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O efeito da taxa de ocupação dos edifı́cios na


geração fotovoltaica em fachadas

Abstract—Os edifı́cios são responsáveis por 50% do consumo de energia em edifı́cios verticalizados é a utilização de
de energia elétrica no Brasil e torná-los pontos geradores de painéis fotovoltaicos nas fachadas, ainda que com menor
energia é uma estratégia de eficiência energética. Em edifı́cios eficiência devido à inclinação do módulo não ideal e maior
altos, a área do telhado disponı́vel para geração de energia
fotovoltaica se divide por uma área maior de consumo. No sombreamento.
entanto, prédios altos oferecem grandes áreas de fachada, com
potencial para geração de fotovoltaica, embora com menor II. R EVIS ÃO DA LITERATURA
eficiência devido à inclinação do módulo não ideal e maior A. Sorgato, Schneider e Rüther
sombreamento. A literatura estima um potencial para geração
de PV de fachada no Brasil, mas tende a ignorar o impacto O artigo apresenta análise técnica e financeira do uso de
da esbeltez do edifı́cio no sombreamento entre edifı́cios na células fotovoltaicas integradas as fachadas, substituindo os
mesma quadra. As simulações de geração fotovoltaicas de fachada matérias das fachadas e cobertura de edifı́cios de escritórios
usam uma quadra em Chapecó, Santa Catarina, Brasil, onde em clima quente e ensolarado [4].O edifı́cio modelo utilizado
os regulamentos de construção possibilitam grandes alturas no para as simulações tem 600m2 de área por pavimento e 4
centro da cidade. As simulações possuem módulos fotovoltaicos
instalados nas fachadas norte, leste e oeste. As simulações são andares, com dimensões de 30 m x 20 m x 14 m.
divididas em três conjuntos com diferentes taxas de ocupação de As simulações de desempenho energético foram feitas
60%, 50%, 40%, 30% da área do lote, resultando em edifı́cios através do software EnergyPlus, de modo hı́brido considerando
com diferentes alturas e geometrias de área. As simulações ventilação natural e ar condicionado para atender o conforto
usam o Energyplus 8.7 com o plugin Euclid, assumindo uma térmico. Foram levantadas as propriedades e dos materiais
eficiência fixa de 18% e 11% das perdas estimadas do sistema.
Os resultados iniciais mostram que o total de geração anual usados para os fechamentos da construção, área de janelas
de energia dos conjunto 30%, edifı́cios mais esbeltos, é 66% e sistema de iluminação. A densidade de carga interna
maior do que o conjunto 60%. A disposição das edificações no considerou pessoas, equipamentos e iluminação, com padrão
lote e sua volumetria impactam no sombreamento intraquada, de uso funcionando cinco dias por semana das 07h às 19h.
afetando diretamente o potencial de geração fotovoltaica de As simulações foram feitas considerando o edifı́cio em seis
sistemas instalados nas fachada. Sendo assim, é preciso discutir as
legislações que regulamentam as construções para que no futuro
capitais brasileiras, Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Rio de
o uso sistemas fotovoltaicos em fachadas seja comum. Janeiro, Brası́lia e Belém. Para as simulações utilizou-se um
arquivo meteorológico que informações caracterı́sticas de cada
localidade ou região.
I. I NTRODUÇ ÃO Para as simulações de consumo de energia do ar
Os edifı́cios são responsáveis por 50% do consumo de condicionado foi utilizado o software Variable Refrigerant
energia elétrica no Brasil [1]. A eficiência energética dos Flow e a ventilação natural o EnergyPlus, considerando que
edifı́cios vai além da redução do consumo de energia elétrica, os usuários aceitariam as condições de conforto térmico
inclui também torná-los pontos geradores para suprir as adaptativo. O consumo do elevador também foi considerado.
suas próprias demandas de energia. Sistemas fotovoltaicos Foram feitas três tipologias do edifı́cio modelo considerando
são usados para integrar edifı́cios da área urbana à matriz diferentes materiais, alumı́nio composto (ACM), vidro
