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Apostila

NR10 SEP – Condições Impeditivas, Riscos


Típicos e Técnicas de Análise de Riscos no SEP
Sumário
Introdução ................................................................................................................................................. 7
Sobre a apostila .................................................................................................................................... 7
Licenças desta obra ............................................................................................................................. 7
Objetivos ............................................................................................................................................... 8
Principais condiçoes impeditivas ..................................................................................................... 9
Condições impeditivas .................................................................................................................... 9
Principais condiçoes ...................................................................................................................... 10
Condição 1 ......................................................................................................................................... 11
Condição 2 ......................................................................................................................................... 12
Condição 3 ......................................................................................................................................... 13
Condição 4 ......................................................................................................................................... 14
Condição 5 ......................................................................................................................................... 15
Outras condições ............................................................................................................................ 16
Condições ambientais .............................................................................................................. 17
Condições pessoais ................................................................................................................... 18
Instalações elétricas desenergizadas ou energizadas ................................................ 19
Sequência ...................................................................................................................................... 20
Atenção............................................................................................................................................... 21
Reenergização ................................................................................................................................. 22
Passo 1............................................................................................................................................ 23
Passo 2............................................................................................................................................ 24
Passo 3............................................................................................................................................ 25
Passo 4............................................................................................................................................ 26
Passo 5............................................................................................................................................ 27
Importante ........................................................................................................................................ 28
Trabalho envolvendo alta tensão (AT) ................................................................................... 29
Passo 1............................................................................................................................................ 30
Passo 2............................................................................................................................................ 31
Passo 3............................................................................................................................................ 32
Passo 4............................................................................................................................................ 33
Passo 5............................................................................................................................................ 34
Muito Importante ........................................................................................................................... 35
Prevenção de incêndio em instalações elétricas ............................................................... 36
Riscos Típicos do sep ......................................................................................................................... 37
Riscos Típicos do SEP .................................................................................................................... 37
Riscos Típicos do SEP .................................................................................................................... 38
Proximidade e contato com partes energizadas ............................................................... 39
Orientações ...................................................................................................................................... 40
Proteger dos riscos de contato ................................................................................................. 41
Tabela A ......................................................................................................................................... 42
Importante ........................................................................................................................................ 44
Atenção............................................................................................................................................... 45
Indução Eletromagnetica ............................................................................................................ 46
Orientações básicas ...................................................................................................................... 47
O que é aterramento temporário ............................................................................................ 48
Aterramento temporário ............................................................................................................ 49
Descargas Atmosféricas .............................................................................................................. 50
Descargas Atmosféricas .............................................................................................................. 51
Aterramento ..................................................................................................................................... 52
Importante ........................................................................................................................................ 53
Outra finalidade .............................................................................................................................. 54
Atenção............................................................................................................................................... 55
Eletricidade estática .......................................................................................................................... 56
Descarga eletrostática ................................................................................................................. 56
ESD: Descarga Eletrostática ...................................................................................................... 57
Dispositivo......................................................................................................................................... 58
Luva ................................................................................................................................................. 59
Pulseira .......................................................................................................................................... 60
Campos elétricos e magnéticos ................................................................................................ 61
Importante ........................................................................................................................................ 62
Precauções ........................................................................................................................................ 63
Princípio da precaução ............................................................................................................ 64
Efeitos.................................................................................................................................................. 65
Comunicação, identificação e sinalização ............................................................................ 66
Trabalho em alturas ........................................................................................................................... 67
Trabalho em alturas ....................................................................................................................... 67
Máquinas e equipamentos .......................................................................................................... 68
Prevenção de acidentes .......................................................................................................... 69
Precauções ................................................................................................................................... 70
Importante ........................................................................................................................................ 71
Regras gerais .................................................................................................................................... 72
Cinto de segurança.................................................................................................................... 73
Transporte de material ............................................................................................................ 74
Local ................................................................................................................................................ 75
Materiais e ferramentas ......................................................................................................... 76
Utilização das ferramentas .................................................................................................... 77
SESMT ................................................................................................................................................. 78
Recomendações para trabalho em altura............................................................................. 79
Medidas de controle de riscos elétricos ............................................................................... 81
Tecnicas de análise de risco no SEP ............................................................................................. 82
Técnicas de análise de risco no SEP ........................................................................................ 82
Importante ........................................................................................................................................ 83
O que é gerenciamento de riscos ............................................................................................. 84
Gerenciamento de Riscos ........................................................................................................... 85
Segurança .......................................................................................................................................... 86
Implementação ................................................................................................................................ 87
Responsabilidade............................................................................................................................ 88
Análise de riscos .............................................................................................................................. 89
HAZOP ........................................................................................................................................... 90
Avaliação dos riscos....................................................................................................................... 91
Passos da Avaliação de Riscos .................................................................................................. 92
Passo 1............................................................................................................................................ 93
Passo 2............................................................................................................................................ 94
Passo 3............................................................................................................................................ 95
Passo 4............................................................................................................................................ 96
Passo 5............................................................................................................................................ 97
Perguntas sobre avaliação de riscos....................................................................................... 98
Exemplos de medida de controle ............................................................................................. 99
Subestação ................................................................................................................................ 100
Distribuição ............................................................................................................................... 101
Introdução

