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EdUFF
Editora da Universidade Federal F\umir.ense
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Niterói, RJ .. 20()3

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Cc1p}1rigl1l © 2003 b)' ll1iz Carlos Mendes


Direitos clesta eclição reservados à EclUFF • Editora da Universidade Federal Fluminense AÚa
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C,Jordenação editorial: Ricardo Borges

.
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __:;_..,!.__ Catalogação-na-publicação
_:,__ _.:,__ _ _ _ _ _ _ _ __

,
~A 538 Mendes, Luiz Carlos.
Pontes. Luiz Carlos Mendes. - Niterói : EdUFF, 2003.

460 p.; 21cm.


Bibliógrafia: p. 459·460
ISBN 05·228·0369·2
1. Engenharia civil. 2. Pontes. 1. Tilulo. ,
J •

coo 711 .72 ·74


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..
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-· Reitor: Cícero Mauro Fialho Rodrigues
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SUMÁRIO
,
PREFACIO ····················.·.. ·.................................·.........., ., . 25 .
INTRODUÇÃO ................................................................. 29

LJNIDJ\DE 1 -ASPECTOS BÁSICOS •


1.1 Def.1n1çoes
. - ... ...... ........ ................. , .....................................
. ' ... . 35
1. 2 Elementqs constituintes das pontes ..................................... 35
1.3 Elementos que compõem a superestrutura ............ :............. 37
1.4 Seções transversais usuais .................................................. 39
1. 4.1 Seção transversal com vigas·principais em ;
concreto protendido .................................................:............ 39
1.4 .2 Caixão de células múltiplas com almas verticais . •
e inclinadas sem a laje em balanço ...................................... 39
1.4.3 Tabuleiro de vigas múltiplas ..................... :............... :............ 40
1.4.4 Seção transversal em caixão celular com bielas · ·
comprimidas .......................................................................... 40
1.4.5 Viaduto de vigas principais invertidas ................................... 41

1,li. 6 Seção transversal usual para ferrovias ..............;.................. 41


1.4. 7 Caixões celulares ligados pela laje em balanço ................... 41
1.4.8 Pontes em laje ...................................................................... 42
1.4. 9 • Duas seções em caixões individuais ligados pelas lajes
. em balanço e transversina de apoio ........ :............................ 43
1.4.10 Alguns valores rererenciais para limitação de •

dimensões de caixões celulares .............................. ~'............ 43


1.5 Classificação das pontes .........................................;............ 44
1. 6 · Fatores que influenciam na escolha das seções ;
transversais usuais para as pontes ...................................... 45
1.7 Elementos que compõem a mesoestrutura .......................... 47
1.7.1 Aparelhos de apoio ..................................................1•••••••••••• 47
1. 7.2 Classificação dos aparelhos de apoio ......................'............ 47
1. 7.3 Pilares ................................................................................... 50
1.7.3.1 · Pilares parede ....................................................................... 50
2 Pilares comuns ...................................................................... 51
1• 7• 3• •

Esquemas estruturais mais comuns ..................................... 53


1.8
Vigas ·1sostat1cas
' · b.1apo1a . das ................................................. 0r:3
1. 8.1
Vigas isostáticas biapoiadas com balanço ........................... 53 ·
1.8.2
1.8.2.1 Efeitos elas cargas permanentes e móveis entre o.,
sistema biapoiado sem balanço e com balanço para_
LJm mesmo vão e carregamento ..............................·:............ 54
• •

..
.
\ •


1.8.3
Sist.ema.estrutural isos tático tipo Gerber .............................. 55
1.8.3.1 Efeitos das cargas permanentes e móveis entre o sistema
estrutural Gerber e o de vigas contínuas para urn mesmo
-
vao e carregamento uniforme ............................................... 57
1.8. 4
Sistema estrutural hiperestático em vigas contínuas ........... 58
1.8.5 .
Pontes em arco superior ....................................................... 62
1.8.6 Pontes em arco intermediário ............................................... 63
1.8. 7 Pontes em arco interior ......................................................... 63

1.8.8 Pontes pênseis ....................................... .-.............................. 66


1.8.9 Pontes estaiadas ................................................................... 67:
1.8.10 Pontes em quadro ................................................................. 70
1.8.11 Pontes em treliça .................................................................. 70
1.9 Elementos -que compõem a iníra •estrutura ........................... 71
1.9. 1 Fundações superficiais ou diretas ........................................ 71
1.9.1.1 Blocas .................................................................................... 71
1.9.1 .2 Sapatas .................................................................................. 72
1.9.1.3 Radiers .................................................................................. 73
1.9.2 Fundações proíundas ............................................................ 74
1.9.2.1 Estacas :....... ,...... ................ ....... .... ...... ........ .. ... ........ ... .......... 74
1.9.2.1.1 Estacas cravadas .................................................................. 75
1.9.2.1.2 Estacas perfuradas ............................................................... 78
1.9.2.2 Tubulões ................ ................................................................ 79
'
1.9.2.2.1 •
Tubulões

a céu aberto .......................................................... 79
1.9.2.2.2 Tubulões a ar comprimido ..................................................... 80
1.9.2.2.3 Tubulões mistos .................................................................... 81
1.1 O Extremidades das obras de pontes ...................................... 82
1.10.1 Extremidades em balanço .................................................... 83
. 1.10.2 Extremidades em balanço com a placa de transição ........... 83
1.10.3 Extremidades em .encontros .................................... :............ 84
1.. 11 Pontes esconsas .................................................................... 86
1.12 Sistemas construtivos ........................................................... 87
1.12.1 Sistemas construtivos com concreto armado moldado
no local .................................................................................. 87
1.12.1.1 Sistema de fôrmas colocadas sobre escoramentos fixos .... 87
1.12.1.2 Sistemas de (ôrmas colocadas sobre escoramentos . .
· deslizantes ...............·............................................................. 87
1.12.1.3 Sistemas de fôrmas em balanços sucessivos ...................... 89
1.12.2 Sistemas construtivos coni elementos pré•moldados em
concreto armado ou protendido ............................................ 91
1.12.2.1 Elen1entos pré-moldados de comprimento de vão ............... 91
1.12.2.2 Segmentos pré-moldados em balanços sucessivos ............. 91
1.12.2.3 Processo dos módulos ritmados ........................................... 93 •

UNIDADE 2 -ELEMENTOS
NECESSÁRIOS AO PROJEl'O
2.1 Generalidades ...................-.................................................... 97
2.2 Elementos topográficos ........................................................ 97
2.3 Ele_mentos hidrológicos ......................................................... gg
2.4 · Elementos geotécnicos ....................................................... 1o1
2.5 Elementos geométricos ...................................................... 1os
2.6 Elementos de cargas .......................................................... 11 o

UNIDADE 3 - CARREG·AMENTOS
P_ERMANENTES DA SUPERESTRUTURA
3.1 Generalidades ..................................................................... 115
3.2 . Pesos específicos dos materiais adotados ......................... 115
3.3 Levantamento da carga permanente .................................. 115
3.3.1 Seção transversal em caixão celular .................................. 115
3.3.2 Seção ·transversal com duas vigas IJrincipais
sem laje inferior .............. :-.................................................... 116
3.3.3 Seção transversal com vigas múltiplas sem laje inferior .... 116 •
3.4 O projeto definitivo .............................................................. 116
3.5 Projeto PCP 1 de ponte rodoviária isostática
com duas vigas principais ................................................... 117
3.6 Projeto PCP 2 de ponte rodoviária l1ipereslática de seção
transversal de duas vigas principais ................................... 125
3.7 Projeto PCP 3 de uma ponte rodoviária hiperestática
de seção transversal em caixão celular .............................. 136

3.8 Projeto PCP 4 de uma ponte rodoviária hiperestática de
seção transversal em caixão celular ................................... 145
3.9 Projeto PCP 5 de uma ponte rodoviária hiperes\ática
de seção transversal em caixão cor,slituída
de duas células ................................................................... 155

3.1 O Projeto PCP 6 de uma ponte rodoviária hiperestálica
de seção transversal em caixão ·cor1stituida
de duas células .... .. .. .. .... .. ... ... .. ... .... ... ... ... ...... ....... ....... .. 168
'
UNIDADE 4 - CARREGAMENTOS MOV~1S
DA SUPERESTRUTURA
Generalidades ..................................................................... 181
4.1 ., · 181
Cargas móveis em pontes ro dov1ar1as ........ ........... ............. ·
4.2
4.3 Trens-tipo de flexão para pontes rodoviárias de seções
· com 1aie
transversais · •1n fer1or· .....................................· •.. •·· •·· 184 .

\

4.3.1 Exen,plos ............................................................................. 187


4. 4 Trens-tipo ele torção p,1 ra pontes rodoviárias de seções
transversais com laje interior .............................................. 190
li .4.1 Ta buIeiro to laIn1 ente earregado ....... ... ........ ........................ 191
4.4 .2 Tabuleiro parcialmE!r1te ·carregado ....................................... 192
4.e\ .3 Ex elll plos ............................................................................. 194
1 1. 5 Trens-tipo de flexão para rJontes rodoviárias de seções
transversais dotacJas de dL1as vigas principais
sen1 laje interior ................................................................... 200
L1 .5 .1 Detern1inação do trem-tipo pelo processo das reações
de apoio .......................... ,.................................................... 201
4.:Je. ' ')L..
Determinação do trem-tipo pelo processo das linhas
de infILI êneia de reações transversais ................. .............. .. 2O4
'-l.5.3 Exemplos ............................................................................. 20q
4.6 Trens-tipo de flexão para pontes rodoviárias de
seções transversais dotadas de vigas múltiplas
sem laje inferior ...............................:••·· .. ········· .................... 219
4 .6.1 Coeficientes de re1)artição transversal pelo método
de Guyon•Massonnet .......................................................... 221
4.6.1. 1 Exemplo .............................................................................. 224
l\.Ei.2 Coeficientes de repartição transversal pelo método de
Engesser-CoLirbon .............................................................. 288
li..6. 2. 1 Exemplos ............................................................................. 234 ,
-, Cargas móveis em pontes ferroviárias ............................... 246
4. I •

,
U~llDADE
. 5 -
,
MAXIMOS ESFORÇOS PELAS
CARGAS MOVEIS
,

5.1 Generalidades ..................................................................... 251


5.~~ Oeíinição de linhas de influência ........................................ 251
5.3 ~JatLir,eza elas lin}1as de iníluência ....................................... 252
s.,t Projelo PCM 1 - Pesquisa de cargas móveis em ponte
rodoviâria de sistema estrutural isostático ......................... 253 ,

5. 4.1 Seção transversal ..................:............................................ 253 •

5. ,1. 2 EsqL1ema longitudinal ........................................................... 254


5.4.3 Cá leu lo do trem-tipo de flexão ............................................ 25Ll
5.4.4 CálcLiló dos máximos esforços positivos e
nega ti vos devidos às cargas móveis .................................. 256
5.4.5 Cálculo ele envoltórias ........ ~ .........:....................................... 270
5.4 .5.1 Envoltórias de momentos fletores ...................................... 270
5.•1.5.2 Envol!órias de esforços cortantes ....................................... 271
5. •i. 5. 3 Gráfico das envollórias de momentos íletores ................... 271



•'

5.4.5.4 Gráfico das envoltórias de esforços cortantes ................... 272


5.5 Projeto PCM 2·- Pesquisa de cargas móveis em ponte
rocfoviária de sistema estrutural isostático tipo Gerber ...... 272
5.5. 1 Seção transversal ··········:···················································· 272
5.5.2 Esqul~ma longitudinal .......................................................... 272
5.5.3 Cálculo do carregamento permanente
para a longarina i = 1 .......................................................... 273
5.5.4 Cálculo do trem-tipo de flexão ............................................ 275
5.5.5 Cálculo dos máximos esforços positivos
e negativos devidos às cargas móveis ............................... 276
5.5.6 Envollórias de momentos fletores ...................................... 287
5.5.7 Envoltórias de esforços cortantes ....................................... 2~8
5.5.8 Gráfico das envoltórias de momentos fie.tores .................... 288
5.5.9 Gráfico das envoltórias de esforços cortantes ······:············ 289
5.6 Projeto PCM 3.- Pesquisa dé cargas móveis em ponte
r_odoviária de sistema estrutural com um grau de :
• hiperestaticidade ................................................................. 289
5.6.2.1 Esquema de carregamento por cargas permanentes ......... 290
5.6.2.2 Diagrama de momentos fl~tores por ·
cargas permanentes .............................................................290
5.6.2.3 Diagrama de esforços cortantes
por cargas permanentes:····················································· 291
5.6.3 Trem-tipo de flexão ............................................................. 291
5.6.4 Cálculo das linhas de influência ...........................................291
5.6.5 Cálculo dos máximos esforços positivos e
• nega ti vos devidos às cargas•
móveis· ..................................

297
5.6.6 Envoltórias
. de momentos fletores ....................... .:............... 314
5.6.7 Envc,ltórias de esforços cortantes ........................ ::............. 315
'
5.6.8 Envoltórias de reações de apoio .......................... :·:.............. 315
5.6.9 Gráfico das envoltórias de momentos fletores ..... :............. 316
5.6.1 O Gráfico das envoltórias de esforços cortantes ..... ~ ............. 316
5.7 Projeto PCM 4 - Pesquisa de cargas mÓ\'eis em ponte

rodovi'ária de sistema estrutural com dois graus de
hiperestaticidade ................................................................. 317
5. 7.1 Seção transversal ............................................................... 317
5.7.2 Esquema longitudinal ......... :....... :........................................ 317
5.7.3 · Meia vista inferior ................................................................ 317
5.7.4 Cálculo do carregamento permanente ................................ 318
5.7.5 Cálculo do trem-tipo de flexão ............................................ 322 ·
5.7.6 Cálculo dos máximos esforços positivos

e negativos devidos às cargas móveis ................................ 323
5.7.7 Cálculo das áreas das linhas de influência ........................ 337


• •
\
5.7 .8 Envoltórias de momenlos flelores ...................................... 340
5.7.9 Envoltóriàs de reações de apoio ......................................... 340
5.7.10 Envoltórias de esforços cortantes ....................................... 341
5.7.11 Gra'f.1co das envo 1tor1as
. . de momentos fletores ................... 342
5.7.12 Gráfico das envoltórias de esforços cortantes ................... 342

UNl°DADE 6 - DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO


6.1 Generalidades ..................................................................... 345 •
6.2 Análise de acordo com a seção transversal ....................... 345
6.2. t Seção transversal em cai~ão celular .................................. 345
6.2.2 Seção transversal sem laje inferior ..................................... 345
6.3 Determinação das zonas comprimidas e tracionadas ........ 346
6.4 . Determinação da largura total da mesa de compressão .... 34 7
6.4.1 Exemplo .............................................................................. 350
6.5 Hipóteses de cálculo para o dimen~ionamento •

de seções em concreto armado .......................................... 351


6.6 Distribuição de tensões no concreto ................................... 357
6.7 Distribuição de tensões nas armaduras ............................. 359
6.7.1 Diagrama tensão x deformação dos aços ........................... 359

6.7.2 Aços de armadura ativa ...................................................... 361


6.8 . Tipos de rotura .................................................................... 362
6.8.1 Primeiro tipo: pela def armação convencional do concreto
à rotura estando a armadura no regime plástico ................ 362
.
6.8.2 Segundo tipo: pela deformação convencional do concreto
à rotura no preciso instante em que a armadura tracionada
situa-se na deformação de início de escoamento .............. 363
6.8.3 Terceiro tipo: pela deformação convencional do concreto
à rotura estando a armadura tracionada
no regime elástico .. :............................................................ 363
6.9 '
Fórmulas para o dimensionamento de seções
• retangulares com armadura simples ................................... 365
· 6.1 O Exemplos ...................................................:......................... ·370
6.11 Oetalhamento de seções negativas .................................... 378

6.12 Armadura de pele ................................................................ 378


6.13 Ofenômeno da fadiga ......................................................... 379
6.13.1 Combinação de ações a se considerar ............................... 380
6.13.2 Modelo de cálculo ................................................................ 380
6.13.3 Verificação da fadiga do concreto ....................................... 382
6.13.14 Verificação da ta diga da armadura ................................. ••· • 383
UNIDADE 7 - DIMENSIONAMENTO
AO CISALHAMEMTO
7. 1 Generalidades.. ............. ................. ......................... •••••••••• •• 387
7.2 O modelo da treliça ............................................................. 389
7.3 Configuração de treliças isostáticas simples ...................... 390
7.4 Tipos de ruptura por força cortante ...................................... 392
7.5 Dimensionamento ao ~sforço cortante ............................... 394
7.5. i Cálculo da resistência .......:................................................. 394
7.5.2 Dimensionamento ao esforço cortante pelo modelo
de cálculo 1 ••••.••••••••••••••••••••••.••••••••••..•••••• •••••. •••••• ••••••••• ••.•••• 395
7.5.2.1 Verificação da parcela resistente da diagonal de
compressão no concreto ..................................................... 395
7.5.2.2 Verificação da parcela resistente da armadura transversal 395

7.5.2.3 A parcela de mecanismos complementares Vc .................. 396
7.5.2.4 Decalagem do diagrama de força r10 banzo tracionado ..... 397
7.5.3 Dimensionamento ao esforço cortante pelo modelo de
cálculo li .............................................................................. 397
7.5.3.1 Verificação da parcela resistente da diagonal de
compre-ssão no concreto ..................................................... 398
7.5.3.2 Verificação da parcela resistente da armadura transversal 398
7.5.3.3 A parcela de mecanismos complementares Vc .................. 398
'7.6 Armadura mínima do cisalhamento .................................... 399
7.7 Formas de detalhamento da armadura ............................... 400

7.8 · Cargas próximas aos apoios ............................................... 401
7.9 Regiões de espaçamentQ de estribos ................................ 402
7.1 O Exemplo .............................................................................. 403 ---·

UNIDADE 8 - DIMENSIONAMENTO ÀTORÇÃO


8.1 Generalidades ............................ ......................................... 409


8.2 Resistência de elemento estrutural com torção pura ......... 411
8.3 Torção em seções vazadas ................................................. 411
8.4 Verilicação da compressão diagonal do concreto .............. 413
8.5 Cálculo das armaduras .....................................:................. 414 .
8.6 Disposição construtiva das armaduras ............................... 4~ 7

8.7 Exemplos ••• • •• ••••••••••••••••• ······································· ··· ............ 4 8

UNIDADE 9 - LAJES
9.1 Generalidades ..................................................................... 427
· · de ·1n ti uenc1a
Supérf 1c1es . · ......... ............................................ 428
9.2
Tabelas de Rusch ....................................... •••· ··.. 429

9.3 1 1 • • 1 •••••••••• 1 •••

- ..,,,;
\

9. t\ Din1ensionamenlo e verificação ele lajes-lim·ite .................. 433


9. •1 .-1 Arma cl LJ ras minimas ............................................................ 434
9.ll.2 Força cortante en1 lajes ...................................................... 435
9.4.2.1 Lajes sem armadura para força corta11te ................ :........... 435
9.•1.2.2 Lajes com armadura para força cortante ............................ 436
9.5 Exe1n1Jlos ............................................................................. 436
9. () . Lajes longas e lajes em balanço ......................................... 448
,..
REFERENCIAS .....................................................:........ 457




SIMBOLOGIA
(Os simbolos foram toma(Jos na ordem em
que aparecem no toxlo de cada unidade)

UNIDADE 1
11 - es rJessura da laje de uma ponle cuja seç5o transversal ó dispos-
ta em laje única
L - cornprirnonto do vão
,
1, - altura da viga principal •

l1w - espessura da viga principal


q - carga uniformemente distribuída na superestrutura
Hv - altlJra da viga principal no meio do vão
• •

Hª - altura da viga principal na seção de apoio


.
- ângulo cJe inclinação da sapata que define seu grau de rigidez/
flexibilidade
Ra - resistência da estaca ao efeito
.
de atrito lateral

RP - resistência da estaca ao efeito de ponta :'

d - diâmetro do tubulão na região de camisa metálica


O - diâmetro eia base alargada de LJm tubulão


d - altL1ra do trecho vertical da base de um tubtilão


1

d - alttJra total da base de um tubulão


2
V - carga vertical que a superestrutura transmite ao apa;elho de

apoio .

HL - Força longitudinal transmitida pela superestrutura so_bre o


aparelho de apoio

~' - ângulo de esconsidade de uma ponte com o leito do rio ou via

. .
UNIDADE 2 . • •'

v - velocid~cle do fluxo d'água do leito cfo rio


Q - vazão máxin1a da bacia hidrográfica •
. .l .. .
• •

.•'
\
A - área da seção transversal do rio
e - coeficiente de run-off
• '

p - coeficiente pluviométrico

ªª - tensão admissível do solo .


N - número de golpes dados pelo amestrador padrão nos 30cm finais
da sondagem pelo SPT
B - menor. dimensão da fundação
D - profundidade da fundação

D' - distância mínima de visibilidade
V .:. . velocidade diretriz da rodovia
.
L . - largura da pista de rolamento de pontes rodoviárias
T - comprimento total da seção transversal
SL - superlargura da pista de rolamento
n - número de faixas de tráfego da pista de rolamento •

r - raio de curvatura
b - distância entre as partes rígidas do veículo
i - inclinação da seção transversal


UNIDADE 3
y - peso específico genérico dos materiais

Yc - peso especifico do concreto armado
-
yp - peso específico da pavimentação •


A.1 - área de cada elemento da seção transversal
G - carregamento uniformemente distribuído-total
Tv - peso da transversina de meio de vão
Tª. - peso da transversina de apoio sef!l computar os alargamentos
,
Pª - peso do alargamento dos apoiqs
Ta - peso da transversina de apoio computando os alargamentos
Te - peso da transversina extrema ou cortina •


L - cornprimento do vão da viga continua
MP - momentos fie tores por, carga uniformemente distribuída
w, - coeficiente empregado para o traçado de parábolas do segundo
grau
Me - momentos flelores por carregamentos concentrados
• x - distância da seção em estudo à inicial de contagem
V - esforço cortante


- comprimento total da ponte ,

h - grau de hipergeometria da viga contínua
a' - fator de forma para uma haste engastada-apoiada
• a - fator de forma para uma haste biengastada no ponto de aplica-.
ção da rotação unitária
b - íator de forma para uma haste biengastada no ponto oposto ao
de aplicação da rotação unitária
µii - coeficiente de distribuição
Vre, - esforço cortante tomado como o de referência no au·xilio do
cálculo dos demais ao longo do vão
Mm - momento despertado no meio do vão em virtude da aplicação de
uma carga concentrada também aplicada no meio do vão
M - momentos de suspensão obtidos em lunção daqueles que
5 •
ocorrem nos apoios

UNIDADE 4
p - carga uniformemente distribuída nas duas direções em ·toda a

pista de rolamento i
'

p' - carga uniformemente distribuída nas duas direções aplicada nos •

1 •
passeios
- coeficiente

de impacto
p - carregamento concentrado de um eixo do veículo-tipo
RP - reação devida à carga P
Rpi - reação devida ao carregamento p na faixa ao lado do veículo-tipo
\
fir 2 - reação devi cJ a ao eél rreg~ r11 er1 to p r1 os lreet1 os fre11 te e atrás do
veieLJ Io-tipo

t~ RP-· carga concentracla llUe representa o preenchimento do espaço .


vazio no tren1·-tipo lc)ngitL1dinal de flexão não-simplificado
flP' -· 11ova reação de cada eixo qL1ando descontacfa dela o efeito de
RP
,rwd -· ler,são convencional de cisalhamento rJevida ao esforço cortante
.
'T.wu - te11são C1llima de cisalhamento devida ao esforço cortante
1:,d - tensão convencional de cisalhamento devida ao n1omento torçor

1:,u - tensão última de cisalhamento devida ao momento torçor

Vd - esforço e.orlante de cálculo


\) \\' - espess lira da viga principal


cj - altura útil da viga principal


-r d - n1omento torçor de cálculo
J\ - área efetiva da seção transversal para o cálculo da te·nsão de
cisall1amento por torção · · .
t1 - largura efetiva da viga da seção transversal em caixão celt1lar
we
para o cálcL1lo da tensão de cisalhamento por torção
TP - momento torçor devido à carga P
- momento torçor devido à carga p de faixa ao lado do veículo-tipo
qLiando o tabuleiro é totalmente carregado pela carga p
7· - momento torçor devido à carga p de faixa compreendida entre o
pi
veículo-tipo e a metade da seção transversal quando esta é
parcialmente carregada
Tf) - momento torçor devido à carga p de faixa compreendida entre o •
2
guarda-roda e_a metade da seção transversal qúa11do esta é
parcialmente carregada

íl.. - reação que ocorre na viga i quando a carga unitária está locada
11
sobre a viga j
- parâmetro cf e rigidez à flexão
.

- parâmetro de rigidez à torção


~ n - número de longarinas

i - ordenada cfa longarina


• •

Ri - reações relativas aos vínculos elásticos com as longarinas


Yi - ordenada cJa deformação da longarina -•
'
J; . - momento de inércia de cada longarina
a e \J - constantes a serem determinadas na equação das
deforn,adas das transversinas
P - fator que traduz a posição da carga unitária em relação à metade
do comprin1ento da transversina
O - Cétrga por eixo do trem-tipo ferro viário
q e q' - cargas distribuídas uniformemente na via de tráfego
ferroviário simulando vagões carregados e descarregados

..
.
UNIDADE 5 .

<t> - coeficiente de impacto ..'


.
<f)Mi +_máximos momentos fie tores positivos na seção i por carrega•
mentas móveis acrescidos do coeficiente de impacto
<f)Mi - máximos mon,entos fletores negativos na seção i por carrega•
mentes móveis acrescidos do coeficiente de impacto ...

cpoi• - máximos esforços cortantes positivos na seção i por carregamen-
tos móveis acrescidos do coeficiente de impacto .. ·

cpO. · - esforços cortantes negativos na seção i por máximos carrega• .


' mentes móveis acrescidos do coeficiente de impacto ,

cpRi •- máximas reações positivas n~ .s~ção de ?poio i por carregamen•


to!, móveis acrescidos do coef1c1ente de impacto
cpRi ·- mitximas reações ~egativas n~ ~eção de_apoio i por carregamen-
to~, móveis acrescidos do coef1c1ente de impacto :
M _ momentos fletores proveniente~ de cargas permanentes
9
v _esforços cortantes provenientes de cargas permanentes
g
R _ reé1ções de apoio provenientes de cargas permanentes
9

1
- índice da longarina em estudo
M - soma dos momentos por cargas p~rmanentes com os de cargas
max móveis de mesmo sinal .

Mmn - soma os momentos por cargas permanentes com os de cargas
móveis de sinais contrários •

QrnAx - soma dos cortantes por carQaS permanentes com os de cargas


móveis de mesmo sinal
Omin - son1a dos cortantes por cargas permanentes com os de cargas
móveis de sinais contrários
Rmax - soma das reações por cargas permanentes. com as de cargas
móveis de mesmo sinal
Rfl\l('I - soma das reações por cargas permanentes com as de cargas
móveis de sinais contrários •

UNIDADE. 6 .
As - área da armadura
b, - comprimento da mesa que colabora à compressão para o lado
em que ela tenha outra viga vizinha · .
b3 - comprimento da mesa de compressão voltada para o lado em
balanço

bª - soma da largura normal e larguras das mesas de compressão '

b2 - distância entre os rebatimentos de mísulas de duas vigas. vizi-


nhas lado a lado ,

h1 - espessura da laje no lado da mesa de compressão ·
a - distância entre os pontos de momentos nulos no sentido longitu-
dinal da viga •

c:cd - valor convencional de deformação de rotura do concreto por


compressao-
fcd - resistência de cálculo do concreto·
fck - resistência característica do concreto
Evd - defor.mação de início de escoamento do aço
. Yc - coeficiente de minor_ação de tensões no concreto

ys - coeficiente de minoração de tensões no aço

y1 - coeficiente de majoração das ações e solicilações


x - altura da linha neutra contada a partir do bordo superior ·da viga
'
ae - tensão no concreto
€e - deform ação no concreto
.

fyd - resistência de cálculo do aço à tração


fycd - resistêr1cia de calculo do aço à compressão •

Es - módulo de def armação longitudinal do aço


Evcd - deforn1ação à corr1pressão do aço correspondente ao ponto de
mudar1ça entre as fases elástica e plástica ·

a s - tensão nas armaduras


Md - momento de cálculo solicitante ou resistente da seção
Rc - resulta~te de compressão do concreto
Rs - resultante de tração do aço

h - altura total da peça


d - altura útil da viga

M,d - momento de cálculo resistente de uma aba colaborante à com·


pressão qualquer desde que a linha neutra passe fora dela
Mk - momento característico resistente de uma aba colaborante à
1
compressão qualquer desde que a lint1a neutra passe tora dela
6Mk - momento. característico decrescido do ,namente de colaboração
da aba
ev - espaçamento vertical entre as armaduras

eh - espaçamento horizontal entre as armaduras


n - número de bitolas horizontais que cabem na região interna entre
os estribos

Yco - posi_
ção do centro de gravidade das armaduras
.
d' - distância do centro de gravidade das armaduras superiores ao
bordo superior da viga

<l> - diâmetro da armadura longitudinal da viga


1on9

'" - diâmetro do agregado do conreto


4' 191

e' - espaçamento vertical entre a última camada da armadura de


ílexão e a primeira da de pele
- valores adrnissíveis parçi flutuação de tensões .
as '

f·=, -· falo r cl e .(adi ga

,J. -· mo n1 ento de inérei a à rIex ão qa viga no eixo x


Es - rnc)dL1lo ele elasticidade do aço
l:r. -· móclLJlo de elasticidade do concreto
.6M -· variação do momento fletor •

6 V -· variação do esforço cortante .

lJNIDADE 7 •

l1 x - componente da tensão principal na direção x


aY - componente da tensão principal na direção y

--e xy - tensão de cisall1amento
a, - tensão principal de tração •

(T
11
- tensão principal de compressão

\N - módL1lo resistente de flexão


- momento fletor
- esforço norn:,al

- area
• •

- â11gulo de inclinação da tensão de compressão com a horizontal

z - distância do centro de gravidade da zona de compressão à de


tração •

1: - ter1são (1ltima de cisalhamento


wu
.
\/ d - esforço cortante de cálculo
1: - tensão de cisalhamento na altura da linha neutra
0

Vk - esforço cortante característico


<p - coeficiente auxiliar no cálculo da tensão última de cisalhamen to
4
das lajes
d - altura útil da seção da viga ou da laje
p - taxa de armadura longitudinal de tração na seção afastada de 2h
1
cfa face interna do apoio

a - ângulo dE? inclinação entre a armadura de cisalhament~ e o eixo
da ·peça
s - espaçamento de 100cm dentro do qual se faz o cálculo da •

armacfura ele cisal11amento em rorma de estribos verticais




Asw - ar,3a cf a arrnadura de cisalhamenlo
8 - ângulo de inclinação da mísula com o eixo horizontal •


.
Vd' - esforço cortante de cálculo reduzido
Ac - ár(~a ele cor1creto

P," - taxa de armadura no plano de cisalhamento



,: - tensão de cisalhamento devido à compressão do concreto
e

cp, - coeficiente que auxilia no cálculo da tensão de cisalhamento por


compr~ssão no concreto
Vk' - esforço cortante característico reduzido ..

L - co,nprimento do vão da viga


h - altt1ra total da viga


1:
W<1
· - tensão convencional de cálculo de cisalhamento

Pwmrn. - taxa mínin,a de armadura expressa pela norma


Pw· - taxa de armadura multiplicada pelo comprimento s que é geral·
mente de 100cm .
1

,:wde - tensão cor1vencional de cisalhamento para os estribos .

-r - tensão convencional de cisalhamento para os ferros dobrados


wdld

UNIDADE 8
_ tensão tangencial de cisalhamento por torção para urna_seção
'tld
vazada :
Td _ mornento torçor de cálculo
Ae _ áre,1 delimitada pela linha média das paredes fictícias e naturais
de lJma seção vazada

t _ espessura da parede fictícia medida do bordo externo para 1 •'

.
.
dentro da seção transversal •

b _ menor lado ela seção retangular vazada



bs - distância e tre os eixos das barras externas da armadura longitu•
dinal medi a na direção de b
h - maior dimensão da seção retangular vazada
hs - distância entre os eixos das barras externas d·a armadura longitu-
dinal medida na direção de h .
1:,u - tensão última de cisalhamento por torção
fyd - tensão de cálculo de escoamento da arl]ladura
s - comprimento de_um metro linear para o cálculo da armadura de
cisalhamento por torção

sl - espaçamento entre os estribos· 1

UNIDADE 9
1

Lx - comprimento da laje na direção transversal do tabuleiro


w - deflexão da superfície média de uma placa

D - rigidêz à flexão de uma placa .

H - espessura da laje
'•

v - coeficiente de Poisson ,,

E - módulo de elasticidade do material da placa


p - carregamento uniformemente distribuído sobre a placa
Mx - momento fletor que provoca uma flexão no eixo x
Mv - momento fletor que provoca uma flexão no eixo y
Me - momento de engastamento •

a - distância entre as rodas de um veículo-tipo •

t - largura de distribuição de pressão das rodas


Mxm e Mym - coeficientes para o cálculo dos momentos no centro da
laje nas direções x e y, respectivamente
M eM - coeficientes para o cálculo dos momentos nos bordos
xe J~gastados da laje nas direções x e y, respectivamente
- coeficiente de impacto
I< - coeficiente para o cálculo de momentos fie tores por cargas
permanentes ·

g - carregamerto permanente
Pc - peso próprio do concreto
pP - peso próprio da pavimentação
M9xm e Mgym - momentos fletores no centro da laje por cargas permanen•
tes nas direções x e y, respectivamente
Mxml e Myn,L- coeficientes no centro da laje pelas cargas das rodas
(carga móvel) · '
MkP , Myp.• Mxp· , Myp· - coeficientes no centro da laje pelas cargas
uniformemente distribuídas (carga móvel)

M9 - momento por carga permanente


M xe - momento fletor no bo'rdo engastado na.direção x por cargas
9
permanentes

M - momento fletor no bordo engastado na direção y por cargas


ove ·
permanentes
Mª - momento negativo eq_ualizado n0 àpoio
• Mv - momento no meio do vão após a decalação


,


O objetivo desta obra é fornecer um 1naterial sólido, útil e conceituai


aos profissionais da Engenharia de Estruturas e alunos de graduação da
Engenharia Civil das universidades brasileiras. Foi preparada com a fina-
lidade de ser uma ferramenta de apoio consistente no primeiro contato
com o estudo das superestruluras de pontes. Também observou-se a preo-
cupação de se utilizar as prescrições mais atuais das normas brasileiras
. .. .
em v1g enc1a .

Os assuntos abrangem desde os princípios dos sislemas estruturais


até a teoria do concreto armado e, aqueles relacionados à infra-estrulura
de pontes ficam reservados para um próximo volume.
\ .

Espera-se, assim, contribuir para o 'ensino da engenharia brasileira e
despertar nos jovens engenheiros uma atenção maior para esta linha de
estudo tão bela e gratilicante, conforme tem sido até então.
Luiz Carlos Mendes
Niterói, março de 2003




-
A intenção de se escrever sobre superestruturas de pontes em con•
ereto armado tem sido alimentada há bastar1te tempo pelo contínuo rela• ·
cionamento com a graduação ern engenhariét e com as várias correlações
que este assunto possui com as outras disciplinas. Daí, esta apresenta•
ção simples, cor,sistente, porém didática, objetivando contemplar aque-
les que se dedicam ao magistério como também à área de projetos .

Na ur,idade 1, foi feita uma abordagem geral dos tipos de pontes,


materiais empregados, seções transversais usuais, sistemas estruturais
mais comuns e processos construtivos mais empregados, alertando o lei-
tor para a riqueza de detalhes e quantidade de fatores que aparecen1 no
lançan1ento de uma superestrutura .
.
Na unidade 2, procurou-se fornecer uma forma classiíicatória e orde-
nada de todos os elementos que são necessários para a idealização de
um projeto de uma ponte, tomando-se o conjunto completo de superestru-
tura e inf ra-.estrutura .
.
Na unidade 3, foi apresentado o cálculo introdutório do levantamento
das cargas permanentes de vários _tabuleiros e várias seções transver-
sais, observando-se as prescrições mais atuais das normas em vigor.
Na unidade 4, foi feito o estudo das cargas móveis para os mais
'
diversos tipos de seções transversais e, no caso de vigas múltiplas. foi

dispensada uma atec,ção especial ao método de Engesser-Courbon para
o cálculo dos coeficientes de repartição transversal.
Conjugando-se as duas unidades anteriores, foi feita, na unidade 5,
a pesquisa dos máximos esforços provenier1tes das cargas móveis pela
aplicação do trem-tipo específico· de cada tabuleiro sobre as linhas de
influência dos mais diversos efeitos elásticos em todas as seções de inte-
resse bem como o cálculo sistemático das envoltórias. A partir daí, o pro-
jeto entra para a fase de dimensionamento das peças componentes do
tabuleiro. Esta fase encontra-se bem detalhada nas unidades 6, 8 e 9,
que tratam do dir11ensionamento à flexão, cisé1lhamento, torção no tabu-
leiro e cálculo das lajes. As prescrições mais atuais das normas de con·

ereto armado e protendido encontram-se expressas nestas unidades .
• Assim, todo o esforço foi feito no sentido de se apresentar uma fácil
assimilação de forma a conquistar e empolgar o leitor, provendo-o dos
fundamentos do concreto armado e cálculo estrutural de superestrutura
de pontes, propiciando todas as aplicações em um nível profissional cons·
• •

ciente e· consistente.

~i
• ,m- e , ,,,,,,.

s e 1, ►J? / ,- , ~•rfA 4 •
IDADE I

,
se.., nra:tCõffiCM1rtttt fio )Gcõf5ás are ,1 sitkt:#tittiis:W t:HiAJ:5wrãàa:NFr5t ,. sfrrKsttr M iõíi * r1'ii t::ãrw&mst?a ; ZA NVnliRtit idlS:r?::S'F#t «"11ftttrtift?dR zs=-no:n, rrSt :aostF'1llrm

..
.•

1.1 DEFINIÇOES •
1
As pontes são eslru!uras em obra de arte deslínadas a vencer obstá-
culo$ nalurais como cursos d'água, vales prolundos, baías ou obs!áculos •

criados pelo l101nem con10, por exemplo, um centro urbano ou un1a via

expressa.
De um modo geral, quando o obstáculo é um centro urbar10 ou uma
' via expressa, a ponte recebe o norne de viaduto ou elevado.
,

· 1.2 ELEMENTOS CONSTITUINTES


DAS PONTES
Basicamente, uma ponte ou um viaduto é constituída de uma supe-
restrutura, mesoestrutura e infra-estrutura.
A superestrutura corresponde à parte da obra que recebe diretamen-
te as cargas do tráfego. Compõe-se da laje, das vigas principais, das

transversinas, cortinas, dentes, consoles, chanfros etc..

,

A mesoestrutura compõe-se dos aparelhos de apoios, pilares e vigas

de contraventamento desses pilares. Os aparelhos de apoio encarregam-


• se de receber as cargas de peso próprio e de tráfego provenientes do
I
tabuleiro e transmitir para o topo dos pilares. Estes, por sua vez, se encar- '

regam de transmiti-las para as fundações.


.
A-infra-estrutura compõe-se das fundações que podem ser em sapa-
tas, blocos, estaqueamentos, caixões etc. Transmitem todas as cargas
ao terreno.

supttrestrutu-ra
, r m - 7 f f t ' " - - - - - - - - - - - _ . ; . '_ _ _" " l ' T r r ~

n11: .i;o-
aparelho
,de apolo
e s t rutura

I '

1
pilar
infra-
~strutura

Há obras complémentares, elementos acessórios que não se enqua-


dram na classificação anterior, mas que contri~uem para integrar a ponte
como um todo. Entre eles, podem ser citados:

• • •

35
."

a) Encl1ntros - Tem por íunção receber os empuxos dos aterros de aces•


~,o e impedir que se lransmilarn aos outros pilares da ponte.·
:3ão n1uito ulilizados quando há o perigo de destruição da saia do
.' .. alerro em virtude da erosão provocada pelas cheias.

.

~ n 1__,,("J ~ C,Qv\ ~s ~

su erestrutura
1 .... ,----''---------=""'.---------~
7-r-,r-~--r-+-

• aparelho de
c1 po io

~ Encontro
llar
F;


• •


• •
.. • •
camada _ .§..cl pata •
• •
resistente do
terre no
-. • •

.

b) Placas de transição - Tem por função acompanhar o assentamento
'
• ..
.· do terreno quéJndo este for muito recalcável. A declividade da placa
;

.;
.
.< r1ão l)ocle ultrapassar a 1:200 .
1 •.
'
!.' Unia· extremidade da placa apoia-se num console curto linear ao lon•
.• ..•
.1 go da transversina extrema e a outra extremidade apoia -se em uma
.. •.' sapa la corrida in serida no terrapleno.
,' .
. 1
1

; .
; placa de transicào la j
'•
1 • . dente
. ;

; transversina
'
''
1
'

.
L,J--1 •
• • cortina · .,.de apoio
• • • •
Si¼p.3 ta •
.•• corri.da··• •
• •
1 •
• • ao~relho de epolo

1 • • • •
1
• • •
,pllar NA
• •
• '

• • • •

• •
• • • I
. . .
fúndoçâo \ •



• •

.
! e) Oolpl1ins - São verdadeiras cortinas de estacas-prancl1a ou equiva·
lente destinadas a ·dar proteção aos pilares qL1anto aos choqLies de
1
1• embé1 rcações.
.•

1

.
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1.

'
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36
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• 1.3 ELEMENTOS QUE COMPOEM -


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A SUPERESTRUTURA .-_.._• ;~•.......,;
. .. . .
e ..,: , •.,.
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1
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!1
1
••
Os principais elementos que compõem a superestrutura de umatp:Ô:n•

1 te cuja seção transversal é em forma de caixão celular são as vigas prin•
1
cipais, as lajes superior e inferior, os guarda-rodas, os guarda-corpos, a
pavimentação, as transversinas extremas e de apoio.
1
1 •

1
.'



1
uarda-corpo

avlmentac;ão
'• ,..qunrda-roda
. . . .. .... ..
1• ~~-

l11je superior
bal anco d~ mi,ula ou chanfr
la j t! .. •

•. ....
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vi a principal .

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1a·e inferior
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1 tr 1iir::OMr%111 CI tltit n:#1 ifi.207

CORTE 1\-1\

~uarda-
roda ... .
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. . . .. . ' .
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I· !
dente/
pav1mentacã2/ laje
superl or
/

1 ! cnrtlna tran11ver1in.i de opo1o


t 1~ ., /
v.1qa _ ~

.• rn {tula-.. laje .inlorlor


• '\
'

\ aparelho de apoio .

.

1:
,:
~ l

' o 11 ar

.,

..1
1
'r
.J, Este ~squema é empregado quando há restrições na altura da cons-
•••1
-•.

trução ou estética da obra .

1
1
,.'! Quando a seção transversal é na forma de duas vigas principais sem
1.

1: a laje inferior, a rigidez à torção do conjunto é menor. Faz-se necessária a


"'
'.
'i
introdução de transversinas intermediárias para ajudar no combate de tal
1
! .
..
'
efeito. É uma seção transversal aplicável quando não há restrição à altura

''
'
'
de construção ou à estética da obra.
1' .
.. ,

• •
uarda-corpo
,-=,u,:,.adit -roda avi mlilnlação
• • • • • • • • • • . ' . . . . .. • • • •

l>alanco mlsu la
da laje

viqa

principal
t:ansveL' li 1.na
• de apoio

parl!lho de l°lpo l o

•• pilar '
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~A


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guord.i-rn~:i guil rda-co r pJL ."
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- m.isula . / •
I laJe pa V .LIII~ ~
' '- mísula •
t-, ea o
dent e •
' ,. tcansvcrs1na

de apOlO .
tran,versina
eKtr1ma ou

cortina - •
.
v1qa principal .

aparelho de aí'º 10 transversina


......
•. pi lar cAn t r11 l •

••



1
. •

i.
.
1
1
j
l"\O
-~-- _,. .. , ---
/ ,I

~
,,. ,
\,
1

1.4 SEÇÕES TRANSVERSAIS USUAIS "\- r'

1.4.1 Seção transversal com vigas \:


principais em concreto protendido I
~
'I'
1(:

cabo de
-
protensao .
,
laje moldi,da tcanivertal na laJe ~
~in situ•
' ♦

• q

ti

ººº •

cabo de .
t
Almas pri-fabricadas
• protcnsio transver- :
em canteiro de obras em
concreto protendido •~l n~ trannvcrsina

('

cabos de protens~o

As vigas principais são pré -!abricadas em canteiro de serviço e as-


sentadas sobre os pilare s. As transversinas e a laje superior podem ser (

moldadas no local. (

Modernamenle, empregam-se lajes pré-labricadas neste tipo de se·


çâo transversal.

1.4.2 Caixão de célu\as múltiplas com almas


verticais e inclinadas sem a laie em balanço

l 1 }e
euptrl o r
.. . '

célu las

Este esquema de seção transversal possui uma imensa rigidez à tor-


ção e pode ~er adotado quando lor exigida uma imposição de natureza
estática , sendo excelente para centros urbanos. ,
.·,



.
..l

•' •

• 1.4.3 Ta blJ IeirC) cle vi gas n, úItipIa s



.' . •
j : .
'

laj~
pavimentacão
. ' ' ' ' .
~
' . . ' • • • . . 1• . • • ' . ' • .
\
' .. '/
....
.
'
1
. transver- vigas
.' •
sina principal!
• •
j· ,,,.
,. , .
1

.
1 /
•• . -,
• v.1ga
' de contraventamento
I' pilar

• ,,,.
.
T

' '

Este esquema é adotado em obras que exigem um maior nú_mero de


laixas ele tráfego e, conseqüentemente, maior largura do tabuleiro. As
vi~1é1s principais podem ser em concreto armado ou protendido .


,... 1 .
.
• ••
.r ,
1
1.4.4 Seção transversa l em caixão celular
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1

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.' , com bielas comprimidas

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1

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As bielas em eslrutL1ra metálica dispostas de forma discretizada lra-
•'

•• ba Iriam à .compressão e permitem uma maior l~rgura da seção transver-
.
' sal, possibilitando maior nún1ero de faixas de tráfego .

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1.4.5 Vi adLIto de vigas pri nei pais inverti das


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pi lar

Este esquema é próprio para vias elevadas em centros urbanos e


possui un1 tratamento acústico com materiais que absorvem o som. A
estétic;a desfavorável pode ser compensada com um revestim ento exter-
no das vigas. •

1.4.6 Seção transversal usual para ferrovias .


....•
t ril ho s dormen tes
C f;;f7;__. ,{. -~. .. Ô t v iga de cont e nçã o
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'
vig a pr inc ipal

'

Neste esquema de seção transversal podem ser adotados passeios


em ambos os lados acompanhados de guarda-corpos, ou então, passa-
gem ele serviço em ambos os lados. . · t

1.4.7 Caixões celulares ligados pela •

laje em balanço
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41
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1.4.8 Pontes em laje


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.•

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~ .• qualquer vigamento e podem ter um esquema estrutural simplesmente
4'
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apoiado ou contínuo.
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1

,

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Quando a laje é simplesmente apoiada, em concreto armado, o vão


. . •
••

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••
pode situar-se na faixa de 12m. Em se tratando de um esquema estrutural ·
J
} ..
. contínuo, o vão pode situar-se no limite de 20m.
.. . •
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• 1
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..
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' .
1
• •
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1

'' L S 20 m L S 20 m

,
O sistema estrutural com seção transversal em laje apresenta algu-
'•• mas vantagens, como a pequena altura de construção ( H = U20 ). a boa

1
resistência à torção, a supressão de estribos e a simplicidade e rapidez
1 '
. de execução. Epróprio para pequenas cargas e também é dotado de boa
natureza estética. O único inconveniente é o cálculo estrutural de lajes

contínuas que, embora contornado por hipóteses simplificadoras, elas

' podem apresent~r deformações não-previstas no projeto .
.
1

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'


' 42 •
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1
1
-- .. - ... - - ...... •r---,
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'
Quando o peso próprio se torna muito excessivo, é comurn adotar-se
a solução de seção transversal em laje alveolnda, executada r1ormalmen-
te com lôrmas tubulares . Pode ser executada também com fôrmas que
forrr,am verdade iras células dentro da seção transversal, con forrne indi·
cado na figura a seguir.

' .. ' . . .. . ' ... -


ºººº

•.

1.4.9 Duas seções em caixões individuais


ligad~s pelas lajes em balanço e
transversina de apoio
Neste esquema aparece uma transversina de apoio que liga as duas
seções em caixão e proporciona um maior enrijecimento do conjunto.


.• . . • 1 • . .. . n • . .. • 1. . • • ..
-
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.

.
.

K
. --.. '

Os pilares ~nicas para cada caixão são soluções ótimas para centros
urbanos·. #

1.4.1 O Alguns valores referenciais l)ara \imitação


de dimensões de caixões celulares
.
A esbeltez de um caixão celular é definida pela relação entre o com-
primento L e a allura da seção transversal. O comprimento L é a distância
entre os pontos de momentos nulos para carga permanente.
º(1. i)
À =L·/H
.

43
tJma seção en1 caixão cellJlar deve po.ssL1ir a relação de esbeltez
1in1 ila da a 4O{1in1 iIe sLI perior} . . ·
A espessura cJas par(~des cJa alma sen1 os cabos de pretensão deve
es tar limitarJa s a 250111 m ir1 f eriorn,en te.
C)Liando se levam em con la os cabos -cJe protensão, este limite é
cle!ir1ido por 200mn1 mais o somatório. das baint1as em milímetros.
A espessLira n1í11i111a da laje inferior do caixão sem mísulas é de

,
150mm ou L/30. •

OL1ando a esbeltez do caixão celular está compreendida entre 30 e


tl(), a laje inferior na região comprimida deve ser enrijecida com algumas
neNL1ras transversais a fin1 de se coíJlbaler um pouco a plastificação do
c:c>ncr(~to. Podem ser colocadas nervuras espaçadas do mesmo valor que
o comprimento transversal da laje inferior medido ·entre as faces internas
cl as vi gas . ·

,
-
r,laie
H
h •
w •

- - - -2 2 h laje
,
1
hlaje
..
S 0,2 L

1.5 CLASSIFICAÇÃO DAS PONTES •

• . As _pontes podem. ser classificadas qL1anto a sua fir1alidade, seu ma-


terial empregado e o trpo estrutural.
a) Classificação qt1anto a sua finalidade:
• rc)dovíárias; •

• ÍE?rroviárias;
• passarelas; ·~· (l

• L1lilitárias (assentamento de canalizações).
b) Classificação qlJanto ao seu material empregado:
• pc)ntes em madeira· 1

• por1les em estruturas 111etálicas· 1

• pc)ntes em concreto armado· 1


... 't
1
''
' pc>ntes em concreto prolendido; 1


1

• pcintes em alvenaria ct,3 pedra.



e) Classificação quanto ao tipo estrutural empreg ado:


• pontes cm laje;
• por1 tcs (1n·1 vigas relas de alma ch eia;
• pontes cm pórtico;
• r)ontcs em lrcliça; •.

• !)Ont es om arco;
••
.,..".. ~
..
.
• l)Ontes pênseis; •


.• 1:,ontes estaladas. •
•.. ,

d) Classificação quanto aos processos executivos: •

• j)ontes concretadas no local com escoramentos; •


• j)ontes i)arcialmente pré-moldadas;.
• pontes totalmente pré-moldadas; 11

• pontes executadas em balanços sucessivoscom concretagem in


loco"·
1

•. 1Jontes executadas em balanços sucessi'vos com elementos pré-


1noldados ou aduelas. .,,,

e) Classificação quanto à natureza do sistema estrutural: .
-. •

• pontes de sistema estrutural isostático; - ·~



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• pontes cje sistema estrutural hiperestático.


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f) Classificação quanto ao desenvolvimento do eixo: ..... -


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• pontes em eixo retilíneo; ··--::·i-)..--


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• 1Jontes (3m curva. . •·,:-, -: ::· . -'-
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g) Classificação quanto ao meio em que estã~ inseridas: IO, ,• ~
. .- . .1., . ,._ . -
• pontes marítimas; -. . .
• •,4 - -

• pontes flt1viais;
• pc>ntes lacustres; •
..
• elevados ou viadutos. .


Há, entretanto, inúmeras outras classificações vinculadas a outros
critérios. Estes, aqui apresentados, são os mais usuais.

1.6 FATORl:S QUE INFLUENCIAM


-
NA ESCOLHA DAS SEÇOES TRANSVERSAIS ..::-
.• ,. .
USUAIS PARA AS PONTES ~
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. -, ~

São inúmeros os fatores. Os principais são: .::,>-


. ,.
. . '

a) Tamanho do vão em correlação com o sistema estrutural que devé ser


adotaclo. ~➔ á sistemas estruturais que permitem que se vençam vãos
bem maiores do que outros. .

45


Segundo Bernardo (1980, p. 19), uma ponte pênsil d b
b· · d e ca os portantes ·
pari ol,cos p_o e _apres~_nlar um vão crílico da ordem de 4 OOOm _
em ora o ma,~ vao rea 1zado tenha sido de 1_280 m na estr~lura da •
P?nle Gol? ~n ate,t~os USA -, ao passo que uma ponte dotada de
vigas meta 11cas con ,nuas possa apresentar um va- 0 ·t· d
. . _ cri 1co a ordem
de 1.1 OOm - embora o maior vao realizado tenha sido de 564m na
estrutura de uma ponte em Ouebec, no Canadá.
b) Altura es_trutural disponível limitada em função dos gab ·t • .,
· 1 , - • ar, os 1mpos•
tos pe os orgaos superiores. · .

e} f!r?cesso de construção, meios disponíveis, equipamen!os 8 mate•


r1a1s. empreg~_dos. T~dos ~s_t~s f~tores têm íntima relação com a topo•
grafia da regia~, a d1spo~1b1l1da~e dos materiais e a economia do pro-
ce~so construtivo escol~1do, seJa a obra em balanços sucessivos ou ·
concretagem com escoramentos

.
.
d) ~elafão ~n/re as c~rg~s móveis e opeso próprio. Esta relação tem
1nterhgaçao com a f1nal1dade para a qual a obra vai ser executada.
Uma ponte ferroviária apresenta .cargas móveis bem maiores do que ,
as rodoviárias. Isto implica direta~ente na escolha de vigas em con-
creto pretendido bem como uma seção transversal adequada. .
e) Número de faixas de tráfego que se deseja ter sem dúvida é o fator
preponderante na escolha da seção transversal de pontes rodoviárias.
Número de faixàs de trátego maiores implicam na escolha de seções
em vigas múltiplas ou caixões de várias células, podendo até mesmo
ser interligados pelas lajes em balanço.
Há inúmeros outros fatores que influenciam na escolha da seção trans-
versal. No que se
refere a uma seção em caixão celular, pode-se dizer
que ela é muito utilizada em vigas contínuas e·mconcreto pretendido onde
as zonas de tração e compressão do concreto apresentem considerável
· largura e a espessura das lajes contribuem para a absorção dos momen-
tos das vigas principais. Além do mais, a seção em caixão permite uma
variação da sua largura graças ao engastamento das lajes em balanço
com as vigas principais.
o·conjunto como um todo apresenta uma exceie•nte rigidez à torção e
permite ser empregado em pontes curvas e em viadutos ~~ centros urb_a·
nos por razões estéticas. No caso de pontes pênseis e esta1adas, a s~çao
em caixão celular é imprescindível e a sua rigidez à torção é essencial.

'

AR
1.7 ELEMENTOS QUE COMPÕEM A MESOESTAUTURA

1.7.1 Aparelhos de apoio


.
Há determinaaas exigências de furtciona,nento para os aparelhos de
apoio. Dentre elas, podem ser citadas :
a) Os aparelhos de apoio devem transmitir aos pilares e fundações as
cargas verticais provenientes do peso próprio e carregamento móvel
da superestrutura;
b) Devem transmitir aos pilares e fundações as cargas horizontais em
forma de ações longitudinais provocadas pelos esforças de coação
(pretensão, variação de temperqtura e retração do concreto), esforços
de frenagem conjugados com a aceleração, empuxos de terra na cor-
ti0a e nos pilares;
e) Devem transmitir aos pilares e fundações as cargas horizontais em

forma de ações transversais provocadas pela ação do vento e ação
dinâmica das águas sobre os pilares;
d) Devem possibilitar deformações longitudinais e transversais tanto li-
neares como angulares.
São levados em consideração o tipo de material° empregado nos apa-
relhos de apoio·e o sistema .estrutural da ponte . .

1. 7.2 ÇJassif icação dos aparelhos de apoio


. Os aparelhos de apoio podem ser classificados quanto ao material
empregado
.
e quanto à mobilidade da articulação .
a) Classificação quanto ao material empregado:
a,) Aparelhos metálicos:
• placas de chumbo;
• rolos metálicos;
• esferas metálicas.
a2) Aparelhos de concreto:
• artiéulação Freyssinet;
• ligação monolítica.
a3) Aparelhos de borracha:
• neoprene.
b) Cla·ssificação quanto à mobilidade da articulação:
• Apoio articulado linear - Só permite rotações em torno de uma linha
de apoio. Como exemplo, cita-se a articulação Freyssinet. Os pinos

á.7
cJe ~11~oragem n~o perrniten1 a transn1issão das solicitações lon i-
lL1rJ111a1s cfe uni vao para o OL1!ro. g

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,


,
- - pinos c\c
.,,./' ancoragem
• ,,
1

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• Apoio articulado linear com rotações en1 todas as direções - Permi- •

te ro lações en1 todas as direções.


,
Exen,plo 1: Neoprene



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I .J
/
"" • •

..
São permitidas tod,1s as rotações em todas as direções tanto lon-
giltJdinais como transversais.
• São pern1itidos deslocamentos lineares em ambas as direções .

. •

48
.... r f

Ex em fJ lo 2: Aparelhos esféricos rnetálicos-


/1is es feras metálicas permitem só rotações em todas as direções. ·
Da mesma forn1a, os aparelf1os pontuais em forma de semi-esfera
n1etálica admitem rotações em Iodas as direções. . ·
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• Apoio linear com mobilidade transversal à linha de apoio - Permi-


tem desfocamento_s longitudinais à superestrutura. · . •


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Como exemplo, são citados os rolos· metálicos. São sempre coloca•


dos entre placas metálicas, permitindo deslocamentos longitudinais à su-
perestrutura. São, em essência, apoios do primeiro gênero e empregados
nos casos em que os esforços parasitais são grandes e não podem_.~~r
transmitidos integralmente para o topo dos pilares para que não ocort.q·.~
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instabilidade estrutural. · ·/::~~t)i
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, 49

•. Ligação rígida monolíllica - f~ão conslitui um apare lho de apoio•


propriarr1ente dito, mas sirn, uma junção !olal da longarina com 0
. · pilar. ,

.> .. ,. ,


'


/ ~

· Esta ligação é empregada em pontilhões de pequenos vãos e pilares


curtos onde os • esforços horizontais parasilais não tenham relevância, em •
íace da rigidez do conjunto.

1.7.3 Pilares

Os pilares de pontes abrangem as soluções de pilar único ou de pila-


res independentes de acordo com o tipo de superestrutura e altura adota-
da para

os mesmos .

1. 7.3.1 Pilares parede


Se estende por toda a largura da superestrutura .

São preferidos em pontes fluviais por razões hidráulicas, em virtude


das fortes correntezas .e inundações.

\ . .. . • . . .• • . 1 . ' • . . .' • • .• . • )

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.

. A ,,. .. ,. ,. ..


As faces externas inclinadas são próprias para diminuir o efeito da


erosão superficial. ·
.1 • Seções transversais •
1•

1 • Tipos construtivos •

Os tipos construtivos mais comuns são os pilares espessos em alve-


naria de pedra, os pilares maciços armados e os pilares vazados que
1 devem possuir armadura tanto na direção vertical {combate do efeito de
flambagem, vento e esforços horizontais) como na horizontal (fissuras) .

1.7.3.2 Pilares comuns


·sendo dispostos de maneira independente (com ou sem vigas de
contraventamento), possibilitam na sua construção um menor consumo
de: material, uma melhor visibilidade para a navegação e, conseqüente-
mente, rnelhores possibilidades para cruzamentos esconsos.

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A razão fJrincipal ela escoll1a de pilares com
uns é de nalureza estéli-
ca . To1·r1a todo o conjLinlo rJa super e me
soestrutura mais harn1onioso e
.• equilibrado, principalmente , se a obra esl
• iver localizada dentro ou nas
rlr clxin1idades ele centros urban os.

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A escolha vai depender sempre da ~obilid
1
••'
ade da superestrutura .


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52
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~~~=~~v\:--~7·-;::;:;----;
F-- 2& 5
-~- - -= -:
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1.8 f:SOUl:MAS ESTRUTURAIS MAIS COMUMS

1.8.1 Vigas isostáticas biapoiadas



() tabL1leiro pode descarregar diretamente sobre os encontros e a sua
seçãc> transversal pode ser variável.

