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Ano B

São Marcos

SEMANA SANTA
CELEBRAÇÕES
2024

1
Arquidiocese de Goiânia
Vicariato Episcopal para a Evangelização

Praça Dom Emanuel, s/n, Centro


Caixa Postal 174
E-mail: spar@arquidiocesedegoiania.org.br
Telefone: (62) 3223-0759
Fax: (62) 3223-8532

Elaboração e Revisão Geral


José Reinaldo F. Martins Filho
Leonice Ângela de Jesus
Pe. Valdeir Gomes Neves (Coordenador do Setor Liturgia)

Revisão ortográfica: Hélio Ramos


Projeto Capa: Ana Paula Mota
Diagramação: Carlos Henrique

Impressão:
Divisão Gráfica e Editora (DGE-PROAD)
Pró-Reitoria de Administração
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
Rua Colônia, Qd. 240-C, Lt. 26-28, Chácara C2
Jardim Novo Mundo
CEP: 74713-200
Goiânia-GO
Telefone / Fax: (62) 3946-1803

2
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO............................................................................................................................... 5

ORIENTAÇÕES PARA O USO DO LIVRETO.............................................................................. 7

DOMINGO DE RAMOS DA PAIXÃO DO SENHOR


Orientações Gerais........................................................................................................................... 9
Celebração........................................................................................................................................13

SEGUNDA-FEIRA DA SEMANA SANTA


Celebração........................................................................................................................................25

TERÇA-FEIRA DA SEMANA SANTA


Celebração........................................................................................................................................35

QUARTA-FEIRA DA SEMANA SANTA


Sugestões e Indicações................................................................................................................40
Celebração........................................................................................................................................43

TRÍDUO PASCAL
Orientações Gerais.........................................................................................................................48

QUINTA-FEIRA DA CEIA DO SENHOR


Sugestões e Indicações................................................................................................................50
Missa da Ceia do Senhor..............................................................................................................53

SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO DO SENHOR


Orientações Gerais.........................................................................................................................64
Celebração........................................................................................................................................67

VIGÍLIA PASCAL NA NOITE SANTA


Notas sobre o Sábado Santo......................................................................................................77
Sugestões e Indicações................................................................................................................78
Celebração........................................................................................................................................81

DOMINGO DA PÁSCOA NA RESSURREIÇÃO DO SENHOR


Orientações Gerais sobre o Tempo Pascal.............................................................................98
Celebração..................................................................................................................................... 101

CANTOS OPCIONAIS................................................................................................................... 113


3
4
APRESENTAÇÃO
Celebração do Mistério Pascal
(Guia para a Semana Santa)

Queridas irmãs, queridos irmãos, ternidade, qual expressão de compro-


membros da porção do Povo de Deus misso com aquele que derramou seu
presente na Arquidiocese de Goiânia, sangue na cruz em favor da salvação de
todos nós. No sangue de Cristo somos
Aproxima-se mais uma celebração da todos irmãos e irmãs. Nenhuma razão
Solenidade da Páscoa, preparada pelo existe para justificar a falta da fraternida-
caminho quaresmal, celebrada como de. Antes, foi no contexto pascal que o
auge da chamada Semana Maior ou Se- Senhor nos ordenou: “Amai-vos uns aos
mana Santa, no belo e rico contexto do outros como eu vos amei” (cf. Jo 13, 34).
Tríduo Pascal. Estimulo a todas as comu- Preparemos nossas celebrações da
nidades que se preparem o melhor pos- Semana Santa, especialmente as do Trí-
sível para celebrar com júbilo a Páscoa de duo Pascal, com todo esmero. Nas comu-
Nosso Senhor Jesus Cristo. nidades onde se prevê a celebração dos
A quaresma é para todos nós um itine- sacramentos da iniciação cristã na Vigília
rário de conversão. Retoma-se o apelo do Pascal, vamos primar pelo zelo litúrgico,
Senhor segundo suas palavras no início pela beleza ritual, pela cadência dos ritos,
de seu ministério na Galileia: “Convertei- pela unção própria do povo sacerdotal.
-vos e crede no evangelho” (cf. Mc 1, 15). Desejo a cada irmão e a cada irmã
Este apelo é renovado na quarta-feira de uma fecunda vivência da Páscoa. Em
cinzas e prolonga-se como impulso para nossos corações permaneça a convicção
a revisão de vida. A vida cristã, iniciada de fé que nos faz aclamar: “Anunciamos,
no batismo, precisa ser constantemente Senhor, a vossa morte e proclamamos a
revitalizada pela escuta da Palavra e pela vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus”.
correção de nossas rotas equivocadas. Vivamos de modo pascal, deixando que
Converter-se é retomar o caminho cer- a vitória do Ressuscitado ilumine e sus-
to. E o Caminho certo é Cristo, Verdade tente nosso peregrinar neste mundo em
e Vida (cf. Jo 14, 6). Somente Jesus Cristo meio a tantos desafios e, também, em
tem palavras de vida eterna (cf. Jo 6, 68). meio a tantas alegrias.
A Igreja no Brasil nos exorta a viver a
preparação para a Páscoa atentos à fra- Feliz e Santa Páscoa! Com meu abraço,

+ João Justino de Medeiros Silva


Arcebispo Metropolitano de Goiânia
Março de 2024
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ORIENTAÇÕES PARA O USO
DO LIVRETO

Por que o livreto? 3. Padres e lideranças


A proposta deste livreto Semana Santa Os que atuam na coordenação das equi-
2024 está fundada em duas motivações: pes de liturgia, padres, diáconos, coor-
denadores dos ministérios específicos,
1. A Semana Santa é o coração do Ano devem ter compreensão e domínio de
Litúrgico. A diversidade e a riqueza de tudo o que ocorrerá em toda a semana.
orientações e normas não caberiam no
folheto, impossibilitando, assim, o acesso 4. Antecedência
aos fundamentos de toda a ação litúrgica Há muita coisa a ser preparada. Por cau-
da Semana Santa, especialmente pelas sa disso, promovam encontros, reuniões,
equipes de liturgia e, de modo especial, estudos com muita antecedência.
pelos ministros da Palavra.
5. Primeiro, as celebrações
2. A participação ativa e consciente Antes de ir às orientações, olhem primei-
de todo povo que, por muitas razões, ro o rito de toda a celebração, passo a
não tem acesso a essas informações que passo. Só depois leiam as orientações
abrem o horizonte da fé e garantem o gerais.
caminho para a plena participação de to-
dos. Além disso, é um bom instrumento 6. Anotações
para catequistas e toda dimensão cate- Conversem e anotem atentamente o que
quética da liturgia. não pode faltar no rito, parte por par-
te; depois, acrescentem o que julgarem
Recomendações para o uso conveniente.
do livreto
7. Símbolos e materiais
1. Ferramenta de trabalho Façam uma lista de todos os símbolos
Este livreto é ferramenta de trabalho para e materiais necessários e não se esque-
as equipes. Portanto, a leitura atenta, çam de distribuir as tarefas: Quem faz
pessoal e coletiva garante a compreen- o quê? Quando? Como? Para cada sím-
são e o aproveitamento das orientações bolo e cada função, prever com carinho:
e normas. Onde cada um deve ficar? Como, quando
e onde se movimentar? Cuidado com a
2. Calma e serenidade verdade do símbolo. Ou ele é e fala por si
Não se espantem com o conteúdo ao ou não é. Não se substitui símbolo por um
ler tudo de uma só vez. É para ser usado “faz de conta que é”. Isso é matar o símbo-
durante a semana toda. Uma dose para lo. Por exemplo, um círio de isopor, uvas
cada dia. Passo a passo. de plástico, pães próprios para decorar.
7
8. Repassar juntos 10. Trabalho em equipe
Nas grandes celebrações, é muito im- O trabalho em equipe é o sinal mais ca-
portante preparar cada um a sua parte, racterístico da liturgia. Por isso, deve-se
mas nunca se esqueçam de repassar pensar também numa equipe de coorde-
todo o roteiro juntos, combinar juntos, nação de toda a semana. Essa equipe su-
para ninguém atropelar ninguém. Se pervisiona as demais, socorre no caso de
possível, fazer o ensaio no próprio local imprevistos e garante o bom andamento
onde ocorrerá a celebração. e a liberdade de atuação de quem presi-
de a celebração. E sempre se reúna para
9. Cantos alternativos avaliar a celebração que passou antes de
Será importante prever, caso seja neces- planejar a próxima.
sário, uma folha de cantos alternativos
próprios para cada celebração, cantos 11. Devolução do livreto
mais adequados à realidade da comuni- Prever uma equipe bem articulada para
dade. Ao final do livreto, já se encontra garantir a distribuição e, no final de cada
um elenco de cantos opcionais para as celebração, recolher o livreto. Ele é uma
diferentes partes das celebrações. ferramenta para a semana toda.

Fontes consultadas para a elaboração deste livreto:


1. Missal Romano. 3ª Edição Típica. Brasília: Edições CNBB, 2023.
2. CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Diretório de Liturgia e da Organização da Igreja
no Brasil 2024. Brasília: Edições CNBB, 2023.
3. CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS. Diretório sobre a
piedade popular e liturgia: princípios e orientações. Lisboa: Paulinas, 2003.
4. GUIMARÃES, Marcelo; CARPANEDO, Penha. Dia do Senhor: Guia para as celebrações das comuni-
dades. São Paulo: Paulinas, 2001.

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Domingo de Ramos da
Paixão do Senhor
Orientações Gerais

1. No Ofício divino e na bênção e pro- penitencial ou a aspersão de água ben-


cissão de ramos, em todas as Missas ta no início da Missa, e diz-se logo a co-
deste Domingo, usam-se paramentos de leta. Depois, a missa continua como de
cor vermelha. Na procissão, o sacerdote costume.
usa ou casula ou pluvial.
4. A bênção e a procissão de ramos
2. Em todas as Missas deste Domingo são inseparáveis; onde não houver pro-
se faz memória da entrada do Senhor em cissão e Missa, não pode haver a bênção
Jerusalém, seja pela procissão ou entrada de ramos.
solene na Missa principal, seja pela entra-
da simples antes das outras Missas. A pro- 5. Durante a leitura da Paixão, não
cissão seja uma só e feita sempre antes se usa nem incenso nem velas. Os diá-
da missa com maior concurso do povo, conos que vão ler pedem e recebem a
também nas horas vespertinas, tanto do bênção. Omitem-se a saudação ao povo
sábado como do domingo. “Quando não e o sinal da cruz sobre o livro. Depois de
se pode celebrar a missa, convém reali- anunciada a morte do Senhor, todos se
zar uma celebração da Palavra de Deus ajoelham, e faz-se uma breve pausa. No
para a entrada messiânica e a paixão do fim, diz-se: Palavra da Salvação, mas
Senhor, nas horas vespertinas do sábado não se beija o livro (cf. CB, n. 273). Pode
ou na hora mais oportuna do domingo” também ser lida por leitores leigos, na
(Paschalis Sollemnitatis, n. 29-31). falta de diáconos, reservando-se a parte
de Cristo ao sacerdote. Onde não houver
A entrada solene – mas não a procissão Missa, o Ministro da Palavra que preside
– pode ser repetida antes das Missas que poderá fazer a leitura.
sejam celebradas com grande concurso
de povo. Fonte: CNBB, Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil. Diretório da Liturgia e
3. Depois da procissão ou entrada so- da Organização da Igreja no Brasil 2024.
lene, omitem-se o sinal da cruz e o ato Brasília: Edições CNBB, 2023. p. 77.

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Domingo de Ramos da
Paixão do Senhor

Aclamemos o Crucificado

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12
24 DE MARÇO
Domingo de Ramos da
Paixão do Senhor

(A comunidade se reúne num local fora 2. Saudação inicial


da igreja para a procissão. Incentivar as
pessoas a trazerem ramos de suas casas. P – Em nome do Pai e do Filho e do Es-
Preparar também alguns ramos para os pírito Santo.
que não trouxerem de casa, a fim de que T – Amém.
participem do rito. Reservar os ramos que P – A graça de nosso Senhor Jesus
serão hoje abençoados para as cinzas do Cristo, o amor do Pai e a comunhão do
próximo ano. A cruz processional deve
Espírito Santo estejam convosco.
estar enfeitada com ramos.)
T – Bendito seja Deus, que nos reuniu
no amor de Cristo.
RITOS INICIAIS
P – Meus irmãos e minhas irmãs: duran-
A – Sejam todos bem-vindos. Com en-
te as cinco semanas da Quaresma, pre-
tusiasmo, alegria e fé, iniciemos a Se-
paramos o nosso coração pela penitên-
mana Santa, unidos com toda a Igreja.
Cantemos. cia e obras de caridade. Hoje aqui nos
reunimos e iniciamos, com toda a Igre-
1. Canto de Entrada ja, a celebração do mistério pascal de
nosso Senhor, sua morte e ressurreição.
(38º Curso: 03.10, p. 6, faixa 2) Para consumá-lo, Cristo entrou em Je-
1. Quando Jesus se aproximou / de Je- rusalém, sua cidade. Por isso, celebran-
rusalém e nela entrou, / os amigos seus do com fé e piedade a memória desta
foram também, / multidão em festa as- entrada, sigamos os passos de nosso
sim cantou: Salvador para que, associados pela gra-
Glória, glória ao Filho de Davi! / e ça à sua cruz, participemos também de
aos que perguntam assim: “Quem sua ressurreição e de sua vida.
Ele é?” / Se não respondem, as pe-
dras falarão: / “Este é o profeta, Je- 3. Bênção dos Ramos
sus de Nazaré!”
2. Num jumentinho vem Jesus, / e não P – Oremos. (Pausa para oração)
se contém a multidão; / mantos pelo Deus eterno e todo-poderoso, santifi-
chão: “Eis nosso Rei!” / Ramos agitando cai ☩ estes ramos com a vossa bênção
de emoção. para que possamos chegar à eterna Je-
3. “Deus nos mandou o nosso Rei!” / rusalém, seguindo com alegria o Cristo,
Louvam as crianças com razão; / luz, nosso Rei. Que vive e reina pelos sécu-
perdão e amor Ele nos fez, / veio liber- los dos séculos.
tar, nos deu a mão! T – Amém.
13
Dia 24 Domingo de Ramos da Paixão do Senhor

(O sacerdote, sem nada dizer, asperge os 5. Procissão


ramos com água benta.)
P – Meus irmãos e minhas irmãs, imitan-
4. Evangelho do o povo que aclamou Jesus, comece-
mos com alegria a nossa procissão.
(Omite-se a aclamação ao Evangelho. Se
for oportuno, pode-se usar incenso.) (Inicia-se a procissão para a igreja onde
será celebrada a Missa. Durante a procis-
P – O Senhor esteja convosco. são, cantam-se cantos apropriados, em
T – Ele está no meio de nós. honra de Cristo Rei.)
P – Proclamação do Evangelho de Jesus
Cristo segundo Marcos.
(40º Curso: 04.11, p. 41, faixa 29)
T – Glória a vós, Senhor.
Glória, louvor e honra a Ti, / Cristo
(11,1-10) – Naquele tempo, quando se
Rei, redentor! (bis)
aproximaram de Jerusalém na altura de
1. De Israel Rei esperado, / de Davi ilus-
Betfagé e de Betânia, junto ao monte
tre filho, / o Senhor é que te envia, /
das Oliveiras, Jesus enviou dois discí-
ouve, pois, o nosso estribilho!
pulos, dizendo: “Ide até o povoado que
2. Todos juntos te celebram, / quer na
está em frente, e logo que ali entrardes,
encontrareis amarrado um jumentinho terra ou nas alturas, / cantam todos teus
que nunca foi montado. Desamarrai-o louvores: / anjos, homens, criaturas!
e trazei-o aqui! Se alguém disser: ‘Por 3. Veio a ti o povo hebraico / com seus
que fazeis isso?’, dizei: ‘O Senhor preci- ramos e suas palmas. / Também hoje, te
sa dele, mas o mandará logo de volta’”. trazemos / nossos hinos, nossas almas!
Eles foram e encontraram um jumenti- 4. Festejaram tua entrada / que ao Cal-
nho amarrado junto de uma porta, do vário conduzia, / mas agora que tu rei-
lado de fora, na rua, e o desamarraram. nas, / bem maior é nossa alegria!
Alguns dos que estavam ali disseram: 5. Agradaram-te os seus hinos, / nos-
“O que estais fazendo, desamarrando sos hinos, igualmente. / O que é bom
este jumentinho?” Os discípulos res- tu sempre acolhes, / Rei bondoso, Rei
ponderam como Jesus havia dito, e eles clemente!
permitiram. Trouxeram então o jumen-
tinho a Jesus, colocaram sobre ele seus (Outros cantos na p. 113-115.)
mantos, e Jesus montou. Muitos es-
tenderam seus mantos pelo caminho, CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA
outros espalharam ramos que haviam
apanhado nos campos. Os que iam na (Chegando ao altar, o sacerdote o vene-
frente e os que vinham atrás gritavam: ra e, se for oportuno, o incensa. Dirige-se
“Hosana! Bendito o que vem em nome à cadeira. Omitindo os ritos iniciais da
do Senhor! Bendito seja o reino que Missa, reza a Coleta, e prossegue como
vem, o reino de nosso pai Davi! Hosana de costume.)
no mais alto dos céus!”
Palavra da Salvação. 6. Coleta
T – Glória a vós, Senhor.
(Tempo de silêncio) P – Oremos. (Pausa para oração)
14
Domingo de Ramos da Paixão do Senhor Dia 24

Deus eterno e todo-poderoso, para 8


Riem de mim todos aqueles que me
dar ao gênero humano um exemplo veem, / torcem os lábios e sacodem a
de humildade, quisestes que o nosso cabeça: / 9“Ao Senhor se confiou, ele o
Salvador assumisse a condição huma- liberte / e agora o salve, se é verdade
na e morresse na cruz. Concedei-nos que ele o ama!”
aprender os ensinamentos de sua pai- 17
Cães numerosos me rodeiam furio-
xão e participar de sua ressurreição. Ele, sos, / e por um bando de malvados fui
que é Deus, e convosco vive e reina, na cercado. / Transpassaram minhas mãos
unidade do Espírito Santo, por todos os e os meus pés / 18ae eu posso contar to-
séculos dos séculos. dos os meus ossos.
T – Amém. 19
Eles repartem entre si as minhas ves-
tes / e sorteiam entre si a minha túni-
LITURGIA DA PALAVRA ca. / 20Vós, porém, ó meu Senhor, não
fiqueis longe, / ó minha força, vinde
A – A Palavra de Deus nos ajuda a partici- logo em meu socorro!
par do mistério da Redenção. Escutemos. 23
Anunciarei o vosso nome a meus ir-
mãos / e no meio da assembleia hei de
7. Primeira Leitura louvar-vos! / 24Vós que temeis ao Se-
nhor Deus, dai-lhe louvores, glorificai-
Leitura do Livro do Profeta Isaías -o, descendentes de Jacó, / e respeitai-
(50,4-7) – 4O Senhor Deus deu-me lín-
-o, toda a raça de Israel!
gua adestrada, para que eu saiba dizer
(Tempo de silêncio)
palavras de conforto à pessoa abatida;
ele me desperta cada manhã e me exci-
9. Segunda Leitura
ta o ouvido, para prestar atenção como
um discípulo. 5O Senhor abriu-me os
Leitura da Carta de São Paulo aos
ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás.
6
Ofereci as costas para me baterem e as Filipenses (2,6-11) – 6Jesus Cristo, exis-
faces para me arrancarem a barba; não tindo em condição divina, não fez do
desviei o rosto de bofetões e cuspara- ser igual a Deus uma usurpação, 7mas
das. 7Mas o Senhor Deus é meu auxi- ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo
liador, por isso não me deixei abater a condição de escravo e tornando-se
o ânimo, conservei o rosto impassível igual aos homens. Encontrado com as-
como pedra, porque sei que não sairei pecto humano, 8humilhou-se a si mes-
humilhado. mo, fazendo-se obediente até à morte,
Palavra do Senhor. e morte de cruz. 9Por isso, Deus o exal-
T – Graças a Deus. tou acima de tudo e lhe deu o Nome
(Tempo de silêncio) que está acima de todo nome. 10Assim,
ao nome de Jesus, todo joelho se dobre
8. Salmo 21 (22) no céu, na terra e abaixo da terra, 11e
toda língua proclame: “Jesus Cristo é o
(Salmos e Aclamações: Ano A: 12.10 – Senhor”, para a glória de Deus Pai.
vol. II, p. 20, faixa 13) Palavra do Senhor.
Meu Deus, meu Deus, / por que me T – Graças a Deus.
abandonastes? (Tempo de silêncio)
15
Dia 24 Domingo de Ramos da Paixão do Senhor

10. Aclamação Barrabás, entre os bandidos, que, numa


revolta, tinha cometido um assassinato.
(Salmos e Aclamações: Ano A: 12.10 –
8
A multidão subiu a Pilatos e começou
vol. II, p. 21, faixa 14) a pedir que ele fizesse como era costu-
Glória e louvor, / glória e louvor, / me. 9Pilatos perguntou:
glória e louvor a vós, ó Cristo! L – “Vós quereis que eu solte o rei dos
Jesus Cristo se tornou obediente, obe- judeus?”
A – 10Ele bem sabia que os sumos sa-
diente até a morte numa cruz; / pelo
cerdotes haviam entregado Jesus por
que o Senhor Deus o exaltou, e deu-lhe
inveja. 11Porém, os sumos sacerdotes
um nome muito acima de outro nome.
instigaram a multidão para que Pilatos
lhes soltasse Barrabás. 12Pilatos pergun-
11. Relato da Paixão do Senhor
tou de novo:
L – “Que quereis então que eu faça com
(A história da Paixão do Senhor se lê sem
o rei dos Judeus?”
velas e incenso, sem saudação e sinal da
A – 13Mas eles tornaram a gritar:
cruz sobre o livro. Ela é proclamada pelo
T – “Crucifica-o!”
diácono ou, na sua falta, pelo sacerdote. A – 14Pilatos perguntou:
Pode ser proclamada também por leigos, L – “Mas, que mal ele fez?”
reservando-se a parte do Cristo para o A – Eles porém gritaram com mais força:
sacerdote, se for possível.) T – “Crucifica-o!”
A – 15Pilatos, querendo satisfazer a mul-
P – Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo tidão, soltou Barrabás, mandou flagelar
segundo Marcos. Jesus e o entregou para ser crucifica-
T – Glória a vós, Senhor. do. 16Então os soldados o levaram para
A – (15,1-39) – 15,1Logo pela manhã, os dentro do palácio, isto é, o pretório, e
sumos sacerdotes, com os anciãos, os convocaram toda a tropa. 17Vestiram Je-
mestres da Lei e todo o Sinédrio, reuni- sus com um manto vermelho, teceram
ram-se e tomaram uma decisão. Leva- uma coroa de espinhos e a puseram em
ram Jesus amarrado e o entregaram a sua cabeça. 18E começaram a saudá-lo:
Pilatos. 2E Pilatos o interrogou: L – “Salve, o rei dos judeus!”
L – “Tu és o rei dos judeus?” A – 19Batiam-lhe na cabeça com uma
A – Jesus respondeu: vara. Cuspiam nele e, dobrando os joe-
†– “Tu o dizes”. lhos, prostravam-se diante dele. 20De-
A – 3E os sumos sacerdotes faziam mui- pois de zombarem que Jesus, tiraram-
tas acusações contra Jesus. 4Pilatos o -lhe o manto vermelho, vestiram-no
interrogou novamente: de novo com suas próprias roupas e o
L – “Nada tens a responder? Vê de levaram para fora, a fim de crucificá-lo.
quanta coisa te acusam!” 21
Os soldados obrigaram um certo Si-
A – 5Mas Jesus não respondeu mais mão de Cirene, pai de Alexandre e de
nada, de modo que Pilatos ficou ad- Rufo, que voltava do campo, a carregar
mirado. 6Por ocasião da Páscoa, Pilatos a cruz. 22Levaram Jesus para o lugar
soltava o prisioneiro que eles pedis- chamado Gólgota, que quer dizer “Cal-
sem. 7Havia então um preso, chamado vário”. 23Deram-lhe vinho misturado
16
Domingo de Ramos da Paixão do Senhor Dia 24

com mirra, mas ele não o tomou. 24En- 38


Nesse momento a cortina do santuá-
tão o crucificaram e repartiram as suas rio rasgou-se de alto a baixo, em duas
roupas, tirando a sorte, para ver que partes. 39Quando o oficial do exército,
parte caberia a cada um. 25Eram nove que estava bem em frente dele, viu
horas da manhã quando o crucifica- como Jesus havia expirado, disse:
ram. 26E ali estava uma inscrição com o L – “Na verdade, este homem era Filho
motivo de sua condenação: “O Rei dos de Deus!”
Judeus”. 27Com Jesus foram crucifica- P – Palavra da Salvação.
dos dois ladrões, um à direita e outro à T – Glória a vós, Senhor.
esquerda. (28) (Tempo de silêncio)
29
Os que por ali passavam o insultavam,
balançando a cabeça e dizendo: 12. Homilia
T – “Ah! Tu que destróis o Templo e o
reconstróis em três dias, 30salva-te a (Após a homilia, pausa para reflexão.)
ti mesmo, descendo da cruz!”
A – 31Do mesmo modo, os sumos sacer- 13. Profissão de Fé
dotes, com os mestres da Lei, zomba-
vam entre si, dizendo: P – Cheios de confiança, professemos a
L – “A outros salvou, a si mesmo não nossa fé.
T – Creio em Deus Pai...
pode salvar! 32O Messias, o rei de Israel...
que desça agora da cruz, para que veja-
14. Oração Comunitária
mos e acreditemos!”
A – Os que foram crucificados com ele
P – Irmãos e irmãs, contemplando a
também o insultavam. 33Quando che-
Cristo, nosso Salvador, oremos pela
gou o meio-dia, houve escuridão sobre salvação de todos os homens, vítimas
toda a terra, até as três hora da tarde. da violência e da injustiça, dizendo
34
Pelas três da tarde, Jesus gritou com confiantes:
voz forte: T – Ouvi-nos, Senhor.
† – “Eloi, Eloi, lamá sabactâni?”, 1. Sustentai, Senhor, a Igreja, seus mi-
A – que quer dizer: “Meu Deus, meu nistros e fiéis, para que, vivendo na fé o
Deus, por que me abandonaste?” 35Al- mistério da Paixão, recolham da árvore
guns dos que estavam ali perto, ouvin- da cruz o fruto da esperança.
do-o, disseram: 2. Abençoai, Senhor, os que fazem leis e
L – “Vejam, ele está chamando Elias!” julgam as pessoas, para que defendam
A – 36Alguém correu e embebeu uma a dignidade de todo o ser humano.
esponja em vinagre, colocou-a na pon- 3. Fortalecei, Senhor, os doentes e os
ta de uma vara e lhe deu de beber, di- agonizantes, para que sintam vossa pre-
zendo: sença em suas vidas por meio de nossas
L – “Deixai! Vamos ver se Elias vem ações de compaixão e generosidade.
tirá-lo da cruz”. 4. Olhai, Senhor, por todos nós e pela
A – 37Então Jesus deu um forte grito e nossa comunidade para que, unidos à
expirou. paixão e morte do Redentor, sejamos
(Aqui todos se ajoelham e faz-se uma conduzidos à glória da Ressurreição.
pausa.) (Preces espontâneas)
17
Dia 24 Domingo de Ramos da Paixão do Senhor