Sobre a apostila
Esta apostila faz parte do material didático oferecido como complemento do
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específico de alunos. Neste caso, fale com a nossa área comercial.
8

Objetivos

Neste curso, falaremos sobre:

1. Evitar condições impeditivas quando serviços elétricos estiverem


sendo executados;
2. Usar corretamente equipamentos e materiais no trabalho;
3. Os tipos de riscos de um trabalho envolvendo eletricidade;
4. A aplicabilidade seu cotidiano sobre as regras para trabalho em altura;
5. As medidas que devem ser adotadas em relação aos riscos elétricos;
6. Técnicas de análise de Risco no SEP.

Notas:
9

Principais condiçoes impeditivas


Condições impeditivas

Condições impeditivas para execução do serviço

Para garantir uma maior proteção aos trabalhadores que interajam em instalações
elétricas e serviços com eletricidade, a NR 10 estabelece procedimentos a serem
seguidos durante a realização dessas atividades.

Qualquer desatenção pode ser fatal, por isso é imprescindível que profissional
esteja atento durante toda a sua jornada de trabalho.

Notas:
10

Principais condiçoes

A ausência de qualquer uma das condições a seguir impede o início ou o


prosseguimento de serviços realizados em instalações elétricas do SEP.

Vamos conhecê-las.

Notas:
11

Condição 1

Condição 1

As intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 volts


em corrente alternada ou superior a 120 V em corrente contínua somente podem
ser realizadas por trabalhadores que atendam o que estabelece o item 10.8 da NR
10 (habilitação, qualificação, capacitação e autorização).

Notas:
12

Condição 2

Condição 2

Os serviços em instalações elétricas energizadas em Alta Tensão (AT), bem como


aqueles executados no SEP, não podem ser realizados individualmente.

Notas:
13

Condição 3

Condição 3

Todo trabalho em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aquelas que
interajam com o SEP, somente pode ser realizada mediante ordem de serviço
específica para data e local, assinada por superior responsável pela área.

Notas:
14

Condição 4

Condição 4

Todo trabalhador em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles


envolvidos em atividades no SEP, devem dispor de equipamento que permita a
comunicação permanente com os demais membros da equipe ou com o centro de
operação durante a realização do serviço.

Notas:
15

Condição 5

Condição 5

Falta ou deficiência de EPCs e ou de EPIs.

Notas:
16

Outras condições

É importante que você saiba que outros aspectos também devem ser considerados.
Veja a seguir:

Notas:
17

Condições ambientais

· Condições climáticas: depende das características da atividade;

· Serviço em linha viva: só poderá ser realizado durante o dia e em condição


climática favorável. Nenhum serviço deve ser iniciado se houver condições que
comprometam a integridade física da equipe.

