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Governador do Estado de Minas Gerais

Romeu Zema Neto


Vice-governador do Estado de Minas Gerais
Mateus Simões de Almeida
Secretário de Estado de Educação
Igor de Alvarenga Oliveira Icassatti Rojas
Secretária Adjunta
Geniana Guimarães Faria
Subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica
Kellen Silva Senra
Superintendência de Políticas Pedagógicas
Graziela Santos Trindade
Diretoria de Ensino Médio
Rosely Lúcia de Lima

Organização e imagens
Rennan Pardal Wilchez

Consultora de Tecnologia e Inovação / Revisora técnica e conceitual


Débora Garofalo

Autoria
Instituto Conhecimento para Todos
Mônica Mandaji
Kamyla Amorim
Instituto Palavra Aberta
Diego Trujillo
Bruno Ferreira
RBAC
Carolina Rodeghiero
Ellen Regina Romero Barbosa
João Adriano Freitas

Equipe Técnica e Diagramação


Alexandre Marini
Ademar Pinto do Carmo
Cláudia do Rosário Silva Mendes
Vanessa Nicoletti
SUMÁRIO

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 – TICs e TDICs E AS RELAÇÕES DO TRABALHO 3


ATIVIDADE 1 – FICÇÃO CIENTÍFICA OU REALIDADE? 3
ATIVIDADE 2 - GOOGLAR VALE! MAS TEM QUE SER "RAPIDINHO"... 5
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 - TRILHAS DA CURADORIA E DESINFORMAÇÃO 9
ATIVIDADE 1 - CURADORIA, TRAÇANDO CAMINHOS 9
ATIVIDADE 2 – DECIFRANDO OS CAMINHOS DA DESINFORMAÇÃO 13
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 - MINHA HISTÓRIA EM UM MUSEU 18
ATIVIDADE 1 – PESSOAS E SUAS HISTÓRIAS 18
ATIVIDADE 2 – COMPARTILHANDO SUA HISTÓRIA 22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 26
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 – TICs e TDICs E AS RELAÇÕES DO TRABALHO

Tema
Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação
central

Reflexão Como as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação


transformaram as relações do trabalho?
Imagem feita por Rennan Pardal - Canva

ATIVIDADE 1 – FICÇÃO CIENTÍFICA OU REALIDADE?

1.1 Conhece a criptografia de dados?


Com a criptografia de dados, é possível converter dados legíveis para
um formato de códigos. Essas informações codificadas só poderão ser
lidas novamente depois de serem descriptografadas.
Você sabia que nos tempos antigos já se usava esse recurso de
criptografia, mas de uma forma analógica? Já ouviu falar sobre a Cifra
de César?
A Cifra de César é uma técnica de criptografia bastante simples e
feita por Rennan Pardal - Canva provavelmente a mais conhecida de todas. Ela é chamada de cifra de
substituição, na qual cada letra de um texto a ser criptografado é
substituída por outra letra presente no alfabeto, porém deslocada um
certo número de posições à esquerda ou à direita.
Por exemplo, se usarmos uma troca de quatro posições à esquerda,
cada letra é substituída pela letra que está quatro posições adiante no
alfabeto, e nesse caso a letra A seria substituída pela letra E, B por F, C
por G, e assim sucessivamente. Observe abaixo um texto escrito com
a Cifra de César:

Resposta:

Poema - Operário em Construção Mas fosse comer tijolo!