P – Ouvi, ó Pai, o grito da humanidade zação: / Cristo encabeça o universo, /


sofredora e tornai nossos corações ca- terras e céus se unirão!
pazes de compreender e de compar-
tilhar os sofrimentos dos irmãos, em 16. Oração
união com Jesus Cristo, nosso Senhor.
T – Amém. P – Orai, irmãos e irmãs, para que o
meu e vosso sacrifício seja aceito por
Deus Pai todo-poderoso.
LITURGIA EUCARÍSTICA
T – Receba o Senhor por tuas mãos
este sacrifício, para glória do seu
(A coleta de hoje realiza-se como gesto nome, para nosso bem e de toda a
concreto da Campanha da Fraternida- sua santa Igreja.
de, que tem como objetivo contribuir na
construção de um mundo mais irmão. P – Pela paixão do vosso Filho Unigêni-
Os fundos arrecadados serão geridos to, apressai, Senhor, a hora da nossa re-
pela Arquidiocese de Goiânia e pela Con- conciliação; concedei-nos, por este úni-
ferência Nacional dos Bispos do Brasil – co e admirável sacrifício, a misericórdia
CNBB, num percentual de 60% e de 40%, que não merecemos por nossas obras.
respectivamente.) Por Cristo, nosso Senhor.
T – Amém.
15. Canto de Preparação 17. Oração Eucarística III
das Oferendas
(Prefácio do Domingo de Ramos)
(38º Curso: 03.10, p. 17, faixa 13)
Bendito seja Deus, / Pai do Senhor, Je- P – O Senhor esteja convosco.
sus Cristo; / por Cristo nos brindou / T – Ele está no meio de nós.
todas as bênçãos do Espírito. P – Corações ao alto.
1. Pois, juntamente com Cristo, / antes T – O nosso coração está em Deus.
de o mundo criar, / Deus já nos tinha es- P – Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
colhido / a fim de nos consagrar. T – É nosso dever e nossa salvação.
De amor oferta sem mancha; / para a Na verdade, é digno e justo, é nosso de-
adoção destinou, / seus filhos somos por ver e salvação dar-vos graças, sempre e
Cristo, / de sua graça o louvor. em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus
2. Pois sobre nós esta graça, / conforme eterno e todo poderoso, por Cristo,
nosso Senhor.
havia traçado, / Deus, nosso Pai, derra-
Inocente, dignou-se sofrer pelos peca-
mou / pelo seu Filho amado. dores. Santíssimo, quis ser condenado
Que com seu sangue consegue / pra nós a morrer pelos criminosos. Sua morte
a libertação, / a remissão dos pecados, / apagou nossos pecados e sua ressur-
graça sem comparação! reição trouxe-nos a justificação. Por
3. Sim, derramou sobre nós / graça isso, com todos os anjos, nós vos lou-
abundante e saber, / nos revelando o vamos em alegre celebração, cantando
Mistério, / plano do seu bem-querer, (dizendo) a uma só voz:
de conduzir a história / à plena reali- T – Santo, Santo, Santo...
18
Domingo de Ramos da Paixão do Senhor Dia 24

Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do que nos reconciliou convosco; conce-
universo, e tudo o que criastes procla- dei que, alimentando-nos com o Corpo
ma o vosso louvor, porque, por Jesus e o Sangue do vosso Filho, repletos do
Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e Espírito Santo, nos tornemos em Cristo
pela força do Espírito Santo, dais vida e um só corpo e um só espírito.
santidade a todas as coisas e não ces- T – O Espírito nos una num só corpo!
sais de reunir para vós um povo que vos Que o mesmo Espírito faça de nós uma
ofereça em toda parte, do nascer ao pôr eterna oferenda para alcançarmos a
do sol, um sacrifício perfeito. herança com os vossos eleitos: a san-
Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: san- tíssima Virgem Maria, Mãe de Deus,
tificai pelo Espírito Santo as oferendas São José, seu esposo, os vossos santos
que vos apresentamos para serem Apóstolos e gloriosos Mártires, (Santo
consagradas a fim de que se tornem o do dia ou padroeiro) e todos os Santos,
Corpo e o Sangue de vosso Filho, nosso que não cessam de interceder por nós
Senhor Jesus Cristo, que nos mandou na vossa presença.
celebrar estes mistérios. T – Fazei de nós uma perfeita oferenda!
T – Enviai o vosso Espírito Santo! Nós vos suplicamos, Senhor, que este
Na noite em que ia ser entregue, Jesus sacrifício da nossa reconciliação esten-
tomou o pão, pronunciou a bênção de da a paz e a salvação ao mundo inteiro.
ação de graças, partiu e o deu a seus
Confirmai na fé e na caridade a vossa
discípulos, dizendo:
Igreja que caminha neste mundo com
Tomai, todos, e comei: isto é o meu
o vosso servo o Papa N. e o nosso Bispo
Corpo, que será entregue por vós.
N., com os bispos do mundo inteiro, os
Do mesmo modo, no fim da ceia, ele
presbíteros e diáconos, os outros minis-
tomou o cálice em suas mãos, pronun-
ciou a bênção de ação de graças, e o tros e o povo por vós redimido.
deu a seus discípulos, dizendo: Atendei propício às preces desta famí-
Tomai, todos, e bebei: este é o cálice do lia, que reunistes em vossa presença.
meu Sangue, o Sangue da nova e eter- Reconduzi a vós, Pai de misericórdia,
na aliança, que será derramado por vós todos os vossos filhos e filhas dispersos
e por todos para remissão dos pecados. pelo mundo inteiro.
Fazei isto em memória de mim. T – Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
Mistério da fé! Acolhei com bondade no vosso reino
T – Anunciamos, Senhor, a vossa os nossos irmãos e irmãs que partiram
morte e proclamamos a vossa ressur- desta vida e todos os que morreram
reição. Vinde, Senhor Jesus! na vossa amizade. Unidos a eles, espe-
Celebrando agora, ó Pai, o memorial da ramos também nós saciar-nos eterna-
paixão redentora do vosso Filho, da sua mente da vossa glória, por Cristo, Se-
gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, nhor nosso. Por ele dais ao mundo todo
e enquanto esperamos sua nova vinda, bem e toda graça.
nós vos oferecemos em ação de graças Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a
este sacrifício vivo e santo. vós, Deus Pai todo-poderoso, na unida-
T – Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta! de do Espírito Santo, toda honra e toda
Olhai com bondade a oblação da vos- glória, por todos os séculos dos séculos.
sa Igreja e reconhecei nela o sacrifício T – Amém.
19
Dia 24 Domingo de Ramos da Paixão do Senhor

18. Rito da Comunhão 2. Exaltado no Calvário, / o Senhor abriu


caminho, / elegendo a santuário / o hu-
P – Rezemos, com amor e confiança, a mano peregrino! / O seu Reino é contrá-
oração que o Senhor Jesus nos ensinou: rio / a quem nega o pequenino!
T – Pai nosso... 3. O Senhor a cada dia / vem abrir-nos
P – Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e os ouvidos / co’a Palavra que nos guia /
dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela e dá força ao abatido: / é convite de ou-
vossa misericórdia, sejamos sempre li- sadia / frente à morte e ao perigo!
vres do pecado e protegidos de todos 4. O Senhor é a nossa estrada, / salva-
os perigos, enquanto aguardamos a fe- ção ao mundo inteiro, / comunhão que
liz esperança e a vinda do nosso Salva- nos abraça, / nosso fim e paradeiro! / É
dor, Jesus Cristo. o amor que nunca passa, / luz que bri-
T – Vosso é o reino, o poder e a glória lha ao caminheiro!
para sempre. 5. Do Deus vivo e verdadeiro / recebe-
P – Senhor Jesus Cristo, dissestes aos mos plena vida / pra vivermos, pionei-
vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, ros, / liberdade, a mais querida: / eis o
eu vos dou a minha paz. Não olheis os sonho que é primeiro / desde a história
nossos pecados, mas a fé que anima mais antiga.
vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso 6. Do triunfo sobre a morte / nós fa-
desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois zemos a memória: / mais que a cruz, o
Deus, com o Pai e o Espírito Santo. Cristo é forte / e conquista a vitória! /
T – Amém. Do seu povo é o norte, / o Senhor de
P – A paz do Senhor esteja sempre con- toda a história!
vosco.
T – O amor de Cristo nos uniu. 20. Momento de Silêncio e
T – (Recitado ou cantado) Oração Pessoal
Cordeiro de Deus, que tirais...
P – Provai e vede como o Senhor é 21. Oração
bom; feliz de quem nele encontra seu
refúgio. P – Oremos. (Pausa para oração)
T – Senhor, eu não sou digno(a) de Saciados pelo vosso sacramento, nós
que entreis em minha morada, mas vos pedimos, Senhor: como pela morte
dizei uma palavra e serei salvo(a). do vosso Filho nos destes esperar o que
cremos, dai-nos, pela sua ressurreição,
19. Canto da Comunhão alcançar o que buscamos. Por Cristo,
nosso Senhor. T – Amém.
(48º Curso: 10.20, p. 80, n. 42)
1. Somos todos convidados / para a 22. Avisos da Comunidade
Ceia do Cordeiro: / neste mundo imo-
lado, / dos viventes é o primeiro! / Não RITOS FINAIS
sejamos separados / do amor que ao
mundo veio! 23. Bênção Final
Ó Senhor, a tua Páscoa, / confirmada
no madeiro, / é penhor da Aliança / e P – O Senhor esteja convosco.
o fim do cativeiro! T – Ele está no meio de nós.
20
Domingo de Ramos da Paixão do Senhor Dia 24

P – Inclinai-vos para receber a bênção. Cristo assumiu nossa condição humana


(Estendendo a mão sobre o povo.) e deu a sua vida na cruz. Dá-nos a graça
P – Olhai, Senhor, esta vossa família, de aprendermos este ensinamento da
pela qual nosso Senhor Jesus Cristo sua paixão, para que, seguindo os seus
não hesitou entregar-se às mãos dos passos no caminho da cruz, possamos
malfeitores e sofrer o suplício da cruz. ressuscitar com ele em sua glória. Por
Ele, que vive e reina pelos séculos dos Cristo, nosso Senhor. T – Amém.
séculos.
T – Amém. RITO DA PALAVRA
P – E a bênção de Deus todo-poderoso,
Pai e Filho ☩ e Espírito Santo, desça so-
29. Leituras Bíblicas
bre vós e permaneça para sempre.
T – Amém.
(Ver n. 7, 8, 9, 10 e 11, p. 15-16.)
24. Despedida
30. Meditação
P – Ide em paz, e o Senhor vos acom-
panhe. (Partilha da Palavra.)
T – Graças a Deus.
31. Oração dos Fiéis
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA
(Ver n. 14, p. 17.)
(Onde não houver Missa.)
32. Abraço da Paz
25. Acolhida
P – Irmãos e irmãs, por sua morte e
(Após a acolhida, entoar um canto que ressurreição, Cristo nos reconciliou. De-
recorde a entrada de Cristo em Jerusalém mo-nos uns aos outros o abraço da paz.
para celebrar a sua páscoa. Ver p. 13.)
RITO DA COMUNHÃO
26. Saudação
33. Momento de Louvor
P – Em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo.
T – Amém. (Quem preside ocupa o lugar junto ao al-
tar e convida a assembleia ao louvor e à
27. Rito Penitencial ação de graças.)

(Quem preside motiva a assembleia ao P – Trazendo sobre o altar o Pão con-


pedido de perdão. Após, rezar o Confesso sagrado, memória do Corpo de Cristo,
a Deus ou entoar um canto apropriado.) aclamado pelos pequenos e pobres, ex-
pressamos nossa alegria pela sua vitó-
28. Oração Inicial ria. Que o seu amor em nós nos anime
a seguir os seus passos, a acreditar no
P – Ó Deus de bondade, teu filho Jesus amor que cria o mundo novo.
21
Dia 24 Domingo de Ramos da Paixão do Senhor

(O ministro extraordinário da comunhão 36. Oração Pessoal


eucarística traz o Pão consagrado e en-
trega-o ao presidente da celebração, que (Tempo de silêncio.)
o coloca sobre o altar. Todos se inclinam
e cantam um breve refrão eucarístico ou 37. Oração Pós-Comunhão
de adoração.)
P – Pai Santo, tu que nos fortaleceste
(46º Curso: 08.15, p. 56, faixa 35) com esta celebração, guia-nos durante
T – Vós sois o Caminho, a Verdade e esta Semana Santa que se inicia, para
a Vida, / o pão da alegria descido do que a celebração da paixão, morte e
céu.
ressurreição de Jesus, teu Filho e nosso
P – Nós te louvamos e te adoramos,
Senhor, nos renove na comunhão con-
Deus de bondade, sempre e em todo
tigo e com todas as criaturas. Por Cristo,
lugar. O Vosso Filho, fiel e obediente
nosso Senhor.
à tua Palavra, colocando a compaixão
T – Amém.
como meta do seu caminho, suportou
julgamentos e condenações.
38. Coleta Fraterna
T – Glória, louvor e honra a ti, Cristo
rei, redentor!
(É o momento de trazer donativos ou
P – Assim como alimentaste teu povo
oferta em dinheiro para as necessidades
no deserto, sustenta também a nós que
esperamos a santa Páscoa. da comunidade, enquanto a assembleia
T – Glória, louvor e honra a ti, Cristo canta o n. 15, p. 18.)
rei, redentor!
39. Avisos
34. Oração do Senhor
40. Bênção Final
P – Antes de receber a Eucaristia, sinal
de reconciliação e vínculo de união fra- P – O Deus da paz nos santifique total-
terna, rezemos juntos como o Senhor mente, guarde-nos em seus caminhos
nos ensinou: até a Páscoa da ressurreição.
T – Pai nosso... pois vosso é o reino, o T – Em nome do Pai e do Filho e do
poder e a glória para sempre. Espírito Santo. Amém.
P – Bendigamos ao Senhor.
35. Comunhão T – Damos graças a Deus.

P – Eu sou a luz do mundo; quem me As orações da Celebração da Palavra fo-


segue não andará nas trevas, mas terá ram retiradas e adaptadas a partir de:
a luz da vida. GUIMARÃES, Marcelo; CARPANEDO,
(Mostrando o pão consagrado:) Penha. Dia do Senhor: Guia para as ce-
P – Eis o Cordeiro de Deus, aquele que lebrações das comunidades. São Paulo:
tira o pecado do mundo! Paulinas, 2001.
T – Senhor, eu não sou digno(a)...
(Comunhão: canto n. 19, p. 20.)
22
Segunda-Feira da
Semana Santa

Espera no Senhor e tem Coragem

23
24
25 DE MARÇO
Segunda-feira da Semana Santa

RITOS INICIAIS 4. Ato Penitencial

(A assembleia é convidada a iniciar com P – Em Jesus Cristo, o Justo, que inter-


o canto de entrada.) cede por nós e nos reconcilia com o Pai,
abramos o nosso espírito ao arrepen-
1. Canto de Entrada dimento para sermos dignos de nos
aproximar da mesa do Senhor.
(38 º Curso: 03.10, p. 8, faixa 4) (Pausa)
Peçamos perdão, cantando:
Nossa glória é a cruz, / onde nos sal-
vou Jesus.
(45º Curso: 08.14, p. 30, faixa 15)
1. Nós devemos gloriar-nos / nesta cruz 1. Senhor, que fazeis passar da morte
de salvação: / traz-nos vida e liberdade / para a vida quem ouve a vossa palavra,
e nos dá ressurreição. tende piedade de nós.
2. Foi preciso ao Senhor, / para entrar 2. Cristo, que quisestes ser levantado
na sua glória, / ser na cruz crucificado: / da terra, para atrair-nos a vós, tende
é o caminho da vitória. piedade de nós.
3. E quem quer viver unida / sua vida 3. Senhor, que nos submeteis ao julga-
à de Jesus / não terá outro caminho: / mento da vossa cruz, tende piedade
“pela cruz se chega à luz”. de nós.
Senhor, tende piedade. / Cristo, ten-
2. Acolhida de piedade de nós. / Senhor, pieda-
de, piedade de nós. (bis)
P – Em nome do Pai... P – Deus todo-poderoso tenha compai-
T – Amém. xão de nós, perdoe os nossos pecados
P – A graça de nosso Senhor Jesus e nos conduza à vida eterna.
T – Amém.
Cristo, o amor do Pai e a comunhão do
Espírito Santo estejam convosco.
5. Coleta
T – Bendito seja Deus, que nos reuniu
no amor de Cristo. P – Oremos. (Pausa para oração)
Deus todo-poderoso, concedei a nós,
3. Introdução ao Mistério Celebrado que desfalecemos em nossa fraqueza,
recobrar novo alento pelos méritos da
P ou A – Estamos com Jesus na casa dos paixão do vosso Filho Unigênito. Ele,
seus amigos Lázaro, Marta e Maria. Nes- que é Deus, e convosco vive e reina, na
ta celebração, renovemos nossa alegria unidade do Espírito Santo, por todos os
de amar e servir. séculos dos séculos. T – Amém.
25
Dia 25 Segunda-feira da Semana Santa

LITURGIA DA PALAVRA
2
Quando avançam os malvados contra
mim, / querendo devorar-me, / são eles,
6. Primeira Leitura inimigos e opressores, / que tropeçam
e sucumbem.
Leitura do Livro do Profeta Isaías
3
Se contra mim um exército se armar, /
(42,1-7) – 1“Eis o meu servo – eu o re- não temerá meu coração; / se contra
cebo; eis o meu eleito – nele se com- mim uma batalha estourar, / mesmo as-
praz minh’alma; pus meu espírito so- sim confiarei.
bre ele, ele promoverá o julgamento 13
Sei que a bondade do Senhor eu hei
das nações. de ver / na terra dos viventes. / 14 Espera
2
Ele não clama nem levanta a voz, nem no Senhor e tem coragem, / espera no
se faz ouvir pelas ruas. 3Não quebra Senhor!
uma cana rachada nem apaga um pa- (Tempo de silêncio)
vio que ainda fumega; mas promoverá
o julgamento para obter a verdade. 8. Aclamação
4
Não esmorecerá nem se deixará aba-
ter, enquanto não estabelecer a justiça (Salmos e Aclamações: Ano A: 12.10 –
na terra; os países distantes esperam vol. II, p. 23, faixa 16)
seus ensinamentos.” Honra, glória, poder e louvor / a Jesus,
5
Isto diz o Senhor Deus, que criou o nosso Deus e Senhor! (bis)
céu e o estendeu, firmou a terra e tudo Salve, nosso Rei, somente vós / tendes
que dela germina, que dá a respiração compaixão dos nossos erros.
aos seus habitantes e o sopro da vida
ao que nela se move: 6“Eu, o Senhor, te
9. Evangelho
chamei para a justiça e te tomei pela
mão; eu te formei e te constituí como
P – O Senhor esteja convosco.
o centro de aliança do povo, luz das na-
T – Ele está no meio de nós.
ções, 7para abrires os olhos dos cegos,
P – Proclamação de Evangelho de Jesus
tirar os cativos da prisão, livrar do cár-
cere os que vivem nas trevas”. Cristo segundo João.
Palavra do Senhor. T – Glória a vós, Senhor.
T – Graças a Deus. (12, 1-11) – 1 Seis dias antes da Páscoa,
(Tempo de silêncio) Jesus foi a Betânia, onde morava Láza-
ro, que ele havia ressuscitado dos mor-
7. Salmo 26 (27) tos. 2Ali ofereceram a Jesus um jantar;
Marta servia e Lázaro era um dos que
(Salmos e Aclamações: Ano A: 12.10 – estavam à mesa com ele. 3Maria, to-
vol. II, p. 22, faixa 15) mando quase meio litro de perfume de
O Senhor é minha luz, / é minha luz e nardo puro e muito caro, ungiu os pés
salvação. de Jesus e enxugou-os com seus cabe-
1
O Senhor é minha luz e salvação; / los. A casa inteira ficou cheia do perfu-
de quem eu terei medo? / O Senhor me do bálsamo.
é a proteção da minha vida; / perante 4
Então, falou Judas Iscariotes, um dos
quem eu tremerei? seus discípulos, aquele que o havia de
26
Segunda-feira da Semana Santa Dia 25

entregar: 5 “Por que não se vendeu este 2. Pois sobre nós esta graça, / conforme
perfume por trezentas moedas de pra- havia traçado, / Deus, nosso Pai, derra-
ta, para as dar aos pobres?” mou / pelo seu Filho amado.
6
Judas falou assim, não porque se preo- Que com seu sangue consegue / pra nós
cupasse com os pobres, mas porque era a libertação, / a remissão dos pecados, /
ladrão; ele tomava conta da bolsa co- graça sem comparação!
mum e roubava o que se depositava nela. 3. Sim, derramou sobre nós / graça
abundante e saber, / nos revelando o
7
Jesus, porém, disse: “Deixa-a; ela fez
Mistério, / plano do seu bem-querer,
isto em vista do dia de minha sepultura. de conduzir a história / à plena realiza-
8
Pobres, sempre os tereis convosco, en- ção: / Cristo encabeça o universo / terras
quanto a mim, nem sempre me tereis”. e céus se unirão!
9
Muitos judeus, tendo sabido que Jesus
estava em Betânia, foram para lá, não 12. Oração
só por causa de Jesus, mas também
para verem Lázaro, que Jesus havia res- P – Orai, irmãos e irmãs, para que o
suscitado dos mortos. meu e vosso sacrifício seja aceito por
10
Então, os sumos sacerdotes decidiram Deus Pai todo-poderoso.
matar também Lázaro, 11porque, por T – Receba o Senhor por tuas mãos
causa dele, muitos deixavam os judeus este sacrifício, para glória do seu
e acreditavam em Jesus. nome, para nosso bem e de toda a
sua santa Igreja.
Palavra da Salvação.
T – Glória a vós, Senhor.
P – Olhai, Senhor, com bondade, os sa-
(Tempo de silêncio) grados mistérios que celebramos; o que
em vossa misericórdia previdente insti-
10. Homilia tuístes para desfazer a nossa condena-
ção produza em nós frutos de vida eter-
(Após a homilia, pausa para reflexão.) na. Por Cristo, nosso Senhor. T – Amém.

