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AVALIE CE
LÍNGUA PORTUGUESA
9º ano do Ensino Fundamental
CADERNO
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Nome do(a) estudante
Data de Nascimento
do(a) estudante
01 A B C D 08 A B C D 15 A B C D 22 A B C D
02 A B C D 09 A B C D 16 A B C D 23 A B C D
03 A B C D 10 A B C D 17 A B C D 24 A B C D
04 A B C D 11 A B C D 18 A B C D 25 A B C D
05 A B C D 12 A B C D 19 A B C D 26 A B C D
06 A B C D 13 A B C D 20 A B C D
07 A B C D 14 A B C D 21 A B C D
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ATENÇÃO!
Agora, você vai responder a questões de Língua Portuguesa.
Bebê Campeiro: menino de 2, apaixonado por animais, faz sucesso nas redes
No filme Dr. Dolittle, Eddie Murphy é um médico que tem o dom de conversar e entender os
bichos. Aqui no Brasil há um menininho, de 2 anos, que tem um talento bem parecido. É o Bebê
Campeiro. Apaixonado por animais, ele conquistou as redes sociais pela fofura e o amor por
galos, patos, coelhos, porcos, vacas e bois.
Heitor Borges mora na área rural do distrito de Pirabeiraba, de Joinville, em Santa Catarina. O
amor dele pelos animais é tão grande que está sempre cercado por eles, mal chega, os animais
se aproximam. Ele até incrementou uma condução para transportá-los. O pequeno pilota com
destreza um minitrator.
Tatá, o galo, é o favorito e de estimação. Segundo a mãe Karoline, o encantamento entre o
Bebê Campeio e o galo foi mútuo e nunca mais se largaram. Mais que os bichos, esse pequeno
brasileiro conquistou quase 1 milhão de seguidores por aqui e no exterior.
De botina, camisa e chapéu, o Bebê Campeiro é o típico “homem do campo”. É uma graça.
Com a segurança de quem conhece onde está, o garotinho caminha pelo campo, observa o
que acha que está certo e errado, passeia no local dos animais e cumprimenta os bichinhos com
beijos e abraços.
Claro, com Tatá, o galo, é diferente: o carinho dura mais tempo.
A família inteira se diverte com as aventuras do menino com seus amigos bichos. [...]
GIRALDI, Renata. Bebê Campeiro: menino de 2, apaixonado por animais, faz sucesso nas redes. In: SóNotíciaBoa. Disponível em:
<https://shre.ink/nPDI>. Acesso em: 3 out. 2023. Adaptado para fins didáticos. Fragmento. (P00035898_SUP)
03) (P00035900) Nesse texto, no trecho “... passeia no local dos animais e cumprimenta os bichinhos,...”
(5º parágrafo), o sufixo destacado foi usado para
A) demonstrar afetividade.
B) indicar tamanho.
C) marcar quantidade.
D) sugerir ironia.
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04) (P00035901) Nesse texto, em qual trecho há uma relação de causa e efeito?
A) “Aqui no Brasil há um menininho, de 2 anos, que tem um talento bem parecido.”. (1º parágrafo)
B) “O amor dele pelos animais é tão grande que está sempre cercado por eles,...”. (2º parágrafo)
C) “Tatá, o galo, é o favorito e de estimação.”. (3º parágrafo)
D) “A família inteira se diverte com as aventuras do menino...”. (7º parágrafo)
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Banho de chuva
O dia estava tórrido. De tarde, mais quente e abafado ainda. Vi o céu começar a mudar de
textura e tonalidade. [...] Vai chover, pensei.
Continuei entretido no texto que escrevia. O tempo passou e o céu acinzentou fortemente.
Escureceu. [...] Estava ansioso, como uma criança, para que começasse a chover. Adoro a chuva.
Grossos pingos d’água começaram a cair [...]. Ao tocarem o chão, evaporavam pelo calor das
pedras. Gradativamente se tornaram uma chuva grossa. Um volume enorme de água desabava
do céu. Chegou a chuva que ansiava.
Coloquei [...] o meu calção de banho e corri para a área aberta na entrada da casa. Voltei a
ser um menino na chuva.
Ela começou a molhar-me devagar e cuidadosa. Seus pingos atingiam a cabeça e os ombros.
Um frescor úmido envolveu-me deliciosamente. Refrescante.
Abri meus braços e olhei para o céu, vi as gotas caírem enfileiradas. Explodiam em todo o meu
corpo. Estava totalmente encharcado. Sorria feliz.
– Que “delícia” de chuvaaaa – berrei alto e forte, não me importando com os vizinhos. Era
agora um menino na chuva e nada mais interessava. Permaneci algum tempo debaixo dela, que
gratuitamente, caía [...].
