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O USO DO “TU” E DO “VOCÊ”:


UM ESTUDO DA REALIDADE SOCIOLINGUÍSTICA
DO PORTUGUÊS FALADO NO MARANHÃO

Cibelle Corrêa Béliche Alves – UFC/Projeto ALiMA

0 Introdução

Nos últimos anos, muitos são os estudos que tem apontado as diferenças entre o português
europeu (PE) e o português brasileiro (PB). Dentre os fenômenos linguísticos evidenciadores dessa
diferença, temos a organização dos pronomes pessoais que demonstra ser um tema ainda não esgotado.
Mas apesar de a questão pronominal do PB contar com um número significativo de estudos, ainda há
muito por pesquisar para que possamos ter um conhecimento mais amplo e detalhado da realidade
linguística do Brasil. Há, pois, muitos trabalhos que enfocam o sistema pronominal nas variedades do
português falado, notadamente no eixo Sul – Sudeste; no caso do Norte e do Nordeste, excetuando-se
a Bahia e o Ceará, as pesquisas sobre essa questão ainda são em número reduzido. Entretanto, no
Maranhão, locus de nossa pesquisa, até onde pudemos investigar, encontramos apenas os trabalhos de
Ramos (1996 e 1999).
Dada a necessidade de se ampliar os estudos dialetais e sociolinguísticos sobre a realidade
linguística regional do Maranhão, este trabalho, recorte de uma pesquisa que vem sendo desenvolvida
no Programa de Pós-Graduação em Linguística da UFC, tem como objetivo principal fazer uma
fotografia geo-sociolinguística do português falado no Maranhão no que concerne ao uso das formas
de tratamento tu e você.
Constituindo-se em um estudo de natureza geo-sociolinguístico, ao aliar dois enfoques
teóricos da variação regional – a dialetologia e a sociolinguística, o comportamento das formas de
tratamento tu e você foi observado com base no corpus coletado pelo Atlas Linguístico do Maranhão –
Projeto ALiMA1, nos municípios de São Luís (Mesorregião Norte), Bacabal (Mesorregião Centro) e
Brejo (Mesorregião Leste). No que diz respeito ao número e às características dos informantes, a
pesquisa adotou os mesmos critérios adotados pelo projeto: 4 informantes por localidade, distribuídos
igualmente pelos dois sexos, perfazendo um total de 12 informantes (6 homens e 6 mulheres). Para a
análise dos dados demos ênfase às questões de natureza morfossintática, que buscam verificar o uso
das formas de tratamento tu e você e, principalmente, nas questões que abordam o registro de
discursos semidirigidos e nas questões de natureza metalinguística e pragmática. A análise dos dados
buscará examinar a relevância das variáveis sociais – naturalidade, faixa etária, sexo – no
comportamento dos falantes, no que concerne ao uso das formas de tratamento tu e você.
A realização desta pesquisa vai nos permitir examinar a configuração atual do sistema
pronominal do português falado no Maranhão, visto que, segundo autores como Monteiro (1994), é no
sistema pronominal que se observam as principais mudanças que hoje caracterizam o português falado
no Brasil.