LITURGIA EUCARÍSTICA 13. Oração Eucarística II

11. Canto de Preparação das (Prefácio da Paixão do Senhor II)


Oferendas
P – O Senhor esteja convosco.
T – Ele está no meio de nós.
(38º Curso: 03.10, p. 17, faixa 13)
P – Corações ao alto.
Bendito seja Deus, / Pai do Senhor, T – O nosso coração está em Deus.
Jesus Cristo; / por Cristo nos brindou / P – Demos graças ao Senhor, nosso
todas as bênçãos do Espírito. Deus.
1. Pois, juntamente com Cristo, / antes T – É nosso dever e nossa salvação.
de o mundo criar, / Deus já nos tinha Na verdade, é digno e justo, é nosso
escolhido / a fim de nos consagrar. dever e salvação dar-vos graças, sem-
De amor oferta sem mancha; / para a pre e em todo lugar, Senhor, Pai san-
adoção destinou, / seus filhos somos por to, Deus eterno e todo-poderoso, por
Cristo, / de sua graça o louvor. Cristo, Senhor nosso.
27
Dia 25 Segunda-feira da Semana Santa

Pois sabemos que já se aproximam os T – Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!


dias de sua paixão salvadora e de sua Suplicantes, vos pedimos que, parti-
gloriosa ressurreição; dias em que é ven- cipando do Corpo e Sangue de Cristo,
cido o poder do antigo inimigo e é cele- sejamos reunidos pelo Espírito Santo
brado o mistério da nossa redenção. num só corpo.
Por ele os coros dos Anjos, alegrando-se T – O Espírito nos una num só corpo!
eternamente na vossa presença, ado- Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que
ram a vossa grandeza. Concedei-nos, se faz presente pelo mundo inteiro; que
também a nós, associar-nos a seus lou- ela cresça na caridade, em comunhão
vores, cantando (dizendo) a uma só voz: com o Papa N., com nosso Bispo N., os
T – Santo, Santo, Santo... bispos do mundo inteiro, os presbíte-
Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fon- ros, os diáconos e todos os ministros do
te de toda santidade. Santificai, pois, vosso povo.
estes dons, derramando sobre eles o T – Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
vosso Espírito, a fim de que se tornem Lembrai-vos também, na vossa miseri-
para nós o Corpo e o Sangue de nosso córdia, dos nossos irmãos e irmãs que
Senhor Jesus Cristo. adormeceram na esperança da ressur-
T – Enviai o vosso Espírito Santo! reição e de todos os que partiram desta
Estando para ser entregue e abraçan- vida; acolhei-os junto a vós na luz da
do livremente a paixão, Jesus tomou o vossa face.
pão, pronunciou a bênção de ação de T – Concedei-lhes, ó Senhor, a luz
graças, partiu e o deu a seus discípulos, eterna!
dizendo: Enfim, nós vos pedimos, tende pieda-
Tomai, todos, e comei: isto é o meu de de todos nós e dai-nos participar
Corpo, que será entregue por vós. da vida eterna, com a Virgem Maria,
Do mesmo modo, no fim da ceia, ele Mãe de Deus, São José, seu esposo, os
tomou o cálice em suas mãos e, dando Apóstolos, (Santo do dia ou padroeiro) e
graças novamente, o entregou a seus todos os Santos que neste mundo vive-
discípulos, dizendo: ram na vossa amizade, a fim de vos lou-
Tomai, todos, e bebei: este é o cálice do varmos e glorificarmos por Jesus Cristo,
meu Sangue, o Sangue da nova e eter- vosso Filho.
na aliança, que será derramado por vós Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a
e por todos para remissão dos pecados. vós, Deus Pai todo-poderoso, na unida-
Fazei isto em memória de Mim. de do Espírito Santo, toda honra e toda
Mistério da fé para a salvação do mundo! glória, por todos os séculos dos séculos.
T – Salvador do mundo, salvai-nos, T – Amém.
vós que nos libertastes pela cruz e
ressurreição. 14. Rito da Comunhão
Celebrando, pois, o memorial da morte
e ressurreição do vosso Filho, nós vos P – Somos chamados filhos de Deus e
oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o realmente o somos, por isso, podemos
Cálice da salvação; e vos agradecemos rezar confiantes:
porque nos tornastes dignos de estar T – Pai nosso...
aqui na vossa presença e vos servir. (Continuar o rito conforme o Missal Romano)
28
Segunda-feira da Semana Santa Dia 25

15. Canto da Comunhão P – Inclinai-vos para receber a bênção.


(Estendendo a mão sobre o povo.)
(38º curso: 03.10, p. 23, faixa 18) P – Defendei, Senhor, os que se humi-
Prova de amor maior não há / que lham e protegei os que confiam em
doar a vida pelo irmão. (bis) vossa misericórdia, a fim de que, pre-
1. Vós sereis os meus amigos, se seguir- parando-se para a festa da Páscoa, não
des meu preceito: / “Amai-vos uns aos façam apenas penitência corporal, mas
outros como eu vos tenho amado”. busquem, o que é melhor, a pureza de
2. Como o Pai sempre me ama, assim coração. Por Cristo, nosso Senhor.
também eu vos amei: / “Amai-vos uns T – Amém.
aos outros como eu vos tenho amado”. P – E a bênção de Deus todo-poderoso,
3. Permanecei em meu amor e segui Pai e Filho ☩ e Espírito Santo, desça so-
meu mandamento: / “Amai-vos uns aos bre vós e permaneça para sempre.
outros como eu vos tenho amado”. T – Amém.
4. E chegando a minha Páscoa, vos
amei até o fim: / “Amai-vos uns aos ou- 20. Despedida
tros como eu vos tenho amado”.
5. Nisto todos saberão que vós sois os P – Ide em paz, e o Senhor vos acom-
meus discípulos: / “Amai-vos uns aos panhe.
outros como eu vos tenho amado”. T – Graças a Deus.

16. Momento de Silêncio e CELEBRAÇÃO DA PALAVRA


Oração Pessoal
(Onde não houver Missa.)
17. Oração
21. Acolhida
P – Oremos. (Pausa para oração)
Visitai, Senhor, o vosso povo, e assisti (Após o convite para início da cele-
com amor de Pai os que celebram os bração, entoar o canto de entrada.
vossos mistérios, para que conserve- Ver n. 1, p. 25.)
mos, pela vossa proteção, os remédios
da salvação eterna que recebemos de 22. Saudação
vossa misericórdia. Por Cristo, nosso
Senhor. T – Amém. P – Em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo.
18. Avisos da Comunidade T – Amém.

RITOS FINAIS 23. Rito Penitencial

19. Bênção Final (Quem preside motiva a assembleia


ao pedido de perdão. Após, rezar o
P – O Senhor esteja convosco. Confesso a Deus ou entoar um canto
T – Ele está no meio de nós. apropriado.)
29
Dia 25 Segunda-feira da Semana Santa

24. Oração Inicial expressamos nossa alegria pela sua vi-


tória. Que o seu amor em nós nos ani-
P – Ó Deus de bondade, teu filho Jesus me a seguir os seus passos, a acreditar
Cristo assumiu nossa condição humana no amor que cria o mundo novo.
e deu a sua vida na cruz. Dá-nos a graça
de aprendermos este ensinamento da (O ministro extraordinário da comunhão
sua paixão, para que, seguindo os seus eucarística traz o Pão consagrado e en-
trega-o ao presidente da celebração, que
passos no caminho da cruz, possamos
o coloca sobre o altar. Todos se inclinam
ressuscitar com ele em sua glória. Por
e cantam um breve refrão eucarístico ou
Cristo, nosso Senhor. T – Amém.
de adoração.)
RITO DA PALAVRA
(46º Curso: 08.15, p. 56, faixa 35)
T – Vós sois o Caminho, a Verdade e a
25. Leituras Bíblicas Vida, / o pão da alegria descido do céu.
(Ver n. 6, 7, 8 e 9, p. 26.) P – Nós te damos graças, ó Deus, por-
que nestes dias da Semana Santa nos
26. Meditação acolhes na comunhão do teu amor e
renovas nossos corações com a alegria
(Partilha da Palavra.) de preparar a páscoa do teu Filho.
T – Glória a ti, Senhor, graças e
27. Oração dos Fiéis louvor!
P – Assim como alimentaste teu povo
(Propostas, espontaneamente, pela no deserto, sustenta também a nós que
comunidade.) esperamos a santa Páscoa.
T – Glória a ti, Senhor, graças e
28. Abraço da Paz louvor!

P – Irmãos e irmãs, por sua morte e 30. Oração do Senhor


ressurreição, Cristo nos reconciliou. De-
mo-nos uns aos outros o abraço da paz. P – Antes de receber a comunhão, sinal
de reconciliação e vínculo de união fra-
RITO DA COMUNHÃO terna, rezemos juntos como o Senhor
nos ensinou:
29. Momento de Louvor T – Pai nosso... pois vosso é o reino, o
poder e a glória para sempre.
(Quem preside ocupa o lugar junto ao al-
tar e convida a assembleia ao louvor e à 31. Comunhão
ação de graças.)
P – Eu sou a luz do mundo; quem me
P – Trazendo sobre o altar o Pão consa- segue não andará nas trevas, mas terá
grado, memória viva do Corpo de Cris- a luz da vida.
to, aclamado pelos pequenos e pobres, (Mostrando o pão consagrado:)
30
Segunda-feira da Semana Santa Dia 25

P – Eis o Cordeiro de Deus, aquele que 35. Avisos


tira o pecado do mundo!
T – Senhor, eu não sou digno(a)... 36. Bênção Final
(Comunhão: canto n. 15, p. 29.)
P – O Deus da paz nos santifique total-
32. Oração Pessoal mente, guarde-nos em seus caminhos
até a Páscoa da ressurreição.
(Tempo de silêncio.) T – Em nome do Pai e do Filho e do
Espírito Santo. Amém.
33. Oração Pós-Comunhão P – Bendigamos ao Senhor.
T – Damos graças a Deus.
P – Pai Santo, tu que nos fortaleceste
com esta celebração, guia-nos duran- As orações da Celebração da Palavra fo-
te esta Semana Santa, para que a cele- ram retiradas e adaptadas a partir de:
bração da paixão, morte e ressurreição GUIMARÃES, Marcelo; CARPANEDO,
de Jesus, teu Filho e nosso Senhor, nos Penha. Dia do Senhor: Guia para as ce-
renove na comunhão contigo e com lebrações das comunidades. São Paulo:
todas as criaturas. Por Cristo, nosso Paulinas, 2001.
Senhor. T – Amém.

34. Coleta Fraterna

(É o momento de trazer donativos ou


oferta em dinheiro para as necessidades
da comunidade, enquanto a assembleia
canta o n. 11, p. 27.)

31
32
Terça-Feira da
Semana Santa

Agora foi Glorificado o Filho do Homem

33
34
26 DE MARÇO
Terça-feira da Semana Santa

RITOS INICIAIS 4. Ato Penitencial

(A assembleia é convidada a iniciar com P – O Senhor disse: “Quem dentre vós


o canto de entrada.) estiver sem pecado, atire a primeira pe-
dra”. Reconheçamo-nos todos pecado-
1. Canto de Entrada res e perdoemo-nos mutuamente do
fundo do coração.
(38 º Curso: 03.10, p. 8, faixa 4)
Nossa glória é a cruz, / onde nos sal- (45º Curso: 08.14, p. 30, faixa 15)
vou Jesus. 1. Senhor, que fazeis passar da morte
1. Nós devemos gloriar-nos / nesta cruz para a vida quem ouve a vossa palavra,
de salvação: / traz-nos vida e liberdade / tende piedade de nós.
2. Cristo, que quisestes ser levantado
e nos dá ressurreição.
da terra, para atrair-nos a vós, tende
2. Foi preciso ao Senhor, / para entrar
piedade de nós.
na sua glória, / ser na cruz crucificado: /
3. Senhor, que nos submeteis ao julga-
é o caminho da vitória.
mento da vossa cruz, tende piedade
3. E quem quer viver unida / sua vida
de nós.
à de Jesus / não terá outro caminho: / Senhor, tende piedade. / Cristo, ten-
“pela cruz se chega à luz”. de piedade de nós. / Senhor, pieda-
de, piedade de nós. (bis)
2. Acolhida P – Deus todo-poderoso tenha compai-
xão de nós, perdoe os nossos pecados
P – Em nome do Pai... e nos conduza à vida eterna.
T – Amém. T – Amém.
P – A graça de nosso Senhor Jesus Cris-
to, o amor do Pai e a comunhão do Es- 5. Coleta
pírito Santo estejam convosco.
T – Bendito seja Deus, que nos reuniu P – Oremos. (Pausa para oração)
no amor de Cristo. Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos
celebrar de tal modo os mistérios da
3. Introdução ao Mistério Celebrado Paixão do Senhor, que possamos re-
ceber vosso perdão. Por nosso Senhor
P ou A – A celebração de hoje nos con- Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e
vida a reconhecer nossa própria fragili- convosco vive e reina, na unidade do
dade no seguimento de Jesus e a acolher Espírito Santo, por todos os séculos dos
seu amor por nós. séculos. T – Amém.
35
Dia 26 Terça-feira da Semana Santa

LITURGIA DA PALAVRA 3
Sede uma rocha protetora para mim, /
um abrigo bem seguro que me salve! /
6. Primeira Leitura Porque sois a minha força e meu am-
paro, o meu refúgio, proteção e segu-
Leitura do Livro do Profeta Isaías rança! / 4aLibertai-me, ó meu Deus, das
(49,1-6) – 1Nações marinhas, ouvi-me, mãos do ímpio.
povos distantes, prestai atenção: o Se- 5
Porque sois, ó Senhor Deus, minha es-
nhor chamou-me antes de eu nascer, perança, / em vós confio desde a minha
desde o ventre de minha mãe ele tinha juventude! / 6aSois meu apoio desde
na mente o meu nome; 2 fez de minha antes que eu nascesse, / bdesde o seio
palavra uma espada afiada, protegeu- maternal, o meu amparo.
-me à sombra de sua mão e fez de mim 15
Minha boca anunciará todos os dias /
uma flecha aguçada, escondida em sua vossa justiça e vossas graças incon-
aljava, 3 e disse-me: “Tu és o meu Servo, táveis. / 17 Vós me ensinastes desde a
Israel, em quem serei glorificado”. minha juventude, / e até hoje canto as
4
E eu disse: “Trabalhei em vão, gastei vossas maravilhas.
minhas forças sem fruto, inutilmente; (Tempo de silêncio)
entretanto o Senhor me fará justiça e o
meu Deus me dará recompensa”. 8. Aclamação
5
E agora diz-me o Senhor – ele que me
preparou desde o nascimento para ser (Salmos e Aclamações: Ano A: 12.10 –
seu Servo – que eu recupere Jacó para vol. II, p. 25, faixa 18)
ele e faça Israel unir-se a ele; aos olhos Honra, glória, poder e louvor / a
do Senhor esta é a minha glória. Jesus, nosso Deus e Senhor! (bis)
6
Disse ele: “Não basta seres meu Servo
Salve, ó Rei obediente ao Pai, vós fostes
para restaurar as tribos de Jacó e recon-
levado para ser crucificado, / como um
duzir os remanescentes de Israel: eu te
manso cordeiro é conduzido à matança.
farei luz das nações, para que minha
salvação chegue até os confins da terra”.
9. Evangelho
Palavra do Senhor.
T – Graças a Deus.
(Tempo de silêncio) P – O Senhor esteja convosco.
T – Ele está no meio de nós.
7. Salmo 70 (71) P – Proclamação de Evangelho de Jesus
Cristo segundo João.
(Salmos e Aclamações: Ano A: 12.10 – T – Glória a vós, Senhor.
vol. II, p. 24, faixa 17) (13,21-33.36-38) – Naquele tempo, es-
Minha boca anunciará vossa justiça. tando à mesa com seus discípulos, 21Je-
(bis) sus ficou profundamente comovido e
1
Eu procuro meu refúgio em vós, Se- testemunhou: “Em verdade, em verda-
nhor: / que eu não seja envergonha- de vos digo, um de vós me entregará”.
do para sempre! / 2Porque sois justo, 22
Desconcertados, os discípulos olha-
defendei-me e libertai-me! / Escutai a vam uns para os outros, pois não sa-
minha voz, vinde salvar-me! biam de quem Jesus estava falando.
36
Terça-feira da Semana Santa Dia 26
23
Um deles, a quem Jesus amava, estava 10. Homilia
recostado ao lado de Jesus. 24Simão Pe-
dro fez-lhe um sinal para que ele procu- LITURGIA EUCARÍSTICA
rasse saber de quem Jesus estava falan-
do. 25Então, o discípulo, reclinando-se 11. Canto de Preparação
sobre o peito de Jesus, perguntou-lhe: das Oferendas
“Senhor, quem é?” 26Jesus respondeu:
“É aquele a quem eu der o pedaço de (38º Curso: 03.10, p. 17, faixa 13)
pão passado no molho”. Então Jesus Bendito seja Deus, / Pai do Senhor,
molhou um pedaço de pão e deu-o a Jesus Cristo; / por Cristo nos brindou /
Judas, filho de Simão Iscariotes. todas as bênçãos do Espírito.
27
Depois do pedaço de pão, Satanás en- 1. Pois, juntamente com Cristo, / antes
trou em Judas. Então Jesus lhe disse: “O de o mundo criar, / Deus já nos tinha es-
que tens a fazer, executa-o depressa”. colhido / a fim de nos consagrar.
28
Nenhum dos presentes compreendeu De amor oferta sem mancha; / para a ado-
por que Jesus lhe disse isso. 29Como Ju- ção destinou, / seus filhos somos por Cris-
das guardava a bolsa, alguns pensavam to, / de sua graça o louvor.
que Jesus lhe queria dizer: “Compra o 2. Pois sobre nós esta graça, / conforme
que precisamos para a festa”, ou que havia traçado, / Deus, nosso Pai, derra-
desse alguma coisa aos pobres. 30De- mou / pelo seu Filho amado.
pois de receber o pedaço de pão, Judas Que com seu sangue consegue / pra nós
saiu imediatamente. Era noite. a libertação, / a remissão dos pecados, /
31
Depois que Judas saiu, disse Jesus: graça sem comparação!
“Agora foi glorificado o Filho do Ho- 3. Sim, derramou sobre nós / graça
mem, e Deus foi glorificado nele. 32Se abundante e saber, / nos revelando o
Deus foi glorificado nele, também Deus Mistério, / plano do seu bem-querer,
o glorificará em si mesmo, e o glorifica- de conduzir a história / à plena realiza-
rá logo. 33Filhinhos, por pouco tempo ção: / Cristo encabeça o universo / terras
estou ainda convosco. Vós me procu- e céus se unirão!
rareis, e agora vos digo, como eu disse
também aos judeus: ‘Para onde eu vou, 12. Oração
vós não podeis ir’”.
36
Simão Pedro perguntou: “Senhor, P – Orai, irmãos e irmãs, para que o
para onde vais?” Jesus respondeu-lhe: meu e vosso sacrifício seja aceito por
“Para onde eu vou, tu não podes me Deus Pai todo-poderoso.
seguir agora, mas me seguirás mais tar- T – Receba o Senhor por tuas mãos
de”. 37Pedro disse: “Senhor, por que não este sacrifício, para glória do seu
posso seguir-te agora? Eu darei a minha nome, para nosso bem e de toda a
vida por ti!” 38Respondeu Jesus: “Darás a sua santa Igreja.
tua vida por mim? Em verdade, em ver-
dade te digo: o galo não cantará antes P – Olhai, Senhor, com bondade, as
que me tenhas negado três vezes”. oferendas da vossa família; e, aos que
Palavra da Salvação. participam agora dos sagrados dons,
T – Glória a vós, Senhor. concedei chegar à sua plenitude. Por
(Tempo de silêncio) Cristo, nosso Senhor. T – Amém.
37
Dia 26 Terça-feira da Semana Santa

13. Oração Eucarística II Tomai, todos, e bebei: este é o cálice


do meu Sangue, o Sangue da nova e
(Prefácio da Paixão do Senhor II) eterna aliança, que será derramado
por vós e por todos para remissão
P – O Senhor esteja convosco. dos pecados.
T – Ele está no meio de nós. Fazei isto em memória de Mim.
P – Corações ao alto. Mistério da fé para a salvação do
T – O nosso coração está em Deus. mundo!
P – Demos graças ao Senhor, nosso T – Salvador do mundo, salvai-nos,
Deus. vós que nos libertastes pela cruz e
T – É nosso dever e nossa salvação. ressurreição.
Na verdade, é digno e justo, é nosso Celebrando, pois, o memorial da morte
dever e salvação dar-vos graças, sem- e ressurreição do vosso Filho, nós vos
pre e em todo lugar, Senhor, Pai san- oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o
to, Deus eterno e todo-poderoso, por Cálice da salvação; e vos agradecemos
Cristo, Senhor nosso. porque nos tornastes dignos de estar
Pois sabemos que já se aproximam os
aqui na vossa presença e vos servir.
dias de sua paixão salvadora e de sua
T – Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
gloriosa ressurreição; dias em que é ven-
cido o poder do antigo inimigo e é cele- Suplicantes, vos pedimos que, parti-
brado o mistério da nossa redenção. cipando do Corpo e Sangue de Cristo,
Por ele os coros dos Anjos, alegrando-se sejamos reunidos pelo Espírito Santo
eternamente na vossa presença, ado- num só corpo.
ram a vossa grandeza. Concedei-nos, T – O Espírito nos una num só corpo!
também a nós, associar-nos a seus lou- Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que
vores, cantando (dizendo) a uma só voz: se faz presente pelo mundo inteiro; que
T – Santo, Santo, Santo... ela cresça na caridade, em comunhão
Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fon- com o Papa N., com nosso Bispo N., os
te de toda santidade. Santificai, pois, bispos do mundo inteiro, os presbíte-
estes dons, derramando sobre eles o ros, os diáconos e todos os ministros do
vosso Espírito, a fim de que se tornem vosso povo.
para nós o Corpo e o Sangue de nosso T – Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
Senhor Jesus Cristo. Lembrai-vos também, na vossa miseri-
T – Enviai o vosso Espírito Santo!
córdia, dos nossos irmãos e irmãs que
Estando para ser entregue e abraçan-
adormeceram na esperança da ressur-
do livremente a paixão, Jesus tomou o
pão, pronunciou a bênção de ação de reição e de todos os que partiram desta
graças, partiu e o deu a seus discípulos, vida; acolhei-os junto a vós na luz da
dizendo: vossa face.
Tomai, todos, e comei: isto é o meu T – Concedei-lhes, ó Senhor, a luz
Corpo, que será entregue por vós. eterna!
Do mesmo modo, no fim da ceia, ele Enfim, nós vos pedimos, tende pieda-
tomou o cálice em suas mãos e, dando de de todos nós e dai-nos participar
graças novamente, o entregou a seus da vida eterna, com a Virgem Maria,
discípulos, dizendo: Mãe de Deus, São José, seu esposo, os
38
Terça-feira da Semana Santa Dia 26

Apóstolos, (Santo do dia ou padroeiro) e 17. Oração


todos os Santos que neste mundo vive-
ram na vossa amizade, a fim de vos lou- P – Oremos. (Pausa para oração)
varmos e glorificarmos por Jesus Cristo, Saciados pelo dom que nos salva, im-
vosso Filho. ploramos, Senhor, a vossa misericórdia,
Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a a fim de que, pelo mesmo sacramen-
vós, Deus Pai todo-poderoso, na unida- to que nos dais como alimento neste
de do Espírito Santo, toda honra e toda mundo, nos leveis a participar da vida
glória, por todos os séculos dos séculos. eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
T – Amém. T – Amém.