energética brasileira, possibilitando produzir energia elétrica arquitetônico e vidro com módulo fotovoltaico (FV), para
limpa e renovável perto dos consumidores ou mesmo no analisar a viabilidade econômica do sistema fotovoltaicos nas
ponto de consumo [2].Transição de matrizes energéticas não fachadas. Na tipologia 1 FV na cobertura e fachadas em ACM,
renováveis de energia para gerações renováveis, como a na 2 FV na cobertura e fachadas em vidro e a 3 com FV na
fotovoltaica, impulsiona a busca por cidades com energia zero coberturas e 3 subsistemas FV nas fachadas oeste, leste e norte.
A densificação dos centros urbanos brasileiros vem Para uma análise financeira próxima a realidade foi
aumentando a altura dos edifı́cios, onde a mesma área passa a considerado as perdas de 0,5% energia ao ano dos módulos FV
ser ocupada por mais andares. As áreas de cobertura utilizadas e os custos com operação e manutenção de 1% do custo inicial
para instalação de painéis fotovoltaicos anteriormente ao ano, considerando a vida útil do sistema fotovoltaico de 25
atendiam à demanda de uma unidade residencial/comercial. anos. Os valores da tarifa de eletricidade variam conforme a
Com a verticalização das edificações, uma mesma área de capital e seus aumentos foram considerados de 1%, 3% e 5%
cobertura passa a atender a demanda de energia de mais ao ano. A análise inclui o ganho do valor de energia gerado
unidades, o que normalmente não é suficiente. e como perda os gastos com custos iniciais, os fixos (energia
Edifı́cios com poucos andares, como residenciais consumida - balanço energético) e os periódicos (operação,
unifamiliares e galpões não refrigerados, apresentam manutenção e substituições).
maior potencial de atender o seu consumo de energia Os custos inicias são diferentes em cada tipologias, o ACM
elétrica [3]. Portanto, uma estratégia para aumentar a geração é o material mais barato, enquanto o vidro arquitetônico é
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1.65 vezes mais caro que o vidro com módulo FV, que vidro fotovoltaico (FV) nas fachadas de edifı́cios corporativos.
tendencialmente deve reduzir de valor com o avanço da No modelo simulado a disposição entre piso e forro adotou
tecnologia e a produção em massa. a parte central com vidro refletivo, que garantem maior
Belém foi a cidade com maior consumo de energia e a transparência, e as faixas superior e inferior com vidro FV.
com maior consumo por ar condicionado, já Curitiba teve o Para a simulação das sombras do entorno utilizou o
menor consumo mesmo sendo a cidade com consumo mais EnergyPlus, por ser um software mais limitado foi usado
intenso de ar condicionado para aquecimento. O consumo com apenas para avaliar o impacto do sombreamento. Inseriu o
iluminação, equipamentos e elevador foram os mesmos em modelo padrão e um contexto com edifı́cios uniformes, mesma
todas as cidades. área e altura do modelo padrão, e distanciamentos conforme
O sistema fotovoltaico do telhado representou em média os quarteirões paulistas, seguindo três orientações solares, os
70% da produção total de energia fotovoltaica, e os eixos: Av. Paulista; Av. Faria Lima; Marginal Pinheiros.
subsistemas das fachadas 30% da produção de energia solar. O maior consumo de energia em edifı́cios corporativos é nos
Brası́lia foi a cidade com maior média anual de geração sistemas de ar condicionado. Em construções contemporâneas
de energia FV, e São Paulo a capital com menor média de ventilação e ar condicionado representam 50% do consumo
geração anual. Todas as cidades suprem a demanda de energia total, reduzindo até 7% se for usado vidro insulado, refletivo
consumida com o energia gerada pela sistema da cobertura, ou FV. Troca de ar com ventilação natural pode ser uma
sendo que apenas a cidade de Belém depende dos subsistemas alternativa para a redução do consumo, utilizando de um
instalados nas fachadas. sistema misto de condicionamento.
Como conclusão, ainda que o custo total dos sistemas A geração fotovoltaica dos vidros FV e da cobertura foram