A sensação de calor passou. O molhado do meu corpo, batido pelo vento forte e frio, começou a
me dar calafrios. Minha mulher, que acompanhou toda a minha meninice, me deu uma toalha [...].
– Vai ficar resfriado. Se enxugue! [...]
Enxuguei-me. Silencioso, fiquei enrolado na toalha acompanhando a chuva cair. Ouvia, com
deleite, o estalar dos pingos no telhado da garagem - uma canção de ninar. Como é bom um
banho de chuva.
Como é bom ser um menino na chuva.
CERAVOLO, Fernando. Banho de chuva. In: Recantos das Letras. Disponível em: <https://www.recantodasletras.com.br/contoscotidianos/7458115>
Acesso: 24 fev. 2022. Fragmento. (P091218I7_SUP)
07) (P091232I7) Nesse texto, o trecho “Enxuguei-me.” (10° parágrafo) é um exemplo de linguagem
A) científica.
B) coloquial.
C) formal.
D) regional.
08) (P091226I7) Nesse texto, no trecho “Permaneci algum tempo debaixo dela...” (7º parágrafo), o termo destacado
refere-se à
A) área.
B) casa.
C) chuva.
D) garagem.
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Outro brasileiro no Guinness Book1 é Marcel Fernandes Filho. Sua proeza? Digitar uma
mensagem de texto de 156 caracteres em um smartphone em apenas 17 segundos, sem usar
corretor e nem complemento de palavras. [...]
*Vocabulário:
1
Guinness Book: livro dos recordes.
Disponível em: <http://zip.net/bwrV3M>. Acesso em: 16 nov. 2015. Fragmento. (P091302H6_SUP)
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Texto 1 Texto 2
Não sei fazer poemas sobre gatos Poema gato
*Vocabulário:
1
furtivas: disfarçadamente.
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Uma garota prodígio de apenas 12 anos se tornou a aluna mais jovem a se formar na
Universidade Broward College, [...] nos EUA.
Sawsan Ahmed [...] se formou em Ciências Biológicas e agora vai continuar os estudos na
Universidade da Flórida, onde planeja estudar programação, química e biologia. [...]
Descobriram cedo
A família notou que Sawsa era avançada quando pulou vários anos no currículo escolar. Ela
concluiu o ensino médio aos 9 anos.
A mãe de Sawsan, Jeena Santos Ahmed, disse que ajuda a filha na sua formação desde o
primeiro dia e a incentiva desde então.
Aos 10 anos, em aulas presenciais [...], ela rapidamente se destacou.
“No começo, todo mundo estava me ajudando, me chamando de ‘querida’, ‘docinho’, coisas
assim”, disse a menina sobre os alunos em seu laboratório de ciências.
“Mas no final do semestre, todos os outros alunos estavam me pedindo ajuda em perguntas”,
se diverte a pequena gênia.
Salvando vidas
Sawsan foi aceita na Universidade da Flórida no verão passado. Seu pai, Wesam Ahmed,
médico [...], gostaria que a filha fosse médica também. E é um dos diplomas que a menina
pretende conquistar: doutorado em medicina. [...]
Mas não é só estudar. Ela também se diverte!
A jovem estudante universitária explicou que ela é inspirada por mulheres fortes e quando
não está estudando ciências, gosta de arte, música, assistir filmes [...] e jogar videogame, como
qualquer outra criança de sua idade. [...]
FASSINA, Andréa. Garota prodígio de 12 anos é a mais jovem a concluir uma universidade. In: Só Notícia Boa. 2022. Disponível em:
<https://bit.ly/3GyxT3p>. Acesso em: 7 fev. 2022. Fragmento. (P091161I7_SUP)
12) (P091168I7) Nesse texto, no trecho “... pulou vários anos...” (3º parágrafo), a palavra em destaque foi utilizada
para
A) apontar que Sawsan avançou várias etapas do currículo escolar.
B) destacar o tipo de atividade física que Sawsan praticava na escola.
C) ironizar o modo como Sawsan concluiu seus anos escolares.
D) sugerir que Sawsan decidiu faltar às atividades escolares.
13) (P091163I7) Nesse texto, no trecho “‘Mas no final do semestre, todos os outros alunos estavam me
pedindo ajuda em perguntas’”, as aspas foram utilizadas para
A) apontar o título de uma obra.
B) apresentar uma citação de um livro.
C) destacar a tradução de um termo.
D) reproduzir a fala de uma pessoa.
