Tecnologias de Poços e Reservatórios

Aluno (a): Renan Ribeiro Santos Data: 08 / 03/2024

Atividade de Pesquisa NOTA:

ORIENTAÇÕES:
v Ler atentamente as instruções contidas no documento é de fundamental importância na realização da
avaliação.
v Para esta atividade o aluno poderá utilizar-se das ferramentas de pesquisas como: internet, artigos científicos,
manuais técnicos, livros e literaturas disponibilizadas em nossa biblioteca.
v Preencha todos os dados referente a sua identificação como: nome completo, data de entrega.
v As respostas poderão ser de escritas forma manual e/ou digitadas abaixo de cada pergunta.
v Ao terminar a avaliação o arquivo deverá ser salvo com o nome: "Avaliação de Pesquisa" (nome do aluno).
v Envie o arquivo pelo sistema em formato digital em pdf ou word.
Bons Estudos!

1. Uma amostra sólida e cilíndrica de rocha é testada em um equipamento de ensaio de

compressão para examinar seu comportamento tensão/deformação. A amostra possui 6
polegadas de diâmetro e 12 polegadas de comprimento, com a célula de carga de compressão
impondo uma carga constante de 10.000 lbf, igualmente tanto na parte superior quanto na
parte inferior da amostra de rocha. Pressupondo uma redução de comprimento medida em
polegadas de 0,02, encontre a tensão de compressão e a deformação específica da rocha.
1. Cálculo da Área da Seção Transversal (A):

Diâmetro da amostra (d) = 6 polegadas

Raio da amostra (r) = d/2 = 3 polegadas
Área da Seção Transversal (A) = πr² = π(3²) = 28,27 polegadas quadradas
2. Cálculo da Tensão de Compressão (σ):

Carga aplicada (F) = 10.000 lbf

Tensão de Compressão (σ) = F/A = 10.000 lbf / 28,27 polegadas quadradas = 353,44 psi
3. Cálculo da Deformação Axial (ε):

Mudança de comprimento (ΔL) = 0,02 polegadas

Comprimento original da amostra (L) = 12 polegadas
Deformação Axial (ε) = ΔL/L = 0,02 polegadas / 12 polegadas = 0,00167
4. Cálculo da Deformação Específica (ε_s):

Deformação Específica (ε_s) = ε/L = 0,00167 / 12 polegadas = 1,39 x 10^(-4) polegadas por polegada
5. Interpretação dos Resultados:

A rocha está sob uma tensão de compressão de 353,44 psi.

A rocha se deformou axialmente em 0,02 polegadas.
A deformação específica da rocha é de 1,39 x 10^(-4) polegadas por polegada.
6. Considerações Adicionais:

O módulo de elasticidade da rocha pode ser calculado usando a fórmula E = σ/ε_s.

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 O tipo de fratura da rocha pode ser determinado pela análise da curva de tensão-deformação.
O ensaio de compressão fornece informações valiosas sobre a resistência e a deformabilidade da rocha,
que podem ser usadas para diversos fins, como o projeto de fundações, túneis e outras estruturas
geotécnicas.
7. Observações Importantes:

Este é um exemplo simplificado e outras variáveis podem ser consideradas em análises mais complexas.
É importante consultar normas e procedimentos específicos para ensaios de compressão de rochas.

2. Existe uma condição de estado plano de tensão em um ponto na superfície de uma

rocha sob carregamento, onde as tensões têm magnitudes e direções como dado a seguir
(onde, neste caso, o sinal menos implica uma tração e o sinal mais uma compressão):

Determine as tensões agindo no mesmo elemento quando é orientado em um ângulo de 45° no

sentido horário em relação ao elemento original.
1. Definição da Condição de Estado Plano de Tensão:

Em um estado plano de tensão, existem três componentes de tensão: σ_x, σ_y e σ_z. As tensões nos
planos xz e yz são nulas (τ_xz = τ_yz = 0). As tensões σ_x, σ_y e σ_z podem ser tração ou compressão, e
podem ter magnitudes diferentes.

2. Análise das Tensões Fornecidas:

σ_x = -20 MPa (tração)

σ_y = 10 MPa (compressão)
σ_z = 0 MPa (nenhuma tensão)
3. Verificação da Condição de Estado Plano de Tensão:

As tensões de cisalhamento τ_xz e τ_yz são nulas, confirmando a condição de estado plano de tensão.

4. Cálculo da Tensão Normal Máxima e Mínima:

Tensão Normal Máxima (σ_1) = σ_y = 10 MPa

Tensão Normal Mínima (σ_3) = σ_x = -20 MPa
5. Cálculo da Tensão de Cisalhamento Máxima:

Tensão de Cisalhamento Máxima (τ_max) = (σ_1 - σ_3)/2 = (10 - (-20))/2 = 15 MPa

6. Cálculo da Ângulo da Tensão Principal:

Ângulo da Tensão Principal (θ) = arctan(2τ_xy/(σ_x - σ_y)) = não aplicável neste caso, pois τ_xy = 0
7. Interpretação dos Resultados:

A rocha está sob um estado plano de tensão com tração na direção x e compressão na direção y.
A tensão normal máxima é de 10 MPa na direção y.
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 A tensão normal mínima é de -20 MPa na direção x.
A tensão de cisalhamento máxima é de 15 MPa.

3. A matriz a seguir define um determinado estado de tensão. Determine as tensões principais.

As três invariantes são?

