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RESOLUÇÃO – CONCURSO PÚBLICO MINISTÉRIO PÚBLICO DO MS, FGV (2012).

Módulo de
Resistência elástico é
expresso pela fórmula:

I
W
c

onde W é o Módulo de
Resistência, I o momento
de Inércia e C a distância
entre LN e a última fibra
tracionada da seção.

É importante ressaltar que para vigas de perfil metálico com seção simétrica a
altura (h) é o dobro do valor C. Assim, podemos calcular:

W  374cm³ I 4114cm4
c   c  11cm h  2c  2  11cm  h  22cm
I  4114cm4 W 374cm³
Resposta: D

(BEER, Mecânica dos Materiais, 5ªed., 2011).

O Raio de Giração
de uma área em relação a
um eixo tem unidades de
comprimento e é uma
quantidade normalmente
usada para projetos de
colunas na mecânica
estrutural. Se as áreas e os
momentos de inércia
forem conhecidos, os
raios de giração serão
determinados pelas fórmulas:

IX Iy JO
kX  ky  kO  .
A A A

Sendo assim, podemos calcular com os dados fornecidos pela questão:


I  4000cm4 I 4000cm4
k   80  16  5  16  5  k  4 5 Resposta: C
A  50cm² A 50cm²

(HIBBELER, Mecânica para Engenharia, 14ªed., 2017).

Núcleo central da
seção transversal é a
região na qual qualquer
carga aplicada na mesma,
não produzirá tração nos
demais pontos da seção.

A região é
delimitada por 4 pontos
localizados a 1/6 do valor do lado partindo do eixo da seção.

O núcleo é formado por quatro triângulos de lados iguais a


L/6, podendo sua área An ser calculada por:

bh L
L L² L²
An  4   4 6 6  4  An 
2 2 36  2 18

Já a área da seção AS é simplesmente L². A relação entre AS e Ns é:

A S L² 18 A
  L²   S  18
An L² L² An
18
Resposta: D

(HIBBELER, Mecânica para Engenharia, 14ªed., 2017).


Chamemos o custo
total de X, o custo com
material de “Mat” e o
custo com mão de obra
de MO, logo:
Mat  0,25X
MO  0,50X

Com o aditivo, o novo


custo total CT’ é:

C T '  X  0,25x  1,25X

Como não houve alteração no valor do material:

0,25X
%MAT.   0,20  20%
1,25X
Resposta: D

Obras, serviços e
compras de grande vulto
são aqueles cujo valor
estimado seja superior a
25 (vinte e cinco) vezes R$
1.500.000,00 (um milhão e
quinhentos mil reais), ou
seja, superiores a R$
37.500.000,00 (trinta e
sete milhões e quinhentos mil reais).
(Lei 8.666/93, Art. 6 e Art. 23).
Projeto básico é o
conjunto de elementos
necessários e suficientes,
com nível de precisão
adequado, para
caracterizar a obra ou
serviço, ou complexo de
obras ou serviços objeto
da licitação, elaborado
com base nas indicações
dos estudos técnicos
preliminares, que
assegurem viabilidade
técnica e o adequado
tratamento do impacto
ambiental do
empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos
métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:
a) Desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e
identificar todos os seus elementos construtivos cm clareza;
b) Soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a
minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de
elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;
c) Identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a
incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores
resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua
execução;
d) Informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos,
instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o
caráter competitivo para a sua execução;
e) Subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo
a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros
dados necessários em cada caso;
f) Orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de
serviços e fornecimentos propriamente avaliados.
Resposta: D
(Lei 8.666/93, Art. 6, inciso IX).
Vigas de arranjo
tipo engastada-livre com
carregamento q uniforme
e distribuído, a deflexão
máxima é:
qL4
y máx.   .
8EI
Vigas tipo
engastada-livre com
carga pontual P na
extremidade livre, temos
a deflexão máxima igual a:
PL3
y máx.   .
3EI
Igualando as equações de deflexão máxima e isolando a carga pontual P, temos:
qL4 PL3 qL P 3qL
    P
8EI 3EI 8 3 8
Resposta: B
(BEER, Mecânica dos Materiais, 5ªed., 2011).

Vigas de arranjo
tipo engastada-livre com
carregamento q uniforme
e distribuído, a rotação é:

qL3
r
6EI

Vigas engastada-
livre com carga pontual P
na extremidade livre, a
rotação é:

PL2
r
2EI

Igualando as equações de rotação e isolando a carga pontual P, temos:

qL3 PL2 qL P 2qL qL


    P  P
6EI 2EI 6 2 6 3
Resposta: C

(BEER, Mecânica dos Materiais, 5ªed., 2011).