( L s2om · ,.• •
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Vig.as isostáticas biapoiadas com balanço


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"
Apresentam a vantagem de fazer a redução dos momentos das car•
gas permaner1tes no meio do vão, em virtude da introdução dos balanços.
• f nércia constante •

0,20 a 0,20 a
• .0,25 L L 0,25 L
1
1

....

L-t y...
(a)

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l

53
1
1 •

1
1
1
'

• Inércia variável - Apresentam mísulas nos balanços e vão central.

0 , 20 L L 0,20 L •

(b)

• Inércia variável - Apresentam mísulas apenas nos balanços .


• •

1
0,20 L L OI 20 L
1
' l
1 _J

'

(e) 1
.
' '

O máximo vão L que essas pontes podem apresentar é de 20m e o


máximo comprimento do balanço é de 5m.

1.8.2.1 Efeitos das cargas permanentes e móveis entre o


sistema biapoiado sem balanço e com balanço

para um mesmo vão e carregamento
: • Cargas permanentes

1 l l 1 1 Jq
2
q L
a

Sem balanço ocorrem maiores momentos no meio do vão .


.
Com balanços ocorrem menores momentos no meio do vão .

., . 54
• f ,. t
---~-- -

• Cargas rnóveis

r P r

1 11 :1 :J

p p p

1 l 1' 1

O trem-tipo age na posição mais desfavorável da linha de influência


igualmente nos dois sistemas .

Conclusão: Em seções dentro do vão, não há diferença de solicita-


1


f
ções entre um sistema e outro.

1.8.3 Sistema estrutural isostático tipo Gerber


. .
• O vigamento tipo Gerber traduz-se em uma tentativa de se manter as
propriedades de uma viga contínua, utilizarldo-se um sisten1a estrutural
•1
isostátito que se comporta de maneira insensível aos recalques dos apoios .


1
!
;

!

\ O,lSL a 0,20L O,!SL a 0,20 L


1 ~ ~
' f

A A e o J,\ -~
1
1

1 ½ ~ -
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1

.

.

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1 1 l 1
. 1 1
1 J

. .
• .



Não são empregados para pontes ferro viárias .


,
55
1~
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1
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0,20L O, l St, a O, 2 or,


t , f -t ~ )::: 1·
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...
1 1 '
1 1
1 1

A introdução das rótulas, seja no vão central ou nos vãos inlermedíá-


rio~i, faz com que seja impedida a transmissão dos esforços parasitais,
como retração do concreto e variação de ten,peralura de um vão para o
otJlro.
Elas são introduzidas, geralmente, nos ponlos da viga onde os mo-
mentos fletores provenientes da carga permanente se anulariam, caso
esta viga fosse contínua.
Apresenlando insensibilidade aos recalques dos apoios, não há for-
n1aç·ão cfe rótLllas plásticas riem momenlos de plas!ificação excessiva .

Este esq11ema possibilita que a obra possa ser executada simul!a-


11eé\n1er1te em vários trechos, ficando para o final a colocação do v1ga-
m13nlo c;entral, o que constitL,i LJma grande economia no falar tempo.
As arliCLJlações são ponlos delicados do vigamento e devem ser exe-
cutadas em obra com muito cuidado e obediência a lodos os detalhes do
projeto. Por serem pon los de pequena rigidez,·são rocas de grandes es- ,

forços clinâmicos, passíveis de acarretarem o aparecimento de flechas e



clefor111ações angulares excessivas com o passar do tempo. Devem s~r,
de lempos em !empos, recuperados e manlidos, pois as águas ácidas das
cl1uvas corroem as arn1aduras e danificam seu cobrimento. ,

No qL1e diz respe ito aos detalhes do projelo, observa-se que os den-
tes Gerber possuen1 grande densidade ele arn1ação, o que cria grande
·. clifict1ldade de execução das arlicl1lações.



,

• •

i 56
. .•

1.8.3.1 Efeitos das cargas permanentes e·móveis entre o


sistema estrutural Gerber e o de vigas contínuas
pé,ra um mesmo vão e carregamento uniforme
As rótulas são dispostas em pontos onde o momento fletor se anula-

ria, caso o sistemét fosse o de vigas continuas, para um mesmo carrega-
mento Liniformemente distribuído.
• Cargas permanentes '
.,
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. •.

+
·+
(b)

• Conclusão: são semelhantes os valores de momentos fletores entre


o sisten,a contínuo e o sistema Gerber para um mesmo carregamento

uniformemente cJistribu ido.


, . ..
, • Cargas n1ove1s
Observe-!,e, por exemplo, a linha de influência de momento em B-no
sistema estrutural de vigas continuas: :.
. '
\

p p p
.. .-.

. R
. .
,.

[- pl + RP,

-
+
8

• t

. .....
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.
'.
1

.'
:
Observe•se também a linha de influência de momento em B no siste-
1
''•
ma estrutural tipo Gerber:
!
'• p p p

B
e D
••

Conclusão:,os dois sistemas apresentam condições totalmente dife-


rentes para as cargas móveis.


1.8.4 Sistema estrutural hiperestático
em vigas continuas
• Três vãos de inércia constante

"
• . O comprimento total do vão central não pode ultrapassar o valor de
·3om.
'
'1


1 .•
• •

t. 1
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. 0,20L L
'
1 L a 1,SL L 0 ,2 0L
"
1
.1'

.1 .
.
• .
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1

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.•
1
1 1 1 ' 1 1 "J 1 ' 1


l
' ;'

• Três vãos de inércia variável



.1,1:

1 0,20L L L a 1,SL L 0 ,2 0L


'

' , 58
# !

• Quatro vãos de in ércia cons tan te

o' ,o l. L L t. t.
º·' ª'·

.,- ' ., ._ ' , I -, ,


1 1 1 1 1 1 1 1
1 1


• Ouatro vã os de Ir1 éreIa var Iáve1

0,20L L L L L 0, 70 l,

- e..


....

/
1 ' 1 1
/
' 1
1
/
' 1 1
/
'1 /
'
1 1

• Dois vãos de inércia constante


L L

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L S 25 m




59
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'

1
1
i
'
• Dois vãos de inércia variável
•: • t
1:

1: 1
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1
0,25 r,
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L e, 0,2S L
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'

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'
'~ Os sist en1as estruturais em vigas contín•uas são os de mais larga
;1

ar)licação no mL1ndo inteiro, devido às grandes vantagens de ordem esfé•
~
IJ

tica e funcional que eles possibilitam.
!j

1 '
,1

:i

São normalmente empregados em vigas de concreto armado ou pro-
tc➔ndiclo ou material metálico, podendo ser• de inércia constante ou variá~
,1 •
!, •
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•'
'
1
'
.
'
,,e1, de acordo com as ilustrações an t'eriores . .
1 ••• .
'

. •
•'
1
'
:
'
'
:
PE1ra vigas de concreto armado de inércia constante são admitidos
1• • '
1 •

1
1
'

'


.,
i

:

vãos n1áximos de 30111, isto porque a ponte não se agüentaria com o seu
'

:' .' .1
'
' peso próprio e rL1iria para vãos maiores. Fazendo-se uma variação de
'
• •1
.,
i11ércia das vigas principais, consegue-se LJma distribuição mais conve-
.:1, niente dos esforços solicitantes, principalmente com a redução do peso
• •••
.•
••'

•'
••'

1
próprio, e as armaduras ficam mais convenientemente dislribuídas. Ainda
f'
:
,·r
, a~,!,im, o limite máximo continua sendo de 30m.
;.


'•
Se as vigas contínL1as forem em concreto prolendido com ou sem
~
.,


' .
1
1

· variação de inércia, são ad,nitidos vãos maiore~ de 30m. A maior pont~


:• '1•

r
' '
de viga reta e contínua em concreto protendido do mundo é a de Brisbane,
t~ ' na At1slrália, com 260m de vão. Se a viga continL1a for em aço com varia-
1


'
ção de inércia, o recorcJe mundial continua sendo a ponte Rio-Nilerói com
1 0 ,,ão central de. 300m.
1 •,
,:•
l• Muilas vezes, a conlintiidade em número grande de vãos torna-se
l.••
r, impraticável em virtude das solicitações que _surgem no topo dos pilar~s
i
t. '
~
t
clevidas aos esforços parasitais, como re·traçao do concreto, deformaçao
~.

1,.' ••
'
'
i
le,ila variação de lemperatLtra e esforços ele protensão. Estes esforços
:
,,'
'
se lo;nam gigantescos em virtude da contintiidade dos vãos. Conjugados

1 \

60
. ,• 1

• •. 1. -
• •

. ··t.tJ
,• .
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. ' .,,.
. ~ ~ . ,,
•t • • '

com os esforços distribuídos do vento e da ação dinâmica das ág~a·s·:


podem levar os pilares à instabilidade elástica. Faz-se necessária a q...·~~-
bra da continuidacle com a introdução de juntas de dilatação em algum
ponto cJa viga, de !)referência, sobre os apoios.

junta de dilatação

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Os esforços longitudinais e transversais ficam, dessa forma, at~_Qua-


~ ~

dos, retirando o risco da flambagem elástica dos pilares. _·...'..)·:...·,,·


~ ·: ;
• • ... 1
... ;

Em conclusão, é recomendável que se estabeleça no projetos a·_ çon-


tinuidade em, no máximo, até 4 vãos, pois, além disso, só dificuldades··de
ordem executiva, econômica, de cálculo, de detalhamento de •
projeto apa- •

recem para inviabilizar todas as etapas do empreendimento .


Quanto à fixação das alturas das vigas principais, são estabelecidas


as seguintes relações entre os vãos L e as alturas H de a·poio e de meio
de vão para as pontes rodoviárias. . .
• Vigas principais de inércia constante . . ..
.. . .

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, concreto armado - HV = Ha = L/1OaU12 /
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1

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H
( b)

• concreto armado - H'V = Ha = L/20 a U25


••
• concreto protendido- HV = Ha =U25 a U30
'•

• Vigas principais de inércia variável

.. ..


•• •
• •• •
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• concreto armado - H" = L/15 a U25
1

1
Hª=U12aU18
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1


• concreto protendido -Hv = U30 a U40
.
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1
Hª = U15 a U20
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' H
1
' . ( b) L::::::::=..J
r ;

1 • concreto armado- H = U25 a U30


! .
1
1
"
Ha = l/15 a U20
'•1 •

'• • concreto protendido -Hv = U35 a U40
:•
Ha = L/20 a U25 •

1
•;
:•

Quando se trata de uma ponte ferro viária, os valores acima - de
'
1

1
preferência, para inércia constante - são acrescidos em cerca de 60%.
1
,

!
'.
i.

1
i 62 •

1.8.5 Pontes em arco superior
Os arcos são particularmente indicados para transpor vales e ter-
renos roch.osos, em regiões montanhosas que permilam bom assenta-
rnento para as fundações e encontros. ·

As pontes em arco superior são mais err1pregadas em terrenos pia·
-nos. Os arcos são projetados de forma isolada, porém, entre eles deve
haver um .sistema de contraventamento para evitar as inclinações laterais
e garantir a estabilidade do conjunto.
• Os empuxos são transmitidos do tabuleiro para o arco através dos
tirantes ou pendurais que trabalham ?igniíicativamente às· tensões-de
tração. .
Este sistema estrutural também é denominado arco atirantado ou
viga Langer.

• •


Encontro

1.8.6 Pontes em arco intermediário


Neste sistema, os arcos são engastados em blocos de fundação de
grande rigidez e os empuxos do tabuleiro são absorvidos pelos tirantes
que trabalham à tração e pelos montantes que trabalham à compressão,
geralmente situados próximos às regiões de acesso,
.
l
Quando o sistema é de arco metálico em treliça, pode•se alcançar o
vão crítico de 2.000m. O maior vão já realizado até a presente data é o da
ponte do porto da baía de Sidney, na Austrália, inaugurado em 1932, com

509m.
.

Observa•se que, tanto neste sistema como no sistema de arco inferior,


ocorrem grandes esforços horizontais na base do arco, 0 que torna im-
prescindível a existência de um exc_elente terreno de rundação. Observa-
se também que a construção da obra, ·em se tratando de concreto arma·
do, deve obedece~ a um plan_o de concretagem bem definido a fim de que
possam ser reduzidos os eíe1tos parasitais de retração e deformação len-
ta do concreto. •

. .
63
. -
•• Ato: 1 -~

1

.~
-, -
.
lol.Julelr o



• • • •
• •

1.8.7 Pontes er11 arco ir1ferior


Em se tratando de materiais maciços, este é o sistema estrutural
n1ais anligo do mundo, pois, constituiu, no passado, a única solução p.ara
vencer grandes vãos, principalmente em vales profundos e em regiões
mo11tanhosas. A princípio, eram utilizados os arcos de tímpano cheio em
alver1aria ele pedra. ~~odernamente, os tímpanos são vazados e os empuxos
são absorvidos através dos monlanles que trabalf1am à compressão.
1
.
Este é o sistema estrutural da maior ponle em concreto armado do

.•
. n1undo, na IL1goslávia, onde é vencido um vão de 390m. Tanto o arco
.•
.•
corno o tabLileiro são en1 concreto armado .
.
• •

t •
~
. 1 tabulalro
.• .••
• •

.... . •
.
. 1 . flecha
• t mo ntantes
...•
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1
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1
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1
1
A ponle Brasil-Para~Juai apresenta um vão de 320m.
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~ITl se Ira tando de LJm arco de tímpano cf1eio, pode ser adotada.:a
segt11n te nomenclatura: \f
.. .
.. ...

Tabuleiro
,

• • Extradors T1mpano
• • •

• • •
Terrapleno
rloch& •
Intradorso •
• L,..---
• • abóboda •
- do arco • •
r-A----,
-~nha de nascença
.___ _, do arco f.ncontr

vao -
.• .• • •
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Tab uleiro
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T.1mp.ino ~ ,. I

cheio .

/"1:xtradors o
1/
Nervura elo Ar co , • í/,
I'
'- Tntradors
Contraventamento
o

discroto ou continuo
• •

.
As vigas principais que acompanham a forma do arco denominam-se
tímpanos e o arco propriamente dito é disposto em forma de nervt1ras
com contraventa·mentos laterais para possibilitar um maior enrijecimento.
A forma de LJn1 arco tem sempre o objetivo primordial de reduzir, ao
·máximo, os mon1e11tos fletores na superestrutura e a sua nervura é sem- •

pre conformada ele modo a receber a carga permanente sem a pres~~ça


. i.
deles. · ·....· -
• .• <.
y '
,

Segt1ndo l.eonhardt (1979, p. 30), o arco com sua forma·curva desen-


volvida seguncfo a linha de pressões, é o sistema estrutural apropriado
para materiais de construção m~ciçqs, como alvenaria de pedras, o que
possibilita L1ma durabilidade ilimitada, não necessitando de juntas de ~ila-

tação. !)e o m,1terial utilizado for o concreto armado, é preciso levar em
consideração as -deformações provenientes da retração, variação de tem-
peratura e deformação lenta, tornando necessária a existência de juntas
cfe dilatação.



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O sistema estrutural do arco torna-se, então, isostático e triarticulado,


o·u então, hiperestático na forma de biarticulado ou biengastado .

São raros os exemplos de arcos biarticulados. Encontram-se mais
exemplos de arcos triarticulados e biengastados. Os arcos triarticulados
são uma estrutura isostálica, otimamente empregados nos casos de es•
forços parasitais elevados e ocorrência de recalques nos apoios. Os ar•
.cos biengastados, que possuem grau de hiperestaticidade igual a 3, são
usados preferencialmente quando se dispõe de condições ideais , de
engastamento no terreno de fundação, podendo apoiar•se diretamente
em rocha ou em um encontro dotado de grande rigidez.
• •

.• ~

• • • •

• • •


• Arco
• • •
(a) triarticulado
,


II
• •
•. • • •

.• •

• • 1 va ?, •

Arco • hiperaat.ático
• •
• btarticulado •
(b) •
. •
1
•' . .
,
.,1
1


1•
II ,
, •
'• • •
.1. •
• J VOl~S
.,.1 hipcrest.i,ticos
Arco •

• •
bi~ngast,ado
(e) a o a ao •
• o e,
o o

..

Estas obràs apresentam como maior vantagem a predominância dos


esforços de compressão ao longo da estrutu~a princip~I.. O ejxo d~ arco
deve ser estabelecido de modo que se aproxime ao max1mo poss1vel da
configuração do eixo de pressões. Para a ação da carga perma~ente não
há dificuldade de se fazer o arco coincidir com a linha de pressoes, mas,
para as cargas móveis, o estabelecimento do eixo ideal torna-se mais
complexo.


1.8.8 Pontes pêr1seis
As pontes pênseis são um sistema estrutural onde o. tabuleiro contí-
nuo é sustentado por vários cabos metálicos atirantados ligados a dois
cabos maiores principais, denominados cabos portantes parabólicos, que,
por sua vez, se interligam às torres de sustentação. ·
\

A transferência das cargas mais importantes às torres e as ancora-


gens em forma de pendurais é feita simplesmente por tração.
O vigamento metálico do tabuleiro pode ser em tre!iça ou em caixão

celular e deve possuir elevada rigidez à torção .
Os cabos portantes parabólicos ancoram-se profundamente no en-
contro ou maciço de concreto e não possuern praticamente nenhuma rigi-
dez à flexão, o gue leva o conjunto a .ter u111 comportamento de instabili-
dade aerodinâmica, principalmente perto. de aeroportos.

torres de pendurai• de suspensão


ancoraqe111
cabo portante parabólico



tabuleiro em treliÇl~
ou· caixio celulai
., ,
, . 6:ncontro •
• • • •
• • • • • •

' •


• •


As pontes pênseis são economicamente executáveis para vãos de
600 a 800m. Até há bem pouco te~po, o maior recorde de vão do mundo
era a ponte Verrazano Narrows, na cidade de Nova York, nos EUA, cor11
1.298m de vão. -
Em 1981, este recorde foi quebrado pela ponte de Humber, na lngla •
terra, com ·1.41 Om ·de vão.
O sistema estrutural em ponte pênsil. quando fica sujeito a cargas
exageradas de vento, apresenta movimentos vibratórios e oscilatórios do
tabuleiro que torna o tráfego descont ortável ou até mesmo perigoso. Oes·
sa farma, exige-se que o tabuleiro seja projetado com grande rigidez à
torção para que todos esses efeitos aerodinâmicos sejam minimizados.

O grande colapso devido à instabilidacle aerodinâmica ocorreu, em
1940, na ponte Tacoma Narrow, rios EUA.
No futlJro, as pontes pênseis poderão atingir até 4.000m de· vão. Há
em estudo uma ponte projetada para o estreito de Messina com 3.000rn
de vão. Não foi executada por ter sido considerada antieconômica. O es·
treito de Messina localiza.se na ilha da Sicília, ao sul da Itália. . .

67
·1 .8.9 Pontes es ta iadas

São LJm ·sistema estrutural que consisle de um vigamento metálico


ele grande rigiclez à torção qL1e se apoia nos encontros e nas torres de
[1r1coragem e de um sistema de cabos reto.s esticados, denominados estais,
<1L1e f)artem dos acessos do vigamento,·passam sobre uma ou duas torres
ci e aneora ~J em e dirige n1 -se ao vã o pri neipaI onde vã o aneorá -ro e
sL1S llJr1tá-lo.


ÜL1anlo à.disrJosição elos estais_, as pontes estaiadas pocfem ser clas-
!iilicacfas er11: arco, leque e leqt1e modifi~ado.
• arco


1 • leq LJe

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Quanto à forma das torres de ancoragem, estas podem ser classifi-


,;adas em:

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São utili,~ados dois planos de cabos retos e - •

esticados e a suspensao
é feita i)elos bordos do tabuleiro por fora do~
guarda-corpos. .>

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• Torres em quadro · . .
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São utiliz.ados dois planos de cabos retos e a-


suspensão é feita pelos
bordos do tabuleiro.
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• Torre i11clividual
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Os cabo~; retos são dispostos em um únic
o plano e suspensão··no
eixo do tabuleiro, exigindo uma seção transv
ersal celular de grande rigi-
dez à torção. •

Quanto ao mecanismo de suspensão pelos


bordos do tabuleiro em
. concreto arm ado ou protendido, observa-s
e que os estais são ancorados
nele, produzindo forças de protensão .

69
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Co rte B·B
evtaL,


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• •
ancora9a 1n dos c•bos estalados

. A superfície do tabuleiro sempre deve participar na absorção dessas


forças, ficando ele sob certas tensões, apresentando um comportamenlo •
tal, como se fosse pro tendido.

.1 O quadro abaixo fornece uma comparação entre pontes pênseis e


pontes est~iadas .

.
1
.
' . . '
pon tes Jense1s pon tes es taIadas
Possuem os Jendurais menos ri idos Possuem os pendurais mais ri 1idos
• Apresentam maior rigidez à flexão das

Apresenlam menor rigidez à flexão
vic as das viqas
Apresentam menos eficiência sob o Apresentam mais eficiência sob o
eteito de cargas móveis efeito de carqas móveis
Apresentam instabilidade aerodinãmica Não apresentam instabilidade
(comportamento não-linear dos cabos aerodinâmica (comportamento não-
· )arabólicos linear dos cabos reios
Não é permitido o emprego de tabuleiro O labuleiro pode ser empregado em
em concreto armado . concreto armado ou orotendido
A rigidez do tabuleiro pode ser
. A rigidez do tabuleiro é maior menor, exceto ·nos casos de um
' único )!ano de susoensão
Apresenta uma flecha máxima
Apresenta uma flecha máxima maior
menor •

Poderão, no futuro, atingir vãos de até Poderão atingir, no íuturo, vãos de


·4.000m até 3.000m
. • O recorde mundial é de 320m: são
O recorde mundial é de 1.41 Om: é a

as pontes de Brolonne, França e a
ponte de Humber Bridge, Inglaterra ponte Knie em Ousseldorf,
Alemanha


1.8.1 O Pot1fes em quadro •

... ·~"
...
As pontes em quadro apresentam as longarinas ou vigas prir1cipais
ligadas monoliticamenle aos pilares, disper1sando o emprego de apare-
1110s de apoio .
1

E um esquema en1pregado quar1do o vão a se vencer é pequeno e
não t1aja eslorços parasitais de grande rr1agnilude, garantindo um com•
portamento estrutural do pilar isento da flambagem elástica.
Quando a ponte atravessa um vale dotado de encostas íngremes, é
permitido que os pilares do pórtico sejam dispostos de forma inclinada .


• • •


• •

• •

• •
• •

• •




• • • • •

•• •

1.8.11 Pontes em treliça


..
A estrutura principâl é constituída en, forma de treliça e o tabuleiro
com a pista de rolamento pode figurar ou na parte superior ou inferior da
treliça.
As treliças são vigas constituídas em hastes ligadas pelas extremida•
des, formando figuras geométricas indeslocáveis sujeitas às solicitações
de tração ou compressão e aparafusadas nos nós. As maiores pontes
sem. treliça são em estruturas metálicas, que são econômicas para vãos
da ordem de 100 a 200m e, no futuro, poderão atingir vãos de até 1.700m.
O maior vão do mundo é a Quebec Railway, situada sobre o rio St.
Lawrence, no Canadá .


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po nte em tr11llçc1 com labuleír o supecl o c


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1
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(b)

ponte em treliça com tabulelro interior


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1
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1.9 ELEMENTOS QUE COMPOEM
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,~ INFRA-ESTRUTURA ·


••
. ()s elen1en10s que compõem a infra-estrutura de uma ponte são as
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..
.


f undétções propriamente ditas, que podem ser classificadas em funda-


ções superf icia is e fundações profLindas .
• '

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1.9.1 FL1ndações SlJperficia·is ou diretas
.1 ;
1 !. 1
'
1 •
As fundações superficiais são aquelas imp·1antadas a pequenas pro-
• •
.•• •
l11ndicjades quando o solo apresenta uma boa capacidade resislente às ·
...
t

1 i1 cargas provenien!es cJa supra e mesoestrutura.


.1• 1

As fundações diretas podem ser. classificadas em três !ipos: blocos,


.••

••
sapalas e radiers . •
,,


·1
••

1 1.9.1.1

Blocos
••
.

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Os blocos de fundação são geralmente empregados em pequenos
1
ponlill1ões, recomendáveis, assim, para carregamentos provenientes da
.• sL1perestru!ura não•superiores a SOOkN e taxas .admissíveis do terreno
2
sL1periores a 2l<gf/cm • •

São constrL1ídos com grandes alturas e dispensam armaduras na base


. '
inferior.
Pocf en1 ser projetados em alvenaria de 1Jedra ou concreto ciclópico.

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Ao serem projetados em concreto armado, é comum que se coloque


uma 1)equené1 malha na face inferior, apenas como armadura construtiva.

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1.9. ·1.2 • Sé1patas
..
As sapatas são empregadas quando as características f!lecânicas e
,
de composição do solo permitem o projeto de uma fundação supe0t~_ ~-·
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compatível com é1s cargas atuantes do projeto estrutural. '._- ~ ::


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• O terreno deve ser de boa qualidade com capacidade de carga r~~is~ ;: · /. t""'

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As sapatas riodem apresentar-se nas formas quadradas, retang~·


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OL1ando o projeto exige escavações onde as sapatas se assentam
em solos mais profundos com capacidade de carga compatível com as
solicitações exter11as, tem-se o caso de fundações diretas profundas, ge-
ralmente empregadas em projetos de pontes e viadutos .



73
• 1 1a tttI 51Mi s :n j 'e , •



• Oco rrem sempre as exigências de lrabalhos de conlenção, arrimo e


esgolamento.

Os casos de fundações diretas profundas tern um limíle máximo de ,

escavação alé a cola de 12m e a le·nsão adrnissível do terreno não pode


2
ser iníerior a Skgf/cm • Nes les casos, as st1 pa tas podem ou não ser


pretendidas .

De acordo com o valor da langenle do ângulo pque define o grau de


rigidez/flexibilidade de uma sapata, pode-se classificá-la em rígida, rné-
dia e flexível.

Se tg~ > 1,5, a sapata tem um tratamento de um bloco rígido, sendo,


em geral, das.necessária a sua armação de cálculo. É colocada apenas
uma armação de montagem.
Se 0,5 < tg~ < 1,5, a sapata possui um dimensionamento rigoroso
pelas teorias do concreto armado onde são previstos o cálculo das arma-
duras principais de flexão e as verificações quanto ao escorregamento
das armaduras, cisalhamento e punção .

. Se tgp < 0,5, a peça não é considerada como sapata, mas sim, como
laje. •

1.9.1.3 - Radiers
Os radiers são também chamados de sapatas interligadas. São unidas
por uma laje dimensionada à flexão, cisalhamento, escorregamento das
armaduras e punção de acordo com as teorias correntes do concreto ar-
mado. ·
Os radiers são empregados em terrenos que apresentam dentro das
suas propriedades mecânicas e composição química do solo uma capaci-
dade de carga um pouco menor do que as compatíveis com as cargas
solicitantes de projeto .

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radiar

1.9.2 Fundações profundas


As fundações profundas são empregadas onde a capacidade resis-
tente do solo só se encontra a grandes profundidades e as cargas
solicitantes são de grande magnitude. Se classificam em dois grupos:
estacas e tubulões.

/. 9.2. 1 Estacas •
'

.São fundações constituídas de elementos longos edelgados que trans-


mitem as cargas solicitantes a grandes profundidades. Esta transferência
de cargas ao solo se faz de quatro modos_:
a) Estacas que trabalham sob o efeito de ponta - Elas atravessam um
terreno pouco resistente até encontrar uma camada inferior muito re-
sistente. ·
'

b) Estacas que trabalham sob o efeito do atrito lateral em equilíbrio com


o efeito de ponta - Há uma camada pouco resistente e outra muito
resistente ao atrito lateral.
e) Estacas que trabalham só sob o efeito de atrito lateral - A camada
resistente encontra-se em toda a sua extensão. ·

• d) Estacas que trabalham sob o efeito de compactação do solo que as


envolve - São as estacas flutuantes.


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As estacas podem ser classificadas em cravadas e perf Liradas.


1.9.2.1. 1 Estacas cravadas


As es tacas cravadas são constituídas de elemenlos pré- fabricados
..

(concreto armado, perfis metálicos e trilhos de trens) ou naturais (madei-
ra) que necessitam de energia de cravação para que atinjam camadas
1
resistentes do solo. .
• Es taca s de madeira
.
1 .
..
As estaca~ em madeira são empregadas em obra de pequeno porte, ,
em locais com facilidade de extração, de preferência, da madeira de cate-
• 1.
goria dura de árvores de crescimento lenlo e deve trabalhar, permanente- ,
mente, em total imersão, em terrenos saturados e abaixo do nível d'água.
Esla é uma condição essencial, pois a variação de umid9de causada pela
1
! oscilação do nível do lençol d'água provoca retração ou fendilhan,enlo do ,

..
trect10 subrnetido a esta variação. São observados cuidados nas emen -
. .
• das para que, durante a cravação, não ocorram desvios, e são emprega-

1
:
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dos aparaf t1samentos e luvas lalera is resistentes .
1
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• Estacas metálicas •

As estacas n1etálicas podem ser empregadas na forma de perfis me-


t;ilicos justapostos e soldados ou trilhos de trens, também soldados OLI
pe los boletos ou pelas abas. .

Atingem gra11des profundidades, atravessando camadas compactas


e duras . Apresentan, racilidade do emendas e não tem limitações quanto
às cotas de profundidade, res istind9 com muita eficiência aos esforços de
compressão e fl exão. ,

f\los trecl10s de variação dos níveis d'água, os perfis cf e,,em so frer


LJn1 processo de jé1teação e pintura antioxidante. Quando necessário, pode-
se prever tan1bérn um excesso de seção transversal para compensar as
perdas provocadas pela corrosão .

1 '
1
.

1 ' - - -....... --,


.
C>s perfis em forma de trilhos são denominados perfis TA e são ·reti-
rados de linhas férreas desativadas. . ~1 :·.
• •

Quando empregados em formas compostas, constituem-se e:móti·


mos elementos de fundações para qualquer tipo de solo e devem sempre


alcanf,ar um terreno rochoso a uma grande profundidade:
São mais comuns as composições feitas com TA 25 e, quando atra-
vessam extensas camadas de argila, devem ser verificados quanto à
flambagem.
· A figura apresenta as mais variadas composições que podem ser
feitas com o emprego dos perfis TR tanto da forma de soldamento pelas
abas como da forma de soldamente pelos boletos .

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77
• Estacas de pré-moldados ern concreto armado
As eslacas em concrelo pré-moldado são empregadas em qualquer
tipo de solo independenterr1enle da posição do nível do lençol d'água sub-
A

·terra,1 eo.
São pré-fabricadas em ir1stalações i11duslriais com seções transver-
sais variáveis como quadradas, circulares, octogor1ais e hexagonais.
Apresentam uma grande capacidade de carga e duração ilimitada e
os ~lementos pré-moldados podem ser executados com três tipos de con-
creto: concreto vibrado, concreto centrifugado e concreto pretendido.
Nas estacas de concreto vibrado os elementos são maciços, as esta-
cas possuem um comprimento máximo de 12m.e são de difícil emenda
em virtude da ruptura da parte emendável pela ação dos golpes do pilão
do bate-estaca . •

As de concreto centrifugado apresentam uma maior resistência e fa-


cilidade de emenda por colagem ou soldagem.

(11) (bl (e)


(d)
_,
. '

Podem ser emendadas com caixas de chapas soldadas de aço ou


anéis soldados. A capacidade de carga das estacas são elevadas e po-
dem 'atingir grandes profundidades - embora inferiores às de estruturas
metálicas - sendo cravadas em quaisquer tipos de terrenos.
As estacas de concreto pretendido apresentam maior resistência aos
golpes do pilão, capacidade de carga maior e facilidade de transporte,
manuseio e emenda.

As armaduras das estacas são constituídas basicamente de barras
longitudinais que formam a armadura principal encarregada de absorver
os esforços de compressão e flexão suscitados pelo transporte e dos es-
tribos que circundam estas barras, com a finalidade de impedir a ruptura
por cisalhamento do concreto, esforços cortantes eventuais e efeito de
fendilhamento quando estas trabalham predominantemente sob o efeito
de ponta. .
A distância entre os estribos deve ser sempre inferior à menor dimen-
são da seção transversal da estaca.

78
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A ponla deve ser sempre em chapa de ferro acompanhada tambérn


de quadros de es lribos.

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i .9.2.1.2 Estacas perfuradas.


1
1

. As estacas perfuradas são :aquelas executadas no próprio local de


cravação -dos moldes e retirada do solo do seu interior.
Podem ser classificadas em estacas com molde cravado com esca-
vação e recuperado, estacas com molde cravado sem escavação e recu-
perado e estacas tubadas com tubo perdido e base alargada .

• Estacas com molde cravado com escavação e recuperado


O molde é constituído de um tubo metálico cravado até uma certa
profundidade e o solo é extraído através de uma sonda. É feita a
concretagem do furo através de compactação mecânica do concreto e ao
mesmo tempo vai-se extraindo o molde cravado. ·
Este é o sistema denominado Strauss.
. • Estacas com molde cravado sem escavação e recuperado
.'

O molde é cravado como uma estaca pré-moldada com o auxílio de


uma bucha até ser atingida a resistência desejada. Em seguida, é fe ita a
concretagem do furo e a extração do molde metálico.
Este é o sistema empregado nas esl(.~cas Franki.

79
•.

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.·•
• Es taeas tu l)acl as eon1 t ub o perdido e bas e aJar •

gada
O n1olde é consliluído por um lu~)O melálico qt
,e não é recu perado
a1Jós a conc re!agem elo fLiro.

A st1a ba se pode ser alargada ou constiluída


por um cabeçole de
l)ét se me tal ica.

As es ta cas de camisa perclida são chamadas de


eslacas Raymond.
Mostram-se dois exemplos de es ta ca tubada co
m lubo perdido sem
c:abeçote metálico 11a base e um 0L1lro cfe eslaca
com molde cravado com
ou sem escavação e recLipera do .


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1.9.2.2 1'ubu/ões '
• .
1
• . São fl1ndações cons!ituídas por elementos de gran

de diâmetro e ele•
vada capacidade de carga. São as mais empreg
adas em estruturas de

.1 pontes con10 em demais obras de grande porte .


As fundações em tubulões podem ser classificad
as em !ubulões a
c~éu aberto, lL1bulõe s a ar comprimido e tL1bulões
mistos.

·1 .9.2.2.1 Tubulões a céu aberto


. •

Os tubu lões a céu aberto são constitLiídos por ab
erturas escavadas
... alé o nível resistente onde vai ficar assentada a
SLJa base que deve pos-
sL1ir tim diâmetro sempre maior qLie o seu fuste.
Após a escavação, a abertura é preenchida por -
concreto armado.
É in1porlante observar que os tubulões a céu ab
erto de escavação
rnar1L1a l só podem ser empregados em solos
coesivos, acima do lençol
sL1bterrâr1eo e dotados de baixa permeabilidad
e.

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São funcJaçõos de fácil execução e não dependem de equipamentos


nem processos especiais. .
A escavação da abertura executada a céu aberto pode ser manual ot1
mecânica e podl3 vir acompanhada de uma camisa metálica circular a ser
recuperacla ou perdida.
Odiâmetro da camisa metálica apresenta uma faixa de utilização ele
1,5 a 3,5m.
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Deve-se sempre adotar um álargamento da base do tubulão de for-


ma que cJê origem a um ângulo de inclinação para uma melhor transmís.:
são de pressões ao terreno.

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1.9.2.2.2 Tubulões a ar comprimido
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Tut>L1lões a ar comprimido são constituídos por aberturas a grandes
profundidades acompanhadas de camisas de tubos pré-mold?dos de con-
creto armado ot1 metálicas, mais o equipamento que compõe o sistema a
ar comprimido responsável pela manutenção da pressão do ~r no interior
da campânula e elo tubulão para contrabalançar o peso da coluna d'água
no terreno, a fim ele impedir sua entrada no interior da câmara·de trabalt10.
.
· Os tubulões são fundações de custos elevados e o seu emprego é
limitado às pontes e grandes estruturas. ·.


O solo deve exigir escoramentos permanentes durante a escavação,
principalmente,· se esta for executada abaixo do nível do lençol sub_ter-
râneo, qtJe é o caso mais frequente. .. : -;·.
. ' .

As camisas metálicas ou de concreto armado devem resistir ao p~so


próprio, ao peso de equipamento de compressibilidade do ar, às sobrecar-
gas, à pressão lateral do solo e dos empuxos de terra e água, e à pressão
do ar cornprirniclo.


O1
t

E executado no local da escavação
um an el de concreto armado . O
trabalhador desce no interior do a
nel e inicia a escavação manual e
tubulão vai descendo pela ação do 0
peso próprio.
Ao ingressar no domínio do len
çol subterrâneo é acoplada a
campânula de chapas de aço no to
po do tubulão, junto do compressor,
para que a escavação possa pross
eguir sob o efeito do ar comprimido,
para que a água seja impedida de entr
ar no interior da câmara de traba•
lho. O solo retirado do interior do tu
bulão é acumulado no cachimbo de
saída, quando a campânula deve es
tar hermeticamente fechada. Quando
o material for expulso da campânula
, a porta interna deverá estar herme- •
ticarnente fechada para que seja m
antida a pressão do ar no interior do
tubulão.

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• •

Quando se atinge O nível resistente,


o tubulão é concretado e o me-
canismo de compressão é removido.

1.9.2.2.3 Tubulões mistos •


1

Nos tubulões mistos com estacas m


etálicas é c~avada uma ca~isa
metálica e o seu interior é escavado
por meio de equipamentos providos
de air-litt até a cota de base .
Colocam-se gabari.tos enr1..1ece dores e estacas metálicas são cra-
a~
vadas através deles a uma cota além
da cota de base.
• •

82 •
São retirados os gabaritos enrijecedores e é feito o enchimento da
'
camisa com concreto submerso. ~

... -

É um processo excelente quando



se traia de tubulões cravados em
fundo de mares e rios.•
Com este processo atingem-se grandes profundidades com equipa -
mentos de custo relativamen te baixo.

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c• m~da rc1l1ténte

1.1 O EXTREMIDADES DAS OBRAS DE PONTES


As pontes e os viadutos podem aprese.ntar as extremidades em ba-
lanços ou então ter os vãos extremos apoiados en1 estruturas específicas
denominadas encontros .-

83

t 1.10.1 Extrer11idacles e111 tJalanço
• •

As por1tes qLre apresentan1 as exlremidades em balanço são próprias


para terraplenos _não-sL1jeitos a recalqL1es. Estes balanços apresentam
em sLias extre,nidades uma viga transversal, denominada transversina
extren1a ou corlina, que tem a função ele rec.eber os empuxos de terra
provenier1tes da can1ada ele aterro que faz a interligação da rodovia com a
1 obra.


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""--
tr'ansversina
extcema ou ·
cortina

'

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• •



• •


1.10.2 Extrernidades em bala11çq


com a placa de transição
-
Quando o aterro ou o lerrapleno é muito sujeito a recalques diferen-
ciais, faz-se necessária a colocação de Lima placa de transição que faz a
ligação entre a transversina extrema e o aterro.
Cons!ilui-se basicamente por uma laje, que tem por apoios o dente
.1 . da c:ortina e uma sapata corrida imersa no seio do terrapleno, que sempre
1

acompanlla O seu assentamenlo.


.
1
'
1 o objelivo prín1ordial da placa de transição é sempre compensar os
recétlques que surgem dLirante o período de eslabilização da camada do
aterro.
,
placa de tran,lçio

. •
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• sapata

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Apolo olJ1tlco

O comprimento da placa de transição é sempre estabelecido em fun-


ção do recalque a ser esperado e pelas exigências do tráfego e não deve
ser rr1aior do que 1Sm. Observa-se que não se colocam guarda-roqas
nem. guarda-corp()S sobre a placa de transição. 1:__. ·,,;. ~
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f.10.3 Extrerr1idades em encontros '. .
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1

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Os encontros são unidades estruturais de transição que fazem a
integração da ponte com o restante da rodovia ou ferroyia~ Têm.a função
de proteger as extremidades do aterro contra a erosão. São usualmente
empregados quando não são permitidas deformações nos extremos da
obra, como o caso de pontes ferroviárias, para as quais não são possíveis
projetos de extremos em balanço ..Os encontros podem ser maciços_ou
vaza cios.

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• Encontros maciços



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· • Encontros vazados
• •

São aqueles que permitem a entrada do aterro em seu interior e são


geralmente providos de alas laterais e laje superior em concreto armado.
As alas laterais são responsáveis pela contenção e distribuição do ·
. aterro, e a entrada deste em seu interior lhe confere maior peso próprio e
rigidez.


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Para efeito de dimensionamento, os encontros estão sujeitos às se-


guintes solicitações:

• carga vertical V transmitida pela superestrutura;


• íorça longitudinal HL devida aos esforços de frenagem, aceleração,
variação de temperatura e retração do concreto;
• força transversal Hr devida ao ~ento e ação dinâmic.a das águas;
• en1puxo de terra E incidente sobre o próprio encontro calculado pe·
las teorias de Rankine ou Coulomb.
Cumpre observar que o empuxo de terra é calculado em conjugação
con1 as cargas. de multidão que passam sobre o aterro.



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1.11 PONTES ESCONSAS


As ponte.s esconsas são aquelas cuja disposição dos elementos
,
es-
truturais é de tal forma que não ocorre um cruzamento normal entre elas
e o eixo da estrada ou fluxo d'água q·ue passa por debaixo dela.
Esta não-9rtogonalidade é definida por ângulo de esconsidade ~',
que, se for pequeno, faz com que o comportamento da ponte se aproxime
do comportamento das pontes normais.
A disposição das vigas e pilares.acompanha o eixo da ponte e a linha
de esconsidade. No caso dos pilares, estes devem ser locados conve-
nientemente, de tal íorma que não interfiram no fluxo de veículos que
passam por debaixo da ponte.

87


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1.12 SISTEMAS CONSTRUTIVOS


Os sistemas construtivos de pontes em concreto armado podem s~r



reunidos em dois grupos:
, sistemas construtivos com concreto armado moldado no local;
, sistemas construtivos com elementos pré-moldados em concreto
armado.

1.12.1 Sistemas construtivos com concreto armàdo •

• moldado no local
Estes sistemas construtivos abrangem os de _fô rmas sobre·
escoramentos fixos, deslizantes e balanços sucessivos.

1. 12. t .1 Sistema de fôrmas colocadas


sobre escoramentos fixos
As pontes de escoramentos fixos e moldadas no local seguem o sis-
tema tradicional de construção. São execu~adas no local com as fôrmas
sobre escoramentos e concretadas segundo a técnica usual onde as de-
formações são compensadas com contraflechas .. Os escoramentos sim-
ples-são constituídos de pontaletes pouco espaçados entre si, podendo
ser de estruturas metálicas ou em madeira.

1. 12. 1.2 Sistemas de fôrmas colocadas


sobre escoramentos deslízantes
Este processo é muito vantajoso quando há mais de três vãos de
mesma seção transversal a se concretar, o terreno for plano, o solo sufi-
cientemente resistente e a superestrutura da ponte não muito acima do
nível do terreno, s_endo os pilares dotados de pequena altura.
88 •


A b<)a técnica de concretagem indica que esta seja feita até o ponto
de mornenlo nulo do vão seguinte. Os escoramentos são constituídos de
um .sistema de treliças móveis em estrutura metálica qu~ são utilizadas
nos vãos subseqüentes, à medida que a concretagem vai avançando .
.•

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...
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• • •
móveis •
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terreno plano
••

treliças
móveis

1
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Outro processo interessante de escorarnentos deslizantes é aquele
que se constitui de vigas transversais em estrutura metálica fixadas nos
. ' pilares que dão apoio à treliça de escoramento que, por sua vez, é móvel


e fornece escoramento às fôrmas .

A concretagem é executada vão por vão, por meio da treliça de


- escoramento deslizante sobre rolos.
Tal processo é geralmente empregado em terrenos não-planos, en--
costas ou leitos de rios, dispensando-se o emprego de escoramentos em
contato com o solo. ·

coneretagern da
F============t.auperestrutura
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treliç-a de
vigas •
escorainento
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• •

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• .

• •

..1 ·1.·12,1.3 ~;istemas de fôrmas em balanços SLJcessivos


a). Brtlanços sucessivos com treliça de escoramento e fôrmas em balan- ·



ço deslocável .


..
• · E IJtilizado para grandes vãos, sobre leitos fluviais e seções transver-
• S;3is cf e altura variável ou não .

As fôrmas são execuladas em balanço sobre uma P!ataforma
1
suspensa ~)or uma treliça e a concretagem é feita junto com as proten~ •

s,~es fJ.3rciais .

Qr, avanç·os são feitos nos dois sentidos para contrabalançar o peso

tJróprio e o surgimento de momentos fletores exagerados no topo do pilar.


A estabilidé3de do conjunto é sempre obtida pelo engastamento da viga
com o pilar e com a ajL1cJa de apoios provisórios.

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b) Balanços SL1cessivos com cabos de estaiamen!os ajustáveis sobre ·,~- - _ .,


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os estais são dispostos sobre apoios JJrovisórios e contribuem na es-
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tabilidade do conjL1nto. até que seja completada a pretensão final. . -.., ..
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e) Balanços suce~;sivos com treliça de lançamento sobre a ponte.


Neste sistema a treliça é avançada até completar a metade do vão
posterior. · _
É feita a concretagem em ambos os lados dos pilares para que seja
contrabalanceado o peso próprio.
Ao ser concluído um vão. a treliça é avançada totalmente sobre o vão
subseqüente e até a metade do posterior a este. e o dispositivo de i3~~~,-
deslocamento das fôrmas permite que seja concluída a concretagem:;)_ I[f.
e O techamento das pretensões. ;fili~~~
. -. ·,:~ .....
trollca de lançamento ~:"'.:.,.... ,;
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91
1.12. 2 Sis te r11a s con st ru tivos com el ernen tos
11 ré- 111 oIcJ arJ os en1 eon ereto
arr11 íl cf o ou pr ote11 dicf o · ,

Es tes sistemas co,1s!ru!ivos abrar1gem os de elemenlos pré-molda-


cios ele con1prin1ento de vão e segmentos pré-moldados em balanços su-

cess,vos. ·

1. 12.2. 1 Elementos pré-n10/dados •

de comprimento de vão ,

.
Só são permiliclos em pontes que apresenlam muitos vãos isas táticos
ele igL1al comprin1enlo. Uma treliça de apoio colocada sobre apoios provi-
S<)rios po.ssibilita o assentamento.das peças pré-moldadas sobre o vão .

treliça de

segmentos apo.Lo
pré-moldados

-
vao, -
nao
muito •
grandes

I I I

1. 12.2.2 Segn1entos pré-moldados en1 balanços sucessivos


É t1m processo de grande aceitação, no mundo inteiro, para pont~s
lclngas dispostas sobre rios, mares, baías e estreitos.
É o sistema qL1e foi empregado na· construção da ponte Rio-Niterói.

Os segmentos pré-moldados denominados aduelas são fabricados


e111 canteiros de serviço próximos aos acessos da obra com 3 a Bm · de
cc>mprimento e são transportados em treliças metálicas assentando-se
nE1s e><fremiclades dos pilares para serem protendidos longitudinalmente.

92

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ad uelas

A execução em balanço sucessivo sucede-se com o assentamento


do~ módulos, avar,çando sempre para ambos os lados, a partir dos pifa-
res. A seqüência do avanço permite manter o equilíbrio em relação ao
apoio ou pilar, dispondo-se um elemento de aduela por vez a cada lado do •

pilar. Este é f1eralmente projetado para suportar o desequilíbrio prove-


niente cf e uma aduela a mais em um dos lados. As aduelas podem $8f
. -
transportadas ao local de assentamento e pretensão através de emb~rca-
ções. A treliça de apoio faz o içamento das aduelas, simultaneame.•.n- ie,
para.dois vão~i adjacentes, possibilitando uma enorme economia no .té·m•
po de execuçfto. .· i .

treliça de
içamento

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93
1. 12.2.3 Processo dos módulos ri(mados •

É também chamado de processo de pontes empurrada$, execução


por deslocamentos progressivos ou, no Brasil, de sistema Engefer.
Constitui-se, basicamente, pelo princípio da régua de cálculo. A pon-
te é consliluida por vigas fabricadas nas margens e empurradas para a
sua posição ao longo dos vãos, funcionando em balanço, à medida que
vai avançando. Es Ie avanço é feilo prog re ssivamen te de pilar a pilar s,em · •
a necessidade de escoramentos .ou tr,eliças de içamento. Cada módulo
fabricado nas margens possui o comprimento equivalente ao avanço que
se quer execular. A velocidade de avanço pode alingir o valor de 50cm a
c·ada 3min.

É necessária neste sistema uma mão-de-obra altamente qualificada


bêm
' como um alto controle topográfico dos pilares. Não é ptirmilida ne- •
nhurna rotação das fundações, principalmente em mares profundos.

usina de fabricaç~o treliça na


dos elementos pré-moldados extremidade
• para dar .ipoio
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I a 7 6 5 4 J 2 ] ;,ç 1\~ ;,;
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Elemento ~
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fabricado ... '
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-
.

. •

As vigas são fabricadas na usina de elementos pré-moldados, 10:al


de trabalho protegido, e, após a curagem do c~ncreto, os segrn~ntos sao
pretendidos longitudinalmente e sofrem o deslizamento por meio de ma-
cacos hidráulicos.
·Sempre é colocada uma treliça na extremidade, em estrutura metáli-
ca, .com o objetivo de se fazer a diminuição do momento tletor de balanço
até ser alcançaqo o pilar subseqüente.
Os elementos concretados ha usina de fabricação são ~e~pre exe-
cutados e empurra dos con tra O U,lti·mo e toda a armadura long1tud1nal
. deve
percorrer as juntas de dilatação.
·urna vez que todos os elementos estejam exec~tad_os .e a obra já
. . . os ca bos long1tud1na1s
este1·a locada em posição def1n1t1va, . . t· sofrem
d a
.
pretensão final e definitiva para se· tra baIh ar em estagio 1na1 e carga
total·de utilização .

..
.

94 '
IDADE II

,

2.1 GENERALIDADES
Projeto de uma ponle é o conjunto de estL1dos, gráficos, cálculos
e ol)ediência aos elementos normativos que permitem definir, justificar a
construção da olJra ele arte propriamente cJila .

Os elen1 entos r1ecessários à elaboração dos projetos de obra de arte


são prover1ienles de) projeto da estrada e de informações que são colhi·
cf as r10 próprio local da obra. · •

Os principais ·elementos podem ser agrupados em: • •


••

• Elementos topográficos; •

• Elementos hidrológicos; ,

• Elementos geotécnicos; •
,

• Elementos geométricos; •

• Elementos de cargas.

2.2 ELEMENTOS TOPOGRÁFICOS ,

Os elemer1tos topográficos devem ser apresentados • em desenhos


de planta e perfil. ,
Os desenhos em planta devem ser apresentados em escala de 1:1.000
ou 1:2.0()0. .

. •• .
Os desenhos em perfil devem ser apresentados em escala de 1:1.000 A •

ou 1:2.000 na t1orizontal e 1: 100 ou 1:200 na vertical. · .: :·;•. ' .


. ' '

Estes des(3nhos em planta e em perfil também devem representar os


trechos da rodovia em pelo menos 1.000m para cada extremidade da
obra de arte.
·o perfil também de·ve mostrar as cotas do fundo d~ rio em pontos
distanciados d13 Srr1. ·

Dessa forrna, os elementos topográficos tem por objetivo fornecer: ·


• comprimento aproximado da obra;
• os trechc)s e1n tangente, espiral e curvo; •

• . existência dEi superlargura;


• existência de superelevação e sobrelevação; •

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• existência da obra em nível; '1
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• Até TS - Trecho em tangente


• De TS a se -Trecho em espiral
• De se a CS - Trecho curvo
• De se a ST - Trecho em espiral
• Além de ST - Trecho em tangente
Se as estacas estão espaçadas de 2
0m, a pon te poss uirá 400m.

• •
- •

98
,
2.3 ELEMENTOS HIDROLOGICO~:i
Os principais elementos hidrológicos a serem fornecidos a um proje-
to de obra de arte são os seguintes:
a) Cotas das rnáximas cheias onde se situa a superfície d'água e a indi-
cação de quando elas ocorreram e co,n que freqüência foram obser-
vadas. Para rios que não comportam 11avegação, a distância entre o
bordo inferior da longarina e o nível da enchente máxima deve ser
peIo rn enos maior que 1,5rn . ·

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b) Medidas da vazão máxima em regimes j)ermanentes e torrenciais junto


com a observação sistemática da erosão do leito. Estes dados permi•
tem que sejam projetadas fundações convenientes. Quando há o pe-
rigo de destruição da saia do aterro, as fundações em sapatas são
u·ma má solução. É mais conveniente c1ue se empregue como funda•
çã9 um encontro rígido que impede esta destruição.

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camada rosistente

Quando há o perigo de retirada do material arenoso com o solapa-


mento das fundações, até mesmo a solução em estacas mostra-se

acidentes já ocorreran1 pela retirada do material e as
insatisfatória. Vários _
estacas trabalhavam só com o efeito de ponta, sem contar com atrito
lateral. A melhor solução neste caso é a fundação em tubufão. •

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re,istente wde
eleito
ponta
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e) Area da bacia hidrográfica em km 2 à montante da seção em estudo.


cl) Ex i sténeia, na baei a hidrográ ri ea, de vegeta ções rete nções e
evaporativas, aspectos das margens, rL1gosidade do terreno etc.
E!) Existência da mobilidade do curso d'água e estabilidade do fundo do
rio. Há cf eterminadas velocidades que conduzem à erosão do malerial •

que constitui o leito. Como por exemplo, podem ser citadas:


• areia " v = 0,30m/s;

• cascall10 - v = 0,60m/s;
• conglomerado • v = 1,5m/s;
• rochas lamelares - v = 1,80m/s;
• rochas - v = 3,00m!s.
A vazão máxima na bacia t1idrográfica em regime permanente é defi- ,
nic1a pela expressão:
O=AV (2.1)



onde:
A = área da seção transversal do rio;
v = velocidade da correnteza obtiqa através de molinetes. ,

Em regimes torrenciais não é possível se ri:edir a vaz_ão ~e um~ !0 r-


nia direta e são L1tilizadas informações a ~espe1to da bacia h.1dro~r~f1ca,
con10 a sua á-rea, o coeficiente de _run-off e o coeficiente plL1v1ometr1co.

A expressão da vazão máxima é definida por: •

100
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O== cp---
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A = área da bacia hidrográfica; ' •• •.
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Nc) numerador, A deve estar em m2• 1
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N(J denominador, A deve estar em ha.


O coeficiente de run-off caracteriza a bacia quanto à p·ermeabiliclade,
vegetação e cjeclividade das encostas e deve ter uma vari~ção de 0,25 a
0,40.
, •

E empregado o coeficiente e para terrenos sem vegetação, imper-


meável e dotado de grandes decfividades com o valor e = 0,40.
, ~

E empregado o coeficiente e = 0,25 para terrenos dotados de muila


vegetação, permeáveis e planos. ·-:..:"-. . . .:, :, ;

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f) E)<istênci.1 da mobilidade do fundo do rio - Levando-.se em·-co'f:i,j~fa


mobilidade d<) fundo do rio, deve-se prever a erosão:da caw.~-~~ ·:9~
areia em pelo menos três vezes a altura do nível máximo das .cJ:t~Jas.
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2.4 ELEMENTOS GEOTECNICOS -. .. .- -
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São apresentados sob a forma de relatórios de prospecção geológica
e boletim de sondagem para que sejam feitos o reconhecimento e defini-
ção precisa da natureza e distribuição das camadas que constituem o
subsolo. ·
É: apresér1tado, a seguir, um exemplo de boletim de ~ondagern .


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Os métodos mecânicos de sondagens podem ser à percursão com


circulação de água, sondagens rotativas e mistas. As sondagens à
percursão são empregadas em terrenos sedimentares, as rotativas em
terrenos residuais e rochosos e as mistas em terrenos compostos de se ..
dimentos e rochas. ·
A sondagem à percursão com circulação .de água permite o reconhe-
cimento do terreno em todos os seus aspectos tanto acima como abaixo •

do nível d'água. Normalmente, são empregados três processos: Mohr


Geotécnica, IPT e SPT. O índice do Standard Penetration Test é o mais
reconhecido internacionalmente. O solo é perfurado a cada metro. Deixa-
se. cair um martelo com peso de 65kg de uma altura de queda de 75cm
para cravar um amestrador padrão a 30cm no solo. O número de golpes
necessários para tal efeito é chamado de índice de SPT e figura normal-.
mente em qualquer boletim de sondagem. São .também anotadas as ocor-

102
rências verificadas na perfuração, como a profundidade das muda11ças
das dif er_en.tes carnadas do solo, o número de golpes para a cravação dos
15cm iniciais, intermediários e finais do amestrador. Todos estes elementos
obtidos são apresentados em desenho, denominado perfil geotécnico,
e são sempre executados dois perfis: um r)ara cada sondagem individual
e outro para as sondagens em conjunto, que é denominado perfil geotécnico
lor1giludir1al. Es,le retrata, de uma forma ampla, as espessuras das dife-
rentes camadas encontradas.

Em se tratando de fundações superficiais, tem havido, ultimamente,



a preocupação de se relacionar o número N do índice de SPT com a
tensão admissível dos solos. Há vários estudos que correlacionam o índi-
ce de SPT, o tipo de fundação, ·sua largura e profundidade de assenta-
mento. MeyerhoH apresenta a seguinte expressão:
..
D 1
s =3,3NB 1+- - (2.3)
ª 8 20 •

onde: ªª = tensão admissível do solo em tf/m 2;

• N = número de golpes dos 30cm finais do SPT;


B = menor dimensão da fu0dação em metros;
D = profundidade da fundação em metros. ·
Há também uma avaliação expedita da tensão admissível muito em-
pregada para as fundações superficiais de acordo com a natureza do ter-
reno:

N
ªª = - (terreno arenoso)
3
(2.4a)

a a = ~4 (terreno argila-arenoso) (2.4b)


. .

a a = ~5 (terreno argiloso) (2.4c)


2
ond·e: a = tensão admissível do terreno em kgf/cm ;
Nª= número de golpes necessários para se cravar o amestra-
dor-padrão nos 30cm finais do SPT.
· -- , t, nica que melhor satisfaz
A abertura dos poços de exploraça~ _e a ec - in loco das
os fins de prospecção geológica, perm1t1ndo_a observaçao
diferentes camadas. ·
,
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. . • 103
'
E a lécnica qLie r)ermite a extração de am
ostras i11deformacJas cJo
to1)0 e cfo fLindo cio poço de exploração .

E Ltm processo qt1e só é emrJregado en1 olJr
as de vL1lto, constituídas
ele grandt::s estrL1luras, por ser muito oneroso. •

Exigem-se caríssimos trab alhos de esgotamen


to d'água e proteção
contra cJesmoronamenlos através de qt1adros
contraver1tantes onde os
en1pL1xos ativos e hidrostáticos são transn1 •
ilidos a eles. •

As amostras são retiradas in natura e levada


s para laboratório onde
são íeitas as pesqt1isas das propriedades íísicas
e mecânicas do solo .
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CORTE: A-A
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Un1 elen1ento geotécnico de magna importân~


ia é a pesqL1isa da i,1-
ílLtência da sobrecarga unilateral sobre ~s 1~
111daçoe s profundas.
- ~,e atra,; essam grandes camadas de argila m
Tubul?es q ue se chama de efeito Tscl1e ole P ?dern
rbolarioff. Este eleito se
estar sujeitos ao q ento da can1ada de ar
gila provocado por Llm peso •
tradLJZ pelo aden.sam I b ela posteriormente. Este peso pode ser de ,
aclicional que se insta a so re

104 •
');
tJm aterro ou d(J urr1a sobrecarga qualquer que faz com qt1e se induzam
r)ressões laterais e11ormes sobre os tubulões ao longo da espessura da
camada adens{1vel.

Essas pre~;sões laterais enormes em forma de empuxo ativo fazem


c~m que os tubulões se rompam por eíeito de cisalhamento. Este aciden-
te ocorreu pela prirr1eira vez no Brasil nas fundações de uma ponte situa-
da sobre o rio ~Aacé1cu, em Magé, no estado do Rio de Janeiro, em 1958.
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superestrutur11 • •
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2.5 Ef_EMEf~TOS GEOMETRICOS


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Dependern das condições técnicas estabelecidas pelo órgão p~~-'~~-?


a cuja jurisdição pertence a obra como, por exemplo, DNER, rede ferrovi-
ária, prefeitura etc. . ..
a) VelocidadE? dírelriz - É uma velocidade média qLte possibilita o levan-
tan1ento de certas características do projeto da estrada e da obra de
arte. •
• •
CLASSE DA RODOVIA
RECilAO 1 11 111
Plana 100 80 70
Ondulada 80 70 60
Montanhosa 60 50 40 '
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(km~,) •
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105
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ie vn •n t1 iã e, a s t & zs z r A 7t ?G P R #t li â %i t& J ta '" W 2\ ; hf i f fiT % e, ey
0 &f fi iF X n n u fi tt í• 3 AS o§ Ü••• b5dt!J

b) Raios mínimos - São o


s raios empregados nas es
de arte com a finalidade de tradas e nas obr
fazer a limitação da força ce
ntrífuga . as
CLASSE DA RODOVIA
REGIAO 1
11
Plana 111
345 20 0
Ondulada 110
• 210 11 0 •
Montanhosa 50
115 50
.(m) 30

~) Distânci~ mí~ima de v
isibilidade_ - É a distânci"? m
entre dois ve1culos na mes ínima de parada
ma faixa de tráfego. E expre
ssa por:
D' = V + 0,02 v2
(2.5)
V = velocidade diretriz em
km/h· 1

d = distância mínima de vis


ibilidade em m. •

d) Largura das pistas de ro


lamento: •

rodovia classe 1- Ponte clas


se 45 - L = 7,20m;
rodovia classe li - Ponte cla
sse 30 - 6 o< L < 7 2om·
rodovia classe 111 - Ponte cla 1 - 1 1
sse 12 • 6,0 ~ L < 7,20m.
As rodovias classe I adotam
acostamentos de 2,50m de
largura.
'

L • 7 ,2 0 m.

