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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA -
TOCANTINS CAMPUS DE PARAÍSO DO TOCANTINS

CULTIVO DA BAUNILHA COMO UMA ALTERNATIVA DE RENDA PARA A


AGRICULTURA FAMILIAR NO TOCANTINS
Daniel Fernandes de Oliveira 1, João Pedro de Moraes Santos 1, Marta Heloisa Mairesse 2.
1
Concluinte do Ensino Médio Integrado do Campus Paraíso do Tocantins, IFTO. E-mail <danielfernandeslevita@gmail.com>.
1
Concluinte do Ensino Médio Integrado do Campus Paraíso do Tocantins, IFTO. E-mail <joaopedro.moraes033@gmail.com>.
2.
Professor Orientador , PEBTT do Campus Paraíso do Tocantins, IFTO. E-mail <aheloisa@ifto.edu.br>.

Resumo: As baunilhas são angiospermas pertencentes à família das Orchidaceae, originária


das regiões tropicais do continente americano. É a partir dos frutos desta planta que é extraído
a vanilina, substância amplamente utilizada na indústria alimentícia, cosmética e
farmacêutica. Porém a vanilina mais utilizada nestes setores é produzida sinteticamente a
partir de derivados do petróleo, pois o preço da vanilina natural é muito alto. Com o aumento
da preocupação da população por alimentos mais saudáveis e naturais, observou-se que o
cultivo da baunilha se tornou um grande potencial econômico podendo ser utilizada como
uma alternativa de renda para agricultores familiares da região do Tocantins, já que o estado
possui cerca de 50% das terras destinadas às atividades agrárias ocupadas pela a agricultura
familiar. Com isso, este artigo vem com o objetivo de apresentar as espécies nativas do
Tocantins que apresentam grande potencial de produção de vanilina, sendo elas a Vanilla
palmarum e a Vanilla pompona, além de demonstrar como é realizado o cultivo dessas
culturas, para então mostrar como essas plantas servem como uma alternativa de renda para a
agricultura familiar no Estado.

Palavras–chave: Baunilha, Cultivo, Mercado

1- INTRODUÇÃO
Segundo a SEAGRO (2019) , no estado do Tocantins cerca de 50% das terras destinadas
às atividades agrárias como, agricultura, pecuária, pastagens naturais e cultivadas e silvicultura,
estão sendo ocupadas pela agricultura familiar, cultivando principalmente, arroz, feijão, milho,
cana-de-açúcar e mandioca.
As culturas geralmente usadas pelos agricultores familiares1 do Tocantins são para o
autoconsumo e comercialização em feiras e pequenos mercados (SEAGRO, 2019). Às unidades
produtivas rurais de base familiar, a baunilha pode se mostrar uma alternativa de cultivo com o
objetivo de melhorar a renda desses agricultores. Associado a este contexto, tem-se a crescente