As componentes
de deformação específica
correspondentes a um
carregamento multiaxial
são:
  y  z
x   x  
E E E
  y 
y   x   z
E E E
  y z
z   x  
E E E
Sendo assim,
podemos calcular a razão
entre as deformações
específicas em x e em y, dada a relação entre tensões e Poisson sendo  =0,25:
  y z  0,25(0,5 x ) 0,25(0) x  0,125 x 0,875 x
x   x    x     x 
E E E E E E E E
  y  z 0,25x 0,5 x 0,25x
y   x      0  y 
E E E E E E
0,875x
x E 0,875  x
    3,50 Resposta: D
y 0,25x 0,25 y
E

Agora, com
Poisson sendo  =0,20, a
relação entre tensões
principais continuando
sendo x  2 y ,
calculemos a relação
entre as deformações
específicas em x e em z:

x  y  z  0,2(0,5 x )   0,1x 0,9x


x      x  0  x  x 
E E E E E E E
  y  z 0,2 x 0,2(0,5)x 0,2x 0,1x 0,3x
z   x     0     z  
E E E E E E E E
0,875x
x E 0,875  x
    3,50 Resposta: A
y 0,25x 0,25 y
E
(BEER, Mecânica dos Materiais, 5ªed., 2011).

Tixotropia é o
fenômeno em que ocorre
a perda e o consequente
retorno da resistência
coesiva devidos à
destruição e consequente
reordenação da estrutura
molecular das camadas
absorvidas.
De uma maneira
muito simples, Terzaghi e
Peck assim explicam a Tixotropia: Amassando-se completamente uma amostra da
fração muito fina de um solo e, a seguir, deixando-se repousar, com o tempo a massa
adquire maior resistência coesiva. Esta resistência aumenta a princípio rapidamente, e
a seguir, lentamente. Se a amostra é novamente amassada, mantido o teor de umidade,
sua coesão diminui de maneira considerável, porém, deixando-se outra vez em
repouso, torna-se a recuperar seu valor.
Resposta: E
(CAPUTO, Mecânica dos Solos, vol.1, 6ª ed.).

Para chegarmos ao
peso de solo natural,
subtrai-se o peso da
amostra de solo natural
pela tara do recipiente.
Analogamente,
calculamos o peso do
solo seco subtraindo o
peso obtido após processo de secagem na estufa pela tara do recipiente.
Precip.  200g
Psolo,nat.  600g  Precip.  600g  200g  400g Psolo,nat.  400g
Precip.  Psolo,nat.  600g
Psólido  400g  Precip.  400g  200g  200g P  200g
Precip.  Psólido  400g sólido
Teor de umidade é o
índice físico que relaciona
a quantidade de água em
peso e o peso total da
massa de solo seca.
P
W%  W
PS
PW: Peso da água
PS: Peso sólido (solo seco).

PW 200g
PW  Psolo,nat.  Psólido W%   100   100
PS 200g Resposta: D
PW  400g  200g  200g
W%  100%

Peso especifico aparente (  )


é o índice físico que relaciona
o peso total da massa de solo
natural pelo volume total da
amostra.
Já o peso específico aparente
seco (  S), é o índice físico
que relaciona peso do solo
seco e o volume total da
amostra.
P PS
  total S  .
Vtotal Vtotal
Fazendo a relação proposta pela questão, tem-se:
Ptotal
 Vtotal Ptotal  Vtotal Ptotal 400g 
      2,0 . Não há item com resposta correta.
S PS
Vtotal
Vtotal  PS PS 200g  S

Permeabilidade é a
propriedade que o solo
apresenta de permitir o
escoamento da água através
dele, sendo o seu grau de
permeabilidade expresso
numericamente pelo
“coeficiente de
permeabilidade”.

Resposta: D

(CAPUTO, Mecânica dos Solos, vol.1, 6ª ed.). Resposta: D


Chamemos a carga crítica
para a seção de raio r de
P, e a seção crítica para
raio 2r de P’. Para o
primeiro caso, temos:
2EJ 2Er 4
P 2  2 .
Lf Lf  4
É valido ressaltar que,
pelo fato de a seção
transversal da estaca ser
circular, a inércia I passa a
ser a polar, nomeada de J. Para o segundo caso, temos:
2EJ 2E(2r)4 2E  16r 4 2E  4r 4
P'  2  2  
Lf Lf  4 L2f  4 L2f
Relacionando as equações:
2Er 4
P L2  4 2Er 4 L2f 1 1
 2 f      P'  16P
P'  E  4r 4
L f  4  E  4r
2 2 4
4  4 16
Lf
2

O solo encontra-se na
fase de estado semi-
sólido quando sua
umidade está entre o
Limite de Plasticidade e o
Limite de Contração. Ver
imagem a seguir
ilustrando os estados e
limites de consistência.
Resposta: D

(CAPUTO, Mecânica dos Solos, vol.1, 6ª ed.).

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