1 O sistema pronominal do PB: algumas considerações

O uso expressivo do pronome tu, bem como a descrição consistente desse uso, tem
despertado o interesse de vários pesquisadores como Monteiro (1997), Negrão e Muller (1996),
Menon (1996), Neves (1992) que realizaram trabalhos bastante significativos a respeito do referido
tema, mas quase que na totalidade, usando falantes da região sul e sudeste do país.
De acordo com Monteiro (1997), o sistema pronominal do PB tem sofrido várias mudanças,
algumas ainda em curso e outras já plenamente realizadas. Entre as primeiras, temos o emprego de a
1
Aprovado pela Resolução nº 244/2002-CONSEPE, de 10 de abril de 2002, o ALiMA é um projeto do
Departamento de Letras da Universidade Federal do Maranhão – DELER/UFMA que tem entre seus principais
objetivos, o de “elaborar o Atlas Linguístico do Maranhão” e “descrever a realidade do português do
Maranhão para identificar fenômenos fonéticos, morfossintáticos, lexicais, semânticos e prosódicos que
caracterizam diferenciações ou definem a unidade linguística no Estado”.
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gente em vez da forma pronominal nós; e entre as mudanças já consumadas temos o pronome vós, que
foi substituído pela forma você(s), constitui-se, assim, um verdadeiro arcaísmo.
Embora muitos sejam os estudos acerca do sistema pronominal do PB, Monteiro (1997)
afirma que já é hora de se tentar uma sistematização com base nos resultados obtidos testando,
preferencialmente, variáveis e aspectos que até então não foram observados. Em sua obra Pronomes
Pessoais, Monteiro (1994) parte do pressuposto de que a variação que afeta, atualmente, o sistema dos
pronomes pessoais no PB está condicionada a diferenças diatópicas e a influências relacionadas com
sexo, faixa etária e modalidade do discurso.
Apesar de não oferecer uma conclusão definitiva sobre o tema, já que afirma que a
instabilidade do sistema dos pronomes pessoais do PB pode trazer dificuldades quanto a sua
interpretação, o autor afirma que, em relação ao pronome de tratamento tu, este foi praticamente
substituído pela forma você em todas as capitais brasileiras, com exceção de Porto Alegre (cf.
MONTEIRO, 1997, p. 219).
Embora a forma de tratamento tu tenha sido substituída pela forma você, conforme afirma o
autor, é de fundamental importância examinar o vigor deste pronome no português falado no
Maranhão. Como evidenciou Ramos (1996), em pesquisa realizada na década de 90, em São Luís,
capital do Estado, a forma tu tem resistido à pressão do você, mesmo entre os mais jovens.
Com base nos inquéritos do Projeto da Norma Urbana Culta – NURC, do qual foi
estabelecido um corpus mínimo de 15 inquéritos para o Projeto Gramática do Português Falado,
Neves (1992) examina a configuração dos pronomes pessoais, enfocando, especialmente, a função que
estes exercem como marcadores dos papeis discursivos, na posição de sujeito.
A análise permitiu verificar que, em relação a alternância das formas tu/você, o pronome
você é mais frequente do que o tu, representado um total de 97,5% contra 2,5% ocorrências nos
inquéritos. Conforme a autora, o corpus mostrou que a ocorrência do pronome de tu apresentou,
somente em Porto Alegre, 65% dos casos. Ela observa, ainda, que as formas tu, você e senhor(a) não
são consideradas opções exclusivas de tratamento já que o te aparece referindo-se a qualquer uma
dessas formas de sujeito.
De acordo com a autora, é notável o emprego de você, pronome referente ao alocutário,
como recurso para uma forte indeterminação do sujeito. Ramos (1996), também, registrou, no falar
maranhense, o uso de você como recurso de indeterminação do sujeito.
Menon (1996), por sua vez, baseada nas peculiaridades da fala curitibana no que concerne
aos pronomes, afirma que a reorganização do sistema pronominal que está em curso na língua falada
traz problemas ao aprendiz da norma escolar, uma vez que as normas gramaticais vigentes para o
ensino dos pronomes são ditadas pelas pessoas verbais e não pelas situações reais de comunicação (cf.
MENON, 1996, p. 114). Dentre as causas desse descompasso entre a norma escolar e os usos reais, a
autora cita a introdução do pronome você no paradigma de usos dos pronomes pessoais, introdução
essa que não se verifica nos manuais escolares. Nesse contexto, o uso do tu torna-se cada vez mais
restrito a certas áreas do Brasil.
De acordo com autora o descompasso entre a norma escolar e os usos reais foi causado em
parte pela introdução do pronome você no paradigma dos pronomes pessoais e pelo uso do tu cada vez
mais restrito a certas áreas do Brasil.
Para Menon (1996) não há uma mistura de tratamento, conforme afirmam os manuais
normativo-prescritivos, mas sim uma distribuição diferenciada no uso dos pronomes em função dos
papéis sociais que os falantes desempenham em uma dada comunidade. Assim, não mencionar o
pronome de segunda pessoa em uma região onde é corrente o uso do tu, é ignorar a realidade
linguística do aluno ao apresentar fenômenos que nada mais tem a ver com o uso efetivo da língua.
Como se pode perceber, conforme afirmam alguns autores, o pronome tu já desapareceu ou
está desaparecendo do português falado no Brasil, sendo seu uso restrito às regiões Sul e Norte do
país.
Considerando as questões ora postas, pretendemos contribuir para o conhecimento mais
detalhado da língua falada no Maranhão e, consequentemente, no Brasil, e para dar continuidade aos
estudos já iniciados no Estado.

