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DIE WANZER1

Questões de CTS

I. O que é a Tecnologia Convencional (TC)? Em que contexto ela é desenvolvida? Quais as


características da sua inovação e gestão?

II. O que é a Tecnologia Social (TS)? Em que contexto ela é desenvolvida? Quais as
características da sua inovação e gestão?

III. Quais as principais diferenças entre a TS e TC?

IV. É possível gerar a TS a partir da TC? Como ou até que ponto isso pode ser feito a partir
da universidade?

Respostas

We were taken from the ore-bed and the mine,


We were melted in the furnace and the pit—
We were cast and wrought and hammered to design,
We were cut and filed and tooled and gauged to fit.
Some water, coal, and oil is all we ask,
And a thousandth of an inch to give us play:
And now, if you will set us to our task,
We will serve you four and twenty hours a day!

But remember, please, the Law by which we live,


We are not built to comprehend a lie,
We can neither love nor pity nor forgive.
If you make a slip in handling us you die!
We are greater than the Peoples or the Kings—
Be humble, as you crawl beneath our rods!-
Our touch can alter all created things,
We are everything on earth—except The Gods!

1
“Wanzer” é um neologismo que tomei conhecimento no JRPG Front Mission, disponível
originalmente para PC e PS1. No videojogo, são máquinas de guerra bípedes que imitam a anatomia
humana (algo, ironicamente, também encontrado em um mesmo jogo contemporâneo de Front
Mission, no caso, Metal Gear, franquia de Hideo Kojima). A palavra em si é uma fusão de “Panzer”,
os tanques do exército alemão, com “Wander”, palavra alemã para “caminhante”. No texto,
generalizo o contexto para abranger todo tipo de máquina de morfologia antropológica, mas que,
paradoxalmente, sirva para fins que a moldam como, a usar o termo de Claude Lévi-Strauss,
entropológica - a ação entrópica destrutiva sobre os seres humanos. A ideia é mostrar como o
antropoceno, nesse contexto, tende a antropologizar tudo, mas nessa humanização, acaba
compartilhando com esses “antroprotótipos” o desejo humano do extermínio dos humanos, o que
culmina no que o filósofo Bernard Stiegler chama de entropoceno.
Though our smoke may hide the Heavens from your eyes,
It will vanish and the stars will shine again,
Because, for all our power and weight and size,
We are nothing more than children of your brain!

O Segredo das Máquinas, Rudyard Kipling

Mas como uma máquina de funcionamento tão complexo e incompreensível poderia ser
produzida sozinha, se pela prova do teorema de incompletude de Gödel, nós jamais a
compreenderíamos de todo?
A resposta é a evolução. Antes de sua morte prematura em 1957, John Von Neumann estava
trabalhando nas bases de sua teoria de autômatas auto-replicantes. Não há, a princípio,
dificuldade alguma em programar robôs que são capazes de construir fábricas para
produzirem outros robôs. Também não há dificuldade em organizar coisas que robôs
antigos possam copiar dos robôs mais avançados dentro de seus processadores. É uma
simples questão de sincronização do hardware, e então replicar o software de um na
forma de um novíssimo software.
Assumindo que eles estejam programados para priorizar a auto-replicação, haverá uma
inevitável competição pelos escassos materiais e últimos suprimentos que atendam o
efeito da seleção natural. Além disso, podemos prever que os programas sofrerão
mutações regulares.
Elas poderão ser feitas pela substituição de algum imperativo na base do programa, para,
como por exemplo, as máquinas serem instruídas para jamais copiarem umas às outras de
forma idêntica. A cada vez que um programa for transferido, um número substancial de
mudanças será realizada, e essas mudanças serão determinadas randomicamente, de
acordo com, digamos, o número de raios cósmicos vistos por um telescópio em certa data.
Atualmente, grande parte da diversidade evolucionária surge não das mudanças dos genes
mutantes, mas do embaralhamento dos genes inerentes na reprodução sexual. É de se
presumir que algo nesse raciocínio possibilite novos arranjos, com dois ou mais robôs se
reproduzindo ‘sexualmente’ juntos através de novas cadeias misturadas e cruzadas dos
recursos de seus hardwares e os embaralhando novamente em vários de seus
subprogramas, produzindo assim um novíssimo programa para uma prole descendente
deles.