fotovoltaicos das fachadas, na tipologia 3, sejam mais caros simuladas com o PVsyst. A geração fotovoltaica simulada na
que o uso de vidro arquitetônico, o benefı́cio econômico é cobertura é usada apenas como referência. Com potência total
maior, pois existe o ganho do investimento com a geração de de 238,0 kWp os painéis FV da cobertura geraram 298.178,0
energia pelos subsistemas FV. A cargas de energias excedentes kWh/ano. Voltado a Norte e com 20 graus de inclinação
ao consumo podem pode ser vendida as companhias ou a geração FV atingiu 200 kWp em um dia sem nuvens, e
a proprietários de veı́culos elétricos disseminando essa médias mensais com certa uniformidade. As fachadas com
tecnologias. Contudo em casos reais devem ser feitas análises vidro FV tem instalada a potência total de 355,6 kWp
e simulações individualizadas do edifı́cio considerando seu que gerou 194.876,0 kWh/ano, desconsiderando a orientação
entorno e o impacto do sombreamento. solar). Analisando por orientação, todas as fachadas têm
geração inferior à cobertura, sendo que as Norte e Leste têm
mais de 53.000,0 kWh/ano.
B. Santos A geração fotovoltaica simulada representa apenas uma
Edifı́cio de escritórios em São Paulo são anualizados tanto fração do consumo de energia do edifı́cio. Mesmo em dias
tecnicamente quanto financeiramente em relação a geração de baixa ocupação o consumo de energia é maio que o
fotovoltaica integrada à fachada [5]. O modelo padrão foi gerado devido as cargas em stand by dos equipamentos. O
simulado conforme o projeto de Desempenho Operacional em estudo do sombreamento mostra a importância de considerar a
Edificações do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável orientação da fachada com maior exposição solar viabilizando
(CBCS), com área útil por pavimento de 1.600 m2 (40x40 m) a instalação dos vidos FV.
e 21 andares (térreo + 20 tipo). Cada andar é dividido em 5 O uso de vidros FV mostrou uma redução de 15% do
zonas térmicas, ao centro o hall dos elevadores e cada lado consumo total de energia do edifı́cio, contudo a maior
uma área privativa. economia está no consumo dos ar condicionados e não
Conforme a realidade dos edifı́cios do CBCS foi levantado na geração fotovoltaica. Concluiu ter potencial no uso
os valores e potencias dos sistemas e equipamentos do edifı́cio, da tecnologia FV para fachadas, mas o uso da geração
estimando o consumo por pessoa ou metro quadrado. Também fotovoltaica é sensı́vel a diversas variantes e deve ser
de acordo com o CBCS considerou o uso de cada sistema do analisando caso a caso, inviabilizando o uso em qualquer
edifı́cio por horário em dia comercial, sábado, domingos e edifı́cio.
feriados. As questões de análise financeira não foram apresentadas
Estudou três diferentes tipologias construtivas conforme a por não serem pertinentes nas discussões deste trabalho.
evolução da arquitetura, do modelos mais tradicional com
menores áreas de aberturas e vidros, o de transição como III. M ATERIAIS E M ÉTODOS
grandes aberturas e panos de vidro até a contemporaneidade Para desenvolvimento do estudo, foram utilizados quatro
com edifı́cios totalmente envidraçados. Os três sistemas conjuntos de simulações de sistemas de geração FV de fachada
utilizam o concreto armado para estrutura e concreto para pisos em lotes existentes em um quarteirão da cidade de Chapecó,
e lajes, a altura do pé direito e a razão janela parede são as Santa Catarina, Brasil. A população de Chapecó cresce duas
maiores diferenças. O avanço da modernidade com o aumento vezes em relação à média brasileira e experimenta uma rápida
do uso de vidro nos fechamentos das fachadas altera também verticalização com normas de construção que não impõem
o consumo por uso final. limite de altura no centro de sua cidade.
Em edifı́cios contemporâneos os tipos de vidro podem ser Visando estudar sobre sistemas FV em fachadas a área
diferentes, e o estudo considera a possibilidade de utilização de de estudo definida pertencente à Área Urbana Central
3

