“Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem suas marés, tudo sobe e desce, o ritmo é a compensação” “O Quinto Grande Princípio Hermético o Princípio de Ritmo, encerra a verdade que em tudo se manifesta um movimento proporcional, um movimento de um lugar para outro, um fluxo e refluxo, um movimento para diante e para trás, um movimento semelhante ao do pêndulo, uma maré baixa e uma maré alta entre os dois polos que se manifestam nos planos físico, mental e espiritual.”
Três Iniciados. O Caibalion: Estudo da Filosofia Hermética do Antigo Egito e da Grécia.
Editora Pensamento: São Paulo, 2018, pág. 91. Ciclo Cósmico As estruturas que organizam a vida e o desenvolvimento da humanidade sofrem destruições periódicas, ao final de cada ciclo cósmico, grandes mudanças acontecem no sol, causando fortes alterações climáticas que destroem tudo o que foi construído na Terra. CICLO CÓSMICO
Na abóbada celeste sobre o Polo Norte, existem 6 constelações
conhecidas como constelações polares, abaixo, perto do Equador, existem 12 constelações zodiacais, se soubermos sobre qual das 6 constelações polares e das 12 constelações zodiacais está situado na Terra em um determinado momento, poderemos estabelecer uma data correspondente. O Sistema Solar dá voltas ao redor da galáxia sobre uma linha imaginária chamada eclíptica e cada volta dura por volta de 25.920 anos, um ciclo eterno chamado de ano cósmico pelos Sacerdotes egípcios.
Os egípcios acreditavam que as estrelas que iluminam o dia do
nascimento marcam o destino do homem e em escala maior o de toda a humanidade. CICLO CÓSMICO
Todo ser vivo cumpre um ciclo
cósmico, recebendo energia das 12 constelações e a influência dos céus, que marcam ritmos.
Durante esses 25.920 anos,
reencarna-se 700 vezes em diferentes corpos, lugares, tempos, circunstâncias, condições e personalidades. CICLO CÓSMICO
Os egípcios, conhecendo a relação deste processo de
aprendizagem das vidas do homem na Terra com o movimento do planeta e do Sistema Solar, regeram os seus planos pelas estrelas e estabeleceram fases para revelar informações sobre Deus ao seu povo, etapas que mudariam com as Eras zodiacais na abóbada celeste, épocas dedicadas a estudar como Deus criou o universo e depois a consciência do homem. Eras, Transição Planetária
Falcão Waldemar, pág. 30.
ERA ZODIACAL PINTEREST CICLO CÓSMICO
Eles dividiram essa volta de 360º do Sistema Solar pela abóbada
celeste em 12 setores de 30º cada um, o sol os atravessa em 2.160 anos, são as 12 constelações de estrelas, cada uma tem a representação do nome de um animal, o zodíaco. É durante essa volta que o planeta recebe as diferentes energias das doze constelações ou signos zodiacais, que definem o destino do homem em cada reencarnação e as circunstâncias difíceis de aprendizado que deve viver. CICLO CÓSMICO
Partindo da posição que ocupa o Sistema Solar atualmente
sobre a eclíptica ao 0° finalizando a Era de Peixes, entrando na Era de Aquário, retrocedemos 180°, aqui se encontrava o Sistema Solar há 12.960 anos, 180º para trás na constelação de Leão. Os cientistas atuais dizem que aproximadamente nesta época, aconteceu o final de uma Era, quando o gelo se derreteu e aconteceu o dilúvio 12 eras do Zodíaco de Dendera O complexo religioso de Dendera está localizado a cerca de 2,5 km de Dendera. Ao subir a escada reta chega-se ao terraço, o espaço dedicado ao registro da abóbada da celeste.