A Ciência e a Filosofia do Infinito, Rudy Rucker, p. 181-182

I. Na primeira leitura do texto de Dagnino, podemos observar alguns equívocos simples,


mas ainda assim, equívocos. A primeira e mais evidente deles, é dizer que “o fato do
marxismo ter sido um dos responsáveis pela fundação da ideia do determinismo
tecnológico, como algo de desenvolvimento inexorável, contínuo e linear. [...] A C&T
gerada no capitalismo e importada pela URSS dos anos 1920 não pôde ser usada
com sucesso para ajudar a construir o socialismo nascente” bem como quando
parafraseia criticamente Marx de que “o surgimento do capitalismo teria sido uma
consequência da introdução da máquina a vapor, da mesma forma com que o
feudalismo teria sido viabilizado pela estribo e pelo arado”. Por último, sua
associação da tecnologia convencional com os espaços fechados, espaços adiabáticos,
espaços de vácuo, como as empresas privadas, os laboratórios, as caixas de
experimentos com animais de biotério ou de gases, etc.
Gostaria, primeiramente, de compartilhar ao leitor o grande monólogo da película
Fogo Inextinguível, de Harun Farocki, para introduzi-lo à esta crítica contundente:
“- Sou um construtor e trabalho em uma fábrica de aspiradores. Seria muito útil para
minha mulher que ela tivesse um aspirador, por isso, a cada dia, coleto uma peça de
aspirador da fábrica. Em casa, tento montar um aspirador para ela. Mas seja como
for, independente de minha intenção, sempre acabo obtendo uma metralhadora.

- Sou um estudante e trabalho atualmente em uma fábrica de aspiradores. Creio,


pessoalmente, que essa fábrica esteja produzindo metralhadoras para importar à
Portugal. Provar isso seria ótimo, e por isso, a cada dia, coleto uma peça. Em casa,
tento montar uma metralhadora, mas querendo ou não, sempre obtenho um aspirador.

- Sou engenheiro e trabalho em uma fábrica de eletrodomésticos. Os construtores


creem que produzimos aspiradores, e os estudantes, que produzimos metralhadoras.
Este aspirador pode se converter em uma arma útil, e essa metralhadora poderia se
tornar um eletrodoméstico útil. O que produzimos depende dos construtores, dos
estudantes e dos engenheiros.

A corrente que Dagnino critica é a determinista e a instrumentalista, ou seja, correntes


