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CURSO
Cidade
2012
II
NOME DA FACULDADE
Isabella
Cidade
2012
III
Isabella
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Prof(a).
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Prof(a).
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Prof(a)
IV
AGRADECIMENTOS
V
DEDICATÓRIA
VI
EPÍGRAFE
VII
RESUMO
ABSTRACT
Abstract
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SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS IV
DEDICATÓRIA V
EPÍGRAFE VI
RESUMO VII
ABSTRACT VIII
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1. INTRODUÇÃO
dos Estados.
Este trabalho pretende analisar até que ponto a Globalização tem exercido
influência na soberania dos Estados e de que maneira essa influência pode redefinir
consenso entre os estudiosos, quanto à imutabilidade de seu papel. Existe sim uma
do poder global:
(CORREA, 2006)”.
tema proposto. Sendo o objeto deste estudo o Estado e suas relações no mundo
que se refere ao atual papel dos Estados Nacionais, frente aos novos desafios do
2. CONCEITUAÇÃO
p. 51): Estado (do latim status = estar firme), significa situação permanente de
sempre ligada ao nome de uma cidade independente, como, por exemplo, stato di
Firenze.
5
Westfália.
esta situada a Alemanha, ele coloca fim às guerras religiosas, e delimita claramente
Moderno, e foi a partir desse acordo que foram fixados os limites territoriais
movida pela França e seus aliados contra a Alemanha. Dallari conceitua o Estado
como a ordem jurídica soberana que tem por fim o bem comum de um povo situado
em determinado território.
Nesse sentido, para que o Estado se constitua, três fatores são fundamentais:
o fator territorial que significa a instalação das famílias no mesmo solo; o fator
nacional que é a formação de um espírito comum e, por último, o fator capital que é
2005, p.97).
processo de globalização:
2000, p.80).
ligada a uma concepção de poder, pois mesmo quando concebida como o centro
imprescritível.
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soberania”.
(Bodin apud Bobbio, 2000, p.96). A soberania segundo Jean Bodin, é o poder
absoluto do Estado, o qual não aceita que exista acima de si poder maior, ou seja, é
território e de fazer valer as suas decisões frente aos demais Estados. Mas diante
2004, p.119)
O que podemos notar e que o conceito acerca do tema soberania pode ser
cultura.
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Para Kelsen (1990) o território nada mais é que a esfera territorial de validade
controle, quer seja ao poder público, estatal, quer ao poder das grandes empresas
mencionados sobre território e que visa abordar a vasta dimensão a que podemos
grandes corporações são capazes de forjar resistências menores, mas não menos
importantes, onde surgem territórios alternativos que sustentam sua própria ordem,
enfraquecimento das fronteiras Estatais. Para Corrêa (2006) não se trata do fim do
entender que ele esta sofrendo constantes modificações. O autor completa ainda
3. O ESTADO E A GLOBALIZAÇÃO
nova ordem mundial. Essa mudança trouxe em seu início uma série de incertezas
quanto ao modo como esse sistema reencontraria seu equilíbrio e quais seriam as
final dos anos 1980 ainda não fosse possível avaliar a extensão de seu papel
da globalização.
internacional, assim como a de prover bens e serviços à sua população sem contar
político. Este contexto pós-Guerra Fria significa para a lógica do Estado um desafio,
parte dos Estados, no que se refere à sua capacidade de produzir decisões políticas
(Rosenau, 2000).
onde seu poder é limitado frente à expansão das forças transnacionais que reduzem
políticos nem sempre podem ser resolvidos adequada e nem satisfatoriamente, sem
Por um lado, estes tinham – e ainda têm – a preocupação de superar sua posição de
marcado por um novo papel para o Estado e pela liberalização econômica (para
comercial num mundo globalizado, mas sim um aspecto dessa nova configuração
forma de funcionamento dos governos que alguns autores (Held e Mcgrew, 2001;
Castells,1999; Dicken, 1998; Rosenau, 2000; entre outros) identificam com a ideia
cada nação buscou estabelecer uma estratégia própria dentro desse novo cenário
semelhança seria que essas alternativas foram impostas desde fora por meio das
“perdida”, uma vez que a região passou por um período de estagnação e forte
legitimidade do Estado. Este vê seu poder diminuído porque a “(...) expansão das
forças transnacionais reduz o controle que cada governo pode exercer sobre as
agentes não-estatais (Keohane e Nye, 1989). Essa afirmação pode ser constatada
Alguns autores, como David Held, por exemplo, consideram esse crescimento
do sistema internacional, mas que, ao mesmo tempo, lidam com uma nova realidade
novos atores no cenário mundial, os quais questionam esse conceito e sua validade.
é que “[...] a ordem internacional atual caracteriza-se ao, mesmo tempo, pela
sejam garantidos por instituições sem poder coercitivo, sua presença tem acarretado
2002: 174).
X. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos da Teoria Geral do Estado. 24. ed. São
Paulo: Saraiva, 2005
MALUF, Sahid. Teoria geral do estado. 23. ed. rev. e atual / pelo prof.Miguel Alfredo
São Paulo: Saraiva, 1995. 376 p.
REALE, Miguel. Teoria do Direito e do Estado. 2. ed. São Paulo: Editora Martins,
1960.
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 20. ed.,São Paulo:
Malheiros, 2002.
19
KELSEN, Hans. 1990. Teoria geral do Direito e do Estado. São Paulo: M. Fontes
ETZIONI, A. 1965. Political unifi cation. New York: Holt, Rinehart and Winston.
HAAS, E. B. 1964. Beyond the nation state. Stanford: Stanford University Press.
HELD, D.; MCGREW, A. 2001. Prós e contras da globalização. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor.
NYE JR., J. S. 2002. O paradoxo do poder americano. São Paulo: Editora Unesp.
PUTNAM, R. D. 1993. “Diplomacy and domestic politics. The logic of Two- Level
Games”. In: EVANS, Peter B.; JACOBSON, Harold K. e PUTNAM, Robert D. Double-
edged diplomacy: international bargaing and domestic politics. Califórnia: University
of California Press.