~ 6, O ~ L < 7 , 2 O \-

.. .
• • .i; • 1
• T
• 1• • . • •
...

' - /
' ~

,
"

C la a a e 4S C la s s e 30 e 12

· Dependendo da largura da
seção transversal T, as seç
xão podem apresentar divers ões em cai-

as lormas de conjugamento.
caixão celular pode figurar c Até 18m o ,
omo p.eça única: dotada de u
nas. Estando o comprimen ma célu la ape- .
to T compreendido na laixa
o caixão pode apresentar d dos 13 aos 18m,
uas ou mais células, embora
funcionamento de peça ún possuind o o
ica . Ac ima de 18m é com um
sição de duas seções com fazer-se a dis
po-
postas de uma célula ape
nas, ligadas tão
somente pela laje superior.
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1

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106 • .1

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-~ ll < < 18 m

1

T ~ 18 ra .

1 -
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.
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e) Superlargura - É um acréscimo que se dá à pista de rolamento por


ocasião dos trechos em curva. Pode ser expressa por: ·

. ✓ 2 b2
SL = n r - r - + V
(2.6)
10 r

SL = superlargura em m;
n = número de faixas de tráfego de urna dada largura de pista em
uma seção transversal; (
r = raio de curvatura em m;
V = velocldade diretriz em km/h; t
b = distância entre as partes rígidas do veículo. ·E
Normalmente toma-se b = 6m. ç
ç
ç

ç

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f) 111clinações transversais - São as in
clinações que se dão no senlido
trans\'ersal da pista de rolamenlo, co
m a íinalidade de se compensar
3 !orça centrífuga que normalmente oc
• orre nos trechos em curva .

Classe 1 Classe li Clas se Ili


Raio {m) lnclina ;ão 1
Raio m) Inclina :ão Raio Inclinação
360 8º/4 200 8°/o

200 8%
400 7% 240 7°/o 240 7%
4,10 6% 280 63/o 280 6%
480 5% 320 5% 320 5%
520 4% 360 4°/o 360 4%
560 3% 400 3.% 400

3%
600 2% 440 2% 440. 2%•

Observa•se qLJe as inclinações transve


rsais variam de 0,5% para cada
20 m de variação de raio de curvatura.

in cl ln
· ac ào
. ..
.. tr a n sv er sa l
... . . .
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1Oíl
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f • ,

g) Tra~o, vão feórico, vão livre e al!ura de construção. ..)


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• • · ' ,r

. Tran10 de uma ponte designa a parte da superestrura situada entre· -\


d~IS SLJportes suces~; ivos e tem como elementos característicos seu com~~.
pr1mcr1to El altL1rn de con strL1ção. ·

Vão teórico é ,l distância horizontal medida entre dois centros de


apoios sucessivos.

Vão livre é a cfistância t1orizontal entre as faces de pilares consecutivos.


Vão de escoamento é a distância horizontal medida na seção de es•
coamento das águas.
Vão crítico é o comprimento máximo que se pode alcançar com o vão
teórico de uma ponte, levando-se em consideração o·material e o tipo de
sistema estrutural empregado. ·:

.,.
.
,.

-
·-
- • VllO tl?Órico

• I •


-
Vc\0 liVCI!
~

., . .~
,,(
17'

1 ~ .,,
. , .. 1 1
111 ,.,

~ll i
,,,
1
/
" 1 '1 •

11) Seção transversal - São inúmeros os fatores que influenciam na es-


coll1a da seção transversal conforme já mencionado no item 1.6. Den-
tre eles destacam-se a estética da obra, a altura de construção e -o
nún1ero de faixas de tráfego que se deseja ter. . ..:_:~~:
- .. • 1e
. -. .

i) Gabaritos - São os espaços livres que o projeto de uma ponte d~ye::


apresentar para cumprir certas finalidades, como a passage~ ·de ~~·:'
barcações, veículos ou até mesmo aviões. : .... (-t~ ::·.
.,. -f· ,#

No caso da ponte Rio-Niterói, os gabaritos foram colhidos através pe


órgãos competentes como a Marinha e a Aeronáutica. .:
Para a navegação, exigia-se uma altura de 60m acjma do nível do
. mar. Em contrapartida, não se podia construir o tabuleiro acima da cota
de 72m conlada a partir do nível do mar, pois estaria, assim, invadindo
tim espéiço aÉireo específico denomin_ ado "Tronco de Aproximação dos
Aeroportos". A altt1ra de construção ficou limitada a 12m. Dessa forma, o
vão central deixoL1 de apresentar soluções econômicas, como o sistema
estrutt1r,1I em pontes pênseis ou estaiadas. onde se poderiam vencer vãos
da ordem ele 1.000m.
.


· 109
• •
••
Foi apresentada a solução, entretanto de um .
contínuo, constituído por duas seções em cdixão c tºª~ento metálico·
·lado. I
e u ar dispostas lado a

_ 72 rn


200 1n JOO rn
.200 rn

- --- - -- -,
'
'1 I'
• •

• •
270 m 1
I

l
1
1
60 rn 1
o,oo 1

- -
,.
- - 1

-
"
P 99 P 100
P l O1
P 102

A superestrutura metálica esc?l~ída, então, apresenta um compri-


mento total de 848m, sendo const1tu1da de uma viga contínua de três
vãos (200, 300, 200m) com balanço·s de 30m em cada extremidade. Além •

q_estes balanços, há dois vãos metálicos isostáticos que se apoiam entrê


um metálico e outro em concreto prolendido, no lado oposto.
· A zona de navegação fica compreendida em um espaço de 270m de
comprimento por 60m de altura, o suficiente para permitir uma navegação
tranqüila e confiável.

2.6 ELEMENTOS DE CARGAS


• Modernamente, as ações em uma estrutura de pontes são classifica-
• I • • •

das em ações permanentes, var1ave1s e excepc1ona1s.


a) Ações permanentes - São as que ocorrem com valores constantes ou
de pequena variação durante toda a vida da construção. Podem ser ,

· diretas ou indiretas. •
· • Ações permanentes diretas - Podem ser citadas:
• peso próprio da estrutura;
* peso próprio de to9os os elementos construlivos permanentes,
como pavimentaçao, guarda-rodas e guarda•c?rpos .

11 O

• peso de equipamentos fixos;


• empuxos de terra não-removíveis;
• en1puxos l,idrostáticos. •

• Ações permanentes indiretas - Podern ser ciladas:


• esforço de pretensão no concreto;
• recalques dos apoios;
• retração do concreto e deformação lenta.
b) Aç~es _variáveis - São as que ocorrem com valores que apresenlam
v~r1açoes significativas durante toda a vida da construção. Podem ser
citadas: •
• forças de frenagem e aceleração;
• impacto vertical;
• ·impac.to lateral (só em pontes ferroviárias); .,
• .
• força centrífuga;
• efeito de Yento; •

• variação de temperatura;
•· atrito nos aparelhos de apoio;

• pressões hidrodinâmicas;
• cargas móveis para pontes rodoviárias;


• cargas móveis para pontes ferroviárias.
1
e) Ações excepcionais - São as que tem duração extremamente curta e
muito baixa probabilidade de ocorrência durante a vida da constru-
ção, mas que devem ser consideradas 110 projeto de certas estrutu-
ras. Entre elas, podem ser citadas:
, choque de veículos nos pilares dos viadutos de um centro urbano;

• choque de veículos no gua.rda-roda ou no guarda-corpo:


• esforços provenientes de abalos sísrr,icos;
• esforços provenientes de explosões;
• choques de navios nos pilares das pontes;
• redução de tensões resistentes causadas por incêndios.


IDADE III
3.1 GENERALIDADES · •
,.

A carga permanente é aquela formada pelas ações permanentes di-


retas constituídas pelo peso próprio da estrutura da ponte, peso próprio
da sobrecarga fixa, como pavimentação, lastro, dormentes, trilt1os, guar•
da-rodas e g~arda-corpos e peso p-róprio das cargas eventuais, como ca•
nalizações, . postes de iluminação etc .

3.2 PESOS ESPECÍFICOS DOS


MATERIAS ADOTADOS
. Os mat~riais empregados nas eslrL1turas de pontes e no cômputo
das cargas permanentes apresentam seL1s pesos específicos relaciona-
dos.de acordo com as normas atuais.
Eis alguns exemplos:
. . .

·, = 25kN/m3

· Concreto armado
3
'Y = 24kN/m +2kl~/m 2
Pavimentação
' oara Jrever um eventual reca )earnento) ..

Lastro ferroviário · · = 18kN/m3 •

Dormentes, trilhos e O peso por metro linear é de BkN/m por via '
. I •

acessor10s
. Aço e ferro fundido ., = 78,5kN/m3

.•
- ~

3.3 LEVANTAMENTO DA CARGA PERMANENTE

3.3·.1 Seção transversal em caixão celular


O levantamento das cargas .permanentes é feito tomando-se a seção
transversal integralmente. A laje inferior, que promove uma integração na
composição dos esfofços resistentes, faz com que o tabuleiro tenha uni
comportamento de peça única. São computados todos os elementos que
compõem a seção transversal.

. .

, . .
-- --

3. 3. 2 s·eç~ o t r a ,, s ver sa I eorn cJ LI as viga s


J1 rj íl CÍ J) él Í S S C111 1cl j C Í 11 f Cí Í Or •

r,1cs tc lij)O de scç~o lr t1r1svc rsa l lodos os es forç


os rcsis lenles são
nl1so rv idos arcr1<1s pelas viaas princir0is e pclé
l laje supe rio r de uma for- · ·
111a cq111lalivJ. O levél11 lan1c11lo da caraa pcrm
Jn cn le pode se r. feílo lo- ,
111ar1do-sc a1)e nas a n1 ctadc ela seç5o lronsve
rsn l. A arm arJu ra que for
céllculacl0 rJra a viga da dircit,1 pode se r a me sm
a da viga da esqt1crda ,
llllla vez (lllCêl seção líílllSVC íSct l é sirnélricJ. •


. .
,

3.3.3 Seção transversal con1 vigas


rnúltiplas sem laje inferior

O carregam ento permanente é levantado apenas
para a viga em es-
tudo. São computados o peso próprio da viga e o
peso próprio de parte da •
laje que contribui para o ca rregamento desta vi
ga. As armaduras conti-
nuam a ser simétricas em relação à seção trans
versal, mas não o são em
relação a duas vigas vizinhas.


3.4 O PROJETO DEFINITIVO



No projeto definitivo, o peso próprio da estrutura
não pode exceder a
5% do peso próprio previsto preliminarmente no
projeto inicial, se a ponte
tor em concreto armado. Se a ponte for em estru
tura metálica, esta por-
centagem 11ão pode ultrapassar a 3º/o. Se for en1
madeira, não pode exce-
de r cfe 10 º/4.
A ponle s_ó será executada quando todas as co
rreções no proj eto
dcfinilivo tore m feitas. Es tas correções são, ge
ralmente, alterações nas
1jirnensões das peças previstas inic ialme11le. Todo
o cálculo do peso pró-
iJrio e te11sões é refeito para se cl1egar ao projel
o fin al. .

116
••
São apresentados, a seguir, vários levantamentos ele carga perma•
nente E?m pontes rodoviárias em concreto armado.

3.5 PROJE·ro
,
PCP1 DE PONTE RODOVIÁRIA
ISOSTATIC:A COM DUAS VIGAS PRINCIPAIS
Ol)serve-se o projeto de ponte rodoviária em concreto armado de
seção transversal em duas vigas principais e sistema estrutural isostátic9,
..
onde é levanté1clo o esquema de carregamentos permanentes. . -·:-

20
~ 1\
50 ,

20

l50
20
2.00 20 lO '
7

B 1 ~ • 20 L60 An lóO • .. 5
1
B
,,,,,,,,.J

+= =+
soo . 1000

'• Clll

Dados do projeto: •

3
• 1Jeso específico do concreto _ Yc = 25kN/rn
2
• peso específico da pavimentaçao Yp = 24kN/m ~ 2kN/rn_
3

• rJnso de 1.1m guarda•corpo p = 1kN/m .




117
• •
a) Áreas da seção transversal .
2
A1 = O, 1OX 2,2 = 0,22 m ,/
A = 0,25 x 2,2 x 0,5 = 0,275 m .,···
2
2 2
A = 0,15 x 0,50 x 0,5 = 0,075 m .,·
3
2
A4 = 0,20 x 2,4 = 0,48 m ,,,/
A = 0,40 x 2,0 = 0,80 rn 2,· • •
5
"f..A =A,+ A2 + A3 + A4 + A5 =1,85 m , ·
2

b) Peso da seção transversal


P1 = 1,85 x 25 = 46,25kN/m / ..
e) Peso de um guarda-roda /'

P2 = l (0,90 + 0,85) / 2) x 0,32 x 25 = 7,0kN/m


.

d) Peso de um guarda-corpo
P1 = 1_kN/m (fornecido nos dados do projeto) /,,,
'
.
e) Peso da pavimentação
. P4 = [ ( 0,07 + O, i 1 ) / 2 ) X 4, 1OX 24 ·1- _2 X 4, 1O= 17,056kN/rn .v/
, f) Carregamento uniformemente distribuído total

G = P, + P2 + P3 + P◄ = 70,37kN/m i/~
g) Transversina de meio de vão ou central
. 1
,'-\.y.l ,,. ,........". . . --._..... .
...........
• 'V • ...... .., • •
, ,,.-
-~r
l

.
,


150

( cm)

TV= 0,20 x 1!50 x 2. 40 x 25 = ·1 BkN /


J

. 119
11) 1-ré1r1sversina de apoio
Ta' = 0,20 X 2,00 X 1,50 X 25 = 151<N ,,1
1

'!

1 •

1
- -·

150 .



(cm)

! J .

.,,\ '··-
' 1 .......

i) Peso dos alargan1entos do~' apoios


1
/ :
• / .'
'•

.
Pª=((O, 40x 1,60)/2-t·(O ,40xQ·,-90)/2 +O ,80x0, 4O]x 1,80x25=34 ,2kN
• • • I. '
Este peso do alargamento dos apoios não será distribuído ao lon-

• go elo vão, mas sim, incorporado ao peso das lransversinas de· apoio .
As figuras abaixo mostram as dimensões dos alargamentos dos
apoios. O primeiro desenho é uma vista inferior do alargamento. O segun-
do desenho é Lima elevação .

• •

40
- ' . .
.,.•..·.'....... .... .' .,
:

40 .
.' . . . . .
." .·. ... .......... . .
--

r ,. lj
1· [~ "t.~::: ·. ·
.. l.

-1 160 ' 80 ~ 160


(cm)

Ta = 15 + 34,2 = 49,21<N

120
-

'
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1 •
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• :.f'!.
µ

j) Transversi11a extrema ou cortina .


_· ! --~~
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... · ·• - i "·•
\ "l
. . F ·-".,.; {
• . . !; .'-: , .,-
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Â\ . . . ;' .. .
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· \. 'rlÍ' 11• • ; 1 I .
\ P = [(5,00x2-1,85)x0,20+(5,0-0,40)x0,30x0,20]x25 = 47,91<N
'b' ·.;
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P == ((2,0+0,50)/2x2,25x0,20+0,20x0,30x2,25]x25 = 17,441,N

P(,,rte 'e'
Cl ·-··· i':-.
/1 l o / 1 .•

• /' C•t· • /'


P == o,sb x 0,1s x o,s x 1,9 x 2s = 1,781<N .,.,·
,


Te = 47,9 ➔· 17,44 + 1,78 = 67,12kN

...

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~ 20 ~ JO ~

50 ;·

b . ./

200

(cm)

k} Esquema de carregamento

••
/
/
6 7,12 49,2
/ 49,2 6 7 1 12

(kNl
/
I .
G • 70,37 kN/m •

I
•o l 2 ] 4 s 6 1 8 9 '10'

10 10 t 5 !=
( 111 I

122
1) Momento fletor do balanço (kN.m)

2 2
37
M = GL + T L = lü, xS + 67,12x5 = 1215kN
o 2 e 2

m) Momentos flelores no vão


• Parcela da carga uniformemente di~;tribuída e concentrada

2 2
tv\ = GL w = 70,37 x20 w = 14071'.iw
p 2 r 2 , '

M = Pab = 18x10x10 = gokNm


e L 20

n) Tabela para o cálculo dos momentos fletores •

Tabela 3.1

M total
• Seção X Wr Mp Me Mo
(kN.m)

o· o 0,0 - - -1.215 -1 .21 5
1 2,0 0,09 1.267 18 -t.215 +70
2 4,0 o, 16 2.252 36 -1.215 + 1.073
3 6,0 0,21 2~956 54 -1 .215 +1. 795
4 8,0 0,24 3.378 72 -1 ·.215 +2.235

5 10,0 0,25 . 3.519 90 -1.215 +2 .394

• o) Determinação do cortante à esquerda do primeiro apoio


Voe = -70,37 x 5 • 67, 12 = • 284,73kN

p) Determinação do cortante à direita do primeiro apoio


V0d = ( 70,37 x 20 ) / 2 + 18 / 2 = 712, 7kN
Para as demais seções:
. V = n G L onde n = x/ l •

.
.
.; .•

1
123
.
c1) Tabela para o cálcLilo dos cortantes
• •

Tabela 3.2

Seções Vc)d n G 1. V1otal


- o ·1·712 ' 7 - -t-712,7
1 -~712,7 -0, 10 X 1.407,4::: ~140,74 ·t-571,96
2 .,. 7·12 7 -0,20 X 1.407,4 = -281 ,48
1 +431,22
3 ~•712,7 -0,30 X 1.407,4 = ,-422,22 +290,4B
4 -f· 7121 7 -0, 40 X 1. 407, 4 = -562, 96 +149,74
5 -~712, 7 -0,50 X 1.407,4 = -703,70 +9,0 •

r) Diagramas de momentos fletores e esforços cortantes


,


/
/
• 1 /

''I
i ,.,f ' 1


,.... '
(a) ~·
o
V
cr
r- ,.,
V'I
..,.
V,
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r- .-f o
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' o

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,.... "' °'
l'I
- "'
'º -
V\
w r- ,.,
,....
"' ll"l ( k N)
r-


' ,



M8 = - (222,24 X 4 + 73,75 X 4 X 2) X0,5 = - 739,48 kNm

3 3
M0 = -Tvl = -x29x1 O= 97,ükNm
16 16
Haste BC

~ = GL.2 = 73,75x2i = _2974 SBkN


12 12 ' m ,

Ma = Tvl = 29x22 = 79 8kNm 1


8 8

e o

s) ·cálculo dos coeficientes de distribuição .


µ = a'eA = O, 167 = O, 48
BA a' 8A+a8c 0,167+0,18

'
• µec = ªse ' = O, 18 = O, 52
a8c + a BA O, 18 + O, 167


t) Algoritmo de Cross •
• 1


0,48 0,52 0152 0,48
+2.345, 12 -3.054,38 +3.054,38 -2.345, 12
+340,4 +368,8 ➔ + 184,40
-232,4 f- -464,7 -428,95 ,

+111,6 + 120,8 • ➔ • +60,4



-15,7 ~ -31,4 -28,9
1

+7,5 +8,2 ➔ +4, 1


-1,0 f- -2 1
1 -1, 9
+0,48 +0,52 ➔ +0,26 •

-0,065 f- -0, 13 -o, 12


+0,03 +0,03 ➔ +0,01
-2.805 ..
+2.805 -2.805 +2.805

130
u) Tabela para o cálculo dos momentos

M101a1
w, Mp Nlc Ms • k N. rr1
o o o o -1.4 79 -1 .4 79
1 0,0987 1.179 29 .. ·1.626 -418
2 O, 1728 2.065 58 -1. 77 4 349
3 0,2222 2.654 87 -1.921 820
~


4 0,2469 2.949 116 -2.068 997
4,5 0,2500 2.986 130,5 -2.142 974,5
5 0,2469 2.949 116 -2.216. 849
6 0,2222 2.654 87 -2.363 378
7
-8
º· 1728 2.065
.
58 -2.510
-2.658
-387
-1 .450

0,0987 1.179 29
9 o o o -2.805 -2.805
. 1O 0,0826 1.474 29 -2.805 -1302
i1 O, 1488 2.655 58 -2.805 -92
12 O, i 983 3.539 87 -2. 80.5 821
13 0,23i4 4.130 1i 6 -2.805 1.441
14 0,2479 4.424 145 -2.805 i .764
14,5 0,2500 4.462 159,5 -2.805 1.816,6

l 2 l ◄ S 6 7 e • 10 11 12 12 14
o • • 9

• Parcela do carregamento uniformernente distribuído Mp


Primeiro vão:

MP =73, 75x182 w, =1194 7,5w,


2
• •
Segundo vão:
2
_ 73, 75x22 _ _.
Mp - 2 w, - 17847 5w, 1

• •

• •


131
• Parcela do carregamenlo concen!rado M
e

Primeiro vão: •

·+ 9 +
~~~~
~ )(

29x9x9
Mm = - - - - = ·130 51<N
18 '


X
tv\; =-13),5 ( X=Ü,2,4,6... )
9
Segundo vão:

I 1l ~-

M = 29x11x11 = 15951<N
1
m 22

X
~A
1v1; =-=1595
1 (x=0,2,4,6... )
11
• Parcela da SLJspensão dos momentos Ms no primeiro vão

2805

y •

1479 _.::::;:::::1,__

(2.805-1.479) _ _ _ _ 18
y ______ x

1·326 73 03
· ( X= O.~
1)4' 6...)
fv\ =X - = ' J .
18

M5 = 1.4 79 ~- y

132 •

.. - ."-....c:-< - 'C
~ --~ --
~~ '\.
-·_:!•
ç: s.. --~ . ç
-
'<,_
.
,,_ s. ~ ,,._ .~;:-,--,;;-·-s:-
... -
... \, . ' -'\.··,---
,(,.. \
' .


'

. , .
:. ' ..
v) Determinação cjo cortante à esquerda do primeiro apoio ;
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x) Determinação cio cortante à direita do primeiro apoio . . ".,.~.


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y) Tabela parél o c:álcL1lo dos cortantes • •


Vrei nGL Vtotal
Odir +604,59 - +604,59
1 +604,59 0, 111 X 1.327,5 = 147,35 +457,24

2 +604,59 0,222 X 1.327,5 = -294,71 +309,88


3 +604,59 0,333 X 1.327,5 = -442,05 + 162,54
4 +604,59 0,444 X 1.327,5 = -589,41 +15, 18
4,5esa +604,59 0,500 X 1.327,5 = -663, 75 -59, 16
4,Sdir -751,91 0,500 X 1.327,5 = +663, 75 . -88, 16
5 -751,91 0,444 X 1.327,5 =+589,41 -162,5. .
6 -751 91 0,333 X 1.327,5 =+442,05 -309,8p
' -457,·2
7 -751,91 0,222 X 1.327,5 = +294,71
8 -751,91 0, 111 X . 1. 32 7, 5 == + 147, 35 -604,56
9eso -751,91 - -751,91
9dir +825,75 • - +825,75
10 +E125,75 0,0909 X 1.622,5 = -147,48 +678,27
11 +825, ·175 0, 1818 X 1.622,5 = -294,97 +530,78
12 +825, ·175 0,2727 X 1.622,5 = -442,45 +383,3
13 +825,75 0,3636 X 1.622,5 = -589,94 +235,81
14 +El25,75 0,4545 X 1.622,5 = -737,43 +88,32 .
14, 5esq +El25,75 0,5000 X 1.622,5 = -811,25 · +14,5
- 0,5000 X 1.622,5 = +811,25 -14,5
14 ,5dir -825, 75
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133
z) Planilha para o cálculo dos cortantes e reações

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29 4l , S 29 4 l, S

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4
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G• 7 ),75 kN/rn
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• l 4, S1

• 29-s ll 66 3,7S 6 6 J , 7 s1 r8 l 1 , 2 5 a11 , 2sJ •

1 73, 66 7) ,66 r

517,2 4l 1604 , 59 7 51(911 I 82 S, 75



825 , 75 l •


Rl • 11 65,lJ kN R2 • 162 1,1 6 kN




134

...
• Diagrama dos momentos fletores {kf~m)
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• Diagrama dos esforças cortantes (k~J)

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135
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3.7 PR()JETO PCP 3 DE UMA PO~lTE RODOVIARIA

HIPERESTÁTICA DE SEÇÃO TRANSVERSAL EM
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CAI XJ\ O CEl.. ULAR


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• Corte longitl1cJinéll vertic·a l A-A e corte lor1giluclinal horizonlal B-8



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136
• Seção Transversal

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• GlJarda-rodét e guarda-corpo

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3 •

Peso específico do concreto Yc = 25kN/m .


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••

3 2
Peso específico da pavimentação yP == 24kN/m + 2kN/m
Peso de um ~1uarda-corpo P = 2,0kN/m
a) Cálculo do peso próprio de lodos os elemenlos linearmenle distribuídos
da se_ção transversal
P :: 1,0 X 0,30 X 2 X 25 = 15,00kN/m
1 •

P = 2,45 x 0,25 x 2 x 25 + 2,45 x O, 1Ox 0,5 x 25 = 33,6ü75kN/m ·


2

P = 0,30 x 2 x 2 x 25 = 30,00kN/m .

3 ..
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P = 0,60 x 0, 15 x 0,5 x 2 x 25 = 2,250kN/m • I~. •t1
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P = 0,25 x 5,50 x 25 = 34,375kN/m .: •


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P = O, 15 X 5,50 X 25 = 20,625kN/m (
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6 .

P = 0,10 X 9,00 X 24 + 2 X 9,0Q = 39,6k~l/m (pav.) ..


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P8 = 2 x 2,00 = 4,00kN/m {guarda-corpo} ·

137

1



P, + P2 + Pl +P4 + P5 + P6 + P7 + P0 = 179,54/<N/m
b)· • Cálculo da tranversina de apoio e de meio de vão

• ••
• •
145
• •


,

••


.·Ta = Tv = 5,50 X 1,45 X 0,25 X 25 = 49,BkN




e) Cálculo da carga concentrada na extremidade do balanço ·
1

-: • Cortina
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1
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• j
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126 0
1
1 1
1

• ~ o ( cm)
1
' 1 Fi1ur1 ),JS

• .•
1
. 1


• T, = (12,60 X 2,0 · 4,84) X0,30 X25 = 152,7kN
.


1,·
t
• Dente
i .
1 •
1 .'•

· T2 = 0,30 ·X 0,30 X 12,00 X 25 = 27kN

1
,. Abas Laterais




50
'
••
200

150


·I 1 so (cm)
••
.
.• •

. TJ :: 2 (2,0 X 2,0 • 1,5 X 1,5 X 0,5) X 0,30 X 25 = 43, 1l<N


• Placa de transição
. . ... •

. T4 = 4 OX 12,0 X 0,30 X 25 X 0,5 :: 180kN


1


138
.
• Pavimentação da placa de transição
T = (0,iO '1' 4,0 X 12,00 X 24 X 0,5} + 2 X 4,0 X 12,0 X 0,5 .= 105,6kN
5 ,

·• Carga concentrada total


'

Te= T1 + T2 + T3 +T4 + T5 = 508,4kN


d) Esquema de carregamento

, •
4 9, 8 49,8 508, ◄
508,4 49,8 4 9, 8 ◄ 9, 8
• • (kH)

G • 179,S ◄ kl'l/m
' •
' ~
.
~
~
),d
e e

=I J ~
l2 15 ~ 4 t
( m)

e) Resolução do esquema de carregamento pelo Método de Cross



-
B

Grau de hipergeometria h = 1
. f) Determinação dos fatores de forma
Haste AB a' = 3 / L = 3 / 12 = 0,25 •

Haste BC a = 3/ L = 3/ 15 = 0,20
1

g) Cálculo dos fatores de carga


Haste AB

M =XGL2 = 179,54x122 =3.231,721<Nm


8
8 8
M = · (508,4 X 3 + 179,54 X3 X 1,5) X0,5 = -·1.166,56kNm
8

3 3
M = T,L = x49,8x12 = 112,05kNm
8
16 16

Então, o momento total pela esquerda é:

M = 2.17 7, 21 kN m
BesQ

1
.
139
\ •
1

..
••

1-laste BC

2 ,
179,54 x15
Ma == == -5.049,561<~Jm
8
M0 = (508_.4 x 4 + 179,54 x 4 x 2) x 0,5 = ➔· 1.734,91<~/m

.1
Ma =
:l Tvl == -3- x49,8x15 = -140k~lm
16 16
,

Enlão, o momenlo total pela direila é:



MBdir = - 3.454 ,61<Nm

1
-t-2117,21 -)454,6


1
e
.
• •
1
'•• 11) Cálculo dos coeficientes ele distribuição
..
• •
: .•
. 1
1
1
~l - _a_'_AB_ = 0,25 ·= Q,56
.•
BA - a·~A+ a'aA o, 25 -~ 0,20 •

.. '
.

. 1 ~l - a'ac = 0,20 =0,44 .


••'•
BC - a BG -~ a BA
I I
o' 2o+ o25 1

•••

i) O algori!mo de Cross
•1
••1
1 O 56 Ü,4Li
1


+2.177,21 -454,6
·f-715134 +562,05
1
-t-2.893,00 -2.893,00
• •

j) Parcela do carregamento uniformemente distribuído

Primeiro vão:

9 54 122
MP = !2 , x w, = 12. 926,88w,
2

••


140
...
Seguncfo vão: .,·

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MP =179,54 x152 w, =20.198,25w, •
• ••

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2 '
l


I<) Parcela do carregamento concentrado Me
Prirneiro vão:

• 49 '~)< 5)<B = 149 4kN
M = 1
m 12

X
~,1
IY \:
= - = 1{ig 4
I ( X =0; 1,5;3;4,5;6)
6
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Segundo vão: .. ..,,........


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M == 49,8x7,5x7,5 = 186 BkN • '

m 7 ,- ,
',)

X •

rv\ = - =100i8 (x =0;1,5;~4,5;~7,5)


7,5

/J 19 6, 8
e
8 ,
• •,

.
..

o dos momentos Ms ' .


1) Parcela de suspensã ..
• "••
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1 •
: • 1-( '

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Primeiro vão: ..:.
1

(2.893- 2.333, ·13) _ _ _ _ _ _ 12 •

y __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ x

559,87
= = X - - = 46,66X
Y 12

Ms = 2.333, 13 + y

141

• Segundo vão: •

·. (3.469,.92 • 2.893) _ _ _ _ _ 15

·y - - - - -- - -- - X

576 92
Y= X • = 38 46x 1
15 ,

M, = 2.893 + y •

m) Tabela para o cálculo dos momentos fletores em i<N .m


Seção w, Mp Me Ms M101al
o o o o 2.333, 13 -2.333, 13
1 o, 1094 1.414 37 ,4 -2.403 -952
2 o, 1875 2.424 74,7 -2.473 +25,7
3 0,~344 3.030 112, 1 -2 .543 +599
4 0,2500 3.232 149,4 -2.613 +768
5 0,.2344 3.030 1i 2, 1 -2.683 +459
6 O, 1875 2.424 74,7 -2.753 -254
7 O, 1094 1.414 37,4 -2.823 -1 .372
'
8 o o o -2.893 -2.893

• 9 0,09 1.818 37,4 -2. 951 -1.096
10 o, 16 3.232 74,7 -3.008 +299

11 0,21 4.242 112, 1 -3.066 + 1.288
12 0,24 4.848 149,4 -3.124 + 1.873
13 0,25 5.050 186,8 -3.181 +2.056
14 0,24 4.848 149,4 -3.239 + 1.758
15 0,21 4.242 112, 1 -3 .296 +1058
16 ·O 16 3.232 74,7 -3 .354 -47 ,3
' 37,4 -3.412
17 0,09 1.818 .
-1557
18 o o o -3.469,92 -3.469,2

..


.•


142

n) Tabela para o cálculo dos esforços corté1ntes em kN

Secões V,el nGL V10 ,ar


01.l,, +1.055,48 • +1.055,48
1 4· 1.0S5 148 O,125x2.1 54 ,48=·269 ,31 +786, 17
2 + 1.055,40 0,250x2.154,40=-538,62 +516,86
3 +1.055,48 0,375x2.154,48==•ü07,93 +247
4 oso •r1.055 148 Ü15ÜÜX2. 154 1 48:• 1.Q77 124 -21,7 6
tl cJ,, .. 1.148, 8 0,500x2.154,48=+ 1.077,24 · 71, 56
5 -1.14 8,8 0,375x2.154,4ü=+807, 93 •340,87 ,

• 6 -1.1 ,10,0 0,250x2.154,48=+538,62 -610,18


7 -1 .14 8,8 O, 125x2.154,48=+269,31 -879,49
8oso -1.148,8- - -1 .148,8
8úif + 1.332,94- - + 1.333,94
g +1.332,94 0, 1Ox2.693, 1=-269 ,31 + 1.063,63
10 + 1.332,94 0,20x2.693, 1=-538,62 +794,32
11 + 1.332,94 0,30x2.693, 1=-807,93 +525,01
12 +1.332,94 0,40x2.693, 1=-1 .077, 24 +255, 7
13esa +1.332,94 0,50x2.693, 1=-1.346,55 -13,51
13dit -1 .409,86 0.50x2.693,1=+ 1.346,55 -63.31
14 -1.409,86 0,40x2.693, 1=+ 1.077,24 -332,62
15 -1 .409,86 0,30x2.693, 1=+807 ,93 -601,93

16 -1.409 ,86 0.20x2.693, 1=+538,62 -871, 24


1 17 -1.409,86 0.1 Ox2.693, 1=+269,31 -1.140,55
1Bes~ -1.409,86 - -1 .409,86

.
18dir +1. 226,56 . - + 1.226,56
1
o) Planilha para o cálculo de cortantes e reações·

508 , 4 49,8 49,8 4 9, B ~ 9, 8 49,8 508,4



f k.N 1

G • 179,54 k.N/ 1\
i
, • ,
' 289) J ~ 289)
A~· 2) l J, l l J469,9l),~

509,4

l l1011,2 ◄ 1017,241 1346,5 13 4 6 , sJ 5 O8, ◄

1l
.
1
5 )9,62 2 4' 9 2 4, 9 2 4, 9 2 4, 9 71 8, l 6

1
.'; l 46,66 4 6, 6 6 l)8,it6 J 8, 4 6
1
1
1
1047,02 1l l055, ~8 1149,8 lt 1Jl2,94 1409,BJ f1226,56

R • 2152 kN
1

'•
' •

1
1
143
1 1 .• ,
;~
1
1 -

Diagra111as de n1ome11los íle lores• ( l<~lm )

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Oiagran1as de esforços cortantes ( ~<N )



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HIPER ESTJ\TICA DE SEÇAO TRA~JSVERSAL EM
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14-5

• Detalt1e dos guarda•rodas

30


)O


20

3
'Yc = 25kN/m
'Yp = 24kN/m3 + 2kN/m 2
a) Áreas da seção transversal
A1 = 2,50 x 0,15 x 2 = 0,75m 2
~ = 2,SQ X 0,20 X 0,5 X2 = 0,50m 2
~ = 0,40 X2,00 X2 = 1,6m2
A4 = 8,20 x 0,20 = 1,64m2
2
A5 = 0,80 X O, 15 x 0,5 x 2 = O, 12m
Aa= 0,80 X 0,15 X 0,5 X 2 = 0,12m 2

A, = 8,20 X 0, 15 = 1,23m 2

"iA = A1 + A2 + A3 + A4 + A5 + ~ + A7 = 5,96m 2

b} Peso da seção transversal


P1 = 5,96 X 25 = 149kN/m
e) Peso dos guarda-rodas
P = (0,80 X 0,20 + 0,20 X 0,20 + 0,20 X 0,30 X 0,5) X 25 X 2 = 11,SOkN/m
2

d) Peso dos guarda-corpos


• •

P3 = 2,5 X 2 = 5,0kN/m

e) Peso da pavimentação
P = (0,08 + 0,18) X 0,5 X 6,60 X 24 x·2 + 2 X 6,60 X 2 = 67,584kN
4

f) Carregamento uniformemente distribuído total


G = P,+ P2 + P3 + P4 = 233,-0SkN/m


,
1

1 . .

,
g) Cálculo das transversinas de apoio

25
'♦ t·

l 65
--

'

Ta = (8,20 X 1,65 · 4 X 0,80 X 0, 15 X 0,5) X 0,25 X 25 = 83,06kN


h) Cálculo das transversinas de meio de vão


165

TV::: (8,20 x 1,65 · 4 x0,80 x0, 15 x0,5) x0,25 x 25 = 83,06kN


• i) Carga na extremidade do balanço
• Transversina extrema .


TI= (2,00 x 17,50 · 5,96) x 0,25 x 25 = 181,SkN •

• Dente
T2= 17,00 x0,25 x0,25 x 25 = 26,56kN .
• Placa de transição
T3. = 17 ,00 x 5,00 x 0,30 x 25 x0,5 =: 318,75kN
• Pavimentação da placa de transição ·

T4 = 17,00 X 5,00 X 0,13 X 24 X 0,5 + 2 X 17,00 X 5 X 0,5 = 217,6kN



• Abas laterais
T5 = 2 X (2, 10 X 2,00 · 1,50 X 1,50 X 0,5) X 0,25 X 25 = 38,44kN
• Carga concentrada total
Te= T1+ T2 + T3 + T4 + T5 = 782,BSkN



j) Esquen1a de carregan1enlo


78 ) 8) A) 8)
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f 1
( m)

1<) F1esolt1ção do esquema de carrega1nenlo


pelo Método de Cross

8 e

Grau de hipergeomelria h = 2
1) Determinaç ão dos fatores de forma
Haste AB

a' = 3 / 12 = 0,25
Haste BC ,
a = 4 / 13, 5 = O, 2963
!) ::: 2 / 13 5 :;: t o 1481
I

m) Cálculo dos fatores de carga

l~aste AB •
,

GL2 == 233x 122 = 4.1 941<Nm


Ma= 8
8
M = - (783 X 3 -t- 233 X 3 X 1,5) X 0,5 = - 1.698,
8 .8 lçNm
.

M = 3 T L = 3 x83x12 == 186,81<~1m
,
Fl 16 V 16

Momento em B total pela esquerda Mo = + 2.6821


<Nm
• •
,

14 íl
1
1
1
1 Haste BC
1
' GL:~ 2
233x13,5
•1

Mo= -- = 3.538, 7kNm
t 12 12
1
1

2 2
TV élb 83x4,5x9
'
1 Ma= L2 ·-
·- =166kNm
2
1 13 5
1

. '


2 2
Tvélb 83x9x4,5
MB :::: ·-
·- = 83kNm
L2 13 5
2
1
·-

Momento em B total pela direita M0 = - 3.788 kNm


n) Cálculo dos coeficientes de distribuição

..
l
1i

1
• ªse 0,2963 := 0,542 •
1
µse; = a8c + a 8A 1
== 0,2963 + 0,25 .
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1
O) O algoritmo de Cross

0,458 0,542 0,542 0,458


A +2.682 -3. 788 +3.788 -2.682 D
+506,5 +599,5 ➔ +299,8
-380, 9 (- +76, ,9 -643,8
+ 174,5 +206,4 ➔ + 103,2
-27 9 ~ -55,93 -47,3
'
+12,8 + i 5, 1 ➔ +7,6
-2,05 f- -4 1 1 -3,5
+0,94 + i, 1i ➔ +0,55
-0, 15 ~ -0·29

-0,25
'
+0,06 +0,08 ➔ +0,04
-0,01 f- -0,02 -0,01

+3.377 -3.377 +3.377 -3.377

p) Parcela do carregamento uniformemente distribuído


• Primeiro vão:

Mp = x2 ~ , = 16776w'
33 122

Segundo vão:

M = 33x13,52 w, = 21232w,
p 2
q) ·Parcela do carregamento concentrado Me
Primeiro vão: •

M = 83x6x6 = 249kN
m 12 •

249
IY't =X-=415X
~A 1
( X =0;1,5;3; 4,5)
6



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Segur1do vão:

1
M = 83x4,5x9 = 249kN

m 13,5

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2◄9

249 ,33x,
Me = x, - = 55
4,5


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249 6x2
Me = Xz - = 27,6
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151

• r) 1·abela para o cálculo dos mon1entos íle!ores em l<N.m

.
M1olal
C.Llr Mp Me Ms
.
• l<N.m
o o o

-3.397,5 -3397,5
1 0, 1094 1.835 62,25 -3.394,94 -1.497,69
2 0, 1875 3.146 124,5 -3.392,38 -121,88
3 0,2344 3.932 186,75 -3.389;82 +728,93
4 0,2500 4.194 249 -3.387,26 +1.055,74
5 0,2344 3.932 186, 75 -3.384,69 +734,06
-
6 O, 1875 3.146 124,5 -3.382, 1.3 -111,63
- -
7 O, 1094 1.835 62,25 -3.379,57 -1.482,32
8 o o o o -3.377 -3377
9 0,0987 2.096 83 41,5 -3.377 -1.156,5
10 O, 1728 3.669 166 83 -3.377 541
11 0,2222 4. 717 249 124,5 -3.377 1.713,5
-
12 0,2469 5.242 207,5 166 -3.377 2.238,5
. ·12 5 0,2500 . 5.308 186,75 186.75 -3.377 2.304,5
• -
1


13 0,2469 5.242 166 207,5 -3.377 2.238,5
• 14 0,2222 4. 717 124,5 · 249 -3.377 1.713,5
. .
15 0, 1728 3.669 83 166 -3.377 541
16 0,0987 2.096 41,5 83 -3.377 -1.156,5
17 o o o o\ •
-3.377 -3377

18 O, 1094 ·1. 835 62,25 -3.379,57 · 1.482,32
-
19 0, 1875 3.146 124,5 -3.382, 13 -111, 63

1
20 0,2344 3.932 186,75 -3.384,69 +734,06
.•
21 0,2500 4.194 249 -3.387 ,26 +1.055,74
22 0,2344 3.932 186,75 -3.389,82 +728,93
23 O, 1875 3.146 124,5 · -3.392,38 -121,88
O, 1094 1.835 62,25 -3.394,94 -1.497,69
24
25 o o o - ·3.397,5 -3.397,5

s) . Parcela de suspensão dos momentos ~1s

20,5
tv~=-J.397+ (L-x) - - (x =0;1,5;3;4,5...)
.
12

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152
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• A D o B • 8

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O esquema longitudinal foi dividido em seções de Oa 25, espaçadas
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2 J "4 5 6
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t) Planilha para o cálculo dos cortantes e reações

783 83 13 83
O) Bl Bl
( kN)

G•2ll kN/ ."


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153
u) Tabela para o cálculo dos esforças cortantes em l<N

'

V,el nGL V101a1kN


Üdir 1.441,2 - +1.441,2
1 1.441,2 0, 125x2.796=-349,5 + 1.091, 7·
2 1.4411,2 O, 250x2. 796=-699 +742,2
3 1.4411,2 0,375x2. 796=-1048,5 +392, 7
4esa 1.4411,2 .
0,50x2. 796=-1398 +43,2
4dir ' -1.437,8 0,50x27.96=+ 1.398 · -39 8 1

5 -1.437,8 0,375x27.96=+ 1.048,5 -389,3


6 -1.437,8 0,250x2. 796=+699 -738,8
7 -1.437,8 0, 125x2.796=+349,5 -1.088,3
8esa -1.437,8 - -1.437,8
Bctir 1.655,75 - + 1.655, 75
9 1.655, 75 O, 111 x3145,5=-349, 5 + 1.306,25
10 1.655,75 0,222x3145,5=-699 .
+956, 75
11 eso 1.655, 75 0,333x3145,5=-1.048,5 +607,25
11 dir o 0, 1.667x3145,5=+524,25 +524,25
12 o 0,0.555x3145,5::+ 174, 75 +174,75
12,5 o o o
13 o 0,0555x3.145,5=-17 4, 75 -174,75
14esn o . o. 1667x3. 145,5~-524, 25 -524,25
14dir . -1.655,75 0,333x3.145,5=+ 1048,5 -607,25
15 -1. 65'-5, 75 0,222x3.145,5=+699 -956, 75
16 -1.655,75 0, 111 x3.145,5=+349,5 -1.306,25

17eso -1.655,75 - -1.655,75


17dir - - + 1437,8 •

'

• •

154
• Diagrama de momentos fletores { kNm )

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V:

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• Diagrama de esforços cortantes ( kN )


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3.9 PROJETO ~CP 5 DE UMA ~ONTE RODOVIÁRIA


HIP~RESTATICA DE SEÇAo ·rRANSVERSAL EM
" r I

CAIXAO CONSTITUIDA DE DUAS CELULAS


• ívleio corte longitudinal vertical• A·A

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155

' GLJarda-rodas
• •

20
-
JO

JO
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• Meio corte longitt1clinal horizontal B-B


'

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• Seçã<) transversal ..
3
i'c = 25kf\1/m
3 2
yp = 24 kf\l/m + 2kf\l/m

910 910
f
o . . . . . .. 12
. . . . .. . . . . .. . . . . . . . . . . . . .. . .
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40 680 140

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CDI
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15(>
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1
,
a) . Areas da seção transversal
A,= 2,60 x 0,20 x 2 = 1,04rn 2

A2 = 6,80 x 0,20 x 2 ::: 2,72m 2


A3 :.:: 2,60 x 0,20 x 0,5 x2 = 0,52m 2



A4 = 0,40 x 1,80 x 3 = 2,16m 2 •

2 .' -•
A~= 0;20 x 6,80 x 2 = 2,72m J

,,
A6 :: 0,80 x 0,20 x 0,5 x 8 = 0,64m 2 •


• •

.•.
I'.iA = A1 + f\ + A3 + A4 + A5 + A6 = 9,8m 2 (
•.

l)} Peso da seção transversal •

P1 = 9,8 x 25 = 245kN/m
e) Peso dos guarda-rodas

20

• JO
rl .
.r JO


. 2

-~ :J o ~ J o I •

r1 =0,30 x 0,80 x 25 =6kN/m ...


. :t.
~ !
r2 = (0,6 + 0,3) x 0,5 x 0,3 x 25 = 3,4kN/m • •

r1 + r2 = 9,4kN/m •

20

JO

• • JO

r, = 0,20 x 0,80 x 25 = 4kN/m


r = 2 x ((),6 -f· 0,3) x 0,5 X 0,2 x 25 = 4,51<N/m
2 •

.• .
r1 + r2 = 4,0 + 4,5 = 8,SkN/m "";• .. .' ~

;_
... ... .....' '
'l .J
P2 :: g 4 >~ 2 + 8,5 27,3l<N/m
• \

== i
• '
,,
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1 ; ~

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d) Peso dos gL1arda-corpos 1
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' ....:
. ..
........',
••
P3 ::: 1,5 >~ 3 = 4,SkN/m • .. j, •.
. ..

.'
• .
••

157

e) Peso da pavimentação

p• = 2 X(0, 10 X 9, 10) X 24 + 2 X9, 1OX2,00 =


80 ,0 81<N/m
f) Peso dos alargamentos dos apoios

- -- -- :. ;. ;; ..···!·~ .·...::·G
...·-:: . .,,.·:-
rC - :J
·- B ~)..-.-...,.l=
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' ,•., ••. ··
! ••• P""---..._~-ª4 ºº
, ..
.

l 60 + 25 ~ 60

(c m )

'

'

,

14 0 ,

'

(c m )

Pa= 2 X (0,60 X 0,80 X 0,5) X 1,40 X 25 X 8 =


i 34,4kN
Distribuindo ao longo do vão:

P3 = • ~ 4 OkN/m
134 4
• 33,6 '
g) Carregamento unilormemente distribuído to
.
tal •

G = P + P + P + P + P = 360,88kN/m
1 2 3 4 5

h) Transversinas de apoio e de meio de vã



o
T = T = 2 X (6,80 X 1,40 X 0,25 - 4 X 0,80 X 0,2
3 V
0 X 0,5 X 0,25) X 25

= 115kN
.



•• .

◄ C' O
. i) Cortina
T1 = (20,5 X 1,80 • 9,8) X 0,25 X 25 = 169,4kN •
• .
j) Abas da cortina
T2 = 2 x (1,0 x 1,80 · 0,50 x 1,0 x0,5) x0,25 x25 = 19,4kN
k) Console

TJ = (0,30 x 0,30 + 0,30 x 0,30 x 0,5) x 20,0 x 25 = 67,SkN


.
1) Placa de transição
.

'•
T~ = 0,20 x 20 x 1.,0 x 0,5 x 25 = 50kN
•••
m) Pavimentação da placa de transição
T5 = 0, 10 X 20 X 1,0 X 24 X 0,5 + 2 X (20 X 1,0) X 0,5 = 44,0kN

n) Carga no extremo do balanço . . •


Te= T1 + T2 + T3 + T4 + T5 = 350,3kN
• •
••
o) Esquema de carregamento
. '1

JSl llS llS 115 llS 115 351


115 11S 11 S l 15
i 11 5
11S

( kH l
-
G • 361 kN/rn
, . .
,
' '
A J l 2 J 4 5
'B
7 8 9 10 .ll J.l ll ,;.\ 15 16 17 lB 19 Ârl
e o

• i1 , e~ l ~ J ~ 3 ~ J 1 3 1 J ~ J l J I J } J ,1 , a~
( m)

11 9
~ l' ~ .
9
1 ~l, 8 ~-

p) Resolução do esquema de carregamento pelo Método de Cross


1
1
A
B e D

• Grau de hipergeometria h = 2

• •


,. <.: n
c1) Determir1ação elos fatores de forma

1-lasle AB

a' = :3 ./ L == 3 / 9 == O, 33 3
• •
1-laste BC

a = ,i I L = 4 / 12 = 0,333

b = 2 / L = 2 / 12 = O, 167
r) Detern1inação dos talares de carga
1--f asle AB


361 lcN/m

ffll •
I

Carregamento unifo.rmemente distribuído


361 92

M = x =3655, 1251,Nm
B 8

Carga concentrada

115 kN

b a

fm.
=

A
1
) m
1
(a)
6 m
r
B

5 3
M - Tv ab ( L-/- b)-- 11 sx 2x (9 + 3) = 153,33J,Nm •
e - 2L2 2x9

160
Carga concentrada ,•

, 115 kN

I\ _1_1--ic....A-~t B

.~ .6m .. ~-J m f-
(b)

T" ,1b 115x6x3


Ma = l2 (l. ·t- b) = 2
(9 + 6) = 191,66k~Jm •

2_ 2x9

Cargas cio b;1lanço ..


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-• •. • •

~
#O

••
:
.. L


M8 = - (351 x 118 + 361 x 1,8 x 0,9) x 0,5 = - 608,31 kNm
Mornento total em B pela esquerda:
M := 3.655, 125 + 153,33 + 191,66 - 608,31 = 3.391,81 kNm
8

• Haste se;
Carga LJniforrne
361 kN/m
..

..
e (a) e .: .,.
i .:
.. ~

-. .
M - _GL2_ - 361x122 = 4.332kNm ' V

8 - 12- - 12

Carga concer1trada
115 kN

B (b) e
'
..
M = Tvl == 115x12 = 172,SkNm
8
8 8 '
.
. I•
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t .... -
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J ~- . ••
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• L-:•:{:
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".

Carga concentrada


115 kN

a b

• 9
t
2 2
Tvab 11 Sx3x9
Ma = L2 = 122 = 194,0625kNm • ,

• ,
Carga concentrada

lJS kN

a
9
,
(b)

T b2· 115 9 32
M8 = va = x x = 64 6875kNm
~. 122 1

Momento total em B pela direita


M8 = 4332 + 172,5 + 194,0625 + 64,6875 = 4.763,25kNm · '
s) Resumo dos fatores de carga

+3391,81 -4763,25
+4763,2 -JJ91,8l

A a e D

t) Cálculo dos coeficientes de distribuição

a' 0,333
~l = 8A =----=05
eA a'8A +a8c 0,333 + 0,333 '

..
a8A 0,333
= Q,5
µBC= = 1
a8c + a BA 0,333 +0,333

.••
1

-- _....... -- .-
u) Algoritmo de Cross

0, 5
0, 5 0,5 0,5
+3 .39 1,81 -4. 763,25 -f-4.763,25 -3.391,81
• •
+685 ,72 ·t-685 72 1 ➔ ·t-342, 86
-428,58 (- •
-857,15 -857, 15
+214,29 +214,29 ➔ ... 107, 14
-26,78 (- -53,57 -53,57
+ 13,39 + 13, 39 ➔ +6,69
-1 67 f- -3,34 -3 34
1
- 1

+0,83 +0,83 ➔ +0,42


.

-0, 1O (- , -0,21 -0,21



-
+0,05 +0,05 ➔ +0,025
• . -0,01 -0,01
+4.306,1 -4.306, 1 +4.306, 1 -4 .306, 1

t) Parcela do carregamento uniformemente distribuído


Primeiro vão
2
361 x9
MP == --w, = 14.620,Sw,
2
Segundo vão

- 361x122
---w, - 25 992 w,
-
Mp 2
1

. .
u) Parcelas dos carregamentos concentrados isolados

• Primeiro vão
.
As cargas são tratadas isoladamente

• Primeira carga

115 kN

3 G

2 )0


'
115x3x6
Mm = - - - == 2301<Níll
D

230
M :::: x- == 76 66x
e 3 ' ' (para o lrecho de 3m)

230
Me == X-· = 38 ,33 X (para o trecho de 6m).
6
• SegL111da carga
,

• 115 kN


6
,


,
• •
M = 11 Sx6x3 == 2301<Nm .

.•
1
m g .

230
1
Me = x ·6 = 38 ,33x (para o lrecho de 6m)
\

230
• M =X = 76 66x (para o trecho de 3m)
e 3 ' •

, Segu11do vão


.
As três cargas são analisadas isoladamente
• •

" IJrin1eira carga



115 kN

3 9
258,15

~~ = 11 Sx3x9 == 258, 75k~lm


m 12

M = x 258, 75 = 86,25x (para o trecl10 de 3m)


e 3

1

•• M =x258,75 =28,?Sx (para o trecho de 9m)
.J•
... e g
1 •
1
1
i

164

• Segunda carga
11 5 kN
'
f-

6 6
a )~.S ••

l- X
X +-1 • '•

i' M = 115x6x6 = 3451~Nm




m 12

345
~A = X- = 57 5X (para o trecho de 6m)
e 6 '

345
Me = x- == 57 ,Sx (para o outro trecho de 6m}
6
• Terceirél carga -.
. . ..
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1
115 kN ,... ,,.
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M = 115x9x3 = 258, 75kNm


m 12

. M = x 258, 7~ = 28, 75x (para o trecho de 9m)


e 9

258, 75
M = x--·- = 86, 75x (para ô tr·echo de 3m)
e 3

..




..


1
.

165
• .v) Parcela de suspensão dos momentos Ms no primeiro vão

_ -◄ ) 06 ,l

·-1216,62 r

( 4.306, 1 • 1.216,62) g
y X

y = 343,28 X

Ms = • 1.216,62 · 343,28 X •

x) Tabela para o cálculo dos momentos fletores em KN.m ••

w, Mp Me M, Mtotal

o o • o o -1 .216,62 ·1.216
1 O, 1389 2.030, 78 115 57,5 ·1.731,54 +472
2 0,2222 3.248,68 230 115 ·2.246,46 +1.347
3 0,2500 3,655, 13 172,5 172,5 -2. 761,38 +1.239
4 0,2222 3.248,68 115 230 -3.276,30 +317
5 O, 1389 2.030, 78 57,5 115 -3:791,22 -1.588
• 6 o o o -4.306, 1 -4.306
7 o, 1094 , 2.843,52 129 86 43 -4.306, 1 -1.205
8 O, 1875 4.873,50 258,8 172,5 86 -4.306, 1 +1.085
9 0,2344 6.092,52 216 258,8 129 -4.306, 1 +2.390
10 0,2500 6.498,00 173 345 173 -4.306, 1 +2.892
11 0,2344 6.092,52 129 258,8 216 -4.306, 1 +2.390
12 o, 1875 4.873,50 86 172,5 258,8 -4.306, 1 +1.085
13 o, 1094 2.843,52 43 86 129 -4.306, 1 -1.205
14 o o o -4.306, 1 -4.306
15 o, 1389 2.030, 78 57,5 ·1fS -3.791,22 -1.588
16 0,2222 3.248,68 115 230 ·3.276,30 +317
17 0,2500 3.655, 13 172,5 172,5 ·2.761,38 +1.239
18 0,2222 3.240,68 230 115 ·2.246,46 tl.347 ·
19 O, 1309 2.030,78 115 57,5 -1. 731 ,54 +472
20 o o o -1.216,62 -1.216

y) Planilt1a para o cálculo de cortantes e reé\Ções de apoio



).

>) l
l l5 1l S l IS llS llS 115 llS 115
11'.tll

C•l'l kH/111
, •

1~ lll6,6J ~ l O, , l 1,:t 4 l O6 , 1 ◄ l OG, l , ,.Ji

)Sl 1 1624,5 1,1,,s 21,, , 2166 I

'
649,8 76,66 llf,JJ ,1,s S 7, 5

JB,ll 76,66 86,25 28,75

l ◄ J,28 )~),29 28,75 96,25

. 1000,al f 1J9&,21 2092, .,1l l 1J)8, s . 2338,S 1


Hl • 2397,0l kN l\l • 4421,17 kN


.

z) Tabela para o cál~ulo dos esforços cortantes em kN


-

Vrel nGL Vtotal


Üdir +1.396,21 - +1 .396,21
1 +1.396,21 O, 1667x3.249=-541,61 +854,6
2esq +1.396,21 0,3333x3.249=-1.082,89 +313,32
2dir · +313,22 +313,22· 115=+198,32 +198,32
3 +198,32 O, 1667x3.249=-541,61 -343,29
4esa +198,32 0,3333x3.249=· 1.082,89 ·884, 9
4dir ·2.082, 77 0,3333x3.249=+ 1.082,89 ·999,9
5 -2.082, 77 O, 1667x3.249=+541,61 -1. 541, 16
6esq -2.082,77 • -2.082,77

6dir +2.338,5 - +2.338,5
7 +2.338,5 O, 125x4.332=·541,5 +1797
8esq +2.338,5 O, 250x4.332=· 1.083 +1.255,5
+1.255,5 +1.255,5-115=-t·1.140,5 +1.140,5
8dir

+1.140,5 0, 125x4.332=•541,5 +599


9
+1.140,5 0,250x4.332=· 1.083 +57,5
1Üesq

+57,5 +57,5-115=-57,5 •57,5


1Üdir
• Diagrama de rnomentos fletores

'114•/f"l't '11! ,...,.,.~nl.111 ll~r.11,~1


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" Diagrama de esrorços cortantes


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• •


3.1 O PROJETO,
PCP 6
DE UMA PONTE RODOVIÁRIA ~

HIPERESTATICA DE SEÇAO TRANSVERSAL EM


CAIXÃO CONSTITUÍDO DE DUAS CÉLULAS

São forr1ecidos no projeto: •

3
y ::: 25J<f'l/n1
(,

3 2
y = 24kf\1/n1 -J. 2l<N/n1
p
• Seção transversal



9) 0 110 9~0

~
• '' '
•1
B
- • ' . . . • ., .. y
, 1t
.. . • • . . ' • •
. • • • 1• • ' . .
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220 40 6 10 6 o 810 41 110
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' •
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1''º
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+- (li


• Corte longitt1dinal vertical A-A


. •

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• Corte longitlJdinal horizontal 8-8 .. ..'•• \

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1 1
1 1•0
• L
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J
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J ,t 1 1


16D

a) Áreas da seção transversal

'
A, = 0,40 x 1,8 x 3 = 2, 16rn 2 •

~ = (0,45 + 0,30) X 0,5 X 2,20 X 2:: 1,65m 2


• ~ = 0,25 X 8, 10 X 2 = 4,05m 2

A◄ = 0,20 x ~.10 x 2 = 3,24m 2

\ = (0,20 -x 0,80) x 0,5 x 4 = 0,32m 2



• ~ = (0,80 X 0, 15) X 0,5 X 4 = 0,24m 2

°LA = A, + A2 + A3 + A4 + A5 + ~ = 11,66m2
b) Peso da seção transversal
P1= 11,66 x 25 = 291,SkN/m
e) Peso dos guarda-rodas
r, = 0,20 x 0,80 x 2 x 25 = BkN/m
r2 = 1,20 X0,20 X25 = 6kN/m .

• P2 =r1 + r2 = 8 + 6 = 14kN/m
d) Áreas dos guarda-rodas complementares
'

• •

20

rl 30




r

• r2 30


1

t

• •
30 , 30 t

r1 = 2 x 0,30 x 0,80 = 0,48m 2


r2 = 2 X (0,60 + 0,30) X 0,5 X 0,30 = 0,27m 2


170 •
20



• 30


• r3

r◄





r, 30


·-
-i 2 o ~ 2o 1 2_0 ~•

2
r3 = 1 x 0,20 x 0,80 = 0 16m 1

r4 = 2 X {0,60 + 0,30) X 0,5 X 0,2 = 0, 18m 2


P3 = (0,48 + 0,27 + O, 16 + O, 18) x 25 = 27 ,3kN/m
e) Cálculo dos alargamentos dos apoios

l)S

( cm)•

O,BOxO,i
P = 16x 2x---x , S 1 35 x25 = 64,8kN
a 2

p ~ 64 8
pª = • =2,4kN/m ·
ª L1 27


,


. i 7i
f) f'.)avimenlação

p _ , O, 12 ·t- O, 08
s -- 4X .
X4,75X24-t· 2X9,SOX2=83,6kN/m
2
g) Carr(?gamento t1niformert1ente distribuído to
tal
G = p1 + p2 ~- p3 ➔· p◄ ·I· p5 :::
G = 291,5 -~ 14 + 27,3 + 2,4 + 129,2 = 464 4kN
• 1

11) CálcL1lo das lransversinas de apoio e de m
eio de vão

. O, 80x2 0 O80x0 15
Ta == TV = ( 2 x ü ,1 0 x l, 3 5 )- 4 x -- -4 x '
2 2 ' x030x25=1598kN 1 1

JO
.• i·

l J5

.
.
i} Cortinêt
T1 = ( 28,60 x 1,80 • 11,66 ) x0,30 x25 = 298,7k_N

j) Dente ou console •

T = { 0,30 + 0,60 ) / 2 X 0,30 X 28, 1OX 25 = •

2 94,81<N ,

1<) Abas
T :: (2,20 X 1,80 · 0,90 X 1,40 X 0,5) X 0,25 X 25
3 X 2 = 41,6kN
.
1) Placa de lrar1sição
T = 0,25 X 4 X 28, 1OX 25 X 0,5 = 351,31<N
4

rn) Pavime11t~ção da placa de transição


,
T = 0, 10 X 4,0 X 28, 10 X 24 X 0,5 + 2 X 4 X 28,
5
10 X 0,5 :: 247,281\N



••
•.,
,
,.. . . .·,-.

, .
r1) Carga lotal no extremo do balanço • •
.
'

..
.'
Te = T, 1· ·r2 + T3 + T◄ + T5 :: 1.033,68kN •

o) Esquema do carregamento:
.
•1


• 10)4 16 0 160 160 160
1 160 lOJ4
1
1 (ktll

G • 46~ ktl/m
. I , . . •
,~) l ~ ~ 4 ,..,> 6 7 8 9 10 12 lJ 14 15 C)
~
B 'e D
7, 5 I 9,0 7, 5
' • ,, f l (mi

p) Resolução do esquema de carregamento pelo Método de Cross



A
a e D

I .
1

1
Grau de l1ipergeometria h = 2
.
'
q) Determinação dos ratares de forma

1 Haste AS a' = 3 / L = 3 / 7,5 = 0,4



.
l
Haste BC a = 4 / L = 4 / 9 = 0,444
b = 2 / L = 219 = 0,222
r) Determinação dos fatores de carga
.•
Haste AEI ..
. .. ' ...·....
.
. ....·.....; .
• . .: .
'

. •. '
M == 465x·7,52 = 3.269,53kNm •

..''lir

8 [3
.......:;.

'

.
1 •

1
1
M = -(1.034 x 1,5 + 465 x 1,5 x 0,75) x 0,5 = -1 .037,0GkNm .

8 '. .
..
1
. .
Mon1enlo tot,11 pela esquerda
MB ::· 3.269,53 - 1.037,06 = 2.232,47 i<N111 '
1

1

. '


173
Haste BC

2 2
Ma = GL = 465x9 _
- 3.138, 75kNm
12 12

Ma== Tvl 160x9


==--=180kNm
8 8
Momento total pela direita .
M0 = 3.138,75 + 180 = 3.318, 75kNm
s) Resumo dos fatores de carga

2232,47 -JJlS,75 JJ18,7S -22J2,47

e . D

t) Cálculo dos coeficientes de distribuição

· a' o4
1
µBA = 1
BA = = 0,474
a eA + ªse O, 4 + O, 444

'
:

~lac = ªac ' = .O, 444 = 0,526


ªec + a BA 0,444 + 0,4

u) O algoritmo de Cross
,

• ,
0,474 0,526 0,526 0,474 '
+2.232,47 -3.318,75 +3.318,75 -2.232,47
.
+514,89 +57i ,38 ➔ +285,69
-360,83 ~ -721,65 -650,31

+171,03 +189,79 ➔ +94,89
-22,49 f- -49,91 -44,98
+10,66 + 11,83 ➔ +5,92 ,
-'1 ,55 .
f- -3, 11 -2,80

+0,73 +0,82 ➔ +0,41


. -O 1; f- -O 22 1
-0, 19
' +0,025
+0,05 +0,05 ➔
-O 01 1
-0,01
-2.929,8 +2.929,8 -2.929,8
+2.929,8


v) Tabela para o cálculo dos momentos fletores


'• •

1
w, Mp Me Ms M1otal
1 'kN.m
'•
1
o o o o -2.07 4,125 -2.074,125
1 1 O, 16 2.092,5 - -2. 245,26 -152,76
1 2 0,24 3.138,75 - -2.i~ 16,40 +722,35
t
3 0,24 3.138,75 - -2.587,53 +551,22
1
• 1
4 o, 16 2.092,5 - -2. 758,67 r-666, 17
'
.'•
5 o o o -2.929,8 -2.929,8
6 o, 1388 2.614 120 -2.929,8 -195, 8
.
• 7 0,2222 4.185 240 -2.929,8 + 1.495,2
8 0,2500 4.708 360 -2. 929,8 +2. 138,3

1

•.•
.
1

1

' •
2
1 465x7,5
•1
• MP= w, == 13.078,125w, {primeiro vão) -
'•• 2
1
1 •
1

2 .
465x9
i MP = . w, = 18.832,Sw, (segundo vão)
1
2
1
1
••
1 360
M =.x-=80x (segundo vão)
e 4,5 •


Ms = - 2,074,125 · 114,09x (primeiro vão)

175 .
x) Planill1a pét ra o cálct1lo dos co rt
an tes e reações

• 1 0 )4 10 34
1 60 1 60 16 0 16 0

16 0
kH

2 0 7 4 ,1 2 5 29 2 ,8 29 2 9 ,8 20 7 4 ,1 2 5
- - - - > \j· 1 2
0 ~...
4 (- r-it -- 6 -- 7 -- '8 '- -- -9 -- 1.....
i ~ 1- 2_ l_ J _ l_4_._1_5+¼--""
'

1 0 )4 l7 4 J ,7 5 17 43 ,7 209 2 ,5 20 92 ,. 5 1743, 75 17 0, 7S lOJ4

69 7 ,5 1 1 4 ,0 9 11 4 ,0 9 80 80 1 1 4 ,0 ~ 1 1 4 ,0 9 6"J7 ,5

--1-- •

1 7 Jl ,S 1 6 2 9 ,7 18 5 7, B .2 l 7 2 , 5
2 1 7 2 ,5 · l BS 7 , e. l 629 , 1711 ,S


R. =- J5 21 kN R l, .. 41 90 kN ) = 41 90 )<N
l R :s
4

J5 21 kN


• •

17 6
1

y} Tabela para o c;1lculo dos esforços cortantes



••
1 •
1

'
1
.. , ...
•',•.
,:
.. . '.......
'
... ,.
.,;,, .
. '
.. .

Vrel nGL V1ora1(l<N) , ;

.r

1
Üesq 1.'731,5 . . - -1.731,5..•'

.

.
Ürlir -1-1.62~) 7
1 ·- +1.629, 7 ·
1 +1.62f), 7 0,20x3.487,5=-697,5 +932,2
1
2 ·1-1.62~), 7 0,40x3.487,5=-1.395 +234,7
3 -i-1.62~1, 7 0,60x3.487,5=-2.092,5 -462,8
4 -r 1.629, 7 O, 80x3.487 ,5=-2. 790 -1.160,3
r.: 1,00x3.487,5=-3.487,5 -1.857,8 -
~esq +1 .629,7
5dir +2.172,5
.
- +2.172,5
6 +2.172,5 O, 1667x4.185=-697 ,5 • 4-1.475
. .

7 +2.172,5 0,3333x4.185=-1.395 .
+777,5 .
• .
. . •
Besq +2.'172,5 0,5000x4.185=-2.092,5 +80 •
• •
.

8 dir -2.1 72,5 . 0,5000x4.185=+2.092,5 .


-80
1
l . .
.g -2.172,5 0,3333x4.185=+·1.395 -777,5 •

1
1
1

10 -2.1 .72,5 O, 1667x4·.185=+697,5 -1.475 . .

.
11 esq -2.1 72,5 - -2.172,5
1
1.
11 dir. +1 .857,8 - +1 .857,f3

12 +1.857, 8 0,20x3.487,5=-697,5 + 1.160,3 .


• .

13 +1.857,8 0,40x3.487,5=-1395 +462,8 .


14 +1.857,8 O, 60x3.487 ,5=-2. 092, 5 -234 t 7 ,:' ·.;,
. ..... . o


-932,2 · ·.;_:.;
1
1
• 15 + 1.857,8 O, 80x3. 487 ,5=-2. 790

. .! .; . .'

16esq + 1.857,8 1,00x3.487;5=-3.487,5 -1.629,7 :.... •


.
16c1;, +1 .731,5 -- +1.731,5 ''._ ; -
..
1

1
1
1

177
• Diag rama de momentos fl etores (kNm}

• ..
...• ,..
,o
.,,
.....,. "' ...• ,.,
-
r,
••
...,,• "'
...• •
.,, "',...·•
- ,.. "'
VI •·
,... - .~-
"'
- "'
N
r•
• ' •
• ' 1
,., li
' li

• Diagrama de esforças cortant es (kN )


,. n
,. ,.
• .. .. ,.,
,..
.,.

o
,.ç

ro ,..
... ......
N
• I)

,...
VI
.,
-
,..
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e,
• "' •
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- •
....
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,

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1 1 1 li li 1
.
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li

••
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VI
r•

-,.'"• ...
Ili
"
r,
.. •
-
-#

r


1
!

\
UNIDADE IV

,
4.1 GENERALIDADiES
O estudo das cargéts móveis em pontes compreend.e três g·rupos:
• cargas móveis err1 pontes rodoviárias;
• cargas móveis err1 pontes ferroviárias; ,

• cargas especiais .
.
' O estudo das cargas móveis.em pontes rodoviárias depende da natu• ;~
I reza da seção transversal da superestrutura. As normas fornecem o veí• :_:
CL~lo-~ip~. O trem-tipo final é calculado em função do número de vigas . ·/ ~-
pr1nc1pa1s, se possui ou não laje inferior e, depende sobretudo, das di- ··..;: ·
mensões transversais do tabuleiro propriamente dito. Qualquer modifica• . -;;
ção nas medidas transversais acarreta um trem-tipo diferente. Estes, por ::
sua vez, podem ser de flexão e de torção. São aplicados futuramente
sobre as linhas de i11fluência de mesma natureza.

1
'' 4.2 Ct\RGAS MÓVEIS EM PONTES RODOVIÁRIAS
.. Todas as condições exigíveis de cargas móveis ao serem considera-
das no cálculo de pontes rodoviárias são fixadas pela NBA 7188. Carga
móvel ou trem-tipo É! todo o sistema de cargas representativo dos valores
'. característicos dos carregamentos provenientes do tráfego a que a' estru-
1

tura está sujeita em serviço. .


1
":O
<c..y··
~J
Quanto às cargas
~
móveis, as pontes rodoviárias são classificadas
. •
_../V em: .
.
. .
. .

a) Ponte classe 45 - A base do sistema móvel é um veículo-tipo classe :.


45 .
.

b) Ponte classe 30 - A base do sistema móvel é um veículo-tipo classe


30.
e) Ponte classe 12 - A base do sistema móvel é um veículo-tipo classe
· 12.
Quando se trata de uma passarela, aplica-se tão somente uma carga
2
uniformemente distrubuída de p = 5kN/m , não-majorada pelo coeficie·nte\
de impacto.
os trens-tipo compõem-se de um veículo e de cargas uniformemente ~:
distribuídas de acordo C()m os valores apresentados nas tabelas a seguir. .::;·:
.
. .~.'
~

:
. .

..
·~... .'
j 1
~

'



1
t

-- -- - -~-...:.-- . . . - _.- ~


1
' / •

1•
••
'
!
1
1
Tabela 4.1 - Trens - Tipos de flexão
'
1
• Classe da Peso total Carga
11
T ip o distribuída
1
::>onte kN . 2
.1
.
l
1J kN/m p' kN/m 2
45 45 450 5
' 3
30 30 300 5 3
1 12 12 120 4
1
1
3 .
l
1

1
A carga p é distribuída em toda a ·pista de rolam
ento, enquanto a
'
1
l
1
carga p' é distribuída nos passeios.
l 1
1
.
• O veículo-tipo nas três classes apresenta um compr
1 imento de 6m e


. largura de 3m e a carga p ocupa posições à frente,
l
. atrás e nas laterais do


;
veículo, tal como se apresenta a seguir:
'

.
l•

.
1
1
e
.• ve ic ul o o
o
1 p
1 M'
••
l

1
.
l 6,oo m •

!•
/p/ /
. A segu ir, mostra-se a geometria dos veículos das
!1 classes 45, 30 e
.•
12:
1 v.. Icu lo- tl po ~S
l
A
1 ~

1
oi'
.
o
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1 s>I ) .J1 1Q '
1 o.

N
.-[ 1 .a•i J . 1

1 .o <l
• "'
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•:• Ç,

I 1,s 1 1,s 1 1, s 11. s Jffi
1

1 l 1 1 5 l !i

lSO 150 150 ktl


ve l cu lo- t.i ~o 30
I! ...
"

□ .... 1 "'.
.a 1 ] .ci"l
.o"' o
.
' N
,ã t 1 ..a1 1 .o 1 •
Q

-~ l I S j 1, 5 I l, 5 j L1 ' j m
l 5 r. ti;

100 10 0 10 0 ktl •
v 11 1c ulo-t lpo 12
1 ..
,, "'.
... (
.a
] .a
-

o.
N

.ci'C J .ar •
e; ...
·i 11 5 1 J,O f L,5 IKI

40 80 lc.N

'

182 "
A tabela abaixo fornece as características principais dos veículos-
tipo: •

Tipo 45 Tipo 30 lºipo 12


Quantidade de eixos 3 3 2
Peso total do veículo 450 kN 300 kN• 120 kN
Peso de cada roda dianteira 75 kN 50 kN 20 kN

Peso de cada roda traseira 75 kN 50 kN 40 kN


Peso de cada roda intermediária
.
75 kN 50 kN -
Largura de contato b1 de cada 0,50m 0,40m 0,20m
roda dianteira
Largura de contato b3 de .cada 0,50m 0,40m 0,30m
roda traseira
Largura de contato b2 de cada 0,50m 0,40m -
roda intermediária
Comprimento de contato de 0,20m 0,20m 0,20m
cada roda .
,

Area de contato de cada roda 0,20 b 0,20b 0,20 b


'
Distância entre os eixos 1,50m 1,50 m 3,00m
.
Distância entre os centros de 2,00m 2,00m 2,00m
roda de cada eixo

O veículo-tipo é sempre orientado na direção do tráfego e é colocado


na disposição mais desfavorável para o cálculo de cada elemento, não se
considerando a porção do carregamento que provoque redução das soli-
citações.
A carga distribuída de-intensidade p é aplicada e111 toda a pista de
rolamento. Esta pista inclui as faixas de tráfego, os acostamentos e as \
superlarguras da seção transversal, quando houver.

Os passeios, que são os espaços destinados aos pedestres ou aos


''·
guarda-rodas, independentemente da largura ou altura, são carregados
somente pela carga distribuída p não-majorada de coeficiente de impacto.
Ocoeficiente de impacto para pontes rodoviárias é definido pela ex-
-
pressao: i'"~

<t> = 1,4 - 0,007 L > 1 (4.1)


/

1
Cnde L é sempre O e · t -
.
c,1rregamento. °
omprimen do vao em que está sendo verificado o

A carga p é a 1· d · d ,. · ·
. . P1ca a 111 e 1n1clamente por toclo o comprimento da
P'.lnle, inclwn?o todos os vãos. Ela só não é aplicada na ·área que é ocu-
P<lrla pelo ve1cl1l0.
.. ..

f kN/m)
••

.• p p P (kN)

4.3 TF?ENS-TIPO DE FLEXÃO PARA PONTES


RODOVIÁRIAS DE SEÇÕES TRANSVERSAIS
COM Lt\JE INFERIOR


• A seção transversal em caixão celular apresenta uma grande rigidez
.•
.
..: .11 à torção proporcionada pela existência da laje inferior, e em toda a análise
.
.1
que se faz, é considerada a seção integral e, no ·caso das cargas móveis,
1•
.
1 estas são distribuídas sobre toda a pista de rolamento, independente-

.• •

1
.•
1
. ,.
..1
mt~nte elo número de aln1as que compõem o vigamento do tabuleiro .
,
.
1

. . E disposto o veículo-tipo de forma longitudinal em qualquer trecho da


! .•i
'
1
1
i
se,ção transversal e preenchido o restante da pista de rolamento com o
''.
carregamento uniformemente distribuído p, tanto pelos lados como à frente
!

'
1 •
'
.
• e éttrás rJo veículo-tiJ)O.
'

1
Em seguida, são analisados dois cortes transversais sobre estes car-

re~Jamentos. O primeiro corte passa por dentro da faixa do veículo-tipo e
sã1J determinadas as cargas provenientes das rodas e do carregamento
distribL1ícfo lateral. O segundo corte passa por fora da faixa do veículo-tipo
e ~;ão dc➔terminados os carregamentos que aparecem à frente e atrás do
vefcL1l0, como também o já aparecido carregamento distribuído lateral.
Da.a11álise de ambos os cortes resulta a configuração do trem-tipo
longitudinal que, posteriormente, deve ser s!m~lificado para a a~licação
sol)re as linhas de influência dos efeitos elast1cos qL1e se propoem ser
pe:;;quisadas.

1
••

1 :

1. ...

• Aplicação das cargas móveis sobre o tabuleiro .


,'
'
'f
'


...
B

A
- [}p p[I
+. ....
1/) ~ JI P (k / m )
2

.....
li)_
r-,
p 1D •

:¾]~4- (m)

~ f o r : ~ t r \cJ ~
I

e, lw S' t~ 55-C.
• Análise do corte A-A ..••. ..
.
,
... .
•.
'

. '. .. . ..
. .
- .
p P ( kN ) • $
p
2
( kN/m )
.
. •

..
•.

•.

.._, .
.•
.• -, ...
:
1 •
-~
1

. .'\.
:~
. ' . .. • • . . .. -- , ..
. . ~
!. - .
.. .•.
..

• .

\.

' •

0 Análise do corte 8MB

2 '
p ( kN/m )

,
. . .• . • • •
-

. . --i • . • • .. •

..
.--- :

.: 1 '

•..
'


...._ .JI'


'

_____L_(_
m)_ _ _ _ _ 1-

• Análi se do c<)rte que passa dentro da faixa do veículo-tipo


(corte A-A)
* Reação devid;:1 à carga P (l<N)
RP = 2P (l<N)


* Reação devida ao carregamento p (l<N/m 2)
_ . ·. . RP 1 = p (L - 3,0) (kN/m)
-
· · º Análise do corte que passa fora da faixa do veículo-tipo (corte B-8)

* Reação devida à carga p (kN/m 2) ao lçtdo do veículo


Rp 1 = p (L - 3,0) (kN/m)
* Reação devida à carga p (kN/m 2) à frente e atrás do veículo

•·{ • ,.. .. ·· Rp2 = 3 p (kN/m)


l•

• Composição do trem-tipo longitudinal de flexão


RP RP RP (kN)

. ~.,·-'=. .
..
-- .,;,
R
P2
(kN/ m)

--:1. R
P1
(kN/m) • .

• Simplificação do trem-tipo longitudinal de flexão


Faz-se o preenchimento do espaço vazio da faixa de 6m bem
como uma subtração deste carregamento resultante das cargas concen-
tradas.

Rp2X6
LiRP=--
3
RP' = RP - liRP
RP' RP' P' kN

,

.'"'
.. ..

Este trem-tipo é aplicado sobre as linhas de influência dos diversos


efeitos elásticos (M, Q, R), de modo a se obterem os máximos esforços
provenientes das cargas móveis .

'
186
4.3.1 Exemplos

1. Calcular o trem•tipo de flexão para a ponte rodoviária classe 45 cuja
seção transversal em caixão celular está indicada na figura a seguir:

O,4 O O, 40
9,20
• ~ f-
, . . ... ... . ..

10, 00 m

B B


A

-+---+--+-
l1s 11
~~...,.44-

l7S \ 75 5 kN /m
2
'

11s kN l1s

a) Análise do corte·A·A que passa dentro da faixa do veículo·tipo


• •

75 75 k.N 2
5 kN/ m


. . • • • • 1 • . • . . .• •

- ./ .

Cálculo de RP
RP = 2 x 75 = 150kN ✓ '•

187
..
•' 1

:
!

/
Cálculo de FlP
1

1\, :: p (L • 3) :: 5 x (D,20 • 3,00) :: 31 kN/m ../


b) Análise do corte 8-8 que passa fora da faixa do veículo-tipo


3 O
6 20
.•

i
.' . • • • • • • •
!

' .
'
'

.,

1
1

1...
.
I'

Cálculo de Rp 1
'
' .•
..
Ap 1 :: 5 x (9 20 .. 3,0) == 31kN/m V1
1

11
Cálculo de Rp2 .

li
11
Rp2 = 3 x p = 3 x 5 = 15kN/m li
'!

l'
1 e) Composição do trem-tipo
' •

/' , /
1 \ 150 150 150 kN

1

1
'
;

- ~
R
P2
-- 15 kN/111
R .. 15 kN/m I
! P.,
' R
. ! ""31 kN/m
'
1 Pi -r ./
1
1

1
1
• d) Cálculo do trem-tipo final simplificado
.1•
.•.
1
,
AP2 X6 _ 15x6 =30l<N ,/-

:1
1, ~AP = 3 - 3
.' 1'
:' '
.'i

,,
1' .•
d AP' = 150 - 30 = 120kN v1
/: 120 kN
j

~ . l O
120
1 •

l'' •

1
!
'
1
r
1,../
/
r.
1 .. - ,-
v

-- R + R 46 kN/m
'.' P1 P2

!
:

188
2. Calcular o trem-tipo de flexão para a ponte rodoviária classe 30 cuja
seção transversal em caixão celular composto de duas células está
indicada na figura a seguir:

12,20

. .
• . . . • • • • • • • 1• •
' • • • • • ' . . •

- ..... / ....... .
..•
,

a) Análise do corte A-A que passa dentro da faixa do veículo-tipo




50 kN 50 kN 2
p • 5 lcN/m

• • • . • . • • • • • • • . • . • • • • . •

' ' - •

'- ,

-
_, ,~
R = 5 x 9.20 = 46kN/m r·
, o
( 11
~ ~,"'
- r; 1 ,__.i
... '
..
. • .••


,.
Rp1 = 46kN/m ti /
Rp2 = 5 x 3 = 15kN/m ~l

e) Composição do trem-tipo •

100 100 100 kN


15 kN/m 1,

• ..
• 46 kN/m '
.

>
•. 'e
d) Cálculo do trem-tipo final simplific~do '
.-, ',.
à .,

,/

189
.•1•
.
•I RP' =100 - 30 =70kN
l•
1
..

'•
. 1. 70 70 70 kN
'\
••


.
••
,
-- ...
l•.
1
61 k.N/m

- - •,
!
.

1
\
\ 4.·4 TRENS-TIPO DE TORÇÃO PARA PON
TES

RODOVIÁRIAS DE SEÇÕES TRANSVERS
AIS
COM LAJE INFERIOR
Quando é feita a análise do cisalhamento
numa seção em caixão
celular, há de se considerar, na seção est
udada, as tensões cisalhantes
devidas ao esforço cortante e as devida
s ao momento torçor onde é
.. verificada a seguinte relação: •

.•
.
1
••
(4.1)
onde:
twd = tensão cisalhante devida ao esforço
cortante;
. twu = tensão última de cisalhamento devid
'

a ao esforço cortante;
. \cJ = tensão cisalhante devida ao momen
l
to torç~r; . .
; \u = tensão última de cisalhamento devida ao m. omento to

..

rçor.
' ; A tensão de cisalhamento devida ao esforç
.
1
o cortante é expressa por:
•'1 •

Vd 1
twd = b d (4.2)
1 w
,
A tensão de cisalhamento devida ao mome
1 nto torçor e expressa por:

.Td
t,d = 2Ab (4.3)
. we
·onde b é a espessura da parede fictícia (v 8 2
we er item · ).

'1 •
•1
..t
••1

:\ •

1

-'i'·

- • l 1

.J -,
T
- _J
'1
l 1 T td
wd • J •
tensões oiealhantea por tensões cisalhantes por
cortante momento torçor
,
A verificação simultânea das tensões cisalhantes devidas ao esforço
cortante e ao momento torçor, expressa na relação (4.1 ), obriga ao estudo
do trem-tipo de torção, considerando-se duas hipóteses: a de tabuleiro
totalmente carregado e a de tabuleiro parcialmente carregado.

4.4.1 Tabuleiro totalmente carregado


Os momentos torçores são analisados em relação ao eixo médio do
tabuleiro.
Deste esquema se obtém o máximo momento fletor com seu respec-
tivo cortante e o menor momento torçor.


Br,---,---,---'\r-1---r-~---y-.B

A -
1 1
----1
1

• Análise do corte que passa dentro da faixa do veículo-tipo (A-A)


p p
.5 2,0 dl 1 2

'I'
p (kN/m )

- •
• -
-

/ d., . dl ~

r

R
Rpl 1 P2
• /

191
• Momento torçor devido a p (kN)

TP = P (d,+ 2,0) + P d, (k~J.m) \ -··


• Mc)monto torçor devido a p (kN/m2)


Tr> = n pl d2 · n p2 dJ (kNm/rn) ,/
• An álise do corte quo passa fora da tai.xa do veículo-tipo {B-8)
t
• 1

p (kN/m2 )

- t
' 1 • ,-

• - •

I'

~

1

Como se observa, não há momento torçor. .


• Composição final do trem-tipo j.. .' \ ,


. . .. •
I ,.; •

'
.l ~.


. .

. T

tt l
TP TP TP
!.
1
1

i
1

4.4.2 Tabuleiro parcialmente carregado


1 As cargas são dispostas até o eixo médio do tabuleiro.
1
1
1 Oeste esquema se obtém o menor momento fletor com o respectivo
1
1
t
cortante e o maior momento torçor por carregamentos móveis.
• •
• 1
j
.:
••

e e

--t-1-i-
2
p lkN/ 111

1p I e
-t-t-t-- •
1r Ir
1e I e


'
!
1

192
. ---
• Análise do corte que passa dentro da faixa do veículo-tipo (A-A)

O,! 2,0 dl


p (kN/m 2 )

~
ª, .
R •
P1
1

.......

* Momento torçor devido a P (kN) ,


. ..
.•
TP = P (d1 + 2,0) + P d1 (kN.m) ·\.,_..-

* Momento torçor devido a p (.kN/m 2)


. .
,

TP1 = RP 1 d2 (kN.m/m) \,,


• Análise do corte que passa fora da faixa do veículo-tipo
,

2
p (kN/m )
• ,-
-
,, ª4 1
......

1
• •
RP3

2
* Momento torçor devido a p (kN/m )
/
Tp2 = Ap3 d4 (kN.m/m) ·v1' •

• Composição final do trem-tipo

TP TP TP

.. -~ 1,5 f 1,5 1 1,5 1 1, 5 1-111

'

193
4.4.3 Exemplos
1. Calcular o trem-tipo de torção para a ponte rodoviária classe 45 cuja
seção transversal em caixão está indicada na figura a seguir:
0,40
9,20 0,40
li f f' •

1 • •

10 00 m

a) Análise do tabuleiro totalmente_carregado


1 • Análise do corte que passa dentro da faixa do vefcuro-tipo (A-A)

75 75 kN

o,! 2,0 0,5. 1,60 1


• 5 kN/m 2

..
. -

/ ....
O, 8 . 2,30

R Rp
P1 i •
.
?
'
!
!

1
• Momento torçor de~ido a P . r /· v··/
' ✓ ~

TP =75 (1,6Ó + 0,5) + 75 (1,60 + 0,5 + 2,0) = 465kN.m


• Momento torçor de~ido a P . g _,. . -
~ x
T = 5 1,6ó.x 0,80 • 5 x4,60 x 2,30 = 46,SkN.m/m
!, Anális: do corte que passa t9ra da faixa do veículo-tipo (B-B)
. 2
5 kN/m

1

--
~

/ ......
. •
1


1

, Não há momento torçor. ;,(·


' •

194
• Composição do trem-tipo

46,5 kN.111/m

46S 465 465 kN.m

~ 1,s ~ 1,s \ 1,s ~ 1,s l ,


,

b) Análise do tabuleiro parcialmente carregado


• . Análise do corte que passa dentro da faixa do veículo-tipo (A-A)

75 75
2,0 0,5 1,ro

1
-
2
5 kN/m
• • • • • • •


L
-

/ O_R -

R
P1
1 •

* Momento torçor devido a P /,,,.


,
.
. .,
TP = 75 (2,0 + 0,5 + 1,6) + 75 (0,5 + 1,60) = 465kN.rr1 J~1 (_J.4 '.-.•
1/
.' I

* Momento torçor devido a p ,·


TP, = 5 x 1,60 x0,80 = 6,4kN.m/m i1 1


,.

• Análise do corte que passa fora da faixa do veículo-tipo (8-8)

S ~K/m 2 1
1

. . . • •

- • ......
/ 2,30


Rp
\ 2

* Momento torçor devido a p ·


/ ,• /. ~ /
Tp2 = 5 x 4,60 X 2,30 = 52,9kN.m/m ✓

195
6,4 kN
-t• t
t-t-·-t-t(t--Ht(r-HiC~t~-f+(
i ff-H-f.-f-<~:...u+-1-'-U++--W-f..I...+-l-A--'---'-f-tf
52,9 kN.m/m 52,9 kN.m/m

465 465 465 kN.rn

1,5 ,_1,5 J 1,5 l 1,5 ·J·.

e) Observações e conclL1sões:
• Quando o tabuleiro em caixão celular é totalmente carregado pelo
veíetilo-tipo e multirões, obtém-se:

• Os menores momentos torçores por carregamentos móveis;
• As menores tensões de cisalhamento (-r,d) por momentos
• torçores de carregamentos móveis.;
• As maiores tensões de cisalhamento (twc1) por esforço cortante
de carregamentos móveis;
• Os maiores momentos fletores por cargas móveis. ·
• Quando o tabuleiro em caixão celular é parcialmente carregado pelo
veículo-tipo e multirões, obtém-se:
• Os maiores momentos torçores por carregamentos móveis;
ª As maiores tensões de cisalhamento (t1d) por momentos torçores
por carregamentos móveis;
• As menores tensões de cisalhamento (iwd) por esforço cortan-
te por carregamentos móveis; •

• Os menores morr1entos fletores por cargas móveis.


• Quando o tabuleiro em caixão celular é totalmente carregado pelo

veículo-tipo colocado na posição central da pista e os multirões co-
locados equidistantemente, obtém-se:
• Os maiores momentos fletores por cargas móveis;
• As maiores tensões de cisalhamento (twd) por esforço cortante
, .
por carregamentos moveis; •

• Nenhum momento torçor com sua respectiva tensão de


cisalhamento por torção.

196
• •

'
Dessa forma, há a necessidada da se investigar as duas primeiras
hipOteses, ou seja, tabuleiro totalmente e parcialmente carregado, para que
seja obtida a situação mais crítica para as tensões de cisalhamento,
que, ao serem combinadas, atendam às prescrições da norma NBR-6118.
2. Calcular o trem-tipo de torção para a ponte rodoviária classe 30 cuja
seção transversal em caixão celular está indicada na figura abaixo.
Fazer a análise para o tabuleiro totalmente carregado e parcialmente
carregado.

12,20

• • •


-

-t · 13,00 m
f
a) Análise do tabuleiro totalmente carregado

• Anâlise do corte que passa dentro da faixa do veículo-tipo (A-A) ·


- 50 50 kN
1
5 kN/m 2
1 ,! 2,0 O,'. 3,1 •
.
.
• 1
.

,r ......
.
1-~

3,05
" .

Rpl
l RP2
.

* Momento torçor devido a P · J

• J•

TP = 50 x 3,6 + 50 x 5,6 = 460kN.m t·,.,


• • Momento torçor devido a P ,,.---,.
T =·5 X 3, 1 X 1,55 - 5 X 6, 1 X 3,05 ~-69kN.m/m ,.
p

197
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i•. Análise do corte que passa fora da faixa do veículo-tipo (8-8)
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.Não há momento torçor.
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1• Composição d9 trem-tipo
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b) Anâlise do tabuleiro parcialmente carregado
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l• Anâlise do corte que passa dentro da faixa do veículo '


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TP = 460kN.m ..,, ·
I

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I :I * Momento torçor devido a P •


i'....t•'
: .• )1
• •

Tpi = 5 x 3, 10 x 1,55 = 24,025kN.m/m \,./



.• .•


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5 kH/m

• •
• • • • • • •• • e 1 1 1' _. . .
~

/ J.U.'.J
-
R
P2

* Momento torçor devido a p .


,.
Tp2 = 5 X 6, 1OX 3,05 = 93,025kN.m/m ~.,.·

• Composição do trem-tipo

O trem-tipo final fica estabelecido por:


..,•
,...,, /

93,025 kN.m/m 93,025 JtN.m/m

460 460 kN.m

~ 1,s ~ 1,s l 1,s f 1,, ~

Este trem-tipo é aplicado sobre as linhas de influência de momentos


torçores de uma determinada seção da longarina para a obtenção dos
máxirnos momentos torçores devidos ao carregamento móvel do tabuleiro.
Observe-se, por exemplo, a linha de influência de momento torçor da
seção A de um segmento da longarina. O trem-tipo aplica-se como:

TP TP TP

• .• s 2. •.. . . .
••
n'] . . . .. . •. . .• .. .. • • .

• •

q) TA: q> [ TP (n, + n2 + n3) · Tpls1 + Tp2 S2]


Os momentos torçores concentrados TP são multiplicados pelas três
maiores ordenadas da linha de influência de momento torçor, quais se-
jam: n1, n2 e n3.

199

. /

O ~omento torçor menor, uniformemente distribuído T multiplica-


se pel~ area trapezoidal S1, da mesma forma como T se' m~lliplica pela
área tr1ar1gL1lar S • P2
2

To~o este cálculo é multiplicado pelo coeficiente de impacto$ do vão


.
1
qL1e esta sendo tratado. .
.
t . .

,?coeficie_nte de impacto traduz-se por uma majoração das cargas


1 estat1ca~ em v1rtucle da sua dinamicidade, uma vez que o trem-tipo está
1

1
. en1 movimento.
..'
1
1
Em vigas contínuas, com ou sem articulação, determina-se o coefici..
1
'
ente de impacto para cada tramo carregado em função do vão teórico

.
1
respectivo. Em caso de haver tramas desiguais, onde o vão menor não
'
1
pode ser menos de 70% do vão maior, o coeficiente de impacto represen-
tante da viga como um todo pode ser tomado como amédia aritmética de
1 todos os coeficientes de impacto isolados, calculados para cada tramo.

r
Isto facilita em muito o trabalho de programação para o cálculo dos máxi-
mos efeitos por carregamentos móveis.
O coeficiente de impacto só deixa de ser considerado (<t> = 1) nos
cálculos de transformação da carga móvel sobre o aterro para a determi..
nação do empuxo ativo sobre a cortina e pilares de extremidade, no cál..
etilo de encontros e de fundações profundas.

,..,

1
4.5 TRENS-TIPO DE FLEXAO PARA PONTES
.1
1

r'
r,.
RODOVIÁRIAS DE SEÇÕES TRANSVERSAIS
.f
1
DOTADAS DE DUAS VIGAS PRINCIPAIS
l SEM LAJE INFERIOR . •

1

'1' A ausência da laje inferior faz com que cada viga principal tenha a
.. st1a análise feita separadamente. Isto ocorre para as cargas permanentes
.
.1 como também para as cargas móveis. As reações provocadas pela dispo•
.'
sição do veículo-tipo e os multirões são pesquisadas em cada viga princi-
pal, separadamente, e o trem-tipo é calculado para cada viga em separado.
Há dois processos para a determinação de um trem-tipo de uma vrga
principal. O primeiro consiste em se determinar as reações de apoi? da
viga em estudo como se a seção transversal se constituísse de u~ siste-
ma isostático de uma viga biapoiada. O segundo método consiste em
considerar este mesmo sistema, só que fazendo ·proveito da linha de in-
flLtência de reação de apoio da viga principal em estL1do.



200

4.5.1 Determinação do trem-tipo pelo processo das ••

reações de apoio ·
Observe-se a seção transversal constituída de duas vigas principais
de uma ponte rodoviária na figura a seguir:
Seção transversal em duas vigas principais


. . • . • • • • • • • • •1• • • • •
. •• • • - • • '

-
~ - •

B B

O5 2 00 O 5


A .....
&l"I A

p op
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• p (kN/m2 )
ri
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.....•
p op
.....
U'\ •
(kN)
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. . .
1

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RP, =p(d3 -d2 -0,5) 2 xd3 \/


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1
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r •. ' ' P (kN) P (kN)
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'' p fkN/m 2 )
i .jl .':;. 'i ::il.
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. 1 . 1
202 .
..• .,J...·' .J•' !'t
. .,•l ,Jf·• ·
J
,
fora da faixa do veíc ulo- tipo -
b) Análise do cort e 8-0 qu e passa >

J, o "'
-1 .
f
~
2
p ( k H/m )
' • . •
. • • • •
'
• •I • • ·- ·· ·· -- • •
\
-

* Cálculo de RP,

; •
.
...
' I

· • Cálculo de RP 2
I
RP2 = 3 p (d3 + d4) / d3 '-/

3, 0 m
-t d. 4 t
1 , f kN / m2 )
• ~

1
" .I '\
'\..
. ·-
- • ••

e) Composição do trem-tipo longitudinal

RP RP RP (kN)


(k N/ m )

• .. RP2 1,
"

(k N/ m )
Rpl

203
. . ;
/

cl) Simplificação do trem-tipo

RP' RP' RP '

R
Pt
... R
P2
(kN/m) ~ -

6
L1AP=R p2 x-3

RP' = AP - .L\AP

4.5.2 Determinação do trem-tipo pelo processo das


linl1as de influência de reações transversais
Observe-se a seção transversal constituída de duas vigas princ_
ipais
de Lima ponte rodoviária na figura a seguir:

'
1 /
=- . .t • • . . • 1 ' ' • • .. • . .

,.,,. ...... •

Vl v2

• Lintia de influência de reação de apoio transversal de V1

_..,.
+
1 Llf\,
1

• Linha de influência de reação de apoio transversal de V2

~ -- + 1

204
.
Os c_oeficientes de repartição transVersal de cargás' comportam-se
· como se fossem extraídos de uma linha de influência de reação de apoio
lsostática. O veículo-tipo junto com os multirões são colocados na posi-
ção mais desfavorável para o carregamento dessa linha de influência, de
modo a provocar a maior solicitação de reação para a viga em estudo.
A_s partes negativas da linha não podem ser carregadas, pois provo-
cariam reações de alívio na viga em estudo.
a) Análise do corte A-A que passa dentrQ da faixa do veículo-tipo

P (kN) P (kN)

2
p (kN/m )
--1
·-

,.. 1
1
. . ,
~ •• •
• • • •• • • ..
--
• • • J
••
••
--

Y2 Y1 •• • • •
1
Y4
.
Y3 •
•• • - )C 1 1

- X2 •

- -- -1
--:~
e X:3 . •1 •

* Cálculo de RP

RP ~ P (y3+ Y2) ; · •

* Cálculo de RP 1

R =p Y1X1
p1 2 (

d t 8
b) Análise o cor e ·8 que passa fora da faixa do veículo-tipo
.
2
p (kN/m)

••

• • •
-~ ---
• • • • •• •

1

-~ ~-
* Cálculo de Rp1

/
.
I
/

205

..l -
* Cálculo da R
p2

I
.. /


1
3"931>j'

c) Composição do trem-tipo
1 •

RP RP ru

1 l ••
R (kN/mJ 1
,Pi
.. - RP1 (kN/1n) -... • ,.

d) Trem-tipo final simplificado

RP' f p' '


.
.
i

l
• •
i

.•
- .R
P1
+ R
P2
(kN/m) .
. . -,. l,'
I

1
1 4.5.3 Exemplos •

1
1
1. Calcular o trem-tipo de flexão classe 45 para a ponte rodoviária pelo
': m~todo das reações cuja seção transversal em duas vigas principais
está esquematizada na figura a seguir:

~O, 4 ~ 8,40
~ Q. 1 ~-

- 1 • - • .. • • • • .. • • • • • ' • • •

\

\
f
1 f •
1 !
1
:
1
l l
''
1

1 . 1
1
'l, 8 1o!4J 4,§Q ~O·'4f 1,s 1
1 { ;z o
\J.,o b' S;Jo t·- -- ~
,
t
• l ~
\ l, 6
~ 1

.•
. 206
B •
B

A
••
~s 1s 1
--+--+--~

5 kN/m 2
~5 7S 1

~5 75 1
kN

a) Anâlise do corte A-A que passa dentro da faixa do veículo


75 kN 75 kH
.
5 kN/1'11
2 /-...__, .
- ....
.
. \. \
• 1 •
1
.~ .õ..
' J,80 /
1,10 O, 90 o,s f /

t
1 '--- - --
5,20
\

RP

* Cálculo de RP
/ ., ., •

RP = 75x6,30 + 75x4,30 = 153kN ,.



5,20/ 5,20 .' I


* Cálculo de RP 1 1
1' I
' .I
1' V'

5,20

Só tem importância as reações despertadas no apoio da esquerda


que corresponde à longarina em estudo da seção transversal .

207
-
b) Análise do corte B-8 que passa fora da faixa do veiculo

0,10
- -,. .•

,
líl it
" 1
) .+
~
1, 60 1, 4 O 3,80
-
J. .
R r / Ô

P1 r, •
• ' ..,

--

~ . ._ .
r
r
;'\j -, - ,. '•
) • ---

* Cálculo de A
p1
0-::.-
--- ---
· -----
·- '
'
1,
'\
,-
~

-, //~">::,( li ./ J'\
3 ao· --1--'\ v ,,---'-..
,. 1 9· j ;_

Apt == 5x3,80x ' x - =;= 6,94kN/m


\._~ ' 5,20/
* Cálculo de Rp2 "'-------
,

• I'
5x3x(5,20 + O, 1O) '
Ap2 =-----=15,3kN/m
5,20 .
.
Da mesma forma, nesta análise, só tem importância as reações des-
pertadas no apoio da esquerda que corresponde à longarina em estudo
da seção transversal. A reação RP 1 já foi calculada na análise anterior. A
novidade nesta análise é RP2•
e) Trem-tipo final

153 153 153 kN

.
R = 15,3 kN r, rn .
P2 .,
15,3 kN/m ••
•• , !
R - 6,94 kN/m .
• ...
1?1

l 1,5 f 1,S f 1,5 l 1,5 l

208
d) Trem-tipo simplificado

6
AP == 15,3x- == 30,6kN
3
AP • = 153 - 30,6 = 122,4kN

122,4 122,4 122,-& kN


,,
. •

-
R
P1
+ R
P2 - 22,2-& kN/m

• l

• 2. Calcular o trem-tipo de flexão classe 45 para a ponte rodoviária pelo


método das reações cuja seção transversal em duas vigas principais
sem laje inferior está esquematizada na figura a seguir:

8,20
~ O, 9~ _ --


• . . • • . • . • . • • • 1• • • . • • . .•. .• • • • • T

. .

(m)

4,80

• •

209
e,,--------::-:,--1,----,----- 8

A
l 75 75 1 5 kN/m 2

' ~f-f-

175 . 75 1


175 75 1
kN

o, 2,00 o,s
1

1
. -· • •• •

1
1

a) A~álise do corte A·A que passa dentro da faixa do veículo-tipo


• •

· 75 kN 7S kN
S kN/m 2
~
.
'.

1

.~ .
i
• j ~


O,~ 0,5 l 1 o,s 3,70


RP

Só interessa computar as reações despertadas no apoio da esquer-


. da, q~ais sejam: RP, proveniente da carga de 75kN e RP 1, proveniente do
carregamento de 5kN/m2• Isto se verifica, porque o veículo-tipo jâ está .
colocado na posição mais desfavorável, de modo a despertar as maiores
reaçõ.es na viga que corresponde ao apoio da esquerda em seção trans-
versal.
* Cálculo de RP
.
I
.., •

RP = 75x4,2 + 75x6,2 = 1SOkN


5,2 ~

210
* Cálculo de RP 1
3{ / 1 .
RP, = 5x3,7x ' x-1:= 6,58kN/m
2 5,2
b) Análise do corte 8-B que passa fora da faixa do veículo-tipo
..

J,O 3,70
·l . 5 kN/m
2

' r

~~ )." ~

0,9 1,5 1,5 3,70

A reação R 1 já foi calculada anteriormente.


• p

Nesta anâlise só interessa comput_ar a reação RP2 proveniente


do carregamento de 5kN/m2, no trecho de 3m à frente e atrás do veículo-
tipo. Da _mesma forma, só tem importância para a viga correspondente ao
apoio da esquerda. -
* Cálculo de Rp 1
RP 1 = 6,58kN/m
* Cálculo de RP2
I
52 V
RP 2 = 5x3x ' = 15kN/111
5,2

e) Trem~tipo final .

· 150 150 150 kN

RP2 - 15 kN/ 11


15 kN/m •'


-7
- Rpl - 6,58 kN/m

211
••
1

1 d) Trem-tipo simplifi cado


1

1 •


.1
6
L.\ílP == 15 x - = 30k~J
1 3
' nr· = 1so -30 = 12ok N

1 20 1 20 1 20 kll

R + R ~ 21 ,5 8 kN/m
P1 P2

1- - - - -
I
/
1 ,
· /
••

•• t l ~- 1, s 1, s

3. Calct1lar o trem-tipo de flexão classe


45 para a ponte rodoviária pelo
método das reaç ões cuja seção transvers
al em duas vigas principais
sem laje inferior está esquematizada na
figura a seguir:

O,4
9, 20 0,4
-+ l i t-
. . • • • . . ... • • • • • • • • • 1 \

.,,
...

.
..

2, 20 5, 60 2, 20

a) Análise do cort e A-A

75 kN 7 5 kN
s kH / m2

1 1

.j

1 1
j ~
1 r 8O

* Cálculo de RP

I '•
~
\ I
r

_ 75x(6,90+4,90) == SBkN
A~-
1
5,60


* Cálculo de AP 1

.
• 4 40 1 ;'
AP 1 = 5x4,40x ' x - = 8,64kN/m ~.1'
2 5,60
b) Análise do corta 8-8

O, 3
• 5 kN/m 2
1
" • 1 l
''~:" ~
'
f 1. 80 J 1 e 20 ~ 4,40 J 1,eo f

• Cálculo ~e AP 1 ,,
/

RP 1 = 8,64kN/m
1
1/

* Câlculo
.
de Ap2 •

j

R = 5x3x5,90 =15 8kN/m . ·'


p2 5,60 ' l •

e) Trem-tipo final •

158 lSll 158 kN


• • •

15,8 kN / m ,. •

-..

• .. 8,64 kN/m

d) Trem-tipo simplificado

126,4 126,4 126,4 kN ,


..
i.

.

.
i
..
I
p •
24,44 kN/m
,

'

• •

213
,.,
l •

,..
1•
.• 1

I::
:1
: 1'
4. Calcular o trem-tipo de flexão classe 45 para a ponte rodoviária pelo
•• 1

;:' . método da linha de influência de reação transversal cuja seção trans-


versal
'
ern duas vigas principais sem laje inferior está esquematizada
'
na figura a seguir:
•. ' •
.•
0,50 13,00 0,50

'•

..•.,
••

1: . ~ ~-
• ~
,.•! .. • • ' • JI . 1 1 1 .1.

,
r.
~

~ •
-
.,- .... ~

•. ••

• 2,75 8,50 2 •· 1 ~
. 1'
:M •

.r·'
:[ B B •

!t
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i f. 1
·l i
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1
1, •
l· .
' .' • 1'
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..
1 •• p • 5 kN/m
;j:
'.I. . .·
\ '

''' 1"::.



l15 7 si
kN
'.
1

!

1
'
!
i

'

..
..
1" •

1•

a) Análise do corte A-A que passa dentro da faixa do veículo-tipo
.1• •
~-
..
75 kN 75 kN
l.!:
L!; •
.
Ii ·
•1
'
1;

r
l
1!
1
11.
!
.j 1 2 •
' •
1

. y4
'• 7 75
I
1• •
1'

1
1
l B 50

.
1
1
o s
.l
10,75 •

214 1
1 y1 ,· '!
-- ⇒ y 1 =0912 .,.
1 . "• 1
8,5 - 7,75 ("':

1 Y2
-=_;:;.._==>y 2 ==0,97 1 .,,,
8,5 8,25

1 = Y3 ⇒ ya =1,206 1·
8,5 10,25
.
1 y4 .·
-= ⇒ y. =1,265 /
8,5 10,75 . ,,,.. \/
//
/
RP = 75 {0,971 + 1,206) = 163,3kN

R 1 =5 0,912x7,75 . =17,7kN/m
p 2
b) Análise do corte 8-8 que passa fora da faixa do veículo-tipo

S kN/m 2

7,75

8,50

10,75

}
I
_ 0,912x7,75 ...
.(

R 1 - 5X --- =17,7kN/m y·
P 2

0,912 +1,265 1
Rp2 =5x - - - - x3=16,3kN/m ii
2
e) Composição do trem-tipo

1 3,3 l J,3 kN

21 5

130 1 7 130,7 130,7 kN

'
.... 34 kN/m
.,, _..
1
'1

..

5 Calcular o trem-tipo de flexão classe 30 para a·ponte rodoviária pelo


método da linha de influência de reação transversal cuja seção em
dL1as vigas principais sem laje inferior está esquematizada na figura a

seguir: •

0,40 9,20
l 1
• • • • • • • 1 • • • •

.
/ .....

VA VB

2,20 5,60 2.20

B B

/
---

,~ p = 5 kN/m 2 A

216 \
a) Análise do corte A-A que passa dentro da faixa do veículo-tipo ,

50 kN 50 kN
5 kN/m?

o
o

4,40

-4 90

6,90

7,40

1 .= Y1 ⇒ Y1 = 1,232 /
5,60 6,90
1 ..
- = Y2 - ⇒ y 2 =0,875''
5,60 4,90

1 = Y3 ⇒ Y3 = 0,786 ,. . ·

5,60 4,40

1
= y4 ⇒ y4
11
=1. 321 ,/
5,60 7,40 • I l,.'
I
. / ~ I

RP = 50 x (1,232 + 0,875) = 105,35kN

Rp1 = 5x 0,786x4,40 = 8,65kN/m ✓


2


217
b) l1 Análise do corte 8-8 que passa fora da faixa do veículo-tipo


5 kN/m 2

,_..
,.,..,.,,
'
1 •
-
l
1
\D
.l ,...
C0 +
...
! P"4
N
M
o
o
..
o
1
1
1
...
...


P"4

1
1
1 •
1
1
1

7 40
\
l . /

1
Rp 1 = 8,65kN/m {'/
l 1
/'
I /

i.
. 1,321 + o, 786 ✓ \!
1
x3 == 15,BOkN/m
2

e) Composição do trem-tipo

105,35 10'5,.lS 105,35 kH


,
/
15,80 kN/1 •

... • ,'l · •
8,65 kN/m -..
-
d) Trern-tipo simplificado

.
• 73, 7S 73, 7S 73, 7S kN

I

l
• 24,45 kN/ra
1
1
1
1

l
1
1 •

.
1


.
/

..
'.
'
218 ;
. l

)
1
,.. .,
4.6 TRENS-TIPO DE FLEXAO PARA PONTES
RODOVIÁRIAS DE SEÇÕES
, TRANSVERSAIS
DOTADAS DE VIGAS MULTIPLAS SEM •

LAJE INFERIOR
Quando um tabuleiro de pontes é constituído de vigas múltiplas liga-
das entre si por transversinas e pela laje superior, o conjunto apresenta-
se como uma grelha de malha ortogonal cujo cálculo é complexo e laborio-
so. Vários métodos de cálculo aproximados foram desenvolvidos de modo
a contornar a dificuldade do problema e a mostrar com mais objetividade
a realidade do fenômeno físico do mesmo .

,
..

. longarina
I

.
traneversina
\
.

I
(a)

.. ·=- ~ • • • • • • .• • -i::: • • • • • • & J' • •

(b)
longarina
/

I
I

transversina /

Na determinação do trem-tipo de flexão em pontes rodoviárias dota-


das de vigas múltiplas sem laje inferior, é necessário observar-se o tipo
de repartição transversal que pode ocorrer em função da rigidez transver-
sal do tabuleiro.
Esta rigidez pode variar desde nula até infinita.

No caso da rigidez transversal nula as vigas colocam-se lado a lado


uma das outras, sem se estabelecer nenhuma conexão entre elas. O veí-
culo tipo e os multirões ~ão colocados apenas sobre a viga em estudo e a

determinação do trem-tipo longitudinal de flexão é feita de imediato.

. .

219
'

'

e--- !' _. ...... ,


-- ..-- .,_... __ J

1
1 1
LJ
Considera-se que as cargas atuantes são resistidas unicamente pela
viga em estudo, sem a colaboração de suas vizinhas.
No caso da rigidez transversal finita não-nula ocorre uma certa de-
formada transversal não linear, porque existe um vínculo pequeno que
tine as vigas principais ~orno, por exemplo, uma pr~tensão transversal na
laje sttperior.

'

p
..__
- --.....
l
1
' \
cabo de
-
proten sao
tra n S\'ersal

Qualquer carregamento atuante distribui-se entre as vigas longitudi-


nais componentes da seção transversal. São estudadas, com muito rigor,
as tinhas de influência de repartição transversal pa~a cada viga.
O tabuleiro é assimilado a uma placa ortótropa e, elementos de cál-
culo importantes, como coeficientes de elasticidade, distância entre vi-
gas, vãos, momentos de inércia à flexão e à torção, são incorporados no
cálculo, e possibilitam a confecção de tabelas que auxiliam na montagem
das linhas de influência.

Sobre este assunto existem vário~· estud9s, como os de Guyon


(1946), Massonnet {1950), Rowe {1956), Cusens é Pama (1969). Foram
geradas inúmeras tabelas que definem as ordenadas das linhas de in-
fluência na direção dos apoios.
No caso de rigidez transversal Infinita, :a deformada transversal sob
a ação de Lima carga qualqL1er é sempre reta, sem inflexões nem curvatu-

220 .

ras de qualquer tipo. Este comportamento do tabuleiro foi estudado por F


Engesser e J. Courbon, na França, na década de 1940. ·


-
,
~

4.6.1 Coeficientes de repartição transversal pelo método


de ·Guyon-Massonnet
Um tabuleiro com diversas vigas dispostas de forma longitudinal e

transversal constitui fisicamente uma estrutura intermediária entre uma


laje ortótropa e uma grelha com vinculação rígida à torção entre os seus
elementos componentes. O desenvolvimento do Método de Guyon-
Massonnet encontra-se nas obras de Quiroga (1983, p.144) e de Martin
(1981, p. 80).
-
Ométodo dos coeficientes de distribuição transversal é uma simplifi-
cação, embora de forma muito laboriosa, destinada a prescindir do cálcu-
lo completo de uma grelha, retendo, entretanto, os aspectos básicos e
esse.nciais do problema, uma vez que a equação diferencial pertinente às
grelhas ortogonais é anâloga à equação diferencial característica das la-
jes ortótropas.
Há parâmetros de rigidez à flexão e à torção que compõem os traba-
lhos tabulares que objetivam a obtenção dos valores numéricos dos coe-

ficientes de repartição transversal n.
Cada viga tem sua linha de influência de reação de apoio própria que
define os coeficientes de repartição transversal para suas vizinhas. Se a
seção transversal não for dotada de simetria, cada viga deve ter sua linha
de ·influência de reação de apoio pesquisada em separado, pois os coefi-
cientes de repartição transversal são diferentes para cada uma delas.
Observe-se uma seção transversal de um tabuleiro em vigas múlti-
plas constituída de quatro vigas principais longitudinais na• figura a seguir:

221 .
' ' '
- . . • • • • . • • • • 1• • • • • • • • • • • • • - .
.,. ,, .....
.
~
-

'

'

LIR,,
A

A curva obtida pelo método de Guyon-Massonnet representa a linha


de in~luência de reação de apoio da viga VA' .

Os coeficientes de repartição transversal são expressos por nM, nAa'


nAC e:r1~, que representam respectivame_nte:
'
~AA = reação na viga VA quando~ carga unitária está sobre VA.;
nA8 = reação na viga VA quando a carga unitária está sobre V0 ;
~ AC = reação na viga VA quando a carga unitária está sobre Ve; •
1
'
pAD = reação na viga VA quando ~ carga unitária está sobre V0 •
' 1

Quando se estuda a linha de influência de reação de apoio da viga


V8, ~ curva que se obtém é a que se apresenta na figura a seguir, junto
com ~s coeficientes de repartição transversal n8A, n00 , nec e n80 , que repre-
sentam
.
·respectivamente:
~ eA = reação na viga V8 quando a carga P = 1kN está sobre VA;
1 '

Psa = reação na viga Vequando ~ carga P = 1kN estâ· sobre V


1 ' ;

8
;
''
pec = reação na viga Ve quando a carga P = 1kN está sobre Ve;
'

n00 = reação na viga V8 quando a carga P = 1kN está sobre V0 •


!
1

'

l

1
222 •
• • T --. • • • • • • • . . •
• • • • • r. • • • • • • • •
. . • . T . • • • • • •• •
• • •
,,, -

- .... ~ ---

Se a carga aplicada é unitária, ocorre a condição:


n~ + nAB + nAC + nAD = 1
para a linha de influência de reação de apoio da viga VA"
.
' A mesma condição estabelece-se para a linha de influência de rea-
ção de apoio da viga V8, ou seja:
ílBA + ílBB + ílBC + ílBO : 1
Os valores numéricos dos coeficientes de repartição transversal nM,
nAa' nAc' n~, n8A, n88 , nac, n80 e outros, encontram-se tabelados para as
mais variadas relações de rigidez à flexão e à torção, e para o número de
lon~j'arinas e transversinas que compõem o tabuleiro.
Os principais parâmetros envolvidos nestas tabelas são:
.. Parâmetro de rigidez à flexão
--r -r··
.

3 -)r -\
... ' t··
• ••

_ J,,

L -r L. •


K ,- Jll 2Ll
(4.4)

J,i = momento de inércia à flexão da viga principal;



J11 = momento.de inércia à flexão da transversina;
L = vão das vigas principais;
'

L, = segmento.de transversina. •

. .. . ..
'•
- Parâmetro adicional de rigidez à torção
,.-~-
• •

""-·I . .'
.

- - (4.5)

E J11 = rigidez à flexão da transversina que une as vigas principais;


G J11 = rigidez à torção das vigas principais .


.
Con·, a ajuda destes parâmetros, são montadas as tabelas dos coefi-
cientes de repartição transversal onde se leva em conta o número de
longarinas e transversinas ea aplicação da carga unitária sobre cada ponto
nodal da grelt1a. ·

Uma vez definida tal linha de influência de reação de apoio _para a


viga em estudo. carrega-se o tabuleiro de forma conveniente, fazem~se
análises dos cortes que passam dentro e fora da faixa do veículo-tipo e
determina-se o trem-tipo final longitudinal de fl~xão que deverá ser em-
pregado sobre as linhas de influência de efeitos elásticos longitudinais,
como momentos fletores cortantes e reações de apoio.
1

Cada viga longitudinal separada apresenta seu trem-tipo próprio in-


dependente da viga vizinha, uma vez que as linhas de influência de rea-
ções de apoio para cada uma delas são diferentes entre si.

4.6.1. 1 Exemplo
Calcular o trem-tipo de flexão classe 45 para a ponte rodoviária
em vigas múltiplas dotada de quatro vigas pri.ncipais cujo esquema da
seção transversal está representado na figura a seguir e os coeficientes
de repartição transversal para as vigas VA' V8 , Ve e VO já estão calculados
pelo método de Guyon-Massonnet-Aowe.


a) Cálculo do trem .. tipo de flexão para a vig a V A •

a den tro ·da faixa do veiculo-tipo


• Análise do corte A-A que pass

75 k~ 7S kN 1 2
5 kN/11
1

. .• . • • • • • • • • • • .. . . •

- -..,,
~ -
,

VA VB vc VO

. \º'~ 0,5~ l, ~ 1,0 f 0,51 1,5


3, 0 •
1 2, o 1 1 , o l 1 , s iº'l-
f
• • • • • • •• •
• • •
• A •1 , 5323 rf
"'
,.. °'
t'\ .
1 o
'°N....
O\
t'\
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rl •
• • ..
N

'
....
o M
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o
\Q
"9 LI'\ "'o • ·º •
o
.... '°r-- '°o
M
C) • •
"' o
00

o
A2 • 1, 9392

. .
J \f

I

\

RP = 75 (0.7646 + 0.5239) = 96 ,6
.,
4kN
~/

R =5 x 1,5323 =7,66kN/m •vi .


p1
ssa fora da faixa do veículo-tipo
· • Análise do corte 8-B que pa
.

2
5 kN/sn •

• . -
• . . • • • . • • • t • r • • . -
'
~
.....
- ..... ~

. vc VD
VA VB

3, 0
f ·1 1 • 5 1i , s ~ i •s l
. . . ~
• •• • • • • • • • • .•
• • • •

• . . °' A' • 1,5123 • : • '°


.
"' • • •
.. ....
.A..l • 1 • • • • • •

" • '
. .. .. 'M • • • O
o
.
·--- ~
ri
~ •• o • '
0
O

o A • 1, 9392
2
-= =• - •• + eu-._,..,
✓ ac-~ -, •• u, :i ,

I
A, P1 = 5 X 1,5323 =. 7,66kN/m
1
RP2 =5 x 1,9392 =9,69kN/m •
.
'~ Trem-tipo final e simplificado


77, ''l6 11,'X> 71,'11, kN •

96,64 96,64 96,64 kN

.
9, 69 :~ ..·.
,...•
.. -.

-.. 7,66 kN/m
• 17,35 kN/m -

- '1/
,
1'

b) Çálculo do trem-tipo de flexão para a viga V8


• Análise do corte A-A que passa dentro da faixa do veículo-tipo
1

75 kN 7S kN
5 kN/m 2 s kN/m 2 .
'

.. • li - • • .. - •
.- -. •
'•
,,. .... ,. ,
- •

v,._ VB vc VD
- ' •

3,0

• • •

• • •• ••• • • • • • •
• • •
• • • ,,,
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o N • • o : o:,
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• •



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M
M
M
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M

c:,
1
• •
O
,.,
IO

N
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o
.. . .
....
o .•
••
: 0

. . o • •
• • O • • • •
1
. • •

• • • •
'
• • • • •

1 S • 1,0186 .
.'' 1
1
• 1

1
.' I / / . 1

RP = 75 (0,3335 + 0,3331) = 50kN 1


I j
Rp1 = 5 (1,021·a + 1,2613) = 11,42kN/m

.•
1
••

...
• Análise do corte 8-B que passa fora da faixa do veiculo-tipo
• •

• ' . - .' J
•• • • .1r , 1 ,.
• . ,. • • • . . •

,,,
-

.,,, ...... .,,,, ........

vc VD
VA VB

1,5 J,O
1

..• ,..,_ . .• . • • • • • • • •
• • • • • • .

••


M
C0
• •• • • • • • •• • • • • • • • C0

~
N
M
•• o

cr,
N
A.3•1,0218.
• O
o
\D
N
o
•• •

• o
~

n
• .
• A .. •1,2613

. . •

.o
·o
• •• M • • • N M M • • • • N • • •
O ., • M M M

:.
• O

••••


. M
o

o • •
• •


• • •• •
• •
• • ·+ •
• • • • • • • •

A •l,<l1$

5


I

RP 1 = 11,42kN/m "//
Rp2 = 5 x 1,0186 = 5,09kN/m· ,.:'
{
.:
. • Trem-tipo final e simplificado

39,BZ 39,BZ 39,82 kN


50 50 50 kN . .


S,09 kN, m
• '•• ,'
16,51 kN/111 ,
-. 11,-42 kN/m
-.. I

Há outros métodos da distribuição transversal que objetivam de-



terminar as parcelas que a carga sobre a laje impõe sobre cada longarina
que compõe a seção transversal.
· Dentre eles, podem ser citados o de Leonhardt - que não leva em
conta o momento de inércia à torção das vigas principais -, o de Homberg
& Weinmeister - que leva em conta a torção - e o de Engesser & Courbon,

que prima pela simplicidade de obtenção dos resultados e considera a
rigidez à flexão das transversinas infinita.

• (

227
I
...
Em face da simplicidade de análise. será apresentado no item 4.6.2
o método de Engesser & Courbon e algumas aplicações serão feitas nos
casos de tabL1leiros constitLJídos de vigas múltiplas.

4.6.2 Coeficientes ele repartição transversal pelo método


ele Engesser-Courbon ·
O método de Engesser-Courbon constitui-se em um caso extremo de
clistril)t1ição transversal de cargas entre vigas, uma vez que se considera
infinita a rigidez da transversina que une as vigas principais. Assim, a
clef armada transversal sob uma carga atuante qualquer permanece sem-
pre reta. sem inflexões nem curvaturas.
São desprezadas as deformações das transversinas em relação às
deformações das longarinas. Cada transversina é tratada como um sólido
rígiclo e, seu eixo, que em configuração inicial era reto, após a deforma-
ção do conil1nto, permanece reto.

Eixo da transversina antes da deformacão

Ei .p .
- "º da t ransvers .
J.na
-
\


y

A equação do eixo da transversina na forma deformada se escreve


por:
y=a+bx (4.6)

onde a e b sã·o constantes a se determinar.


Observe-se o esquema transversal abaixo, onde uma transversina é


cortada por n longarinas e uma carga P excêntrica é aplicada a uma dis-
tância d qL1alquer cio eixo de simetria do conjunto:

228
p

d


)<
(n-i e

X

1 2 3 i-1 i n-1 n

R
n-1
n-1
2 e
L
2 - n-1
2 e •

L • (n-1) e

~ 1 :"" • •
'•·...
r. • --~,: , .f'
,.. .'
Sabe-se que: . ··"

n = número de longarinas;
i = ordem da transversina;
.
.
R = reações relativas aos vínculos elásticos com as longarinas.·
1
• 1

Observa-se que: . ' .

R1 + R2 + A3 +... + R1+... + Rn = P (4.7}


A reação R1é proporcional à ordenada y1 em i, e o momento de inér-
cia. sendo constante, estabelece uma relação de proporcionalidade entre
a reação e a ordenada, ou seja: ·
R,: JI Y1 (4.8)
Ri = Ji (a + b xi) (4.9) •

O somatório das reações Ri pode ser expresso por:

(4.1 O)

·Fazendo o equilíbrio de momentos:

(4.11)

Como R1= J1 (a + b ~) •

. .:
229 .... •
Então:

(4.12)
I



Pd = 1f1J1(axi +bx 2
1) l.!.: (4.13)

21

Supondo as longarinas iguais:


J,=J ✓ (4.14)
Sabendo-se que n é o número de longarinas:
1 •

• n
'
.1'
1
}:JI =ílJ /
'
l:s1
(4.15)
''
'
1
i

~e a origem dos eixos é tomada no centro das transversinas e as


1

distâncias -se anulam:


1
1
,.
n n '


' rJ,xi = nJrx, = o r-' (4.16)
1-1 1.. 1

~ expressão (4.12) pode ser reescrita da forma:


.
l •
!
''
'

'.' P= a}:Ji
i:::s1
+\Jf xi · ✓ 1=1
( './•
~ .
1 ---
-, --·-··
.....ti
• '
:1 ..._,_,.· ~
• ...
.._
....
,._
--~·°"''-"
·-.,.
V
>
.,

..:.-1
1 (4.17)
••

Ou então: •

.' . P=nJa / (4.18)


! .

Aexp.ressão (4.13) pode ser reescrita da forma:


'j 1

.''
.1• e; ·
'
: ,'/ J'. 'J,:
.b . .,:../ e 6-e, (4.19)

Como a primeira parcela é nula, ~ntão:


1 .
i
'
(4.20)


· . '

•.\

J?iJ_ ~ 1
~ ...t .:,
~ ..... ◄
... .. _ ....
<i~ ✓
J '--
_,,,
.
j
':'
.

•1 •

.•··•
'
t

230

Da figura 4 anterior, referente à transversina, pode-se escrever que:

2
n-1 n /
Pd=bIJi -e-(n-i)e ~,
l:s1 2

n 1 1 , 2/
Pd = bLJi -ne--e-ne + 1e

i=1 2 2
,

2
1 1 . 2 ✓
--n--+1 e
2 2
2
. n+ 1 2
1-- e
2


(4.21)
''
Desenvolvendo-se o produto notável da expr·essão {4.21), tem-se:


I

1'
, •• (4.21.a)
••

Mas:
"/ • .. t .•
1 ( .

n(n + 1)(2n +1) \ ,.


~-~• >-- 11·. (4.22)
·6

n •. n n(n+ 1) •

IJ; (n+ 1)i =J(n+ 1)Ii = J(n+ 1)-__;_ (4.23)


l• 1 1- 1 2

\
I

•l
~' (4.24)

231
/

✓/ \// j
2 2
Pd = be 2J n(n +1)(2n +1) _ n(n +1) + n(n +1)
6 2 4

Pd.=be2J n(n+1)(n-1)
12

Observar1do-se as expressões (4. 9) e (4.21), escrevem-se:


R, = Ji (a + b xi) ✓ {4.9)
...
. n+1 •
x. = 1--
(4.21.b)
1 2

e, de acordo com (4.18) e (4.21 ), escrevem-se: ..... ..


.• . • •
t ... ,'• ,J
.. ., . \\
... .
't· x-:::a , • ' •
•. -~. • ,
•• l •
i

a= P ✓-
. . .. .'·,{ . f. )• ~\- .. . 1
..·
..... . ..
\..:,,., ! l ·. .. •
___, · . · · · · (4~ 18.a)
nJ -- !

'
1\
Je· ;'

b= Pd u = _., Pd
--✓- Jn(n+1)(n-1) .f:

2
2 n .• n+1 2
.j .. . , ,·\
, ~, •. ·. · . . · 4.21.c)
! ~.

e LJ1 1-- e
i =1 2 12

e a expressão das reações se estabelece por:


, •
I

,.. \/
,. . •

p Pd n+1 •
R-1 = J + 2
1- e
nJ n( n -1) 2
e2J
- 12 •

i l

. •
, '
P dei. de(n+1)
1 2 2
R; = íl + e ( n -1) -2e 2 ( n2 -1)
- 12 12

232

~ ,•
'1/
1

_P 6d[2 'i-(n+- -1~)]~
e 1

A. - - 1+.. _ .; ~ -2:-
' n e (n .:..1)

P (n+ 1)] d''


t [ 2i -
R1 : : - 1 + 6 - - - - = - -/ (4.25)
n (n+1)(n-1)e
I' I'

Tomando-se:
••
.f

L t•
J

(4.26)
e==-- •

n-1
n os pon tos de cruzamento das longarinas
as rea çõ es de sp ertad as •

com as tran sv ersina s se esc reve m com o:


(4.27)

a ra u m a ca rga g en érica con ce n-


Estas são as reações despertadas p o ch a-
entricidade d. A o to rn á -la u nitária, o bté m -se
trada P do ta da de exc
an sve rsa l ri.d e a exp re ss ão se esc reve
mado coeficiente de repartição tr
como: :;;) ,::·- ~.~
..• -
..,.

r ·= ! 1+ 6 2i - (n + 1) i . , '·, ,. (4.28)
,.d n n + 1 ..:2:~~
_.~..;·L
A R T IN (198 1, p .2 7) sã o m onta da s em
As tabelas expressas em M refa çã o à ,
r p qu e trad uz a p o si çã o da ca rg a u nitária em
função de um fato
en to da tra nsv e rs in a, ou se ja:
metade do comprim •

. d · P· ....J... '.•...[ ,.

=r
I •• •

p ✓ .f •c . ---i_....--. -- (4 .29)
-2 . ~··,
.-
//1-·:

, a expressão (4.27) se reescreve como:


. Assim ••

1 2 i- (n + 1 ) d
r = - 1 + 6 (3. ·(n + 1) -!:
,.d n V (4 .30)
. ·- -- ·? 2


• •

233

ou, então:

' ., •
·1 2i - (n+1)
· ✓-'
r, =-+6---p
i.d n 2n(n+1) (4.31)

4.6.2.1 Exemplos

1. Determinar os coeficientes da repartição transversal nos cruzamentos


ehtre transversinas e longarinas para• uma ponte em vigas múltiplas
constituída de quatro longarinas pelo método de Engesser-Courbon
para quando a carga concentrada unitária transitar nos pontos de in-
terseção nas vigas i = 1, i = 2, i = 3 e i = 4.
· Sabe-se que todas as longarinas possuem a mesma inércia e estão
igualmente espaçadas entre si.

1

1 i•l longarina

-
- tran•vereina

,r.
p
d


l
1

i•l

p (-) . p (+)
t---+----,-
-


L/3 L/3 L/J


' ~ 1 1
L

•.

234 l
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• .. •• a) Estudo da viga i= 1 '. •



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• • •

1 2x1-(4+1) (-l) •

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• •

•. '
- - +6 2x4x(4+1) . • • • • •• t ;

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Carga P - 1 sobre a viga i - 2
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• • ' . :. ;
.. , • /; .• !. • , ••
.. :• . :;. •.
---·.
Carga P = 1 sobre a viga i = 2

p - 1

- ,

A

L
--
6
P = L = -O,333 ··<"
-
2

11 = 4
i= 1

1 2x1 - ( 4 +1)
r =- -1- 6 - - - (-0,333) l -✓-·· ·

i.d 4 2x4x( 4 + 1)

r1 d = + 0,40 r·'

\ Carga P = 1 sobre a viga i = 3

p • l

L
+ -·
p == L6. == +0,333;
-
2

n=4
i=1

1 2x1 - ( 4 + 1) ( )_
r == - + 6 - - - +0,333 ,.,
,.d 4 2x4x( 4 + 1)

r :: + 0 ,1 0 .. •
1,d ·

236
Carga P =1 sobre a viga i =4

p • l

. L
d +-

I

p=-= 2 =+1
L L
- -
2 2

n=4 •

i=1•

1 2x1-( 4+ 1)
f1d =-+6 1
' 4 2x4x(4+ 1) (+ ) •

f 1,d = • 0,20

. .
Linha de influência de reação transversal para a viga i = 1

~---~----~.-,:::::.:::::::~-1º·20 0.10
0,40 • •
+
0.10

b) Estudo da viga i = 2
Carga P = 1 sobre a_viga i = 1

. A A

p=-1 ✓ •

n=4
i =2
237

.· 1 2x2 ·_ (4 +1)
r =-+6 - - - - -1 t,

í2,d = + Q,40

Carga P = 1 sobre a viga i = 2


p • 1

-r2,d

p = • 0,333
n=4 •

i=2

1 2x2-( 4+ 1)
· 4 2x4x 4+ 1

.
.r2.d : + Ü,3Q . .. •'

Carga P = 1 sobre a viga i = 3 . •

p • l
1
1
1

1
1

A A ~ A
t

r2,d ..•
1
p = 0,333 •
1

n=4
••

i= 2 I

1


l

1

.•

238

1 2x2 - ( 4 +1) +O, 333 / .. •


f2d= -+ 6
' 4

Í 2.d = t 0,20
Carga P = 1 sobre a viga i = 4


p • l
,

n=4
i= 2

1
r2,d =-+
4

Linha de influência de reação transversal para a viga i = 2


.20 ,lO
• 0,30 +
o.4o

'




239
2. Catcutar os trens-tipo de flexão para a po
nte rodoviária em vigas múl-
tiplas classe 45 para as vigas i = 1 e i = 2.
a) Trem-tipo de flexão para a viga i = 1:
• Análise do corte A-A (dentro da faixa do ve
ículo)

a ) A n ál is e do co rt e A-A (d en tr o da fa ix a
1 do v eí cu lo ) ~

A O O O • .. . .....
_ -
• • • . . . -. T T T

/ ,,
' ....... .....

i• l i .. 2

(• 3 •4

f-Ll1 3. 00 3, 00 ), 00 2, 0

4!il\º4141~. . . ,._~_1..._s,_ _ _ _ _ _ _J ·--º---f_,;;1'-'--,o...~--'?--'-',º"------


75 75

-
o

o
~

ºº

RP = 75 (0,80 + 0,60) = 105kN

Rt =5 0,55x5,5 == 7 6kN/m
p 2 1

A parte negativa da linha de influência da


reação iransversal não
pode ser carregada, pois provocaria uma re
ação de alívio nas solicitações
destinadas à viga em estudo i = 1.
• Análise do corte B-B (fora da faixa do ve
ículo-tipo)
Rpi == 7, 6l<N/m

Rp2 = 5 X O,BS+S,S x3=10,51<N/m


2

1
240
. . • . • • • • • • • ff •
• • • • O .. .. A • - 0 .. A •
. . . •

/ ,/ ,
'

i•l i•2 i•l i•4

3,0

5 N/ 2
• o

+
..o
~ o
~


o
o

• Trem-tipo final e simplificado

84 84 84 kN
105 105 105 kN
'

10,S kb 'm 10,S


.....
-- -- -- 18,1 kN/m
7,6 kN/m
••
. ' .. ..
b) Trem-tipo de flexão para a viga i = 2:
• Análise do corte A-A (dentro da faixa do veículo-tipo)
Para a viga i = 2 a linha de influência de reação transversal é total-
mente posítiva.

.
• • 1. --. . . . 1
• .
• .
• • • • • • • • • •

' , '


1-1 1-2 i•l 1•4

3.0 3.o
S kN/ li
2
1 •

7~ kH 7~ kN

A J:> • • I> o
"'
,.._
C"'I
"'•
M
~
+
o
N
. -
e
r '
o
o -
!; ~•
0
• 0 • •
0 0 •
e
..,
111 •
C)

o


241

RP ~ 75 (0,43 + 0,37) = 60kN


1

'
• •

1 A 1 =5 0,35+0,05 9=9kN/m
i. p 2
• •

• Análise do corte B-B (fora da faixa do veículo-tipo)


. Rp1 = 9kN/m
1

1
R 2 = 5 0,45+ 0,35 3= 6kN/m
1
l
p 2 •

A carga uniforme de p = 5kN/m2 toma toda a extensão da linha de


influência. ·

·--------.-.-.~- •

•' i•l 1•2 1•3 1•4


i
''

\ 3,0 1,5
~
3,0
~
3,0 1r, s l·

1'
• ' 2
'
'
kif/1
'
~
.
~ ~
... .,,o
.
'
' '
..
'' 0
N
.
0 o•
. + ~ é
.
.. ..
V'l

o


o
o

:;
e .
e
• ' . •
'


'''
1 .
1
. ' •
1


• Trem-tipo final e simplificado
!

• ,.,

60 60 60 kN · 48 48 48 kN
• •

6 kM/m .

' •~
-.. 15 kN/111 ~

9 ltN/m

'



..

• '
'' f

·,
242 •
l


3. Deterrr1inar o trem-tipo de flexão para a longarina i = 4 da ponte rodo- ..
viária dotada de vigas múltiplas classe 30 cuja seção transversal está
indicada na figura a seguir:

• . . . . .. . . .. . . .. . .
~ :e:=
., "' ,F
" '
~
' '

i•l is2 i•3 i•4 i•S

4,00 4,00 4,00 4,00 J,OO


3.00

De acordo com a expressão (4.31 ), os coeficientes de repartição trans•


versai ~ara a viga i = 4 são: r4,d = O, r4,d = 0,10; r4.d = 0,20; r4,d = 0,30 e
r4,d = 0,40 .
a) Análise do corte A-A:
••

4,0 4,0 1
4,0 J,S o,~ 2.0 nl

1 1
1 l T
.
•••
.

- 5 kN/rn
~
...1

~►
'
o
• o
N o
'~
"'
j •

• ..o
.-4

.o
r,
+ ~
C0 o
..,. o
li'
N

. ..o
M
• ..,. "'..,
1/l

•• . . . ~

.
o
o o
• •

b) A·nálise do corte 8-8:

4,0 t 4, O ~ 4,0 ~ 3, 5 ~ 3,0 i·


t
L.J -
.

n..
" -
~ j ►

' ~ o
N
~ o + "'
IO
N
o
...... o .o
M
,...~ "4'.
o ..,.
\O

' • •
o e o o
.

• 243

e) CálcL1lo das reações:


RP =50 x (0,40 +0,450) =42,5kN (corte A-A)


,

R = 5 0,3875x15,50 ..
p1 2 = 151<N/m
(corte A-A)

R == 5 0,3875-t- 0,4625 _
I N/
p2 X X3 - 6,4 < m
2 (corte 8-8)

d) Trens-tipo final e simplificado:

29,7 29,J 29,7 kN


U,S 42,S U,S kN
• •

6,~ ktl/111 '


••
1S kN/m ••
••
21,. kN/111 ...

4. Determinar o trem-tipo de flexão para as longarinas i = 2 e i = 1 da


ponte rodoviária de seção transversal em vigas.múltiplas classe 45,
cuja seção transversal está indicada na fig~ra a seglJir:

-~ o,~

• • • . • • •
·• . .
• . • . . . . . . 1

,, / ,,
" ' ' /
"
i""l i=2 i"'J =4 .
::==s

3,0 3,0 3,0 3,0 3,0 3,o


. I
a) Cálculo dos coeficientes de repartição transversal:

1 2i-( n + 1)
r ==-+6---p
i.d n 2n ( n + 1)

i=2

1
r2,d == -5 -1- 6
2x2 - ( 5 + 1) (P) •

2x5x(5+1)
1

r2,d = 0,2 - 0,2 p

Í -040·r
- 1 2 d =030·r
, , , 2 d =020·r2,d =0,10;r2.d=O 1 1
2.d · ·

••

244 .t
75 75 kN .

o,~ 2,0 0,5


5 kN'm 2
- ,.... '
.
1-
~ \
,., ' ..... ►
M
~
"1
o
M
M
+ o
N
. 'o j

o
~►

.......
Q)

o
,q,
• ..,.

CX)

..o
M ..o
M o
rl
...
o o o

b) Análise do corte 8-8: •


• •

S kN/m 2
. .
.
• -
~ ' ~ Jt J~ ,,,. .. .. .
.. .
• • ~ • t :

N 0
o • o
C"'\
M
M
M
Cl0 +
C"l

0
• • ......
00
'q'
...
M
0
.. o Q

0
.

e) Cálculo das reações:


RP.= 75 (0,4667

+ 0,40) = 65kN

R =5 o, 3333 11
x·• 5 =11,020kN/m
'

..
p1 2 .•
.. . .

'
0 4833 0 3833
Rp2 = 5x • +2 • x3 =6,5kN/m •

d) Trens-tipo final e simplificado:





52 52 52 kN .
65 65 65 kN

6,li. k N ITII •
. 11.020 kN/m

i,, • 17,52 kN/m

··-. •

• •

.
: .. . . ,·. :-•.., .
. '

-. ..
·

. . .
A~ .• . . .
2'+~ •: ,:· ... . :. • •
.t
e) Trem-tipo

de flexão classe 45 para a longarina i = 1:
1

1

• •

• Análise do corte A-A

-
O, S 2,( O,' 2,5 3,0 3,0 •

1 -
'•
.• - -
-
'
1 •
~
'l
,..,
A R,... ~
f' o
"'.
r-
+
A~
o..,. o - M
..
'

r- •
r- e::

r--
"'o• o o

- •
' •

o

~

• Análise do corte 8-8


.
t 3,0 1 2,5 ~ 3, O J 3,0
t --· -
~
~ ~ Rj ~ ,~

o
..
,..
Vl
+ ...
o

o - l,~

,..
r-
"° o•
o
~
o
o

. f) Cálculo das reações:




RP = 75. (0,73 + 0,60) = 99,75kN
•'

7
R 1 = 5 O,S xB,S =12,11kN/m
~• 1
2




'' 0,77+0,57 1 •

R~ 2 =5X x3 =10,0SkN/m

2
.
g) Tre,ns-tipo final e simplificado:
• 1
1 •
r •
• 99,75 99, 75 99 75 kN 79,65 79,65 79,65 kN


10,(5 kN/,
... .
. 12,11 kN/111 •~ •• 22,16 kN/M

.. . .-

4.7 CARGAS MÓVEIS EM PONTES FERROVIÁRIAS


''
• . •

:· . Todas as condições exigíveis de cargas móveis ao serem considera-


. das no cãlculo de pontes rodoviárias são fixadas pela NBA 7189.


!
. •

246 : •
'

De acordo com o carregamento a que a via estiver sujeita, o trem-tipo ,,
brasileiro ferroviário (TB) que representa a carga móvel deve ser um dos
relacionados abaixo:
a) TB-360 - empregado para ferrovias sujeitas a transporte de minério de
· ferro .ou outros carregamentos equivalentes;

b) TB·270 - empregado para ferrovias sujeitas a transporte de carga ge-


ral; .
c) TB-240 - empregado somente na verificação de estabilidade e projeto .
de reforço de obras existentes; •

.
d) TB-170 - empregado para ferrovias sujeitas exclusivamente ao trans-
porte _de passageiros em regiões metropolitanas ou suburbanas.
O trem-tipo ferroviário compõe-se de um veículo constituído de qua-
tro eixos e carregamentos uniformemente distribuídos à frente e atrás do
veículo, indefinidamente, até completar toda a extensão da obra, denomi-
nados q e q' que simulam respectivamente vagões carregados e descar-
regad_os. ~
.
. ..
.

A figura a seguir ilustra as características geométricas e_cargas dos


· trens-tipo -ferroviários .

••
• ••
0 0 O O (kN)
. .
. q
q q (kN/m)
q
e,
.. ..
-. ( ' • •• •

' -~
• •

• ~ a tb I ç tb I a 1(m)

Q = carga por eixo.


q e q' = cargas distribuídas na via de tráfego simulando, respectiva-
mente, vagões carregados e descarregados. ·
A tabela abaixo fornece as cargas e a geometria para os trens-tipo:

TB akN e kN/m e' kN/m a m •


bm cm
360 360 120 20 1,00 2,00 2,00
270 270 90 15 1,00 2,00 2,00
240 240 . 80 15 1,00 2,00 2,00 • •

170 170 25 15 11,00 2,50 5,00 •


.


247 ••

OL1ando a obra apresenta três ou mais


vias de tráfego, deve ser con-
siderada a simultaneidade do carregam
ento a partir da mais desfavorável
entre as segt1ir1tes situações: •

· a) DL1as vias carregadas con1 o TB


em sua posição mais critica e as
den1ais vias descarregadas;
b) Todas as vias carregadas com o TB
em sua .posição mais crítica, com
suas cargas afetadas por LJm fator de
• redução fornecido pela tabela a
seguir: •

n(1mero de vias 5
fator de reduifão r
3
.
0~73
4
0,66
5 •
0,59

Em pontes ferroviárias o coeficiente


de impacto é definido por:

<\) = 0,001 (1 6 0 0 - 6 0 .J l + 2,25L


~ 1,2 . (4.32) •
.•

onde L é o comprimento do vão con
siderado.
Em vigas contínuas com tramos de~
iguais onde o comprimento do
vão menor é, no mínimo, 70o/o do co
mprimento do vã~ maior, o coeficien-
te de impacto deve ser calculado pe
la média dos vãos considerados.
o coeficiente de impacto vertical não é considera
ção da carga móvel para o cálculo d do na transforma-
e empuxo de terra na cortina e nos •

pilares, no cálculo dos encontros e


pilares maciços de concreto simples
ou alvenaria de pedra e suas respe
ctivas fundações profundas. •

Também não se emprega o coeficie


nte de impac~o <t> para o cálculo
das pressões das fundações superf
iciais sobre o solo. •


UNIDADE V

,
M IM . . E F R ,
PELA AR .... A ... M VEI . .

5.1 GENERALIDADES
.

· Uma vez determinado o trem-tipo longitudinal de flexão de acordo


com a seção transversal do tabuleiro, a próxima fasa do projeto com-
preende a pesquisa dos máximos esforços provenientes das cargas mó-

veis.
É necessário, então, ter o conhecimento das linhas de influência dos
efeitos elásticos (momentos, cortantes e reações de apoio) a serem
pesquisados em seções discretas ao longo do esquema longitudinal.
Essas linhas de influência são carregadas convenientemente com
o trem-tipo de flexão de modo a se obter os máximos esforços positivos e
negativos devidos às cargas móveis, que, ao serem somados com os de
cargas permanentes, possibilitam o traçado de curvas que se denominam
envoltórias. ,

5.2 DEFINIÇÃO DE LINHAS DE INFLUÊNCIA


Linha de influência de um efeito elástico qualquer em uma seção
qualquer de uma da9a viga contínua é aquela que representa a variação
do efeito elâstico estudado na seção considerada quando uma carga uni-
tária transita sobre a viga contínua. •
.
Em se tratàndo de vigas contínuas de tabuleiro de pontes rodoviárias,
o cálculo dos esforços provenientes das cargas móveis deve ser acresci-
do do coeficiente de impacto expresso por:
4> = 1,4- 0,007 L (5. 1) .·
.

Seja, por exemplo, a determinação do rnáximo momento positivo na


seç~o de meio do primeiro vão de urn esquerna longitudinal constituído
de dois vãos e três apoios:


RP' RP' RP'

R +R R +
p p P1

-
~ b



251
<pMA .. =: <l> ((RP' (a+ b + e) + (Rp, + Rp2) S1)1 + <t> (Rp1 + Rp2)) s2
As três cargas dos eixos do trem-tipo longitudinal só podem ser apli-
cadas uma (1nica vez sobre as maiores ordenadas positivas da linha de
ir1flL1ência. A 0L1tra parte restante também positiva é carregada apenas •

cor11 o carregamento do multirão Ap, + Ap2. ·

Na deterrni11ação do máximo momento negativo na seção de meio do


J)rin1eiro vão do esquema longitudinal constituído por dois vãos e três
apoios, o c~arregamento da linha d_e inflLJência é tal qual o apresentado na
figt.1ra a seguir:

RP' RP 1 RP 1

f g h -

.
_ <P MA·= ,p r RP' (t + g + h) + (Rp, + Rp2) S3 1+ <1> (Rp1 + Rp2) S4
.
As três cargas dos eixos do trem-tipo longitudinal são aplicadas apenas
uma vez sobre as maiores ordenadas negativas da linha de influência. A
outra parte negativa da linha é carregada apenas com o multirão RP, + RP2•

A .

_ 5.3 NATUREZA DAS LINHAS DE INFLUENCIA


Basicamente, as linhas de influência são de dois tipos: isostáticas e
hiperestáticas, de acordo com o esquema longitudinal da ponte a ser es-
tt1dado.
São analisados neste capítulo qlJatro projetos de pesquisa de cargas
móveis em pontes rodoviárias:
PCM 1 - Projeto de pesquisa de cargas ·móveis em ·uma ponte rodo-
viária de esquema longitudinal isostático;
PCM 2 - Projeto de pesquisa de cargas móveis em LJma ponte rodo-
viária de esquema longitudinal isostático tipo Gerber;
PCM 3 - Projeto de pesquisa de cargas móveis em t1ma ponte rodo-
viária de esquema longitudinal hiperestático de grau h = 1;

252 •
. . •' ' .
••
,

PCM 4 - Projeto de pesquisa de cargas móveis em uma ponte rodo-


viária de esquema longitudinal hlperestático de grau h = 2.
'•

5.4 PROJETO PCM 1 - PESQUISA DE CARGAS MÓVEIS


EM PONTE RODOVIÁRIA DE SISTEMA ESTRUTURAL
ISOSTÁTICO
,,

Observe-se a ponte rodoviária classe 45 do projeto PCP1 apresentado


no item 3.5 de sistema estrutural isostâtico onde será feita a pesquisa de
cargas móveis .

São apresentados adiante o esquema da seção transversal para o


cálculo do trem-tipo de flexão e o esquema longitudinal isostâtico a partir
do qual são montadas todas as linhas de influência dos efeitos elásticos
de momentos, cortantes e reações nos apoios.

• 5.4.1 Seção transversal

. -• 0,901 8,20

. . . .
-
• • • • • • • • •• 1• • • •• • • • • •

•• . 1 •

.
.

~ 2, 20 ~ 0,1 4,80

~ o,9ºt 1,so l 5,20

..

253
20,00
~ 5,00 . ~- .

. o- - • • - -
10

4 ~
~

1
~

1 2 J 6 7 8 9
I
'
• .


..' •
1 .
1
(m)
1 • 1
i

. '' •
/
\

l
1 1
.
. -
• '

'
1
,. .
'
5.4.3 Cálculo do trem-tipo de flexão
>
1 '

. corte A-A (dentro da faixa do ve fculo)


Anális.e do
i
'
1
.
.•'

.1' 75 kN 75 kN •

, 1,0 1,0 o,
5 kN/m 2.

'1

!. >
-



.i 11'1
1
r-i
' ,....
'
1

''
"" ....
0
CIO +
e,
! • in 0
CIO
' o:,
1 . •

....-
N
' .-4
1

.'
1

1
1


1

.

/ ..
1


1· X .
= ~.'.X1 =0,7115
5120 31
·,
'

1 X .
20 = 4 2 .'.Xz =O,aon
, ,20
1 X3
••
S, 20 = a, 2Q :. X3 = 1, 1923



'

254 ... 1
1

1.
.'

1 X4
-= :.X 4 =1,2885

5,20 6,70

RP = 75 (1, 1923 + 0,8077) = 150kN
I

Rp1 =.5 . 0,7115x3,7 = 6,58kN/m


2
• Análise do corte B·B (fora da raixa do veículo)

2
S kN/m
,


........
lt'I
+
,...
lt'I o
a,
CD

...-
N

\ RP 1 = 6,58kN/rn
.. • \ • 1.

R =S 1,2885+0,7115 3 = 1SkN/m ·
p2 2
• . •

• Trem-tipo final
, 150 l9l 1.50 kN

1'- 1,JJ/m

.. 6,58 kN/m
' .

;

' . 22 kN/m

• Trem-tipo simplificado
LlAP = 15 x 6 / 3 = 30kN
RP' = 150 - 30 = 120kN



255
• '
5,4.4 Cálculo cios máximos
esforços positivos
e negativos devidos às carg
as móveis

São pesquisados com o aux
íliodas linhas de influência todos
ximos esforços positivos e n os má- .
egativos de momentos fletore
e reações nos apoios. O tre s, cqrta_
nJ.ts
m-tipo simplificado é colocad
mais desfavorável da linha o na posição
de influência, de modo a g
solicitações de carregamento erar as maiores
s móveis.
• Máximos esforços de mom
entos fletores por cargas móv
ção O eis na se-

1 2 0 1 2 0 1 2 0 kN ô

..

• 2 2 kN/m


/- ~ ........
, 11 •

l l ' l ~ . . . . . . . .'.2 u .l ~ -4 - -s - -6- -7- - a 9 10 '

A • 1 2 ,5
-----------

5 X1 X2
- -- -- X1 -- 3 , 5
•••
5 . 3,5 2 X2=2

4>M0 +=O ,.
<f)M0 • = 1,365 [ 120 (5 + 3,5
+ 2,0) + 22 x 12,5] = - 2095kN

m
Observa-se que, quando a
carga unitária transita no inte
não são despertados mome rior do vão,

ntos fletores na seção de apo
os únicos momentos fletore io O. Nesta seção,
s despertados são aqueles
carga transita no balanço esq obtidos quando a
uerdo , o que suscita uma linha
negativa . de influência

256
'

• Máximos esforços de momentos fletores por cargas móveis na se-


ção 1

1:0:20120 1'. 0110 20kN



22 kN/m

O 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A•l,25

A• 18


Pab =1x2x18 =18
1
L • 20

1,8 = X1 :. X1 = 1 65 1
18 16,5

1,8 = X2 :. X = 15 •
2 1
..
' . •· 18 15

1,8 = X3 :. X3 = 315 1
18 3,5

1,8 - X4 • -1 8
18 - 2 .. X2 - •

4>M 1 + = 1,260 [ 120 (1,8 + 1,65 + 1,5) + 22 (18)] = 1247kN.m


4>M 1·= 1,365 [ 120 (4,5 +3, 15 + 1,8) +22 (11,25) +22 (1,25)] -1923kN.m =

. '
257 ·.· .
• .Máximos esforços de momentos fletores por cargas móveis na se•
1 •
:ção 2 · · .
.
1
1

1
12O 120 120 kN 12 > 120 120 kN •
••

22 kN/m


.,,.N...,_ 0
6 7 8 10 ....
A• 10 A• 2,5
"' +
.
.
A• 32

Pab = 1x4x16 =
1 32
L 20 '

3,2 X1
-=-:.x1 =29
''
1
16 14,5 '
!
''
i •
' .
3,2 = X2 :. X =2 6
16 13 2 , •

4 X3
• -=-:.X 3 =2,8
5 3,5

. .

q>M2 ~, = 1,260 [ 120 (3,2 + 2,9 + 2,6) + 22 (32) ] = 2202kN.m



4>M2 -~
=1,365 [ 120 (4 + 2,8 + 1,6) +22 (10) + 22 (2,5)] = -1751kN.m
1
1
• 1

!'
1
!
.
1
''
'

. •
1

.' ,
.
••'
'•

258 l '
'
• Máximos esforços de momentos fie tores por cargas móveis na se•

ção 3

120 120 120 kN


12 l20 120

22 kN/m

.,
N .... - o 2 4 5 6 7 8 - ....""..
,..
11'1 +
A • 8,75 M A • 3,75
M M •
A• 42

Pab = 1x6x14 = 4 2
L 20 '

4,2 X1
- = - : . X1 =3,75

14 12,5

4,2 = Xz :. X = 3 3
2
14 11 ,

3,5 _ X3
.. - - - : . X3 =2,45
••
5 3,5 •

3,5 - X4 • -1
- - - •• X4 - , 4
5 2

.
<J>M3 + = 1,260 [ 120 (4,2 + 3,75 + 3,30) + 22 (42) ] :: + 2865kN.m

<J>M3 • = 1,365 [ 120 (3,5 + 2,45 + 1,40) + 22 (8,75) + 22 (3,75) ] =


= - 1579kN.m •

• 259
• Máximos esforços de momentos fletores por cargas móveis na se-
ção 4

120 120 120 kN


120 1· O lW kN

22 kN/m

A-= 7,5
+ N \O A = 5
CX)

A= 48

Pab = 1x8x12 = 4 8
L 20 ' .

4,8 = X1 :. X = 4 2
1
12 10 5 '
'
4,8 = X2 :. X = 3 6
2 1
12 · 9

3 X3
- = - :. X3 =2,1 •
5 3,5

,pM 4 + = 1,260 [ 120 (4,8 + 4,2 + 3,6) + 22 (48) ] = _3236kNm


<f)M • = 1,365 [ 120 {3,0 + 2, 1 + 1,2) + 22 {7,5) + 22 (5) ] = .. 1407kN.m
4

260
• Máximos esforço·s de momentos fletores por cargas móveis na se.. :
ção 5

120 120 120 kN


120 120 120 kN

22 kN/m

~ ~
~~~~~~---~~2__:..3--"4"-T-~s_....6~~ª;_~9~1---~
Ili 11'1
+ A 6,25
A• 6,25
N
.. ..0 N a