E assim o operário ia
“Era ele que erguia casas Com suor e com cimento
Onde antes só havia chão. Erguendo uma casa aqui
Como um pássaro sem asas Adiante um apartamento
Ele subia com as casas Além uma igreja, à frente
Que lhe brotavam da mão... Um quartel e uma prisão:
Prisão de que sofreria
De fato, como podia Não fosse, eventualmente
Um operário em construção
Compreender por que um tijolo
Valia mais do que um pão? (Operário em Construção Vinicius de Morais in Poemas brasileiros
sobre trabalhadores uma antologia de domínio público -
Tijolos ele empilhava
Organizadores Antônio Augusto Moreira de Faria Rosalvo Gonçalves
Com pá, cimento e esquadria Pinto disponível em:
Quanto ao pão, ele o comia... http://www.letras.ufmg.br/site/e-livros/poemastrabalhadores-site.
pdf. Acesso em 10 abr. 2022

1.2 Agora que desvendamos a mensagem da atividade anterior,


vamos refletir um pouco sobre o trecho do Poema “Operário em
Construção”?
● Que mudanças são possíveis de perceber no trabalhos dos
seus familiares?
● Quais as mudanças nos comércios perto de suas casas em
relação ao uso de tecnologias?
● Estudamos de forma diferente de como fazíamos há 5 anos
atrás?
Imagem feita por Rennan Pardal - Canva

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ATIVIDADE 2 - GOOGLAR VALE! MAS TEM QUE SER "RAPIDINHO"...

2.1 Nas décadas de 1980 e 1990 foi transmitido na TV brasileira


(atualmente reprisado em canais fechados e programas infantis), a
história dos Jetsons - uma família americana, que vivia no futuro e
dispunham de tecnologias de comunicação remota, robôs que faziam
as tarefas domésticas, educação por computador e muito mais
(https://www.youtube.com/watch?v=cnWDXA4MQHE).
Há alguns anos os avanços tecnológicos pareciam difíceis de serem
imaginados. Nesta atividade você terá contato com alguns cards.
Você conhece algum deles? Reúna-se em grupos para fazer uma
Imagem feita por Rennan Pardal - Canva
pesquisa mais detalhada sobre cada elemento apresentado, vocês
terão que Googlar.

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O que é googlar?

O verbo googlar inspirados no inglês “to google” é um neologismo que significa executar
uma pesquisa na Internet pelo motor de busca Google. A nova palavra é uma evidência
clara da grande popularidade atingida pelo Google.Infopédia. Dicionário Porto Editora.

2.2 Agora que você já identificou os itens, atividade anterior,


selecione dois ou três elementos e reflita com seus colegas sobre as
mudanças ocorridas no mercado de trabalho a partir de seu
surgimento.

Imagem feita por Rennan Pardal - Canva

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2.3 Para finalizar esta sequência de atividades organizem-se em duplas
ou trios e façam uma pesquisa sobre as profissões do futuro e como elas
fazem uso das TDICs. Vocês podem orientar o trabalho pelo quadro a
seguir. Escolha pelo menos uma das novas profissões pesquisadas,
preencha a tabela e organize uma apresentação para toda a turma
elencando as informações mais relevantes.

Imagem feita por Rennan Pardal - Canva

Descrição da nova profissão


Nome da Profissão

No que ela consiste

Que características ela


mantem das profissões
antigas

Como essa profissão pode


ajudar o futuro do meu
país?

Caro estudante,
Concluímos aqui a primeira sequência de atividades, onde refletimos
um pouco sobre a influência das TDICs no mundo do trabalho.

Imagem feita por Rennan Pardal - Canva

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Finalizando: Nesta Situação de Aprendizagem, foi possível compreender um pouco mais sobre
as TDICs, seus usos e ideias de como é possível compartilhar informações, seja por meio de
códigos ou não. Com ela, será possível auxiliá-los a compreender a internet como uma
ferramenta para alcançar o conhecimento. Aproveite os dados obtidos com seus estudantes
para tirar o maior proveito possível em suas aulas. Se possível, tente trazer ao máximo os
pontos propostos e adapte tudo aquilo que for necessário. Na sequência, iremos mergulhar
ainda mais nas relações digitais que permeiam os seres humanos hoje em dia. Está pronto?

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 - TRILHAS DA CURADORIA E DESINFORMAÇÃO

Tema central Curadoria e Desinformação

Como a curadoria pode inibir a desinformação?


