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Andreia Albuquerque
Jaçanã Franca SP
Especialidade de ORQUIDEAS
2. Quais são os 2 principais grupos de orquídeas? Dar o nome e mostrar exemplos de cada, a
partir das próprias plantas ou de fotografias.
R: As orquídeas se dividem em 2 grandes grupos, conhecidos como monopodial e simpodial. A
monopodial cresce verticalmente, sendo que a simpodial cresce horizontalmente.
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5. Citar o principal gênero de orquídeas cultivadas. Identificar três a partir de plantas ou
fotografias.
R: R: O gênero mais cultivado é o Vanilla, para a produção da baunilha.
b) Temperatura.
R: A maioria tolera de 10 a 40° C. Sendo a temperatura ideal 25° C.
c) Umidade.
R: Se adaptam melhor a falta de água que excesso. 1/2 copo a cada 2 dias é suficiente (não é
regra)
d) Nutrientes.
R: Adube a cada 2 semanas (1/2 colher/L), aplique torta de mamona anualmente e esteja atento
para os nutrientes básicos (Nitrogênio, Fósforo e Potássio).
e) Ventilação.
R: As orquídeas estão acostumadas a uma brisa constante e suave. Evite ventos fortes.
f) Vasos e substratos.
R: Fibras de xaxim representam a melhor de substrato e fácil de ser obtido. Evite o uso de vasos
muito grandes.
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8. Quais os principais cuidados que precisa ter para cultivar uma orquidea?
Um fato interessante sobre as orquídeas é que elas não são todas iguais. Na verdade, estão
catalogadas mais de 50 mil espécies de orquídea no mundo todo, com 3500 delas encontradas
no Brasil. Enquanto algumas encantam por suas flores, outras chamam atenção por motivos tão
diversos quanto o uso culinário, como ocorre com a Vanilla, que dá origem à fava de baunilha.
No caso das orquídeas ornamentais, conhecer um pouco sobre as diferentes espécies é
interessante. Pois, além de adaptar os cuidados com cada uma, ao fazer isso você também fica
sabendo a época do ano em que a sua orquídea deve florescer. Por isso, ao adquirir uma
orquídea, vale pesquisar ou conversar com um especialista.
Cuidados com as orquídeas: acabe com as dúvidas
Ainda que os cuidados com orquídeas variem de uma espécie para a outra, todas elas são
muito delicadas, exigindo atenção redobrada no que diz respeito a regas, exposição solar,
drenagem e adubação.
Qual é o melhor lugar para colocar uma orquídea?
Em geral, orquídeas gostam muito de claridade, mas não suportam a exposição direta ao sol.
Sendo assim, recomenda-se colocar a orquídea próxima a alguma janela. Isso, claro, desde que
ela não fique voltada para o sol entre 10h e 16h. Além disso, orquídeas também gostam de
ambientes arejados. No entanto, é preciso ficar atento a locais com correntes de vento que
possam derrubá-las.
Existe um vaso mais recomendado para orquídeas?
Assim como ocorre com outras plantas, as raízes das orquídeas dependem de um substrato
úmido e arejado, onde possam respirar. Por isso, os vasos mais recomendados para elas são
aqueles mais porosos, como os de barro com furos nas laterais, ou os xaxins de palmeiras, que
permitem uma drenagem mais eficiente.
Como e quando devo regar a minha orquídea?
A rega da orquídea é bastante inusitada, já que é mais fácil matá-la pelo excesso que pela falta
de água. Principalmente para quem está mantendo a orquídea em um vaso sem drenagem,
uma dica é colocar nela 3 pedras de gelo uma vez por semana.
Acredite, apesar de estranha, a técnica funciona! Já para quem a mantém em um vaso de barro
ou xaxim, outra dica é mergulhá-lo em uma bacia com água e retirá-lo em seguida.
Vale lembrar que o uso de pratinhos não é recomendado, visto que o acúmulo de água neles
favorece o apodrecimento da raiz.
É possível estimular o florescimento?
Além de manter as condições adequadas de luminosidade, ventilação e hidratação, é preciso
garantir um substrato rico em nutrientes para que as orquídeas possam florescer.
Para isso, aposte no uso de adubos com nitrogênio, fósforo, potássio e micronutrientes (adubos
NPK) ao menos uma vez por mês. Atualmente, existem, inclusive, adubos desenvolvidos
especialmente para orquídeas, seja para a floração ou para a manutenção da planta.
Como saber se minha orquídea está saudável?
Uma orquídea florida é um bom indicativo de que a planta está saudável. Já nos períodos em
que as flores não dão o ar da graça, fique atento aos seguintes sinais:
Folhas amareladas sinalizam excesso de água ou falta de nutrientes, ao passo que folhas
muito escuras são indícios de baixa luminosidade;
Folhas enrugadas e bulbos encolhidos indicam falta de água. Nesse caso, procure reforçar
as regas;
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Cochonilhas são relativamente frequentes nas orquídeas. Ao notar a presença delas, utilize
uma escovinha embebida em água e sabão de coco nas partes atacadas. Inseticidas próprios
para plantas também são recomendados.