“A esfera celeste é caracterizada por um círculo,
sua maior singularidade comparada às gravuras retangulares de outros templos, tendo como base quatro pilares representados por mulheres. O primeiro anel traz 36 seres que simbolizam os 360 dias do ano egípcio. No próximo anel, podemos ver as constelações formadas pelos 12 signos do Zodíaco 12 eras do Zodíaco de Dendera É provável que ele tenha sido esculpido no ano 50 a.C., já que ele mostra os planetas e estrelas da mesma forma que apareciam no céu naquela época, contudo, o que mais intriga a humanidade é que os sacerdotes da época já sabiam da existência da galáxia, dos planetas do sistema solar e de algumas estrelas.
Segundo Albert Slosman, professor de matemática e
membro da equipe da NASA, no Zodíaco de Dendera, é possível observar na gravura das pedras detalhes do êxodo dos Atlantes, assim como dizia o relato de Platão falando sobre a origem da civilização egípcia. Outro detalhe é a observação da importância do ano de 2012 como a passagem final da Era de peixes e o início da Era de aquário: a exata medição de tempo e espaço com o ciclo correspondente ao grande dilúvio de Atlântida.” Artigo: Por trás do Zodíaco de Dendera de Amanda Magliaro Prieto. Arquétipos Zodiacais Para explicar que processo impulsionava cada grupo de estrelas, usaram animais que representavam um nível evolutivo diferente da consciência em seu caminho de reencarnações para a aquisição de sabedoria por meio da experimentação em um universo de polaridades contrastantes de luz e escuridão, o círculo de animais ou zodíaco. DENDERA | PINTEREST Reencarnação Para os egípcios, a morte seria passageira e a vida retornaria para o corpo. O processo evolutivo está completo quando ao longo de muitas reencarnações, as doze energias fundamentais são recebidas e os diferentes processos que elas geram são experimentados. O signo zodiacal sob o qual o homem morre, será o signo sob o qual ele nascerá em sua próxima reencarnação. Em cada vida experimenta diversas personalidades, sob a influência de forças diferentes, à medida que o sol avança em seu giro pela abóbada celeste.
Documentário Olho de Hórus
REENCARNAÇÃO
"Honra a ti, Osíris, Ó Governador dos que se encontram
no paraíso, tu que fazes renascer os mortais, que renovas sua juventude... Nebensi, o senhor da veneração, diz: "eu sou o Ontem, o Hoje e o Amanhã e tenho o poder de nascer uma segunda vez; eu sou a Alma divina oculta que criou os deuses..." Osíris, em seu papel de grande rei entre os homens, pergunta: "quanto tempo tenho de vida?" Ele lhe responde: "está decretado que viverás por milhões e milhões de anos". Osíris de novo pergunta: "ser-me-á permitido juntar-me aos princípios sagrados porque, na verdade, eu me desfiz de todo o mal que cometi desde o tempo em que esta Terra passou a ter existência".
Livro egípcio dos mortos
REENCARNAÇÃO
“É de uma só Alma, a Alma do Todo, que emanam todas
estas almas... E dessas almas numerosas são as metamorfoses, de algumas para uma sorte mais feliz, de outras para uma sorte adversa: pois as almas servis passam para animais aquáticos, as almas aquáticas para os animais terrestres, as almas terrestres para as aves, as almas aéreas para os homens, e enfim as almas humanas fazem sua entrada na imortalidade transformando-se em daimon, depois passando desse estado para o panteão dos deuses... E essa é certamente a glória mais perfeita da alma... Quanto à alma humana, não em sua totalidade, mas aquela que é piedosa, essa é de alguma forma daimoníaca e divina…
Hermes Trismegisto REENCARNAÇÃO
…Essa alma, portanto, quando se separa do corpo após
ter combatido o combate da piedade (esse combate da piedade que consiste em conhecer o divino e em não fazer mal a nenhum homem), torna-se totalmente Inteligência. Pelo contrário, a alma que se mantém impiedosa ao nível de sua própria natureza, punindo-se a si mesma e procurando um novo corpo na Terra no qual possa penetrar, mas um corpo humano: pois nenhum outro corpo poderia conter uma alma humana, e a ordem divina proíbe que uma alma humana se deixe levar para um corpo de animal sem motivo. É uma lei efetiva de Deus que a alma humana seja protegida contra um tão grande ultraje."