Reflexão Como conhecer os novos meios de desinformação pode ajudar a
Imagemfeita por Rennan Pardal - lidar com informações?
Canva

ATIVIDADE 1 - CURADORIA, TRAÇANDO CAMINHOS

Nesta sequência de atividades iremos nos aprofundar ainda mais no


universo da informação. Universo esse que somos convidados a
adentrar diariamente por diversos meios de comunicação. Pensando
nisso, reflita com seus colegas sobre as seguintes questões:
- O que você mais gosta de acessar na internet?
- Onde você busca primeiro sobre os assuntos? Quais suas
principais fontes de informação?
Imagem: Rennan Pardal - Canva - Você acha que as redes sociais são fontes confiáveis de
informação?

1.1 Provavelmente você já realizou uma pesquisa na internet em


algum site de busca e se deparou com centenas, milhares de
resultados sobre o tópico pesquisado nas mais diversas perspectivas.
Agora, pensando em todos os resultados obtidos, será que tudo que
está disponível na internet vale o tempo da nossa atenção? Com
relação aos resultados das buscas na internet, como você determina
as informações que valem e as que não valem a sua atenção?
Imagem: Rennan Pardal - Canva

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1.2 Já que você já parou para pensar sobre a quantidade de
informações que encontramos na internet, vamos aprofundar
um pouco mais nossa reflexão respondendo no quadro a
seguir as perguntas abaixo:
● Você se contenta com os primeiros resultados que aparecem
em uma pesquisa que você faz?
● Como você averigua se o conteúdo é relevante ou não?
Imagem: Rennan Pardal - Canva

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1.3 Por conta da variedade de fontes para acesso a novos
conhecimentos, temos contato o tempo todo com muitas
informações que chegam até nós das mais diversas formas. Assim,
pesquisar algo na internet se aproxima de uma busca ao tesouro,
cujo mapa muitas vezes não temos em mãos. Com esse cenário em
mente e antes de ler o protocolo abaixo reflita com seus colegas
sobre a questão:

Imagem feita por Rennan Pardal - Canva


- Por que precisamos pesquisar uma informação em diversas
fontes antes de divulgar?

Agora que você já teve contato com as informações do protocolo,


responda as perguntas fazendo as anotações que considerar
pertinentes. Em seguida, debata suas respostas com seus colegas.
● O que lhe chamou mais atenção no protocolo?
● Quais critérios você considera mais importantes?

Imagem feita por Rennan Pardal - Canva

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1.4 Chegou o momento de você utilizar o protocolo de curadoria
de conteúdo, analisando alguns sites da internet. Escolha um
tema que tenha interesse de pesquisar, pode ser sobre ciências,
história, tecnologia, atualidades, política. Em seguida, responda
a questão:

Por que você está pesquisando este tema?


Para isso, escolha três links de sites sobre o tema escolhido em
algum site de busca. Faça uma pesquisa, lembrando-se de fazer
Imagem feita por Rennan Pardal - Canva
seus registros na planilha. Inicie a análise dos sites utilizando o
protocolo de curadoria dos conteúdos registrando suas análises
nos campos abaixo. Após a finalização, apresente para a turma
os resultados obtidos e suas conclusões.

Curadoria de conteúdos online

Tema:
Objetivo (Por que você está pesquisando este tema?):

- Fonte 1 Fonte 2 Fonte 3


Nome/link: Nome/link: Nome/link:

1. Autoria

2. Propósito

3. Conteúdo

4. Técnicas

5. Contexto

6. Contexto econômico

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7. Credibilidade

8. Impacto

9. Interpretações

10. Reações

11. E ainda….

ATIVIDADE 2 – DECIFRANDO OS CAMINHOS DA DESINFORMAÇÃO

2.1 Já faz anos que se fala e estuda sobre fake news e seus impactos.
Contudo a articulação do seu uso atingiu uma outra etapa, chamada
firehosing. Faça uma pesquisa na internet sobre o assunto e, em
seguida, reflita sobre em que situações ela pode acontecer e como
podemos evitar que ocorra.