(AUC) do municı́pio de Chapecó [6], que concentra as


principais atividades econômicas, com rápido adensamento
e verticalização. A região foi escolhida pela localização
e legislação vigente destacada em vermelho na Figura 1.
Conforme a base cartográfica do municı́pio a quadra
de estudo é subdividida em doze lotes com edificações
predominantemente residenciais, diferindo-se dos estudos
apresentados que simulavam sistemas fotovoltaicos em
fachadas de edifı́cios corporativos.

Fig. 2. Volumetrias do edifı́cio do lote 3 com diferentes taxa de ocupação


da torre.

Fig. 1. Mapa localização da quadra de estudo.

A legislação vigente do Plano Diretor de Chapecó prevê a


taxa de ocupação (TO) máxima de 90% para a base e de 60%
para a torre e coeficiente de aproveitamento (CA) máximo de
10,2. Quatro conjuntos simulam os doze edifı́cios da quadra
com diferentes taxas de ocupação das torres variando entre
60%, 50%, 40% ou 30%. A Figura 2 representa a volumetria
das torres do edifı́cio do lote três nos diferentes conjuntos
e tanto para base como para torre foi considerado cada
pavimento com 3 m de altura.
Os quatro conjuntos de edifı́cios das quadra de estudo
foram modelados adotando módulos fotovoltaicos em três
fachadas, norte, leste e oeste. Os módulos FV foram instalados
em um terço da altura do pavimentos (um metro) na parte
inferior, como o conjuto 30% reapresentado na Figura 3. Cada
pavimento foi tido como um sistema FV independente e o
número de sistemas vária conforme o número de pavimentos Fig. 3. Conjunto 30% representado a posição dos sistemas fotovoltaicos.
do conjunto. Essa metodologia visa analisar os diferentes
impactos do sobramento intraquadra entre edifı́cios mais
largos ou mais esbeltos, ressaltando a importância de um
planejamento urbano favorável à geração fotovoltaica. fixa de 18% com 11% das perdas do sistema estimadas.
Para a modelagem das volumetrias 3D foi utilizado o Os edifı́cios foram considerados zona de sombra em todas
Sketchup 2018 plugin Euclid versão 0.93, que permite as simulações. Não existe arquivo climático para a cidade
exportação para o programa de simulação de desempenho de Chapecó em formato epw compatı́vel com o EnergyPlus,
termoenergético EnergyPlus versão 8.7. As simulação dos portanto foi utilizado o arquivo de Xanxerê, distante 33km de
sistemas fotovoltaicos foram feitas assumindo uma eficiência Chapecó e com clima similar.
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IV. R ESULTADOS E DISCUSS ÃO Também vai ao encontro dos estudos referenciados de que
Os valores para geração de cada sistema fotovoltaico foram cada edificação deve ser estudada de modo amplo e individual
convertidos para kWh/ano facilitando a análise comparativa para a melhor escolha quando a implementação de sistemas
entre eles. O conjunto 60% foi tido como base de análise, ou de geração fotovoltaicos, ressaltando a importância de uma
seja, o valor da geração fotovoltaica corresponde a 100%. avaliação do entorno do mesmo.
Nas três orientações, norte, leste e o oeste, as gerações
anuais absolutas foram maiores conforme a taxa de ocupação R ECONHECIMENTO
das torres diminuı́a. A fachada leste representa o maior ganho O autor agradece ao Grupo PIACE - Projeto Integrado no