Hermes Trismegisto REENCARNAÇÃO
“Todos os egípcios convertidos ao cristianismo acreditavam na
reencarnação como demonstram numerosos textos. Entre os símbolos ainda presentes, a ave com cabeça humana voando para uma múmia, um corpo, a alma se unindo ao sahou (corpo glorificado do Ego...) provam essa crença. O Hino da ressurreição cantado por Ísis devolve a vida a seu defunto esposo Osíris e poderia ser traduzido como "Canto do Renascimento", pois, Osíris, neste caso, representa a coletividade humana... A oração fúnebre do oficiante junto aos despojos do falecido era a seguinte: "Ó! Osiris (segue-se o nome da múmia osirificada, ou do defunto), volta para esta santa terra (matéria), augusta múmia no sarcófago, com todas as suas substâncias corporais. A "ressurreição”, para os egípcios, nunca foi atribuída à múmia mutilada, mas ao retorno da Alma que a havia animado. O Ego, em um corpo novo."
H. P. Blavatsky REENCARNAÇÃO
"De onde te vem, Ó Arjuna, esse abatimento em face das
dificuldades, indigno de um homem de honra e que não conduz nem ao céu nem à glória? Abandona, ó perseguidor de teus inimigos, essa desprezível fraqueza de teu coração e eleva-te... Tu te lamentas por causa de seres pelos quais não deves te lamentar... Nunca houve um tempo em que eu, ou tu, ou todos esses princípios da Terra cessamos de viver; e não poderemos jamais deixar de existir no futuro. Assim como o Senhor destes despojos mortais o prova muitas vezes pela infância, juventude e velhice, o mesmo será provado nas encarnações futuras. Aquele que se convence desta verdade não poderá jamais ser perturbado, aconteça o que acontecer... Assim como o homem se desembaraça de suas vestimentas usadas para usar outras novas, assim também o habitante do corpo, após haver se despojado de sua antiga cobertura mortal, toma outras que são novas..."
O Baghavad Gita 12 ERAS DO ZODÍACO DE DENDERA
“Se quisermos interpretar o Zodíaco de Dendera corretamente,
devemos lê-lo como a descrição dos céus durante certa época do passado - qual época seria é outra questão. Aqui não é o lugar para entrarmos em explicações astronômicas intrincadas e desconhecidas. Basta dizer que o arranjo das constelações representadas não coincide com o visto no céu hoje.
A posição marcada do equinócio da primavera no Zodíaco do templo de
Dendera difere de sua posição atual no céu, o que envolve a entrada do Sol em uma constelação de estrelas com outro nome. Como aconteceu essa ampla mudança? A resposta está na oscilação da Terra, o eixo de nosso globo aponta sucessivamente para diferentes Estrelas Polares. 12 ERAS DO ZODÍACO DE DENDERA
Isso significa, na verdade, que o nosso próprio Sol viaja em torno de um
Sol ancestral. Esse movimento retrógrado quase imperceptível do equinócio - tão vasto em número de anos e tão lento em seu movimento real – também muda as posições em que certas estrelas nascem e se põem no horizonte em relação a certas constelações. Sabemos, por meio do movimento médio dessas estrelas, quantas dezenas de milhares de anos se passaram desde que assumiram sua primeira posição. O intervalo de tempo é chamado de Grande Precessão, ou então de "precessão dos equinócios", pois a intercessão do Equador com a eclíptica, marcando o equinócio da primavera, aos poucos é deslocado nos céus devido a essa precessão. 12 ERAS DO ZODÍACO DE DENDERA
…Dito de outra maneira,
significa que as estrelas estão retrocedendo na direção oposta à ordem dos doze signos do Zodíaco, numa minúscula fração do espaço a cada ano. Esse grande movimento dos céus, esse lento DENDERA | PINTEREST deslocamento do Universo, forma um relógio cósmico que tem o céu inteiro como seu mostrador, a partir do qual podemos ler frente e para trás, observando as revoluções planetárias ao longo de milhares de anos.” Brunton, Paul. Egito Secreto, 2022, Pág. 252. 12 ERAS DO ZODÍACO DE DENDERA