Notas:
18

Condições pessoais

Antes do início das atividades todos os trabalhadores deverão fazer uma avaliação
das condições físicas e mentais da equipe.

Notas:
19

Instalações elétricas desenergizadas ou energizadas

Da realização de serviços em instalações elétricas desenergizadas, a NR 10 informa


que somente será considerada desenergizada a instalação elétrica se os
procedimentos apropriados forem obedecidos, conforme a sequência abaixo:

Notas:
20

Sequência

A - Seccionamento;
B - Impedimento de reenergização;
C - Constatação da ausência de tensão;
D - Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores
dos circuitos;
E - Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
F - Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.

Notas:
21

Atenção

Só depois de constatar que a instalação está realmente desenergizada é que se


deve efetuar a liberação dos trabalhos.

Notas:
22

Reenergização

Quando houver a necessidade de reenergização, esta deve ser autorizada a partir


dos seguintes passos:

Notas:
23

Passo 1

Passo 1

Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;

Notas:
24

Passo 2

Passo 2

Retirada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização


da zona controlada;

Notas:
25

Passo 3

Passo 3

Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções


adicionais;

Notas:
26

Passo 4

Passo 4

Remoção da sinalização de impedimento de reenergização;

Notas:
27

Passo 5

Passo 5

Destravamento se houver e religamento dos dispositivos de seccionamento.

Notas:
28

Importante

As medidas desses passos, podem ser alteradas, substituídas, ampliadas ou


eliminadas, por profissional legalmente habilitado, autorizado e mediante
justificativa técnica previamente formalizada, desde que seja mantido o nível de
segurança originalmente recomendados.

Notas:
29

Trabalho envolvendo alta tensão (AT)

Realização de serviços em que os trabalhadores que intervenham em instalações


elétricas energizadas com alta tensão (acima de 1000 V) deverão ser exercidas
dentro dos limites estabelecidos como zonas controladas e de risco.

Antes de iniciar trabalhos em circuitos energizados em AT:

Notas:
30

Passo 1

Passo 1

O supervisor imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem


realizar uma avaliação prévia;

Notas:
31

Passo 2

Passo 2

Deverão fazer o estudo e o planejamento das atividades e ações a serem


desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos de execução de
trabalhos seguros envolvendo risco elétrico;

Notas:
32

Passo 3

Passo 3

A intervenção em instalações elétricas energizadas em AT, dentro dos limites


estabelecidos como zona de risco, somente pode ser realizada mediante a
desativação, também conhecida como bloqueio, dos conjuntos e dispositivos de
religamento automático do circuito, sistema ou equipamento;

Notas:
33

Passo 4

Passo 4

Os equipamentos e dispositivos desativados devem ser sinalizados com


identificação da condição de desativação, conforme procedimento de trabalho
específico padronizado;

Notas:
34

Passo 5

Passo 5

Os equipamentos, as ferramentas e os dispositivos isolantes ou equipados com


materiais isolantes, destinados ao trabalho em AT, devem ser submetidos a testes
elétricos ou ensaios de laboratório periódicos, obedecendo às especificações do
fabricante, aos procedimentos da empresa e na ausência destes, anualmente.

Notas:
35

Muito Importante

Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT somente podem ser


realizados quando houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por
profissional autorizado.

Notas:
36

Prevenção de incêndio em instalações elétricas

As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas de


proteção contra incêndio e explosão.

Os materiais, as peças, os dispositivos, os equipamentos e os sistemas destinados à


aplicação em instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente
explosivas devem ser avaliados quanto à sua conformidade, no âmbito do Sistema
Brasileiro de Certificação.

Os processos ou equipamentos suscetíveis de gerar ou acumular eletricidade


estática devem dispor de proteção específica e de dispositivos de descarga elétrica.

Notas:
37

Riscos Típicos do sep


Riscos Típicos do SEP

Agora que você já conhece as condições que podem impedir a execução do serviço
no SEP, vamos conhecer os riscos que são comuns na execução destes serviços e as
técnicas de análise e gerenciamento dos riscos. Vamos lá!