14. Rito da Comunhão 18. Avisos da Comunidade

P – Guiados pelo Espírito Santo e ilu- RITOS FINAIS


minados pela sabedoria do Evangelho,
ousamos dizer: 19. Bênção Final
T – Pai nosso...
(Continuar o rito conforme o Missal Romano) P – O Senhor esteja convosco.
T – Ele está no meio de nós.
15. Canto da Comunhão P – Inclinai-vos para receber a bênção.
(Estendendo a mão sobre o povo.)
(38º curso: 03.10, p. 23, faixa 18) P – Ó Deus, que a vossa misericórdia
Prova de amor maior não há / que liberte das ciladas da antiga culpa o
doar a vida pelo irmão. (bis) povo que se inclina diante de vós, e
1. Vós sereis os meus amigos, se seguir- o torne capaz de uma vida nova. Por
des meu preceito: / “Amai-vos uns aos Cristo, nosso Senhor.
outros como eu vos tenho amado”. T – Amém.
2. Como o Pai sempre me ama, assim P – E a bênção de Deus todo-poderoso,
Pai e Filho ☩ e Espírito Santo, desça so-
também eu vos amei: / “Amai-vos uns
aos outros como eu vos tenho amado”.
bre vós e permaneça para sempre.
3. Permanecei em meu amor e segui
T – Amém.
meu mandamento: / “Amai-vos uns aos
outros como eu vos tenho amado”.
20. Despedida
4. E chegando a minha Páscoa, vos
amei até o fim: / “Amai-vos uns aos ou-
P – Ide em paz, e o Senhor vos acom-
tros como eu vos tenho amado”.
panhe.
5. Nisto todos saberão que vós sois os
T – Graças a Deus.
meus discípulos: / “Amai-vos uns aos
outros como eu vos tenho amado”.
CELEBRAÇÃO DA PALAVRA
16. Momento de Silêncio e
(Onde não houver Missa.)
Oração Pessoal
Ver p. 29-31.
39
Quarta-Feira da
Semana Santa
Sugestões e Indicações

Procissão do Encontro de uma comunidade ou lugar e ou-


tro, de outra comunidade, rituali-
1. A piedade popular leva sempre em zando bem o encontro final das duas
conta a verdade e a singeleza dos sím- procissões.
bolos. Por isso, deve-se preparar bem
aquilo que marca a celebração. 5. Os textos bíblicos que marcam esse
encontro são: Jo 19,25-27 e Lc 2,34-35.
2. Destacar o andor de Jesus (Senhor
dos Passos) e o andor de Nossa Senho- 6. Preparar uma folha de cantos pró-
ra das Dores. prios, para “salientar o significado da
procissão como ‘caminho que percor-
3. Um recurso fácil e belo é fazer um remos juntos’: envolvidos no mesmo
estandarte com a estampa do Senhor clima de oração, unidos no canto, vol-
dos Passos e outro de Nossa Senhora tados para a única meta, os fiéis se des-
das Dores, com muitas fitas em vários cobrem solidários uns com os outros,
tons de roxo. determinados a concretizar no cami-
nho da vida os compromissos cristãos
4. Comumente, os homens saem com amadurecidos no percurso processio-
o andor de Jesus e as mulheres, com nal”. (Diretório sobre piedade popular e
o andor de Maria. Ou um andor sai liturgia, n. 247).

40
Quarta-Feira da
Semana Santa

Páscoa: Encontro na Dor e na Alegria

41
42
27 DE MARÇO
Quarta-feira da Semana Santa

RITOS INICIAIS Maria no caminho do Calvário. Façamos


neste encontro a renovação da fé que nos
(A assembleia é convidada a iniciar com prepara para a grande festa da vitória do
o canto de entrada.) amor sobre toda dor.

1. Canto de Entrada 4. Ato Penitencial

(Onde houver procissão, suprime-se.


(38 º Curso: 03.10, p. 8, faixa 4)
Onde não houver, ver Missal Romano,
Nossa glória é a cruz, / onde nos
Primeira Fórmula.)
salvou Jesus.
1. Nós devemos gloriar-nos / nesta cruz
5. Coleta
de salvação: / traz-nos vida e liberdade /
e nos dá ressurreição.
P – Oremos. (Pausa para oração)
2. Foi preciso ao Senhor, / para entrar
Ó Deus, para nos livrar do poder do ini-
na sua glória, / ser na cruz crucificado: /
migo, quisestes que vosso Filho pade-
é o caminho da vitória.
cesse o suplício da cruz; concedei aos
3. E quem quer viver unida / sua vida vossos fiéis alcançar a graça da ressur-
à de Jesus / não terá outro caminho: / reição. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
“pela cruz se chega à luz”. vosso Filho, que é Deus, e convosco vive
e reina, na unidade do Espírito Santo,
2. Acolhida por todos os séculos dos séculos.
T – Amém.
P – Em nome do Pai...
T – Amém. LITURGIA DA PALAVRA
P – A graça de nosso Senhor Jesus
Cristo, o amor do Pai e a comunhão do 6. Primeira Leitura
Espírito Santo estejam convosco.
T – Bendito seja Deus, que nos reuniu Leitura do Livro do Profeta Isaías
no amor de Cristo. (50,4-9a) – 4O Senhor Deus deu-me lín-
gua adestrada, para que eu saiba dizer
3. Introdução ao Mistério Celebrado palavras de conforto à pessoa abatida;
ele me desperta cada manhã e me exci-
P ou A – Recordamos hoje a festa dos ta o ouvido, para prestar atenção como
Ázimos e da Páscoa que o Senhor cele- um discípulo.
brou com seus amigos. Celebremos com 5
O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe
a piedade do povo o encontro de Jesus e resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as cos-
43
Dia 27 Quarta-feira da Semana Santa

tas para me baterem e as faces para me Deus atende à prece de seus pobres e
arrancarem a barba: não desviei o rosto não despreza o clamor de seus cativos.
de bofetões e cusparadas. (Tempo de silêncio)
7
Mas, o Senhor Deus é meu Auxilia-
dor, por isso não me deixei abater o 8. Aclamação
ânimo, conservei o rosto impassível
como pedra, porque sei que não sairei (Salmos e Aclamações: Ano A: 12.10 –
humilhado. vol. II, p. 27, faixa 20)
8
A meu lado está quem me justifica; Salve, Cristo, Luz da vida, / compa-
alguém me fará objeções? Vejamos. nheiro na partilha!
Quem é meu adversário? Aproxime-se. Salve, nosso Rei, somente vós / tendes
9a
Sim, o Senhor Deus é meu Auxiliador; compaixão dos nossos erros. (bis)
quem é que me vai condenar?
Palavra do Senhor. 9. Evangelho
T – Graças a Deus.
(Tempo de silêncio) P – O Senhor esteja convosco.
T – Ele está no meio de nós.
7. Salmo 68 (69) P – Proclamação de Evangelho de Jesus
Cristo segundo Mateus.
(Salmos e Aclamações: Ano A: 12.10 – T – Glória a vós, Senhor.
vol. II, p. 26, faixa 19) (26,14-25) – Naquele tempo, 14um dos
Respondei-me pelo vosso imen- doze discípulos, chamado Judas Isca-
so amor, / neste tempo favorável, riotes, foi ter com os sumos sacerdotes
Senhor Deus. 15
e disse: “O que me dareis se vos entre-
8
Por vossa causa é que sofri tantos in- gar Jesus?”
sultos, / e o meu rosto se cobriu de con- Combinaram, então, trinta moedas de
fusão; / 9eu me tornei como um estra- prata. 16E daí em diante, Judas procu-
nho a meus irmãos, / como estrangeiro rava uma oportunidade para entregar
para os filhos de minha mãe. Jesus.
10
Pois meu zelo e meu amor por vossa 17
No primeiro dia da festa dos Ázimos,
casa / me devoram como fogo abrasa- os discípulos aproximaram-se de Je-
dor; / e os insultos de infiéis que vos ul- sus e perguntaram: “Onde queres que
trajam / recaíram todos eles sobre mim! façamos os preparativos para comer a
21b
O insulto me partiu o coração. cEu Páscoa?”
esperei que alguém de mim tivesse 18
Jesus respondeu: “Ide à cidade, procu-
pena; / dprocurei quem me aliviasse e rai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre
não achei! / 22Deram-me fel como se manda dizer: o meu tempo está próxi-
fosse um alimento, / em minha sede mo, vou celebrar a Páscoa em tua casa,
ofereceram-me vinagre! junto com meus discípulos’ ”.
31
Cantando eu louvarei o vosso nome e 19
Os discípulos fizeram como Jesus
agradecido exultarei de alegria! / 33Hu- mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao
mildes, vede isto e alegrai-vos: o vos- cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa
so coração reviverá, / se procurardes o com os doze discípulos. 21Enquanto
Senhor continuamente. / 34Pois nosso comiam, Jesus disse: “Em verdade eu
44
Quarta-feira da Semana Santa Dia 27

vos digo, um de vós vai me trair”. 22Eles 3. Sim, derramou sobre nós / graça
ficaram muito tristes e, um por um, abundante e saber, / nos revelando o
começaram a lhe perguntar: “Senhor, Mistério, / plano do seu bem-querer,
será que sou eu?” de conduzir a história / à plena realiza-
23
Jesus respondeu: “Quem vai me trair ção: / Cristo encabeça o universo / terras
é aquele que comigo põe a mão no e céus se unirão!
prato. 24O Filho do Homem vai morrer,
conforme diz a Escritura a respeito dele. 12. Oração
Contudo, ai daquele que trair o Filho do
Homem! Seria melhor que nunca tives- P – Orai, irmãos e irmãs, para que o
se nascido!” meu e vosso sacrifício seja aceito por
25
Então Judas, o traidor, perguntou: Deus Pai todo-poderoso.
“Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: T – Receba o Senhor por tuas mãos
“Tu o dizes”. este sacrifício, para glória do seu
Palavra da Salvação. nome, para nosso bem e de toda a
sua santa Igreja.
T – Glória a vós, Senhor.
(Tempo de silêncio)
P – Acolhei, Senhor, nossa oferenda, e
deixai agir vossa misericórdia, para que,
10. Homilia
ao celebrarmos o mistério da paixão do
vosso Filho, alcancemos a plenitude
(Após a homilia, pausa para reflexão.) dos seus frutos. T – Amém.
LITURGIA EUCARÍSTICA 13. Oração Eucarística II

11. Canto de Preparação (Prefácio da Paixão do Senhor II)


das Oferendas
P – O Senhor esteja convosco.
(38º Curso: 03.10, p. 17, faixa 13) T – Ele está no meio de nós.
Bendito seja Deus, / Pai do Senhor, P – Corações ao alto.
Jesus Cristo; / por Cristo nos brindou / T – O nosso coração está em Deus.
todas as bênçãos do Espírito. P – Demos graças ao Senhor, nosso
1. Pois, juntamente com Cristo, / antes Deus.
de o mundo criar, / Deus já nos tinha es- T – É nosso dever e nossa salvação.
colhido / a fim de nos consagrar. Na verdade, é digno e justo, é nosso
De amor oferta sem mancha; / para a dever e salvação dar-vos graças, sem-
adoção destinou, / seus filhos somos por pre e em todo lugar, Senhor, Pai san-
Cristo, / de sua graça o louvor. to, Deus eterno e todo-poderoso, por
2. Pois sobre nós esta graça, / conforme Cristo, Senhor nosso.
havia traçado, / Deus, nosso Pai, derra- Pois sabemos que já se aproximam os
mou / pelo seu Filho amado. dias de sua paixão salvadora e de sua
Que com seu sangue consegue / pra nós gloriosa ressurreição; dias em que é ven-
a libertação, / a remissão dos pecados, / cido o poder do antigo inimigo e é cele-
graça sem comparação! brado o mistério da nossa redenção.
45
Dia 27 Quarta-feira da Semana Santa

Por ele os coros dos Anjos, alegran- Suplicantes, vos pedimos que, parti-
do-se eternamente na vossa presen- cipando do Corpo e Sangue de Cristo,
ça, adoram a vossa grandeza. Conce- sejamos reunidos pelo Espírito Santo
dei-nos, também a nós, associar-nos num só corpo.
a seus louvores, cantando (dizendo) a T – O Espírito nos una num só corpo!
uma só voz: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que
T – Santo, Santo, Santo... se faz presente pelo mundo inteiro; que
Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fon- ela cresça na caridade, em comunhão
te de toda santidade. Santificai, pois, com o Papa N., com nosso Bispo N., os
estes dons, derramando sobre eles o bispos do mundo inteiro, os presbíte-
vosso Espírito, a fim de que se tornem ros, os diáconos e todos os ministros do
para nós o Corpo e o Sangue de nosso vosso povo.
Senhor Jesus Cristo. T – Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
T – Enviai o vosso Espírito Santo! Lembrai-vos também, na vossa miseri-
Estando para ser entregue e abraçan- córdia, dos nossos irmãos e irmãs que
do livremente a paixão, Jesus tomou o adormeceram na esperança da ressur-
pão, pronunciou a bênção de ação de reição e de todos os que partiram desta
graças, partiu e o deu a seus discípulos, vida; acolhei-os junto a vós na luz da
dizendo: vossa face.
Tomai, todos, e comei: isto é o meu T – Concedei-lhes, ó Senhor, a luz
Corpo, que será entregue por vós. eterna!
Do mesmo modo, no fim da ceia, ele Enfim, nós vos pedimos, tende pieda-
tomou o cálice em suas mãos e, dando de de todos nós e dai-nos participar
graças novamente, o entregou a seus da vida eterna, com a Virgem Maria,
discípulos, dizendo: Mãe de Deus, São José, seu esposo, os
Tomai, todos, e bebei: este é o cálice Apóstolos, (Santo do dia ou padroeiro) e
do meu Sangue, o Sangue da nova e todos os Santos que neste mundo vive-
eterna aliança, que será derramado ram na vossa amizade, a fim de vos lou-
por vós e por todos para remissão varmos e glorificarmos por Jesus Cristo,
dos pecados. vosso Filho.
Fazei isto em memória de Mim. Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a
Mistério da fé para a salvação do vós, Deus Pai todo-poderoso, na unida-
mundo! de do Espírito Santo, toda honra e toda
T – Salvador do mundo, salvai-nos, glória, por todos os séculos dos séculos.
vós que nos libertastes pela cruz e T – Amém.
ressurreição.
Celebrando, pois, o memorial da morte 14. Rito da Comunhão
e ressurreição do vosso Filho, nós vos
oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o P – Guiados pelo Espírito de Jesus e ilu-
Cálice da salvação; e vos agradecemos minados pela sabedoria do Evangelho,
porque nos tornastes dignos de estar ousamos dizer:
aqui na vossa presença e vos servir. T – Pai nosso...
T – Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta! (Continuar o rito conforme o Missal Romano)
46
Quarta-feira da Semana Santa Dia 27

15. Canto da Comunhão 18. Avisos da Comunidade

(38º curso: 03.10, p. 23, faixa 18) RITOS FINAIS


Prova de amor maior não há / que
doar a vida pelo irmão. (bis) 19. Bênção Final
1. Vós sereis os meus amigos, se seguir-
des meu preceito: / “Amai-vos uns aos P – O Senhor esteja convosco.
T – Ele está no meio de nós.
outros como eu vos tenho amado”.
P – Inclinai-vos para receber a bênção.
2. Como o Pai sempre me ama, assim
(Estendendo a mão sobre o povo.)
também eu vos amei: / “Amai-vos uns P – Concedei, Senhor, ao vosso povo
aos outros como eu vos tenho amado”. viver sem cessar os mistérios pascais e
3. Permanecei em meu amor e segui esperar ardentemente os bens futuros,
meu mandamento: / “Amai-vos uns aos para que, fiel aos sacramentos pelos
outros como eu vos tenho amado”. quais renasceu, seja conduzido a uma
4. E chegando a minha Páscoa, vos vida nova. Por Cristo, nosso Senhor.
amei até o fim: / “Amai-vos uns aos ou- T – Amém.
tros como eu vos tenho amado”. P – E a bênção de Deus todo-poderoso,
5. Nisto todos saberão que vós sois os Pai e Filho ☩ e Espírito Santo, desça so-
meus discípulos: / “Amai-vos uns aos bre vós e permaneça para sempre.
outros como eu vos tenho amado”. T – Amém.

16. Momento de Silêncio e 20. Despedida


Oração Pessoal
P – Ide em paz, e o Senhor vos acom-
panhe.
17. Oração
T – Graças a Deus.
P – Oremos. (Pausa para oração) (Cantos para a procissão do encontro no
Deus todo-poderoso, pela morte de final do livreto, p. 115-116.)
vosso Filho na Cruz, proclamada nes-
tes santos mistérios, concedei-nos crer CELEBRAÇÃO DA PALAVRA
profundamente que nos destes a vida
eterna. Por Cristo, nosso Senhor. (Onde não houver Missa.)
T – Amém. Ver p. 29-31.

47
Tríduo Pascal
Orientações Gerais

Notas do Missal Romano Convém, portanto, que as pequenas


comunidades, os movimentos e outros
1. No Tríduo sagrado, a igreja celebra grupos especiais se congreguem nes-
solenemente os grandes mistérios da sas igrejas, para que as celebrações se
nossa redenção, fazendo em celebra- realizem de forma mais nobre.
ções especiais memória do seu Senhor
crucificado, sepultado e ressuscitado. Notas do Diretório Litúrgico
Celebre-se por toda parte o jejum pas- da CNBB
cal na Sexta-feira da Paixão do Senhor
e, se for oportuno, também no Sábado O Tríduo Pascal da Paixão e Ressurrei-
Santo, para que se chegue com ânimo ção do Senhor começa com a Missa
às alegrias do domingo da Ressurreição. vespertina da Ceia do Senhor, possui
o seu centro na Vigília Pascal e encer-
2. Para uma boa celebração do Tríduo ra-se com as Vésperas do Domingo da
sagrado, requer-se um número ade- Ressurreição (NALC, n. 19). É o ápice do
quado de ministros leigos que devem ano litúrgico porque celebra a Morte e
ter sido cuidadosamente instruídos so- a Ressurreição do Senhor, “quando Cris-
bre o que lhes compete fazer. to realizou a obra da redenção humana
O canto do povo, dos ministros e do e da perfeita glorificação de Deus pelo
sacerdote que preside tem peculiar im-
seu mistério pascal, quando morrendo
portância nas celebrações destes dias,
destruiu a nossa morte e ressuscitando
pois os textos recebem toda a força que
renovou a vida” (NALC, n. 18; Guia Litúr-
lhes é própria, sobretudo quando são
cantados. gico Pastoral, p. 11).
Portanto, os pastores não deixem de
explicar aos fiéis, da melhor maneira – Sobre a música litúrgica:
possível, as partes e o significado das 1. O órgão ou outros instrumentos mu-
celebrações, preparando-os assim para sicais toca-se hoje na Missa vespertina
uma participação ativa e frutuosa. até o fim do canto do Glória. Depois
não se toca, até o Glória da Missa da Vi-
3. As celebrações do Tríduo sagrado gília noturna da Ressurreição (a menos
se realizem nas igrejas catedrais e pa- que seja para sustentar o canto).
roquiais, e somente naquelas em que
podem ser feitas com dignidade, isto é, – Sagrada Comunhão no Tríduo
com presença de fiéis, um número ade- Sacro:
quado de ministros e possibilidade de 1. Aos fiéis em geral, pode-se dar a
cantar pelo menos algumas partes. santa Comunhão:
48
a) na Quinta-feira Santa somente den- rio pode permitir, para o bem dos fiéis,
tro da Missa; não fora da Missa, nem de uma Missa vespertina nas igrejas ou
manhã nem de tarde. oratórios em que não se fazem as cele-
b) na Sexta-feira Santa somente den- brações da Semana Santa.
tro da solene Ação Litúrgica vespertina.
c) no Sábado Santo somente dentro 2. Quando a exigência pastoral o pe-
da Missa da Vigília Pascal. dir, o Ordinário do lugar pode permitir
que, além da Missa principal da Ceia do
2. Aos doentes que não podem partici- Senhor, seja celebrada outra, à tarde,
par da celebração litúrgica: nas igrejas e nos oratórios. Em caso de
a) na Quinta-feira Santa e na Sexta- verdadeira necessidade, também pode
-feira Santa, pode-se administrar de permitir que a celebração desta Missa
manhã ou de tarde. seja feita de manhã, mas só para os fiéis
b) no Sábado Santo não pode ser que estejam impossibilitados de par-
administrada. ticipar na Missa vespertina, evitando,
porém, que tais celebrações sejam au-
3. Aos gravemente doentes pode-se torizadas em favor de particulares, ou
dar o Santo Viático a qualquer hora do prejudiquem a Missa vespertina, que é
dia ou da noite. a principal.

– Missa no Tríduo Sacro: 3. Exéquias – Os enterros devem ser


1. Na Quinta-feira Santa, é celebrada só feitos sem Missa e sem solenidades, por
uma Missa principal (ou conventual) exemplo, sem o toque de sinos.
vespertina nas igrejas ou oratórios em
que se fazem as solenidades ou cerimô- Fonte: CNBB, Conferência Nacional dos
nias litúrgicas da Semana Santa, exceto Bispos do Brasil. Diretório da Liturgia e
nas catedrais onde uma Missa do Cris- da Organização da Igreja no Brasil 2024.
ma é celebrada pela manhã. O ordiná- Brasília: Ed. CNBB, 2023. p. 79-80.

49
Quinta-feira da
Ceia do Senhor
Sugestões e Indicações

1. Preparar o ambiente da celebração depois da missa da Ceia, por determi-


como uma verdadeira e festiva ceia: nado espaço de tempo na noite, para a
flores, cor branca nas toalhas e vestes, Vigília eucarística. Durante este tempo,
comunhão em duas espécies para to- pode-se ler do Evangelho de João os
dos os comungantes. capítulos 13-17. Após a meia-noite, a
adoração seja feita sem Solenidade, já
2. O tabernáculo esteja totalmente va- que começou o dia da Paixão do Senhor
zio. Para a comunhão do clero e do povo, (Paschalis Sollemnitatis, n. 56).
hoje e amanhã, consagre-se na própria
Missa a quantidade de pão suficiente. 5. Por motivos pastorais, realiza-se nes-
te dia a Coleta para os Lugares San-
3. Reserve-se uma capela, nesta noi- tos, determinada pela Santa Sé para ser
te, para a conservação da Eucaristia e feita na Sexta-feira Santa.
seja ornada com sobriedade para faci-
litar a oração e a meditação (Paschalis Fonte: CNBB, Conferência Nacional dos
Sollemnitatis, n. 49). Bispos do Brasil. Diretório da Liturgia e
da Organização da Igreja no Brasil 2024.
4. Convidem-se os fiéis a permanecer, Brasília: Ed. CNBB, 2023. p. 80.

50
Quinta-Feira da
Ceia do Senhor

Celebramos a Ceia do Senhor

51
52
28 DE MARÇO
Quinta-Feira da Ceia do Senhor

RITOS INICIAIS Espírito para obedecer a Jesus Cristo


e participar da bênção da aspersão do
(A assembleia é convidada a iniciar com seu sangue, graça e paz vos sejam con-
o canto de entrada.) cedidas abundantemente.
T – Bendito seja Deus, que nos reuniu
1. Canto de Entrada no amor de Cristo.

(48º Curso: 10.20, p. 22, n. 8) 3. Introdução ao Mistério Celebrado


Venham comigo, / vamos comer mi-
nha Páscoa: / isto é meu corpo, / isto P ou A – Esta celebração é porta de en-
também é meu sangue. / Eis o meu trada para o Sagrado Tríduo Pascal, em
testamento, / até que se cumpra o que anualmente nos reunimos para ce-
Reino de Deus. lebrar a memória do Senhor crucificado,
1. De bem longe é preciso lembrar: / sepultado e ressuscitado. Hoje, de manei-
Deus ouviu o clamor do seu povo. / ra particular, celebramos a instituição da
Nos tirou das amarras do Egito: / nem a Eucaristia e da Ordem sacerdotal, bem
morte nos pode dobrar! como o mandato de Jesus sobre a carida-
2. Todo dia é preciso lembrar: / sou a de fraterna. Unamo-nos num só coração
luz, o caminho, a verdade, / sou o trigo e aproximemo-nos do altar que nutre o
que morre e floresce, / sou o pão, sou o nosso caminho rumo à Páscoa.
fermento, sou vida!
3. Com firmeza é preciso lembrar / que 4. Ato Penitencial
ninguém seja escravo ou senhor, / que
jamais falte o pão aos irmãos, / que o P – Irmãos e irmãs, reconheçamos os
perdão transfigure e liberte! nossos pecados, para celebrarmos dig-
4. Para sempre é preciso lembrar: / vol- namente os santos mistérios.
to ao Pai, mas vocês ainda ficam. / Mui- (Pausa)
ta gente haverá de seguir-me, / se em (31º curso: 04.06, p. 9, faixa 7)
vocês me enxergarem presente! 1. Senhor, Servo de Deus, que libertas-
tes a nossa vida, / tende piedade de nós!
2. Acolhida T – Senhor, tende piedade de nós!
2. Ó Cristo, nosso irmão, que conheceis
P – Em nome do Pai e do Filho e do Es- nossa fraqueza, / tende piedade de nós!
pírito Santo. T – Cristo, tende piedade de nós!
T – Amém. 3. Senhor, Filho de Deus, que vos tornas-
P – Irmãos eleitos segundo a presciên- tes obediente, / tende piedade de nós!
cia de Deus Pai, pela santificação do T – Senhor, tende piedade de nós!
53
Dia 28 Quinta-Feira da Ceia do Senhor

P – Deus todo-poderoso tenha compai- convosco vive e reina, na unidade do


xão de nós, perdoe os nossos pecados e Espírito Santo, por todos os séculos dos
nos conduza à vida eterna. T – Amém. séculos. T – Amém.

