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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL

CAMPUS DO SERTÃO SEDE – DELMIRO GOUVEIA

CURSO LINCENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA

Docente: Fernando Pinto Coelho

Discente: Lara Bezerra da Silva

Turma: 6° período

Disciplina: Hidrografia

RESUMO – QUALIDADE DAS ÁGUAS

Quando se trata da qualidade da água é necessário considerar alguns indicadores


recomendados para evidenciar a contaminação que pode estar presente, o primeiro indicador
diz respeito a presença de bactérias como os coliformes fecais. A água para ser considerada
apropriada para o consumo humano deve estar livre dos microorganismos patogênicos, pois
são eles os reponsáveis por causar doenças. Vale ressaltar que as empresas de tratamento de
água, tem sua função voltada para a desinfecção e garantia do fornecimento de água com
qualidade para a população, logo, o tratamento da água acontece em diversas etapas. Em
propriedades rurais pantaneiras recomenda-se que adotem a prática de fervura da água que
será consumida, pois essa é também uma forma de tratamento.

A qualidade das águas pode ser mensurada apartir de um conjunto de características de


natureza química, física e biológica. Sendo assim, e necessário que siga os padrões e valores
orientadores estabelecido pelo Conama para a obtenção da qualidade da água. O
comportamento químico da água está ligado a incorporação de substâncias provinientes da
causas naturais ao longo dos anos, mas há também as substâncias que são lançadas na água
pela a própria ação humana, um dos aspectos poluentes mais grave está ligado as substâncias
tóxicas, provinientes das indústrias.

A gestão ambiental conta com alguns instrumentos para alcançar a qualidade das águas, um
dos mais importantes é o monitoramento, pois é apartir dele que se tem um acompanhamento
sistemático dos aspectos qualitativos, bem como a integração da realidade ambiental. Durante
o processo de monitoramento é realizado a colea de amostras de água, sedimento e biota, que
por sua vez serão enviados aos laboratórios para a análise e em seguida é feito um tratamento
estatístico, para que só então seja realizado o diagnóstico específico para cada corpo d’ água
da qual foi retirada as amostras. Há também o monitoramento automático, que é feito uma
avaliação contínuas da qualidade da água, possibilitando a detectação de alterações
instantâneas, fazendo com que haja uma agilização das povidências necessárias.

Quando se trata dos reservatórios é importante lembrar que a sua qualidade está diretamente
ligada a qualidade de águas de seus rios contribuentes, assim como da ocupação e uso do solo,
das condições sanitarias do entorno e o próprio tempo de residência de suas águas. São
sistemas que tem sua dinâmica entre o lotico e o lêntico, tendo quase sempre uma elevada
razão volime/superficie. Os reservatórios do tipo funil beneficia a qualidade das águas, pois
funciona como um decantor natural de material em suspensão.

O monitoramento nas praias, visa informar à população quais são as recomendadas para o
banho, no estado do Rio de Janeiro por exemplo, é feito um monitóramento semanalmente nas
prais que apresentam variações ao longo do tempo, e mensalmente, em prais que apresentam
certa estabilidade. A avaliação dos resultados é realizado com base nos critérios determinados
pelo Conama Resolução n. 274/2000, e elas podem ser classificadas nas categorias ótima e
muito boa, para as praias próprias para o banho, e regular, má e péssima, para as praias
impróprias para o banho. Com isso, algumas recomendações são feitas a população para evitar
maiores riscos a saúde pela possibilidade da presença de organismos patógenos, como por
exemplo, evitar tomar banho de mar até menos de 24 horas após chuvas; não jogar lixo nas
areias, nem levar animais domésticos às praias; evitar o banho nas praias que acabam
sofrendo influência direta de rios, canais e corregos afluentes, etc.

O Conselho Nacional do Meio Ambiente, apresenta em sua resolução, que a saúde e o bem
estar das pessoas podem ser afetados pelas condições de balneabilidade, portanto, tornou-se
necessário a criação de instrumentos para avaliar a qualidade das águas, de forma que possa
assegurar ascondições necessárias para a recreação. É recomendado a adoção de sistemas de
avaliação da qualidade ambiental dessas águas, como por exemplo, considerar os valores de
salinidade da água doce, que precisa está igual ou inferior a 0,50%00, é considerada ainda as
definições de águas salobras, águas salinas, coliformes fecais, escherichia coli, enterococos,
floração, isóbata, e a própria recreação de contato primário. Apresenta ainda a classificação
das águas consideradas próprias, em excelente, quando 80% ou mais de um conjunto de
amostras obtidas duante cinco semanas, colhidas no mesmo local, houver no máximo 250
coliformes fecais em 100 mililitros; muito boa quando se tem 500 ou 400 coliformes fecais
em 100 mililitros; e satisfatória, quando ha 1.000 colisormes fecais em 100 mililitros. As
águas serão consideradas impróprias quando o valor obtido na última amostragem ultrapassar
a 2500 coliformes fecais, em 100 mililitros; quando houver incidência elevada na região, de
enfermidades transmissíveis por via hídrica; quando apresentar resíduos ou despejos, sólidos
ou líquidos, como, esgotos, óleos etc; quando o PH for menor que 6,0 ou maior que 9,0 em
águas doces. Um dos artigos constatados na resolução apresenta que os trechos das praias e
dos balneários podem ser interditados se o orgão de controle ambiental constatar que naquele
local há uma má qualidade das águas de recreação de contato primário. Portanto, é de suma
importância que haja a avaliação das condições de qualidade das águas.

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