2 Tu ou Você: o que dizem os dados


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Como já citado, selecionamos as variáveis localidade, sexo, faixa etária por estas se
mostrarem significativas para os estudo das formas de tratamento tu e você. O gráfico 1 expõe os
resultados da pesquisa relacionados aos índices percentuais de variação entre as formas de tratamento
tu e você nas seguintes localidades: São Luís (Mesorregião Norte), Bacabal (Mesorregião Centro) e
Brejo (Mesorregião Leste), respectivamente. Com esse gráfico, é possível verificar que a variável
localidade as ocorrências das formas de tratamento tu e você em função da diversidade regional.

Gráfico 1 – Uso de TU versus VOCÊ de acordo com a localidade

100% 88%
67%

50%
21%

0%
São Luís Bacabal Brejo

No gráfico acima percebemos que há um comportamento linguístico diversificado com


relação ao uso das formas tu e você nas áreas dialetais definidas. São Luís é o município em que o
emprego da forma de tratamento tu atinge a taxa mais elevada, perfazendo um total de 88%. Seguido
dessa localidade, temos Bacabal, que apresentou um percentual de 67% de frequência de uso pela
forma tu. Já em Brejo é relativamente pequeno o percentual de frequência da forma tu, ao acusar uma
frequência de 21% mostrando, pois, uma preferência dos falantes dessa localidade pelo emprego da
forma você.
Apesar de ser a capital do Estado, fato este que a torna uma região mais sujeita as inovações
linguísticas visto o grande fluxo de pessoas advindas de outras localidades, o gráfico 1 nos permite
afirmar que São Luís tem conservado, em sua variedade linguística, a presença viva e marcante da
forma de tratamento tu.
O gráfico 2 expõe os resultados da pesquisa relacionados aos índices percentuais de variação
entre as formas de tratamento tu e você com relação a sexo dos falante.
Segundo Fischer (apud Mollica e Braga 2004), o fator gênero/sexo pode ser considerado um
grupo significativo para o processo de variação em diferentes níveis, e dentre eles o morfossintático,
pois as mulheres demonstram maior preferência pelas variantes linguísticas mais prestigiadas. Sendo
assim, o uso da forma de tratamento tu é mais recorrente entre falantes do sexo feminino, uma vez que
procuram expressar-se de acordo com o que considera a forma padrão.
Considerando o gráfico abaixo, essa hipótese não se confirma, já que os dados acusam uma
maior aplicação da forma de tratamento tu entre os homens.

Gráfico 2 – Uso de TU versus VOCÊ de acordo com o sexo

80% 73%

60%
39%
40%
20%
0%
Feminino Masculino
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Em seus estudos Monteiro (1994) também afirma que há uma diferença significativa e
surpreendente na variável sexo. De acordo com o autor o emprego do pronome é mais elevado fala
culta das mulheres do que na fala dos homens, uma vez que as mulheres procuram expressar-se de
acordo com o que considera um “modo correto” de falar.
Considerando que i) em se tratando de mudança linguística, as mulheres tendem ao uso das
formas consideradas não-padrão (Labov apud Fernandes 2004); e ii) no corpus coletado para esta
pesquisa, a taxa mais alta de emprego da forma você é mais frequentemente utilizada pelas mulheres,
poderíamos afirmar que estamos diante de uma mudança em curso no português falado no Maranhão?
Não há como desprezar a participação decisiva do sexo feminino em relação a fenômenos de
mudança, conforme defendem alguns autores. Como os resultados da nossa pesquisa ainda não
revelaram um comportamento caracterizador de uma mudança linguística, entendemos ser prematuro
definir que o uso de tu e você, no português falado no Maranhão, aponta evidências de uma variação
estável ou de processo mudança em curso. O que se pode afirmar é que em São Luís e Bacabal a
frequência de uso pela forma tu é altamente produtiva, principalmente entre os falantes do sexo
masculino, enquanto que os falantes de Brejo apresentam uma maior probabilidade de uso pela forma
de tratamento você, entre os falantes do sexo feminino.
Dada a importância de se investigar a frequência do uso das formas de tratamento tu e você à
medida que a idade do falante aumenta, partimos do pressuposto que os falantes mais idosos tendem a
empregar com maior frequência a forma tu, ao passo que os mais jovens utilizam a forma você. Mas,
dentre as variáveis selecionadas para a pesquisa, o fator faixa etária não se mostrou relevante, em
termos percentuais, conforme nos mostra tabela abaixo:

Gráfico 3 – Uso de TU versus VOCÊ de acordo com a faixa etária

Os resultados da nossa pesquisa não revelaram grandes diferenças em termos de frequência


entre os falantes jovens e idosos. O que se observa é que, apesar de a forma de tratamento tu ser
empregada com mais frequência entre os mais idosos, a forma você se revelou significativa, mesmo
em menores proporções, na fala dos mais jovens. Ao contrário do que evidenciou Ramos (1996), em
pesquisa realizada na década de 90, em São Luís, capital do Estado, em que a forma tu resistia à
pressão do você, mesmo entre os mais jovens.
Nos demais municípios investigados há, pois, uma co-ocorrência entre as duas formas.
Outro dado interessante foi observado na fala de um informante da faixa etária 2, residente
no município de São Luís :

(1) O juiz mi nomeia peritu... por exemplu, tu entras com uma ação contra ela e, aí, tu alegas um
valô e ela (...)

Em (1) o informante usa a forma tu ao se dirigir ao seu interlocutor. Neste caso não era
esperado o uso do tu, dada a situação em que se encontram os dois interlocutores. Acreditamos que a
preferência pela forma tu foi motivada pela variável faixa etária, uma vez que o informante e o
interlocutor tem a mesma idade.

(2) você fala eh... um determinado grupo? ... eu nãu sei, sei vocês querem escutá tanto.
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Em (2) acreditamos, também, que a escolha do falante por determina forma pronominal
estaria correlacionada a motivações externas ao sistema linguístico, neste caso a variável faixa etária,
já que a informante pertence à faixa etária I (18-30 anos) e o seu interlocutor a faixa etária II (50-65).
Neste caso não era esperado o uso da forma tu, dada a relação em que a hierarquia requer, em certos
contextos, um distanciamento mais evidente.
Em seus estudos, Modesto (2007) afirma que no momento em que a interação verbal é
realizada, um sistema de convenções como normas sociais, regras de comportamento se adéquam a
cada situação discursiva. Assim, o falante ao se referir ao seu interlocutor faz suas escolhas em função
de diversos fatores pragmáticos para que seus objetivos comunicativos sejam alcançados.

Considerações

No que diz respeito ao uso das formas de tratamento tu e você, os dados nos mostram que, de
um modo geral, as variáveis sociais selecionadas para as pesquisa – naturalidade, sexo, faixa etária –
se mostraram relevantes, uma vez que se revelaram impulsoras da variação linguística entre as duas
formas em estudo. Diante dos resultados aqui apresentados, podemos concluir que:

ü Embora pesquisas realizadas em outras regiões do Brasil constatem o quase desaparecimento


do tu, acreditamos que não se podem aplicar, ao português falado em São Luís-MA, as
mesmas mudanças que vem ocorrendo no quadro do sistema pronominal do PB, visto que a
forma de tratamento tu tem resistido a essa pressão, dada a grande regularidade do pronome,
conforme nos mostra o gráfico 1;
ü Em São Luís e Bacabal a frequência de uso pela forma tu é altamente produtiva,
principalmente entre os falantes do sexo masculino. Já no município de Brejo, os falantes do
sexo feminino apresentam uma maior frequência de uso pela forma de tratamento você.
ü A variável faixa etária, apesar de não ter sido relevante percentualmente, a interação entre
idade e localidade nos revelou um dado interessante: os falantes mais idosos do município de
Brejo empregam com maior frequência a forma tu, ao passo que os mais jovens utilizam a
forma você. Nos demais municípios investigados há, pois, uma co-ocorrência entre as duas
formas.
ü Apesar deste trabalho não contemplar como regra variável, fatores linguísticos, há a
necessidade de uma investigação/enfoque para o contexto discursivo, uma vez que ele também
pode definir os mecanismos que levam à escolha de um determinado pronome em detrimento
de outro passível de ocorrer no mesmo contexto. Podemos observar, também, que tomando o
pronome tu e a forma você, como opções de tratamento da segunda pessoa, vale ressaltar que a
forma própria de intimidade é o pronome tu, em contextos regidos por relações simétricas; e a
forma de respeito e/ou cortesia é o pronome você, dada a sua presença ser maior em contextos
regidos por relações assimétricas
Acreditamos que pesquisas como esta possam contribuir com dados significativos, fornecendo
subsídios que levem a configuração atual do sistema pronominal do português falado no Brasil, e,
notadamente, no Maranhão, tendo em vista que ainda não são suficientemente delimitadas as
localidades que apresentam em sua fala uma difusão bastante maior da forma de tratamento tu.

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