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O Equilibrista
O sonho de Bruno era ganhar o mundo como artista de circo. Não vinha de uma família de
circenses, mas tinha lá suas habilidades. [...]
Quem visitasse ou visse, de longe, a frente de sua casa poderia constatar de imediato sua
vocação. Ou sua teimosia. De um lado a outro, por cima de um chão de grama e a alguns metros
do chão lá estava o arame. Sua esperança aumentava ou decrescia na proporção em que variava
o interesse das pessoas em seus espetáculos. [...] Transformou uma área de sua morada em arena
de shows e passou de simples artista a empresário. [...]
Aprimorou-se em sua arte [...], até que, dentro de si, acalentado há anos e só por ele sabido,
sentiu-se pronto para o desafio maior de toda sua vida: cruzar, de uma extremidade à outra o Pão
de Açúcar e o Cara de Cão. Para tanto treinou exaustivamente, dia após dia [...]
Na véspera do grande dia lá estavam todos [...]. A curiosidade não se fez presente, mas a
multidão era grande. [...] às 4 em ponto, Bruno iniciou o percurso, a maior apresentação de sua
vida. Tudo parou. Ao ver aquele homem, em sua calma habitual, nas mãos a grande vara que
lhe aumentava o charme do seu equilíbrio, a multidão aplaudia e ele inclinava-se um pouco e se
agachava em agradecimento.
Até que, em dado momento o vento inesperado, mal noticiado pelas agências do tempo,
surpreendeu o nosso herói e ele, aguentando firme, balançava, até que a refrega, acalmando-se,
trazia de volta a tranquilidade, dele e de todos que o assistiam. [...]
Na última hora, quando todos pensavam que ele ia dar o último passo para finalmente concluir
sua façanha, aconteceu o inesperado. Ele, num giro de corpo, carregado de agilidade, começou
a voltar. Mas como era improvável que empreendesse uma subida, a pouco mais de cem metros,
dá novo giro e retoma o caminho de volta. Era como se andasse em terra firme, tal sua destreza
e tranquilidade. Pisou finalmente na plataforma, já cheia de admiradores. [...] Tudo isso fez do
sonhador um grande vitorioso. Só e exclusivamente por não ter ficado no sonho, mas ter tido a
coragem e o empenho de desenvolver o dom que clamava em seu coração.
SANTOS, Edgard. O Equilibrista. In: Recanto das Letras. 2022. Disponível em: <https://bit.ly/3tGu4Gk>. Acesso em: 19 jan. 2022.
Fragmento. (P091107I7_SUP)
14) (P091107I7) Com base nesse texto, por cima de um chão de grama e a alguns metros do chão estava
A) a plataforma.
B) a vara.
C) o arame.
D) o circo.
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Você já se perguntou qual é a história do Ferro de Passar Roupas? Aliás, já reparou que
atualmente esse tipo de produto nem é feito de ferro? Então por que leva esse nome?
Ter roupas bem passadas é uma preocupação que sempre existiu na civilização. Há documentos
que indicam que os chineses podem ter sido os primeiros. Eles utilizavam uma panela de latão
com brasa no interior e a manuseavam através de um cabo comprido.
No ocidente, começou‑se a usar um alisador de vidro, mármore ou madeira, que era usado a
frio e empregava uma goma de amido, que não podia ser trabalhada a quente. Esse sistema foi
usado até o século XV. No século XVII, aparece o termo ferro de passar.
Os primeiros ferros de passar, como o próprio nome indica, eram [...] na sua maioria de ferro
e [...] aquecidos no fogo.
Posteriormente, apareceram os ferros de passar ocos, os quais eram preenchidos com brasas,
chamados também de ferros a carvão [...].
Em 6 de junho de 1882, o norte‑americano Henrry W. Seely inventou e patenteou1 o primeiro
ferro de passar elétrico. Apesar de o ferro elétrico ter sido uma ótima invenção, na época de
seu lançamento, ele não obteve o sucesso esperado, pois a maioria das residências daquela
época não tinha energia elétrica [...]. No Brasil, a nacionalização2 desse produto ocorreu somente
durante a década de 1950, antes disso, o abastecimento do nosso mercado interno era feito
através da importação.
*Vocabulário:
1
patenteou: registrar para garantir o direito sobre uma invenção.
2
nacionalização: transformação do produto internacional em nacional.
Disponível em: <https://bit.ly/3z2r1tx>. Acesso em: 24 mar. 2023. Adaptado para fins didáticos. Fragmento. (P012868_SUP)
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Num certo jardim todas as flores estavam eufóricas com o nascimento da rosa que ali iria
habitar. A agitação das demais flores tinha um motivo, pois aquela rosa que logo nasceria não
era uma rosa qualquer, ela era especial, muito especial... e todos esperavam por ela há tempos!