• A• 50


Pab = 1x10x10 = 5 0 •

1
L 20

S = X1 : • X1 =4 25 1
1o 8,5

2,5 X2
-=~:.X2 =1,75
5 3,5
.. . . . •·
.
2,5 = X3 •
•• X3
=1 ' Q
5 2

$M 5 + = 1,260 [ 120 (4,25 + 5,00 + 4,25) + 22 (50)] = +3427kN.m


$M 5 • = 1,365 [ 120 (2,5 + 1,75 + 1,00) + 22 X 6,25 x 2 ] = - 1235kN.m

• •


261
• Máximos esforços cortantes por cargas móveis na seção o à es-
1
querda
. 120 120 120 kN •

22 kN/ .. •

1
• O 1 2 3 4 5 6 7 9 9 10
1

o
-
..
1

"'00
't' esq •=O

q>QOesq · = 1,365 (120 (1 + 1 + 1) + 22 (5)] = - 642kN.m

.~.Máximos esforços cortantes por cargas móveis na seção Oà direita



120 120 120 kN 120 120 120

.

22 kN/m

lll
o CI) "'
r- "'
o + .-.

o - .. -
o-f

o
N
o
8
10
1 A•O, 625 A• 10 A•0,625
1
1

1 X1
- = :. X1 =0,93
20 18,5 ·

1
= X2 :. X2 = 0 85
20 17 '

0 25 X3 • _ ·
' = ~ .. X3 - 0,175 •
5 3,5
?
.
:

'
0,25 _ x,. . =
- - - .. x,. , O10
5 2

mQ : + = 1,260 [ 120 (1,0 + 0,93 + 0,85) + 22 (10)] +


't' Odrr

!. + 1,365 [ 22 (0,625) ] = + 716kN


1

<t>~ · = 1,365 [ 120 (0,25 + 0,175 + 0,10) + 22 (0,625)] = -105kN


'
1
.•
''


. .. :
as moveis na seçao 1
~

• Máximos esforços cortantes por carg


t

.,r
120 120 120
12 0 12 0 12 0 JtN

22 kN/m

O "'
r-, 111

• .. + ..o o. o.
..-4 .-4 N

o o o
+ 5 6 7 8 9
2 J 4 10
o
rf
A •0 ,6 25 O A •0 ,6 2S
~ A • 8, 1

A •0 ,1 0
t

1 X1

- = :. X1 =0,90
20 18
1
= X :. X2 = 0 825
2
20 16,5 ,

1
= X3 :. X3 = 0 75
20 15 ,

0,25 X4
:. X~= 0,175
••
I • ••
-=
5 3,5
'
0,25 X5
=- :. X5 =O,1o
5 2,0

1) + 120 (0,90 + 0,825 + 0,75) ] +


cpQ 1• = 1,260 (22 (8, '

+ 1,365 f 22 {0,625) ] = + 618kN


cpa, -= 1,260 [22 (O, 1O) ] + 1,365 [ 120 (O, 1 + O, 175 + 0,25)


+ 22 (0,625) J = - 108kN

••


263

• Máximos esforços cortantes por cargas móveis na seção 2

• 120 120 120


12 120 120 kN

'
22 kN/m

o
(X) r-- li) o "'
,-.. li)
.
:
ltl
o
..
o
w + ..
.-4

o
.. .
,-f

o o
"'

o
N
..
3 . 4 5 6 7 8 9 -
o 10
A= 6,4 A:z:0,625


1
= X1 :. X1 = 0 80 1
20 16
1 2
= X :. X2 = 0 725 1
20 14,5

1
=X 3
:. X3 =0 65
1
20 13 '·

0,25 X4
-- = :. X4 == 0,175
5 3,5

0,25 = Xs :. Xs = 0,10
5 2,0 •

,pQ2 + = 1,260 [120 (0,80 + 0,725 + 0,65) + 22 (6,4) ] +


+ 1,365 [ 22 (0,625) ] = + 525kN ·
<f>02 • = 1,365 [120 (O, 1 + O, 175 + 0,25) + 22 (0,625) ] +
+ 1,260 [ 22 (0,40)] = - 116kN 1

264 •
.•
•.

• Máximos esforços cortantes por cargas móveis na seção 3 •

120 120 120 llJ 120 kN

.
22 kN/m
'
11'1
o r- 11'1
A•0,9
o
".. 'D + .o o.. o..
ri ri N

o o o
- 5 6 8 g

-
A•0,625 A• 4,9 10
11'1
.-t
1/l
N
A•0,625
"' N
e .. o
O
..o
M

1 X1
-= :.X1 =0,70
• 20 14

1
- = X2 :. X2 = 0 625 1
20 12,5

·1 X3
- = :. X3 = 0,55
20 11

0,25 = X4 :. X4 = 0,175
.. • ••
5 3,5

0,25 _ X5 • _ O O
- - - •• Xs - ,1
5 2.0· . •

0,30 _ X6 • -O 225
6 - 4,5 .. x6 - ,

0,30 = X7 :. X7 =0,15
6 3,0


<t>0 + = 1,260 [120 (0,70 + 0,625 + 0,55) + 22 (4,9) ] +


3
. . . + 1,365 [ 22 (0,625} ] = 438kN
.
1,260 (120 (0,30 + 0,225 + o, 15) + 22 (0,90)] + •

+ 1,365 [ 22·(0,625)] = - 146kN

265
• Máximos
1
esforços cortantes
1
por.cargas
1
móveis na seção 4
1 •

•'

12 J 1· ·o. ,n 00 1,n kN .


i 22 kN/m
1
1 A•l,6
Ul
o
N
\O
• •
• 1 2 3 o o +
o
A•0,625
- 5 6 1 8 9
Vl lQ ! A• 3,6 lO A•0,6.25
.o o.. ...o..
N M l
o

1

= X1 :. X1 = 0 60
20 12 ,

1
= X :. X2 =0 525
2
20 10,5 ,

1 X3
- = ••• X3 = 0,45
20 9
0,25 _ O X4 • _
- - - •• X4 - ,175
5 3,5
.
:

'•
1
j
0,25 - Xs • -O
- - - .. Xs- , 10
.
:.
1
5 2,0
'
.'•
.

0, 40 _ X6 • _ O
'
'
- - - .. Xa- ,325
8 6,5

.

.•
••
0,40 -- ---- • x, -- 0,25
X7 ..
t
i

8 5,0
••
'••
;
1
1

'
1,260 [ 120 (0,60 +0,525'+ 0,450) + 22 (3,6) ] +
+ 1,365 [ 22 (0,625)] = + 357kN
.
1,260 [ 120 (0,40 + 0,325 + 0,25) + 22 (1,6)] +
+ -1,365 [ 22 (0,625) ] = - 211 kN
••
r

1
'
:'
i
1



1

266
• Máximos esforços cortantes por cargas móveis na seção 5

120 UO 120 120 U> kN


22 kN/m '

+ +
o
1'•0,62S o o
-
o
..
IQ
A•2,5 1/l 11'1 A•0,625
.o
M
.,,
N
..
o

'
1 X1
-= :.x1 =0,425
20 8,5
1 X2
- = :. X2 =0,35
20 7

q>Q5 + = 1,260 [ 120 (0,50 + 0,425 + 0,350) + 22 (2,5) ] +


.. + 1,365 [ 22 (0,625) ) = + 281 kN
. ' .. ,,
<P05 • = 1,260 [ 120 (0,50 + 0,425 + 0,350) + 22 (2,5) 3] +
+ 1,365 [ 22 (0,625)) = - 281 kN

267

• •

• Máximos esforços cortantes por cargas móveis na seção 1Oà es-


qlJerda

120 JXI lll kN


12:l 12:l 12:l kN

22 kN/m •

,n
N
' + 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
o
1/l
r--- o o - N"'..
ri

o
.. M
~

o
- lll
..o
Q;J O\
o
A ::: 10 o A =0,625
A=0,625

1 X1
-= :.X1 =0,93
20 18,5 ..

1 2
= X :. X2 = 0 85
20 17 ,

0,25 = X3 :. X3 =0,175
5 3,5
,,
0,25_X4.
- - - .. X4 =0,10 •

5 2 •
.'
'.

LhQ1
'i'
Oesq + = 11365 [ 120 (0,25 + o, 175 + 0, 1O) + 22 (0,625)] =
= + 105kN · ,, '
.
''
'

''
-= 1,260 [ 120 (1,0 + 0,93 + 0,85) + 22 (1 O) ] +

q>QIO
esq + 1,365 [ 22 (0,625) ] = - 716kN

,..

268 ·
• Máximas reações de apoio por cargas móveis na seção de apoio b

120 120 120 kN


12 ) 120 120

22 kN/m

"
11'1

4 6 9
- ""o..
o
o 10 r-t.. ....rl
&l'l •

+
o
o
..
V)
r--
r-' A•0,625
r1 A• 10

A•S,625 •

1= X1 : • X1 = 110
20 22 ' •
'


• 1 X2
-= :.X2 =1,175
20 23.5
••
• • •
• •

1= X3 :. X3 = 1 25
20 25 '

0,25 _ X4 •
- - - .. x. = O175
1

5 3,5

0, 25 _ X5 • _ O1O
- - - .. Xs- •
5 2,0

<f>A += 1,365 [ 120 (1,25 + 1,175 + 1,10) +22 (5,625)] + 1,260 [ 22 (10)]
0
. = + 1024kN
4>R • = 1,365 [ 120 (0,25 + O, 175 + O, 1O) + 22 (0.625) ] = - 105kN
0

269
5.4.5ll Cálculo
. de envoltórias
Após os cálculos dos esforços devidos às cargas permanentes e às
cargas móveis nas diversas seções de cálculo, procede-se ao traçado
das envoltórias.
~

A envoltória, por definição, é uma curva que representa o máximo e


o rnín~mo dos esforços elásticos solicitantes em uma determinada seção
de uma viga contínua.
Sendo assim, a envoltória de um determinado esforço elástico qual-
, 1

quer pode ser conceituada como sendo a linha que representa as solicita-
ções máximas e mínimas que ocorrem nas seções de cálculo.

Neste projeto o cálculo dos momentos fletores, esforços cortantes e


reaçõ~s de apoio por cargas permanentes jâ se encontram calculados e
tabelados no item 3.5 do projeto de carga permanente PCP1. Para o câl-
culo das envoltórias é só somar estes valores com os obtidos pelo carre-
game~to móvel e gerar os resultados de esforços máximos e mínimos .
..
~ão traçadas as curvas para a visualização das envoltórias positivas
e negativas dos momentos fletores e esforços cortantes. As envoltórias
de reações de apoio são simplesmente tabeladas .

5.4.q.1 · Envoltórias de momentos fletores (kN.m)

Seção; Mg l )M + iDM MmAx Mmln


o -1.215 o -2.095 -3.310 -1.215
1 +70 +1.247 -1.923 +1.317 -1.853
2 +1.073 , +2.202 -1.751 +3.275 -678
3 +1.795 +2.865 -1.579 +4.660 +216
4 +2.235 +3.236 -1.407 +5.471 +828
.
5 . +2.394 +3.427 -1.235 +5.821 +1.159

.
.' •
1

:
'
1

•'
'l

270 '.•
1
5.4.5.2 Envoltórias de esforços cortantes (kN)

Seção Vo ,~V+ 1 >V· Vmãx Vmfn


Üesq -285 o -642 -927 -285
O~r +713 +716 -105 +1.429 +608
1 +572 +618 -108 +1.190 +464
2 +431 +525 -116 +956 +315
3 +290 +438 -146 +728 +144
4 +145 +357 -211 +502 -66
5 '
+9,0 +281 -281 +290 -271
6 '
'
-145 +211 -357 -502 +66
7 -290 +146 -438 -728 -144
8· -431 +116 -525 -956 -315
9 -572 +108 -618 -1.190 -464
10esq -713 +105 -716 -1.429 -608
1Odir +285 +642 o +927 +285

5.4.5.3 Gráfico das envoltórias de momentos fletores


... • .
• • •·

JllO lll
an'fflltórla do a NXll!'IOa
envo1t6rla doe ~ul11110• -ntoa ne9ativo•
~a,o= iaento• ne9&tivo•
• m ttnYO\tórl1 c!oa
•lnlftlO• l901Mtnto•
ait:!woa


'
115
+
envolt6ri• do•
,.Jnla,oa -"'•ntoa
na9a1:1vo, \1114 , IIJ

1,,. •
- •ntoa pot c-rga•
4560 P4a.&Mnt.aa

5121


271
5.4.5.4 Gráfico das envoltórias de esforços cortantes •

14 29 anvo l tór l• do ■ cort• nto 1


n,.;,.l..-.0 1 posltlvo ,
u~

,21
7 13
fkHI

'ªª .____
----- l 90 290 onvoltóri 1 do•
- - - - 145 111 ,..........._ cortante• ~(nlmo1
n•11• t i vo1
9 8 9
r----A---t------'~~-..dl--:;;9·J.:::...
·o l 2
--r-~--- t-- -i1--i
44 o
285 111
l 90 1
envo ltórl, do:1
coct~•• t~ • ~(nimo,
po•l t lvo•
oor lanr.01 por
c •r4~• púrm•~on t Q ■ - sn 'ºª
711
917

unvolt-ór!a doa
cort.ntwa IIIÁx!1110• ne91ti vo • 1~
1429

,
5.5 PROJETO PCM 2 - PESQUISA DE CARGAS MOVEIS
EM PONTE
, RODOVIÁRIA DE SISTEMA ESTRUTURAL
ISOSTATICO TIPO GERBER · •

Observe-se a ponte rodoviária classe 45 cuja seção. transversal e


esquema estrutural longitL1dinal isostático em vigamentos tipo Gerber es-
tão indicados nas figuras a seguir: ·
..

5.5.1 Seção transversal

-~
1 . •

,, . ,. 'I

.
i=l i=2 i=J

j 2,80 ~

5.5.2 Esquema longitudinal


..
'
6,00 6,0 6,00
.~ '
.
. . 1, . . • ,-1 .
,-
o l 2 3

-
4 5 6 7 8 9 -1( ll 12

13

-
~4
.

,_ ' ,,
I I
1 1
I
' 1
1 1

272
5.5.3 ~álculo do carregamento permanente para a longariná
1= 1

4,40

0,00 ,o, 08 :~
0,10 • . . . .~ ..
0,10
0,20 l 4
-+-
0,1""'-
., 3 ,o: -
...,_0,20
___ 0,10
.•.
'
o.~
1,70


.

l 2, 60 1,80

a) · Áreas da seção transversal (m 2)


A1 = 2,60 X 0,20 = 0,52
A2 = (2,60 X O, 10) X 0,5 = 0 13 1

A3 = 0,40 X 2,00 = 0,80


A4 = 1,80 x 0,20 = 0,36
A5 = (0,40 X O, 1O) X 0,5 = 0,02
.' " .
"EA = 1,83m2 •

b)' Peso da seção transversal


· P1 = 1,83 x 25 = 45,75kN/m
e) Peso da pavimentação
· P2 = (0,08 + 0, 10) X 4,40 X 0,5 X 24 + 2 X 4,40 = 18,304kN/m
d) Peso do guarda-roda mais guarda-corpo

p = 0,40 X 0,10 x 25 + 0,5 = 1,5kN/m
3

e) Carregamento uniformemente distribuído total


G = P1 + P2 + P3 =45,75 + 18,304 + 1,5 =66kN/m

ij . Peso das transversinas de apoio e de meio de vão (espessura


e= 30cm).
TV = Ta = 1,70 X 1,80 X 0,30 X 25 = 23kN
g) Peso da cortina (espessura e = 30cm). •

T8 = [ (2,60 + 0,40 + 1,80) X 2 - 1,83 ] X 25 X0,30 = 59kN

273
h) ~squ~ma de carregamento •
t
• •

5 9 kN :ZJ kN • 2.3 kN 23 kN 23 k N
• 3 kN 59 kN

66 kN/11' ••
• . . .
J ~
1 ;z 3 ~
••
1
o '4
' 6 7
•1
8 9
""
10
11 12 ll
14

6m 6m 6m
1

23 kN

1

66 JtN/m

l,, t ~

23 kN 9

11, s 1 111 ,S ltN


+

1199 kN

209,StIJ:jj kN/m

- -
~ "l
••
1
o !:l ~ "f 91,83 kN 10 fj ~ 14
' 91.,83 + 91,83kNf + 1
l 1 1 1 1 1 166 kN/m 66 kNAt[,_-.,.,-l-'T"'l__,.l_.l_,,..1_1
Vl

4 +

+ 1198 kN
.
.•' 198 kN t + 1981
! 23 kN .• 123 Jr.N

o 4 10
"l . . J ti
111,5~ 1
ll,5 JtN
11,5 mi _.

•'
i

1
:
'
'
'
274
i) Diagramas de momentos fletores e esforços cortantes

..."'• :l'I
• 1

N

...
r:,

!kM,al

,,, ..,
M
...•
• ...
... ,..o
"'...• N
tlll,ll
• o Q ♦

• '
N N
2 l
,.....
-...,.. s lJ lJ
-
• ...o•
rt
4
' -
"'
...•
10
-... •

(b)
... (IIN)

5.5.4 Cálculo do trem-tipo de flexão


Anâlise do corte A·A (dentro da faixa do veículo)
,


75 75 kN
••
6 067

-
...r-- +
M o
. t 2,667
l
..... ...
M

,-4

1 3,40
t
AP = 75 {1,071 + 0,821) = 141,9kN

R 1 = 5 0,758x6,067 = 11 5kN/rr1
p 2 '
Análise do corte 8-8 (fora da faixa do veículo)

o, 758 +1, 133


Rp2 == 5 3 == 14,2kN/m
2

275
5 kN/m 2

-
+ 0:>
li) +
r-..
,..,
M I")
o'
.-.
o
..
(X)

.-.

Trern-tipo final da longarina i = 1

141,9 141,9 141,9 kN


'

'

14,2 kN/m
. ~

. ..
11,5 kN/m

Trem-tipo simplificado
~RP = 14,2 x 6 / 3 = 28,4kN
RP' = 141,9 - 28,4 = 113,SkN

113,5 113,5 ll3,5 kN

25,7 kN/m .

5.5.5 Cálculo dos máximos esforços positivos e negati-


vos devidos às cargas móveis .
Esse trem-tipo a ser aplicado nas posições mais desfavoráveis das
linhas de influência é específico para o estudo dos carregamentos móveis
na longarina i = 1.
Para outra longarina qualquer, os cálculos devem ser refeitos em fun-- .
ção dos novos coeficientes de repartição transversal.

276
1 •'
.....
• Máximos momentos fletores por cargas móveis na seção 1

11 ,5 113,5 113,5 kN 113,5 113,5 113,5 kN

• 25,7 kN/m

-
s 11'1 9
o li\
r--
N
Õ A•l, S •
A•l,375
..o
M


.
<1>M 1 + = 1,358 [ 113,5 (1,125 + O, 75 + 0,375) + 25,7 (3,375) ]
= + 464,59kN.m
q>M 1·= ·1,386 [ 113,5 (0,5) + 25,7 (0,5)] +
+ 1,358 [ 113,5 (0,375 + 0,25) + 25,7 (1,5) ] = - 245, 14kNm

• Máximos momentos fletores por cargas móveis na seção 2

.
113 , 5 113 , 5 113 5 kN 113,5 113,S 113,5 kN

'
. • •


' 25,7 kN/m


li\

2 3

"
r--
C>
- ..

li\ 5 6 7 8
r-
Ili + o A•l,O A•J
" A•4,5

• • • .

~M 2 + = 1,358 [ 113,5 {0,75 + 1,5 + 0,75) + 25,7 (4,5)] = 619,45



<j>M
2
• = 1,386 [ 113,5 (1,0) + 25,7 (1,0)] + '

+ 1,358 [ 113,5 (0,75 + 0,5) + 25,7 (3) ] = - 490,29kN.m


277
• ;Máximos momentos fie tores por cargas móveis
na seção 3

11 3, S 11 3, 5 11 3, 5 kN 11 3, 5 11 3, 5 11 3, 5 kN
1

.- .. • 25 ,1 kN/111 i'

ln
! "'... "°r1
N

1
1
"..
M
3
... - r4
...
o
1

. + s 6 7 8 9

A •J ,3 75 A •l ,5 A •4 ,S
1

q>M3 + =1,358 [ 113,5 (0,375 + 0,75 + 1,125) + 25,7


i
(3,375) ]=
i = + 464,58kN.rn
1 !
cpM3•• = 1,386 [ 113,5 (1,5) +25,7 (1,5) ] +

; + 1,358 [ 113,5 (1,125 + 0,75) + 25,7 (4,5) ] = - 735,44 kN


. m
.

~ Máximos momentos fletores por cargas m


1
óveis na seção 4
.
1

..


1
11 3, 5 11 3, S 11 3, 5 kN
1

'

.' 25 ,7 kN/ID
/
t
1
1
1


o
N
.. - ..
l 2 3 5 6 7
o 8 9
A • 6

cpM4 •= O
'

cpM • = 1,386 [ 113,5 (2,0) + 25,7 (2)] +


4
i + 1,358 [ 113,5 (1,5 + 1,0) + 25~7 (6)] = - 980,59
kNm

•'

.'