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“De acordo com a Lei nº 11.326/2006, para ser considerado como agricultor familiar é preciso que a
propriedade tenha, no máximo, quatro módulos fiscais (que varia conforme o município e a proximidade maior
ou menor com as zonas urbana e rural), onde seja utilizada predominantemente mão de obra da própria família,
assim como a base de sustentação da renda familiar tenha origem nas atividades econômicas vinculadas ao
próprio empreendimento.” (MACEDO, 2014)
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preocupação da população em geral com o consumo de produtos naturais, sem o uso de
agrotóxicos (COSTA, 2017).
A importância da baunilha se dá devido a presença de um composto químico chamado
vanilina no fruto que essa planta produz. Este composto confere o aroma e sabor característico
da baunilha (HOMMA, 2006). A vanilina é utilizada principalmente na indústria de alimentos,
estando presente em misturas com chocolate, sorvetes, doces e até em bebidas. Ela também é
utilizada na indústria cosmética, como essencial para a produção de cremes, sabonetes, talco,
perfumes entre outros. Porém a produção de vanilina natural é pequena e sua procura é grande,
fazendo com que seu preço se eleve muito. Devido a isso, a maior parte das indústrias utilizam
aromatizantes sintéticos que possuem o aroma de baunilha (ZION MARKET RESEARCH,
2019).
Segundo dados do Observatory of Economic Complexity (2017) do Massachusetts
Institute of Technology-MIT, a ilha de Madagascar lidera o comércio mundial de baunilha,
produzindo cerca de 66% da produção mundial, seguida da Indonésia com 9,8%. E os
principais compradores são os Estados Unidos, França e a Alemanha consumindo juntos 73%
do total produzido.
No Brasil já foram encontradas 34 espécies de Vanilla distribuídas nos biomas
Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica; entre as 34 espécies, 18 são espécies
endêmicas (BARROS et al, 2015). Na Região Norte foram encontradas 17 espécies (FLORA
BRASIL, [s.d.]), sendo 4 delas consideradas de valor econômico ou de uso potencial em
função das concentrações de vanilina presente nos frutos, dessas, duas são encontradas no
Tocantins, que são: a V. palmarum (Salzm. ex Lindl.) Lindl. e a V. pompona Schiede
(CAMILLO, 2016).
Considerando o desafio de buscar uma alternativa econômica para a agricultura
familiar do Tocantins que atenda tanto o aspecto da geração de renda, como o uso racional dos
recursos naturais, o que implica em atividades sustentáveis (socialmente justas,
economicamente viáveis e ambientalmente corretas) foi realizado um levantamento
bibliográfica sobre as baunilhas com potencial de cultivo no Estado, pois o cultivo desta
planta possibilita o aproveitamento da mão-de-obra e das áreas sombreadas de mata,
configurando uma alternativa sócio-ambiental e econômica para agricultores de base
familiares do Tocantins.

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2. CARACTERÍSTICAS BOTÂNICAS
As baunilhas são angiospermas pertencentes à família das Orchidaceae e se
caracterizam por serem plantas trepadeiras originárias das regiões tropicais do continente
americano (FRAIFE, 2006). De modo geral as orquídeas apresentam na base, bainhas com
veias paralelas e quase todas as espécies apresentam estruturas de reservas, podendo ser raízes
espessadas ou tuberoides, ou até caules modificados em pseudobulbos. As flores dessas
plantas são zigomórficas e bissexuadas, sendo que as unissexuadas são bastante raras.
Apresentam perianto com seis tépalas, dividido em verticilo externo e interno. Outra
característica das orquídeas é que uma de suas pétalas é modificada, sendo denominada de
labelo (CAMILLO, 2016).
As baunilhas se diferenciam das demais orquídeas por serem herbáceas, que
desenvolvem-se inicialmente como arbustos rastejantes e, em seguida, se comportam como
trepadeiras, sendo as únicas orquídeas com essa característica. Em geral, elas possuem caule
cilíndrico, glabro, verde, carnudo e nodoso, que, dependendo da espécie, podem atingir de 15
a 30 m. As folhas são curtopecioladas e suculentas (MENEZES, 2006)

2.1- Espécies
No Tocantins há duas espécies de vanilas que apresentam algum potencial econômico,
sendo elas a Vanilla palmarum e a Vanilla pompona, que apresentam as seguintes
características:
Vanilla palmarum (Salzm. ex Lindl.) Lindl. essa espécie apresenta uma volumosa
cabeleira de raízes que envolve o estipe da planta hospedeira (que em geral se trata de uma
palmeira). Também apresenta inflorescências do tipo racimos axilares com flores
avermelhadas ou amareladas e autógamas, sendo facilmente distinguida das demais espécies
de baunilhas encontradas no Tocantins (Sousa et al., 1995). Outra características das flores é
que não possuem calo penicilado, e seu lábio tem mais de 5 cm de comprimento, linhas
pubescentes e hirsutas na metade distal, além de possuir um aroma suave. Seus frutos
maduros não têm aroma (BARBERENA, 2019)
Vanilla pompona Schiede se trata de uma erva hemiepífita que pode atingir mais de 30
metros de comprimento. Ela possui raízes subterrâneas com diâmetro de 5 a 8 mm, enquanto

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que as raízes aéreas variam de 2 a 4 mm. Já o caule é bem robusto, podendo ter até 2 cm de
diâmetro, com coloração verde ou verde-amarelado. Apresenta folhas com as seguintes
dimensões: de 5 a 20 cm de comprimento por 3 a 8 cm de largura. Também são oblongas,
assimétricas, pseudo pecioladas, carnudas, possuem um aspecto brilhante e com a cor
verde-amarelada. Essa espécie contém inflorescências laterais, carnudas e axilares, com até 10
flores, enquanto que as flores são ressupinadas, de cor amarela e com zona de abscisão entre o
perianto e o ovário (CAMILLO, 2016).