marxistas e liberais sobre a tecnologia. Se ele está correto sobre a tecnologia
convencional ser restrita à espaços esotéricos, fechados e acessíveis apenas aos
iniciados, ele erra, entretanto, em argumentar superficialmente que não seja as
matérias primas e brutas que possibilitam o ato historiador da existência dos seres
vivos e sociais, e que o fato laboratorial é, na verdade, uma consequência dos limites
impostos ao agrimensor científico e dos limites que ele mesmo impõem ao seu objeto
e sujeito de estudo. Várias são as ciências que surgiram assim, de uma redução natural
do seu campo de visão, do seu horizonte de eventos, de seu futuro larval - a
cosmologia, por exemplo, que surgiu nos países menos avançados tecnicamente e não
tinham capacidade de mandar seus cosmonautas e astronautas para o espaço, se
especializou menos em foguetes e naves e mais na construção de centros de
observação espacial, assim aumentando a nitidez de seu estudo com o aumento de
amplitude de suas lentes cósmicas que são os telescópios. Basta imaginar o contraste
do FERMILAB com o CERN: um deles pôde maximizar seu poder graças às
limitações que lhe foram impostas, enquanto o outro se tornou ordinário e impotente
graças a extrema magnificência do lugar onde se realizam os estudos (o cosmos),
grandes demais para o olho humano e a engenharia cosmonáutica.
E em sua interpretação dos poderes tecnológicos terem, por assim dizer, corrompido a
URSS com sua capacidade desfolhante das primaveras socialistas. Esse é um mito,
bem como o mito da cidade como uma máquina e o mito da natureza intocada.
Dagnino parece ainda pensar como Benjamin Franklin que “o tempo é dinheiro”,
porém sabemos, por uma lógica econômica simples, que nem todo avanço
tecnocientífico é acompanhado de saltos temporais capitais. Na verdade, essa parece
ser a exceção, e não a regra. Os países que precisaram reconstruir suas cidades do
zero no pós-guerra adotaram a rapidez de suas reconstruções como uma medida
padronizada em todas suas reformas e urbanizações: destruir a si mesma para poder,
dependendo da forma de governo instituída, colonizar a si mesma, industrializar a si
mesma, automatizar a si mesma, e, longe do que Fukuyama decretou como o “fim da
história”, a história política desses países, com o avanço tecnocientífico, entrou em
uma velocidade aceleracionista. Bombas sujas, desfolhantes, armas biológicas e
químicas, tudo contribui a favor do reconstrucionismo das cidadelas, elas quais que
viajam como “espaçonaves em uma viagem rebobinada, que em uma curva fechada
temporal ampla o suficiente, é possível nesses mundos agora acessíveis, viajar para
qualquer região do passado, presente e futuro, e de volta novamente, exatamente
como é possível em outros mundos viajar em distintas partes do espaço.” assim
constado no artigo A Remark on the Relationship Between Relativity Theory and
Idealistic Philosophy, de Kurt Gödel. Elas se reconstroem nos seus modelos passados,
contemporâneos e futuristas em questões de segundos com essa extremidade
vislumbrada. As cidades do pós-guerra apenas se conscientizaram disso, no caso, após
elas próprias terem de reconstruir elas mesmas pelas destruições marciais que
varreram grande parte de seus patrimônios materiais do mapa. Conscientizadas,
adotaram essa tática para si próprias como uma estratégia de reconstruir não apenas
sua matéria-prima, mas sua ideologia-prima.
Dito isso, vejamos algumas das características da tecnologia convencional: ela poupa
mão de obra, é mais intensiva em insumos sintéticos do que seria conveniente, possui
ótimas escalas de produção sempre crescentes, sua cadência de produção é
determinada pelas máquinas, é ambientalmente insustentável, possui controles
coercitivos que diminuem a produtividade, não permite controle do produtor direto,
maximiza a produtividade em relação à mão de obra ocupada, não utiliza a
potencialidade do produtor direto, possui padrões orientados pelo mercado externo de
alta renda, é hierarquizada e monopolizada.
A tecnologia convencional surge em um contexto histórico que o capitalismo preza
por toda a eficiência técnica, mas uma eficiência que não mais o ser humano pode
realizar, apenas criar e serializar. Mais especificamente, ele não é uma consequência
dos males do capitalismo, mas da existência da sociedade - seja qual sociedade nos
referirmos. Se trata de uma crença social que toda eficiência deve ser endógena e
endoparasita, exterior ao ser humano e, após sua excreção, haver uma orfandade de
técnicas sem a qual o ser humano não pode sobreviver.
Veremos mais sobre essa questão nos próximos parágrafos.