5. Hino de Louvor LITURGIA DA PALAVRA

(Durante o “Glória”, tocam-se os sinos, A – Congregados ao redor do altar, aten-


que depois permanecerão silenciosos tos ouçamos a Palavra do Senhor.
até o “Glória” da Vigília Pascal. No mes-
mo período, o órgão e os outros instru- 7. Primeira Leitura
mentos musicais podem ser utilizados
somente para sustentar o canto.) Leitura do Livro do Êxodo (12,1-8.11-
14) – Naqueles dias, 1o Senhor disse a
(39º curso: 08.10, p. 23, faixa 10) Moisés e a Aarão no Egito: 2“Este mês
1. Glória a Deus nos altos céus! / Paz na será para vós o começo dos meses; será
terra a seus amados! / A vós louvam, Rei o primeiro mês do ano.
celeste, / os que foram libertados! 3
Falai a toda a comunidade dos filhos
Glória a Deus lá nos céus, / e paz aos de Israel, dizendo: ‘No décimo dia deste
seus! Amém! mês, cada um tome um cordeiro por fa-
2. Deus e Pai, nós vos louvamos, / mília, um cordeiro para cada casa.
adoramos, bendizemos; / damos gló- 4
Se a família não for bastante numero-
ria ao vosso nome, / vossos dons agra- sa para comer um cordeiro, convidará
decemos! também o vizinho mais próximo, de
3. Senhor nosso, Jesus Cristo, / Uni- acordo com o número de pessoas. De-
gênito do Pai, / vós, de Deus Cordeiro veis calcular o número de comensais,
Santo, / nossas culpas perdoai! conforme o tamanho do cordeiro.
4. Vós, que estais junto do Pai, / como 5
O cordeiro será sem defeito, macho,
nosso intercessor, / acolhei nossos pe- de um ano. Podereis escolher tanto um
didos, / atendei nosso clamor! cordeiro, como um cabrito: 6e devereis
5. Vós somente sois o Santo, / o Altíssi- guardá-lo preso até ao dia catorze des-
mo, o Senhor, / com o Espírito Divino, / te mês. Então toda a comunidade de
de Deus Pai no esplendor. Israel reunida o imolará ao cair da tarde.
7
Tomareis um pouco do seu sangue
6. Coleta e untareis os marcos e a travessa da
porta, nas casas em que o comerem.
P – Oremos. (Pausa para oração) 8
Comereis a carne nessa mesma noite,
Ó Pai, estamos reunidos para a santa assada ao fogo, com pães ázimos e er-
Ceia, na qual o vosso Filho Unigênito, vas amargas. 11Assim devereis comê-lo:
ao entregar-se à morte, deu à sua Igreja com os rins cingidos, sandálias nos pés
um novo e eterno sacrifício, como ban- e cajado na mão. E comereis às pressas,
quete do seu amor. Concedei-nos, por pois é a Páscoa, isto é, a ‘Passagem’ do
mistério tão excelso, chegar à plenitude Senhor!
da caridade e da vida. Por nosso Senhor 12
E naquela noite passarei pela terra do
Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e Egito e ferirei na terra do Egito todos os
54
Quinta-Feira da Ceia do Senhor Dia 28

primogênitos, desde os homens até os que eu recebi do Senhor, foi isso que eu
animais; e infligirei castigos contra to- vos transmiti: Na noite em que foi en-
dos os deuses do Egito, eu, o Senhor. tregue, o Senhor Jesus tomou o pão 24e,
13
O sangue servirá de sinal nas casas depois de dar graças, partiu-o e disse:
onde estiverdes. Ao ver o sangue, pas- “Isto é o meu corpo que é dado por vós.
sarei adiante, e não vos atingirá a praga Fazei isto em minha memória”.
exterminadora, quando eu ferir a terra 25
Do mesmo modo, depois da ceia, to-
do Egito. mou também o cálice e disse: “Este cá-
14
Este dia será para vós uma festa me- lice é a nova aliança, em meu sangue.
morável em honra do Senhor, que ha- Todas as vezes que dele beberdes, fazei
veis de celebrar por todas as gerações, isto em minha memória”.
como instituição perpétua”. 26
Todas as vezes, de fato, que comerdes
Palavra do Senhor. deste pão e beberdes deste cálice, es-
T – Graças a Deus. tareis proclamando a morte do Senhor,
(Tempo de silêncio) até que ele venha.
Palavra do Senhor.
8. Salmo 115 (116 B) T – Graças a Deus.
(Tempo de silêncio)
(Salmos e Aclamações: Ano A: 12.10 –
vol. II, p. 30, faixa 23) 10. Aclamação
O cálice por nós abençoado / é a
nossa comunhão com o sangue do (Salmos e Aclamações: Ano C: 11.12 –
Senhor. vol. I, p. 62, faixa 54)
12
Que poderei retribuir ao Senhor Solo: Eu vos dou um novo Mandamento:
Deus / por tudo aquilo que ele fez em Todos: “Que vos ameis uns aos ou-
meu favor? / 13Elevo o cálice da minha tros, / assim como eu vos amei”, /
salvação, / invocando o nome santo disse o Senhor. (bis)
do Senhor.
15
É sentida por demais pelo Senhor / a 11. Evangelho
morte de seus santos, seus amigos. /
16bc
Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, / P – O Senhor esteja convosco.
mas me quebrastes os grilhões da es- T – Ele está no meio de nós.
cravidão! P – Proclamação do Evangelho de Jesus
17
Por isso oferto um sacrifício de lou- Cristo segundo João.
vor, / invocando o nome santo do Se- T – Glória a vós, Senhor.
nhor. / 18Vou cumprir minhas promes- (13,1-15) – 1Era antes da festa da Páscoa.
sas ao Senhor / na presença de seu Jesus sabia que tinha chegado a sua
povo reunido. hora de passar deste mundo para o Pai;
(Tempo de silêncio) tendo amado os seus que estavam no
mundo, amou-os até o fim.
9. Segunda Leitura 2
Estavam tomando a ceia. O diabo já
tinha posto no coração de Judas, filho
Leitura da Primeira Carta de São Pau- de Simão Iscariotes, o propósito de
lo aos Coríntios (11,23-26) – Irmãos: 23o entregar Jesus.
55
Dia 28 Quinta-Feira da Ceia do Senhor

3
Jesus, sabendo que o Pai tinha coloca- 13. Lava-Pés
do tudo em suas mãos e que de Deus
tinha saído e para Deus voltava, 4levan- (Terminada a homilia, procede-se ao la-
tou-se da mesa, tirou o manto, pegou va-pés. As pessoas escolhidas são leva-
uma toalha e amarrou-a na cintura. das pelos ministros aos assentos prepa-
5
Derramou água numa bacia e come- rados em lugar conveniente. O sacerdote
çou a lavar os pés dos discípulos, enxu- aproxima-se de cada uma, lava e enxu-
gando-os com a toalha com que estava ga-lhe os pés, auxiliado pelos ministros.
cingido. Enquanto isso, a comunidade participa
6
Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro com o canto, que pode ser repetido du-
disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” rante o tempo em que durar o rito.)
7
Respondeu Jesus: “Agora, não enten-
des o que estou fazendo; mais tarde (45º Curso: 08.14, p. 36, faixa 18)
compreenderás”. 8Disse-lhe Pedro: “Tu 1. Jesus, erguendo-se da Ceia, / jarro e
nunca me lavarás os pés!” Mas Jesus bacia tomou, / lavou os pés dos discí-
respondeu: “Se eu não te lavar, não te- pulos; / este exemplo nos deixou. / Aos
rás parte comigo”. 9Simão Pedro disse: pés de Pedro inclinou-se, / “Ó Mestre,
“Senhor, então lava não somente os não, por quem és!” / “Não terás parte
meus pés, mas também as mãos e a ca- comigo, / se não lavar os teus pés!” (bis)
beça”. 10Jesus respondeu: “Quem já se 2. “És o Senhor, Tu és o Mestre, / os meus
banhou não precisa lavar senão os pés, pés não lavarás!” / “O que ora faço não
porque já está todo limpo. Também vós sabes, / mas depois compreenderás. /
estais limpos, mas não todos”. 11Jesus Se eu, vosso Mestre e Senhor, / vossos
pés hoje lavei, / lavai os pés uns dos ou-
sabia quem o ia entregar; por isso disse:
tros: / eis a lição que vos dei”. (bis)
“Nem todos estais limpos”.
3. “Eis como irão reconhecer-vos /
12
Depois de ter lavado os pés dos discí-
como discípulos meus; / se vos amais
pulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se
uns aos outros”, / disse Jesus para os
de novo. E disse aos discípulos: “Com-
seus. / “Dou-vos novo Mandamento, /
preendeis o que acabo de fazer? 13Vós
deixo, ao partir, nova lei: / Que vos
me chamais Mestre e Senhor, e dizeis
ameis uns aos outros, / assim como Eu
bem, pois eu o sou. 14Portanto, se eu, o vos amei!” (bis)
Senhor e Mestre, vos lavei os pés, tam-
bém vós deveis lavar os pés uns dos 14. Oração Comunitária
outros. 15Dei-vos o exemplo, para que
façais a mesma coisa que eu fiz”. P – Irmãs e irmãos, ao Senhor, que nos
Palavra da Salvação. deu o sacerdócio e a Eucaristia, eleve-
T – Glória a vós, Senhor. mos, confiantes, nossas preces. E diga-
(Tempo de silêncio) mos:
T – Abençoai, Senhor.
12. Homilia 1. Senhor, abençoai a Igreja na sua mis-
são e fazei que a Eucaristia seja a fonte
(Tempo de silêncio) permanente de nossa comunhão.
56
Quinta-Feira da Ceia do Senhor Dia 28

2. Senhor, abençoai o nosso papa, os 3. Permaneçam a esperança, / mais


bispos, presbíteros e diáconos, para a fé e a caridade, / e vejamos, neste
que sejam testemunhas de amor e mundo, / novo chão, nova cidade!
serviço.
3. Senhor, abençoai todas as pessoas 16. Oração
que vivem sem amor, abandonadas,
esquecidas e rejeitadas. Que sejamos P – Orai, irmãos e irmãs, para que esta
instrumentos de transformação em nossa família, reunida em nome de Cris-
suas vidas. to, possa oferecer um sacrifício que seja
4. Senhor, abençoai a todos nós que aceito por Deus Pai todo-poderoso.
celebramos esta páscoa, para que a T – Receba o Senhor por tuas mãos
comunhão do Corpo e Sangue de Je- este sacrifício, para glória do seu
sus nos leve um dia a participar na nome, para nosso bem e de toda a
páscoa eterna. sua santa Igreja.
(Preces espontâneas)
P – Olhai, Senhor, compassivo para o P – Concedei-nos, Senhor, a graça de
povo que escolhestes. Ouvi as preces participar dignamente destes santos
desta vossa família aqui reunida e for- mistérios, pois todas as vezes que ce-
talecei os laços que nos unem a vós. lebramos o memorial do sacrifício do
vosso Filho, realiza-se em nós a obra da
Por Cristo, vosso Filho e nosso Senhor.
redenção. Por Cristo, nosso Senhor.
T – Amém.
T – Amém.
LITURGIA EUCARÍSTICA
17. Oração Eucarística I
(Por motivos pastorais, transferiu-se para (Prefácio da Santíssima Eucaristia I)
hoje a coleta destinada à Terra Santa,
conforme o costume.) P – O Senhor esteja convosco.
T – Ele está no meio de nós.
15. Canto de Preparação P – Corações ao alto.
das Oferendas T – O nosso coração está em Deus.
P – Demos graças ao Senhor, nosso
(48º Curso: 10.20, p. 58, n. 27) Deus.
1. Neste dia preparamos / o banquete T – É nosso dever e nossa salvação.
do Cordeiro: / uma grande alegria / rei- Na verdade, é digno e justo, é nosso de-
nará no mundo inteiro! ver e salvação dar-vos graças, sempre e
Partilhamos, nesta mesa, o nosso em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus
amor / como gesto que afugenta eterno e todo-poderoso, por Cristo, Se-
pranto e dor: / eis a prece favorável, ó nhor nosso.
Senhor, / que se eleva como incenso, Sacerdote verdadeiro e eterno, ao ins-
nosso louvor! tituir o rito do sacrifício perene, ele se
2. Que o amor seja agradável / qual ofereceu a vós por primeiro como víti-
perfume precioso / e o prazer da convi- ma de salvação, e nos mandou perpe-
vência / seja fruto saboroso! tuar a oferta em sua memória.
57
Dia 28 Quinta-Feira da Ceia do Senhor

Seu corpo, por nós imolado, é alimento Pedro e Paulo, André, (Tiago e João,
que nos dá força; seu sangue, por nós Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Ma-
derramado, é bebida que nos purifica. teus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Cle-
Por isso, com os Anjos e Arcanjos, os mente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lou-
Tronos e as Dominações e todos os co- renço e Crisógono, João e Paulo, Cosme
ros celestes, entoamos o hino da vossa e Damião) e a de todos os vossos San-
glória, cantando (dizendo) a uma só voz: tos. Por seus méritos e preces concedei-
T – Santo, Santo, Santo... -nos sem cessar a vossa proteção.
Pai de misericórdia, a quem sobem nos- T – Em comunhão com vossos Santos
sos louvores, suplicantes, vos rogamos vos louvamos!
e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação
e Senhor nosso, que aceiteis e aben- dos vossos servos e de toda a vossa
çoeis estes dons, estas oferendas, este família; dai-nos sempre a vossa paz, li-
sacrifício puro e santo, que oferecemos, vrai-nos da condenação eterna e aco-
antes de tudo, pela vossa Igreja santa e lhei-nos entre os vossos eleitos.
católica: concedei-lhe paz e proteção, Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e
unindo-a num só corpo e governando- santificar estas oferendas; recebei-as
-a por toda a terra, em comunhão com como sacrifício espiritual perfeito, a fim
vosso servo o Papa N., o nosso Bispo N., de que se tornem para nós o Corpo e
e todos os que guardam a fé católica o Sangue de vosso amado Filho, nosso
que receberam dos Apóstolos. Senhor Jesus Cristo.
T – Abençoai nossa oferenda, ó T – Enviai o vosso Espírito Santo!
Senhor! Hoje, na véspera de sua paixão, que ha-
Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e veria de sofrer pela salvação nossa e de
filhas (N. N.) e de todos os que circun- todos, ele tomou o pão em suas santas
dam este altar, dos quais conheceis a e veneráveis mãos, elevou os olhos ao
fé e a dedicação ao vosso serviço. Por céu, a vós, ó Pai todo-poderoso, pro-
eles nós vos oferecemos e também eles nunciou a bênção de ação de graças,
vos oferecem este sacrifício de louvor partiu o pão e o deu a seus discípulos,
por si e por todos os seus, e elevam a dizendo:
vós as suas preces, Deus eterno, vivo e Tomai, todos, e comei: isto é o meu
verdadeiro, para alcançar o perdão de Corpo, que será entregue por vós.
suas faltas, a segurança em suas vidas e Do mesmo modo, no fim da Ceia, ele
a salvação que esperam. tomou este precioso cálice em suas
T – Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos santas e veneráveis mãos, pronunciou
filhos! novamente a bênção de ação de graças
Em comunhão com toda a Igreja, cele- e o deu a seus discípulos, dizendo:
bramos o dia santo em que nosso Se- Tomai, todos, e bebei: este é o cálice
nhor Jesus Cristo foi entregue por nós. do meu Sangue, o Sangue da nova e
Celebramos em primeiro lugar a me- eterna aliança, que será derramado
mória da Mãe de nosso Deus e Senhor por vós e por todos para remissão dos
Jesus Cristo, a gloriosa sempre Virgem pecados.
Maria, a de seu esposo São José, e tam- Fazei isto em memória de Mim.
bém a dos Santos Apóstolos e Mártires: Mistério da fé e do amor!
58
Quinta-Feira da Ceia do Senhor Dia 28

Todas as vezes que comemos deste Por ele não cessais de criar, santifi-
pão e bebemos deste cálice, anuncia- car, vivificar, abençoar estes bens e
mos, Senhor, a vossa morte, enquan- distribuí-los entre nós.
to esperamos a vossa vinda! Por Cristo, com Cristo e em Cristo, a vós,
Celebrando, pois, a memória da bem- Deus Pai todo-poderoso, na unidade do
-aventurada paixão do vosso Filho, da Espírito Santo, toda honra e toda glória,
sua ressurreição dentre os mortos e por todos os séculos dos séculos.
gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos T – Amém.
servos, e também vosso povo santo,
vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens 18. Rito da Comunhão
que nos destes, o sacrifício puro, santo
e imaculado, Pão santo da vida eterna e
P – Guiados pelo Espírito Santo, que ora
Cálice da perpétua salvação.
em nós e por nós, elevemos as mãos ao
Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta
Pai e rezemos juntos a oração que o
oferta, como recebestes os dons do
justo Abel, o sacrifício de nosso patriar- próprio Jesus nos ensinou:
ca Abraão e a oblação pura e santa do T – Pai nosso...
sumo sacerdote Melquisedeque. P – Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e
T – Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta! dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela
Suplicantes, vos pedimos, ó Deus oni- vossa misericórdia, sejamos sempre li-
potente, que esta nossa oferenda seja vres do pecado e protegidos de todos
levada à vossa presença, no altar do os perigos, enquanto aguardamos a fe-
céu, pelas mãos do vosso santo anjo, liz esperança e a vinda do nosso Salva-
para que todos nós, participando des- dor, Jesus Cristo.
te altar pela comunhão do santíssimo T – Vosso é o reino, o poder e a glória
Corpo e Sangue do vosso Filho, seja- para sempre!
mos repletos de todas as graças e bên- P – Senhor Jesus Cristo, dissestes aos
çãos do céu. vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz,
T – O Espírito nos una num só corpo! eu vos dou a minha paz. Não olheis os
Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e nossos pecados, mas a fé que anima
filhas (N. N.), que nos precederam com vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso
o sinal da fé e dormem o sono da paz. A desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois
eles, e a todos os que descansam no Cris- Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
to, concedei a felicidade, a luz e a paz. T – Amém.
T – Concedei-lhes, ó Senhor, a luz P – A paz do Senhor esteja sempre con-
eterna!
vosco.
E a todos nós pecadores, que espera-
T – O amor de Cristo nos uniu.
mos na vossa infinita misericórdia, con-
cedei, não por nossos méritos, mas por T – (Recitado ou cantado)
vossa bondade, o convívio dos Apósto- Cordeiro de Deus, que tirais...
los e Mártires: João Batista e Estêvão, P – Felizes os convidados para a Ceia do
Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira
Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpé- o pecado do mundo.
tua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anas- T – Senhor, eu não sou digno(a) de
tácia) e de todos os vossos Santos. Por que entreis em minha morada, mas
Cristo, nosso Senhor. dizei uma palavra e serei salvo(a).
59
Dia 28 Quinta-Feira da Ceia do Senhor

19 A. Canto da Comunhão 8. Vede como é grande o amor de Deus


para conosco: / chamamo-nos e somos
(38º curso: 03.10, p. 24, faixa 19) filhos de Deus.
1. Eu quis comer esta ceia, agora, / pois
20. Momento de Silêncio e
vou morrer, já chegou minha hora.
Oração Pessoal
Tomai, comei, / é meu corpo e meu
sangue que dou. / Vivei no amor, / eu Refrão Meditativo:
vou preparar a ceia na casa do Pai. (bis) (42º curso: 03.12, p. 23, faixa 14)
2. Comei o pão: é meu corpo imolado / Dou-vos um Mandamento Novo, /
por vós; perdão para todo pecado. dou-vos um Mandamento Novo: /
3. E vai nascer do meu sangue a espe- “Que vos ameis uns aos outros / como
rança, / o amor, a paz; uma nova aliança. Eu vos amei!”
4. Eu vou partir, deixo o meu testamen-
to: / Vivei no amor, eis o meu manda- 21. Oração
mento.
5. Irei ao Pai, sinto a vossa tristeza; / po- P – Oremos. (Pausa para oração)
rém, no céu, vos preparo outra mesa. Ó Deus todo-poderoso, assim como
6. De Deus virá o Espírito Santo / que hoje nos renovastes pela Ceia do vosso
vou mandar pra enxugar vosso pranto. Filho, dai-nos ser eternamente saciados
no banquete do seu reino. Por Cristo,
19 B. Canto da Comunhão nosso Senhor. T – Amém.