9. Quantas espécies de orquideas existem pelo mundo? de orquideas existem pelo
mundo?
São cerca de 50 mil espécies ao redor do mundo, 20 mil encontradas na natureza e 30 mil
resultantes de cruzamentos em laboratório, e o Brasil é um dos países com a maior variedade
de orquídeas: aproximadamente 3500 espécies podem ser encontradas por aqui.
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3 - Orquídeas não são parasitas
Como muitos pensam, orquídeas não são plantas
parasitas, ou seja, elas não sugam ou prejudicam as
árvores as quais são suas hospedeiras. Elas são plantas
epífitas (vivem sobre outras plantas, sem retirar seus
nutrientes, mas apenas usando-as como suporte), que se
nutrem, em seu meio selvagem, apenas do material em
decomposição que cai das árvores e que acumulam em
suas raízes.
Exemplo de orquídea epífita, olho-de-boneca (Foto: Flickr)
7 - Orquídeas negras?
Há várias imagens de orquídeas com a coloração negra na
internet, porém essa espécie não passa de mito. A flor que
mais se aproxima desse tom são as microorquídeas dos
gêneros Pleurothallis e Maxilarias e o Catasetum
tenebrosum, que são encontradas no Peru.
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8 - Elas produzem seu próprio alimento
Orquídeas se classificam como plantas autótrofas, ou seja,
possuem a capacidade de produzir o seu próprio alimento.
Isso acontece devido ao processo de fotossíntese, que
transforma o gás carbônico e água em oxigênio e
carboidratos
Você sabia...
1- Especialistas descobrem cerca de 20 novas espécies de orquídeas todos os anos! Afinal, são muitas
espécies escondidas nas florestas!
2- Além de estimarem espécies novas ainda não encontradas na natureza, os criadores de orquídeas
desenvolvem cerca de 150 mil flores híbridas todo ano!
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4- Agradeça à ciência: graças a avanços tecnológicos as orquídeas se tornaram financeiramente
acessíveis no mundo todo. Antes, chegavam a ter preços mais “exclusivos”.
5- As Phalaenopsis são as orquídeas mais populares, e disso ninguém duvida! Na Europa, elas
estão entre as mais vendidas, sendo a mais popular por anos seguidos no Reino Unido, segundo
a FPA – Flowers and Plants Association!
6- Diferente das rosas, por exemplo, é difícil desidratar (ou secar) as flores de orquídeas! Elas
exigem um processo mais lento, e geralmente perdem a cor original.
7- As orquídeas sempre tiveram uma aura de sensualidade. O nome Orquídea vem do grego
“órkhis”, que significa testículo, e “eidos”, que significa formato. Isso porque a primeira orquídea
descoberta por eles foi a do gênero “Orchis”, que produz dois tubérculos. Mesmo que as outras
não façam isso, continuam sendo referidas pela “sensualidade”.
8- A maioria das flores de orquídeas não são comestíveis porque possuem alcaloides
extremamente amargos para o nosso paladar. Mas existem algumas plantas que são usadas para
decorar pratos… e também não podemos esquecer da Vanilla, uma espécie de orquídea que
resultou em um dos mais famosos aromatizantes, a baunilha!
9- Diversas orquídeas tem formatos de insetos como forma de serem polinizadas: elas atraem as
mariposas (ou outros insetos em caso de espécies diferentes), que acreditam estar acasalando, e
acabam promovendo a polinização. É o caso da relação entre a orquídea abelha e o inseto que
lhe deu nome!
10- Na natureza, a extinção de insetos pode levar à extinção das orquídeas. Nenhum outro
animal é capaz de promover a polinização.
11- Algumas orquídeas são parasitas, sim! É claro que a maioria das espécies de orquídeas é
formada por plantas epífitas, ou seja, vivem nas árvores mas não atrapalham o funcionamento
delas! Mas existem pelo menos duas que podem ser consideradas parasitas: a Lecanorchis
tabugawaensis, descoberta recentemente, e a Neottia nidus-avis (também chamada de “bird’s
nest orchid”, ou orquídea ninho de pássaro) são parasitas de fungos, roubando deles os
nutrientes de que precisam para viver!
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5. Orquídea Vanda
6. Cattleya labiata
4. Oncidium (“chuva de
ouro”) 7. Miltonia
9. Paphiopedilum (orquídea
sapatinho)
10. Orquídea-bambu
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12. As orquídeas mais raras do mundo.
2. Cattleya schilleriana
Esta também é uma espécie brasileira, que atualmente
encontra-se extinta na natureza. No mundo inteiro, ela só
podia ser encontrada em uma região específica do Espírito
Santo.
4. Paphiopedilum rothschildianum
Considerada a orquídea mais rara e cara entre a família de
espécies Paphiopedilum, conhecidas como “sapatinhos”,
nome atribuído em razão do formato .
5. Dendrophylax lindenii
Espécie conhecida como ghost orchid (em português,
orquídea fantasma). Ela é chamada assim pela aparência e
pelo fato de não possuir folhas, apenas raízes e flor.