II. A tecnologia social é uma tecnologia que usa a si própria de forma acessível aos
indivíduos, que não se declare neutra, que seus algoritmos sejam transformados
socialmente não-excludentemente, cujos códigos de Hoffman não atomizem as
mensagens.
Suas características principais são: ela é nanotecnologia, seu potencial físico e
financeiro e da criatividade do produtor direto é livre, não é discriminatória na relação
de patrão para com o empregado, é capaz de viabilizar economicamente os
empreendimentos autogestionários e as pequenas empresas, e é orientada para o
mercado interno da massa.
A tecnologia social surgiu em um contexto de questionamento sobre o como a técnica,
quando sai do laboratório, dos espaços privados, sai para, como diria Dagnino, “se
identificar e se legitimar com seus pares no exterior” e esses pares são journals &
papers, papeladas e mais papeladas que saem menos da bocca della verittà e mais da
boca de impressoras de Guttenberg. É o esforço de se construir uma tecnologia de
qualidade autônoma, autogestante, que seja representante dela mesma.
Agora, irei sugerir, caro leitor, uma alternativa para essa dualidade que Dagnino
coloca. Uma vindima dionisíaca! - a filosofia progride como um neuromante no
labirinto que ele constrói junto a Daedalus, e assim é o cérebro: uma carne que,
desenvolvendo a si mesma através de estruturas labirínticas, hiperdimensionou as
rotas sinápticas. Essa alternativa é de uma simplicidade ímpar: a tecnologia
naturalista. Pense no que chamarei de visuabilização, isto é, a possibilidade
aumentada de ver o que não vemos a olho nu, em estados ordinários de consciência.
Pense então em uma visuabilização associada às sutilezas que poderíamos enxergar
com um olho que enxerga espectros ultravioletas, infravermelhos, multicromáticos,
ecovisuais, sinestésicos, etc., e que, oposto ao nervo óptico da salamandra de
Maturana & Varela, dispõe de dispositivos de amplificação e recuo fotossensível, e
também permite a visuabilização dos negativos das imagens. Em seguida, imagine
que podemos obter essas habilidades através de substâncias naturais ou sintéticas, ou,
a estender essa discussão, através de distúrbios e perturbações orgânicas. Em outras
palavras, estou querendo dizer, da forma mais pragmática possível, que longe de
serem abridores dos portais da percepção, de experiências místicas, espirituais, os
estados psicodélicos, alucinógenos, numinógicos, são nada mais que o desfrutar visual
de mundos como o molecular, o atômico, o elementar. E sem dúvida, foram através
dessas experiências microcósmicas que os seres humanos poderam prever, antes das
invenções de aparatos tecnológicos que viam as evoluções microorgânicas, essas
evoluções em ação. Compare as mirações proporcionadas por essas substâncias com
os padrões visuais observados em, por exemplo, estruturas dissipadoras. Há
semelhanças. Eis aí, claros exemplos de como se daria sociedades, ou experiências
individuais, de tecnologias pré-industriais, pré-urbanas, pré-laboratoriais - uma
tecnologia, vemos, naturalista.