(45º curso: 08.14, p. 34, faixa 17) TRANSLADAÇÃO DO SANTÍSSIMO


Se vos amardes uns aos outros, / SACRAMENTO
Deus permanece em vós. / Se vos
amardes uns aos outros, / Deus per- (Terminada a oração depois da comu-
manece em vós. nhão, o sacerdote, de pé, põe e aben-
1. É este o meu mandamento: / Amai- çoa o incenso no turíbulo e, ajoelhado,
incensa três vezes o Santíssimo Sacra-
-vos como Eu vos amei.
mento. Recebe o véu umeral de cor bran-
2. Não há maior prova de amor / do que
ca, levanta-se, toma o cibório e o cobre
dar a vida pelos amigos.
com as extremidades do véu. Não se usa
3. Vós sereis meus amigos, / se fizerdes ostensório para o rito da transladação.
o que vos mando. Forma-se a procissão da transladação
4. Amai os vossos inimigos / e orai pe- do Santíssimo Sacramento pela igreja
los que vos perseguem. até o lugar da reposição, preparado em
5. Não julgueis e não sereis julgados, / alguma parte da igreja ou numa capela
perdoai e sereis perdoados. convenientemente adornada.)
6. Nós sabemos que passamos da mor-
te à vida, / porque nos amamos como 22. Canto da Procissão
irmãos.
7. Já não vos chamo servos, mas ami- (38º curso: 03.10, p. 37, faixa 31)
gos, / porque vos ensinei tudo o que 1. Criaturas todas, a Jesus louvemos. /
ouvi de meu Pai. Vida em plenitude: vinde, adoremos! /
60
Quinta-Feira da Ceia do Senhor Dia 28

Vida em plenitude: vinde, adoremos! / CELEBRAÇÃO DA PALAVRA


Vinde, adoremos!
2. Povo peregrino, ao Senhor busque- (Onde não houver Missa.)
mos, / Caminho e Verdade: vinde, ado-
remos! / Caminho e Verdade: Vinde, 24. Acolhida
adoremos! / Vinde, adoremos!
3. Fruto do trabalho nós te oferece- (Após o convite para início da celebração,
mos, / com o suor do rosto: vinde, ado- entoar o canto de entrada. Ver n. 1, p. 53)
remos! / Com o suor do rosto: vinde,
adoremos! / Vinde, adoremos!
25. Saudação
4. Pão de cada dia, nós te recebemos /
Cordeiro de Deus: vinde, adoremos! /
P – Em nome do Pai...
Cordeiro de Deus: vinde, adoremos! /
T – Amém.
Vinde, adoremos!
5. Na Cruz imolado, te reconhecemos, /
26. Rito Penitencial
Cordeiro de Deus: vinde, adoremos! /
Cordeiro de Deus: vinde, adoremos! /
(Quem preside motiva a assembleia ao
Vinde, adoremos!
pedido de perdão. Após, rezar o Confesso
6. Deus ressuscitado, com fervor can-
a Deus ou entoar um canto apropriado.)
temos, / Vencedor da morte: vinde,
adoremos! / Vencedor da morte: vinde,
adoremos! / Vinde, adoremos! 27. Oração Inicial
7. Glória seja ao Pai e ao Filho dizemos /
ao Divino Espírito: vinde, adoremos! / P – Ó Deus de terna compaixão, esta-
Ao Divino Espírito, vinde adoremos! / mos reunidos para a santa Ceia que Je-
Vinde, adoremos! sus nos deixou como sinal do seu amor
(Outros cantos: p. 116-117.) fiel. Dá-nos, pelo mistério de sua entre-
ga a nós, chegarmos a uma atitude per-
23. Canto de Adoração manente de solidariedade e doação no
serviço do teu Reino. Por Cristo, nosso
(Este canto será entoado apenas quando Senhor. Amém.
já tiver se encerrado a transladação do
Santíssimo Sacramento, com todos de RITO DA PALAVRA
joelhos.)
28. Leituras Bíblicas
(41º Curso: 08.11, p. 42, faixa 32)
Tão sublime sacramento / adoremos (Conforme n. 7, 8, 9, 10 e 11, p. 54-55.)
neste altar, / pois o Antigo Testamento /
deu ao Novo seu lugar. / Venha a fé por 29. Meditação
suplemento / os sentidos completar.
Ao Eterno Pai cantemos / e a Jesus, o (Partilha da Palavra.)
Salvador. / Ao Espírito exaltemos, / na
Trindade eterno amor. / Ao Deus Uno e 30. Oração dos Fiéis
Trino demos a alegria do louvor.
Amém! Amém! (Ver n. 14, p. 56-57.)
61
Dia 28 Quinta-Feira da Ceia do Senhor

31. Abraço da Paz P – Estando para ser entregue, ele reu-


niu os discípulos para uma ceia. Reve-
P – Irmãos e irmãs, por sua morte e lando-se como servidor do teu reino,
ressurreição, Cristo nos reconciliou. De- deixou-nos o memorial da nova aliança.
mo-nos uns aos outros o abraço da paz. T – Ouve, ó Pai santo, esta oração, a
glória do teu Filho é a união.
RITO DA COMUNHÃO P – Como Jesus que em sua última ceia
reuniu-se com os seus para comer e
32. Momento de Louvor beber juntos, revelando que o teu rei-
no havia chegado, nós também nos
(Quem preside ocupa o lugar junto ao al- alegramos na partilha deste pão con-
tar e convida a assembleia ao louvor e à sagrado, memória viva do seu corpo.
ação de graças.) Derrama sobre nós o teu espírito, e re-
cebe o louvor de todas as pessoas que
P – Demos graças ao Senhor repartindo te buscam.
entre nós este Pão consagrado, memó- T – Ouve, ó Pai santo, esta oração, a
ria viva do corpo do Senhor, que se faz glória do teu Filho é a união.
presente em nossa mesa, como se fez
na última ceia junto com os discípulos, 33. Oração do Senhor
antes da sua páscoa. Que ele transfor-
me o nosso coração para fazermos da P – Antes de receber a comunhão, sinal
nossa vida uma oferenda de amor, para de reconciliação e vínculo de união fra-
o louvor do Pai. terna, rezemos juntos como o Senhor
nos ensinou:
(O ministro extraordinário da comunhão
T – Pai nosso... pois vosso é o reino, o
eucarística traz o Pão consagrado e en-
poder e a glória para sempre.
trega-o ao presidente da celebração, que
o coloca sobre o altar. Todos se inclinam
34. Comunhão
e cantam um breve refrão eucarístico ou
de adoração.)
P – Assim disse Jesus: “Eu sou o pão da
(46º Curso: 08.15, p. 56, faixa 35) vida. Quem vem a mim nunca terá fome
T – Vós sois o Caminho, a Verdade e e o que crê em mim nunca mais terá
a Vida, / o pão da alegria descido do sede”. Eis o cordeiro de Deus, aquele
céu. que tira o pecado do mundo!
P – É nosso prazer e nossa salvação dar T – Senhor, eu não sou digno(a)...
glória a ti, ó Deus, Pai santo, por Cris-
to, Senhor nosso, nesta santa noite em (Comunhão: cantos n. 19A e 19B, p. 60.)
que recordamos o início da sua santa
páscoa. 35. Oração Pessoal
T – Ouve, ó Pai santo, esta oração, a
glória do teu Filho é a união. (Tempo de silêncio.)
62
Quinta-Feira da Ceia do Senhor Dia 28

36. Oração Pós-Comunhão 39. Bênção Final

P – Ó Deus, hoje nos renovaste pela P – O Deus da paz nos santifique total-
ceia do teu filho Jesus. Faze que a for- mente, guarde-nos em seus caminhos
ça deste alimento nos acompanhe em até a Páscoa da ressurreição.
toda a nossa vida e dá-nos a graça de T – Em nome do Pai e do Filho e do
participar na ceia do seu reino. Por Cris- Espírito Santo. Amém.
to, nosso Senhor. Amém.
P – Bendigamos ao Senhor.
T – Damos graças a Deus.
37. Coleta Fraterna

(É o momento de trazer donativos ou As orações da Celebração da Palavra fo-


oferta em dinheiro para as necessidades ram retiradas e adaptadas a partir de:
da comunidade, enquanto a assembleia GUIMARÃES, Marcelo; CARPANEDO,
canta o n. 15, p. 57.) Penha. Dia do Senhor: Guia para as ce-
lebrações das comunidades. São Paulo:
38. Avisos Paulinas, 2001.

63
Sexta-feira da
Paixão do Senhor
Orientações Gerais

1. A celebração consta de três partes: forma de apresentação na qual o sacer-


liturgia da palavra, adoração da cruz dote, de pé diante do altar, recebe a cruz.
e comunhão eucarística. Não há antí-
fona de entrada; a solene ação litúrgica 5. Para a leitura da Paixão, observe-se
começa com a oração silenciosa de o mesmo que foi dito para o Domingo
toda a assembleia, de joelhos. de Ramos.

2. Hora: a solene Ação Litúrgica celebra- 6. É importantíssimo que haja uma


-se pelas 15 horas; porém, para a con- cruz grande bem visível com a imagem
veniência dos fiéis, pode ser celebrada do Crucificado, não apenas a cruz vazia
desde o meio-dia; e também mais tar- ou um quadro.
de, mas não depois das 21 horas.
7. A Coleta para os Lugares Santos,
3. O altar, no início, está completa- determinada pela Santa Sé, por moti-
mente desnudado. Uma só toalha se vos pastorais foi realizada na Quinta-
estende sobre ele para a Comunhão, -feira Santa.
no momento oportuno.
Fonte: CNBB, Conferência Nacional dos
4. Adoração da Cruz: pode-se escolher Bispos do Brasil. Diretório da Liturgia e
uma das duas formas propostas pelo da Organização da Igreja no Brasil 2024.
Missal Romano. A cruz é coberta com Brasília: Ed. CNBB, 2023. p. 81.
véu vermelho quando se usa a primeira

64
Sexta-Feira da
Paixão do Senhor

Aproximemo-nos do Trono da Graça

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66
29 DE MARÇO
Sexta-feira da Paixão do Senhor

RITOS INICIAIS 3. Primeira Leitura

A – Em profundo silêncio, iniciemos nos- Leitura do Livro do Profeta Isaías


sa celebração e renovemos o compromis- (52,13-53,12) – 13Ei-lo, o meu Servo será
so com a Nova Aliança de salvação eter- bem sucedido; sua ascensão será ao
na, selada com o sangue de Jesus. mais alto grau. 14Assim como muitos
ficaram pasmados ao vê-lo − tão des-
1. Silêncio figurado ele estava que não parecia ser
um homem ou ter aspecto humano −,
(O presidente da celebração entra e pros-
15
do mesmo modo ele espalhará sua
tra-se, em silêncio. Os demais membros fama entre os povos. Diante dele os reis
da equipe de celebração e toda a assem- se manterão em silêncio, vendo algo
bleia ajoelham-se. Em seguida, todos se que nunca lhes foi narrado e conhecen-
levantam e, da cadeira, quem preside diz do coisas que jamais ouviram.
a oração.)
53,1
Quem de nós deu crédito ao que ou-
vimos? E a quem foi dado reconhecer
2. Oração a força do Senhor? 2Diante do Senhor
ele cresceu como renovo de planta ou
como raiz em terra seca. Não tinha be-
(Não se diz “oremos”.)
leza nem atrativo para o olharmos, não
tinha aparência que nos agradasse. 3Era
P – Ó Deus, pela paixão de nosso Se-
desprezado como o último dos mor-
nhor Jesus Cristo destruístes a morte
tais, homem coberto de dores, cheio
que o primeiro pecado transmitiu a
de sofrimentos; passando por ele, tapá-
todo o gênero humano. Concedei que
vamos o rosto; tão desprezível era, não
nos tornemos semelhantes ao vosso fazíamos caso dele.
Filho e, assim como trouxemos pela 4
A verdade é que ele tomava sobre si
natureza a imagem do homem ter- nossas enfermidades e sofria, ele mes-
restre, possamos manter pela graça a mo, nossas dores; e nós pensávamos
imagem do homem celeste. Por Cristo, fosse um chagado, golpeado por Deus
nosso Senhor. e humilhado! 5Mas ele foi ferido por
T – Amém. causa de nossos pecados, esmagado
por causa de nossos crimes; a punição
LITURGIA DA PALAVRA a ele imposta era o preço da nossa paz,
e suas feridas, o preço da nossa cura.
A – No dia em que o silêncio reina, ouça- 6
Todos nós vagávamos como ovelhas
mos, com atenção, a Palavra do Senhor. desgarradas, cada qual seguindo seu
67
Dia 29 Sexta-feira da Paixão do Senhor

caminho; e o Senhor fez recair sobre Senhor, entrego o meu espírito, / por-
ele o pecado de todos nós. 7Foi maltra- que vós me salvareis, ó Deus fiel!
tado, e submeteu-se, não abriu a boca; 12
Tornei-me o opróbrio do inimigo, /
como cordeiro levado ao matadouro o desprezo e zombaria dos vizinhos, /
ou como ovelha diante dos que a tos- e objeto de pavor para os amigos; /
quiam, ele não abriu a boca. fogem de mim os que me veem pela
8
Foi atormentado pela angústia e foi rua. / 13Os corações me esqueceram
condenado. Quem se preocuparia com como um morto, / e tornei-me como
sua história de origem? Ele foi elimina- um vaso espedaçado.
do do mundo dos vivos; e por causa do 15
A vós, porém, ó meu Senhor, eu me
pecado do meu povo, foi golpeado até confio, / e afirmo que só vós sois o meu
morrer. 9Deram-lhe sepultura entre ím- Deus! / 16Eu entrego em vossas mãos o
pios, um túmulo entre os ricos, porque meu destino; / libertai-me do inimigo e
ele não praticou o mal, nem se encon- do opressor!
trou falsidade em suas palavras. 17
Mostrai serena a vossa face ao vosso
10
O Senhor quis macerá-lo com sofri- servo, / e salvai-me pela vossa compai-
mentos. Oferecendo sua vida em ex- xão! / 25Fortalecei os corações, tende
piação, ele terá descendência duradou-
coragem, / todos vós que ao Senhor
ra, e fará cumprir com êxito a vontade
vos confiais!
do Senhor.
(Tempo de silêncio)
11
Por esta vida de sofrimento, alcançará
luz e uma ciência perfeita. Meu Servo,
5. Segunda Leitura
o Justo, fará justos inúmeros homens,
carregando sobre si suas culpas. 12Por
isso, compartilharei com ele multidões Leitura da Carta aos Hebreus (4,14-16;
e ele repartirá suas riquezas com os va- 5,7-9) – Irmãos: 14Temos um sumo sa-
lentes seguidores, pois entregou o cor- cerdote eminente, que entrou no céu,
po à morte, sendo contado como um Jesus, o Filho de Deus. Por isso, perma-
malfeitor; ele, na verdade, resgatava o neçamos firmes na fé que professamos.
pecado de todos e intercedia em favor
15
Com efeito, temos um sumo sacerdo-
dos pecadores. te capaz de se compadecer de nossas
Palavra do Senhor. fraquezas, pois ele mesmo foi provado
T – Graças a Deus. em tudo como nós, com exceção do
(Tempo de silêncio) pecado.
16
Aproximemo-nos então, com toda
4. Salmo 30 (31) a confiança, do trono da graça, para
conseguirmos misericórdia e alcan-
(Salmos e Aclamações: Ano A: 12.10 – çarmos a graça de um auxílio no mo-
vol. II, p. 32, faixa 25) mento oportuno. 5,7Cristo, nos dias
Ó Pai, em tuas mãos / eu entrego o de sua vida terrestre, dirigiu preces e
meu espírito. súplicas, com forte clamor e lágrimas,
2
Senhor, eu ponho em vós minha espe- àquele que era capaz de salvá-lo da
rança; / que eu não fique envergonha- morte. E foi atendido, por causa de sua
do eternamente. / 6Em vossas mãos, entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho,
68
Sexta-feira da Paixão do Senhor Dia 29

aprendeu o que significa a obediência A – Judas, o traidor, estava junto com


a Deus, por aquilo que ele sofreu. 9Mas, eles. 6Quando Jesus disse: “Sou eu”, eles
na consumação de sua vida, tornou-se recuaram e caíram por terra. 7De novo
causa de salvação eterna para todos os lhes perguntou:
que lhe obedecem. † – “A quem procurais?”
Palavra do Senhor. A – Eles responderam:
T – Graças a Deus. T – “A Jesus, o Nazareno”.
(Tempo de silêncio) A – 8Jesus respondeu:
† – “Já vos disse que sou eu. Se é a mim
6. Aclamação que procurais, então deixai que estes se
retirem”.
(38º curso: 03.10, p. 10, faixa 6) A – 9Assim se realizava a palavra que
Salve, ó Cristo obediente! / Salve, Jesus tinha dito: ‘Não perdi nenhum
amor onipotente, / que te entregou à daqueles que me confiaste’. 10Simão
cruz / e te recebeu na luz. Pedro, que trazia uma espada consigo,
O Cristo obedeceu até a morte, / humi- puxou dela e feriu o servo do sumo sa-
lhou-se e obedeceu o bom Jesus, / hu- cerdote, cortando-lhe a orelha direita.
milhou-se e obedeceu, sereno e forte, / O nome do servo era Malco. 11Então Je-
humilhou-se e obedeceu até a cruz. sus disse a Pedro:
† – “Guarda a tua espada na bainha.
7. Relato da Paixão do Senhor Não vou beber o cálice que o Pai me
deu?”
P – Paixão de Nosso Senhor Jesus A – 12Então, os soldados, o comandan-
Cristo, segundo João. te e os guardas dos judeus prenderam
T – Glória a vós, Senhor. Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no
A – (18,1-19,42) – Naquele tempo, 1Je- primeiro a Anás, que era o sogro de
sus saiu com os discípulos para o outro Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano.
lado da torrente do Cedron. Havia aí um 14
Foi Caifás que deu aos judeus o con-
jardim onde ele entrou com os discípu- selho: “É preferível que um só morra
los. 2Também Judas, o traidor, conhecia pelo povo”. 15Simão Pedro e um outro
o lugar, porque Jesus costumava reu- discípulo seguiam Jesus. Esse discípu-
nir-se aí com os seus discípulos. 3Judas lo era conhecido do Sumo Sacerdote
levou consigo um destacamento de e entrou com Jesus no pátio do Sumo
soldados e alguns guardas dos sumos Sacerdote. 16Pedro ficou fora, perto da
sacerdotes e fariseus, e chegou ali com porta. Então o outro discípulo, que era
lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus, conhecido do Sumo Sacerdote, saiu,
consciente de tudo o que ia acontecer, conversou com a encarregada da por-
saiu ao encontro deles e disse: ta e levou Pedro para dentro. 17A criada
† – “A quem procurais?” que guardava a porta disse a Pedro:
A – 5Responderam: L – “Não pertences também tu aos
T – “A Jesus, o Nazareno”. discípulos desse homem?”
A – Ele disse: A – Ele respondeu:
† – “Sou eu”. L – “Não!”
69
Dia 29 Sexta-feira da Paixão do Senhor

A – 18Os empregados e os guardas fize- A – 30Eles responderam:


ram uma fogueira e estavam se aque- T – “Se não fosse malfeitor, não o tería-
cendo, pois fazia frio. Pedro ficou com mos entregue a ti!”
eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o A – 31Pilatos disse:
Sumo Sacerdote interrogou Jesus a res- L – “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de
peito de seus discípulos e de seu ensi- acordo com a vossa lei”.
namento. 20Jesus lhe respondeu: A – Os judeus lhe responderam:
† – “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei T – “Nós não podemos condenar nin-
sempre na sinagoga e no Templo, onde guém à morte”.
todos os judeus se reúnem. Nada falei A – 32Assim se realizava o que Jesus
às escondidas. 21Por que me interrogas? tinha dito, significando de que morte
Pergunta aos que ouviram o que falei; havia de morrer. 33Então Pilatos entrou
eles sabem o que eu disse”. de novo no palácio, chamou Jesus e
A – 22Quando Jesus falou isso, um dos perguntou-lhe:
guardas que ali estava deu-lhe uma L – “Tu és o rei dos judeus?”
bofetada, dizendo: A – 34Jesus respondeu:
L – “É assim que respondes ao Sumo † – “Estás dizendo isso por ti mesmo, ou
Sacerdote?” outros te disseram isso de mim?”
A – 23Respondeu-lhe Jesus: A – 35Pilatos falou:
† – “Se respondi mal, mostra em quê;
L – “Por acaso, sou judeu? O teu povo
mas, se falei bem, por que me bates?”
e os sumos sacerdotes te entregaram a
A – 24Então, Anás enviou Jesus amarra-
mim. Que fizeste?”
do para Caifás, o Sumo Sacerdote. 25Si-
A – 36Jesus respondeu:
mão Pedro continuava lá, em pé, aque-
† – “O meu reino não é deste mundo.
cendo-se. Disseram-lhe:
Se o meu reino fosse deste mundo, os
L – “Não és tu, também, um dos dis-
cípulos dele?” meus guardas teriam lutado para que
A – Pedro negou: eu não fosse entregue aos judeus. Mas
L – “Não!” o meu reino não é daqui”.
A – 26Então um dos empregados do A – 37Pilatos disse a Jesus:
Sumo Sacerdote, parente daquele a L – “Então, tu és rei?”
quem Pedro tinha cortado a orelha, A – Jesus respondeu:
disse: † – “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim
L – “Será que não te vi no jardim com ao mundo para isto: para dar testemu-
ele?” nho da verdade. Todo aquele que é da
A – 27Novamente Pedro negou. E na verdade escuta a minha voz”.
mesma hora, o galo cantou. A – 38Pilatos disse a Jesus:
28
De Caifás, levaram Jesus ao palácio do L – “O que é a verdade?”
governador. Era de manhã cedo. Eles A – Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encon-
mesmos não entraram no palácio, para tro dos judeus, e disse-lhes:
não ficarem impuros e poderem comer L – “Eu não encontro nenhuma culpa
a páscoa. 29Então Pilatos saiu ao encon- nele. 39Mas existe entre vós um costu-
tro deles e disse: me, que pela Páscoa eu vos solte um
L – “Que acusação apresentais contra preso. Quereis que vos solte o rei dos
este homem?” Judeus?”
70
Sexta-feira da Paixão do Senhor Dia 29

A – 40Então, começaram a gritar de A – 12Por causa disso, Pilatos procurava


novo: soltar Jesus. Mas os judeus gritavam:
T – “Este não, mas Barrabás!” T – “Se soltas este homem, não és
A – Barrabás era um bandido. 19,1En- amigo de César. Todo aquele que se
tão Pilatos mandou flagelar Jesus. 2Os faz rei, declara-se contra César”.
soldados teceram uma coroa de espi- A – 13Ouvindo essas palavras, Pilatos
nhos e a colocaram na cabeça de Jesus. levou Jesus para fora e sentou-se no
Vestiram-no com um manto vermelho, tribunal, no lugar chamado “Pavimen-
3
aproximavam-se dele e diziam: to”, em hebraico “Gábata”. 14Era o dia
T – “Viva o rei dos judeus!” da preparação da Páscoa, por volta do
A – E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
de novo e disse aos judeus: L – “Eis o vosso rei!”
L – “Olhai, eu o trago aqui fora, diante A – 15Eles, porém, gritavam:
de vós, para que saibais que não encon- T – “Fora! Fora! Crucifica-o!”
tro nele crime algum”. A – Pilatos disse:
A – 5Então Jesus veio para fora, trazen- L – “Hei de crucificar o vosso rei?”
do a coroa de espinhos e o manto ver- A – Os sumos sacerdotes responderam:
melho. Pilatos disse-lhes: T – “Não temos outro rei senão
L – “Eis o homem!” César”.
A – 6Quando viram Jesus, os sumos A – 16Então Pilatos entregou Jesus para
sacerdotes e os guardas começaram a ser crucificado, e eles o levaram. 17Jesus
gritar: tomou a cruz sobre si e saiu para o lu-
T – “Crucifica-o! Crucifica-o!” gar chamado “Calvário”, em hebraico
A – Pilatos respondeu: “Gólgota”. 18Ali o crucificaram, com ou-
L – “Levai-o vós mesmos para o cruci- tros dois: um de cada lado, e Jesus no
ficar, pois eu não encontro nele crime meio. 19Pilatos mandou ainda escrever
algum”. um letreiro e colocá-lo na cruz; nele es-
A – 7Os judeus responderam: tava escrito: “Jesus Nazareno, o Rei dos
T – “Nós temos uma Lei, e, segundo Judeus”. 20Muitos judeus puderam ver
essa Lei, ele deve morrer, porque se o letreiro, porque o lugar em que Jesus
fez Filho de Deus”. foi crucificado ficava perto da cidade. O
A – 8Ao ouvir essas palavras, Pilatos fi- letreiro estava escrito em hebraico, la-
cou com mais medo ainda. 9Entrou ou- tim e grego. 21Então, os sumos sacerdo-
tra vez no palácio e perguntou a Jesus: tes dos judeus disseram a Pilatos:
L – “De onde és tu?” T – “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’,
A – Jesus ficou calado. 10Então Pilatos mas sim o que ele disse: ‘Eu sou o Rei
disse: dos judeus’”.
L – “Não me respondes? Não sabes que A – 22Pilatos respondeu:
tenho autoridade para te soltar e auto- L – “O que escrevi, está escrito”.
ridade para te crucificar?” A – 23Depois que crucificaram Jesus, os
A – 11Jesus respondeu: soldados repartiram a sua roupa em
† – “Tu não terias autoridade alguma quatro partes, uma parte para cada
sobre mim, se ela não te fosse dada do soldado. Quanto à túnica, esta era teci-
alto. Quem me entregou a ti, portanto, da sem costura, em peça única de alto
tem culpa maior”. abaixo. 24Disseram então entre si:
71
Dia 29 Sexta-feira da Paixão do Senhor