Imagem feita por Rennan Pardal - Canva

Caro estudante, você já ouviu falar de Deepfake? Sabe o que


realmente significa esta expressão e para que serve? Após assistir o
vídeo sobre o assunto que está disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=aNxoMqv3lI0 reflita: Você
acredita que a Deepfake tem alguma relação com o conceito de
firehosing, que vimos anteriormente?
Imagem feita por Rennan Pardal - Canva

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2.2 Como a Deepfake pode ser utilizada para influenciar a opinião
pública, quais as consequências de uso e como ela pode ser
identificada?

Antes de responder leia o texto a seguir sobre deep fake.

O que é Deepfake? Inteligência artificial é usada pra fazer vídeo falso

O deepfake é uma tecnologia que usa inteligência artificial (IA) para criar vídeos falsos, mas
realistas, de pessoas fazendo coisas que elas nunca fizeram na vida real. A técnica que permite
fazer as montagens de vídeo já gerou desde conteúdos indesejáveis com celebridades até
discursos fictícios de políticos influentes. Circulam agora debates sobre a ética e as consequências
da tecnologia, para o bem e para o mal.
O termo deepfake apareceu em dezembro de 2017, quando um usuário, com softwares de deep
learning, aplicava os rostos desejados a clipes já existentes.
Os casos mais populares foram os das atrizes Gal Gadot e Emma Watson. A expressão deepfake
logo passou a ser usada para indicar uma variedade de vídeos editados com machine learning e
outras capacidades da Inteligência Artificial.

>> Riscos e consequências


​Normalmente, vídeos desse tipo não são perfeitos, mas são realistas o suficiente para enganar
muita gente. Má intenção não faz parte do conceito dos deepfake, mas está na equação. A
manipulação das imagens e vozes de políticos se mostra como um alerta. Com ferramentas tão
acessíveis, fica mais fácil espalhar informações falsas de acordo com interesses próprios,
fundamentadas por supostas provas em vídeo. Isso pode representar um perigo para a
democracia e a sociedade, inclusive ameaçando a credibilidade de tudo o que é publicado.

>> Usos Benéficos


Não há só pessimismo no mundo dos deepfakes. Existem exemplos de uso positivo dos algoritmos
de machine learning que deram vida ao novo fenômeno. O princípio da tecnologia está no
reconhecimento e na reconstrução facial, o que indica um enorme potencial. Na verdade, funções
semelhantes já são empregadas em recursos presentes no dia a dia dos usuários da Internet.
Texto adaptado: O que é deep fake? Inteligência artificial é usada para fazer vídeo falso." 28 Jul. 2018,
https://www.techtudo.com.br/noticias/2018/07/o-que-e-deepfake-inteligencia-artificial-e-usada-pra-fazer-videos-fals
os.ghtml. Acessado 27 Jun. 2022

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2.3 Nesta atividade você irá conhecer um pouco mais sobre o
conceito de Pós-verdade. Acesse os conteúdos fornecidos pelo
professor e responda a questão no quadro a seguir.
Como podemos lidar com a Pós-verdade na nossa vida
cotidiana e orientar as pessoas sobre esse tema?

Imagem feita por Rennan Pardal - Canva

O termo "pós-verdade" foi eleito a Palavra do Ano em 2016 pelo dicionário Oxford, no qual foi
definida como "a ideia de que um fato concreto tem menos significância ou influência do que
apelos à emoção e a crenças pessoais”. De acordo com o dicionário, o prefixo “pós” transmite a
ideia de que a verdade ficou para trás.

Fonte: https://www.significados.com.br/pos-verdade/.