278

• Máximos momentos fletores por cargas móveis na seção interm e•
diária do balanço

113 , 5 113 5 113 , 5 kN

25,7 kN/m

- ,..o
1/)

l 2 3 4,5 5 8
o 4 1\•0,5

<t>M4.s ! = O
<t>M 4 ~ • = 1,386 [ 113,5 (1,0) + 25,7 (0,5) ] +
1 •

· + 1,358 [ 113,5 (0,75 + 0,5) + 25,7 (3)] = - 472,48kNm

• Máximos momentos fletores por cargas móveis na seção 5

~---i---2--3--zt--~y--___..6--1--a--9°
0
Não há •
..
Não há. · ·, ··

• Máximos momentos fletores por cargas móveis na seção 6

113 , S 113 S 113 , S kN

.
25,7

1 2 3
o 4
r--
in• •
..o
M

• A• 3,375

Observa-se que, quando a carga unitária transita no interior do pri-


meiro vão, não são suscitados momentos fletores nas seções do segundo
vão. · ·

279
• Máximos momentos fletores por cargas móveis na seção 6

113, .5 113,S 113,S kN

.
25,7 kN/m

l 2 J
o + jl'. 9

1\=3,375

<t)M 6 + = 1,358 [113,5 (1,125 + O, 75 + 0,375) + 25, 7 (3,375) ] = 464,58

• Máximos momentos fletores por cargas móveis na seção 7

11 . ,s 11: ,5 11· ,5 kN

25,7 kN/m

1 2 3
4

1 •

<pM 7 += 1,358 [ 113,5 (0,75 + 1,5 +0,75) + 25,7 (4,5)] = 619,45

• máximos momentos fletores por cargas móveis na seção 8

113,5 113,5 113,S kN

25,7 kN/m

1 2 3
o 4
til
.....
M
;; A=l,375

<f>Ma + = 1,358 [ 113,5 (1 1 125 + 0,75 + 0,375) + 25,7 (3,375) ] =


= 464,58kN.m

280
. ,

• Máximos cortantes por cargas móveis na seção O à direita

113,5 113,S 113,5 kN


11 3,5 1 13 1 5 113 1 5 kN

25,7 kN/m

o 1 2 3 -
,... 8 9 •

+ "'
1,/\ M
r--- 0 A•0,333
M "'N. \O

o
. 0 ..o
M
o
\O

.o
ri
A•l,O
ri
A • 3 •

<pQOdir + = 1,358 [ 113,5 (1,0 + O, 75 + 0,5) + 25,7 (3) ] =·+ 451,SOkN


<pQOdlr • := 1,386 [ 113,5 (0,333) + 25,7 (0,333) ] +
+ 1,358 [ 113,5 (0,25 + O, 1667) + 25,7 (1,0) ] = -163,34kN

• Máximos cortantes por cargas móveis na seção 1

113,5 113,5 113 1 5 kN


113 , S 113 , 5 113 , S kN •

.. 25,7 kN/m
&I\
.
..o
N
2 3 - J .

~-
o
,...
11'1


+
"e
11'1
~• M
M
..o
"'
N
..
,...
'D

.......
8
'U
9
C>
-. N
C>
• A•0,333
M
• 0
o
A•l,O
A•0,1875 A•l,6875

<t>01 + = 1,358 [ 113,5 (0,75 + 0,5 + 0,25) + 25,7 (1,6875) ] =


= + 290,09kN
. <t>â1 · = 1,358 [ 113,5 (0,333 + 0,25 + 1667) + 25,7 (1 + 0, 1875) ] º·
+ 1,386 [ 25,7 (0,333) ] = - 168,85kN

281
i Máximos cortantes por cargas móveis na seção 2
1 1 3 , 5 1 1 3 S kN
113 , S 113 , S l l l , 5 kN

2 5 ,7 kN/nt
... , ,

1
'
1
- "'...
N

-
1
o "N ' s 6
- e, 4 7 8
o M
M
lll
N
,..
A •0 ,7 5 J \• 0 ,7 S A •O ,J J J ..o
M
o
... :
,.. A •l ,O

o
.. •

<t>O; • = 1,358 [ 113,5 (0,5 + 0,25) .


1 • +25,7 (0,75)] = 141,77kN •

<t>O; • = 1,386 [ 113,5 (0,333) + 25,7


. {0,333)] +
.''
i + ~ ,358 [ 113,5 (0,25 +o, 166~) + 25,7 {1,0) +25,7 (0 .

,75) J=
· = -189 ,52kN
••
.
•.
1
!'
• Máximos cortantes por cargas mó
veis na seção 3

1 1 3 ,5 1 1 3 ,5 1 1 3 ,5 kN

2 S ,7 kN/m

-
"'
N 7
o o-
"..'
N 4 M
M
8 9
M
o A •0 ,3 3 3 - A • 1 ,0
: A •l ,6 8 7 5 o
• A •0 ,1 8 7 5 ,
''
• •

<t>0 + = 1,358 [ 25,7 (O, 1875) ] = 6,5


3 4kN
<pQ~ ·= 1,358 [ 113,5 (0,75 + 0,5 + 0
,25) + 25,7 (1,6875) +
~ + 25,7 (1,0)] + 1,386 [ 25,7 (0,3
33)] = • 336,84kN

.•

i
'
282

• •
llJ,S 113,5 113,5 kN
.

2S,7 kN/m

tn o
r
- o -
l 2 3 s 6 7 8 9
o M
M A•l,O
A•l A•0,333 M
o -
q>Q4esq ,+ = O
q>Q~esq · = 1,386 [ 113,5 (1,0) + 25,7 (0,333) ]
+ 1,358 [ 113,5 (0,5 + 0,75) + 25,7 (3 + 1)] = - 501,42kN

Nessa análise, só interessam as reações que provocam esforços cortan-


tes na seção 4 pela esquerda. A única reação de apoio que importa é a da
seção O, que,.·ao ser combinada com a ação da carga que transita no
• interio·r do primeiro vão, provoca um esforço cortante que gira no sentido
anti-horário na seção 4 à esquerda.

• Máximos cortantes por cargas móveis na seção 4, à direita

113,5 113,S 113,5 kN

• 25,7 k.N/m
6 7 8• 9
l •
o
1 2
e o
+
o
...
-. r-1
A• 3,00
• A•2,0

<P04d~ + = 1,386 [ 113,5 (1,0 + 1,0) + 25,7 (2) } +


· .+ 1,358 [ 113,5 (0,833) +25,7 (3,0) ] = 619kN
q>Q4dir . = Q

283
• Máximos cortantes por cargas móve_is na seção intermediária do
balanço
113,S llJ,5 113,5 kH

. 25,7 kN/m .
7 8
1 2 3 o o ('
o 4 o
.. o
.. a +
ri ri
\O A .. 3,0
A•l .o
'-O

<f)0,.,5+ == 1,386 [ 113,5 (1,0) + 25,7 (·1,0)] +

+ 1,358 [ 113,5 (0,92 + 0,667) + 25, 7 (3,0) ] = + 542,23kN


<~04,5. = o

• Máximos cortantes por cargas móveis na seção 5

113,S 113,5 113,5 kN

25,7 kN/m

1 2 3
o +
li')
e-- "'o• 9
o •
• o
..-t
A CI 3,00

<p05 + = 1,358 [ 113,5 (1,0 + 0,75 + 0,5) + 25,7 (3,0) ] = + 451,50kN


<p05. = o
• Máximos cortantes por cargas móveis na seção 6
. . .

113,S 113,5 113,5 kN

25,7 kN/m

l 2 3 5 "'o• + 9
o 4 "'
A=0,1.875 r-- ..
· º
A=l,6875
..

,p06 + = 1,358 [ 113,5 (0,75 + 0,5 + 0,25) + 25~7 (1,6875)] = + 290kN


<1>06 • = 1,358 [ 113,5 (0,25) + 25,7 (O, 1875) ] = - 45,07kN

284
• Máximos cortantes por cargas móveis na seção 7

113,5 1 3,5 1 3,5 kN

25,7 kN/m

.--o li\

- .
li\

o
N
o
.
l 2 3 5 li\
. 4 N
o
..
A•0,75 Õ0,75

«P01 + =1,358 [ 113,5 (0,50 + 0,25) + 25,7 (0,75) ] =141,77kN


«P01 • = 1,358 [ 113,5 (0,50 + 0,25) + 25,7 (0,75) ] = -141,77kN

• Mâximos cortantes por cargas móveis na seção 8



113,5 113,5 113,S kN •

25,7 kN/in

~
- r--
...
0

+
• l 2 3 5' lll • ..-- 9

4
N
C)
..
• A•0,1875
A• 1,6875

4>08 + = 1,358 [ 113,5 (0,25) + 25,7 (O, 1875) ] = + 45,07kN


<f>08 • = 1,358 [ 113,5 (0,75 + 0,5 + 0,25) + 25,7 (1,6875)) = - 290kN
.
• Máximos cortantes por cargas móveis na seção 9, à esquerda
113,5 113,5 113,5

.
25,7 kN/m

li\
r---
o
... - .....
o

1 2 3 5 6 7 8 9
4
o A • 3, 00

~a •= o .

't' 9esq •

~a ·= 1,358 [ 113,5 (1,0 +0,75 + 0,50) + 25,7 (3) ] = - 451,50kN


't' 9esq

• 285
· • Máximas reações de apoio por cargas móveis na seção O

113,5 113,5 113,5 kN 113,5 113,5 113,S kN

• 25,7 kN/m

l 1 2 3 -
o o
+ . 5 6 7
Vl 8 9
,...
lfl
o M
r--
o
.. A•0,333 M
lll
..
\O

.... o
..o
M
N
C,
'°..
r-t
o
A•l,O

A • J,00
• -
.
q>RQ + = 1,358 [ 113,5 {1,0 + 0,75 + 0,50) + 25,7 (3)] = + 451,49kN
1

q>A0 • = 1,386 [ 113,5 (0,333) + 25,7 (0,333)] +


'l

1
1
i+ 1,358 [ 113,5 (0,25 + 0,1667) + 25,7 {1,0)] = - 270,12kN
'
í'
'
''
l

\ • Máximas reações de apoio por cargas móveis na seção 4

113,S 113,5 113,5 kN

25,7 kN/m

6 7 8 9

o M
.o ..
a, o
o
M
a:, M o
A •l,O .... 0
M
M

p,4
...'
A•2,083
i ; :. '

<f>R,4 + = 1,386 [ 113,5 (1,333 + 1,083) + 25,7 (2,083) ] +


1
1

!
+ 1,386 [ 113,5 (1) + 25,7 (4: + 3)] = + 860,91kN
! .

<f>R
' ,4
·=O
'••

'
''
' •


1
•'


'

1
''
'
286 · .
-. .
• Máximas reações de apoio por cargas móveis na seção 5

113,5 113,5 113,5 kN

25,7 kN/m
6 7 8 9
1 2 3 5 ,...
11'1
o 4 o
o
..o
~

M
A•3,0

<PR5 += 1,386 [ 113,5 (1,0) +


+.1,358 [ 113,5 (O, 75 + 0,5) + 25,7 (3) ] = 454,67kN
<f)R5 ·=O ·

5.5.6 Envoltórias de momentos fletores (kN.m) .

Mg j >M+ <t>M· Mmáx Mmln


o . o o o o o
1 +102,25 +464.58 -245.14 +566,83 -142,89
2 +56 +619,45 -490,29 +675,45 -434,29
3 -137,25 +464,58 -735,44 -908,69 +291.33
4 -551 o -980,59 -1531,59 -551
5· o o o o o
6 +240 +464,58 o +704,58 +240
7 +331,5 +619,45 o +950,95 +331,5
8 +240 +464,58 o +704,58 +240
9 o o o o o
10 -551 o -980,59 -1531,59 -551
11 -173,25 +464,58 -735,44 -908,69 +291,33
12 +56 +619,45 -490,29 +675,45 -434,29
13 +102,25 +464,58 -245, 14 +566,83 -142,89
14 .
o o o o o


,

'

287
5.5.7 Envoltórias de esforços cortantes (kN)

Og i ,a+ l )Q· Omáx Omín


Üdir +117167 +451,50 -163,34 +569, 17 -45,67
1 +18,67 +290,09 -168,85 +308,76 -150, 18
2esq -80,33 +141,77 -189,52 -269,85 +61,44
2dir -101,(13 +141,77 -189,52 -290,85 +40,44
3 -202,33 +6,54 -336,84 -539, 17 -195, 79
4esq -301,33 o -501,42 -802,75 -301,33
4dir +341,5 +619,00 o +960,50 +341,50
5 +209,5 +451,50 o +661,00 +209,50
6 110,5 +290,00 -45,07 +400,50 +65,43
7esQ +11,5 +141,77 -141, 77 +153,27 -130,27
7dir -11,5 +141,77 -141,77 -153,27 +130,27
8 -110,5 +45,07 -290,00 ·-400,50 -65,43
9esq -209,5 o -451,50 -661,00 -209,50

5.5.8 Gráfico das envoltórias de momentos fletores

1531,59
.
envoltôria dos máximos
momentos negativos

908,69 (kN.m)
551

434,29
1n,

momentos
l ,25 por cargas
permanentes
+
+
,

291,33
566,6]
envoltória dos
máximos momentos
675,45 positi~vo_s- - - - ~ ~
950,95
(kN.m) .. -


288
!)60,5 IOJ,75

envolt6ria do■ lkNl


aáxi1110• cort•ntQI
66 l poaic.lvo•
/.
.lll,ll
' 101,1,

♦ 15.1,27
117,'7
il,44
11,'1 40,44

o- f
41RVfi L t.ci, 1~ til,"
- do• alAiaoa
c:o, t1nL■•
- U7,'7

~•ltivo•

290,&S 400,S

.XU,ll ltl,5
envoltórla anvolt6r.la dua
do• saln.iJDo• aixilMl• ooct•nt••
cort.ant.••
negativo■
n• ativo•
~~
,,1 569,17

W,11

96:1, S

,
5.6 PROJETO PCtA3 - PESQUISA
, DE CARGAS MOVEIS ~ .

EM PONTE RODOVIARIA DE SISTEMA ESTRUTURAL .


. . \ -·
COM UM GRAU DE HIPERESTATICIDADE ·
Observe-se a ponte rodoviária classe 45 com seção transversal, es-
quem~ estrutural longitudinal e trem-tipo de flexão indicados nas figuras a

seguir:

5.6.1 Seção transversal •

,...

0,90
0,90 ~
f t •
o. l?

1,

º·ºª ..., 1

b,5, •·
r

s. 70

~ 1,975 J (m) ..

• 289: _:
1
~
,•.
5.6.2 Esquema longituqinal ••

1 1 ,l

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'• '•.
1
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9 m
9. .
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1 2 J ~ s 7 8 9 10 ll -
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'

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1 l
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1
....
__J 1 •
'
l1
1'
.
1 5.6.2.1 Esquema de carregamento por cargas
permanentes
•.
.

50 29 kN 29 kN 29 50
'
.

68 kN/m
!
' • • -• • ...1 . • e •
, '
.'
1
1 2 J 4 5
..•' ~ ;.. 7 8 9 10 11 j ~

' •


.
.
! 5.6.2.2 Diagrama de.momentos fletores por cargas
l'
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1
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.• .
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permanentes
1 •
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+ + 12
'
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1 •
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'
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,
1

1

.1
1

''
.
'
r
.'''
:r 290
5.6.2.3 Diagrama de esforços cortantes por cargas
p~rmanentes

.... + ~
.... r-i

........ ..
\O
CIO + - n ,.
M
• \O ....
N

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..,, ri

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N
a,
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"
rl
...
(11 N
\D
M N

5.6.3 Trem-tipo de flexão


111.4 lll,4 111.4 kN


• •
21 kN/m

. . .

5.6.4 Cálculo das linhas de influência


• Diagramas que evidenciam os hiperestáticos de flexão

+ +
l

9 ll 9 111

-~ f •


••

291
• Coeficientes para o trânsito da carga unitária

W0 = ( 1- e
2
) onde e = f
f,o= (1/6) X 1 X 1 X 92 x wo == 13,5 wo

• Carga no extremo do balanço


1,8

f10 = (-1/6) X 1 X 1,8 X 9 = .. 2,7


-(-2,7) .
X1 = - - = +0,45
6 .
• Carga no primeiro vão

Seção o 1 2 3 4 5 6
Wo o O, 1620 0,2963 0,375 0_!3704 0,2546 o
f10 o 2,187 4,00 5,063 5,00 3,437 o
X1 o 0,365 0,667 0,844 0,833 0,573 o
• Cálculo da área do primeiro vão

l kN/m

6 12

-
+
14.5 ---- 4.5 t
to.56 o,s6llo.s6

l 3,94 5,06 lt 0,56

fs,62

292
• Diagrama de trânsito das cargas para o estudo das linhas de in- .,

fluência de cortantes e momentos fletores

l
-
X
6
11

1 '
1 12
+
t 1• 1 l

o
+
1

• Expressões para o cálculo do cortante em Oà direita •

* Carga no primeiro vão:

· -ILIM 6 1 1

• · Parcela do hiperestático PH = L

L1

Parcela-·do isostático PI= L1 - x


L1
* Carga no segundo ·vão: .

-ILIM6 1 2
Parcela do hiperestático PH = L
L1
* Carga no extremo do balanço esquerdo:

18 •

Parcela do hiperestático PH = ' + jLIMslbe


L1
* Carga no extremo do balanço direito:

Parcela do hiperestático PH = +jLIMs lbd


. L1

293

. • Expressões para o cálculo do cortante em 6, à esquerda
1

1


1
* Carga no primeiro vão:
l

-fLIM6 f 1
Parcela do hiperestático PH = L
L1

Parcela do isostâtico PI = -x
L1
..
* Carga no segundo vão:

Parcela do hiperestático PH = -fLIM 6f 2


L
L1 .

l •
1
.•
:
* Carga no extremo do balanço esquerdo:
1


.
1 ' 1,8+ jLIM6 f
'
'
Parcela do hiperestático PH = be
-L1 .

.
* Carga no extremo do balanço direito:

Parcela do hiperestático PH = +jLIMal1x1


L1
i ·
'
• Expressões para o cálculo do cortante em 6 à direita
* Carga no primeiro yão:

' Parcela do hiperestático PH = +f LIM 611


L
1
.• - . L
' 2
.
1
l
1
• Carga no segundo yão:
••

. .
Parcela do h1perestát1co PH = +ILIM 6' 2
L
' L2

i l2 -X
i Parcela do isostâlico PH = L
l 2
1

.i•
.•
.
,,

' •
1

'
· 294
* Carga no extremo do balanço esquerdo:

. ,. - LIMalbe
2

* Carga no extremo do balanço direito:

18
Parcela do hiperestático PH = ' +ILI M6 lbd
L2

i Expressões
. para o cálculo das linhas de influência de momentos
·fletores nas seções do primeiro vão
.

.* Carga no primeiro vão (Linha de influência de momento em 1):


Parcela do hiperestático

PH = o, 1667 [ LIM6 ]L1


Parc,el~_.do isostático

PI= 1x1,5x7,5 = 1
25
9 '

·* Carga no segundo vão:



Parcela do hiperestâtico

- H
6

l

PH = O, 1667 [LIM6]l2

295
• Carga no extremo do balanço esqL1erdo

1 kN

1, 8 .
'
,.••.
·r,~:.
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• :..,r ..
...
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J

.r•,'
:.j'.:,;
.:-.;. ..
Pbe = - 0 8333 X 1 8 = - 1 499
1 , ,
,···
:·~·....
... .....
.
.....~-.,,::
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' '
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.
.....
..
•• "

"
...
..
'••
• ,j
......•·
..
;,
..'
'

Pbe =+O, 1667 X(LIM6)be= O, 1667 X0,45 = 0,075


.

..
•'

• Carga no extremo do balanço direito:


pbd =+o, 1667 x (LIM6)bd= O, 1667 x 0,45 = 0,075 ...
••''
\º'

Para as outras seções, o procedimento é análogo bastando, apenas,


..
modificar o valor da razão em função da localização da seção de estudo.
Para as seções do segundo vão ocorre uma total simetria em relação
às do primeiro, uma vez que envolve o mesmo número de divisões e de
mesmo espaçamento.

296
.

5.6.5 Cálculo dos máximos esforços positivos e negati- · ·


•1

vos devidos às cargas móveis · ,

• Mâximos esforças de momentos fletores por cargas móveis na se- .


ção 6

111,4 111, 4 kN 111,4 W ,4 111 , 4 kN

' • 21 kN/m

.;z
-
M
C"\
M
- ~
M ~
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"'
Cl0 QQ

0 o "'
o
• e e o •
+ "'.
O A• 5,06 6 A • s.06 •

A•0,41
A•0,41 •

· • Coeficientes de impacto
Para os vãos: =1,4 - 0,007 (9) =1,337
<l>v

Para os balanços: <t>b =1,4 - 0,007 (1,8) =1,387


'

'.
1

.. <j,M • = 1,387 [111,4 (0,45 + 0,075) + 21 (0,41 + 0,41) l = + 105kN.m


6

: q,M 6 • = 1,337 [ 111,4 (0,667 + 0,844 + 0,833) +


+ 21 (5,06 + 5,06) ] = - 633,25kN.m

'

. '

297

• Máximos esforças de momentos fie tores por cargas móveis na se-
'
1 . cão 1 j
11
-~.
lU,4 lll,4 . . 4 kN
111 4 111,4 l

21 kN/111

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N
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1
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+
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M ~
..... .. \O
e,

o A•0,07
o

o o . o o

C>
A• 0,84

A• 4,78

1 q>MI • = 1,337 [ 111,4 (1,189 +0,889 + 0,609) + 21 (4,78)) +


+ 1,387 [ 21 (0,07) l = + 536,45kN.m
l
' cpM ·= 1,387 [ 111,4 (1,424 + 0,237) + 21 (1,28)] +
1
'

+ 1,337 [ 21 (0,84)] = - 317,50kN.m

• Máximos esforços de momentos fletores por cargas móveis na


secão 2 ·
111 4 ll1,4 111,4 Ul,4 Ul,4 kN .

21 kN/lll
• •

.
'
lll
IO
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N
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N r4

o
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.....
r4 A•0,135
+ A• 1,68

A• 7,32

.•
1

q,M2 + = 1,337 [ 111,4 (0,878 + 1,778 + 1,218) + 21 (7,32)] + <


.f•.
.+ 1,387 [ 21 (O, 135) ] = + 786,45kN.m
<t,M 2 ·= 1,387 [ 111,4 (1,055 + 0,175) + 21 (0,95)] +
+ 1,337 [ 21 (1,68) ] = • 264,88kN.m

• Máximos esforços de momentos fletores por cargas rnóveis na


seção 3
W,4 W,4 111,4 kN W,4 lll,4 W,4 kN

21 kN/m

.

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'°IO.. -
o - o

12 +
tn lll

A•0,61
6
111
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ao A•0,2
N

• ••

A
- 2,53

.
'.
...- 4>M 3 + = 1,337 [ 111,4 (1,167 + 1,828 + 1,084) + 21 (7,59)] +


. .+ 1,387 [ 21 (0,20) ] = + 826,46kN.m
......
4>M 3 • = 1,337 [ 111,4 (0,4165 + 0,422 + 0,333) + 21 (2,53) ] +
.+ 1,387 [ 21 (0,61) ] = - 263,29kN.m ·

299

• Máximos esforços de momentos fletores por cargas móveis na
seção 4

.
1.ll,4 111,4 111,4 kN lll,4 lll,4 111,4 kN


21 kN/m

o
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o o 4 •

..,. + o
o +
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A==0,27 ..o
M
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li)

o
qo

o o
.... A=-0,27
....
A=S,63 .-i A.., 3,37

<f)M 4 + = 1,337 [ 111,4 (0,938 + 1,444 + 0,618) + 21 (5,63) ] + ·


+ 1,387 [ 21 (0,27) ] = + 612,75kN.m . .
~M 4 • = 1,337 [ 111,4 (0,556 + 0,562 + 0,445) + 21 (3,37) ] +
+ 1,387 [ 21 (0,27) ] = - 335,26kN.m

300 •
•.

• Máximos esforços de momentos fletores por cargas móveis na ;

seção 5

• •
lll,4 lll oi 1 1,4 kN 11 ,,4 lll,4 lll,4 kN

.
• 21 kN/m

.., \D
-
Ili 1/l....
...
Q

o
.. . ..
o
o
0
1D

lll
Q
5 o

o +
A•0,063 A• 4,22
. . .
• Aa0,333

cpM 5 + = 1,337 [ 111,4 (0,047 + 0,306 + 0,773) + 21 (1,40) ] +


+ 1,387 [ 2~. (0,333)] = + 216,71kN.m
q>M 5 _· = 1,337 [ 111,4 (0,694 + 0,703 + 0,556) + 21 (4,22) ] +

+ 1,387 [ 21 (0,063 + 0,333) ] = - 420,89kN.m

. • Máximos esforços de momentos fletores por cargas móveis na


· seção O

lll,4 lll,4 kN
.. •

21 kH/m

A•l,620

~M0 - = 1,387 [ 111,4 (1,8 + 0,3) + 21 (1,62) ] = • 371,66kN.m

301
••
1 • Máximos esforços cortantes por cargas móveis na seção o à es- .
! quorda · . '
'
!'
'
'

.
'.
- '.
(

1 '.
..
••..
21 kN /111 .
'.,,

1 -

6

1

1 q>~ esq·= 1,387 [ 111,4 (1 + 1) + 21 (1,8)] = -361,45kN

• Máximos esforços cortantes por cargas móveis na seção O, à direita

111,4 111,4 111,4 111,t 111,4. J.U,4 .kN


, 21 kN/m
i,_
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1 A•0,225 N
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A• 0,56
't

.1
1

A• 3,94
.•
'
'• • t

: <J>QOdir + = 1,337 [ 111,4 {1,0 + 0,792 + 0,593) + 21 {3,94)] +


+ 1,387 [ 21 (0,225 + 0,045) ] = + 473,69kN .
<t>OOd, . = 1,337 [ 111,4 (0,0925 + 0,0937 + 0,0741) + 21 (0,56) l =
= - 54,48kN
.
1.


1

i · 302
• Máximos esforços cortantes por cargas móveis na seção 1 •

' '
lll,4 lll,4 lll,4 kN lll,4 lll,4 lll,4 kN

21 k.N/m

to
o M
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o
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o 6 '°M lll
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A• 0,22S M
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o - o- o o o
O'I

o
O'I

N
IO A•0,04S
o
°'
r-. A a 0,56
o A•2,S9

q>Q1 + = 1,337 [ 111,4 (0,792 + 0,593 + 0,406) + 21 (2,59) ] +


+ 1,387 [ 21 (0,225 + 0,045)] = + 347,4kN
<1>01 • = 1,337 [ 111,4 (0,0925 + 0,0937 + 0,0141) + 21 (0,56) l +
·+ 1,337 [ 21 (0,156)] = - 58,9kN
..

• Máximos esforços cortantes por cargas móveis na seção -2

• 111,4 W,4 W,4 W,4 kN

21 kN/m

,-.. M
..,o.. ...o..
- o o -
.,,. ,....
o +
'°o oe-:.
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o As0,045
A•0,225 ..o
U'l o

A• 0,56
A•l,56

q,02 +.= 1,337 [ 111,4 (0,593 + 0,406 + 0,241) + 21 (1,56) ] +


+ 1,387 [ 21 (0,225 + 0,045) ] = + 236,3kN •

<t>02 · ~ 1,337 [ 111,4 (0,407 +0,208) + 21 (0,617) ] +


+ 1,337 [ 21 (0,56) ] = - 124,6kN


303
• Máximos esforços cortantes por cargas móveis na seção 3

111,4 111,4 111,4 111,4 kN

21 kN/m

-
o <Xl
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+ 1,387 [ 21 (0,225 + 0,045) ] = + 142,02kN
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+ 1,337 [ 21 (0,56) ] = - 233,97kN

• Máximos esforços cortantes por cargas 1nóveis na seção 4



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+ 1,337 [ 21 {0,56) ] = - 344,6kN
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304
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• Mâximos esforços cortantes por cargas móveis na seção 5

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• Máximos esforços corta11tes por ~argas móveis na seção 1O

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311

• Máxima reação de apoio por carg as móv
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q>R • = 1,387 [111,4 (0,3 + 0,05) + 21 (0


6 ,~7 + 0,27)] = - 139,34kN t'•
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+1120.67 +30,92 .,,:. .:.
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11 117.39 +536.45 -317,50 +653.84 -200, 11 ....:,..


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A coluna M'"'" tratada isoladamen ....;..•..
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órias. Omesmo se observa com a c •\ .
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na M • Elas são interdependente olu- .·,... .
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m1n s para a formação das linhas de m 1.t:: ·


·mos momentos positivos e nega áxi- •·1••
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tivos bem como das linhas de mín • i" .

momentos positivos e negativos. imos ♦ •

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:. Em outras palavras, pode-se dize 1· •
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r que há uma interação entre as . ..
lduas colunas para se obter tanto a linha superior . .
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\anvoltórias. Essa interação ocorre quanto a inferior das .. .


também ent_ re as colunas da Qmh a O min
ina obtenção das linhas de env?ltórias d ..
a cortantes. i.
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: 314 . .
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5.6.7 Envoltórias de esforços cortantes (kN)

Og c >O+ (10· Omrn Omáx


o -172,4 o -361,45 -533,85 -172,4
Üdlr . +262,86 +473,69 -54,48 +736,55 +208,38
1 +160,86 +347,4 -58,9 +508,26 +101,96
2 +58,86 +236,3 -124,6 +295,16 -65,74
3 -43, 14 +142,02 -233,97 -277, 11 +98,88
4 -145,13 +68,1 -344,6 -489,73 -77,03
. 5 -247, 14 +-54,8 -452,5 -699,64 -192,34
6esa -349,14 +52,98 -553,23 -902,37 -296, 16
6c1r +349, 14 +553,23 -52,98 +902,37 +296, 16
7 +247, 14 +452,5 -54,8 +699,64 +192,34
8 +145, 13 +344,6 -68, 1 +489,73 +77,03
. .9 +43, 14 +233,97 -142,02 +277, 11 -98,88
- ·1O -58;86 +-124,6 -236,3 -295, 16 +65,74
11 -160,86 +58,9 -347,4 -508,26 -101,96
12esa -262,86 +54,48 -473,69 -736,55 -208,38
12cfir +172,4 +361,45 o +533,85 +172,4

. .

5.6.8 Envoltórias de reações de apoio (kN)

Rg >R+( ,~R- Rmãx Rmín


.o +464,26 +653,56 -54,48 +1117,82 +409,778
6 +727,28 +750,48 -139,34 +1477,76 +587,94
12 +464,26 +653,56 -54,48 +1117,82 +409,78



31 5
5.6.9 Gráfico das envoltórias de momentos fletores . ..' •

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1221,,1 ..
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~nvoltória doe ~áwlmo•
~o=~ntoe nM9•tlvo• •
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nw..1~entoa por oar9a1
p.irn1•n1ntola

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182,27 141,45 12,47
20U,
141,6

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11'1,39 30,92 l0,91
7,'5
281,42 ·--
.anvoltór a
94 2
doa

minl=o•
mo111o, n toa
+ n.,g4t1vo• +
75,lli 5,26
653,84
(6],84
~nvoltócJa dos
n,âxJa.oa momantoa
poaJtlv~o~a;.__ _ _ _~
76~,74 76!.,74
1068 ,

5.6.1 OGráfico das envoltórias de ·esforços cortantes

901,ll

1 6,55
"""ul tüci .,
lb'Xlm'J'-'
do'1 ;ortantat•
pc.>el Ci 'IOII
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1, •• ,, •
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108, 18
c:ort1nt11 l"I' 171,,
c:o11r11••
~c11.inont,:ia. 50

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111. 1 m(nlmoa oort~nt••
111ti.:at.lvo•
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1,,.1, :,,
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po•lt.l\'OI l4t,14

•nvolt4ri• do s cort1ntu1 5Cl,J6


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901., l J.

316
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5.7 PROJETO PCM 4 • PESQUISA DE CARGAS MÓVEl·S · : , ' i

~ EM PONTE RODOVIARIA DE SISTEMA ESTRUTURAL - . i


. COM DOIS GRAUS DE HIPERESTATICIDADE .
• .· · ;
:

Observe-se a po~te rodoviária classe 45 com séção transversal e :



esquema estrutural longitudinal hiperestático indicados na figura abaixo: ·
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_..,. 5.7.1 .:.Seção transversal '
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2 50 o !:.O .
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..

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15 m o


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· 5.7.2· Esquema longitudinal .


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10 11 12
~

~J .
( 1 2 3 5 6 1 9

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5·.7.3 Meia vista inferior


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3 3, e ..
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317 .

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51.7.4 Cálculo do carregamento perm anente •
'
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A subdivisão das áreas empregada nesta esqu em .r

a de seção trans- .·;


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versal é a mesma do proj eto PCM 2 estudada no ,..•.•
1
item 5.5.3. ••.
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a) Areas da s-eção transversal
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A1 =2,50 X 0,30 =0,75
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~ = 2,5 X 0,20 X 0,5 = 0,25 .:1
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: ~ = 0,50 X 2,00 = 1,00


~,
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A4 = 0,25 X 4,5 = 1,125
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~ =1,00 X 0,25 X 0,5 =0,125 ••~
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L A = 3,25m2 -~
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b) Peso da seção transversal -:

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! P1 = 3,25 x 25 = 81,25kN/m •'i,i
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e) Peso do guarda-roda ·1
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P2 = 0,10 X 0,50 X 25 = 1,25kN/m .,
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d) Peso de um guarda-corpo (fornec·ido em projeto) '.
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P3 = 1kN/m .........,
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e) Peso da pavimentação .....~r.


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p =(0, 1Z+0,08) x7,0x24+2x7=30,8kN/m


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f) Peso do alargamento dos apoios <·


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Ps = 1,2+6+ 7,5+6+1,2 ·..,..~.

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G = 81,25 + 1,25 + 1 +30,8 + , -- 126,28kN/m
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. d po
.h) Pesos das transvers1nas e a io e extremas ...
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..
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\ ; = (7,5 X 2 . 3,25) X 0,30 X 25 = 88,13kN '...
1.
1 • . !'\......
' .•:
318 ...,-··~·.
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i) Esquema de carregamento

00,ll 59 kN 59 kN 59 itH 59 kN 00,13

126,28 kN/m
- .
,,..
.
.

1 2 3 j.~ 5 6 7 8 10 11 12
4 9 ••

6,00 7,50 6,00


1

j) Resolução pelo método de Cross para a obtenção dos valores de mo-


n1entos fletores e esforços cortantes em cada seção
a' = 3 / L = 3 / 6 = 0,50
a = 4 / L = 4 / 7,5 = 0,53
b =2 / L =2 / 7,5 =0,27

• Carregamento na haste 04

126 28 62
M= , X -(88,13 X12+126,28 X1,2 X0,6) X0,5=+469,92kNm
8 .
.
• Carrega·rrien'to na haste 49

M= 126,28 x 7,52 = 591, 93kNm 1

12
.
, Coeficientes de distribuição

- 0,50 = 0,48
µ 40 - 0,50 + 0,53

- 0,53 = 0,52
µ 49 - 0,50 + 0,53

31 9 •


• Algoritmo de Cross

0,48 0,52 052 0,48


+469,92 --591 )93 +591,93 -469,92
+58,56 +63,44 ➔ -1-31,72
-39,96 (- -79,93 -73,79
+ 19, 18 +20.77 ➔ -f-10,38
-2,69 ~ -5,39 -4,98
.
+1,29 +1,39 ➔ +0,69
-0, 17 (- -O 35
J -0,33
+0,08 +0,09 ➔ +0,04
-0,01 (-

-0,02 -0,01
+549,03 -549,07 +549,07 -549,03


• Momentos fletores por cargas permanentes

ql2
Wr .w, Ms M1ota1
2
o o o -196.67 -196,67
1 o, 1875 426, 19 -284.77 +141,42
2 0,2500 568,26 -372,87 +195,39
3 O, 1875 426,19 -460,97 -34,78
4 o o -549,07 -549,07
5 o, 16 568,26 -549,07 +19,19
6 0,24 852,39 -549,07 +303,32

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• Esforços cortantes por cargas permanentes •

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88,13 kN
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••

196,67 549,07
~
126,28 kN/m • ...

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2
'
3 '.J • 5 6
.
1
1

88,13 378,84 378,84 473,55 ·


'

236,0 58,73 58,73

324,1 320,11 437,57 473,5S


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1
5.7.5 Cálculo do trem-tipo de flexão f:!
'•

1
• Análisa do corta A-A (dentro da faixa do veículo)
• •

75 kN 75 kN
1
1
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5 kN/m 2 r

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RP 75 (1,184 + 0,973) 161,77kN =
·'
Rp1= 5 (8,75 X 0,921) X 0,5 = 20,14kN/m
1
1
•1
• Anâlise do corte 8-8 (fora da faixa do veículo)

~ J, 00 8, 75
l
5 kN/m 2
' . .,. . •

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Ap2 = 5 (1,236 + 0,921) X 3 X 0,5 = 16,18kN/m ~-'"...t.


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• Trem-tipo final e simplificado ·:r -
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129,41 129 41 129,41 kN . ;- ••t
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161,77 161,77 161.,77 kN ...-
• • ~ -.
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16,18
I

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kN/in
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... 36,32 kN/m -- '•
,." '
20,14 kN/m ' ~

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5.7.6 Cálculo dos máximos esforços positivos e
r,:,.ar.~.~.-,1 •. :.
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C"' t .. ,
• • ••
negativos devidos às cargas móveis
~.. ·!. .
r ... . ,
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r ..
~-·, •
111· , · -.
Observe~se o cálculo de máximos momentos e esforços cortantes:
·'... ·r' •
t ~..
r • •

t.·
• · Máximos esforços de momentos fie tores por cargas móveis na se-
..
r. ção O
'
1
1

•' . 129,41 kN
''.
,•
•.
1

.'
'
. -- 36,32 kN/11

''

.Jl'• 1,392

o 9 13
A•0;72

th
't' Mo +=O.
q,M0 - = 1,392 [ 129,41 (1,2) + 36,32 (0,72) ] = - 252,56kN.m
, ..

Quando a carga unitária transita no interior dos vãos, não desperta


momentos fletores na seção O.
Só aparecem momentos fletores quando o trânsito se faz pelo balan-
ço esquerdo.

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1
1

323
'
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... .
...
.-,
• Máximos esforços de momentos fletores por cargas móveis na 'J
••
'

seção 1 .,
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~

.....--......
• • .:C·

.
..
•.>••

129, 41 129,41 129,41 129,41 kN

• 36,32 kN/m

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00
N M
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"'
M
('

A=0,496 +
A"' 0,16 A•0,0126

o A a 0,15

A :a 2,83

<pM 1 + = 1,358 [ 129,41 (1,040 + 0,614 + 0,256) + 36,32 (2,83 + 0, 15) J=


= + 482,63kN.m
(pM 1 - = 1,392 [ 129,41 (0,828) + 36,32 (0,496) ] +
+ 1,348 [ 36,32 (0,76) ] + 1,392 [36,32 (0,0126) ] = - 212,06kN.m
••.
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2 58) + 36,32 (1,53) 1+
+ 1,392 [ 36,32 (0,27 40 + 0,0252) ] = - 23
8,28kN.m

.


325
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. • Máximos esforços de momentos fletores por cargas móveis na
1 . . seção 3

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+1,392 [ 36,32 (0,0504 + 0,0378)] = - 339,32kN.m


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6 + 0,626) + 36,32 (3,69) ) +
t 1,392 (3 6,32 (0,083 + 0,0388) ] = +
58 9,07kN .m
q>MG · = 1,358 [ 129,41 (0, 165 + 0,26
4 + 0,231) + 36,32 (1,06 + 0,51) ] =
= - 193,42kN.m •

• Máximos esforç os de momento


s fletores por cargas móveis na
seção 9

129,41 129, 4.l 129,41 129,41 129,41 129,41 kN

36 , 32 kN /m

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150 + 0,094) + 36,32 (0,60) ] +
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4,21 kN·.m
<pM • = 1,348 [ 129,41 (0,529 + 0,6
9
56 + 0,517) + 36,32 (3,05) ) +
+ 1,358 ( 36,32 (2, 16) ] + 1,392 [ 36,3
2 (0,05)] = • 555,26kN .m

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+ 1,358 [ 36,32 (O, 1O) ] = + 515,94kN


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+ 1,348 [ 36,32 (0,51) ] + 1,392 [ 36,32 (0,008)] = - 90,65kN ,.

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+ 1,348 [ 36,32 {0,51)] + 1,392 [ 36,32 (0,008)] = -277,55kN
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+ 1,348 [36,32 (0,51)] + 1,392 [36,32 (0,008)] = - 425,7kN
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+ 1,348 [ 36,32 (0,51) ] + 1,392 [ 36,32 (0,008) ] = - 616, 18kN
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• Máximos esforços cortantes por cargas móveis na seção 4, à direita

129,41 129,41 129,41 129,41 129,41 129,41 kN


.

36,32 kN/m 36,32 kN/m



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• Máximos esforços cortantes por cargas móveis na seção 5

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36,32 kN/m
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+ 1,358 [ 351·,32 (0,36) ] + 1,392 [ 36,32 (0,029) ] = + 455,34kN ..


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<f>05 • = 1,358 [ 129,41 (0,087 + 0,0923 + 0,0576) + .•
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+ 36,32 (0,369) ] + 1,348 [ 36,32 (O, 12) ] + 1,392 [ 36,32 (0,029) ] = .


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= - 67,15kN

333


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• Máximos esforços cortantes por cargas móveis na seção 6
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129,41 129,41 129,41 129,41 kN


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q>Q9esq • = 1,348 [ 129,41 (0,618 + 0,836) + 36,32 (3,75) ] +
+ 1,358 [ 129,41 (1,0) + 36,32 (0,36) ] +
+ 1,392 [ 36,32 (0,029) ] = - 632, 1BkN


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+ 1,358 [ 129,41 (0,938 + 0,634) + 36,32 (2,63 +
O, 1O) ] =
= + 703,95kN
q>R - = 1,348 [ 129,41 {0,0882 + O, 1093 + 0,0862) + 36,32
0 {0,51)] +
+ 1,392 [ 36,32 (0,008) ] = - 74,85kN

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. .
+ 1,348 [ 129,41 (0,925) + 36,32 (4,25)] +1,392 [ 36,32 (0,037)] =
= + 890,75kN
q>R4 • = 1,358 [ 129,41 (O, 102 + O, 117 + 0,0733) + 36,32 (0,469) ] +
• .. .
+ 1,392 [ 36. 32 (O, 16) ] = - 82,57kN

5.7.7 Cálculo das áreas das linhas de influência


• Áreas do primeiro vão
* Momentos fletores


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6 +303,32 +589,07 -193,42 +892,39 +109,9
7 +303,32 +589,07 -193,42
. +892,39 +109,9
8 +19, 19 +346,06 -258,73 +365,25 -239,54
9 -549,07 +104,21 -555,26 -1104,33 -444,86
10 -34,78 +325, 19 -339,32 -374, 1 +290,41
11 +195,39 +591,36 -238,28 +786,75 -42,89
12 +141,42 +482,63 -212,06 +624,05 -70,64
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4cir +473,55 +632, 18 -60, 18 +1.105,73 +413,37
5 +284,13 +455,34 -67, 15 +739,47 +216,98
6 +94,71 +284,58 -140,84 +379,29 -46, 13
.
7 -94,71 +140,84 -284,58 +46, 13 -379,29 •

8. -284,13 +67,15 -455,34 -216,98 -739,47


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9esq -473,55 60,18 -632, 18 -1.105,73 -413,37


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10 +248,15 +425,7 -62,05 +673,85 +186, 1
11 +58,73 +277,55 -140,34 +336,28 -81,61
12 .
-130,69 +90,65 -295,6 -426,29 -40,04 •

13 -320, 11 -74,75 -515,94 -836,05 -245,36


13dir +324,13 +240,80 o +564,93 +324,13

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UNIDADE VI
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6.1 GENERALIDADES
Calculadas as envoltórias de momentos fletores, procede-se ao · . '
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dimensionamento das vigas principais quanto ao efeito de flexão. Em geral, · ;
são analisadas as seções de apoio e as seções de vão onde atuam os
máximos momentos positivos da envoltóri~.
Analisadas essas seções, passa-se ao detalhamento da armação com
o auxílio das envoltórias. Empregando-se ferros dobrados no combate ao •

cisalhamento, o detalhamento é feito simultaneamente com a análise do •


cisalhamento
. na flexão .

6.2 ANÁLISE DE ACORDO COMASEÇÃO .


.

TRANSVERSAL
De acordo com a seção transversal, as armaduras podem ser distri- • •
buídas de vários modos.

6.2.1 Seção transversal em caixão celular . .

A análise quanto às cargas permanentes é.ifeita para a seção inte-


gral, portanto, a armadura calculad~ é _distr_ibuída pelas n almas que com- .
.
põem a seção, e algumas para a laJe 1nfer1or. '
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viga separa ame . . • :

nas para a viga em análise. .


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Em se tratando de vigas múltiplas, sabe-se que cada
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levantamento quanto às cargas permanentes, feito


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das demais. No que se refere às cargas móveis, cada .~-.-•
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viga tem seu trem-


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tipo determinado em função da linha de influência de ""
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repartição transver- . '}I~: .
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sal e, da mesma forma, a armadura de flexão calc . t• z: •
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' ulada é empregada ,.,:
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apenas na viga que está sendo analisada. ..


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· · Quando se trata de seção transversal em ca . ·1
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seção e algumas para a laje inferior. • ' ,..
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6.3 DETERMINAÇÃO DAS ZONAS COMPRIMIDAS E •

1
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li ndo em vista que as seções transversais da pontes
1 •.
em concreto 1

· de sa,.,o constituídas geralmente por vigas tip f
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Considere-se um esquema longitudinal isostático constituído de dois
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balanços, um em cada extremidade:


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(a)
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• •
• • • • • •

Tracão nas -
Traçao
fibras nas
A - superiores. A - fibras
s 5 superio
res. -
(b) envoltória
dos
Traçao - máximos
momentos
nas negati-
fibras vos.
inferiores

..
envoltória dos
maximos momentos
zc + positivos

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I ,1,-
''- N - Zona de compressão
acima da LN.
zc
- Zona de tração
- Tração acima zc abaixo da LN.
da LN.
- Compressao -
abaixo da LN •

..,
6.4 DETERMINAÇAO
..,
DA LARGURA TOTAL DA MESA DE
COMPRESSAO •
Quando a zona comprimida da viga possui a colaboração da laje, é
necessãrio que sejam calculados os comprimentos da tal colaboração que
esta laje fornece.

347
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. ..,........,.. '
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a viga nao tenha vizinha lateral· ..}....~::·


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das mísulas adjacentes a essa viga; ·-. '. .... .


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·, E
..•..
h, - espessura da laje no lado da aba de compressão. •
..
. f
. ..
,.
De acordo com a viga da figura anterior, a largura total da mesa de ...
...
.,.
compressão fica definida por:
.... ~

•..... .
b,= b3 + bª + b1 (6.1) -·.
..
.. :.
.. .
O comprimento da mesa de compressão b1, que é apoiada nos extre- • • Jf

mos, deve assumir o menor valor dentre os apresentados a seguir:


0, 10 a . !-
. i'·
J.

(6.2) .•t
í
. . t·
O comprimento da mesa de compressão b3, que é sempre em balan- 1
ço, eleve assumir o menor valor dentre os dois apresentados a seguir: l
O, 10 a . .
.. (6.3)
b4
O comprimento "a" é denominado distância entre os pontos de mo-
mentos nulos e depende da configuração do esquema longitudinal que a
viga apresenta, de acordo com as condições de extremidade.
1
1
1
l
1
'

{
1
348
...
• Caso de viga simplesmente apoiada .

1 1 r 1 '

1
.
a • L

.
+ .

• Viga com momento negativo em uma só extremidade



.

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.
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'
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1 1

1
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3 L .
A • 4 ..
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.. . .

+ . ..
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L
i • .
t .
• Caso de vigas com momentos negativos em ambas as extremidades _ _i


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' 1

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3 L
a • 5

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'

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L
'

349 .
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• Caso de viga com extremidade em balanço
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a • 2 L
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Determinar a largura da mesa de compressão para a longarina de


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1
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l uma ponte rodoviária, com esquema longitudinaf e seção transversal indi- .,,....:""'d
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• Seção transversal

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o, 2. •
0,15 •
~ ~
-- 0,20
n,1s - . .

.
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o, 80, 0,4 0,3 0,60 4,00 0,60 0,3 0,4 O, 80
1 .. ;
• .
. (m)

' Em se tratando de uma seção de estudo de meio de vão, o tramo é


;considerado engastado-apoiado, e a distância entre os pontos de mo-
imenta nulo é:

350
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I
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b2 - 4,90

O 60

• Cálculo de b1
O, 1Oa = O, 1Ox (3/4) x 8 = 0,60m

0,5 b2 = 0,5 x 4,90 = 2,45m


b1 = O, 60m
• ·cálculo de b3
..
''b3~ 0,10 a= 0,10 x (3/4) x 8 = 0,60m
b4
• Cálculo de b,
b,= b3 + b1 + b1 = 0,60 + 0,60 + 0,60 = 1,80m
.

6.5 HIPÓTESES DE
. CÁLCULO PARA O ~

DIMENSIONAMENTO DE SEÇOES EM CONCRETO


ARMADO .

a) Adistribuição das tensões no concreto comprimido faz-se segundo
um diagrama parábola-retangular, cuja deformação à rotura assume o
valor médio e convencional de fcd = 3,Smm/m, que corresponde à re-
sistência de 0,85 fcd;
b) A resistência à tração do concreto é desprezada;
c) O alongamento máximo permitido ao longo da armadura de tração é
de 1Omm/m, a fim de se preveni'r a defarmação plástica excessiva;

351
d) As seçõ~s transversais conservam-se planas até a rotura, podendo
ocorrer diversos casos do estado de deformação, que retratam os alon- ....-•- -;
• ."t'
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ga~entos e encurtamentos correspondentes às mais variadas solici- .......•."':\''t..,.·-


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1O 9 8 7 6 5 4 3 2 1 4a
..
A + (mm/m)
s

... ..
,.
...
.
Os estados de deformação podem ser definidos nos seguintes ca-
sos:
• Reta a
* a seção está submetida a um esforço normal centrado de tra-
ção aplicado no centro de gra\:'idade geométrico da seção trans-
versal;
.
* a seção deformada se desloca a partir da linha básica, parale- .

lamente a ela, até atingir a posição de rotura limitada pelo alon-


gamento máximo de 1Omm/m;
* o concreto é considerado fissurado e a linha neutra está numa
posição infinita em relação à seção transversal deformada.

- alongamento

ºº cll
(J
•rl
UI
\ cll
.o
.
. cll
.e
e::
•...t
...:l
.

10 mm/m O mm/m
A +
s

. .

352 •

• Domínio 1

* - ,
a seçao esta submetida a uma solicitação de tração excêntrica
sem provocar compressão no concreto·
'
* a seção deformada varia entre a linha "a" e o ponto de alonga-
mento Omm/m;
* a força solicitante é excêntrica de ponto de aplicação entre as
armaduras;
* .- , . .
a seçao e 1nte1ramente tracionada e o concreto é considerado
fissurado;
* a seção deformada gira em torno· do ponto de deformação por •

alongamento de 1Omm/m;
* a seção resistente é composta pela armadura de tração e não •

há participação resistente do concreto.


alongamento
A
s
-

o o o
.. • •

o
10 mm/m O mm/m
A +
s

.• Domínio 2 •

* a seção é submetida a uma solicitação de flex~o simples ou


composta, sujeita à força normal excêntrica de tração ou com-
pressão, pouco armada, em que a rotura ocorre por ter o alon-
gamento da armadura atingido o limite de 1Omm/m;
* neste domínio, uma linha neutra já entra na seção havendo um
banzo tracionado e outro comprimido;
* há a participação resistente do concreto e a su~ rotura ocorre
na deformação da compressão Ecd = 3,5m/mm. E mais comum
que a rotura nesse domínio ocorra por alongamento das arma-
duras, uma vez que o encurtamento do concreto varia de Oa

353 •
3,5mm/m. Só em caso ~xtremo é que ocorre o rompimento do
concreto com o alongamento excessivo das armaduras ... ..

alongamento
,

2 3,5
o o
(mm/m)
'.

d A linha neutra
varia de O a
0,259 d.

ºººº 10 mm/m
A+
s
..
• Domínio 3
* a seção é submetida a uma solicitação de flexão simples ou •.
'
...
composta em que a rotura se dá com o encurtamento de cálcu- ',•

lo do concreto já atingido e a armadura previamente escoada .<•.:


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..
. ..
'

entre os valores -de Evd do aço e 1Omm/m; ·! .


. ...
* esse é o domínio das peças sub-armadas; .
.:•
. ... •'
...
',

* a seção deformada gira em torno do ponto de deformação do ..


..... ~

.:
concreto de 3,5mm/m que caracteriza seu estado-limite de de- ~

..
~

formação por compressão; .


....
." .
...
* a deformação da armadura varia da do esforçoso início does- .
. .' ..•1
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coamento Eyd' que depende do tipo do aço, até 10mm/m, que é .1


•1
o alongamento-limite da armadura escoada. . .. t.
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10 mm/m
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. ~

• Dornínio 4

* a seção é submetida a uma·solicitação de flexão simples ou


composta, em que a rotura ocorre com o encurtamento do cál-
..
culo do concreto já atingido (Ecd), sem que o aço esteja em
escoamento;
* esse é o domínio das peças super-armadas;
* a seção deformada gira em torno do ponto de encurtamento-
limit~ do concreto Ecd = 3,5mm/m e a deformação da armadura
varia desde Oaté o ponto do início do escoamento;
* a deformação da armadura é inferior à deformação do início do
escoamento, significando, nesse domínio, que ela está mal apro-
veitada dentro da peça.

. A
s
-

o o o .-----------,----~3,5

..
'

000
10 mm/m O mm/rn

A+
s

• Domínio 4a
· * a seção é submetida a uma solicitação de um esforço normal
· de compressão em que a rotura ocorre com o encurtamento do
cálculo do concreto já atingido (Ecd) e a armadura com tensão
praticamente nula; ·
'

* a seção deformada gira em torno do ponto de encurtamento-


limite do concreto Ecd = 3,5mm/m, e a deformação da armadura
passa a ser também de encurtamento, embora de valor muito
pequeno, onde a reta da deformada percorre somente a região
de cobrimento inferior da peça;
* a seção transversal está quase totalmente comprimida, ocor-.
rendo tração apenas no pequeno espaço de cobrimento do con-
creto que protege a armadura inferior. •

355
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1 O nun/1n O mm/m
A
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• Domínio 5
* a seção é submetida a uma solicitação de compressão não·
uniforme sem tração. A linha neutra já não corta mais a seção
transversal, evoluindo desde o bordo inferior até o infinito;

* as deformações por encurtamento do concreto no bordo mais .
. )
:
. t
.'•
solicitado estão limitadas pelos valores de Ecd de 2mm/m a .. .. . 1f

3,Smm/m; -:: ií
* a seção deformada passa a girar em torno de um pólo situado .
.-.~· . .' .
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..•
figura a seguir; , "- . :
. ?...
..
....... ;"·•.
* as armaduras da peça não sofrem mais alongamentos, mas '
sim, encurtamentos, pois toda a seção passa a trabalhar a uma ·' ~
..
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compressão não-uniforme. .. • t'•.,
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10 mm/m O mn,/m 2 mm/m '.•
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..
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:i, ...
'"l!P"I~ ~ ►.t,'"
• Reta b
* a seção é submetida a uma solicitação de compressão unifor-
me e encontra-se inteiramente comprimida;
,.
* a solicitação é cêntrica, podendo a situação ser considerada
como uma particularidade do domínio 5, quando a reta
posiciona-se como deformação por encurtamento igual e cons-
tante de 2mm/m;
* as armaduras encontram-se encurtadas de igual deformação,
ou seja, 2mm/m, o que caracteriza a deformação última do con-
creto no caso de uma compressão centrada.

alongamento

2 rnm/m

o o o
. .a
ltl
+J
QJ
~

o·o oo
10 mm/rn O rnm/ m 2 mm/rn

..
'A
s
+
.' .

6.6 DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES NO CONCRETO


A distribuição de tensões no concreto é feita de acordo com o diagra-
ma parábola-retângulo baseada na hipótese de que o encurtamento da
rotura do concreto nas seções não inteiramente comprimidas é
E
cd
= 3,5mm/m.
É permitida uma si~plificação desse diagrai:1a por u~ de forma re-
tangular, mas de altura igual a 0,8x com as seguintes tensoes:

• o, 85 fcd = 0,85 f ck se a zona comprimida tiver largura constante ou

Yc
crescente;

• , o1 == 0,80 f ck se a zona comprimida tiver largura decrescente


0 8 00
Yc
ou semicircular.

357 . · .
.. -- - - -
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não inteiramente comprimidas é de 3,5mm/m nos domínios 3, 4 e 4a. Nas
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seções inteiramente comprimidas de domínio 5 admite-se que o encurta- .. .....
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No ponto da seção transversal situado a·da altura total da seção a • •~ t
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partir do bordo mais comprimido, a deformação de compressão mantém- -~- ~


se inalterada e igual a 2mm/m, caracterizando uma compressão uniforme. :t
. t~ ~

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Assim, pode-se resumir que a deformação última do concreto varia :·. 1:
de 2mm/m, nos casos de compressão centrada, e 3,Smm/rn nos casos de .
.
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flexo-compressão, com linha neutra variável de 0,259 d até o bordo infe- 1•
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Quanto às tensões de tração, para o concreto não-fissurado pode ser
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adotado o diagrama tensão x deformação bilinear de tração, conforme a
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6.7 DISTRIBUIÇÃO DE TENSÕES NAS ARMADURAS


Quanto ao processo de fabricação, os aços para o concreto armado
são classificados em: com patamar de escoamento (produzidos por
..!t' . laminação a quente); sem patamar de escoamento (obtidos por deforma-
.. ,,
f
.. . • t ção a frio}. Os processos por deformação a frio são desenvolvidos por
. . torção, estiramento longitudinal, prensagem transversal e trefilação.
..... . 1 .. .

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6.7.1 Diagrama tensão x deformação dos aços
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Apresentam um comportamento linear na primeira fase de solicita-
...
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ção e uma deformação plástica ou permanente na segunda fase, onde
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São tomados no diagrama tensão-deformação dos aços:
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1·.
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Os aços CA 25 e CA 50, que atendam·aos valores r:nínimos de f vk e .
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'
Euk'indicados na NBR 7480, podem ser ço~siderados como de alta .''
'
• 1

ductilidade. Os aços CA 60 que obedeçam também às especificações !


'

.
dessa Norma podem ser considerados _como de ductilidade normal. .
'
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O valor de fyk para os aços sem patamar. de escoamento é o valor da •

• tensão correspondente à deformação permanente de 0,002 .

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.
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Os valores de resistência característica à tração, o diâmetro e a área


'
' .
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.•
.. dos fios das cordoalhas bem como a classificação quanto a relaxação a
serem adotados em projeto são os nominais indicados na NBR 7482 e na
NBA 7483, respectivamente. .•

Pode-se adotar para massa específica do aço de armadura ativa o


valor de 7850kg/m 3 • ,

O valor 10·5/º C pode ser considerado para coeficiente de dilatação


térmlca do aço para intervalos de temperatura entre -20ºC e 100ºC.
Os valores característicos da resistência de escoamento convencio-
nal fpyk' da resistência à tração fptk e o alongamento após ruptura Euk das
cordoalhas devem satisfazer aos valores mínimos na NBR 7843. Os valo-
res de fPJk' fptk e do alongamento após ruptura Euk dos fios devem atender
ao que e especificado na NBR 7482.
O diagrama da figura a seguir é empregado para o cálculo nos esta-
dos-limite de serviço e último.

CTct
..

O, 9 fctk

'
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0.0005
,

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o Diagrama mostra a relação tensão-deformação
para aços de armaduras ativas.

361
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6.8 TIPOS DE ROTURA


Dois problemas básicos podem ser resolvidos no método de rotura: o
problema de verificação de estabilidade e o problema de dimensionamento.
No problema da investigação da estabilidade, é verificado se o momento
de cálculo devido às cargas externas (y, Mk) é inferior ou, no máximo, igual
ao momento de cálculo Md a que resiste a seção. No problema de
dime11s ionamento, fixa-se o valor do momento de cálculo (Md) em função
das cargas atuantes, procurando-se as dimensões necessárias para que
o momento de cálculo obtido a partir das resistências de cálculo fcd e fyd
seja igual ao momento Md das cargas atuantes.

6.8.1 Primeiro tipo: pela defarmação convencional do


concreto à rotura estando a armadura no regime
plástico

o o o
peça

sub-

armada


..