L – “Não vamos dividir a túnica. Tiremos 35


Aquele que viu, dá testemunho e seu
sorte para ver de quem será”. testemunho é verdadeiro; e ele sabe
A – Assim se cumpria a Escritura que que fala a verdade, para que vós tam-
diz: “Repartiram entre si as minhas ves- bém acrediteis. 36Isso aconteceu para
tes e lançaram sorte sobre a minha tú- que se cumprisse a Escritura, que diz:
nica”. Assim procederam os soldados. “Não quebrarão nenhum dos seus os-
25
Perto da cruz de Jesus, estavam de pé sos”. 37E outra Escritura ainda diz: “Olha-
a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de rão para aquele que transpassaram”.
Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao 38
Depois disso, José de Arimateia, que
ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo era discípulo de Jesus – mas às escon-
que ele amava, disse à mãe: didas, por medo dos judeus – pediu a
† – “Mulher, este é o teu filho”. Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pi-
A – 27Depois disse ao discípulo: latos consentiu. Então José veio tirar
† – “Esta é a tua mãe”. o corpo de Jesus. 39Chegou também
A – Dessa hora em diante, o discípulo a Nicodemos, o mesmo que antes tinha
acolheu consigo. ido de noite encontrar-se com Jesus.
28
Depois disso, Jesus, sabendo que Levou uns trinta quilos de perfume fei-
tudo estava consumado, e para que a to de mirra e aloés. 40Então tomaram o
Escritura se cumprisse até o fim, disse: corpo de Jesus e envolveram-no, com
† – “Tenho sede”. os aromas, em faixas de linho, como os
A – 29Havia ali uma jarra cheia de vina- judeus costumam sepultar.
gre. Amarraram numa vara uma espon- 41
No lugar onde Jesus foi crucificado,
ja embebida de vinagre e levaram-na à havia um jardim e, no jardim, um tú-
boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e mulo novo, onde ainda ninguém tinha
disse: sido sepultado. 42Por causa da prepara-
† – “Tudo está consumado”. ção da Páscoa, e como o túmulo estava
A – E, inclinando a cabeça, entregou o
perto, foi ali que colocaram Jesus.
espírito.
P – Palavra da Salvação.
(Todos se ajoelham e faz-se uma pausa;
T – Glória a vós, Senhor.
depois, se levantam, e continua a leitura.)
(Tempo de silêncio)
A – 31Era o dia da preparação para a
Páscoa. Os judeus queriam evitar que
os corpos ficassem na cruz durante o 8. Oração Universal
sábado, porque aquele sábado era dia
de festa solene. Então pediram a Pilatos (A liturgia da Palavra é encerrada com
que mandasse quebrar as pernas aos a oração universal, do seguinte modo: o
crucificados e os tirasse da cruz. 32Os diácono, se houver, ou em sua ausência,
soldados foram e quebraram as pernas um ministro leigo, junto ao ambão, faz o
de um e, depois, do outro que foram convite que exprime a intenção. Em se-
crucificados com Jesus. 33Ao se aproxi- guida todos oram por algum tempo em
marem de Jesus, e vendo que já estava silêncio; depois o sacerdote, de pé junto à
morto, não lhe quebraram as pernas; cadeira, de braços abertos, diz a oração.
34
mas um soldado abriu-lhe o lado com Durante todo o tempo das orações, os
uma lança, e logo saiu sangue e água. fiéis podem ficar ou ajoelhados ou de pé.)
72
Sexta-feira da Paixão do Senhor Dia 29

A – Oremos, irmãos e irmãs caríssimos, súplicas que vos dirigimos pelos vossos
pela santa Igreja de Deus: que o Senhor e ministros, e fazei que todos, pelo dom
nosso Deus lhe dê a paz e a unidade, que da vossa graça, vos sirvam com fideli-
ele a proteja por toda a terra e nos conce- dade. Por Cristo, nosso Senhor.
da uma vida calma e tranquila, para sua T – Amém.
própria glória. A – Oremos pelos (nossos) catecúme-
(Reza-se em silêncio.) nos: que o Senhor e nosso Deus abra os
A – Cantemos. (43º Curso: 08.12, p. 35, ouvidos dos seus corações e a porta da
faixa 18) misericórdia, para que, tendo recebido
T – Senhor, tende piedade de nós. nas águas do batismo o perdão de todos
P – Deus eterno e todo-poderoso, que os seus pecados, sejam incorporados no
em Cristo revelastes a vossa glória a to- Cristo Jesus, nosso Senhor.
dos os povos, velai sobre a obra do vos- (Reza-se em silêncio.)
so amor, para que vossa Igreja, presente A – Cantemos.
no mundo inteiro, persevere inabalável T – Senhor, tende piedade de nós.
na fé e proclame sempre o vosso nome. P – Deus eterno e todo-poderoso, que
Por Cristo, nosso Senhor. por novos filhos e filhas tornais fecun-
T – Amém. da a vossa Igreja, aumentai a fé e o en-
A – Oremos pelo nosso santo Padre, o tendimento dos (nossos) catecúmenos,
Papa N., para que Deus nosso Senhor, para que, renascidos na fonte do batis-
que o escolheu para o episcopado, o con- mo, sejam contados entre os vossos fi-
serve são e salvo à frente da sua Igreja, lhos adotivos. Por Cristo, nosso Senhor.
para governar o povo santo de Deus. T – Amém.
(Reza-se em silêncio.) A – Oremos por todos os nossos irmãos e
A – Cantemos. irmãs que creem no Cristo, para que nos-
T – Senhor, tende piedade de nós. so Deus e Senhor se digne reunir e conser-
P – Deus eterno e todo-poderoso, em var na unidade da sua Igreja todos os que
cuja sabedoria tudo tem seu funda- vivem segundo a verdade.
mento, dignai-vos escutar nossos pe- (Reza-se em silêncio.)
didos e protegei com amor o Pontífi- A – Cantemos.
ce que escolhestes, para que o povo T – Senhor, tende piedade de nós.
cristão, que governais por meio dele, P – Deus eterno e todo-poderoso, que
possa crescer em sua fé. Por Cristo, reunis o que está disperso e conservais
nosso Senhor. o que está unido, velai sobre o rebanho
T – Amém. do vosso Filho. Que a integridade da
A – Oremos pelo nosso (Arce)Bispo N., fé e os laços da caridade unam os que
por todos os bispos, presbíteros e diáco- foram consagrados por um só Batismo.
nos da Igreja e por todo o povo fiel. Por Cristo, nosso Senhor.
(Reza-se em silêncio.) T – Amém.
A – Cantemos A – Oremos pelos Judeus, aos quais o Se-
T – Senhor, tende piedade de nós. nhor nosso Deus falou em primeiro lugar,
P – Deus eterno e todo-poderoso, que para que lhes conceda crescer na fidelida-
santificais e governais pelo vosso Espí- de de sua aliança e no amor do seu nome.
rito todo o corpo da Igreja, escutai as (Reza-se em silêncio.)
73
Dia 29 Sexta-feira da Paixão do Senhor

A – Cantemos. que sois o único Deus verdadeiro e Pai


T – Senhor, tende piedade de nós. de todos os seres humanos. Por Cristo,
P – Deus eterno e todo-poderoso, que nosso Senhor.
fizestes vossas promessas a Abraão e T – Amém.
seus descendentes, escutai benigno as A – Oremos por todos os governantes:
preces da vossa Igreja. Que o povo da que Deus nosso Senhor, segundo sua von-
primeira aliança chegue à plenitude da tade, lhes dirija o espírito e o coração para
redenção. Por Cristo, nosso Senhor. a verdadeira paz e liberdade de todos.
T – Amém. (Reza-se em silêncio.)
A – Oremos pelos que não creem no Cris- A – Cantemos.
to, para que, iluminados pelo Espírito T – Senhor, tende piedade de nós.
Santo, possam também eles ingressar no P – Deus eterno e todo-poderoso, que
caminho da salvação. tendes na mão os corações dos seres
(Reza-se em silêncio.) humanos e os direitos dos povos, olhai
A – Cantemos. com bondade aqueles que nos gover-
T – Senhor, tende piedade de nós. nam. Que por vossa graça se consoli-
P – Deus eterno e todo-poderoso, dai dem por toda a terra a prosperidade das
aos que não creem em Cristo, que, cami- nações, a segurança da paz, e a liberda-
nhando sob o vosso olhar com sinceri- de religiosa. Por Cristo, nosso Senhor.
dade de coração, encontrem a verdade. T – Amém.
E nós, amando-nos melhor uns aos ou- A – Oremos, amados irmãos e irmãs, a
tros, participando com maior solicitude Deus Pai todo-poderoso, que livre o mun-
do mistério da vossa vida, sejamos no do de todo erro, expulse as doenças e afu-
mundo testemunhas mais fiéis da vossa gente a fome, abra as prisões e liberte os
bondade. Por Cristo, nosso Senhor. cativos, vele pela segurança dos viajan-
T – Amém. tes, repatrie os exilados, dê a saúde aos
A – Oremos pelos que não reconhecem doentes e a salvação aos que agonizam.
a Deus, para que, buscando de coração (Reza-se em silêncio.)
sincero o que é reto, mereçam chegar ao A – Cantemos.
Deus verdadeiro. T – Senhor, tende piedade de nós.
(Reza-se em silêncio.) P – Deus eterno e todo-poderoso, sois a
A – Cantemos. consolação dos aflitos e a força dos que
T – Senhor, tende piedade de nós. labutam. Cheguem até vós as preces
P – Deus eterno e todo-poderoso, vós dos que clamam em sua aflição, sejam
criastes todos os seres humanos e pu- quais forem os seus sofrimentos, para
sestes em seu coração o desejo de que em suas provações se alegrem com
procurar-vos para que, tendo-vos en- o socorro da vossa misericórdia. Por
contrado, só em vós achassem repou- Cristo, nosso Senhor. T – Amém.
so. Concedei que, entre as dificuldades
deste mundo, discernindo os sinais da 9. Adoração da Cruz
vossa bondade e vendo o testemunho
das boas obras daqueles que creem (Terminada a oração universal, faz-se
em vós, tenham a alegria de proclamar a solene adoração da Cruz. Escolha-se,
74
Sexta-feira da Paixão do Senhor Dia 29

das duas formas propostas pelo Missal 11. Rito da Comunhão


Romano, a mais conveniente de acordo
com as exigências pastorais de cada co- (Sobre o altar estende-se a toalha e colo-
munidade. Ver Missal Romano, 3ª Edição cam-se o corporal e o Missal. Os ministros
Típica, p. 266.) para isso designados trazem o Santíssi-
mo Sacramento do local da reposição,
A – Acompanhemos o rito de entroniza- pelo caminho mais curto até o altar, en-
ção da Cruz de Cristo, que é o Trono da quanto todos ficam de pé em silêncio.)
Graça.
P – Obedientes à palavra do Senhor e
(40º Curso: 04.11, p. 42, faixa 30) formados por seu divino ensinamento,
P – Eis o lenho da cruz, do qual pendeu ousamos dizer:
a salvação do mundo. T – Pai nosso...
T – Vinde, adoremos! P – Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e
dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela
10. Cantos para a Adoração vossa misericórdia, sejamos sempre li-
vres do pecado e protegidos de todos
(Durante a adoração da Cruz, canta-se o os perigos, enquanto aguardamos a fe-
que segue, ou outros cantos apropriados.) liz esperança e a vinda do nosso Salva-
dor, Jesus Cristo.
(38º curso: 03.10, p. 48, faixa 40) T – Vosso é o reino, o poder e a glória
1. Povo meu, que te fiz Eu? / Diz em que para sempre.
te contristei? / Por que à morte me en- P – Felizes os convidados para a ceia do
Senhor. Eis o Cordeiro de Deus, que tira
tregaste? / Em que foi que te faltei?
o pecado do mundo.
Deus santo, / Deus forte, / Deus imor-
T – Senhor, eu não sou digno(a) de
tal, / tende piedade de nós!
que entreis em minha morada, mas
2. Eu te fiz sair do Egito / com maná te
dizei uma palavra e serei salvo(a).
alimentei. / Preparei-te bela terra. / Tu, a
cruz para o teu Rei!
12. Canto da Comunhão
3. Bela vinha Eu te plantara, / tu plan-
taste a lança em mim. / Águas doces Eu (48º Curso: 10.20, p. 80, n. 42)
te dava, / foste amargo até o fim. 1. Somos todos convidados / para a
4. Flagelei por ti o Egito, / primogênitos Ceia do Cordeiro: / neste mundo imo-
matei. / Tu, porém, me flagelaste, / en- lado, / dos viventes é o primeiro! / Não
tregaste o próprio Rei! sejamos separados / do amor que ao
5. Eu te abri o mar Vermelho, / tu mundo veio!
me abriste o coração. / A Pilatos me Ó Senhor, a tua Páscoa, / confirmada
levaste, / Eu levei-te pela mão! no madeiro, / é penhor da aliança / e
6. Só na cruz tu me exaltaste, / quando o fim do cativeiro!
em tudo te exaltei. / Que mais podia Eu 2. Exaltado no Calvário, / o Senhor abriu
ter feito? / Em que foi que te faltei? caminho, / elegendo a santuário / o hu-
mano peregrino! / O seu Reino é contrá-
(Outros cantos: ver p. 117-118.) rio / a quem nega o pequenino!
75
Dia 29 Sexta-feira da Paixão do Senhor

3. O Senhor a cada dia / vem abrir-nos Ó Deus eterno e todo-poderoso, que


os ouvidos / co’a Palavra que nos guia / nos renovastes pela santa morte e res-
e dá força ao abatido: / é convite de ou- surreição do vosso Cristo, conservai em
sadia / frente à morte e ao perigo! nós a obra da vossa misericórdia, para
4. O Senhor é a nossa estrada, / salva- que, pela participação neste mistério,
ção ao mundo inteiro, / comunhão que vos consagremos sempre a nossa vida.
nos abraça, / nosso fim e paradeiro! / É Por Cristo, nosso Senhor.
o amor que nunca passa, / luz que bri- T – Amém.
lha ao caminheiro!
5. Do Deus vivo e verdadeiro / recebe- 14. Oração sobre o Povo
mos plena vida / pra vivermos, pionei-
ros, / liberdade, a mais querida: / eis o (Omite-se a bênção e diz-se esta oração:)
sonho que é primeiro / desde a história
mais antiga. P – Inclinai-vos para a bênção.
6. Do triunfo sobre a morte / nós fa- P – Que a vossa bênção, Senhor, desça
zemos a memória: / mais que a cruz, o copiosa sobre o vosso povo, que acaba
Cristo é forte / e conquista a vitória! / de celebrar a morte do vosso Filho na
Do seu povo é o norte, / o Senhor de esperança da sua ressurreição. Venha o
toda a história! vosso perdão, seja dado o vosso conso-
lo, cresça a fé verdadeira e a redenção
13. Oração eterna se confirme. Por Cristo, nosso
Senhor.
P – Oremos. (Pausa para oração) T – Amém.

76
Notas sobre o Sábado Santo

1. No Sábado Santo, a Igreja permanece que, depois da solene Vigília ou expecta-


junto do sepulcro do Senhor, meditan- tiva noturna da ressurreição, se entregue
do na sua Paixão e Morte, bem como na às alegrias da Páscoa, que na sua pleni-
sua descida à mansão dos mortos (1Pd tude se prolonga por cinquenta dias.
3,19), e esperando a sua ressurreição,
em oração e jejum. 3. Neste dia, a Sagrada Comunhão só
pode ser dada como viático.
2. A Igreja se abstém do sacrifício da Mis-
sa – o altar continua desnudado – até Fonte: Missal Romano.

77
Vigília Pascal na Noite Santa
Sugestões e Indicações

1. A celebração da Missa da Vigília 5. Na aspersão dos fiéis antes da Mis-


é proibida onde não se faz a liturgia sa paroquial (ou conventual), convém
completa. usar a água benta na vigília noturna.
2. A cor dos paramentos é branca (ou 6. O Círio pascal permanece no cande-
dourada) para toda a Vigília. labro próprio no centro do presbitério
3. Os sacerdotes que celebram a ou junto do ambão e deve-se acender
Missa da Vigília podem, no dia da nas Missas dos Domingos e dias da se-
Ressurreição, (con)celebrar novamen- mana, bem como nos ofícios de Laudes
te e, se têm faculdade, também binar e Vésperas, quando cantados.
e trinar.
4. Os fiéis que comungam na Mis- Fonte: CNBB, Conferência Nacional dos
sa da Vigília podem comungar tam- Bispos do Brasil. Diretório da Liturgia e
bém em uma Missa durante o dia da da Organização da Igreja no Brasil 2024.
Ressurreição. Brasília: Ed. CNBB, 2023. p. 82-83.

78
Vigília Pascal na
Noite Santa

A Páscoa da Ressurreição

79
80
30 DE MARÇO
Vigília Pascal na Noite Santa

(Em lugar conveniente, fora da igreja, P – Oremos. (Pausa para oração)


prepara-se a fogueira. Estando a assem- Ó Deus, que pelo vosso Filho trouxes-
bleia reunida em volta, aproxima-se o tes o clarão da vossa luz àqueles que
sacerdote com os ministros, levando um creem, santificai ☩ este fogo novo.
deles o círio pascal. Não se trazem a cruz Concedei que a festa da Páscoa acenda
processional e velas.) em nós tal desejo do céu, que possa-
mos chegar purificados à festa da luz
CELEBRAÇÃO DA LUZ eterna. Por Cristo, nosso Senhor.
T – Amém.
1. Saudação
3. Preparação do Círio Pascal
P – Em nome do Pai e do Filho e do Es-
pírito Santo. A – Acompanhemos os gestos do presi-
dente que marca o círio com os sinais da
P – Meus irmãos e minhas irmãs. Nesta morte e ressurreição de Cristo.
noite santíssima, em que nosso Senhor
Jesus Cristo passou da morte à vida, (Ao realizar esses ritos, o presidente diz:)
a Igreja convida os seus filhos disper-
sos por toda a terra a se reunirem em P – 1. Cristo, ontem e hoje, (faz a inci-
vigília e oração. Se comemorarmos a são da haste vertical);
Páscoa do Senhor ouvindo sua palavra 2. Princípio e Fim, (faz a incisão
e celebrando seus mistérios, podemos da haste horizontal);
ter a firme esperança de participar do 3. Alfa (faz a incisão da letra Alfa
seu triunfo sobre a morte e de sua vida em cima da haste vertical);
em Deus. 4. e Ômega. (faz a incisão da letra
Ômega embaixo da haste vertical).
2. Bênção do Fogo Novo 5. A ele o tempo (faz a incisão do
primeiro algarismo do ano em curso so-
(Enquanto o fogo espalha pela fogueira, bre o ângulo esquerdo superior da Cruz);
cantar novamente e várias vezes o se- 6. e a eternidade, (faz a incisão do
guinte refrão, ou outro canto apropriado:) segundo algarismo do ano em curso so-
bre o ângulo direito superior);
Ó luz do Senhor / que vem sobre a 7. a glória e o poder (faz a incisão
Terra, / inunda meu ser, / permanece do terceiro algarismo do ano em curso no
em nós! ângulo esquerdo inferior);
8. pelos séculos sem fim. Amém.
A – Em profundo silêncio, acompanhe- (faz a incisão do quarto algarismo do
mos a bênção do fogo novo. ano em curso no ângulo direito inferior).
81
Dia 30 Vigília Pascal na Noite Santa

4. Procissão de Entrada com o Círio

(Estando o círio aceso, um dos ministros


pega carvão ardente do fogo e o põe no
turíbulo; o sacerdote, como de costume,
coloca o incenso. O diácono ou, na fal-
ta dele, outra pessoa idônea, recebe do
ministro o círio pascal e organiza-se a
procissão. O turíbulo vai à frente, segui-
do pelo círio e pelos demais, com velas
ainda não acesas nas mãos.)

(Feita a incisão da cruz e dos outros si- (À porta da igreja, o diácono para e,
nais, o sacerdote pode aplicar no círio erguendo o círio, canta, seguido pela
cinco grãos de incenso, em forma de cruz, resposta de todos:)
enquanto diz:)
P – Eis a luz de Cristo!
T – Demos graças a Deus!

(O sacerdote acende a sua vela no círio


pascal. Em seguida, o diácono prossegue
até o meio da igreja e, erguendo o círio,
canta de novo:)

P – Eis a luz de Cristo!


T – Demos graças a Deus!

(Todos acendem suas velas no fogo do


(Aplicar os grãos de incenso:) círio pascal e prosseguem. Ao chegar
diante do altar, o diácono volta-se para
P – 1. Por suas santas chagas, o povo e, erguendo o círio, canta pela
2. suas chagas gloriosas, terceira vez:)

3. o Cristo Senhor P – Eis a luz de Cristo!


4. nos proteja T – Demos graças a Deus!

5. e nos guarde. Amém. (Em seguida, o diácono coloca o círio


pascal no grande candelabro preparado
(O sacerdote acende o círio pascal com junto ao ambão ou no centro do pres-
fogo novo, dizendo:) bitério. E acendem-se as luzes da igreja,
exceto as velas do altar. Sugere-se que
P – A luz do Cristo que ressuscita res- sejam acesas apenas algumas luzes para
plandecente dissipe as trevas de nosso a Liturgia da Palavra e a totalidade delas
coração e nossa mente. no momento do Glória.)
82
Vigília Pascal na Noite Santa Dia 30

(Durante o canto, todos mantêm suas ve-


5. Proclamação da Páscoa
las acesas. Deve-se optar entre as opções
A ou B, como segue.)
(Chegando ao altar, o sacerdote
vai para a sua cadeira, entrega sua Opção A
vela ao ministro, impõe o incenso
e o abençoa, como antes do Evan- (46º Curso: 08.15, p. 49, faixa 31)
gelho. O diácono se aproxima do Solo: Exulte de alegria dos anjos a mul-
sacerdote e, dizendo: Dá-me tua tidão! / Exultemos também nós por tão
bênção, pede e recebe a bênção do grande salvação! / Do grande Rei a vitó-
sacerdote, que diz em voz baixa:) ria cantemos o resplendor: / das trevas
surgiu a glória; da morte, o libertador.
P – Que o Senhor esteja em teu
coração e em teus lábios, para que P – O Senhor esteja convosco!
possas proclamar dignamente a T – Ele está no meio de nós!
sua Páscoa: em nome do Pai e do P – Os corações para o alto!
Filho ☩ e do Espírito Santo. T – A Deus ressoe nossa voz!

(Omite-se esta bênção se a procla- 1. No esplendor desta Noite, / que viu


mação da Páscoa não for feita por os hebreus libertos, / nós, os cristãos,
um diácono.) bem despertos, / brademos: morreu a
morte!
(O diácono – ou na falta dele, o sa-
cerdote –, incensa, se for o caso, o Coro:
livro e o círio. Faz a proclamação da Bendito seja Cristo Senhor, / que é do
Páscoa, do ambão ou no púlpito, Pai imortal esplendor! (bis)
estando todos de pé e com as velas
2. No esplendor desta Noite / que viu
acesas. Essa proclamação, se ne-
vencer o Cordeiro! / por Cristo salvos
cessário, poderá ser feita por cantor
cantemos: / a seu Sangue justiceiro!
que não seja diácono, que omitirá
3. No esplendor desta Noite, / que viu
as palavras E vós que estais aqui ressurgir Jesus, / do sepulcro exulte-
até o fim do convite, como tam- mos: / pela vitória da Cruz!
bém a saudação O Senhor esteja 4. Noite mil vezes feliz, / Deus por nós
convosco. A proclamação da Pás- seu Filho deu! / O Filho salva os escra-
coa poderá ser cantada segundo a vos! / Quem tanto amor mereceu?
forma mais breve. As Conferências 5. Noite mil vezes feliz, / ó feliz culpa de
Episcopais poderão adaptar o texto Adão, / que mereceu tanto amor, / que
da proclamação, acrescentando- recebeu tal perdão!
-lhe aclamações por parte do povo.) 6. Noite mil vezes feliz: / aniquilou-se a
maldade, / as algemas se quebraram, /
A – Cantemos a vitória de Jesus. Ele despontou a liberdade!
venceu o pecado, a mentira, a violência 7. Noite mil vezes feliz: / o opressor foi
e a morte. Ele ressuscitou! Ele vive e é o despojado, / os pobres enriquecidos, /
Senhor. o Céu à terra irmanado!
83
Dia 30 Vigília Pascal na Noite Santa