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2.4 Observe e leia o storyboard do trecho de um filme em que
um Hacker articula as informações com intuito de realizar
Phishing e responda as questões abaixo:

- Onde ele encontra as informações sobre o funcionário


do museu?
- O que ele criou para chamar atenção dele?
- Quando o funcionário acessa seu email, o que acontece?
Imagem feita por Rennan Pardal – Canva
- Discuta com seu grupo e em conjunto crie um guia com
dicas de como se proteger de ameaças de Phishing.

O hacker acessou o site oficial do Procurou pelo responsável da Encontrou seu nome inteiro e
museu. segurança no site. detalhes.

Buscou pelo seu nome nas redes Encontrou seu perfil e começou a Acessou as fotos e descobriu que
sociais. explorar. gostava de cachorros de raça.

O hacker criou uma propaganda Enviou a propaganda com um link Uma vez que ele clicou no link, o
para atrair o chefe da segurança. piscando, deixando-o curioso. hacker conseguiu acesso 100% ao
computador do segurança.

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Conseguiu quebrar a senha. E conseguiu acessar todas as
câmeras do museu.

Caro estudante,
Concluímos aqui a segunda Situação de Aprendizagem, em que
refletimos um pouco sobre a influência da internet e o uso das
informações que encontramos no nosso dia a dia.
Escreva no quadro a seguir uma síntese sobre o que você aprendeu
nestas atividades.
Imagem feita por Rennan Pardal – Canva

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Finalizando: Nesta Situação de Aprendizagem foi possível compreender a internet como uma
ferramenta para alcançar o conhecimento, sem que a utilizemos de forma equivocada e
evitando cair armadilhas e gerar problemas por conta disso.
Vamos agora fazer uso da internet para conhecer lugares que não estão ao nosso
alcance fisicamente? Embarque nessa viagem com segurança e com os cuidados que a
“navegação” requer no dia a dia!

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 - MINHA HISTÓRIA EM UM MUSEU

Tema central Computação Criativa

Como podemos nos expressar significativamente por meio da


Reflexão
programação?
Imagem feita por Rennan Pardal - Canva

ATIVIDADE 1 – PESSOAS E SUAS HISTÓRIAS

Você já observou como ao longo da vida conhecemos diferentes


pessoas e suas histórias? Já observou também que de certa forma essas
histórias podem nos influenciar, inspirar e/ou nos ensinar?

Algumas vezes são histórias de pessoas que estão perto de nós como,
por exemplo, os nossos familiares, vizinhos, colegas e amigos. Enquanto
isso, há outras que são de pessoas que não conhecemos fisicamente,
mas, que por serem consideradas figuras públicas nós também
acabamos conhecendo um pouco de suas trajetórias e histórias por
Imagem feita por Rennan Pardal - Canva meio de livros, filmes e documentários.

Também é comum encontrarmos a história e trajetória da vida das


pessoas em outros espaços como, por exemplo, nos museus, com
exposições fixas ou itinerantes. Neles encontramos várias formas de
conhecer as histórias de alguém, pode ser a história principal de uma
única pessoa e ainda a história de comunidades inteiras.

Você já teve a oportunidade de visitar um museu?

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Se sim, que tal lembrar sobre como as histórias eram contadas por meio
dos objetos, sons e textos naquele espaço? Se você nunca foi ao museu,
que tal fazer um tour virtual pelo Google Arts & Culture ou quem sabe
encontrar um museu pertinho de você? Aqui em Minas temos opções
como por exemplo, a Casa Guimarães Rosa (Cordisburgo, MG), o
Memorial Tancredo Neves (São João del-Rei, MG) e a Casa de Juscelino
Kubitschek (Diamantina, MG). Nos museus, você irá descobrir que
existem várias formas de contar a história de alguém, observará que
isso pode ser feito por meio de textos, áudios e/ou sons, fotografias,
pinturas, esculturas, e até objetos que marcaram épocas, mini vídeos,
entre várias outras possibilidades.