3- CULTIVO

3.1- Clima e solo


Como dito anteriormente, a baunilha é uma planta pertencente ao clima tropical quente
e úmido possuindo bom desenvolvimento em regiões com temperatura média superior à 21°C
e com precipitação mínima de 1800 mm por ano, porém também é encontrada no bioma
Cerrado. Além disso, é necessário que haja um período seco de mais ou menos 2 meses para
que se tenha um bom florescimento, influenciando assim na produção final. Já o solo é
recomendado que seja fresco, solto, profundo e fértil, de preferência com bastante matéria
orgânica (FRAIFE, 2006). Outro ponto importante é que as baunilhas necessitam de um
espaço sombreado, tanto para a proteção contra o sol, quanto dos ventos, porém a Vanilla
palmarum possui uma tolerância um pouco maior ao sol do que as demais espécies
(CAMILLO et al, 2016).

3.2 - Preparo das mudas e Plantio


O preparo da área para o plantio da baunilha é semelhante ao utilizado no cultivo do
mamão, ou seja, em leirões. As mudas são obtidas com 0,8 a 1,00 metros de comprimento dos
ramos e é necessário que se enterre 2 gemas na cova, pois dessa forma as plantas irão se
desenvolver mais rapidamente. (HOMMA, 2006). O plantio é realizado por meio de
enraizamento de estacas. Caso o agricultor não possua uma plantação de espécies arbóreas,
como o caju ou alguma palmeira é necessário que as estacas sejam postas diretamente no
campo e devem ter, no mínimo 40 a 80 cm de comprimento e com espaçamento de 1,50 m
entre plantas e 5,00 m entre fileira (MAY et al, 2006 e FRAIFE, 2006). É importante amarrar

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a porção das hastes acima do solo a suportes, até as raízes aéreas terem bom agarramento ao
suporte ou tutor (HOMMA, 2006).

3.3 - Tratos culturais


Para o cultivo da baunilha é necessário os seguinte cuidados básicos:
- Monitoramento e identificação de pragas e doenças nas plantas. O acampamento
deve ser regular e constante, observando as condições fitossanitárias, quanto a incidência de
pragas e doenças (insetos ou agentes etiológicos capazes de causar danos às plantas). Quando
necessário, deve-se tomar medidas adequadas de controle das formigas, caracóis e lesmas,
fungos e insetos pragas.
- Manejo de solo e adubação: deve-se fazer a manutenção e reposição do material
orgânico, como folhas secas, casca de arroz, casca de árvores e palhada no pé da planta e na
linha de plantio. Se necessário, aplicar complementar a adubação com fertilizante
industrializado na forma de N-P-K em quantidades estimadas a partir de análises de solo,
tomando como referência a adubação usada para o desenvolvimento vegetativo de orquídeas
ornamentais.
- Irrigação: a irrigação deve ser por microaspersão, no período do final da tarde e com
regularidade diária, sem contudo, encharcar o solo.
- Arranquio manual das plantas indesejáveis: se trata da remoção de plantas
indesejadas, que deve ser realizado manualmente, pois o contrário disso pode danificar as
raízes da planta que se caracterizam por ocuparem uma região próxima a superfície do solo.
Após serem retiradas, as ervas podem ser usadas como fonte de matéria orgânica..
- Condução das plantas no tutor (mourão): as baunilheiras são trepadeiras, logo,
precisam de tutores/suportes,pois elas não conseguem sustentar seu peso.