A rotura ocorre com o esmagamento do concreto na sua deformação


convencional de compressão estando a armadura tracionada apresentan-
do deformação entre 1Omm/m e E d situando-se no patamar de escoa- .: .
.
mento. Esta é a característica que d~fine o Domínio 3 de dimensionamento ...
e gera soluções econômicas diante do aproveitamento da capacidade •·,

máxima do aço.
Pode-se escrever: as= fyd com E5 ~ Eyd (6.6) .:
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6.8.2 Segundo tipo: pela deformação convencional
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6.8.3 Terceiro tipo: pela deformação convencional do
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concreto à rotura estando a armadura tracionada


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A rotura ocorre com o esmagamento do concreto na S\Ja deform~ção
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convencional de compressão estando a armadura tracionada no regime
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linear de deformação, ou seja, O< E5 :s; E d' o que implica ocorrência de
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seja, O < crs ~ fyd' Esta situação caracteriza o Domínio 4
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· .: . l ' de dimensionamento e a ruína ocorre sem o aviso prévio das fissuras .
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o o o ..
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y=O ,43
pe ç a
super-

ar mada
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b E: s < Ey d os < f y d
' ~ ,
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Dentro do primeiro tipo de rotura apresentado, é conveniente escla-


recer todo o processo que ocorre antes da etapa final de ruína. Na verda-
de, dentro do primeiro tipo, ela se inicia COIT:1 o escoamento da armadura
(Eyd ). Entretanto, o encurtamento do concreto ainda é inferior ao seu en-
curtamento limite e o seu diagrama de tensões é linear (Ec < ecd ).
Quando a armadura de tração atinge deformações maiores que a de
escoamento, a capacidade de carga da seção fica praticamente esgotada.
No entanto, o diagrama de tensões do concreto ainda é linear e torna-se
possível um pequeno aumento da carga com o surgimento simultâneo de
fissuras com aberturas muito grandes.
Como o aço se rompe apenas com deformações muito grandes, o
diagrama de tensões do concreto torna-se parabólico, ingressando no
regime plástico, e a rotura final ocorre em virtude da ultrapassagem da
resistência à compressão do concreto na zona comprimida. Nesta oca-
sião o diagrama de tensões do concreto já torna-se parábola-retangular,
com valor máximo igual a 0,85 fcd·
A tensão .na armadura é fyd' com um··grande alongamento e5 bem
superior a evd chegando ao valor extremo de colapso igual a 1Omm/m.
Assim, a rotura se finaliza com o escoamento total da armadura
alcançada junto com o encurtamento máximo do concreto e = 3 5mm/m.
· cd '
Em termos físicos, há um aviso prévio da rotura, expresso pelas fissuras
que aparecem no bordo inferior da peça, em fa·ce do escoamento excessi-
vo da armadura inferior.
No domínio 4 isto não seria possível, pois o concreto se romperia
primeiro, sem aviso prévio.

..',

364
E e < Ee d ae < f ed ,

A
s •

/1
o o o
b
l w
l-

Os diagramas da figura abaixo exemplificam bem o processo de final


de rotura.
..

Ecd = 3,5 mm/m 0,85 fcd


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X

..
'
As

.o
/1\oo •
'
E
s > E
yd'
bw
~ ~

6.9 Fórmulas para o dimensionamento de seções retan- .


.

gulares com armadura simples • ..

Para que a rotura do concreto e o escoamento do aço se realizem


simultaneamente, devem ser atingidas ao mesmo tempo as deformações
.

Ecd e Eyd"
oe acordo com a figura a seguir, pode ser estabelecida a posição da •

linha neutra.

365

e:cd s 3 , 5 rnm/m 0 ,8 5 f
cd 0 ,8 5 f
cd
y R
0,4:lx e
X
•~
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J
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V
d

z
A d - X
s

-
V V---- -
V •

Eyd As -
x:yd

b
w

X Ecd
=-
d-X c yd (6.8)

d-x - Eyd
- (6.8a)
X Ecd

~ - 1 = cyd
X Ecd (6.9)

d Eyd
-=-+1
X Ecd
(6.1 O)

d Eyd + Ecd
-=_;;_-- (6.11)
X Ecd

X
- == -_.E;;c.d...- == kX (6.12)
d Ecd + Eyd

x=kd X
(6.13)
Corno y = 0,8 x, então:
y = 0,8 kx d (6.14)
Chamando-se s = 0,8 kx, te
m-se:
y::sd (6.15)

366
t.......,,....·,_.. .. ., .. •
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Sabendo-se que z = d - y_ , então:


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1 ~r , ••

·., sd
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....
Z=d- - (6.16)
'

• ' 2
s •

2=(1--)d
2
. s
Fazendo-se <t> = ( 1 - - ) d, tem-se
2
(6.17)
Fazendo-se o equilíbrio entre o momento de rotura e o sistema de
tensões, ·tem-se:
.
Md = Mr (6.18)
onde:
Md = momento solicitante
Mr· = momento resistente
Md = Rcz (6.19)
.
Md = 0,85 f~y bw Z (6.20)
Md = O, 85 fcd s d bw <p d (6.21)
2
Mk Y, = 0,85 fcd S <p bw d (6.22)


Y, Mk
d= 0,85 f ck sq> bw (6.23)
Yc

YrYc Mk
(6.24)
d= 0,85sq> bwf ck

Y,Yc
Chamando-se r = O,SSs<t> , então:

(6.25)

367
.
-.
.•.
Nesta expressão, as unidades são·: •.
.•
'.
Mk - MN.m ..,
/

..!
.
bw - m ,·
"

.

fck - MPa

Para a determinação da área da armadL1ra também é necessário es-
tabelecer o equilíbrio entre o momento de rotura e o sistema de tensões.
,.
Na armadura tem-se:
Md = Rs z (6.26)

Md = As fyd<\) d (6.27)

MkYt (6.28)
As=
<pdf yd

(6.29)

Chamando-se a parcela f yk = crs , a área da armadura fica expres-


YsYr .
sa por:

Mk (6.30)
As= cpdcrs

É apresentada, em seguida, a tabela de flexão composta dos valores


de s, th , r, E , E , cr ou cr , montada de acordo com as expressões desen-
"' e s s se
volvidas anteriormente.
Em longarinas de pontes, empregá-se o cálculo das armaduras de
flexão no Estádio Ili, na forma de armaduras simples. Evita-se o emprego
do cálculo de armadura dupla, pois a tornaria muito esbelta, distante da
otimização estrutural quanto aos esforços dinâmicos.
A armadura de flexão calculada deve ser integrada com a armadura
de cisalhamento, principalmente quando esta for constituída de estribos
verticais e ferros dobrados que atuam na resistência a ambos os efeitos.
Da mesma forma, devem ser feitas em· conjunto as análises das arma-
ções de montagem, pele e fenômeno da fadiga, que tem muita importân-
cia nas seções próximas dos apoios sujeitas às alternâncias de tensões.

368
Tabela 6.1


FLEXPO . ..

SlrvPLES

s cp r E.e Es P«>s osoo osc ern Mpa


A CA40-8 CAS0-8 CA60-B
0,02 0,99 10,792 0,256 10 248.4 310,6 372,7
0,04 0,98 767 0,526 10
' 248,4 310,6 372,7
0,06 0,97 6,294 0,81 10 248.4 310,6 372,7
0,08 0,96 5,479 o, 114 10 248,4 310,6 372,7
o, 1 0,95 4,927 1,429 10 248,4 310,6 372,7
0,12 0,94 4,521 1,7&5 10 248,4 310,6 372,7
0,14 0,93 4,208 2,121 10 248,4 310,6 372,7
0,16 0,92 3,958 2,5 10 248,4 310,6 372,7
0,18 0.91 3.752 2,903 10 248,4 310,6 372,7
0,2 0,9 3,579 3,33.5 10 248,4 310,6 372,7
0,22 0,89 3,432 3,5 9,227 248,4 310,6 372,7
0,24 0,88 3,304 3,5 8,166 248,4 310,6 372,7
0,26 0,87 3,139 3,5 7,269 248,4 310,6 372,7
0,28 0,86 3,094 3,5 6,5 248,4 310,6 372,7
0,3 0,85 3,007 3,5 5,833 248,4 310,6 372,7
. 0.32 0,84 2.929 3.5 5.25 248.4 310,6 372,7
. 0,34 0,83 2,859 3,5 4,735 248,4 310,6 372,7
CA-60 B 0,351 0,825 2,823 3,5 4,477 248,4 310,6 372,7
0,36 0,82 2,795 3,5 4,277 248,4 310,6 367
CA-50 B 0,37 0,815 2,765 3,5 4,008 248,4 310,6 362

0,38 0,81 2,737 3,5 3,868 248,4 300,4 357 •

CA-40 B 0,391 0,804 2.708 3,5 3,661 248,4 302,4 352


.
0',4 0,8 2,684 3,5 3,5 245,8 298,5 347
0,42 0,79 2,636 3,5 3,186 239 290 337,1
0,44 0.78 2,592 3,5 2,864 234 282,8 326,8 •

0,46 0,77 2,551 3,5 2,587 228,2 274,2 316,1


CA-60A 0,468 0,766 2,536 3,5 2,48.'.3 372,7 225,9 271,4 311,3 •

0,48 0,76 2,514 3,5 2,333 349,9 222,5 266,4 304,4


0,5 0,75 2,48 3,5 2,1 315 216 257,9 291

CA-50A 0,503 0,749 2,474 3,5 2,067 310,6 215,7 256,4 290,3
0,52 0,74 2,448 3,5 1,884 282,6 210,4 248,5 276,6
0,54 0,73 2,419 3,5 1,685 252,7 203,9 237,9 252.,7
CA-40A 0,543 0,728 2,415 3,5 1,656 248,4 202,9 235,7 248,4
0,56 0,72 2,391 3,5 1,5 225 196,8 223,5 225
0,58 0,71 2.366 3.5 1.325 198,8 188,1 . 198,6 198.8
CA-32
0,6 0,7 2,343 3,5 1,166 174,9 174,9 . 174,9 . 174,9
0,617 0,692 2,324 3,5 1,038 15.5,3 15.5,3 15.5,3 15.5,3
CA-25
0,62 0,69 2.32'2 3.5 1.016 152,4 152.4 152,4 152,4
0,64 0,68 2,302 3,5 0,875 131,2 131,2 131,2 131,7
0,66 0,67 2,284 3,5 0,742 111,3 111,3 111,3 111,3
. 0,68 0,66 2,267 3,5 0,617 92,5 92,5 92,5 92,5
0,7 0,65 2,251 3,5 0,5 75 75 75 75
0,72 0,64 2,237 3,5 0,388 58,2 58,2 58,2 58,2
0,63 2,224 3,5 0.283 42.5 42.5 42,5 42,5
0.74
0,62 2,212 3,5 0,184 27,6 27,6 27,6 27,6
0,76
0,78 0,61 2,201 3,5 0,089 13,4 13,4 13,4 13,4
0,8 0,6 2,192 3,5 o o o o o

369

..
...
6.1 OEXEMPLOS !
..

1 - Fazer o dimensionamento à flexão para as seções de meio de vão


e de apoio de uma longarina de uma ponte rodoviária em concreto arma- -•
do, de sistema estrutural isostático, cuja tabela de envoltórias é apresen-
tada a seguir:
..
.
.

Seção de -
meio de vao
~
/
' a • . - - . .
0,10
--
0,2......._
0,20
;

~,15
0,50

1,65

~ 2,20 2,40 (m)

.-
-

-
secao de a poio

. . . .
.
. .. . / 1\

.... 0,20
.
--º, 15 ,
1.00 ..
...

1,65
2,20 0,80 2,00
.

• ' (m)


'

0 esquema estrutural longitudinal é uma viga isostática biapoiada


constituída por dois balanços.
.

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1 ~

...
"
,. ,. r
20 m

Tabela de envoltória de momentos fletores (kN.m)


Tabela 6.2

Mg 1>M + l DM - Mmáx Mmin


Smv + 1971 + 2722 - 967 + 4693 + 1004
Sa -1049 - - 1612 -1049 -266.

Dados:
Aço CA 50 sem patamar de escoamento e concreto C-22;
.
1
'
1 Usar estribos de 10mm e cobrimento de 2,5cm;
.. . \ ...
1
[ Diâmetro do agregado de 1,6cm;
;
1

Altura útil d = 190cm.


r
L
l ..
l
1
• Prim.eira parte: dimensionamento da seção de meio de vão
1
l.. a) Cálculo da mesa de compressão
i
f
f.
1
bf = 260 cm
1
~
i
10 h f = 20
1,.• .

b = 60 b = 120

40

25


. b a = 80

!
1
371
1
- - - - ~ - ~- • =vu. - W
n•m- d

bª =40 + 15 + 25 =80cm
b2 = 480 - 15 - 15 = 450cm
3 3
a = 5 L = (2000) = 1.200cm
5
• Cálculo da aba colaborante b
- 1

0,10 a= 0,10 x 1.200 = 120cm

0,5 b2 = 0,5 x 450 = 225cm


b1 = 120cm '

• Cálculo da aba colaborante b3


O, 1Oa = 120cm

b4 •

b3 = 60cm
• Comprimento total da mesa de compressão:
b1=b3 + ba + b1 =60 + 80 + 120 = 260cm
b) Formato final da viga T

260
-t
10 20

200

-+-1--=-ª5=----;-~_4_0-t,__I_3S_ _rl (cm)

372
.,,. . ~

. ..
.
~

.. .
1: •• • •
.
e) Cálculo dos parâmetros limites

3,5
Sum = O8 1 ---
Ecd 1000
= O, 8-----:~=------

Ecd + Eyd 5
3,5 1,15 2 •

--+--+ 3
--
1000 2, 1x10 1000
Slim = 0,370
com o valor de s1im= 0,370, encontra-se na tabela de flexão r = 2,765.
d) Resolução como viga T
d1) Suposição de que a linha neutra c~ia na mesa

-tf---b-f ---4-f -
r- - •

1/l h

v1

.. d 1,90
r=-===-r====6, 6~ 2
Mk 4,693

b,f ck 2,60x22 •

r > r11.m Ok!


Com r = 6,6332, encontra-se na tabela de flexão o valor de s = 0,0551.


d2) Verificação
.
da posição da linha neutra
y = s d= 0,0551 x 190 = 10,47cm

Infelizmente, a linha neutra caiu entre as duas mesas de compres-
-
sao. 135
-~
85
f 40 f •

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V
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dJ) Momento de cálculo da aba mais fina '\""

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M,d = 85 x 1Ox 0,85 x x 185 = 21.004tf.cm = 2, 1004MN.m ..-..-:t'f'
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M = M,d _ 2,1004 _ .. :~; 1
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d4) Cálculo de LlMk ·. :.; 1
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LlMk = Mk - M1k = 4,693 - 1,500 = 3, 193MN.m ·r
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d5) Cálculo do novo r (para a viga em L) (~ {


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r = 6,5976 ⇒ s = 0,0556 -:::- tl


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d6) Nova posição da linha neutra .. . lf
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y =s d= 0,0556 x 190 =10,56cm
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Está confirmada a hipótese de que a linha neutra cai entre as duas . : .t'
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d7) Cálculo do <t> • <

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d8) Cálculo do As ..' ... 1
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_ 3.193x1 o + 1.500x1 O = 82cm2 .. t
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A, - o,9722x1,90x310,6 1,85x310,6 ... _.
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As = 82cm 2 :Y t
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A
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Podem ser empregados ferros de 25mm em tres camadas. . ~-. l.
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e) Detalhamento da armadura
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e1) Prescrições da NBR 6118/2002
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0,5 <Pagr = 0,5 X 1,6 = 0,8cm
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2
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2 (2,5 + 1,0) + (2n - 1) x 2,54 < 40cm
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h ..
7 + 5,08 n - 2,54 ~ 40
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...: -. ,·.

n = 6,9
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..
.. Aaproximação deve ser para menos, para que caibam bitolas inteiras.
.
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·::....:,, . ~'
n = 6 bitolas
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·, • f
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e ) Cálculo do centro de gravidade em relação ao eixo A-N .
·. ;. •

3
. .~.. !
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·:,; 1 _ 6x(5,08X5,07)+5x(10,16x5,07) = 4,?8cm
.. r 't·
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yrlJ - 17 X 5,07

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375
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' ..... .
.. . .'.".'

e4) Cálculo da distância do centro de gravidade ao bordo inferior da



viga.
a= 4,78 + 1,27 + 1 + 2,5 = 9,55 =10cm
e5) Verificação de acordo com a recomendação da norma NBA 6118
2002.
a< 6°/o d
9,55 ~ X 190

9,55 ~ 11,40cm ok!

Segunda parte: dimensionamento da seção de apoio


a) Parâmetros-limites
S . = Ü,370
11m

r11m
. = 2,765

b) Determinação do r
Supondo d' = 5cm
d = h - d' = 200 - 5 = 195cm

1,95
r= - = 5,015
2,661
0180x22

r = 5,015
Pela tabela de flexão, com o valor de r obtém-se o valor de <f> •
.

• • cp =0,9516

e) Cálculo de As

A = Mk == 2.661 x 10 =46,17cm2
s qxjcr5 0,9516x1,95x310,6
.
São necessários 17 ferros de 19mm dispostos em duas camadas.

376 '•
.' .. .
·' .•

d) Detathamento da armadura

1

3 ♦ la je
6 ♦ co rr id os 3 ♦ la je
2,
1, 0

1 ,9
2, 0
1,9

~ - 5 ♦ di sp on lv ei s
pa ra ev en tu al •

do br am en to

e} Cálculo do centro de gravidade •

=115cm

-~ 5x(2,?5x3,9)
ycg 17x2,85
1

f) Cálculo de d'.
d' = 1, 15 + 0,95 + 1,0 + 2,5 = 5,6 =5cm •

g) Prescrições da NBA 6118/2002


• Espaçamento vertical
2cm = 2cm
ev ~ 4>1ong = 1,9cm •

0,5 <t>agr = 0,8cm


••

eV =2cm
• Espaçamento horizontal
2cm

eh>- "" = 1,9cm


'Y 1ong
1,2 <t> agr = 1,98cm

eh= 2cm

377

6.11 DETALHAMENTO DE SEÇÕES NEGAT


IVAS
Quando a largura da viga principal é muito g
rande, convém que se-
jam colocados estribos transpassados a fim
de impedir que uma região
muito grande do concreto fique sem as
armaduras. Os estribos
transpassados também facilitar:n a colocação d
as armaduras longitudinais.
15 \ J\
8
-


•• •

..

A armadura negativa pode ser distribuída


da seguinte forma: em tor-
no de 75º/o pode ser disposta na alma com
bitolas maiores (25, 22 e 16mm)
e 15º/o pode ser disposta nas lajes com bito
las mais finas (1 Oe 13mm ) a
fim de se combater a fissuração.

6.12 ARMADURA DE PELE


.
As vigas de pontes apresentam um~ gr~nd
e altura útil, sendo neces-
sária a colocação de uma armadura long1tud
1nal que acompanha as faces
externas, chamada de armadura de pele.


8
, 6 < e' < 2 O cm
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378 •
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~

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,-",.. . .

-~ O espaçamento entre as bitolas da armação de pele não deve ultra-


..•..
• • J '


,. .....
~ ~
passar urn terço da altura útil nem 20cm.
: ..
. .
. .
.,' ' .. . O espaçamento entre a última camada da armadura positiva e a pri-
.. . -'
..
. .' meira camada da armadura de pele deve ficar compreendida entre 6cm e
'

t-'. ' 20cm. Em geral, esta última se calcula como:


' (;

t·.. As (pele) = O, 10°/o bw h (6.31)


!.
-~
De acordo com a NBR 6118/2002, a mínima armadura lateral deve
~

'
1
1 ser O, 10º/0 Ac.aima em cada face da alma da viga e composta por barras de
1 alta ade_rência (ri 1 ~ 2,25) com espaçamento não maior que 20cm. No
! caso da utilização de barras de pequeno diâmetro com q> < 8,0mm, que
/
1
t
não tenham alta aderência (11 1 < 2,25) deve-se dobrar essa quantidade de
1 armadura.
!
.i
t
.'•l
Em vigas com altura igual ou inferior a 60cm, pode ser dispensada a
r-
..t •
i
utilização da armadura de pele .
i
••
1
.
.i
1
"
l
1
1
6.13 O FENOMENO DA FADIGA

lt
1
•' A fadiga é um fenômeno que ocorre nas armaduras das vigas em
'.
..'; concreto armado sujeitas às variações de tensões em virtude das flutuações
1


l
!'
1 das cargas externas.
1 ..
! A armadu.ra pode se romper a uma tensão inferior à tensão caracte-
'.,'
1
I rística do aço e isso pode ocorrer após dois milhões de ciclos de flutuações
!!
'
i'
das cargas.
••
!'
.í A fadiga é um fenômeno associado a ações dinâmicas repetidas, que
1
;
1 pode ser entendido como um processo de modificações progressivas e
l
permanentes da estrutura interna ~e um material submetido à oscilação
l
.•
' de tensões decorrentes dessas açoes .
!
l

' As ações de fadiga de média e baixa intensidade com um número de
!.
•'. repetições de até dois milhões de ciclos são as tratadas ~la NBR 6118/
'i
''
:
.

2000.
',·
l
:
No .caso de pontes rodoviárias, são consideradas a~ ações de veícu-
!
l
l m carga total superior a 30kN. Os danos da fadiga se acumulam
..'
•. ?s co n·te com O número de ciclos aplicado a certo nível de tensões
' l1nearme . -
. devendo-se obedecer a expressao:
1
'i
,'
.
.'


.. n;
}:--< 1 (6.32)
l

•.'
N- 1

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1

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onde: .....
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.. ...
_ ni = número de repetições aplicadas sob condição peculiar de ten- ...' ... "

soes: .~ :r
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~

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. . ..•.-.i~
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Ni = nú°!e~o de repetições que causaria a ruptura por fadiga para a •
'

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. .t.<
;: i•

. ..
mesma cond1çao de tensões aplicadas. . ·~'.>
..~ 1 .,;

. .·."':,.
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' ~
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.. J:4,· .• ·,:;
• • h ,/'

6.13.1 Combinação de ações a se considerar , . .,


.., .
..',;..'.
. .....
. ...
..
. ..
Embora o fenômeno da fadiga seja controlado pela acumulação do .. .....'.
• -t· "

....,
efeito deletério de solicitações repetidas, sua verificação pode ser feita .,.....
.

:-;:.
considerando um único nível de solicitação expresso pela combinação
.:-.
freqüente de ações como expresso a seguir: ...,·.. '

• . .. .-
••
..
• ' . ..
. . :• .
..
.
. ..,• . .
(6.33) -'.. •'

........:.
....-........
:

Para a verificação da fadiga deve ser adotado o valor do fator de .".... '

redução w1 conforme o tipo de obra e de peça estrutural. ..


...
'
• Para pontes rodoviárias adotam-se: •

\lf 1 = 0,5 para verificação das vigas;


.. ..
w1 = O,7 para verificação das transve_rsinas;
'li1 = 0,8 para verificação das lajes de tabuleiro.

• Para pontes ferroviárias:
,,, 1 = 1,0 '

• Para vigas de rolamento de pontes rolantes:


,i11 = 1,0

6.13.2 Modelo de cálculo


Para verificação da fadiga, seja do concreto ou do aço, os esforços '

solicitantes podem s·er calculados em regime elástico. O cálculo das ten-


sões decorrentes de flexão composta pode ser feita no Estádio li, onde é
desprezada a resistência à tração do concreto. O cálculo das tensões
decorrentes da força cortante em vigas deve ser feito pela aplicação dos
modelos I ou li, com redução da contribuição do concreto, como segue:
• no modelo I o valor de Ve deve ser multiplicado pelo fator redutor

0,5;

380
• no ~~delo li a inclinação das diagonais de compressão e deve ser
corr1g1da pela equação:

tgOcor = ftgÔ ~ 1 (6.34) .


sendo:

Y,= 1
Yc = 1,4
Ys = 1
Para o cálculo dos esforços solicitantes e a verificação das tensões
admite-se o modelo linear elástico com a = 1O(relação dos módulos de
elasticidade do aço e do concreto).
Para o cálculo das tensões no aço da armadura passiva ou ativa
aderente, pode-se considerar o comportamento elástico linear
compatibilizando as deformações e multiplicando a tensão no aço pelo
fator lls para levar em conta a diferença de aderência entre o aço de
protensão e o aço da armadura passiva .

..
(6.35)

onde:
As = área da armadura passiva;

A = área da armadura ativa;
p • -
<Ps= menor diâmetro do aço da armadura passiva na seçao

considerada; .

A é a área da seção transversal do feixe, -


·stências de aderência do aço de protensao
P
ç= é a relaçao entre as res1
-
,. . .
e do aço da armadura passiva (alta aderenc1a),
Valores de ç na pós-tração:
ç = 0,2 para aço de protensão liso;
ç = 0,4 para cordoalhas;
..
. .

381 . .

• ..

ç = 0,6 para fios entalhados; -


ç = 1,0 para barras nervuradas. '

Valores de x na pré-tração:
ç = 0,6 para cordoalhas;
ç = 0,8 para aços entalhados.
,

O critério estabelecido para a verificação da fadiga decorrente de


força cortante nas vigas baseia-se na redução da contribuição do concre-
to e de esquemas alternativos, avaliada a partir da redução da resistência
à tração do concreto sob carga cíclica, equivalente a adotar para 107 ci-
clos, 50º/o da resistência à tração estática. Isso corresponde a reduzir o
valor Ve da contribuição do concreto de 50o/o do seu valor estático.

6.13.3 Verificação da fadiga do concreto


A verificação para o concreto em compressão é satisfeita se for aten-
dida a seguinte relação:

(6.36)
sendo:
(6.37)

1
llc =
°c1
1,5-0,5 (6.38)

onde:
Ylc = fator que considera o gradiente de tensões de compressão no
concreto;
1 cr 1 1
= menor valor em módulo da tensão de compressão a uma
distânci~ não maior que 300mm da face sob a combinação relevante de
cargas;
1 cr 2 1 = maior valor em módulo da tensão de compressão a uma
distânci~ não maior que 300mm da face sob a mesma combinação rele-
vante de carga usada para o cálculo de Icrc1 1.

382
...'".'' .... ....
' :.I· •
~~ ' .:, • '
.J>, . .. '

'
~ T, .... . ,
_..;. ':;,
·.:• " .. . •
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. . .•
- -.- -
~ • •
..... 1' • .
(i .. -,

.. • ····t ·:icH} fl.}Jt\ r~·····••h• ....


.. .
.....t. . ~- cr~,
.• h ..__\J\:1 1 -
1
' 1
_J

O diagrama acima mostra a definição das tensões crc1 e crc2•

A verificação para o concreto em tração é satisfeita se for atendida a


• seguinte relação:
r

y1 a ct,max -< fctd,lad (6.39)

sendo:
fctd,lad =03fctd,1nf
I . (6.40)

6.13.4 Verificação da fadiga da armadura


Esta verificação é satisfeita se a máxima variação de tensão calcula-


da tl.crs para a combinação freqüente de carga satisfaz:
(6.41)

..
Os valores de ilfsd.rad são fornecidos na tabela abaixo:

Tabela 6.3

Valores de õ.f,d,fad em MPa para dois milhões de ciclos


Armadura passiva
10 12,5 16 20 22 25 32 38 Tipo
(J>mm
190 190 190 185 180 175 165 150 T1
Barras retas e dobradas
com D~ 25<1>
Barras ratas e dobradas •

com D~ 25<1> 95 90 85 T1
105 105 105 105 100
D= 5$< 20mm
D= 8 )~ 20mm - - T1
85 85 85 - - -
Estribos
D= 3 ,=:; 10mm
1

65 65 65 65 T4
65 65 65 65
Ambiente marinho
Classe IV 65 65 65 T4
85 85 85 65 65
Barras soldadas

383
.
A função da resistência à fadiga para o aço ·é representada em esca-
la log x log indicada na figura abaixo e consiste de segmentos de reta da
forma (6.fsd,fad)rnxN = constante. .

CUl'V,l 2 '(ll ~ k?
'1
_,,l
1
---
1
...,__L ____, '""•-· · ·---··· ►
1'~, log ?--1

A curva acima é de resistência característica à fadiga para o aço .

A Tabela abaixo fornece os tipos de curyas e os coeficientes a se


considerar na resistência à fadiga.
Tabela 6.4: tipos de curvas
Tipo N1 K1 K,
T1 10° 5 9
T2 10° 3 7
T3 106 3 5
T4 10 7 • 3 5

Em nenhum caso se deve considerar a resistência à fadiga maior que


a da barra reta.
Considera-se que os valores apresentados para a resistência à fadi-
ga dos aços da armadura passiva referem-se a barras nervuradas de alta
aderência nas quais as saliências transversais e longitudinais não se cru-
zam e nem apresentam a relação:

~~0,5 (6.42)
h
onde:
h = altura da saliência;
r = raio da curva de concordância da saliência com o corpo da barra.
Na falta de dados experimentais específicos, permite-se considerar
para as barras que não satisfaçam a essas exigências, uma redução de
30º/o da flutuação da tensão limite fornecida na Tabela 6.3. ·

384
UNIDADE VII
7.1 GENERALIDADES .. .

Em uma viga biapoiada, sabe-se que a variação do momento fletor


ao longo do seu eixo longitudinal dá origem à ação de um esforço cortante
V. Uma vez que ele é a diferencial do momento fletor em relação à coor-
denada x, em toda a altura da seção transversal da viga surge um siste-
ma de tensões principais de tração e de compressão inclinadas, que, na
altura da linha neutra, apresentam uma inclinação de 45º ou 135º em
relação ao eixo da peça.
Essas tensões principais se decompõem em componentes a ªx' e ªv
'txy. Em geral, a e; é desprezada, pois ela só tem importância nos trechos
onde são aplicad1s cargas concentradas .
.
,
E importante destacar que a tensão de cisalhamento i-xv' bem como
as componentes crX e ay constituem-se apenas de valores auxiliares de
cálculo. A tensão i- origina-se pelo fato de, normalmente, se adotar um
sistema de coorde;~das x e y com x paralela ao eixo da viga.
Trajetória das tensões principais:

Isostática de
-

Isostática de
(a) -
compressao

Diagrama de momentos fletores:

., X
1

(b)

.
'
'

i
387
1
.f.1
,
• • ,l:,
·.; t
. ,l
.,.. :"

Diagrama de esforços cortantes : 1 ,,.


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.....
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r•

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...
. ,. ~·

Na verdade, atL1am na viga apenas as _tensões .


,.
principais cr1 e cr11 • ' •. •
•••

1
1
~
.
Para um es tado duplo de tensões, as expressõ
es das te nsões princi- .
pais, tensão de fl exão e de cisalhamento ficam '

definidas por: . l

' .~ · 1
N M .. 1
(J = - + - . 1
X A - w (7.1)
' 1
1

1
.. . i
y ay =o
. .1
' 1
.
-
~
!
i
l


1
1
ªx
-r
xy
'y x
a
y - o
X
'

1'
.1

,.,. 'C - 1:
vs 1
1

"= xr - -
yx - Jb (7.2)
' 1

' '
1
1
1
y 1
••
1
'•

0
!

!
rr
.1

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!
1
1

1
l
1
1

388 1
.•
. .'
. ..

{7.'3)

a, 1✓
a, =- +-a 2 + 4t2
2 2 X (7.4)

1✓ 2 -t- 4--c 2
a 11 = -a, +-a
2 2 X (7.5)

. Se for ultrapassada a resistência de tração no concreto na alma da


viga pela tensão principal de tração cr1, surgem as fissuras de cisalhamento
bem na direção da trajetória das tensões de compressão. Absorvendo-se
as forças

de tração

resultantes de a, 1
por armaduras de cisalhamento
convenientes, impede-se a maior abertura das fissuras e as tensões de
compressão entre essas fissuras podem continuar atuando sem restri-
-
çoes.

~-2 O MODELO DA TRELIÇA


Compreende-se melhor o comportamento do concreto na região da
força cq_rtante com fissuras de cisalhamento, quando se imagina a exis- .
tência de uma treliça em que as barras da armadura de cisalhamento são
as diagonais de tração e os prismas de concreto entre as fissuras de
cisalhamento são as diagonais de compressão.
As diagonais de tração inclinadas de 45º são as que mais se adaptam
às tensões principais. No entanto, por motivos de ordem prática, a armadu-
ra de cisalhamento é constituída, de preferência, por estribos verticais. A
treliça é constituída de montantes verticais de tração e de diagonais de
compressão inclinadas.
.
Assim, fica estabelecida a analogia da treliça de Morse~ para as for-
\!
. ças internas na região de cisalhamento de uma viga de concreto armado
\ submetida a uma força cortante constante.
As figuras a seguir ilustram as duas c?nf_igurações de armaduras de
cisalhamento de estribos inclinados e vert1ca1s.

1
1

l
.
1
1
!
1
389
i
Eetribos inclinados a 450

• • • •
••
• 1• •• \

·-

• •
•• • •

.
.. .

bielas de
tração
bielaa de
c ompres a ao -

Estribos verticais
.. . .. •'
•' . • • • • •

·-~ • • • •

.. • •• • •
1 • • •

• • • • • • • • • • ••
' • •• .••
• ,--y- ....,___,,
• • •

• •


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••
••
• • • 1. • • • •
• •

. '• .

• •••

7.3 CONFIGURAÇÃO DE TRELIÇAS ISOSTÁTICAS


SIMPLES
Observando-se a figura abaixo onde é apresentada uma configura-
ção de treliça isostática simples, percebe-se qu~ a armadura de
cisalhamento não é sufuciente apenas com diagonais tracionadas sim-
plesmente, pois a grande distância entre as barras de tração pode provo-
car uma fissura de cisalhamento entre elas e a conseqüente ruptura por
força cortante.

•• .. .. .. . . . . . .. .,.. . .. .. ... .... .. .. '


.. •• • r ••• • • . • • • • • . . ...
•. • . • • • • • • •

450

2 z
Fissura de
cisalhamento

390
~;:-,_;.• ....;,+: .
.._ •
.
•l: :t., • ': .: l
.--- ,.... . ~

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•·• L '., .., : ~· .•
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.. . .
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~ \

-~'... ..... .
.~ !?:"' , ..

..
' ..•. .
: ':-
Pode ocorrer a ruptura precoce por força cortante se esta fissura não
.• •.. .
.....- . .
1 •
for interceptada por urna barra de tração.
.. .


,..

Dessa forma, é mais conveniente que as barras de tração estejam
.
'. mais próximas, inferiores à distancia 2z, formando treliças de elementos
.
••
múltiplos ou em malha .
.• .

O modelo de treliça com armadura de tração a 90º colocadas à dis•


tancia z umas das outras também se mostra insuficiente no combate às
fissuras de cisalhamento que sempre ocorrem entre elas .


f
'
1
1
'
'
''
.t
1
1

1

11
i
\ fissura de
1 cisalhamento
'
1
t
1
1
'•
''
' A boa conformação da armadura de cisalhamento ocorre com treli·
• f
1 ças com diagonais de tração múltiplas ou com treliças em malha, alta•
;
i
.'', mente hiperestáticas.
..i
'
1
'
'•
' • • de tração múltiplas
:'•
Diagonais
!
.'' ...J I 1 1 1 11 1 1 111 1 1 1 1 1 1 1 1 1 ~I I I ..._,\1\\1\l\\llll lllllll
.
! .....
...... ~
' ..... ......
.'
'
"' ~ ~
.•l ~
.' ........
.....~ ......
.•'•
.
• fl ......

(b)
j (a)
j •
'•i Trelicas em malha
'•
'•
;
'
\

'
l!
! (d)
1, (e)

! •
1.
..
''
'
1
.'
l.

.'
.
''
1
391

l
l ..
,.
.' '

.. '

7.4 TIPOS DE RUPTURA POR FORÇA CORTANTE '


.
'
.''
'

~s ruptur as por forç a cortante ocorrem quando a armadura ,

d~ c1sal11amento for fraca ou quando ela não existir, pois as fissuras de ,.


'

c1sall1amento vão penetrar demasiadamente na zona de compressão, . .... •


.
,-.
.

.,
causando a rL1ptL1ra. Em peças de almas delgadas, embora altamente ar- .

! •.
1nadas, as bielas de compressão podem romper devido a tensões inclina- ' .•
:-

das n1uito altas. Esta é a rL1ptura por esmagamento da biela e ela pode '-:-•
.
ser evitada clesde que o valor da tensão de cisalhamento seja limitado. '

. '...•
Podem ser destacados os seguintes tipos de ruptLJra por força cor- •.

tante nas almas das vigas: ·•,

a) Ruptura por força cortante-flexão ..


,
..
Quando se aumenta a carga atuante, se desenvolvem fissuras de .
.•
cisalhamento em decorrência das fissuras de flexão. Elas seguem exata- •
....--·
mente a trajetória das bielas de compressão. Se a armadura de
.. '

cisalhamento for muito fraca, rapidamente .ela atinge o limite de escoa-


mento e as fissuras de cisalhamento, que existiam nas proximidades dos '
. '

apoios, passam a desenvolver-se de uma forma muito mais rápida em


direção ao banzo comprimido e este se rompe bruscamente.
p p

'

r ' '

b) RL1ptura por força cortante-tração .


As fissuras de flexão produzem as fissuras de cisalhamento. Quando
limite de escoamento da armadura é ultrapassado, as fissuras de
~isalhamento se abrem e penetram no banzo comprimido rompendo os
estribos ou a zona comprimida por flexão. .
Quando se trata de vigas I de almas delgadas, surgem fissuras de
· Ih
cisa ame nto na alma em regiões de pequeno
. momento• bfletor e grande
· ,
es forço cortan te , desd e que a tensão principal cr1 seJa em superior
. a
. t,.enc1a
res1s . do co ncreto . Sendo a armadura da alma fraca, a fissura se 1

.1
dirige para baixo e a viga se rompe.
Neste caso, conclui-se que o colapso pode se dar como:
• rompimento dos estribos;

392
..
..._..., • •
., .
,
... .
.
.
. .
.• .
~

• ruptura da zona comprimida;


mpressão próxima ao banzo comprimido .
• • colap~o da diagonal de co

c) R up tura das diagonai s de co m pr es sã o


uito em vi ga s pr oten di da s de lgad as do .•
Esse tipo de ruptura ocorre m
m a. A s fis su ra s de ci sa lh am en to sã o pro-
tipo I com forte armadura na al to
A s diag on ai s de co m pr es sã o do co nc re
duzidas com inclinação de 45º.
em es co am en to , su rg in do rupt ur as br us -
rompem-se antes que o aço entre
plastificaç ão do co nc re to no m ei o da al m a.
cas pela excessiva
de co m pr es sã o ultra pa ss am o lim ite de
Se as tensões nas diagonais
do aç o es co ar , é im po rta nt e es ta be le ce r
) resistência do concreto antes
.•
es sã o do co nc re to de ve se r lim ita da .
que a capacidade de compr


cisa lham en to ex pr es sa po r -r,u pe las no rm as
Há a tensão última de
de se r ul tra pa ss ad a, te nd o em vista o ex po sto.
NBA 6118 e 7197 que·não po

/
. •

.•

d) Ruptura por falha de ancoragem
m arm ad ura lo ng itu dina l altam en te so licitada
•..
Em caso de vigas co
regi ã? _ de ju nç ã~ da diag ~n al com -
até O apoio, podem surgir fis~uras na en te ,
na re g1 ao do ap oio, es pe cial m
·mida com a diagonal tracionada
su ficie nt e. O co ncre to so fre o ef ei-
~:ando a armadura de ancoragem é in
a ruptur a po r fa lha de an co rage m .
to de fendilhamento e ocorre

393
A nova norma brasileira continua baseando-se no modelo da treliça
de Morsch para a obtenção das armaduras transversais de cisalhamento.
O cálculo é seguido de verificações necessárias em termos de forças
atuantes ao invés de tensões. Dessa forma, as rotinas de cálculo asse-
rnelham-se mais às propostas pelas normas internacionais.

7.5 DIMENSIONAMENTO AO ESFORÇO CORTANTE


.
O dimensionamento ao esforço cortante é feito segundo dois mode-
los de cálculo: o modelo de cálculo I e o modelo de cálculo 11, onde são
feitas variações no ângulo 8 e a constância ou não de uma parcela com-
plementar Ve·
.

7.5.1 Cálculo da resistência


A resistência do elemento estrutural numa determinada seção trans-


versal deve ser considerada satisfatória quando verificadas simultanea-
mente as seguintes condições:
VSd ~ VRd2 (7.6)
e
VSd ~ VRd3 (7.7)
sendo:
VRd3 = vc + vsw (7.8)
onde:
VSd = força cortante solicitante de cálculo;
v = força cortante resistente de cálculo, relativa à ruína das
diago;;is comprimidas do concreto, conforme se empreguem o modelo
de cálculo I ou o modelo de cálculo li;

394 '
:-• ---...,
:....'t..•. r
,à. ••.~ s'

.... ....
·" ""-.
"
••
~RdJ = força cortante resistente de cálculo, relativa à ruína por tração
:, "!'·

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... 1, •
.

• •
na diagonal;
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1
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..
.
Ve = parcela da força cortante absorvida por mecanismos comple•
' ..
mentares ao de treliça;
..

Vsw = parcela absorvida pela armadura transversal conforme o mode-


lo de cálculo I ou modelo de cálculo li.

7.5.2 Dimensionamento ao esforço cortante pelo modelo


de cálculo 1
O modelo de cálculo I admite diagonais de compressão inclinadas de
0 = 45º em relação ao eixo longitudinal do elemento estrutural e admite
ainda que a parcela complementar Vc tenha sempre um valor constante,
independente do valor de VSd'

7.5.2.1 Verificação da parcela resistente da diagonal de


compressão no concreto
VRd2 = 0,27 av fcd bw d (7.9)
sendo:
...
f- . fck
a=
V
(7.1 O)
250
.
onde:
vRd2 = força cortante resistente de cálculo das diagonais comprimi·
das;
f = resistência de cálculo do concreto;
cd

f = resistência característica do concreto;


ck . •

bw = largura da viga;
d = altura útil da viga.

7.5.2.2 Verificação da parcela resistente da armadura


.. transversal
A parc~la resistente da armadura transversal é expressa por:

V = Asw 0,9d~d( sena+ cosa) (7 .11)


sw s
395
'
.
,, .
/~

...
-· ... -
onde: '.
~·•.
.,
• • ..
Asw = área da seção transversal do
s estribos; •

= resistência de cálculo da arm
fywd , .. .
adura transversal não se tomand .....
valores a 435 MPa e limitada a o . •

o valor de f no caso de estribos • . . .•


y · ..

'
a = ângulo de inclinação da arm ..
adura transversal com o eixo hori
tal . zon-
...'

7.5.2.3 A parcela de mecanismos comple •

mentares Vc •
.
..
A parcela de mecanismos comple
mentares ao de treliça para abso •
. 1
.

ção das forças cortantes é expre r- •


'.'
ssa por: 1'
!

a) Para elementos estruturais tr .


. '.•
1

acionados quando a linha neutra •


fora da seção: se situa •

.
. '
1
••
;
l
.•
.!1
Ve = 0 . i
(7.12) •
t

b) Para elementos estruturais \


submetidos à flexão simples ou fl !!
ção com a linha neutra cortando exo-tra- .•.•
a seção: '•
Ve = VcO 'l•
(7 .13) l

e) Para elementos estruturais 1


.
submetidos à flexo-compressão: '1
1
i

1
M 1
Ve = Ve 0 1+ o 1
1

Msd,m..ax. (7.14) 1
1
1

.1
l

sendo: i

1
vcO = 0,6 fctdbW d (7.15) '•
1
1

1
1
• 1
1
1
f == fctk,inf .1
cld Ye (7.16) l
!
.•
!

'
1

l1
fctk,inf = O' 7 f (7.17) 1
j
ctm

(7.18)
l
1
'
1
1

onde:
v == valor de referência para Ve quaíl dº 8 = 45 l

co
º; 1
1
d
b = menor largura a seça,., 0 compreendida ao longo da altura útil d;
1

!.
l
l
w i
f = resistência caracter1,st1.ca • f ·or à tração do concreto; •
1
ctk.inl tn eri •1
!
i
.
!
1
!

396 !
1
..
..
fctd = resistência de cálculo do concreto à tração direta;
. '
Yc = coeficiente de ponderação da resistência do concreto· l

fctm = resistência média do concreto à tração direta;


fck = resistência característica à compressão do concreto;
M0 = valor do momento fletor que anula a tensão normal de compres- •

são na borda da seção tracionada por M , provocada pelas forças nor-


mais de diversas origens concomitantesSdc~~ Vd.

7.5.2.4 Decalagem do diagrama de força no


banzo tracionado
Quando a armadura longitudinal de tração for determinada através •

do equilíbrio de esforços na seção normal ao eixo do elemento estrutural,


-
os efeitos provocados pela fissuração oblíqua podem ser substituídos no
cálculo pela decalagem do diagrama de força cortante no banzo tracionado
pela expressão:

V. ' ..

a,= Sd,max ( 1+ COf fP, )- cofga (7.19)


2( VSd,,ra}( - ~)
.
sendo:
.
a1 0,5d ~ no caso geral '

a 0,2d ~ para estribos inclinados a 45º . .


1
Essa decalagem pode ser substituída, aproximadamente, pela cor-
respondente decalagem do diagrama de momentos fletores.
A decalagem do diagrama de força no banzo tracionado pode tam-
bém ser obtida simplesmente aumentando a força de tração em cada
seção pela expressão: ·

R = Msd + 1VSdl (cotg0,5.cot gx )_! (7.20)


~~ 2 2

7.5.3 Dimensionamento ao esforço cortante pelo modelo


de cálculo li
o modelo de cálculo li admite diagonais de compressão inclinadas
l
1

1:
de oem relação ao eixo longitudinal do elemento estrutural, com evariável .•

l
! livremente entre 30º e 45º. Esse modelo admite ainda que a parcela com- .•
!•
1
1 '
plementar Ve sofra redução com o aumento de VSd' ,
!.
l •
l
l
l
397

1
.. '
'
1

• -.,
'-

.
7.5.3. 1 Verificação da parcela resistente da diagonal de . ..·,
..,
....
compressão no concreto . . ;"

VRd2 = 0,54 ªv fcd bw sen 0 (cotga + cotg0)


2 ,...
(7.21) .. .-.
~ :

•,
.,., .
-,.
sendo: '•
..
~ :_.
·-
·. ;:.

f ....•

a = 1- ck .•.
V 250 (7.1 O) :
'
...

.. '

·.,.. ,

••
onde: -
.•
...'•.
fck = resistência característica do concreto em MPa; .•
.
.
..
VAd2 = força cortante resistente de cálculo; .
.....
..
fcd = resistência de cálculo do concreto; .. ;·

..'
fck = resistência característica do concreto;
..'
.
..
bw = largura da viga; ..., .

d = altura útil da viga.

7.5.3.2 Verificação da parcela resistente da armadura


transversal
A parcela resistente da armadura transversal é expressa por:
..

A
Vsw = sw O, 9dfyYXJ ( cot ga + cot g0 )sena (7.22)
s .

onde:
ASW = área da seção transversal dos estribos;

f = resistência de cálculo da armadura transversal, não se tomando
valor~;d a 435 MPa e limitada ao valor de fY no caso de estribos.

7.5.3.3 A. parcela de mecanismos complementares Vc


A parcela de mecanismos complementares ao de treliça para absor-
ção das forças cortantes é expresso por:
a) Para elementos estruturais tracionados, quando a linha neutra se si-
tua fora da seção:
V=
e
O. (7.23)

j
398
-1
~=· r :: ·
.:.t.~ • • •
..,-- ' ...,
·..~. . ~
..-... .
;
. b) P~ra .eleme~tos estruturais submetidos à flexão simples ou flexo-tra-
::-.
\..
•• .
.. ~ çao, com a linha neutra cortando a seção:
.,..'). .\ . ..
I ·,
. V =V
' '
L.. ·~

,.
·e
.
• : e cl (7.24)
,,.. ... .

..- .'
.
.
. e) Para elementos estruturais submetidos à flexo-compressão:.
.,;...
't

.'..
.
..
...
. ~ = ~, . 1+ Mo ~2~,
...
. MSd,rrax (7.25)
,
.

sendo:
.
Vc, = Vc0 quando Vsd 5: Vc0 (7.26)
Vc1 = Oquando VSd = VAd2 interpolando-se linearmente para valores
intermediários. .

7.6 ARMADURA MÍNIMA DO CISALHAMENTO


A fim de se evitar uma ruptura brusca por força cortante-flexão, deve-
l se prever uma armadura mínima de cisalhamento. O esforço de tração
absorvível por essa armadura deve ser maior que o esforço de tração
resistido pelo concreto antes da formação de fissuras de cisalhamento.
Esse e~forço será tanto maior quanto melhor for a qualidade do concreto.
•. •• .
1
1 Todos os elementos lineares submetidos à força cortante devem con-
ter armadura transversal mínima constituída de estribos com taxa geomé-
trica definida por:

.
p -
- Asw > Q 2 fdm
- , (7.27)
1 w bws.sena ',wk
l
1
1
1 onde:
A = área da seção transversal dos estribos; •
SW

5
= espaçamento dos estribos, medido segundo o eixo longitudinal
do elemento estrutural;
.
a·= inclinação dos estribos em relação ao eixo longitudinal do ele-
mento estrutural;
=
b .- largura média da alma.
w
1
1
Se for tomado s = 100cm, a seção da armadura inclinada de a sobre
' 2
eixo da viga será expressa em cm /m e a largura bw em cm.
0
1
1

399
l
1
7.7 FORMAS DE DETALHAMENTO DA ARMADURA
A arm~dura transversal Asw pode ser constituída por estribos (fecha-
dos na reg1ao de apoio das diagonais envolvendo a armadura longitudi-
nal), ou pela composição de estribos e barras dobradas. Entretanto, quando
forem utilizadas barras dobradas, estas não devem suportar mais do que
60º/o do esforço total resistido pela armadura.
Isso significa:

• 40º/o de Asw' no mínimo, deve ser absorvido pelo estribo;


• 60º/o de Asw' no máximo, deve ser absorvido pelo ferro dobrado. •

• O â11gulo de inclinação das armaduras transversais em relação ao


eixo longitudinal do elemento estrutural deve estar situado no intervalo
45º ~ C/.. ~ 90º (7.28)
O espaçamento mínimo entre os estribos, medido segundo o eixo
longitudinal do elemento estrutural deve ser suficiente para permitir a pas-
sagem do vibrador, garantindo um bom adensamento da massa.
O espaçamento máximo entre os estribos deve atender às seguintes
condições:
• se Vd~ 0,67 VRd2 1 então, smáx = 0,6 d~ 300mm;
• se Vd > 0,67 VRd2 então, smáx = 0,3 d ~ 200mm.
1

O espaçamento transversal entre ramos sucessivos da armadura


constituída por estribos não deve exceder aos seguintes valores:
• se Vd <
-
O' 20 VRd2 , então, s1,max = d ~ 800mm;
• se Vd > O20 VRd2 ' então, st,max. = 0,6 d ~ 350mm.
I

onde:
v Rd2
= força cortante resistente de cálculo, relativa à ruína das
diagonais comprimidas do concreto;
d = altura útil da viga;
s = espaçamento transversal máximo entre os estribos.
1,max

Para O dimensionamento da armadura transversal de uma peça es-


trutural sujeita ao esforço cortante, é necessário que ~s_te seja obtido atra-
vés do diagrama e, em seguida, apliq~em_-se os c~ef1c1entes p_ ?e ondera-
ção y e Yq da seguinte forma, na ausenc1a de açoes excepc1ona1s.
9

400
, .

vsd=yg.Vg+yq.vq (7.29)
onde:
Vsd = solicitação de cálculo de esforço cortante;
V0 = esforço cortante devido às ações permanentes;
Yg = coeficientes de ponderação para as ações permanentes;
Vq = esforço cortante devido aos esforços de sobrecarga; '•

Yq = coeficiente de ponderação para as ações variáveis diretas.


A parcela necessária que é resistida pela armadura transversal é a
força de cálculo Vsd subtraída da parcela Ve expressa em (7.25).
vsw = vsd -Vc (7.30)
Asw
Isolando-se a parcela - da expressão (7.11), pode-se obter a ar-
s •

madura transversal por unidade de comprimento Aspm como sendo:


A = Asw (7.31)
spm S

Em se tratando de estribos verticais onde a = 90º, a armadura trans-


1

1
versal por unid~de de comprimento se escreve por: ..

1
~w ..
(7.32)
Aspm = 9d
'rwd·o,
o espaçamento necessário entre as armaduras transversais se es-
creve por:

Asw (7.33)
Aspm == A •
spm

ou, calculado através da expressão: ·

Asw O, 9.d.fywd
s==--=-__;_- (7.34)
~w

7.8 .CARGAS PRÓXIMAS AOS APOIOS


.
· Para o cálculo da armadura transversal, no caso de apoio direto, va-
lem as seguintes prescrições:

401
1

1
; • ;,, , t .
• • ·,""!' • •
• ,r<(, ... :
• ' • : i' •
.:·•·· .·, .
a) a força cortante oriunda de carga distribuída pode ser considerada, no •
.. ..;,;(Í,,• . . .
...--~, .
. ..
• 1, ' •

trecho entre o apoio e a seção situada à distância d/2 da face do . •'. 1


'.(

'
''·' ' '
apoio, constante e igual à desta seção; .
...
. ...
... .'
:,

: ' •• '
• "! •.-;_.
... •... .
b) a força cortante devida a uma carga concentrada aplicada a uma dis- :!
.... .- ....,.
:
·, . -. ....
'
•• • ,.,
1

.
a
i;, •
.; '

..
tância a~ 2 d do eixo teórico do apoio pode, nesse trecho de compri-
,' ' '
::-
. •.·.
. . .-.
. ·:,,· .
a . .,,
,
''
menta a, ser reduzida multiplicando-a por d. ... .
(

.. .
2 •
'·..
'

..
... ...'
7.9 REGIOES DE ESPAÇAMENTO DE ESTRIBOS •
. ..
. .' ";'

De acordo com a norma canadense Design of Concrete Structures .


.' J
for Buildings - CAN3-A23.3-M94, existem regiões de determinação do ...:: •. l1
.; 1
espaçamento mínimo da armadura transversal de 1 até 5, conforme ilus- •._., • l
. ·.:' . ·,
trado no Gráfico abaixo. •
'
. 1
J

..... 1
r
1•
Gráfico 7.1: Regiões para determinação . ._- l
:

1

do espaçamento da armadura transversal ..·.: '


·..~
...' ,...

l)

5
clj111er1sõcs
al1111er1tar ;1s
7 ,__ ciu seção transvcrs, 4
reqt1er ...
6 - cstrj\)c>s _,
Ydr ( l\1JJ,1) p()llC()
..." ,-- csp~{çacl<)S

4 3 1
1
.rcc1t1cr estril1c,s
C(.)t11 cspaça111c11to
tlC>rn1:1l -
2 2
ftrr11étcl.urr1 · · ·
'

:1 parcela resislc11tc p_elt1 co11cret<,


1_ 1 l l
.., o· 40
20 .J 50 60

402
...
...
• :#

' .
~l ..

F ,m 5 ' " ' ' , , ) , fiJ)f,$J!,.:S:.,-) fliii• • ~-"""!➔ Z • h•:1'"• 1P.::,o r1w ..... ◄ ,; ,.,,,,.i¼ .......... F• ' l ' h - P > - " " ' "
iii> _ _ _ _
Região 2:

16,67 Aswfywk

ss bw{!I
0,6d (7.35)
300mm

Região 3:

Asw 0,9dfywd
ss
VSW (7.36)
0,6d
.
300mm

Região 4:

... ' ..

VSW (7.37)
0,3d
200mm

7.10 EXEMPLO
Uma longarina de uma ponte rodoviária está sujeita ao .seguinte dia-
grama de esforço cortante apresentado na figura a seguir: Utilizando o
modelo de cálculo 1, determinar a armação transversal necessária para
a longarina.

1
.,••
403
'. . .,
1 .
·-1 • •
~
-

·2.2<) kN

.., 1")
\. J ·-

246 kN

Dados da \ongarina:
h = 80cm
d = 78cm
bw = 20cm
z =0,9 d =70cm
fyw = 500MPa
fyw d = 434,7MPa
Ys= 1,15
fck = 50MPa
Yc = 1,4
a) Força cortante para o dim
ensionamento:·
Retirada à distância d/2 da fac
e do apoio.
vsk = 220kN
vsd = 1,4 x 220 = 308kN
b) Esforço cortante reduzido
de cálculo:

V :::.: vsd
dr bwd •

Vdr == 30x8 =
0,197kN/cm2 = 1,97MPa
20 78

404
,

Entrando no Gráfico 7.1 com os valores de Vdr e tck encontra-se a


,
região 3 que requer estribos com espaçamento normal.
e) Determinação da parcela resistente do concreto do mecanismo com-
plementar de treliça para elementos estruturais submetidos à flexo-
tração com a linha neutra cortando a seção:
vc = vco
onde:

VcO = o6 fCid bw d

f = (tk,inf
ctd •

Yc

2
-
~tm = 0,3~k3

'

126
V= 0, .efscj200x780= 190550N= 190,55kN
e Yc

d) Parcela resistente da diagonal de compressão no concreto:



VRd2 = Q, 27 av fcd bw d

1- fck
a = V
250

_ 0,27 f bwd=
VRd2-- ck
· Yc

_ 0,27 5
1- o 200x780= 1203428,5N= 1203,43kN
5
~d2 - 14 250

Vd3=0,67 Rd2 •

Vd3 = 806,3kN •

405
,
• '.

e) Determinação da parcela que será resistida pela armadura transver-


sal: :.
Vsw = Vsd -Ve
Vsw = 308-190,55 = 117,45kN
f) Cálculo da armadura transversal:

A == ~w
s ~0,9d 'rwd = 43, 47kN/ cnf

A = 117,45 = 0,0384cnf =3,84cm2


s 43,47x0.9x78 cm cm

Usando-se a armadura transversal de barras de diâmetro de 10mm e


estribos de dois ramos ou duas pernas, tem-se o espaçamento a cada
20cm. .
'.

<t> 10mm e 20cm.

1
1
1

..

'
'
..l

406
UNIDADE VIII
8.1 GENERALIDADES
. ~m _ta~uleiros de pontes em concreto armado, normalmente as vigas
pr1nc1pa1s ficam submetidas a momentos torçores que surgem em virtude
da ~xcentricidade de carregamentos ou de assimetria da seção transversal.
Os momentos torçores geralmente resultam do efeito de coação, ou
seja, um impedimento à deformação. Essa é a chamada torção de compati-
bilidade, onde a flexão da laje apoiada nas vigas de bordo provoca a
torção nas vigas principais pelo efeito de compatibilidade. Observa-se
que a solicitação de torção na viga não é essencial ao equilíbrio, uma
vez que, dependendo da relação de rigidez entre a viga e a laje, pode ser
obtido o equilíbrio mesmo com a flexão sobre a laje.
O momento torçor desperta o empenamento da seção transversal
provocando diferentes alongamentos e encurtamentos longitudinais das
fibras. Se este empenamento não é impedido, (fato que não ocorre na
prática) a torção se denomina torção pura ou torção de St. Venant. Se o
empenamento exagerado é restringido e a torção é essencial ao equilíbrio
do sistema, a torção é chamada de compatibilidade. •

(a)

.'' .-\L-=============i ..

A torção mais simples, que apresenta um ~mpen_a~en!o _livr~, pro-


duz na viga submetida a ela um sistema de tensoes pr1nc1pa1s 1ncltnadas
a 45 º e 135°, com o eixo horizontal. :

As tensões de tração se dão na dir:ção da rotação da. peç_a e do


e as tensões de compressao sucedem-se na d1reçao con~
momento torçor d . . . 1d
trária seguem uma traj~~ória heliocoidal em torno o eixo pr1nc1pa a
9
valores máximos ocorrem nas faces externas.
peça. Seus

409

níveis
de tensões
de torção

linha isostãtica de
-
compressao
linha isostática de tração

A figura 8.3 reflete melhor os níveis de tensões de torção.


~

l• • '
l
l1
l *G 11
l • •
t
•f
l

As tensões na superfície são bem maiores que as tensões que se


encontram próximas ao centro de gravidade da seção transversal.
No ponto P, situado na interseção das linhas isostáticas de tração e
compressão, observam-se o alongamento e o encurtamento da região
e as tensões principais atuantes. A armadura de tração disposta na dire-
ção da tensão principal de tração combate a fissuração e na direção da
tensão principal de compressão há a preocupação de se evitar o esmaga-
mento excessivo do concreto.

410
. . 1-
.. !*
. .

' .


.•
. ..




1r


ºrr

"
8.2 RESISTENCIA
,.,
DE ELEMENTO ESTRUTURAL
COM TORÇAO PURA
A resistência à torção de um elemento estrutural, numa dada seção,
é admitida por satisfeita quando se verificarem as seguintes condições:

T Sd::; TRd 2
(8.1)
.. '

T Sd ~ TRd,3 (8.2)
T Sd ~ T Rd,4 (8.3)
onde:
TRd.2 = limite estabelecido pela resistência das diagonais comprimi-
das do concreto;
TAd,3 = limite estabelecido pela resistência dos estribos normais ao
eixo do elemento estrutural; •

TRd.4 = limite estabelecido pela resistência das barras longitudinais,


paralelas ao eixo do elemento estrutural.

8.3 TORÇÃO
.
EM SEÇÕES VAZADAS
Deve ser considerada a menor espessura da parede entre:
• espessura real da parede;
• espessura equivalente calculada supondo a seção cheia de mesmo
contorno externo da seção vazada.