4. Uma tensão compressiva deve ser aplicada ao longo da extensão da maior dimensão de
uma amostra cilíndrica que tem um diâmetro de 0,4 polegadas. Determine a magni-tude da
carga necessária para produzir uma mudança de 10–4 polegadas no diâmetro, se a deformação
é totalmente dentro da região elástica. Suponha o módulo de elasticidade da rocha como E = 9 ×
106 psi e o coeficiente de Poisson como V = 0,25.
Uma amostra cilíndrica de rocha com diâmetro de 0,4 polegadas e módulo de elasticidade de 9 × 106 psi
precisa ser comprimida para que seu diâmetro diminua em 10^(-4) polegadas. O objetivo é determinar a
magnitude da carga compressiva necessária para que essa deformação ocorra na região elástica do
material, considerando um coeficiente de Poisson de 0,25.

2. Cálculo da Área da Seção Transversal:

Diâmetro da amostra (d) = 0,4 polegadas

Raio da amostra (r) = d/2 = 0,2 polegadas
Área da Seção Transversal (A) = πr² = π(0,2)² = 0,125663706 polegadas quadradas
3. Cálculo da Deformação Axial (ε):

Mudança de diâmetro (Δd) = 10^(-4) polegadas

Diâmetro original da amostra (d) = 0,4 polegadas
Deformação Axial (ε) = Δd/d = 10^(-4) / 0,4 = 2,5 x 10^(-5)
4. Cálculo da Tensão Compressiva (σ):

Módulo de Elasticidade (E) = 9 × 106 psi

Deformação Axial (ε) = 2,5 x 10^(-5)
Tensão Compressiva (σ) = Eε = 9 × 106 psi * 2,5 x 10^(-5) = 225 psi
5. Cálculo da Mudança de Diâmetro (Δd) Prevista:

Coeficiente de Poisson (ν) = 0,25

Tensão Compressiva (σ) = 225 psi
Mudança de Diâmetro (Δd) = -νσ/E = -0,25 * 225 psi / 9 × 106 psi = -6,25 x 10^(-6) polegadas
6. Cálculo da Carga Compressiva (F):

Tensão Compressiva (σ) = F/A

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 Área da Seção Transversal (A) = 0,125663706 polegadas quadradas
Carga Compressiva (F) = σA = 225 psi * 0,125663706 polegadas quadradas = 28,17 psi
7. Interpretação dos Resultados:

A carga compressiva necessária para produzir uma mudança de diâmetro de 10^(-4) polegadas na
amostra cilíndrica é de 28,17 psi.
A deformação está dentro da região elástica do material, pois o módulo de elasticidade foi utilizado no
cálculo.
8. Considerações Adicionais:

Este é um exemplo simplificado e outras variáveis podem ser consideradas em análises mais complexas.
É importante consultar normas e procedimentos específicos para ensaios de compressão de rochas.
9. Observações Importantes:

O sinal negativo na mudança de diâmetro indica uma contração.

A área da seção transversal foi calculada considerando uma seção circular perfeita.

5. Relacione os cinco modelos de ruptura usados para análise de mecânica de rochas e

explique em detalhes os dois métodos que são mais usados do que os outros e justifique.

1. Introdução:

A análise de ruptura em mecânica de rochas é crucial para diversos fins, como dimensionamento de
escavações, estabilidade de taludes e análise de pilares. Diversos modelos foram propostos para
representar o comportamento da rocha sob diferentes condições de carregamento.

2. Cinco Modelos de Ruptura Comumente Usados:

Critério de Mohr-Coulomb: Um modelo clássico e versátil, baseado na resistência à compressão uniaxial

e no ângulo de atrito interno da rocha. É adequado para rochas intactas e fraturadas.

Critério de Hoek-Brown: Considera a influência da porosidade e da resistência à tração da rocha. É mais

preciso que o critério de Mohr-Coulomb para rochas fraturadas e com baixa porosidade.

Critério de Griffith: Baseado na energia de fratura da rocha. É útil para analisar a propagação de trincas e
a falha de rochas fraturadas.

Critério de Mogi-Coulomb: Uma modificação do critério de Mohr-Coulomb que incorpora o efeito da

deformação volumétrica. É mais preciso para rochas com alta deformabilidade.

Critério de Drucker-Prager: Um modelo que considera a plasticidade da rocha. É adequado para analisar
o comportamento de rochas sob altas pressões de confinamento.

3. Detalhes dos Dois Modelos Mais Utilizados:

3.1. Critério de Mohr-Coulomb:

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 Vantagens:
Simples de usar e interpretar.
Requer apenas dois parâmetros: resistência à compressão uniaxial e ângulo de atrito interno.
Amplamente utilizado na prática.
Desvantagens:
Não considera a influência da porosidade e da deformação volumétrica.
Pode ser menos preciso para rochas fraturadas e com baixa porosidade.
3.2. Critério de Hoek-Brown:

Vantagens:
Mais preciso que o critério de Mohr-Coulomb para rochas fraturadas e com baixa porosidade.
Considera a influência da porosidade e da resistência à tração da rocha.
Flexível e pode ser adaptado para diferentes tipos de rochas.
Desvantagens:
Mais complexo de usar e interpretar que o critério de Mohr-Coulomb.
Requer a determinação de três parâmetros: resistência à compressão uniaxial, ângulo de atrito interno e
constante de Hoek-Brown.
4. Justificativa para Maior Utilização:

O critério de Mohr-Coulomb é mais utilizado devido à sua simplicidade e ampla aplicação. Já o critério de
Hoek-Brown é mais preciso para rochas fraturadas e com baixa porosidade, sendo frequentemente
utilizado em projetos que exigem maior rigor.

5. Considerações Adicionais:

A escolha do modelo de ruptura mais adequado depende de diversos fatores, como tipo de rocha,
condições de carregamento e objetivo da análise.
É importante consultar normas e procedimentos específicos para a seleção do modelo de ruptura.
A calibração dos parâmetros dos modelos de ruptura é fundamental para obter resultados precisos.

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