Vários sistemas de gestão estratégicas são utilizadas, e um modelo aplicado as
empresas de pequenos e médios portes é o Arranjo Produtivo Local (APL) um sistema que unem as execuções dos objetivos comuns entre os produtores de uma região. Com este sistema aplicado, os objetivos iniciais ganham forças que poderia haver dificuldades se fossem tratados de modos isolados, sendo que promove as integrações das economias, diminuição dos custos de transações, capacitações dos colaboradores e envolvidos nos locais de gestão. Portanto, para haver força econômica e estratégica há a necessidade de especialização setorial, complementaridade funcional e proximidade entre os agentes organizacional, para ter capacidade de identificação das potencialidades e complicações burocráticas no desenvolvimento da silvicultura do estado de Mato Grosso do Sul (MS), mesmo sendo que o estado é um dos menos burocrático do País. Os APL’s são um volume de organizações, envolvendo setores políticos, econômicos, sociais e produtos locais que predominam uma quantidade estabilizada do produto comercial. Agem na forma de cooperatividade, no sistema de articulação e aprendizagens regulares, contudo, aproximando do governo, associações, instituições de créditos, universidades e outras organizações que podem contribuir para o desenvolvimento requerido. Após a estabilidade e credibilidade instalada em um APL, o grupo alcança força e melhor competitividade no mercado almejado, pois não irá como uma pequena empresa ou produtores individuais, e sim, um volume sustentável no negócio. A complicação que há nesse sistema é que não há padrões e regulamentos a ser seguidos, não gerando um indicador para realizar as medições e análises do desenvolvimento para concretização dos resultados, para uma possível reunião que possa indicar um fluxo de caixas e operacionais. A grande importância deste sistema para uma silvicultura, é que o negócio silvícola no Brasil é denominado como a criação e desenvolvimentos de povoamentos florestais para realização das necessidades do mercado atual, ambientais e paisagísticas. Por estas necessidades ganhou mercado no País a partir de 1966 quando surgiram as primeiras leis meio ambientalistas, regularizando locais e procedimentos para extrações ambientais, gerando maior cuidado nas atuações e gerando maior volume de empregos regionais. Portanto, o estado MS havia muitas complicações nas produções pelas questões de escoamentos dos produtos. Portanto ao gerar as APLs regional, houve uma grande evolução sendo refletida no PIB aproximadamente 15%, aumentando os números de empregos, através dos aumentos de produção e oportunidades de negociações que surgiram após as estruturações dos grupos.