411
O valor do cálculo da tensão tangencial de torção para uma seção
vazada é expressa pela fórmula de Bredt:

~
't = - -
1d 2A h (8.4)
e e

onde:
Td= momento torçor de cálculo;
Td = Y, Tk; ..
(8.5)
he = espessura da parede fictícia contada do bordo externo para den-
tro da seção transversal e deve ser considerada a menor espessura entre
a espessura real da parede e a equivalente, supondo seção cheia de mes-
mo contorno externo ao da seção vazada;
Aª= área limitada pela linha média das paredes fictícias, incluindo
toda a parte vazada da seção transversal.
Essas espessuras fictícias devem obedecer aos seguintes limites:

b b
=t=--5:

h s
e 6 5 (8.6)

onde:
b = menor lado da seção retangular;
b5 = distância entre os eixos das barras externas da armadura longi-
tudinal medida na direção de b.

l....----
1
t
h

..
• . ..

b h > b

412
A dim_ensão b é sempre a menor e a dimensão h a maior, dependen-
do da seçao transversal do tabuleiro. •

Da mesma forma que b , o h é a distância entre os eixos das barras


longitudinais, só que medid; na direção de h.

• ... ~ • • • • • • • • -
• /
.••

' ..
• •
• b
• s


\.

• • • • • • • • • .

h~
hs >

Na seção transversal em caixão, deve-se observar se as espessuras


reais das lajes ultrapassam ou não a espessura fictícia calculada.
Se a espessura real da laje for maior que a espessura fictícia calcula-
da, deve ser adotada para o cálculo de Ae a espessura fictícia sempre
medida de fora para dentro da seção transversal.
Se for o caso contrário, ou seja, a espessura real for menor que a '
espessura fictícia calculada, deve-se traçar a linha média tomando-se a
espessura-real da .laje para o cálculo de Ae, que é sempre a área contida -
pelo perímetro médio das paredes.

8.4 VERIFICAÇÃO DA COMPRESSÃO • •

DIAGONAL DO CONCRETO •
••

A NBR 6118/2002 (item 17.5.1.4) prescreve as seguintes relações de


resistência decorrente das diagonais comprimidas de concreto quais se- .

Jam:

TRd,. 2 = o, 50 a.v fcd Ae he sen(28) (8.7)

sendo:

C(.V
"k
== t- 250
(8.8)

com fck em megapascal


onde:
e = ângulo de inclinação das diagonais de concreto, arbitrado no
intervalo 30º ~ 0 ~ 45º;

413
.; ,..
. ,. ..
f

• .'.

Ae_= área li~itada pela linha média da parede da seção vazada, real •

ou equivalente, incluindo a parte vazada;


..
h0 = espessura equivalente da parede da seção vazada, real ou equi-
valente, no ponto considerado. ' .
.
'•
-
Na combinação de torção com força cortante, o projeto deve prever
ângulos de inclinação das bielas de concreto ocoincidentes para os dois
esforços.

Quando for utilizado o modelo I para a força cortante, que subtende


0 = 45º, esse deve ser também o valor considerado para torção.
Quando o esforço cortante e a torção atuam simultaneamente, reco-
menda-se que seja empregado um diagrama de interação linear onde a
resistência à compressão diagonal do concreto deve ser satisfeita aten-
dendo à expressão:

V T,
Sd+ Sd 5:f
(8.9)
~d ~d2

onde:
VSd e TSd são os esforços de cálculo que agem concomitantemente
-
na ~eçao.· .
Essa expressão é bastante empregada quando se somam os fluxos
de tensões cisalhantes provocados pelo esforço cortante e pelo momento
torçor.

8.5 CÁLCULO DAS ARMADURAS


Nas seções em caixão celular, o momento torçor produz tensões
de cisalhamento que seguem um fluxo fechado, ao contrário das ten-
sões de cisalhamento que seguem um alinhamento unidirecional de
cima para baixo.
Devem ser consideradas efetivas as armaduras contidas na área cor-
respondente à parede equivalente quando:
a) a resistência decorrente dos estribos normais ao eixo do elemento
estrutural atende à expressão:

rRd,3
== Aoo fywd2Ae cotqJ
S
{8.1 O)
t

414
onde:
fvwd = .resistência de cálculo do aço da armadura passiva limitada a
435 MPa. '
b) a!esistência decorrente das armaduras longitudinais atende à expres-
sao:

T As, f
I Rd,4 = U ywd2Ae fgJ (8.11)

onde:
. ·
As, = ~orna das áreas das seções das barras longitudinais;

u = perímetro de Ae.

A área de estribo por unidade de comprimento da viga é expressa


por:

1
i (8.12)

onde: .
,,
1 Ast = seção
·
das barras de um estribo;·
1
!
i

st = espaçamento entre os estribos;


T = momento torçor de cálculo;
! Sd

'
A = área contida pelo perímetro médio das paredes.
e

.
É formada uma malha retangular e a área da armadura no compri-
;
..•
..1• mento de um metro linear define-se como:
.
!

1 •

(8.13)

O valor de s é sempre 100cm.

1
1

1 •
.

\
1
.'

'•'
.•
, 415
.'
l
i
..
. 10 DIJll
CORTE 11-B • A .

• •• • • • •• •. • • • ••
• • • • • •

• • • •

• • • •
• • • • b
• • • •
• • • •
..• ; • • • •
'! !
-• - • - •
- •

-A h
·-~ l
Sempre que a torção for necessáriâ ao equilíbrio do elemento estru-
tura\, deve existir armadura destinada a resistir aos esforços de tração
oriundos da torção. Essa armadura deve ser constituída por estribos ver-
ticais normais ao eixo do elemento estrutural e barras longitudinais distri-
buídas ao longo do perímetro da seção resistente, com taxa geométrica
, .
m1n1ma expressa por:

P si = p = A sw > O2 (,m
b - , f
sw (8.14)
wS ywk

Quando a torção não for necessária ao equilíbrio, caso da torção de


compatibilidade, é possível desprezá-la, desde que o elemento estrutural
tenha a adequada capacidade de adaptação plástica e que todos os ou-
tros esforços sejam calculados sem considerar os efeitos por ela provoca-
dos. Para garantir um nível razoável de capacidade de adaptação plástica
deve-se respeitar a armadura mínima de torção e a força cortante limita-
da, tal que:
vsd ~ 0,7 VRd,2 (8.15)
Diz a NBR 7197 em seu item A-3 que a armadura de torção compos-
ta por estribos e barras longitudinais deve ser dimensionada com sua
resistência de cálculo fyd' não se tomando valores superiores a 435 MPa.
Os estribos de torção são acrescentados aos calculados para resistir
à força cortante.
A armadura longitudinal de torção de área total As, pode ter arranjo
distribuído ou concentrado, mantendo-se obrigatoriamente constante a
relação /j_A / L.\u, onde L.\Ll é o trecho do perímetro da seção efetiva cor-
respondent~ a cada barra ou feixe de barras de área !iA51 •

416

Nas peças submetidas à torção e flexão simples ou compostas, as


'
armaduras longitudinais devem ser calculadas separadamente para ator-
ção e para as solicitações normais.
a) Armadura longitudinal - na zona tracionada pela flexão, a armadura
de torção é acrescentada à armadura necessária para solicitações
normais, considerando-se em cada seção os esforços que agem
concomitantemente;
b) Armadura longitudinal no banzo comprimido por flexão - no banzo
comprimido pela flexão, a armadura longitudinal de torção pode ser
reduzida em função dos esforços de compressão que atuam na es•
pessura efetiva he,ou (t) e no trecho de comprimento u corresponden-
1
te à barra ou feixe de barras consideradas;

1
e) Resistência de banzo comprimido - nas seções em que a torção atua
simultaneamente com solicitações normais intensas, que reduzem
1
excessivamente a profundidade da linha neutra, particularmente em
vigas de seção celular, o valor de cálculo da tensão principal de •

compressão não deve superar o valor 0,85 fcd. Esta tensão principal
1
1
deve ser calculada como um estado plano de tensões, a partir da
1
1
tensão normal média que age no banzo comprimido de flexão e
1
1
da tensão tangencial -r,d de torção.
\
~ \

8.6 DISPOSIÇAO CONSTRUTIVA DAS AR~ADURAS


São apresentadas a seguir algumas disposições construtivas das ar•
maduras não-impostas por norma 6118/2002.
a) Espaçamento da armadura transversal de torção:

20cm (recomendação da norma brasileira)


1

10cm (recomendação da norma alemã) •

e< 15cm (média das recomendações anteriores)


b
í
- (metade da menor dimensão transversal)
'
''
1
2
h
1
'
' - (um terço da maior dimensão transversal) (8.16)
1
1
3
••
1
'
!

1
1
f

.:'
'



.'
'
1
.''
.
417
•'
. .
b) Diâmetro das armaduras longitudinais nos cantos:
<t>,

10mm (8.17)
e) Diâmetro dos estribos:
bw
12
d
{8.18)
12

8.7 EXEMPLOS
Considere-se a ponte rodoviária classe 45 em concreto armado cuja
seção transversal é em caixão celular. Sendo a seção totalmente simétri-
ca, não há momento torçor pelas cargas permanentes. O momento torçor
obtido pelas cargas móveis já acrescidas de impacto com o tabuleiro par-
cialmente carregado é Tk = 4000kN.m/m. O esforço cortante obtido das ·
cargas permanentes e móveis acrescidas de impacto.é de Vk = 4000kN.
Calcular as resistências de cisalhamento por esforço cortante e momento
torçor e as armaduras necessárias para os efeitos.

São fornecidos:
Resistência característica do concreto: fck = SOMPa; '
1

.. '1
Armaduras de aço CA 50; 1
.
.
j

Cobrimento mais metade do diâmetro da armadura longitudinal peri-


férica tomados como a' = 5cm; .

.

.
Centro de gravidade das armaduras longitudinais de flexão a= 10cm; 1

:
j
'

Altura útil d = 250cm. 1


1

l
•'

1
1

1
'
1
1

418 1
'
1''
.·-! .
5 cm


o
o
o o o

'
0,20
"
.

.
. •

O, E 0,8 2 ,6
... .

,...._
- -
n. 1 e; (m)
••
~ 3,50 1· _
-t-~-+-t . ____;_,:.,;:_.:.,__
6,50 _ _--J-~__.=.!.~_J+
3,50 .

Primeira parte: Cálculo do cisalhamento por esforço cortante Vk.


a) Força cortante para o dimensionamento:
vsk = 4.000kN
V = 1,4 x 4.000 = 5.600kN
sd •
b) Esforço cortante reduzido de cálculo:

V= ~d
dr bwd

V == 5·600 == Ó, 14kN/crrr == 1,4MPa


dr f60X250

419
Entrando no Gráfico 7.1 com os valores de Vd, e fck encontra-se a
região 3 que requer estribos com espaçamento normal.
c) Determinação da parcela resistente do concreto do mecanismo com-
plementar de treliça para elementos estruturais submetidos à flexo-
tração com a linha neutra cortando a seção:
Vc = VcO
01,de:

fclk,.1nl =07fctm
I

2
-
fctm = O, 3fck 3

d= 2.500mm

.
126
V = O, efséi 1.600x2.500= 4.885.950N= 4.886kN
e 14
, . .

d} Parcela resistente da diagonal de compressão no concreto:

VAd2 = O' 27 a v fcd bw d


a = ,_J'!_
V 250
0,27 f 1- tk b d=
VRd2 =- ck
Yc 250 w

= 0,27 5 5
V,
Rd2
1- o 1.600x2.500= 30.857.136N= 30.857kN
Yc 250
vd3 = o,67 v Ad2
vdJ = 20.614kN
v sd < Vd3
5.600 < 2.067 4kN
sma,c = 0,6 d ~ 300mm

420
e) Determinação da parcela que será resistida pela armadura transver-
sal:
Vsw =Vsd -V e
Vsw = 5600 - 4886 = 714kN
f) Cálculo da armadura transversal:

fywd = 43,47kN/cm 2

As= 714 =0,0730 cni = 7,30 cnf


43,47x0,9x250 cm cm
2
As = 1,8cm /m por perna
Usando-se a armadura transversal de barras de diâmetro de 10mm e
estribos de quatro ramos ou quatro pernas, pode-se adotar o espaçamento

a cada 25cm.
<t> 10mm e 25cm.

.
1

estribos externos

41 10 mm e 25 cm

'
1
estribos i~nt~er~no_s__~W
'
i
'

•'

1

\
Segunda parte: Cálculo do cisalhamento por momento torçor:
a) Cálculo da espessura fictícia:
1
'
b bs
he ==-~-
6 5

h == 260 == 43cm
e 6

421
1
. 1
·- 1
• . . .. .'•

cobrimento mais metade da bitola = 5cm •

.., .'

. '•

bs =260 • 5 • 5 =250cm
..

bs = 250 =50cm
5 5
Assim: 43 < 50cm ok !
;

20
1

43 •
43
Ae
o
'°N 1 •• •

1
1

(cm)
650
1
b) Área contida pela linhà média das paredes fictícias:

SO- 0,43 _ 0,43 X BO- 0,20 _ 0, 15


Ae = 6
I 2 2
2
I 2 2

2 2
Ae = 14,71975 m = 147198cm
e) Tensão. de cálculo de cisalhamento por torção:

't = r d
ld 2A h 8 8

A espessura h8 é a menor dentre as quatro paredes (duas naturais e


duas fictícias) por onde circulará o fluxo de tensões. A laje inferior do
caixão·celular é a que apresenta a menor espessura h8 •

't = t, 4x40.000.000kgf.cm = 12,68k f lcrrr = 1,268MPa


rd 1

2x147198x15 g

d) Resistência das diagonais comprimidas do concreto:


TRd'2 = 0,50 ªv f
cd Ae he. sen(28)
.

i
.1'
422 !'
.1

. .. I
• • •

sendo:

CX = 1 - 2"k50
V

com fck em megapascal

50 50 3, 15 x 101
ºNmm
Tiid.2 == 0,5 1 - 25O - ( 14.719.800)( 150) =
1,4

Ts.d == 1,4 x 4.000.000.000 = 5,6 x 109 N.mm

TSd <
-
TRd,2

ra de cisalhamento por torção:


e) Cálculo da armadu

4 x 4aOXJ.CXXJ x 100= 4 37arf lm


Ast = t, 1

2 X 147.198 X 5.CXXJ·
1, 15

Ast. = 2, 18cm /m por longarina


2

f} Armação por pernas de estribos:


tribos ex tern os para a arm aç ão de torç ão.
São necessários apenas es às
no cálc ulo acim a, qu e co rrespo nd e
Eis a razão da divisão por dois re um a
ng arina. O fluxo de tens ões pe rcor
duas pernas externas de uma lo
longarina por vez.

l l~-: ·
.
. ,
. __1 1 •

.
j 1 Fluxo de -s
te ns oe

ll l de ci sa l ha
-
po r to r ça o
m, ento

ll t 1- - - -
l J -
--t t •

423
· a) VerifiCélÇão co11_jL111ta dé1s tensões ele cisalhan1e11to r)or torção e por
esforço corta11tc3.

. '• . ..
5. 60_0_ -1- 5. 6~0 _~; 1 '
·•
.' ...
,

.. 30..357- 30. 85i' ..


- . ..
•• •
. . .. .

··:isto. sig11ifica clizer c1L1e a SE~ção apresenta compatibilidade com as


••

w_:_· tensqe_ s· aprese11tadas .


•.

- ..

. 11)·~··· i\r111adL1ra total <je cisall1arne11to por cortante e por torção n·a forma de
estril)os externos.
2
f\stotal := 3,8 + 2,18 = 3,98c~m /i'íl = <p1Ümffi C 12,5cm

i) /\r111ação nas lajes Sltperic)res e interiores


São to macios os ferros cEtlcLtlados pela torção pt1ra.
2
As = 2, 18cm /rn = <j)1 Omrr1 e 20cm
i) Detall1é1mento geral esqL1emático das armaduras de cisalhamento por
cortante e torção na seçâ() transversal em caixão celt1lar.

-----=-..- -·--···~•·~·:a -~=-•~=-z=-------,


l
_____l t~ · _.._ · · --1 1_____
- l 1 1 1
Fluxo de tensões
l 1 1 1 de cisalhamento
por torção
l l, t 1----
1 J~ = ; ;..-·=:r·-=-.-:: : :. : .
~ = - --:t .. -"
f

. .. . ... ... . .~
-" ' ; .
424
UNIDADE IX
.•..•• . •

....... .
.
..
• • •1

9.1 GENERALIDADES
As lajes de 1>ontes possuem uma abordagem própria para o cálculo dos
., esforços poden( lo ser de concreto armado ou protendido, de vãos retos ou
- -1
;
1
--· ....,.
.'
,\
• esconsos, de ac.Jrdo com a natureza do projeto.
, ""~
,....:..._ •.~/
' -.. '~ . )
) .,.:; j ..
\)
Geralmente, as lajes dos tabuleiros de pontes não podem ser cor1sidera-
das como se fun,;ionassem isoladamente, pois existe sempre o efeito da con-
) tinuidade entre e,s vários segmentos a ser computado no cálculo prático. ·
/'-- Para efeito de cálculo de solicitações, são sempre cor1side~adas_corr10
' -··
/laje~sotrópicas possuindo rigidezes iguais nas duas direções eeis esforços
i. solicitar1tes pode1n ser calculados baseados nos resultados da teoria de
<&;0~ r(IRCHl~IQF-LO \/E das placa~ or1de é levada em conta a distribuição dr{s
~ '> y cargas ,jo lráfe~1 0 f)rn retângulos ou en1 superfície. Estas cargasde'1er11!.;er
~~,'3=> dispostas so_
b_re alajede rnodo aproduzir as solicitações rnais desfavoíá·,eis.

• •

- •

• •
. ' .

-- -
p p p /
L .E.. r_

---
(e) -"--'-..J ,,__ _ _
(a)

.

• T 1

(b) (d)

1 1
X lx

, ! . •
427
-.,
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' .,,..,.
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.
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,,,, . \ \o •
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- , ,.
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V'
o"íi - •., • •
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,r ....
~
.,
r,.C.
f
• ,
..
(
(9.1)

011cle:

3
Elr
O== --,e.-'?- 1_-tf- (rigidez à flexão ela placa); , (9.2)

11 = es1)essL1ra ela lé:1je;


v = coeficiente de Poisson;
E= 1nódL1lo ele elasticid,1de.
A aplicação <ios carreg,1mentos do trem-tipo nessa expressão em posi-
ções clet,·favoráveis resulta nLtm trabalho muito longo. 1-lá, entretanto, procedi-
n1entos rnais rece11tes qL1e viabilizam esse trabalho, fL1ndamentados nos méto-

dos elásticos que já incorporam as posições mais desfavoráveis das cargas


móveis. l)entre eles podem ser citados: tabelas de RLtsch, superfícies de
i11flL1ência e cálcLtlo à rL1ptura. Também são empregacfqs programas de pórti..
cos planos onde a seção em caixão em várias célL1las é iclealizada como tal e
programas ele estrL1tL1ras prismáticas laminares .

9Q
2 SUPERFÍCIES DE INFLUÊNCIA
.
SL1r1erf ícies ele influê11cia são linl1as bidimensionais qL1e descrevem t1m
efeito eli1stico qL1alqL1er em tJm (jeterminado ponto da laje quando uma carga
Ltnitária transita ern qL1alqL1er 0L1tro ponto da laje.
ObEie1ve-se, por exE~mplo, ,1 sL1perfície de inflLrê~cia ele momento fletor Mx
ele tim pc)nto situaclo no centro ele L1ma laje retangular qL1aclriapoiada:

>
.
. ....
,;
-•. . ...
,
'
• ...

.. .

4-28
. '

y •
''
.' '

..
. (

. •.
. J

.
...
z '
,•
.
.,·
...
·!·

· Cada ponto da laje apresenta uma ordenada y segundo um plano cota-


do de influência. ..-; .:.
'·'• '

Tanto em persp~ctiva quanto em plantá, este processo fornece planos




.

cotados de ordenadas y que devem semp_re figurar embaixo das cargas


• •


concentradas do veículo eos momentos de engastamento podem ser obtidos .
..•' .
' ..
através da expressão: ;
... !
.
,.••
,,.
.
!
·,.
'
M = yp ' ..
....,, (9.3) •'

'
e Bn ,·'

..
Este processo é muito empregado quando a geometria do veículo é bem
diferente daquela que se observa nas normas alemãs e brasileiras .
.
• •
., •

9.3 TABELAS DE RUSCH ·.


.
. .
".
.
·As tabelas de Rusch são de fácil utilização porque
.
a geometria do veícu-
lo-tipo alemão é idêntica a do brasileiro,·dife_ rindo apenas na disposição dos
carregamentos uniformemente distribuídos ~·
..
· Antigamente, havia dois carregamento~ unifarmes, p e p'. As tabelas de
Rusch os empregam normalmente. Modernamente, a partir de 1982, a·norma
brasileira NBA 7188 emprega nas pistas de rolamento apenas o carrega-
mento p. ' 1
. •
.'•

.
'
429
• .••.

Ocarregamento p', embora não tenha sido totalmente desconsiderado,
ficou reservado apenas para os passeios .
.

Nas tabelas de Rusch, empregam-se os coeficientes reservados para p'


usando-.se o valor idêntico ao de p.

NofJTlalmente, quando osegmento de laje possui um comprimento muito


longo, ela pode ser considerada como apoiada apenas na direção transver-
sal etem otratamento de infinitamente longa nas tabelas de Rusch. Nas suas
extremidades possuem otratamento de triapoiadas etem um comprimento de
cálculo considerado de 0,6 L.X
'

Dependendo do grau de rigidez entre a laje e as longarínas ou


transversinas, ess~s vínculos podem possuir o tratamento de apoiados
ou engastados. 1
'
. -
• .,
1
l
'


y

.
.
.
'
.
..
' (e)

1' '
• '
1
1 '
! y
. .
y
• .
l •'. j
! •
.
• X X
.
.••
..
. .


..

\

''
1 .. .
.; . . ..
:

(a) ..
. "'· --
''
1
'
(b)

1 ,
'
1
.'
,

. , 1

As trhnsversina.s intermediárias da laje devem ser separadas na sua


parte supérior para que as armaduras e apretensão dos cabos sejam execu-
tados de rhaneira uniforme. Isso evita também oaparecimento de momentos
fletores negativos longitudinais na laje.

.
430 ''' •
i
• .
!' • •
!

!
: 1

1.
laje

transversina
interme diária

encontro encontr
,.
1

.
As tabelas de f :usch permitem que sejam determinadas todas as solicita-
ções na posição mais desfavorável do veículo-tipo através das condições de
contorno já pré-fixaclas, seja apoio simples, apoio com engastame~to perfeito
ou bordo liyre, deper 1dendo das imposições de projeto egrau de engastamento
entre as lajes e as reças.
Para a entradtl de dados nas tabelas de Rusch, são empregadas as
razões lx / a e t 1·a. onde lx representa o comprimento da laje na direção
transversal ao long(>do eixo x. Oparâmetro "a" representa a distância entre
as rodas do veículo-tipo e "t" é a largura de distribuição da pressão da roda
medida no eixo méc:io.da laje de concreto. Considera-se que essas pressões
se distribuam segu11do um ângulo de 45º desde a zona de contato da roda
com a pavimentaçãoaté o eixo médio da laje.

• . '

0,5
.., . -tr·; \,. . t . .. 1 • •

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O, :,'. O-

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I
• \ 1
1 1

\
l
1
• •

-- t . l 1 ·t · t l-
Os coeficientes para o <;ált~L1lo dos ,nomentos no centro da laje são:
Mxni1. .. gerado pelas cargjas das rodas na direção x;
tv1yrnt - g1-3ra<io pelas cargas das rodas na direção y;
.
Mxrnp - gerado pelo carregamento L1niforrne p na clireção x;
1'v~ yrnp - gerado pelo carregamento L1nifarme p na clireção y.
.:..

l-lé1vendo bordos engastados, os coeficientes a serem extraídos das' . ..'~--··._.';


.. ta\Jelas ele Rt1sch são: /: l ..
.' . . . ..
..
- I ~ '\ 't
... .•
.
~A xel. - geraclo pelas cargas das rodas na ·direção x;
t ... . ,;
. ••
•.
.
. ... ,!
· ,. . , I . ..,._...
M - gerado pelas cargas das rodas na direção y; - . l~

,.~
_..,
yel. ,

~~xEip - geraclo pelo carr13gé1me11to L111iforme J) na clireção x; .' ...

M - geraclo pelo carregamento L1niforme p na direção y. ··>.


y11p p.,

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t132
. 9.4 DIMENSIONAMENTO EVERIFICAÇÃO
DE LAJES-LIMITE . •
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...
.
Na determinação dos esforços resistentes das seções de lajes submeti- •

da~ a esforços normais e momentos fletores, devem ser empregados os prin .. l


1

.•
cíp1os .estabelecidos do Estado Limite Último da NBA 6118/2002. •
1

. . •

'
Devem ser garantidas boas condições d.e dutilidade das lajes nas re ..
,'
giões de apoio das vigas mesmo quando não forem feitas redistribuições de ..'
'•
esforços solicitantes e a posição da linha neutra no estado-limite último deve
obedecer aos limites seguintes: .·.

X .
a) d~ para concretos com fck ~ 35 MPa, ou· (9.4)
·•
'•

..<
--
.•

X
b) d~ para concretos com fck > 35 MPa ·: (9.5) .•
.
.,
. ':
..

Esses limites podem ser alterados se tore~ utilizados detalhes especiais :


'

de armaduras, como, por exemplo, os que produzem confinamento nessas •;
.
·-
reg1oes. .. ..
..
.
. !

Quando for efetuada uma redistribuição, reduzindo-se um momento fletor .


de M para õM, erp u_ma determinada seção.transversal, a relação entre o .
.'
coeficiente de redistribuição õ ea posição da linha neutra nessa seção x/d,
para o momento reduzido õM, deve ser expressa por:
.
..
X .
a} 8 ~ 0,44 + 1,25 d para concretos com fck.~ 35 MPa, ou (9.6) .
.
" '•

-- 1
••
1, " /
b) s ~ o,56 + 1,25~ para concretos com f,k> 35_MPa (9.7)
1 • •I '

- '

.
' / /:.,/,1- . .
ocoeficiente de redistribuição deve, ainda, ~bedecer aos segWintes lirnites:
.
.'
'

a) s ~ o,90 para estruturas de nós móveis; ; . (9.8)


.
• b) s ~ o,75 em qualquer outro caso. . ~ (9.9)
Podem ser adotadas redistribuições forà_: desses limites estabelecidos,
desd·e que a estrutur~ s~ja calculad~. me~iante ~ ~mprego d~ análise não..
linear ou de análise plast1ca, com ver1f1caçao e~phc1ta da capacidade de rota-
ção de rótulas plásticas. ~ .

.....
• .

.
1
.<,


• 433

Nos _ estados ..limites de serviço .a Nor1na NBR 6118/2002 prevê o


dime~sionamento everificação das lajes no estado-limite de deformação se..
gundp os critérios previstos 110 itern 17.3.1 enos estados-limites de fissuração
e de 9escompressão ou de farmação d~ fissuras segundo os critérios previs- ·
tos nos itens 17.3.2 e 17.3.3.

• .-.
.

't
.
9.4.1 Armaduras mínimas
1
As lajes armadas nas duas direções têm outros mecanismos resistentes
poss{veis:e
. .
os valores mínimos das. armaduras
.
positivas são reduzidos em
relação aos dados para elementos estr,uturais lineares.-

Para melhorar o desempenho e a dutilidade à flexão são necessários


valores mínimos de armadura passiv~ aderente, fornecidos na Tabela 8.1.
Essa'. armadura _deve ser constituída preferencialmente por barras com alta
aderência ou por telas soldadas. .· •

Quadro 8.1 ·- Valores mínimos par~ armaduras passivas aderentes


Armadura . Elementos estrulurais Elementos estruturais com Elemenlos eslruturais com
1

sem armaduras armadura ativa aderente armadura ativa não-aderente

• ativas
'
Armaduras negalivas P, ~ Pmin Pa 2: Pmin • 0,5Pp .:!: 0,67Pmin P1 .!!: Pmin • 0,2Pp ~ 0,67Pmin
.
Armaduras poskivas P, ~ 0,67Pmin P,~ 0,67Pmin • O,Sp~O,Spmln P1 ~ Pmin • 0,2pp ~ 0,5Pmin
de lajes armadas nas
duas direções '
Almadura posiliva P,~ Pmln P~ Prnin • 0,5Pp ~ 0,5Prnin Ps ~ Pmin • 0,2Pp ~ 0,5Pmin

princ~l de lajes
.
armadas em uma . ·,
.
dir ão
Armadura positiva p, ~ 20% da p1 ~ 20% da armadura principal •
secundária de lajes armadura principal Ps ~ 0,5Pmin
armadas em uma P1 ~ 0,5Pmin p~0,9pmln cm2/m
direção1 p~O, 9Pmin cm2/m .
.
..
i

As
Ps=
bw d
Os valores de Pmln .
constam na Tabela 23
da NBR 611e/2002
.
·-.

No caso de_lajes lisas com armadura positiva ativa não-aderente earma..


dura negativa passiva aderente, a armadura negativa sobre os apoios deve
ter como valor mínimo:
.
A· S ~ 0,00075 h L .
(9.1 O)

.
1

onde:
.1•
h = altura da laje;
L = vão médio da laje medido na direção da armadura a ser colocada.
,..,.
..

.. • • ,.,,,.. ,._.•. t ; • • • • ., •
• -- . ~- . .... . . ,•••.L·
·> \ ••·· '

434
. ..... . · !"~
' • ~ '· . ,, 1 . J
. . . . . . . . ....•✓ • - ~ - • ..! ; ••#- . ..... • :-
.
, •
. . . ; · •J "......... :.. ·• ,_ ..
••
9.4.2 i=or~_:a cortante em lajes

9·4·2· 1 Lajes sem arrnadura para força cortante


As lajes podem prescindir de armadura transversal para resistir aos
esforças
. de tI açao · dos da força cortante quando atensão convencional
- or1un
de c1salhamento obedecer à expressão:

(9.11)

sendo:

-cRdt =~·"1c (1+50pl).(1,6-d).aq (9.12)

com:
(1,6 - d)::: 1 (9.13)
onde:
Vsd = for~!ª cortante de cálculo, considerados os efeitos decorrentes da
variação de a.ltura do elemento estrutural eda componente vertical da força
de protensão · ·
.. .
a q =coeficiente que depende do tipo eda natureza de carregamento.
Este coe fiei ente assume os valores:
a = 0,0~~7 para cargas lineares paralelas ao apoio. A parcela de força
cortante decorrente de cargas diretas, cujo afastamento (a) do eixo do apoio
a
seja inferior ao triplo da altura útil (d), pode-ser reduzida na prop~rção d.
3

14
a =
q 3d
!.
para cargas distribuídas, podendo ser adotado a = O, 17
. q
/
1- ·-
L

quando d~ ~,~ sendo Lo menor vão teórico as lajes apoiadas ou odobro do

compriméhto teórico do balanço.


a) lajes subn1etidas à flexo-tração:
Aplicam- 5e os limites anteriores calculados com (1,6- d)= 1, s8111 cor1si-
derar a influê11cia da espessura do elemento estrutural.

.
1 • r , . •• -:.,
1.' l . J
t
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• •


., • ~

" · · · · · · · · • . , , . . _ ....
• ,. i~ . ... . . ...,.,. ..._,,.·
:)
1)) lé1jes Sl 1brr1etidas à flexo-compressão:
. . . . ~r .. . .•-•.. .. .. .~t7. . ,
,! ... ··/\plica111-se os li111ites a11teriores majorados pelo fator
t '
1
\
1
:
:

Aif0 (9.14)
1-1· -- - S: 2
\MSd,rnax \

or1cle:

1
1
M0 = va\or cio rnome11to fletor c1L1e anula a tensão normal de compressão

1 . '
1
1 ,,a lJorLia ela ·seção trc:1cior1acla f)Or ~Ad ;
\ 1. ,max :
1.

' ~ Msu.mal ~ n1omento fletor ele cálculo máximo no trecho em análise .


''
, ~

\ \ í ;;· :Ãéllstril)uição dessa armadura ao loílgo da laje deve respeitar o prescri-


1
i : \ to no item ] 8.3.2.3.1 da NBR 6118/2002, considerando para a1o valor 1,5d .
.\ t ,!
'l t:1 .
!
1 9.11-.2.2 L.~jes con1 a,.,·na(iL1ra para força cortante
t 'l
A1)licé1m-se os critérios estabelecidos no item 17.4.2 ria NBA 6118/2002,
no 111oclelo de cálcL1lo 1.
. ,
•• j
. '1
; _A resi$tê11cia dos estril)os pocle ser considerada com os seguintes valo--
f •
'' .
1

'
'
1
. res máximos, sendo permiticla il1terpolação linear:
'
'
0 250 ~-~Papara lajes corri espessL1ra de até 15cm;
.. .º ~35 ~~rapara lajes co111 esr)essL1ra 1naiorqL1e 35cn1 .
. ~ ·s,: • .
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·:: ;· : ·1 .,~, C~lctJl~r, ~s n1omentos de,1idos as


cargas móvei~, de centro e de
1
·:· . :· . :. ·-e11gasi?n1e,nto de·tJ11,a laje de segn1ento quadraclo cJe uma ponte rodo--
v·iária"ê'1asse 45 consiclerando t1m engastamento perfeito dela com as
. • : ._l _.: •

1 '.i' , lo11garinas e transversina:3.


•:
1

,
' . • •
;
• .. •'
·· :· Sejarn L = 1Orn, L = 101r1, espessL1ra da laje de 25cm (3 espessura média
y .
.. '

da pavimEintação cte 15cn1.


..· , X l' .

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4.3(3


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1
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~
o
rl
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......

• •
: . 1x_ _ _ _1_0_m -4 -- f-
-·~, .___ __
••

largura de distribuição da pres são da roda:


a} Cálculo da '

t = b + 2 [ eP + O, 5 eL ] ~ ~
••
onde: '

b = fargura da roda;

ep= espessura da pavimentação;




• •

eL = espessura da laje; •

'

0,2s = 1, or~:m= 1,0m.


t= 0,50+ 0115 + •
2

t = 1,0m.

437
.
.

1
.
'
'
..


1 .
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.
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1
• -~ f •
~ • 0,25
1
-
t • 1 m ½ ~
'
.
1
1 t • 1 m ~- (mJ

;
1
1
1 -.
1
.
b) Parâmetros de. entrada na tabela:
:
••
• .

.!. ~ , =0,50
10
a ; 2

l •

e) Cálculo do coeficiente de impacto:


' . . •
1 •

q>::: 1,4 - o, 007


..
LX
. .
q> =1,4 ~ O,OQ7 (10) = 1,33
.
d) Coeficientes para o centro de laje (tabela de Rusch número 97, pág 67):
. .

d,) ;coeficien~es pelas cargas das rodas
.

Mxml = o,~50
....

.Myml = 0,4_29
d2) Coeficientes
.
pelas cargas distribuídas
.

:Mxp = O, 14
M
. xp
'=0,56
.
. .
M
' yp
=0,05.
. .
j

'M
. yp
'=094
' - .
- ..
..,.•
'.
..
438 ....
,.
'

e) Coeficiente~. para os engastes da laje (tabelas de Rusch núrnero 97,
pág 66):
e1) Coeficie 1tes pelas cargas das rodas •

Mxel = 0,99
Myel = 1' 00
e2) Coeficie 1tes pelas cargas distribuídas
Mxep =0 22
Mxep' -- ,.,
',0 06

Myep = 0.39
Myep'= 1,98
Cálculo dos momentos proveni~ntes das cargas móveis: r

• •

Mxm : t1\~ [ p MxmL + pMxp + p Mxp l =


I I

= 1,33 [ 75 X0,450 + 5 X0, 14 + 5 X0,56] =


= 49,541 :N.m
fvlym = q> ( P Myml + p Myp + p' Myp, ] =
= 1,33 [ 75 X 0,429 + 5 X 0,05 + 5 X 0,94] =
= 49,381\N,m
. • • •

Mxe . = cp [ p Mxel + p Mxep + p' Mxep' ] =


= 1,33 [ 75 X 0,99 + 5 X 0,22 + 5 X 2,36] =
= -115, 91 l<N. m
, ·---=-
M = <\> [ p Myel + p Myep + p' Myep' ] =
ye= 1,33 [ 75 X 1,QO + 5 X 0,39 + 5 X 1,98] =
= -115,!51 l<N.m

.. .

439
~J) Diagrarr1as lit11ites pé1ra lajes con, IJorclos engastaclos e rest1mo elos mo 4

111er1tos cleviclos ;~s Cétrgas n1ó,1E1is:


\
l
l
.
1
• f
1 1 '•
'
1
1
• J•.
1

1.


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1

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• •

1,1, ·•
· •·1•'1 .• '
1 l ,..• <
. 1/
• .. ' ' • • .• . .1 .; l • ~ .. .. ; t : '

'

MXlll ==.,. Ll.9,5L~l<~l.m


Myrn ==+ 4-9,381<Í'l.rn
Mxe = - 1·15,911<N.1n
~Aye ==-115,511<N.m
.
2 . CalcL1lar os momentos fletores originados ela carga permanente e cargas
l
•'
n1óveis para a laje retan ç1ular ele uma ponte classe 45 ligada nas vigas
1
1
pri11cipais e transversina~3. Considere duas possibilidades de condições
1
ele engastamento: laje qtJadriapoiada e.q~adriengastada. Tomar como
espessura média da paviinentação e = 10cm. As dimensões da laje são:
t_x= ílm e L = 12m. O co11creto ela pinte é C-20, aço CA 50, largura das
vigas principais bw = o.~-CHn e altura das vigas principais h = 1,80m.
O e11gastamento elástico da laje nas vigas pri0cipais pode ser avaliado
nesse fJaso como 60º/o do engaste total. Omomento de engastamento elástico
solJr1:1 a transversina poc1e ser estimaclo em 80º/o cio engaste total.

1l-1l()
y y
e
N
. r-4
• X
X li
>,
• ri

. ..
..
..
.

(e} •
(a)
1x = 8 m
4 f 1
r
- -
1 r
.• -
.
(d)'-'-_ _ _ ___._,,
(b)

a) Cálculo do peso próprio da laje:


.
2
Peso do concreto: p = 0,30 x 25 = 7,5kN/m·
.. e .
. .
2
Peso da pavimentação: pp = O, 1Ox 24 +2 .,== 4,4kN/m
2 2
Peso total g = Pc +pP=7,5+ 4,4 = 11,9kN/m : pp = 7,5 + 4,4 = 11,9kN/m
b) Parâmetros para entrada nas tabelas:
..
t = b + 2 [ eP + eL/2] •

t== 0,50+ o, 10+ o, o ~ 1,0


3 ·,

2 •
"

a=2m

·º2 == 0,50

1
. _!_ == •
.
a ·!

8
-a ==-2 - 4
IX

...
..


.•
'.
• .
• •
'
•••
.,•
•'
, 44.1
.
•'
'
.
: .. .
~- 'C' -<r"'<
a,< v,
::r._. -
e a,, a ;;aw ,is~ v 11'.'tH a w mr
.....
i âÃllii• , a t vmr r o az:
--
tsrzfl,a
7
•• à•
,.
------ , . . .

-
,_,_ ' - J ,1 . , --.....---- - - -

e) Primeiro caso: Considerando a laje simplesmente apoiada nos quatro


bordos:
c1} Cálculo dos momentos provenientes das cargas permanentes
'

0,30 t
l= 0,50+
1
O, 1O+-
2
== ,O

Pela tabela de Rusch número 77, pág 77, tem-se:


1

k = 0,0078 (para
1

.
MX)
k = 0,040 (para MY)
. •

A' ex1Jres3ão
..
dos n1on1ontos seguí1do a latJola é:
rv11 = ~ g L1 2

.
tvlgxm ~ 0,078 X 11,9 X 8 = 59,40kN.m/m 2
. .
2
fvlgym = 0,040 X 11,9 x 8 = 30,46kN~m/m .

c2) Cáiculo dos·momentos fletores provenientes das cargas móveis (Tabela


de. Rusch número
.
1, pág. 2) .
c2_1) Pelas ~arg~s das rodas (coeficientes)
. .
~xml
i
= O, 82
My,nL=0,472
.
. .
c2_2J Pelas cargas.. distribuídas (coeficientes)
Mxp =2, 20 .·

Mxp·· = 2,85 :
Myp = 0,37
':
M . = 1,03 ·.·
YP
'
·
'
e 23) C~lculo
.
do ?ºeficiente de impacto ~

-- ·
q> ;: 1,4 - 0,007 (8) = 1,344
.'
c2_4, Cálculo dos momentos .
M~ =1,344 [ 75 x0,82 + 5 x2,20 + 5 x2,85] =116,6kN.m/m
.' . .
M~rn = 1,344 [ 75 X0,472 + 5 X0,37 + 5 X 1,03] = 57,0kN.m/n1
,,
i .
.
'
.. '

'

'.

442 .1
1
c3) Resumo eo caso apoiado
Tabela 9.1
, ...
Momentos r elas cargas permanentes Momentos pelas cargas moveis
{ kN.m/m}

kN.m/m
1~gxrn - 59,40 Mxm - 116,6
1~irn - 30,46 Mv,n = 57,0
,

d) Segundo Cé\so: considerando a laje engastada nos quatro bordos:


d1) Cálculo dt1s rnomentos prove11ientes das cargas perrnar10ntes

I
.L = 15
I ,
.'(

Pela tabela de Rusct1 r1úmero 96, pág 80, tem-se:


k = 0,036 (para Mxm)

k = 0,016 (para Mvm)


k = - 0,07 5 (para Mxe)
..

k = - O;05 7 (para Mve)



A exp_ressão dos momentos segundo a tabela é:
• •

2
M =kg L>
rv1omento:: no centro da laje:
~A . = O1o36 x 11,9 x 82 = 27,42kN.m/m
gx,11

Mgym =0 ,016x 11,9x82 = 12,18kN.m/m


••

Momentos nos engastes:


2
M =. o,c•76 x 11,9 x 8 = 57,88kN.m/m
gxe

2
M = -0,(157 x 11,9 x 8 = 43,41kN.m/m
gye
d ) Cálculo dos momentos provenientes de cargas móveis
2 .
d Coeficiente~;no centro da laje
2. 1)
, Pelas cargas das rodas

rv1xml = o',.as
.
Myrnl = O,~ 62

443

,·... i .: re'las cargas clistril)lJ Í(JélS


.(' '1 :::l ~J · j l J ,! ,l, '.' l

Mxp = 0,80
fvl xp.= 1, 11
Myp =0 13 1

rv1yp.=0,57
cl;!,2) Mcl11,e11tos no centro da laje (l<N.m/m)
~~
xn1
::: 1'
3L14 [ 75 XoLi 85 + 5 (o8 ~-1,11).] = 61'7 I 1

fvly,11 := 1 344 [ 75 X 0,262 +5 (0,13 +0,57).] = 31,1


1

ct2_a) Coeficientes nos engastEis ela laje


i , 0 , Pelas cargas elas rocla~;
r. ! '1 1
Q ~Axe = i ,01
i Mye = 1,·19
e fl elas cargas clistri!Jl.líclé1s
e Mxep = 0,55
º ~A xep.=2,20
" ~Ayer = 1,4-0
e Myep.=3,40
cl. 2.•I) M()mentos nos engastes ela laje (l<N.m/m)
Mxe =: ·1,344 [ 75 X 1 0·1-1· 5 (0,55 + 2,20).] = - 120,3 1
• •

. Mye = ·t 134.4 [ 75 X1' ·19 ·t· 5 (i 'LtQ+ 314 o).] = - 152'2


Atabela9.2 mostra L1m resL1mo dos momentos l)elas cargas permanentes
e pelas Cétrgas móveis.
rl 3) rtestirno cio caso engastado

•• .. 1 •
1 .
t • ' •' .'
' 1 : '. Tabela 9.-2 . ·
. .
,. . ' -
• • •
"
•=-•iEm• a 1::a
• 1 • •

~J1ornentos pelas cargas perrT1anEintes -- .


.
(k~l.m/n1) • •
fvlomentos pelas cargas moveis
'1 . ' 'l
.' ., '· : (l<N.m/m)
• Mg~m - 27,42
12,1[1
Mgyrn --- -
. Mxm - 61, 7
~Aym - 31,1
-
~Agxe
57,08 - 1 Mxa ---
120,3
- .., cmn·•··v-~nv~c,y;~ 43 ,41 ;i Hiôl ""I"- ::c:;1r:::,;"l::t:3 ,.,. _
. '.
. -
Mve .. 152,2
·-

.
,. . .. . . . .
• •

l
e) Análise somente para o momento no centro da laje na direção x: . 1'
~

.'
••

.
..

+
xme

,
'1
xma
'
.•
/
.1
.
.

M = Mxme + 0,40 (M xma - Mxme) -. ..



.•• .•
M = 0,40 Mxma + 0,60 Mxme) ,
•.

..
Mxma = momento no meio do vão para o c~so apoiado .

Mxme = momento no meio do vão para o caso engastado


.
e1) Carga permanente : 1
,

Moxm =0,40 X,59,40 + 0,60 X 27,42 = 40,~1 kN.m/m •


••

.:
e2) Carga móvel i
l

· Mxm = O40 x 116,6 + 0,60 x 61,7 = 83,7kN.m/m


I
• .•i.
'.
e3) Momento característico ••l•
'

'· .
.
Mk = 40 ' 21 + 83,7 = 123,9kN.m/m ,

i
.

l
• .. .
e4) Dimensionamento ••
'..
·,
..
.
fck = 20 MPa .,-,.

.-• • .
.
· AÇOCA50 '.
••

bw = 1,0m :.. '


d= 30-3 = 27cm (supondo um cobrimen!o de 3cm) .
..'
,'
r = 2,765

r 0,27 . •

r== - = 3,43> fom • >.

Mk o, 1239
bw"k 1x20 •

.,'

. •.... ,·..
.


445
..
1
.

<t>.=0,89
'
\:
. '

A = 123,9 X 10 = f6, 60CITt /m


:s 0,89 X 0,27 X 310,6
'•

Ferros de 13mm cada 7,5cm


.
A~álise somente
..
para o momento no centro da laje na direção y:

f1) C~rga permanente


~gym
.

=0,20_x 30,46 +0,80 x 12,.18 =15,83kN.m/~-
l

f2) C~rga móvel


1
'

M;Ym = 0,20 x57 + 0,80 x31, 1 = 24,88kN.m/m


.. .
f3) M9mento ca~acterístico ·
'
Mk = 15,83 +24,88 =40,71 kN.m/m·
i :

f4) Dimensionamento
. •
. ~

1
·-
r 0,27 =5,98> 'um
(F=-;===
0,04071

. bw(k :· 1x20
.i .
<f>p= 0,97 ~-
. .

. 40, 71xf O ...J ,


A =· = 5, 0c11, , 1n
.s O, 97X0,27x31 O, 6 ,
.
Forros
.. de 13rnrn cada 25crn
.
..''
.

• \

.: •

..
+
X
!
. ..
~ ..

..

..
'
.
.,·• ...
.
.
'
l

. .' ..
..'

' ...
446 : !
... . ;..
.1''
..'
; \.'

••
. .. '·
g) Ana'rise: iOmente para o m
Ca omento nos bordos da laje ria direção x·
g1) rga P< 1rrr1anente ·
fy1gxe::: O,60 X 57,88 == 34,73kN.m/m
92) Carga móvel
M~e = O, 30 x 120,3 == 72,2kN.m/m
93) Momentc ' característico
Mk =34, 73 +72,2 =106,91 kN.m/m
94) Dimensic namento

I 0,27
r= - O, 1069 = 3,69> Ítim
nfk
--
b,,{ 1x20

1 <t>=0,92
.

'l

As==- 106,9x10 _ 3 5
· O, 92x0,27x3t0,6 - t ,B crrf /m
.
1
i
) Ferros da13mm cada 9cm

.,,

.. '
1 : 1 • •

-
1-1
xe

-
1
1
'

h) Análise somente para os momentos nos bordos da laje na direção y:

h ) Carga permanente
1
M
gye
=O,llO x 43,41 =34,72kN.m/m
h ) Carga mé vel
2
M. = OB·) x 152,2 = 121,3kN.m/m
ye ' .
11 3) Mome11to característic()

Mk = 34,72 -1~ 121,3 = 156,02l<N.rn/rn


11 4) 1) ir11e11sio11a1ne11 to

,· =
,· 0,27
=-;==-= = t],057> f,;m
A,fk (), 1561
l.J IV~ 1)<2()

156
As == ' txtO =: 2164cm2 !rn ·f ,
O, 86x0, 27x31 O, 6 \

1=erro:) ele 13m111 cada 5,~ro


l 1•

•t: r - ~,<:~-~·-----,,"--'-i
-. 1

.
...... ' r ·~'/ .• '• ' )
1

'
(
'

'

: ,,
, .

- .
.
- t -- !,
1


9.6 LJ\J[:S LOiJGAS E LAtJES El\n BALANÇO


As lajes longas qL1e ar)resentam a relação Lv / Lx maior que 2 são consi-
cleracias como lajes infinitas e todos os seltS coeficientes são retirados da
•1 • • • l •J · I

tal)ela ele Ftt.1sct1 n(imero 27,·riã página 30. . .


J=>ara o cálcl1lo elas cargas permanentes tem-se:
1<X = (),0417
1<y = (),0069 '
' '

1<e = - (),08333 .
·, • •


. .'

. •

eo momento por carga permanente é d~finido por:


Mg =tt') gl2X •
j

.•.•

\



.•


y i

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.
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X ...
•.
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.,
..•,
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• •

• .. . ' .·

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" ..
.•.. .
' ,:: ' .
.
.. . ' •

i!
...
~

1 ' ,'
'...
. ' .
: .
. .
.. .
Os diagramas de cobrimentos dos momen_tos por cargas permanentes se .
1
..!'
apresentam como: ; !
' . ,
.. '' •
'
. '
·,
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'
,, • ' ... ,,
,, . ,.,
..,
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...
Mxm '

.

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'

,, '
"
. .,,
,, .t:
. ,,, •

, ..• ..

..
' •',..
,
'
...
.•
,

1 ;
...
·'.
No cálculo das cargas móveis são empregados os coeficientes extraídos
da tabela
!
de Rusch
.
número
.
27, quais sejam:
.

M:xml' MymL e Mxel (pelas cargas das rodas)


MI Mxmp' ·' Mymp' MYíll>' ·' Mxep' Mxep ' (pela carga uniforme)
xmp'
'

O~ coeficientes por cargas móveis são acrescidos de coeficiente de im-


pacto f ~. no lugar de p', é empregado ovalor do carregamento pprevisto em

norma. .'

•' .
Os momentos finais totais são calculados por: '
..
M~m = Mgxm (perm.) + q, Mxm (móvel)
M~ = Mgym (perm.)
.
+ q, Mvm (móvel)
. .

M~e = Mgxe (perm.) + q, Mvm (móvel)


.
Os diagramas de momentos fletores por cargas móveis são:
' ,•


"

Na direcão x Na direcão v
A

)
. i,

.
..-
.. ....
,, .-
.. i.-
• ,r

-
i--
0,35
... ~

. '
- '

M
xe . .-
~
., Mvm
.
t Mxm
- . 1-"

0,33x - +
i.-

., , ~

' .,
, 1--
-
.,
~

-~ - i--

. .,., . ,, i--

-...

.
..
.
. .,.,
.
(a (b) • lo-

' M
l>é~1 ye
lx
t ...,,
.
l f f-
.•' .,.

.
,
.
.
..
,
•.
. ...
)
..•
--~•.

..'... .•

450 ~ .1
• . '
As lajes i~m balanço q _
am a relaça o Lv / L, infinita , isto é, maio r
que dois, apr,~sentam seu~~ ap;.e~ent b ela de R us ch 98 , pá gina 71.
oe ,cientes na ta

y I
I
_,_X,
1

I
1

••

s cargas permanentes tem-se somente:


Para o e31culo da
kX = - O,!iO
nto por carga pe rmanente é definido por:
e o mon e .
2
Mg = -k> g l X

en taçã o, o guarda -rod a e o guar-


São consideradas as mísulas, a pavim
,;ômputo da carga perman en te g.
da-corpo no
ado no eixo m éd io da viga princi pal.
Obord o engastado é tom

45 1

1 ' .. .. , ,. . .. ".• , •

••
- • t 4 •
l t.l a,.i,« l:- .. . .. .. ,_t...A,,...._.
- -• .....
· - -.A..........
.. _ -~-•= - t •& V"""" • :.
4 { d~ ·-


• • • •
• • •
•• •

~----,,...
• •
• • •
• •
. . •
. • •
·-

. ,.,,,_.....,,~~-,.,,, ".....,.,,,-,-

--

Ocarreoa111ento t.111i·forrnEié clefinic·l.o por:


; 1l 1l : . ;
1

- •
,• .
~



,. 1 . l

-
D::r:,": -.= tt - - --

O rnomento fletor n~) IJorclo e11gastacfo define-se por:

• 1
' '
,
.. 1 •1

l •i ., ,

1
. , 2
• , •~.• r
1J •
1 •' •' ,
.. . glX2 ' . . •.
A;fgxe ·= - /(xg/x =- '

2 . .

r-i11alme11te, os cliagramas finais encontrados para as la_jes de balanço e


l,1jes internas se apresentan1 corno:
J
J
:::':11·1·' 1~í'I
.
i: • • 1, •
j, ( i ;'!
• .. f •
.~:f\ --:;J. 'i\ ,!.
•' ••
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•• • ··' :.. • .
,
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.
. .
1

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..
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:- ,'/11
➔• r-1 ~
.. • ' J ,.

. . i ~ . ;: ,, · l xm
.. ,'l
..
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'
• ,..o,, .•i , ·····
, ,, • .. .·,
,
1 .
1
. '11 l1
'

· · • .. .
··••i1
•• • , \·•-t
••
,••.:
.1.
:• ·----'?---->- ,
.
1

·· · r~a região cio apoio t<)ma~~;e a rnédia entre o momento de balanço Mb e o


~1 '

mon1ento ele t)orclo .da laje interr1a f\~ _


xe

I\Jo meio de vão o diagrarncl torna-se clecalaclo em virtL1de da diferença


ele n1<.)mentc)S cios apoios. ·

..... .. •-' . ,. .
. . . ..
' '.
. .
. .
. .' . .. ·. · =..·
'
• t •• •'t•· ·· • . . . . .. ,. . •
..
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.. .. . .

'
'#
<
, · ~ • •
·~ • • • •
. .
- · • .. ... •
.
••
. '
4 •• •• • . .. . . ~.. •

452
,
..
,'
.
>

Momento no apoio: •
,,

-~
'.,.

,,
1

Momento no vão: •
'
Mv = Mxm + (Mxe - M)b :, :
Para~o cálc_ ulo das car_gas móveis aplicam_ ~se dois eixos do veículo-tipo
so~re a laJe em balanço mais o carregamento uniformemente distribuído p até
0 eixo .~a viga principal. Um dos eixos do veícÜlo deve estar posicionado na

ext~em1dade da pista de rolamento em contato com o guarda-roda eacrescido


de impacto. .
••.

.

. .,
'

75 kN . 75 kN
o,s 2,00
2
p,=S kN/m ,./.
..
,,

• • • • ' • • • • • • • • • • • • •


.'· .
'. l

1 .. .
•. ...
• •
..
•• .•••
' .. ....
1

•.

...' .

.''

. • .''

.
. .
No outro processo de cálculo, pela tabe~a de Rusch número 98, são
pesquisados os ~oeficientes pelas ?~rgas das:~~das (MxmL' ~yml' Mx,L' ~Axel),

pelas cargas uniformes (Mxmp' Mxmp , Mxep' Mx~ , Mvrrp. Mvmp , My,p e MY·-P) e,
acrescidos de impacto, são _
empregados nas expressões para o cálcul<) dos
momentos fletores por carregamentos móveis:·...·
op·rocesso que apresentar as solicitaçõ~s mais desfavoráveis será vá- •

lido para ocálculo de Mxe (cargas móveis). Os momentos fletores finais totais
são expressos por: ~
.
Mb = Mgb (perm.) .+ Mb (móvel) . ·,;

0 diagrama final equalizado se apresent~ como:


• ..'.
. ..•
..

. •'

.
~

•.'

....
• -
.;.
,,
453
. . ,. • .'
'
.

• N~ direção x
..

-
•• M

.'
·-
..
.• +
I
~


'
. •
1

• N~_dirE3ção:y
.
1 • •

Ao longo do comprimento longitudinal


. '
i

. ..

...--,--------...-------y-- ... .•

.. +
•• •
. .
Após
· a determinação de Ma, Mv e Mym , são feitas as ma1·orações e a
determi~ação da~• armaduras de flexão na laje superior.

1 '•

Na$ figuras ?diante são apresentados dois exemplos típicos de arma-


ções de!toda a ·superestrutura de uma ponte em concreto armado. Podem
ocorrer çertas variações no detalhamento, pois estas dependem de cada
projetista. No geral, são apresentados os detalhamentos de uma superestru-
tura em ~uas vigas principais eoutra em caixão celular. ,,.

a) Det~lhamento prático das armaduras para uma superestrutura em con-


creto armado de duas vigas principais sem laje inferior:
.


1
'•
l

,
.
1
; . , •

---------;'"re,o~Õ•• ••
.. coatar ■

•rucão 1 d■ da
l•J• - • -.
■ nMl( ■ O
flrMcão
l•J• •• halancn
b■J.anco j
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•~e••
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po■itlY■ dn l■J ■

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• •
. .
-
·• •r-ai:•• ••
fl■Üo
'
1
.. ■ raac••
■■ tribo■

••
..
• --·,• .
•'

.-
,.

..
..
.;

454 ..1
/,

! V '
.' '.


b) Delalha.r11ento prático das arrnaduras para uma superestrutura ern êon-


creto arma Jo e en1 caixão celular: ·


"""'('"' n• ), nt lv• d11 l nJ• 11 u pcrlor

-
Ir •. •. . •
• • • • y • • • • • .' • • •• • • • 11
..;; ~ . • o1rtuc;Õo d■ l;1Je
•r11•çao da
• • o■ b•l•nco
laje •• · ...... •
b• 1-"nc;o • • - :lra1N\;t1C1
,,- l
d• -
.

• • P• • • torç ■o - •
• ..... •
• '
• t"l>ll t ii , a r:111.11: ~o da
dt • '
•~trl1,n~
••trit >■
(c;l,alh;:i11~n •o ,
turcào)
-' -
• • (c1, 3 ltuu:-,4 n to
li turç.i,,) •

'
1

0,1111,;ât> -..___ d• l•J• ./ '


dot c:oaturn ~ .,,,,..,, .ar-o&c.io <I•
c:oatur• . '

L 11cc,açio p.:> sitiva J


ela l•J• ln{erinr

No cálcul,Jdas transversinas, que ligam as vigas principais e forr1ece111


uma grande ri·~idez ao tabuleiro, são necessários apenas o peso próprio, o
peso do quinhão de carregamento da laje e o peso de cargas móveis.
Os dois r•rimeiros não apresentam dificuldades na determinação. No
,,.

cálculo dás cc: rgas móveis, a NBR 7188 estipula que seja adotado um eixo
único do veícLilo-tipo com o triplo do peso do eixo mais pesado, dependendo
da sua classe . Esse eixo colocado sobre a transversina deve ser acrescido. '

do coeficien'te de impacto. ·
Na conshferação do sistema estrutural da transversina podem ser feitas
as seguintes s mJJlificações:
.
a) A transve1sir1a é considerada viga simplesmente apoiada nas vigas prin-
cipais na< leterminação dos momentos positivos e esforços cortar1tes. Ela
é armada para um momento fletor equivalente a 100º/o do m9mento fletor
positivo ei1contrado; , .
b) Na regiãc, de apoio a armação negativa é calculada para um momento
fletor equ valente a 33°/o do momento fletor positivo encontrado no caso
biapoiadci, e a armação positiva do apoio é calc~~ada para um momento
fletor equ ivalente a 25°/o do momento fletor pos1t1vo encontrado no caso
biapoiadr•.

455

• •

ASSOCI.AÇí~o BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Carg mó-


vel em pontt' rodoviária e passarela de pedestre. Norma NBA 188/
84. Rio de Ji lneiro, 1984.

- - - - - · Projeto e execução de obras de concreto armado.


NBA 6118/2()02. Rio de Janeiro, 2002.
'•

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ro viárias. Norma NBA 7189/85. Rio de Janeiro, 1985.
- - - - - · Projeto de estruturas de concreto protendído. Nor-
ma NBA 71 f 17/89. Rio de Janeiro, 1989.
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1

'1 •
1
1
'
1
459
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,--Nr.
- --- --·- -- ~~-,--
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ly / lu = 1,00 Glelchlas1 Ober dle ganze ·PlaHe
97 L •. __,_ }(
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Für - M.. 1c - - O,OS3
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- .
Or(lclcenklatte 30 t llk 60 t
Aodd ruc k des SLW von 1•!)f J GkfcMmt um SLW YOft 1, mr
.., .. ... . ,, ◄ ,........., . ,_ -::_.~ ... ln llortdmlt~ '
'
- M,.. ln Rondmltte -M... :
- Mr•
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0, 125
. . 0.7~0 ''º. O,Stl 1,0
t/a
flJr ali«= Werte t/a
. L t
0,125 0,250 o,so 1,0
L L L
-- º·210
0,5 0 0 .140 L L L D o' o'
115 0,072 0,i:>30 0,193 0,180 0,100 o.ow - "- -
- 1,50
1,00 250
1-'0 080 270 235 1SS 150 -
0,08
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