Notas:
38

Riscos Típicos do SEP

Os riscos típicos do SEP podem causar danos,


e são caracterizados por:

 Proximidade e contatos com partes energizadas;


 Indução Eletromagnética;
 Descarga atmosférica;
 Eletricidade estática;
 Campo elétrico e magnético;
 Comunicação, identificação e sinalização;
 Trabalho em altura, máquina e equipamentos especiais.

Vamos conhecer cada um deles!

Notas:
39

Proximidade e contato com partes energizadas

Se você entrar em zona controlada, tenha cuidado!

É necessário ter muita atenção com partes energizadas, ainda que seja com uma
parte do seu corpo ou com extensão condutora, representadas por materiais,
ferramentas ou equipamentos que esteja manipulando.

Notas:
40

Orientações

Veja as orientações sobre as partes energizadas:

 Todas as partes das instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de


modo que seja possível prevenir, de forma segura, os perigos de choque elétrico e
todos os outros tipos de acidentes;
 Saiba que as partes de instalações elétricas a serem operadas, ajustadas ou
examinadas, devem ser dispostas de modo a permitir um espaço suficiente para
que você tenha um trabalho seguro;
 Na impossibilidade de se manter a distância ou não poder evitar contatos casuais,
as partes das instalações elétricas não cobertas por material isolante devem ser
isoladas por barreiras que ofereçam, de forma segura, resistência a esforços
mecânicos usuais;
 Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas
que eventualmente possa ficar sob a tensão, deve ser aterrada, desde que esteja
em local acessível a contatos.
Notas:
41

Proteger dos riscos de contato

Agora veja como se proteger dos riscos de contato:

 Quando a natureza do risco exigir e sempre que tecnicamente possível, as


instalações elétricas devem ser providas de proteção complementar por meio de
controle à distância, manual e/ou automático;
 As instalações elétricas que estejam em contato direto ou indireto com a água, e
que possam permitir fuga de corrente, devem ser projetadas e executadas, em
especial, quanto a blindagem, ao isolamento e ao aterramento;
 Respeite as distâncias de segurança entre as tensões (fase-fase e fase-terra);
 As suas vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo
contemplar a condutibilidade, a inflamabilidade e as influências eletromagnéticas;
 É vedado o uso de adornos (brinco, correntinhas, entre outros) pessoais nos
trabalhos com instalações elétricas e em suas proximidades;
 Os trabalhos que exigem acesso à zona controlada devem ser realizados
mediante procedimentos específicos, respeitando as distâncias previstas na Tabela
A.

Notas:
42

Tabela A

Notas:
43

Veja na tabela a faixa de tensão nominal da instalação elétrica e a faixa de tensão


para as zonas de risco e controlada:

ZL = Zona livre.
ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.
ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas,
instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho.
PE = Ponto da instalação energizado.
SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos
dispositivos de segurança.

Notas:
44

Importante

Sempre que inovações tecnológicas forem implementadas ou haja operações de


novas instalações ou equipamentos elétricos, é importante serem previamente
elaboradas análises de risco, inclusive, desenvolvidas com circuitos desenergizados.

Além disso, o responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades


quando verificar a situação ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou
neutralização imediata não seja possível.

Notas:
45

Atenção

Caso você esteja em perigo, os serviços em instalações energizadas, ou em suas


proximidades, devem ser suspensos de imediato.

Notas:
46

Indução Eletromagnetica

Indução Eletromagnética

A passagem da corrente elétrica em condutores gera um campo eletromagnético


que, por sua vez, induz uma corrente elétrica em condutores próximos.

Notas:
47

Orientações básicas

Procure agir sempre de acordo com essas orientações básicas:

 Além de desligar o circuito no qual vai trabalhar, confirme com equipamentos


apropriados (voltímetros ou detectores de tensão) se o circuito está efetivamente
sem tensão.

Nos trabalhos com linhas transversais e/ou paralelas deve-se utilizar o sistema de
aterramento temporário, tantos quantos necessários.

Notas:
48

O que é aterramento temporário

Agora, vamos descobrir o que é aterramento temporário.