“Ao examinar um antigo mapa dos céus, é possível para um
astrônomo deduzir o período em que o mapa foi criado. Aqueles que sondam o passado distante podem por vezes encontrar pistas de imensa importância em tal mapa. Quando os sábios que Napoleão trouxe consigo ao Egito descobriram o Zodíaco em Dendera, ficaram entusiasmados, acreditando que isso poderia lhes fornecer uma chave para a idade da civilização egípcia, uma vez que tal Zodíaco situava o equinócio da primavera longe de sua posição atual. Quando, muito mais tarde, descobriu-se que o templo havia sido construído no período greco-romano e que o Zodíaco havia se misturado ao grego, a questão toda foi posta de lado e desde então tem sido ignorada. 12 ERAS DO ZODÍACO DE DENDERA
A explicação é que os egípcios copiaram parte de seu Zodíaco
de um outro que havia existido anteriormente em Dendera, cujo templo foi construído e reconstruído mais de duas vezes. Um registro astronômico único dessa imagem deve ter sido copiado e recopiado para garantir sua preservação. E isso era feito com outros registros antigos também, que a princípio foram lentamente esquecidos até depois sumir com o desaparecimento dos escribas, ou seja, o antigo clero.”
Brunton, Paul. Egito Secreto, 2022,Pág. 252.
Eras, Transição Planetária “A já tão celebrada passagem da Era de Peixes para a Era de Aquário está baseada nessa transição; cada era dura aproximadamente 2.160 anos e, por consequência, o “Grande Ano” dura 25.920 anos terrestres (2.160 x 12 = 25.920) e é o tempo em que este “passear” do ponto vernal completa uma volta inteira ao redor do zodíaco. É uma conta fácil de ser entendida: com esse deslocamento de 1° a cada 72 anos, o recuo do alinhamento do Sol em relação às constelações ao longo do tempo se dará na proporção de 2.160 anos para cada um dos 12 signos (72 x 30° = 2.160). ERAS, TRANSIÇÃO PLANETÁRIA
A Era de Peixes teve seu início associado à
chegada e à passagem de Jesus Cristo pelo planeta. É interessante perceber que existe uma série de “coincidências” peculiares no simbolismo astrológico associadas ao signo de Peixes naquela época: a grande maioria dos apóstolos recrutados por Jesus eram pescadores, e o símbolo que identificava os primeiros cristãos era um peixe pintado na porta de casa. ERAS, TRANSIÇÃO PLANETÁRIA
Atualmente cruzamos a fronteira entre as eras de Peixes e de
Aquário; a melhor maneira de se entender isso é imaginar Peixes como sendo uma curva descendente e Aquário, uma curva ascendente, estando as duas entrelaçadas. Ao contrário do que afirmam alguns, não existe uma data específica para que uma Era se encerre e outra se inicie. Assim como na passagem da noite para o dia, não existe um momento exato; na transição das eras, ocorre o mesmo. Estamos cada vez menos em Peixes e cada vez mais em Aquário, mas esse desfecho ainda vai demorar algumas dezenas ou até mesmo centenas de anos. Temos tempo…” Falcão Waldemar. A História da Astrologia para quem tem pressa, 2019, pág. 29. A grande orquestração cósmica e os recursos energéticos para cada ciclo de vida O Templo de Hathor estava orientado para registrar as constelações situadas em volta do eixo de rotação da Terra, as seis constelações circumpolares, cuja energia atinge o planeta há muito mais tempo e de forma mais direta que as constelações zodiacais. Em uma época em que o dia e a noite eram como a vida e a morte, o setor do céu sobre o polo onde as estrelas eram sempre visíveis contrastando com as que acendiam e desapareciam, representavam os poderes da escuridão que a luz nascente do sol fazia desaparecer.