3.4- Polinização
As flores da baunilha possuem anteras com pólen e estigmas, porém estes são
separados por uma estrutura com o nome de rostelo, que impede a autopolinização da flor.
Devido a isso é necessário que haja a polinização manual das flores (HORTA.INFO, 2012).
Esse procedimento consiste em localizar a coluna, onde o estigma e os estames estão
localizados, e com um objeto pontiagudo retirando-se a pólen e levando-a para a entrada do

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estigma (MENEZES, 2006). Para que ocorra a floração das plantas é necessário que faça 30
dias de sol (HOMMA, 2014)

3.5- Colheita
A colheita da baunilha é realizada de 8 a 10 meses depois da polinização quando as
cápsulas estiverem quase maduras, pois estas se abrem e liberam as sementes quando estão
completamente maduras. Isso só ocorre depois de 3 anos a partir do plantio e sua produção
máxima é com 7 anos (HOMMA, 2014; MENEZES, 2006).

3.6- Beneficiamento
Antes da comercialização é necessário realizar o processo de cura nos frutos da
baunilha, o que irá desenvolver placas de cristais, onde se encontra a vanilina. Segundo a
HOMMA (2014) E MENEZES (2006), esse processo é dividido em 4 etapas:
1° Etapa: as vagens devem ser imersas rapidamente em água aquecida com
temperatura em torno de 70°C.
2° Etapa: As viagens são deixadas ao sol durante duas ou três horas, no período mais
quente do dia, e novamente guardadas em caixas. Deve-se repetir essas etapas por vários dias
(5 a 8 dias) para se obter vagens flexíveis e com uma coloração marrom-escuro.
3° Etapa: Nessa etapa, a secagem continua, porém agora é realizada em local
sombreado e com boa ventilação. Isso pode durar até 3 meses.
4° Etapa: Por último as vagens são acondicionadas em caixas fechadas por um período
de no mínimo três meses, até desenvolverem o sabor e o aroma desejados.

4- IMPORTÂNCIA COMERCIAL DA BAUNILHA

Como dito anteriormente, a importância da baunilha no cenário comercial está em uma


substância extraída dos frutos da baunilha chamada de Vanilina, cujo nome segundo as regras
da IUPAC é 4-hidroxi-3-metoxibenzaldeído. Trata-se de uma molécula orgânica que também
pode ser produzida sinteticamente a partir de precursores derivados do petróleo, como o
guaiacol e o p-cresol. (PACHECO, 2010).
Segundo dados do Observatory of Economic Complexity (2017) do Massachusetts
Institute of Technology-MIT, a baunilha foi em 2017, o 803º produto mais comercializado no

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mundo e o 1156º produto mais complexo, de acordo com o Índice de Complexidade do
Produto (PCI), gerando naquele ano uma quantia de $1.34 bilhões.

4.1- Usos da Baunilha


Os usos e o preço da baunilha variam de acordo com a espécie. Por exemplo: a V.
planifolia é muito conhecida pois produz uma melhor qualidade de aroma, muito utilizada na
indústria de alimentos, como sorvetes e bolos. Enquanto que a Vanilla x tahitensis, V.
pompona e algumas outras espécies são utilizadas como aromatizante nas indústrias cosmética
e farmacêutica ou até mesmo no tabaco (HOMMA et al., 2006; CAMILLO, 2016).
Assim como as demais espécies de orquídeas, as baunilhas também podem ser
utilizadas como plantas ornamentais, sendo cultivadas em ambientes externos ou internos, em
vasos, jardineiras ou no jardim, atentando-se para o hábito de crescimento (CAMILLO,
2016). O principal mercado comprador da produção de baunilha no Brasil é o estado de São
Paulo, enquanto que Bahia é o maior produtor de baunilha, mesmo produzindo baixas
quantidades do produto (CEPLAC, 2006).

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As espécies estudadas neste artigo são encontradas no Tocantins, ou seja, elas já estão
adaptadas com o clima da região, não necessitando de gastos para fornecer as condições
ótimas para o desenvolvimento da planta, tornando o cultivo mais simples. Além disso, a
disponibilidade da vanilina natural para o comércio é baixa e nos últimos tempos há um
aumento da procura da população por alimentos naturais, para que tenham uma vida saudável.
Isso faz com que as empresas busquem se adequar às exigências do mercado consumidor,
assim elas necessitam de matéria-prima de origem natural.. Esses fatores mostram que o
cultivo da baunilha, associada com frutíferas perenes, pode gerar renda para os agricultores
familiares.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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