de geração com a mudança da volumetria da torre, onde Ambiente Construı́do e Energia.
o conjunto 30% teve um aumento de 66% em relação ao
conjunto base 60%. R EFERENCES
A Tabela I apresenta os valores de geração fotovoltaica dos
[1] E. de Pesquisa Energética, “Balanco energetico nacional 2020
conjuntos por fachada. A maior geração anual total de todos os ano base 2019,” Praça Pio X, nº 54 – Centro 20091-040
conjuntos foi na fachada norte, o que já era esperado devido – Rio de Janeiro – RJ, 2019, p. 264. [Online]. Available:
a grande incidência de luz solar nessa orientação. A tabela https://www.epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/
PublicacoesArquivos/publicacao-479/topico-528/BEN2020 sp.pdf
evidencia o impacto da alteração das volumetrias na geração [2] R. Rüther and R. Zilles, “Making the case for grid-connected
fotovoltaica, uma vez que diminuindo a taxa de ocupação e photovoltaics in brazil,” Energy Policy, vol. 39, no. 3, pp. 1027–1030,
aumentando o número de pavimentos a energia gerada é maior. 2011.
[3] B. Griffith, N. Long, P. Torcellini, R. Judkoff, D. Crawley, and J. Ryan,
TABLE I “Assessment of the technical potential for achieving net zero-energy
G ERAÇ ÃO FOTOVOLTAICA ANUAL DOS CONJUNTOS POR FACHADA . buildings in the commercial sector,” 2007.
[4] M. J. Sorgato, K. Schneider, and R. Rüther, “Technical and economic
evaluation of thin-film CdTe building-integrated photovoltaics (BIPV)
NORTE Total[kWh/ano] replacing façade and rooftop materials in office buildings in a warm
Conjunto 60% 484,29 and sunny climate,” Renewable Energy, vol. 118, pp. 84–98, Apr.
2018. [Online]. Available: http://www.sciencedirect.com/science/article/
Conjunto 50% 575,736 pii/S0960148117310595
Conjunto 40% 703,154 [5] A. H. C. dos Santos, “Avaliação técnica e financeira da geração
fotovoltaica integrada à fachada de edifı́cios de escritórios corporativos
Conjunto 30% 888,356 na cidade de São Paulo,” Ph.D. dissertation, Universidade de São Paulo,
LESTE Total [kWh/ano] Nov. 2015.
[6] P. M. de Chapecó, “Lei complementar nº 541, de 26 de novembro
Conjunto 60% 336,274 de2014,” Nov. 2014.
Conjunto 50% 369,344
Conjunto 40% 437,747
Conjunto 30% 520,795
OESTE Total [kWh/ano]
Conjunto 60% 275,274
Conjunto 50% 301,057
Conjunto 40% 353,157
Conjunto 30% 412,418

V. C ONCLUS ÃO
Os primeiros resultados encontrados no estudo mostram
que a geração fotovoltaica total anual do conjunto 30% é
1,65 vezes maior que a do conjunto 60%. O resultado indica
que o impacto do sombreamento intraquada, devido taxa de
ocupação das torres dos edifı́cios, é revelante na geração
fotovoltaica de fachadas. A localização do edifı́cio na quadra
também apresenta impactos na geração.
Inicialmente os resultados estão em conformidade com o
esperado para o estudo, sendo a fachada norte com maiores
valores de geração por ano, seguida da fachada leste e por
último a oeste. Isto acontece porque a cidade de Chapecó e
consequentemente a quadra de estudo são levemente inclinadas
a leste.
Mesmo tendo apenas resultado iniciais o estudo levanta
uma discussão sobre planejamento urbano e as legislações
municipais que regulamentam as construções para que no
futuro o uso sistemas fotovoltaicos em fachadas seja comum.

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