Notas:
49

Aterramento temporário

O aterro temporário é uma ligação do equipamento ou de toda a rede condutora de


energia com a terra através de cabos condutores a fim de promover a
equipotencialização para proteção pessoal contra a energização indevida do
circuito em intervenção.

Notas:
50

Descargas Atmosféricas

Você já deve ter visto raios. Sabia que ao longo dos anos várias teorias foram
desenvolvidas para explicar o fenômeno dos raios?

Notas:
51

Descargas Atmosféricas

As descargas atmosféricas são um dos maiores causadores de acidentes em


sistemas elétricos. Causa prejuízos materiais e para a segurança pessoal. Com o
crescente aumento dessas descargas, tornou-se necessário a avaliação do risco de
exposição a que estão submetidos os edifícios.

Daí surgiu a necessidade de instalação de para-raios, que captam os raios e


direcionando-os para o sistema de aterramento.

Notas:
52

Aterramento

Lembra que vimos lá atrás que o aterramento evita danos à vida decorrentes de
energização indevida?

É porque, os sistemas de aterramento têm como primeiro objetivo a segurança


pessoal. Devem ser projetados para atender os critérios de segurança tanto em alta
frequência, descargas atmosféricas e telefonia quanto em baixas frequências, como
curtos-circuitos em motores trifásicos. Para que o aterramento seja eficaz é
necessário que seja um sistema estável.

Deve-se levar em consideração, a viabilização do projeto, e a configuração do


sistema e ao resultado desejado.

Notas:
53

Importante

Costuma-se adotar o valor da resistência de terra em torno de 10Ω, mas na prática


este valor pode ser bem variável. Adotando-se o aterramento com
equipotencialização, com o objetivo final de manter todo o sistema a um mesmo
potencial.

Por isso a importância do conhecimento de projetos para os sistemas de


aterramento e para-raios de maneira minuciosa ressaltando suas características
peculiares.

Notas:
54

Outra finalidade

Outra finalidade do aterramento é promover uma referência de potenciais para a


boa operação dos sistemas elétricos, em especial quando há partes isoladas
eletricamente, como um transformador.

Notas:
55

Atenção

Como sendo um fenômeno da natureza, pode-se apenas amenizar os efeitos


utilizando métodos seguros de para-raios e aterramento, e evitando-se trabalhos
em tempo chuvoso.

Notas:
56

Eletricidade estática
Descarga eletrostática

Agora falaremos sobre descarga eletrostática.

Notas:
57

ESD: Descarga Eletrostática

A eletricidade estática é uma carga elétrica em repouso. Ela é gerada


principalmente por um desbalanceamento de elétrons localizados sob uma
superfície ou no ar do ambiente.

O desbalanceamento de elétrons (em todos os casos, gerado pela falta ou pelo


excesso de elétrons) gera um campo elétrico capaz de influenciar outros objetos
que se encontram a uma determinada distância.

O nível de carga é afetado pelo tipo de material, pela velocidade de contato e pela
separação dos corpos, da umidade e de diversos fatores.

Notas:
58

Dispositivo

Dispositivo

Os processos ou equipamentos suscetíveis de gerar ou acumular eletricidade


estática devem dispor de proteção específica e de dispositivos de descarga elétrica.
Quais dispositivos devem ser usados no trabalho com eletricidade estática?

Notas:
59

Luva

Luva

Em tecido dissipativo de poliéster e nylon carbono. Ideal para salas limpas e


manipulação de componentes sensíveis a ESD (descarga eletrostática).

Notas:
60

Pulseira

Pulseira

Elástica com cabo espiral, resistor de 1 Mega Ω, pino banana e garra jacaré.
Utilizada de forma a remover com segurança a estática do operador, protegendo os
componentes sensíveis a ESD.

Notas:
61

Campos elétricos e magnéticos

Você já viu um equipamento parar de funcionar após um raio ter caído?

A maioria dos equipamentos tem certo grau de sensibilidade à perturbação de


origem eletromagnética. Um simples raio que caia perto de uma instalação que
tenha muitos sensores, transdutores associados a sinal e comandos pode causar
um mau funcionamento.