Inspire-se um pouco mais aqui:


Você sabia que há histórias que dificilmente são divulgadas, e quando são, tem um alcance
bem menor do que em um grande museu ou filme promovido nacional ou globalmente?
Tratando-se de pessoas anônimas e suas histórias, a iniciativa Museu da Pessoa possui um
acervo virtual e colaborativo de histórias de vida, onde pessoas contam suas próprias
histórias e conhecem histórias de outras pessoas, por meio de textos, áudios e vídeos.
Explore o acervo e conheça algumas dessas histórias em:
https://acervo.museudapessoa.org/pt/buscar/conteudo/historia.

Fonte: https://acervo.museudapessoa.org/pt/buscar/conteudo/historia. Acesso em: 04 mai. 2022.

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1.1 Hoje queremos convidar você a conhecer e usar esse ambiente
virtual para contar a história de alguém, pode até ser a sua. Pode ser
compartilhando suas lembranças da sua infância e/ou adolescência, as
coisas que mais gosta e até mesmo expressar seus sentimentos.
Você poderá se inspirar nos museus para criar um projeto de exposição
virtual no Scratch de diferentes maneiras. Se não for possível utilizar o
ambiente virtual não tem problema, converse com seu professor(a) para
conhecer as outras possibilidades de criação, que utilizam os mesmos
Imagem: Rennan Pardal - Canva processos de desenvolvimento para seu projeto.
Para se inspirar em como fazer isso, que tal conhecermos alguns
projetos do Scratch em que outros estudantes compartilharam um pouco
deles? Basta acessar:
https://scratch.mit.edu/studios/31542304.

Para começar, precisamos registrar os elementos que achamos mais


interessantes nos museus que conhecemos - seja ele visitado
presencialmente ou virtualmente - Como as exposições são montadas?
Que elementos estavam presentes nos objetos, textos, sons, esculturas e
outras coisas que ajudam o visitante a compreender a história ali
contada? Ou, qual aspecto do museu te chamou a atenção e você
gostaria de adicionar se fizesse uma exposição também?
Imagem: Rennan Pardal - Canva

Fonte https://scratch.mit.edu/projects/503046064. Acesso em: 04 mai. 2022.

Use o espaço abaixo para registrar suas observações, sua visita ao museu
e aos exemplos no estúdio do Scratch. O que te chamou a atenção? O
que te surpreendeu?

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1.2 Agora que separamos os elementos que mais chamaram a nossa
atenção na exploração dos museus, vamos começar a pensar na nossa
exposição?

Pense em uma história que tem significado especial para você. Por que
essa história é importante? Quem é o protagonista da história? É uma
figura pública ou uma pessoa da sua comunidade? O que você gostaria
Imagem: Rennan Pardal - Canva de compartilhar sobre essa história? O que você não pode deixar de
contar sobre ela? Como você gostaria de apresentar essa história? Será
com um personagem apresentando? Quais recursos você vai precisar?
Que tipo de interação sua história pode oferecer?

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1.3 Agora com algumas ideias organizadas, vamos começar a
projetá-las para que saiam do papel e tomem vida, seja usando o
ambiente virtual, a construção física ou visual das suas ideias.
Converse com o(a) professor(a) para descobrir como podem fazer isso
em sua escola. Bora criar?

Lembre-se de fazer alguns registros da sua criação, você pode anotar


as ideias e os desafios que for encontrando durante a criação no
Imagem: Rennan Pardal - Canva espaço disponível a seguir, mas também pode tirar fotos, ou fazer
pequenos vídeos contando um pouco do que está criando e como está
criando.