O jardim era lindo, repleto das mais belas flores e lá elas viviam felizes. Os pássaros voando
a cantar, as borboletas de diversas cores sempre passam por lá, abelhas e caracóis também
fizeram morada naquele jardim especial. [...] As demais flores falavam entre si [...]:
– Nossa, essa rosa deve ser muito linda!
– Ela vai deixar nosso jardim bem mais encantador.
– Sempre sonhei em ver uma rosa por aqui, que maravilha!
Então, em um belo dia de sol, quando as nuvens branquinhas brilhavam no céu, a rosa
floresceu, a rosa nasceu e seu perfume invadiu o jardim, a sua beleza encantou a todos e suas
belas pétalas viraram pouso de lindas borboletas, a rosa enfim nasceu! [...]
– Como és linda! [...]
Todos [...] elogiaram a rosa e ela se sentiu feliz em ter nascido naquele jardim repleto de lindas
flores e de tanto amor. Até o sol ficou radiante ao ver [...] a rosa [...].
E muitos pensavam que as demais flores iriam perder seus encantos, mas não, cada flor
daquele jardim era especial e tinha um jeito único de ser e de tornar aquele jardim o mais especial
de todos os jardins!
PACHECO, MINEIA. Nasceu a linda rosa! In: Mineia Pacheco. Disponível em: <https://mineiapacheco.com.br/2015/07/nasceu‑a‑linda‑rosa.
html>. Acesso em: 22 maio 2023. Fragmento. (P015137_SUP)
19) (P015139) Nesse texto, no trecho “... e lá elas viviam felizes.” (2º parágrafo), a palavra destacada
substitui
A) abelhas.
B) borboletas.
C) flores.
D) nuvens.
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20) (P013664) Nesse texto, no trecho “TUNEBA!” (segundo quadrinho), a exclamação foi usada para
A) demonstrar medo.
B) indicar surpresa.
C) mostrar irritação.
D) sugerir deboche.
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Texto 1
Sei
Sabe
Quando a gente tem vontade de contar
A novidade de uma pessoa
Quando o tempo passa rápido
Quando você está ao lado dessa pessoa [...]
Sabe
Quando a felicidade invade
Quando pensa na imagem da pessoa [...]
Texto 2
Saudade da saudade
Técnica moderna descobre corredor na Grande Pirâmide de Gizé que pode ser entrada
para áreas não descobertas
24) (P015362) Nesse texto, o trecho “... incluindo scaners e uma espécie de endoscópio...” (2º parágrafo) é
um exemplo de linguagem
A) arcaica.
B) formal.
C) regional.
D) técnica.
25) (P015364) Nesse texto, o prefixo “‑in” na palavra “inacabado” (3º parágrafo) foi utilizado para
A) apontar repetição.
B) indicar anterioridade.
C) mostrar negação.
D) revelar superioridade.
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Prerna (Rachel Gupta) é uma adolescente que mora na região rural da Índia e que segue
fielmente as tradições da família. Quando a publicitária Jessica (Amy Maghera) chega à região para
saber mais sobre a infância de seu [...] pai, Prerna e as outras crianças locais são apresentadas
ao skate. Determinada a ajudar os pequenos, Jessica inicia uma batalha difícil para construir
uma pista de skate no local, deixando Prerna com uma escolha difícil entre se conformar com as
expectativas da sociedade em relação a ela ou realizar seu sonho de competir no Campeonato
Nacional. [...]
As cenas de interações entre Prerna e Jessica são excepcionais. [...]
O filme traz uma bela mensagem de como é preciso ter coragem para sonhar e ter liberdade
para desejar o que mais faz feliz, principalmente se isso vier de um skate. [...]
Destaque para Manjari Makijany, já que este filme é sua primeira produção como diretora e já
marca seu lugar com grande maestria. A diretora soube dar um toque especial à história e tratar
bem os personagens e sua evolução. A jornada de Prerna é cuidadosa, poética e emocionante.
[...]
OLIVEIRA, Tabatha. Uma skatista radical. In: Estação Nerd. 2021. Disponível em: <https://estacaonerd.com/critica‑uma‑skatista‑radical/>.
Acesso em: 5 out. 2022. Adaptado para fins didáticos. Fragmento. (P092003H6_SUP)
26) (P092011H6) Nesse texto, no trecho “... para construir uma pista de skate...” (1º parágrafo), o termo
destacado foi utilizado para
A) apontar causa.
B) indicar finalidade.
C) mostrar tempo.
D) revelar comparação.
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