Isso não significa que esse equipamento será danificado, mas será levada a ele uma
informação que será codificada, não como um raio que caiu, mas como uma
informação que o equipamento tomará e que vai ser errada.

Isso é uma perturbação de origem eletromagnética, porque o raio cria um campo


eletromagnético que vai provocar o mau funcionamento dos comandos do controle
de operação.

Notas:
62

Importante

Os sistemas de controle destinados à segurança devem estar protegidos contra


esse fenômeno classificado como compatibilidade eletromagnética e os
equipamentos devem estar imunes a esse tipo de interferência.

Notas:
63

Precauções

Para nossa segurança, devemos adotar algumas precauções...

 Imunize o equipamento para evitar o mau funcionamento contra o fenômeno de


perturbação;
 Evite que o equipamento produza ruídos de natureza de campo eletromagnético
que perturbe tanto o seu funcionamento quanto o de outros;
 Estude um bom aterramento, isto é, escolha de maneira adequada o tipo de
aterramento para evitar correntes comuns, ou seja, assegurar, ao usuário da
instalação, certa segurança para o equipamento instalado e evitar certos tipos de
sobretensão que são provocados por falhas na rede elétrica, como um curto-
circuito, por exemplo.

Notas:
64

Princípio da precaução

Na Europa prevalece, em relação aos campos eletromagnéticos, o Princípio da


Precaução, proposto na Conferência RIO-92: “Este Princípio afirma que na
ausência da certeza científica formal, a existência de um risco de um dano sério ou
irreversível requer a implementação de medidas que possam prever este dano”.

Notas:
65

Efeitos

Existe grande discussão a respeito dos efeitos dos campos eletromagnéticos no ser
humano. Não existe fundamentação científica em muitos trabalhos divulgados.

Do ponto de vista médico, não existe nenhum exame que possa ser formalmente
realizado como indicador de efeito ou de exposição a campos eletromagnéticos.

Notas:
66

Comunicação, identificação e sinalização

É importante ressaltar que a comunicação e identificação são partes importantes


do controle do risco, como padronização dos procedimentos de transmissão e
operação.
É importante que você use linguagem simples e técnica, (como cartões de
segurança, painéis de controle e padronizações das cores).
E em termos de sinalização, use cones, cercas e fitas quando estiver em serviços
com eletricidade.

Notas:
67

Trabalho em alturas
Trabalho em alturas

Todo funcionário exposto a risco de queda deverá trabalhar protegido. Veja o que
pode ser feito para evitar acidentes!

Notas:
68

Máquinas e equipamentos

É muito importante que você conheça todas as máquinas e os equipamentos nos


locais onde são realizados serviços com eletricidade, pois muitas vezes é necessário
o controle de outras energias e dispositivos além da energia elétrica.

Notas:
69

Prevenção de acidentes

Prevenção de acidentes

As máquinas e os equipamentos são de muita importância na prevenção de


acidentes do trabalho, especialmente quanto ao risco de acionamento acidental.
Então vamos a alguns cuidados:

A - Seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho;


B - Não se localize na zona perigosa de máquina ou do equipamento;
C - Possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa que
não seja o operador;
D - Não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou de
qualquer outra forma acidental;
E - Não acarrete riscos adicionais.

Notas:
70

Precauções

Precauções

Outras precauções importantes:


 Vistorie os pisos dos locais de trabalho onde se instalam as máquinas e os
equipamentos. Eles devem estar secos e limpos de graxas, óleos e outras
substâncias que os tornem escorregadios;
 Dimensione as áreas de circulação e os espaços em torno de máquinas e
equipamentos de forma que o material, os trabalhadores e os transportadores
mecanizados possam se movimentar com segurança;
 Garanta escadas e passadiços que permitam acesso fácil e seguro aos locais onde
estejam máquinas e equipamentos de grandes dimensões a fim de que seja
realizada de maneira correta a execução de tarefas.