Caso você possa realizar sua criação com o Scratch, nós


disponibilizamos alguns cartões de programação para apoiá-lo em
https://resources.scratch.mit.edu/www/cards/pt-br/story-cards.pdf.
Outra opção é utilizar o tutorial on-line “Crie uma História” disponível
em:

https://scratch.mit.edu/projects/editor/?tutorial=tell-a-story

ATIVIDADE 2 – COMPARTILHANDO SUA HISTÓRIA

Caro estudante, em nosso último encontro pensamos nas histórias


das pessoas e criamos uma forma de representar e contar essas
histórias junto com seus colegas. Chegou a hora de mostrá-la ao
mundo. Converse com seu(sua) professor(a) para saber como será a
exposição das histórias e descobrir o que vocês precisam fazer. Se
você ainda não terminou seu projeto, veja com seu(sua) professor(a)
quanto tempo pode utilizar para fazer isso.
Imagem: Rennan Pardal - Canva

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2.1 Como ficou sua história? Você já conseguiu finalizá-la? A hora de
compartilhar a sua criação com a turma está chegando! Aproveite
para planejar como você pretende fazer a sua apresentação.
Escrever sobre o processo de criação é uma forma de aprender
ainda mais.

● Quais elementos da sua exploração no museu e no estúdio


você escolheu para trazer na sua criação?
Imagem: Rennan Pardal - Canva
● Como você explorou as possibilidades dos recursos
disponíveis? Quais materiais escolheu para sua criação?
● Se você criou utilizando o Scratch, chegou a usar os cartões
durante a criação?
● Você foi um remixador, ou seja, explorou alguns projetos no
Scratch, clicou em “ver por dentro” e criou a sua própria
versão? Ou você foi um explorador, começou observando
cada bloco e foi testando como eles funcionavam?
● O que você gostaria de ter feito mas não conseguiu?

2.2 A exposição já vai começar! Vamos conhecer os demais projetos e


suas histórias?

Faça anotações sobre o que observou nos trabalhos da turma e quais


melhorias você faria em seu próprio projeto. Você pode registrar
também quando um projeto te surpreender ou te deixar curioso. Conte
aos seus colegas as coisas que gostou no projeto deles e lembre-se de
Imagem: Rennan Pardal - Canva ser gentil! Todos estamos aprendendo e não há um projeto melhor que
o outro.

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2.3 O compartilhamento com a sua turma pode ter chegado ao fim.
Mas já imaginou seu projeto podendo ser reconstruído (se foi feito no
ambiente virtual) ou remixado (caso você tenha usado o Scratch) e
inspirando outros colegas para além dos muros da escola?

Para que seu projeto alcance um público ainda maior, você pode
compartilhá-lo online, nas plataformas que mais utiliza. Você também
Imagem: Rennan Pardal - Canva
pode gravar um vídeo e adicioná-lo a plataformas como YouTube,
TikTok, Instagram, etc. Aproveite para compartilhar com sua família e
amigos! Mas tome cuidado com a exposição de imagens e pessoas,
observando o direito dos mesmos!

No Scratch, por exemplo, além de ser um ambiente de criação onde as


pessoas se expressam por meio da programação, também é uma
comunidade online onde pessoas do mundo inteiro compartilham suas
ideias e invenções. Se você fez seu projeto no Scratch, adicione-o ao
estúdio “Minha História em um Museu” disponível em
https://scratch.mit.edu/studios/31542304 para que outras pessoas
também conheçam a sua história.

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Caro estudante,

Concluímos aqui nossa sequência de atividades onde tivemos a


oportunidade de criar um projeto pessoalmente significativo e
compartilhá-lo com outras pessoas. O que foi especial nesta atividade?
Que ideias você teve e gostaria de explorar mais - seja na escola ou na
vida? O que você faria se pudesse começar o projeto novamente hoje?
Imagem: Rennan Pardal - Canva

Escreva no quadro a seguir um breve resumo de como foi essa


experiência para você.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Aprendendo a Aprendizagem Criativa: curso e comunidade sobre a aprendizagem criativa. Lifelong
Kindergarten Group, MIT Media Lab. Disponível em: <http://lcl.media.mit.edu>. Acesso em 22 ago. 2023.
Eastwood, T.; Rodeghiero, C.; Burd, L. Museu de Mim. Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa, 09 fev. 2021.
Disponível em: <https://aprendizagemcriativa.org/atividade/museu-de-mim>. Acesso em: 22 ago. 2023.