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Como cultivar orquídeas
Cuide bem das suas orquídeas e elas irão presentear você com flores delicadas e coloridas. Para
acertar nos cuidados com as orquídeas, confira a seguir os principais cuidados para todos os tipos
de orquídeas.
Rega
Essa regra vale para todas as plantas, assim como para os tipos de orquídeas: evite regar suas nas
horas mais quentes do dia. No caso das orquídeas, as de folhas delgadas, sistema radicular pouco
desenvolvido e pseudobulbos ausentes necessitam de regas diárias ou a cada dois dias.
As orquídeas com pseudobulbos grossos exigem regas duas vezes ou três vezes por semana. No
inverno, evite regas frequentes.
Solo
Orquídeas gostam de boa drenagem e não toleram solos encharcados. Para garantir boa
drenagem, coloque sempre argila expandida ou cacos de telha no fundo do vaso. Prepare um
substrato terra preta, xaxim desfibrado e areia lavada em igual proporção.
Lembre-se: o substrato ideal para a maioria dos tipos de orquídeas é aquele que deixa suas raízes
arejadas, como coco desfibrado, carvão, casca de pinus e pedaços de isopor.
Poda
Podar orquídeas ajuda no desenvolvimento das suas plantas. Portanto, elimine as folhas murchas
ou escurecidas; corte a haste floral quando estiver danificada ou amarelada; espere todas as flores
morrerem para fazer essa poda de manutenção; corte as folhas e a haste prejudicadas o mais perto
possível do pseudobulbo. Mas se sua orquídea tiver nódulos na haste, corte a partir do terceiro
nódulo, 2 cm acima. Não corte a haste se ela não estiver danificada. Por fim, passe canela em pó ou
própolis nos locais onde a planta estiver “machucada” ou destruída, para evitar fungos.
Iluminação
Luz é fundamental para o desenvolvimento de todos os tipos de orquídeas, porém, proteja-as da
incidência direta dos raios solares. Se você cultivá-las no jardim, providencie uma tela de
sombreamento, que ajuda a controlar a luminosidade, mas também a temperatura e a umidade do ar.
Em apartamento, elas gostarão de ficar perto da janela, em sacadas, áreas de serviço ou banheiros
bem iluminados.
Adubação
De crescimento lento, a orquídea pode ser adubada para se desenvolver. Você pode usar adubo
químico ou orgânico. Durante a fase de crescimento adube semanalmente ou quinzenalmente com
um NPK 30-10-10; 3 meses antes da floração use NPK 10-30-20; depois que surgirem as flores,
suspenda a adubação até que a planta comece a brotar novamente.
Com a planta adulta, adube mensalmente a sua orquídea. Se surgirem pragas, como cochonilhas,
pulgões ou manchas que deixem a planta amarela e feiosa, use fungicidas e outros remédios
específicos.
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Como montar um orquidário:
O ambiente
O primeiro passo é escolher o melhor local para o seu orquidário.
Ele precisa receber a quantidade de luz adequada para as suas espécies de orquídeas. Procure
um local que receba uma boa quantidade de luz no período matinal, quando está mais fresco e
as orquídeas aproveitam melhor o sol.
Se não tiver um local assim, faça uso de telas de sombreamento para controlar a luminosidade.
Estrutura
Ripados de madeira e bambus podem, além de formar a estrutura principal do seu orquidário, ser
instalados transversalmente no topo da estrutura, formando assim um pergolado, filtrando a luz
em determinados horários.
Uma dica: se na sua região o vento é muito intenso, recomendamos utilizar lonas transparentes,
que controlam a passagem do vento sem impedir a passagem de luz.
Tamanho do espaço
Leve em consideração o tamanho do seu orquidário e o tamanho que você imagina que ele
possa ter no futuro.
Talvez hoje você esteja feliz com seu número de orquídeas, mas se depois quiser (e tomara que
queira!) aumentar a família, será mais fácil já ter um espaço disponível do que aumentar toda a
estrutura.
Um ambiente 20m² (4m por 5m) é possível criar um orquidário com capacidade para
aproximadamente 200 plantas.
Sua coleção poderá ter novas plantas que dependem de outros tipos de estruturas, como as
orquídeas de cultivo suspenso.
Além das bancadas, considere colocar no seu orquidário estruturas altas, como tábuas, telas e
postes em que os vasos possam ser fixados com ganchos ou correntes.
Doenças no orquidário
Fique atento quando levar uma nova integrante para o seu orquidário, verificando se não
existem fungos ou doenças que possam contaminar as orquídeas já existentes.
Caso um dia você descubra doenças em uma de suas plantas, isole ela até o fim do tratamento,
evitando assim passar para as demais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://desbrava7.com/2017/12/especialidade-de-orquideas-respondida.html
https://mda.wiki.br/Especialidade_de_Sementes/
https://grandesaves.wordpress.com/2015/03/09/especialidade-orquideas/
https://www.leroymerlin.com.br/dicas/orquideas
https://forthjardim.com.br/blog/orquideas/como-montar-um-orquidario-
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