III. A tecnologia convencional é diferente da tecnologia social por ser funcional para a
empresa privada, pelos governos dos países centrais apoiarem seu desenvolvimento,
pelas organizações e os profissionais que a concebem estarem imersos no ambiente
social e político que a legitima e demandar. Em suma, por trazer consigo seus valores
e, por isso, reproduzi-lo.
IV. Assim diz Dagnino: “"Metaforizando a partir dos desenhos animados, a ciência seria
uma espada. Se Peter Pan conseguir pegar do chão a espada do Capitão
Gancho, poderá matá-lo, pois a espada (como seria a ciência) é neutra:
serve aos interesses de quem a estiver manejando. Levando essa imagem
à frente, eu diria que a ciência é muito mais parecida com uma vassoura
de bruxa. A vassoura de bruxa só voa com “sua” bruxa. Se alguém que
não ela tentar montar na vassoura, esta derruba o desavisado que pensou
que ela era “neutra.”
Diríamos que a ciência é, se formos fazer analogias, mais semelhante com uma cruz
cristã do que com uma espada ou uma vassoura, por mais irônico que isso soe. Isso
porque a cruz é uma postura improvisada, algo que os objetos se encaminham a
servirem um propósito de exadaptação ou algo que, assim como uma mitocôndria que
seria imune ou mortal às células cancerosas, mas que essas só surgiram daqui a
milhões de anos; estatisticamente, não é fácil imaginar que essa mitocôndria teria se
desenvolvido com o propósito de imunizar ou eliminar o câncer de seus hospedeiros,
certo? A resposta é tão aberta quanto ambígua. Vejamos as cruzes de São Sebastião e
São Galgano, por exemplo: uma espada e uma postura. Galgano era um cavalheiro da
idade média que levou a fama de ter sido um grande retaliador de corpos, porém, com
sua conversão, decidiu por abandonar o ofício de matador a serviço de reis
absolutistas e orar, em nome de todos os mortos que deixou por seu caminho com
rastros e pegadas de sangue, de joelhos na frente de sua espada, que enterrou a lâmina
na terra, a escondendo, e deixando apenas a parte superior e as laterais visíveis, que de
fato lembravam uma cruz; Sebastião, nas representações mais homoeróticas dele nas
pinturas, se exibe fazendo a postura de crucificado apoiado na árvore no qual é
alvejado, mesmo sem dispor de uma cruz de fato.
A ciência, e a tecnociência, tem as utilidades de suas tecnologias existentes de modo
versátil - nenhuma de suas utilidades é eternamente predestinada a ser como é,
podendo um mesmo aparato tecnológico, para não expirar sua data de validade,
substituir sua data de validade pela data de validade de sua utilidade, para prolongar
sua existência sob o risco da obsolescência - seja essa nova utilidade, no caso da
espada e do corpo terminal, uma cruz, ou exemplos mais desprezíveis.
Dagnino diz que o paradigma mais presente da relação de C&T nas universidades é o
de uma ciência universal, com diferenças apenas temporalmente verticais, e que,
sendo assim, “a última tecnologia, baseada na última descoberta científica, seria a
melhor - a tecnologia de ponta, e todas as outras seriam atrasadas, obsoletas, não
valeriam nada e hão de ser eliminadas” o que poderia ser entendido, como ele mesmo
diz, uma ciência “darwinista”.
Qual é o caminho para escaparmos desse atual paradigma?
Construirmos ciências que sejam ligadas aos seus cientistas como irmãos siameses
são ligados entre si, esqueleticamente, é o primeiro passo. Isso pode acontecer com o
desenvolvimento de transdisciplinas, por exemplo, mas não se restringir a isso: deve,
convenente, ser transversal e translegal, isto é, se ligar simbioticamente à própria lei,
ao próprio poder constituinte de se permitir acontecer não mais por brechas
legislativas, mas por obrigações legislativas. Construir pontes entre o laboratório e o
céu aberto, do cientista ao ser humano, da tecnociência às relações sociais.
Erwin Schrödinger, em O Que é a Vida?, a partir do capítulo “A aparente melancolia
do darwinismo”, faz um elogio à verdadeira beleza da filosofia natural de Lamarck,
defendendo uma nova visão de sua teoria, unificada com a seleção orgânica de Julian
Huxley, de que, na prática, os indivíduos não possuem a liberdade de escolher quais
mutações eles terão, pois estas vêm, aparentemente, do acaso, porém, possuem a
liberdade de desenvolver aquelas que eles mais gostaram, seja por comportamento,
por migração de territórios que aperfeiçoam essas mutações, por contato com
experiências que também melhoram essas mutações e prolongam suas evoluções, etc.
Termino este breve texto com uma concordância à visão schrödingeriana da ciência
biológica. Desde que comemos do fruto da árvore da ciência do bem e do mal, não
mais vemos todas nossas ações como completamente boas nem como completamente
más. A fruta nos abençoou com o dom divino da cisão, do julgamento esquizofrênico
do discernimento que possibilitou a escolha, presente desde na seleção voluntária de
nossas mutações para nossos descendentes, até as utilidades dos nossos instrumentos
tecnocientíficos.
E será essa ambiguidade que nos salvará, e também que possibilita,
esperançosamente, que a C&T brote nas universidades e em todos os lugares.

Skátos Dietmann Von Göttheit

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