Eastwood, T.; Rodeghiero, C.; Burd, L. Quem sou eu? E quem são os outros? Rede Brasileira de Aprendizagem
Criativa, 04 mar. 2021. Disponível em:
<https://aprendizagemcriativa.org/atividade/quem-sou-eu-e-quem-sao-os-outros>. Acesso em: 22 ago. 2023.

Fundação Scratch. Cartões de Programação Crie uma História. Scratch. Disponível em:
<https://resources.scratch.mit.edu/www/cards/pt-br/story-cards.pdf>. Acesso em: 22 ago. 2023.

Fundação Scratch. Sobre o Scratch. Scratch. Disponível em: <https://scratch.mit.edu/about>. Acesso em: 22
ago. 2023.

GALANTE, I. Deepfake e os perigos da manipulação. Educa Mídia, 2020. Disponível em:


<https://educamidia.org.br/deepfake-e-os-perigos-da-manipulacao> Acesso em: 23 ago 2023.

Google Arts & Culture. Figuras Históricas. Disponível em:


<https://artsandculture.google.com/category/historical-figure?hl=pt-BR>. Acesso em: 22 ago. 2023.

Museu da Pessoa. Disponível em: <https://museudapessoa.org/>. Acesso em: 22 ago. 2023.

Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa. Scratch na Escola. Scratch Brasil. Disponível em


<https://scratchbrasil.org.br/scratch-na-escola/>. Acesso em 22 ago. 2023.
RESNICK, M. Jardim de Infância para a Vida Toda: por uma aprendizagem criativa, mão na massa e relevante
para todos. Porto Alegre: Grupo A, 2020. Site oficial no Brasil: < http://jardimdeinfanciaparaavidatoda.org>.
Secretaria de Estado de Cultura e Turismo - SECULT. Casa de Juscelino Kubitschek. Portal Minas, Belo Horizonte.
Disponível em: <https://www.minasgerais.com.br/pt/atracoes/diamantina/casa-de-juscelino-kubitschek>.
Acesso em: 22 ago. 2023.

Secretaria de Estado de Cultura e Turismo - SECULT. Memorial Tancredo Neves. Portal Minas, Belo Horizonte.
Disponível em:
<https://www.minasgerais.com.br/pt/atracoes/sao-joao-del-rei/cultura/memorial-tancredo-neves-0>. Acesso
em: 22 ago. 2023.

Secretaria de Estado de Cultura e Turismo - SECULT. Museu Casa Guimarães Rosa. Portal Minas, Belo Horizonte.
Disponível em: <https://www.minasgerais.com.br/pt/atracoes/cordisburgo/cultura/museu-0>. Acesso em: 22
ago. 2023.

SEVCENKO, N. A corrida para o século XXI – no loop da montanha-russa. São Paulo: Companhia das Letras,
2005.
Terra. Tecnologia é o foco do investimento das empresas em 2022. Terra, 2022. Disponível em:
<https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia-e-o-foco-do-investimento-das-empresas-em-2022,cdecc51f698
22e83ff391ef8c22214fevgozy97a.html>. Acesso em: 22 ago. 2023.
UNIFAJ. Manual Kahoot (docente). Disponível em:
<https://unifaj.faj.br/hubfs/Manuais%20Presencial%20EAD%202020/Manual%20do%20Docente/KAHOOT_man
ual_do_docente_UNIFAJ.pdf>. Acesso em: 23 ago. 2023.

UNIFAJ. Manual Kahoot (aluno). Disponível em:


<https://unifaj.faj.br/hubfs/Manuais%20Presencial%20EAD%202020/Manual%20do%20Aluno/KAHOOT_manua
l_do_aluno_UNIFAJ%20(1).pdf>. Acesso em: 23 ago. 2023.

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