Notas:
71

Importante

Sempre tenha em mãos o manual de procedimentos de máquinas e equipamentos


para que você possa manusear, caso fique com alguma dúvida.

Notas:
72

Regras gerais

A seguir, veremos algumas regras essenciais para evitar acidentes de trabalho na


empresa.

Notas:
73

Cinto de segurança

Cinto de segurança

O cinto de segurança é obrigatório para trabalhos em altura superior a 2 metros.

Notas:
74

Transporte de material

Transporte de material

O transporte do material, para cima ou para baixo, deverá ser feito


preferencialmente com a utilização de cordas em cestos especiais ou de forma
mais adequada.

Notas:
75

Local

Local

O Local deverá ser sinalizado por meio de placas indicativas e ser feito um
isolamento para prevenir acidentes com transeuntes ou com pessoas que estejam
trabalhando embaixo.

Notas:
76

Materiais e ferramentas

Materiais e ferramentas

É importante deixar Materiais e ferramentas organizada, evitando colocar sobre


andaimes, plataformas ou qualquer estrutura elevada, dessa forma, evitamos
acidentes com pessoas que estejam trabalhando ou transitando sob elas.

Notas:
77

Utilização das ferramentas

Utilização das ferramentas

As ferramentas devem ser utilizadas em sacolas especiais ou cintos apropriados.

Notas:
78

SESMT

Recomenda-se que todo trabalho em altura seja previamente autorizado pelo


SESMT da empresa contratante.

Notas:
79

Recomendações para trabalho em altura

Caso você esteja trabalhando em alturas, veja a seguir os cuidados que deve adotar
para evitar acidentes.

 Analise atentamente o local de trabalho, antes de iniciar o serviço;


 Sob forte ameaça de chuva ou ventos fortes, suspenda imediatamente o serviço;
 Nunca ande diretamente sobre materiais frágeis (telhas, ripas, estuques), e instale
uma prancha móvel;
 Use cinto de segurança ancorado em local adequado;
 Não amontoe ou guarde coisa alguma sobre o telhado;
 Não arremesse material para o solo, para isso utilize equipamento adequado
(cordas ou cestas especiais). Caso não seja possível, cerque a área destinada para
jogar o material, sinalizando e tenha a devida autorização do SESMT da empresa
contratante;
 Use equipamento adequado (cordas ou cestas especiais) para erguer materiais e
ferramentas;
Notas:
80

 Só faça instalações elétricas provisórias se for pessoa autorizada;


 Imobilize a escada ou providencie para que alguém se posicione na base para
calçá-la;
 Ao descer ou subir escadas, faça com calma e devagar;
 Não improvise.

Notas:
81

Medidas de controle de riscos elétricos

A seguir veja as medidas de controle que deverá adotar para evitar acidentes
elétricos:

 Desenergização;
 Aterramento funcional (TN/TT/IT) de proteção temporária;
 Equipotencialização;
 Seccionamento automático da alimentação;
 Dispositivo de corrente de fuga;
 Extra baixa tensão;
 Bloqueios e impedimentos;
 Isolamento das partes vivas;
 Separação elétrica.

Notas:
82

Tecnicas de análise de risco no SEP


Técnicas de análise de risco no SEP

Sabemos que Acidentes são causados por uma sequência de eventos, porém, com o
desenvolvimento tecnológico, o potencial de acidentes industriais tem crescido
consideravelmente.
Manusear materiais perigosos, em quantidade acima do valor limite específico para
cada tipo de substância, exige que exista um programa de Gerenciamento de riscos,
garantindo assim padrões mínimos de segurança tanto para os colaboradores de
uma empresa quanto para o público externo e o meio ambiente.
Vale ressaltar que enquanto o perigo está associado com a fonte potencial de
causar acidentes, o risco está associado à probabilidade e consequências.

Vamos agora aprender a identificar perigos e implementar medidas de prevenção e


controle.

Notas:
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Importante

É importante saber que todos os envolvidos nos serviços em eletricidade são


responsáveis pela prevenção de acidentes. Portanto é fundamental que os
profissionais que compõem as equipes de trabalho, apliquem as técnicas de análise
de riscos, com o objetivo de reduzir as probabilidades de acidentes, em todas as
etapas das intervenções realizadas no sistema elétrico de potência.

Notas:
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O que é gerenciamento de riscos

Você sabe o que é Gerenciamento de Riscos?

Notas:
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Gerenciamento de Riscos

Gerenciamento de riscos visa formular medidas e procedimentos técnicos e


administrativos com o objetivo de analisar riscos existentes no SEP, propondo
medidas de controle para mantê-lo operando dentro dos requerimentos de
seguranças considerados toleráveis.

Notas:
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Segurança

A segurança, no seu conceito inicial, visa à prevenção como “minimização de


acidentes com lesão pessoal e perda de tempo”. A ênfase nas taxas de acidentes,
que causam afastamento de trabalhadores, era vista como metas em diversas
empresas.

Com isto alguns acidentes, com alto potencial de perdas, deixaram de ser
estudados, pois não chegaram a causar acidentes pessoais com afastamento.

Notas:
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Implementação

Para implementação, é necessário mudar a forma de atuação gerencial.


Inicialmente, o responsável pela segurança de uma industria era centralizado em
um órgão que tinha a função de prevenir e de minimizar os acidentes na empresa.

É óbvio que por mais competentes que fossem esses profissionais, não poderiam
estar em todos os lugares o tempo todo fazendo prevenção, não é mesmo?

Notas:
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Responsabilidade

Quem faz a prevenção dos acidentes é o gerente e sua equipe de profissionais que
conhecem os procedimentos operacionais, de manutenção, de inspeção, etc.

Ou seja, a responsabilidade pela segurança será de todos os envolvidos nas


atividades desde o gerenciamento a operação, recebendo dos profissionais de
segurança o apoio em termos de assessoria e de consultoria para assuntos
específicos de segurança industrial.

Notas:
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Análise de riscos

A análise de riscos procura identificarem antecipadamente os perigos nas


instalações, nos processos, nos produtos e nos serviços, e analisar os riscos
associados ao homem, ao meio ambiente e à propriedade, propondo medidas para
o seu controle”.
As principais metodologias técnicas utilizadas no desenvolvimento de “análise de
risco” são:

• Análise Preliminar de Risco - APR;


• Análise de Modos de Falhas e Efeitos - FMEA;
• Hazard and Operability Studies - HAZOP;
• Análise de Risco de Tarefa - ART;
• Análise Preliminar de Perigo - APP; dentre outras.

Notas:
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HAZOP

HAZOP

É uma técnica de identificação de riscos qualitativa baseada na premissa de que os


riscos, os acidentes e os problemas de funcionamento em uma instalação
acontecem por causa de algum desvio nas variáveis do processo, comparado com
os parâmetros normais de operação.

Notas:
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Avaliação dos riscos

Quais os principais passos para a avaliação dos riscos?

Notas:
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Passos da Avaliação de Riscos

Os principais passos para a avaliação dos riscos:

Notas:
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Passo 1

Passo 1

Identificar e avaliar o perigo.

Notas:
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Passo 2

Passo 2

Estimar a probabilidade e gravidade do dano.

Notas:
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Passo 3

Passo 3

Analisar os riscos.

Notas:
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Passo 4

Passo 4

Decidir se o risco é tolerável.

Notas:
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Passo 5

Passo 5

Controlar o risco (com medidas de controle).

Notas:
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Perguntas sobre avaliação de riscos

Em outras palavras, avaliar riscos é responder a três perguntas.

A quais perigos o trabalhador está exposto?


Qual a probabilidade de ocorrer um acidente?
Quais medidas devem ser adotadas para que os acidentes não ocorram?

Notas:
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Exemplos de medida de controle

Vamos ver alguns exemplos de medidas de controle necessárias para garantir a


segurança nas intervenções em usinas, subestações, linhas de transmissão e
distribuição.

Notas:
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Subestação

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Distribuição

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102

Notas:

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