8. Noite mil vezes feliz! / Em Círio de vir- Refrão:


gem cera, / nova esperança se acende / Solo: Na graça desta noite / ouve a voz
no seio da tua Igreja! do povo: / Pai, aceita seu louvor, na luz
9. Noite mil vezes feliz, / Noite clara do Fogo Novo! / Brilhe ele sempre / sem-
como o dia, / na luz de Cristo glorioso / pre a fulgurar! / Vença toda a treva até o
exultemos de alegria! dia despontar! / Eis aqui a Páscoa: / bri-
lhe como o dia! / Cristo é o nosso Sol!
Opção B
Exultemos de alegria!
(38º Curso: 03.10, p.57, faixa 51)
LITURGIA DA PALAVRA
Refrão: Salve luz eterna! / Luz és tu,
Jesus! / Teu clarão é a fé, / fé que nos
conduz! (Apagadas as velas, sentam-se todos. An-
tes de começarem as leituras, o sacerdote
Solo: Todo o céu exulte, / anjos vêm dirige-se ao povo com estas palavras:)
cantando! / Soem as trombetas, a vi-
tória anunciando! / Se alegre a terra /
P – Meus irmãos e minhas irmãs, tendo
como o sol do além. / Rompe toda a tre-
iniciado solenemente esta vigília, ou-
va, pois o Cristo vivo vem! / Nossa Mãe
çamos agora, no silêncio do coração, a
Igreja benze o fogo novo, / com velas
acesas, Aleluias cante o povo! Palavra de Deus. Meditemos como ele
salvou outrora o seu povo e, nestes úl-
Refrão: timos tempos, enviou seu Filho como
Solo: Sempre é bom e justo / grato ao Redentor. Peçamos que o nosso Deus
coração: / obrigado, ó Pai, pelo Cristo, leve à plenitude da redenção esta obra
novo Adão! / Deu por nós sua vida; / pascal de salvação.
todo se entregou. / Nossa inteira lida em
seu sangue ele lavou! / Eis agora a Pás- 6. Primeira Leitura
coa: / festa do Cordeiro! / Marque nos-
sas frontes o seu sangue derradeiro! Leitura do Livro do Gênesis (1,1.26-
Refrão: 31a) – 1No princípio, Deus criou o céu
Solo: Noite em que do Egito / rompe e a terra. 26Deus disse: “Façamos o ho-
a escravidão! / Nosso povo marcha pra mem à nossa imagem e segundo a nos-
feliz libertação! / Noite luminosa, / trevas sa semelhança, para que domine so-
dissipou. / Aos que creem em Cristo novo bre os peixes do mar, sobre as aves do
povo ela formou. / Noite em que a mor- céu, sobre os animais de toda a terra,
te / foi, enfim, vencida. / Somos imor- e sobre todos os répteis que rastejam
tais no Senhor da Eterna Vida! sobre a terra”.
Refrão: 27
E Deus criou o homem à sua imagem,
Solo: Noite tão feliz, / noite feito dia! / à imagem de Deus ele o criou: homem
Tu, só tu soubeste a hora que o Cristo e mulher os criou. 28E Deus os aben-
ressurgia! / Noite toda bela! / Noite toda çoou e lhes disse: “Sede fecundos e
luz! / Céu e terra uniste nos braços de uma multiplicai-vos, enchei a terra e subme-
cruz! / Cruz que é vitória! / Cruz que está tei-a! Dominai sobre os peixes do mar,
vazia! / Sobre ti já fora escrito: “És a luz sobre os pássaros do céu e sobre todos
do meio-dia!” os animais que se movem sobre a terra”.
84
Vigília Pascal na Noite Santa Dia 30
29
E Deus disse: “Eis que vos entrego to- criaturas! / 35cBendize, ó minha alma,
das as plantas que dão semente sobre a ao Senhor!
terra, e todas as árvores que produzem (Tempo de silêncio)
fruto com sua semente, para vos servi-
rem de alimento. 30E a todos os animais 8. Oração
da terra, e a todas as aves do céu, e a
tudo o que rasteja sobre a terra e que P – Oremos. (Pausa para oração)
é animado de vida, eu dou todos os ve- Ó Deus, admirável na criação do ser hu-
getais para alimento”. E assim se fez. mano, e mais ainda na sua redenção,
31a
E Deus viu tudo quanto havia feito, dai-nos a sabedoria de resistir às atra-
e eis que tudo era muito bom. Houve ções do pecado e chegar à eterna ale-
uma tarde e uma manhã: sexto dia. gria. Por Cristo, nosso Senhor.
Palavra do Senhor. T – Amém.
T – Graças a Deus.
(Tempo de silêncio) 9. Segunda Leitura

7. Salmo 103 (104) Leitura do Livro do Êxodo (14,15-15,1)


– Naqueles dias, 15o Senhor disse a Moi-
sés: “Por que clamas a mim por socorro?
(Salmo e Aclamações: Ano A: 12.10 –
Dize aos filhos de Israel que se ponham
vol. II, p. 34, faixa 27)
em marcha.
Enviai o vosso espírito, Senhor, / e da 16
Quanto a ti, ergue a vara, estende o
terra toda a face renovai!
braço sobre o mar e divide-o, para que
1
Bendize, ó minha alma, ao Senhor! /
os filhos de Israel caminhem em seco
Ó meu Deus e meu Senhor, como sois
pelo meio do mar. 17De minha parte,
grande! / 2aDe majestade e esplendor endurecerei o coração dos egípcios,
vos revestis / e de luz vos envolveis para que sigam atrás deles, e eu seja
como num manto. glorificado às custas do Faraó e de
5
A terra vós firmastes em suas bases, / todo o seu exército, dos seus carros e
ficará firme pelos séculos sem fim; / 6os cavaleiros. 18E os egípcios saberão que
mares a cobriam como um manto, / e as eu sou o Senhor, quando eu for glo-
águas envolviam as montanhas. rificado às custas do Faraó, dos seus
10
Fazeis brotar em meio aos vales as carros e cavaleiros”.
nascentes / que passam serpeando en- 19
Então, o anjo do Senhor, que cami-
tre as montanhas; / 12às suas margens nhava à frente do acampamento dos
vêm morar os passarinhos, / entre os filhos de Israel, mudou de posição e foi
ramos eles erguem o seu canto. para trás deles; e com ele, ao mesmo
13
De vossa casa as montanhas irrigais, / tempo, a coluna de nuvem, que estava
com vossos frutos saciais a terra in- na frente, colocou-se atrás, 20inserindo-
teira; / 14fazeis crescer os verdes pas- -se entre o acampamento dos egípcios
tos para o gado / e as plantas que são e o acampamento dos filhos de Israel.
úteis para o homem. Para aqueles a nuvem era tenebrosa,
24
Quão numerosas, ó Senhor, são vos- para estes, iluminava a noite. Assim, du-
sas obras, / e que sabedoria em todas rante a noite inteira, uns não puderam
elas! / Encheu-se a terra com as vossas aproximar-se dos outros.
85
Dia 30 Vigília Pascal na Noite Santa

21
Moisés estendeu a mão sobre o mar, 10. Êxodo 15
e durante toda a noite o Senhor fez so-
prar sobre o mar um vento leste muito (Salmos e Aclamações: Ano A: 12.10 –
forte; e as águas se dividiram.
vol. II, p. 37, faixa 30)
22
Então, os filhos de Israel entraram pelo
Cantemos ao Senhor, / cantemos ao
meio do mar a pé enxuto, enquanto as
Senhor, / cantemos ao Senhor que
águas formavam como que uma mura-
lha à direita e à esquerda. 23Os egípcios fez brilhar a sua glória!
puseram-se a persegui-los, e todos os
1
Ao Senhor quero cantar, pois fez bri-
cavalos do Faraó, carros e cavaleiros os lhar a sua glória: / precipitou no mar
seguiram mar adentro. 24Ora, de ma- Vermelho o cavalo e o cavaleiro! / 2O
drugada, o Senhor lançou um olhar, Senhor é minha força, é a razão do meu
desde a coluna de fogo e da nuvem, so- cantar, / pois foi ele neste dia para mim
bre as tropas egípcias e as pôs em pâni- libertação!
co. 25Bloqueou as rodas dos seus carros, Ele é meu Deus e o louvarei, Deus de
de modo que só a muito custo podiam meu pai, e o honrarei. / 3O Senhor é
avançar. Disseram, então, os egípcios: um Deus guerreiro o seu nome é “Oni-
“Fujamos de Israel! Pois o Senhor com- potente”: / 4Os soldados e os carros do
bate a favor deles, contra nós”. Faraó jogou no mar, / seus melhores ca-
26
O Senhor disse a Moisés: “Estende a pitães afogou no mar Vermelho.
mão sobre o mar, para que as águas se 5
Afundaram como pedras e as ondas os
voltem contra os egípcios, seus carros e cobriram. / 6Ó Senhor, o vosso braço é
cavaleiros”. duma força insuperável! / Ó Senhor, o
27
Moisés estendeu a mão sobre o mar vosso braço esmigalhou os inimigos! /
e, ao romper da manhã, o mar voltou Ó Senhor, o vosso braço esmigalhou os
ao seu leito normal, enquanto os egíp- inimigos!
cios, em fuga, corriam ao encontro das 17
Vosso povo levareis e o plantareis em
águas, e o Senhor os mergulhou no
vosso Monte, / no lugar que preparas-
meio das ondas. 28As águas voltaram
tes para a vossa habitação, / no San-
e cobriram carros, cavaleiros e todo o
exército do Faraó, que tinha entrado no tuário construído pelas vossas próprias
mar em perseguição a Israel. Não esca- mãos. / 18O Senhor há de reinar eterna-
pou um só. mente, pelos séculos!
29
Os filhos de Israel, ao contrário, ti- (Tempo de silêncio)
nham passado a pé enxuto pelo meio
do mar, cujas águas lhes formavam 11. Oração
uma muralha à direita e à esquerda.
30
Naquele dia, o Senhor livrou Israel da P – Oremos. (Pausa para oração)
mão dos egípcios, e Israel viu os egíp- Ó Deus, vemos brilhar ainda em nossos
cios mortos nas praias do mar, 31e a mão dias as vossas antigas maravilhas. Como
poderosa do Senhor agir contra eles. O manifestastes outrora o vosso poder, li-
povo temeu o Senhor, e teve fé no Se- bertando um só povo da perseguição
nhor e em Moisés, seu servo. 15,1Então, do Faraó, realizais agora a salvação de
Moisés e os filhos de Israel cantaram ao todas as nações nas águas do Batismo.
Senhor este cântico: Concedei a todos os povos da terra tor-
86
Vigília Pascal na Noite Santa Dia 30

narem-se filhos de Abraão e participan- 10


Como a chuva e a neve descem do
tes da dignidade do povo eleito. Por céu e para lá não voltam mais, mas vêm
Cristo, nosso Senhor. T – Amém. irrigar e fecundar a terra, e fazê-la ger-
minar e dar semente, para o plantio e
12. Terceira Leitura para a alimentação, 11assim a palavra
que sair de minha boca: não voltará
Leitura do Livro do Profeta Isaías para mim vazia; antes, realizará tudo
(55,1-11) – Assim diz o Senhor: 1“Ó vós que for de minha vontade e produzirá
todos que estais com sede, vinde às os efeitos que pretendi, ao enviá-la”.
águas; vós que não tendes dinheiro, Palavra do Senhor.
apressai-vos, vinde e comei, vinde com- T – Graças a Deus.
prar sem dinheiro, tomar vinho e leite,
sem nenhuma paga. 13. Cântico de Isaías
2
Por que gastar dinheiro com outra
coisa que não o pão; desperdiçar o sa- (Salmos e Aclamações: Ano A: 12.10 –
lário senão com satisfação completa? vol. II, p. 39, faixa 32)
Ouvi-me com atenção, e alimentai-vos Com alegria bebereis / do manancial
bem, para deleite e revigoramento do da salvação.
vosso corpo. 2
Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e
3
Inclinai vosso ouvido e vinde a mim,
nada temo; / o Senhor é minha força,
ouvi e tereis vida; farei convosco um
meu louvor e salvação. / 3Com alegria
pacto eterno, manterei fielmente as
bebereis do manancial da salvação. /
graças concedidas a Davi. 4Eis que fiz
dele uma testemunha para os povos, Com alegria bebereis do manancial da
chefe e mestre para as nações. salvação.
5
Eis que chamarás uma nação que não
4b
E direis naquele dia: “Dai louvores
conhecias, e acorrerão a ti povos que ao Senhor, / cinvocai seu santo nome,
não te conheciam, por causa do Se- anunciai suas maravilhas, / dentre os
nhor, teu Deus, e do Santo de Israel, povos proclamai que seu nome é o
que te glorificou. mais sublime. / Entre os povos procla-
6
Buscai o Senhor, enquanto pode ser mai que seu nome é o mais sublime.
achado; invocai-o, enquanto ele está
5
Louvai cantando ao nosso Deus, que
perto. 7Abandone o ímpio seu caminho, fez prodígios e portentos, / publicai em
e o homem injusto, suas maquinações; toda a terra suas grandes maravilhas! /
volte para o Senhor, que terá piedade
6
Exultai cantando alegres, habitantes
dele, volte para nosso Deus, que é ge- de Sião, / porque é grande em vosso
neroso no perdão. meio o Deus Santo de Israel!
8
Meus pensamentos não são como (Tempo de silêncio)
os vossos pensamentos, e vossos ca-
minhos não são como os meus cami- 14. Oração
nhos, diz o Senhor. 9Estão meus cami-
nhos tão acima dos vossos caminhos P – Oremos. (Pausa para oração)
e meus pensamentos acima dos vos- Deus eterno e todo-poderoso, única
sos pensamentos, quanto está o céu esperança do mundo, pela voz dos pro-
acima da terra. fetas anunciastes os mistérios que hoje
87
Dia 30 Vigília Pascal na Noite Santa

se realizam. Aumentai benigno o fervor unidade do Espírito Santo, por todos


do vosso povo, pois nenhum dos vos- os séculos dos séculos. T – Amém.
sos filhos poderá progredir na virtude
sem o auxílio da vossa graça. Por Cristo, 17. Quarta Leitura
nosso Senhor. T – Amém.
Leitura da Carta de São Paulo aos
15. Hino de Louvor Romanos (6,3-11) – Irmãos: 3Será que
ignorais que todos nós, batizados em
(Durante o Glória, tocam-se os sinos e Jesus Cristo, é na sua morte que fomos
acendem-se as velas do altar e o restante batizados? 4Pelo batismo na sua morte,
das luzes da igreja.) fomos sepultados com ele, para que,
como Cristo ressuscitou dos mortos
(39º curso: 08.10, p. 23, faixa 10) pela glória do Pai, assim também nós
1. Glória a Deus nos altos céus! / Paz na levemos uma vida nova.
terra a seus amados! / A vós louvam, Rei
5
Pois, se fomos de certo modo identifi-
celeste, / os que foram libertados! cados a Jesus Cristo por uma morte se-
Glória a Deus lá nos céus, / e paz aos melhante à sua, seremos semelhantes
seus! Amém! a ele também pela ressurreição. 6Sabe-
2. Deus e Pai, nós vos louvamos, / mos que o nosso velho homem foi cru-
cificado com Cristo, para que seja des-
adoramos, bendizemos; / damos
truído o corpo de pecado, de maneira a
glória ao vosso nome, / vossos dons
não mais servirmos ao pecado.
agradecemos! 7
Com efeito, aquele que morreu está
3. Senhor nosso, Jesus Cristo, / Uni-
livre do pecado. 8Se, pois, morremos
gênito do Pai, / vós, de Deus Cordeiro com Cristo, cremos que também vive-
Santo, / nossas culpas perdoai! remos com ele. 9Sabemos que Cristo
4. Vós, que estais junto do Pai, / como ressuscitado dos mortos não morre
nosso intercessor, / acolhei nossos pe- mais; a morte já não tem poder sobre
didos, / atendei nosso clamor! ele. 10Pois aquele que morreu, mor-
5. Vós somente sois o Santo, / o Altíssi- reu para o pecado uma vez por todas;
mo, o Senhor, / com o Espírito Divino, / mas aquele que vive, é para Deus que
de Deus Pai no esplendor. vive. 11Assim, vós também considerai-
-vos mortos para o pecado e vivos para
16. Coleta Deus, em Jesus Cristo.
Palavra do Senhor.
P – Oremos. (Pausa para oração) T – Graças a Deus.
Ó Deus, que iluminais esta noite santa
com a glória da ressurreição do Senhor, (Terminada a Epístola, todos se levantam
despertai na vossa Igreja o espírito fi- e o sacerdote entoa três vezes solenemen-
lial para que, inteiramente renovados, te o Aleluia, elevando gradativamente a
vos sirvamos de todo o coração. Por voz; e todos repetem. Em seguida, o sal-
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, mista ou cantor profere o Salmo 117, ao
que é Deus, e convosco vive e reina, na qual o povo responde com o Aleluia.)
88
Vigília Pascal na Noite Santa Dia 30

18. Aleluia cedo, no primeiro dia da semana, ao


nascer do sol, elas foram ao túmulo. 3E
(Salmos e Aclamações: Ano C: 11.12 – diziam entre si: “Quem rolará para nós a
vol. I, p. 63, faixa 55) pedra da entrada do túmulo?” 4Era uma
P – Aleluia! pedra muito grande. Mas, quando olha-
T – Aleluia! ram, viram que a pedra já tinha sido re-
P – Aleluia! tirada. 5Entraram, então, no túmulo e vi-
T – Aleluia! ram um jovem, sentado ao lado direito,
P – Aleluia! vestido de branco. 6Mas o jovem lhes
T – Aleluia! disse: “Não vos assusteis! Vós procurais
Jesus de Nazaré, que foi crucificado?
Refrão: Aleluia, aleluia, aleluia! / Ale- Ele ressuscitou. Não está aqui. 7Vede o
luia! (bis) lugar onde o puseram. Ide, dizei a seus
1. Rendei graças ao Senhor! / Que seu discípulos e a Pedro que ele irá à vossa
amor é sem fim! frente, na Galileia. Lá vós o vereis, como
Diga o povo de Israel: / Que seu ele mesmo tinha dito”.
amor é sem fim! – Palavra da Salvação.
Digam os seus sacerdotes: / Que seu T – Glória a vós, Senhor.
amor é sem fim!
Digam todos que o temem: / Que 20. Homilia
seu amor é sem fim!
2. Eis o dia do Senhor! / Alegres nele (Após a homilia, pausa para reflexão.)
exultemos!
Que nos salve, imploremos, / alegres LITURGIA BATISMAL
nele exultemos!
Bem-vindos à sua casa, / alegres (Se houver Batismo, chamam-se os ca-
nele exultemos! tecúmenos, que são apresentados pelos
Nós todos, os seus amados, / alegres padrinhos à Igreja reunida. Se houver
nele exultemos. crianças, serão apresentadas pelos pais e
padrinhos.)
19. Evangelho
21. Celebração do Batismo
(Ao Evangelho não se levam velas, ape-
nas o incenso, quando se usar.) (Se houver Batismo:)

P – O Senhor esteja convosco. P – Caros fiéis, apoiemos com as nossas


T – Ele está no meio de nós. preces a alegre esperança dos nossos
P – Proclamação do Evangelho de Jesus irmãos e irmãs, para que Deus todo-po-
Cristo segundo Marcos. deroso acompanhe com sua imensa
T – Glória a vós, Senhor. misericórdia os que se aproximam da
(16,1-7) – 1Quando passou o sábado, fonte do novo nascimento.
Maria Madalena e Maria, a mãe de Tia-
go, e Salomé, compraram perfumes (Se não houver Batismo, mas só bênção
para ungir o corpo de Jesus. 2E bem da fonte batismal:)
89
Dia 30 Vigília Pascal na Noite Santa

P – Meus irmãos e minhas irmãs, in- São José de Anchieta, / rogai por nós.
voquemos sobre esta fonte a graça de Santa Margarida Maria Alacoque, /
Deus Pai todo-poderoso, para que em rogai por nós.
Cristo sejam reunidos aos filhos ado- São João Maria Vianney, / rogai por
tivos aqueles que renascerem pelo nós.
Batismo. Santa Teresinha, / intercedei por nós.
Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, /
22. Ladainha dos Santos rogai por nós.
Santa Paulina, / rogai por nós.
(46º Curso: 08.15, pág.44, faixa 30) São João XXIII, / rogai por nós.
Kyrie, eleison. / Kyrie, eleison. Santa Dulce dos Pobres, / intercedei
Christe, eleison. / Christe, eleison. por nós.
Kyrie, eleison. / Kyrie, eleison. Santa Teresa de Calcutá, / rogai por
Santa Maria, Mãe de Deus, / rogai por nós.
nós. São João Paulo II, / rogai por nós.
São Miguel, / rogai por nós. Santos mártires de nosso tempo, /
Santos Anjos de Deus, / rogai por nós. rogai por nós.
São João Batista, / intercedei por nós. Todos os Santos e Santas de Deus, /
São José, / rogai por nós. intercedei por nós.
São Pedro e São Paulo, / rogai por nós. Sede-nos propício, / ouvi-nos, Senhor!
Santo André, / rogai por nós. Para que nos livreis de todo mal, / ouvi-
São João, / intercedei por nós. -nos, Senhor!
Santa Maria Madalena, / rogai por nós. Para que nos livreis de todo o pecado, /
Santo Estêvão, / rogai por nós. ouvi-nos, Senhor!
Santo Inácio de Antioquia, / rogai por Para que nos livreis da morte eterna, /
nós. ouvi-nos, Senhor!
São Lourenço, / intercedei por nós. Pela vossa Encarnação, / ouvi-nos,
Santas Perpétua e Felicidade, / rogai Senhor!
por nós. Pela vossa Morte e Ressurreição, / ouvi-
Santa Inês, / rogai por nós. -nos, Senhor!
São Gregório, / rogai por nós. Apesar de nossos pecados, / ouvi-nos,
Santo Agostinho, / intercedei por nós. Senhor!
Santo Atanásio, / rogai por nós. (Se houver Batismo.)
São Basílio, / rogai por nós. Para que vos digneis dar a nova vida
São Martinho, / rogai por nós. aos que chamastes ao batismo, /
São Bento, / intercedei por nós. ouvi-nos, Senhor!
São Francisco e São Domingos, / rogai (Se não houver Batismo.)
por nós. Para que santifiqueis com a vossa graça
Santa Catarina de Sena, / rogai por esta água onde renascerão os vossos
nós. filhos, / ouvi-nos, Senhor!
São Francisco Xavier, / rogai por nós. Cristo, ouvi-nos! / Cristo, ouvi-nos!
Santa Teresa de Jesus, / intercedei por Cristo, atendei-nos! / Cristo, aten-
nós. dei-nos!
90
Vigília Pascal na Noite Santa Dia 30

(Se houver Batismo, o sacerdote, de mãos dos os povos, e batizai-os em nome do


estendidas, diz a seguinte oração:) Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Olhai
agora, ó Pai, a vossa Igreja, e fazei bro-
P – Deus eterno e todo-poderoso, ma- tar para ela a água do Batismo. Que o
nifestai vossa presença nos sacramen- Espírito Santo dê, por esta água, a graça
tos do vosso grande amor. Enviai o do Cristo, a fim de que o ser humano,
Espírito de adoção para criar um novo criado à vossa imagem, seja lavado da
povo nascido para vós na fonte do Ba- antiga culpa pelo Batismo e renasça
tismo. E assim, pelo vosso poder, se pela água e pelo Espírito Santo para
realize plenamente o mistério confiado uma vida nova.
ao nosso humilde serviço. Por Cristo,
nosso Senhor. T – Amém. (E, se for oportuno, mergulhando uma
ou três vezes o círio pascal na água,
23. Bênção da Água Batismal prossegue:)

Opção A – Quando houver Batismo ou Nós vos pedimos, ó Pai, que por vosso
bênção da fonte batismal. Filho desça sobre toda esta água a força
do Espírito Santo. E todos os que, pelo
(O sacerdote abençoa a água batismal Batismo, forem sepultados na morte
dizendo, de mãos estendidas, a seguinte com Cristo, ressuscitem com ele para a
oração:) vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vos-
so Filho, que é Deus, e convosco vive e
P – Ó Deus, pelos sinais visíveis dos sa- reina, na unidade do Espírito Santo, por
cramentos realizais maravilhas invisí- todos os séculos dos séculos. T – Amém.
veis. Ao longo da história da salvação,
vós vos servistes da água para fazer-nos (O sacerdote retira o círio da água,
conhecer a graça do Batismo. Já na ori- enquanto o povo aclama:)
gem do mundo, vosso Espírito pairava
sobre as águas para que elas concebes- (23º Curso: 03.02, p. 38, faixa 26)
sem a força de santificar. Nas próprias T – Fontes do Senhor, bendizei o
águas do dilúvio prefigurastes o nasci- Senhor! / Louvai-o e exaltai-o pelos
mento da nova humanidade, de modo séculos. Amém!
que a mesma água sepultasse os vícios
e fizesse nascer a santidade. Concedes- (Cada catecúmeno renuncia ao demô-
tes aos filhos de Abraão atravessar o nio, faz a profissão de fé e é batizado. Os
Mar Vermelho a pé enxuto, para que, catecúmenos adultos são confirmados
livres da escravidão, prefigurassem o logo após o batismo, se houver bispo, ou
povo nascido na água do Batismo. Vos- sacerdote com delegação para fazê-lo.)
so Filho, ao ser batizado nas águas do
Jordão, foi ungido pelo Espírito San- Opção B – Quando não houver
to. Pendente na cruz, do seu coração Batismo, nem bênção da fonte batismal
aberto pela lança fez correr sangue e
água. Após sua ressurreição, ordenou (O sacerdote abençoa a água para a as-
aos Apóstolos: “Ide, fazei discípulos to- persão do povo com a seguinte oração:)
91
Dia 30 Vigília Pascal na Noite Santa

P – Meus irmãos e minhas irmãs, invo- terra! Águas juntas, eis o mar! T – O
quemos o Senhor nosso Deus, para que chão seco, eis a terra! Águas juntas
se digne abençoar esta água, que vai eis o mar!
ser aspergida sobre nós, recordando o Pelas águas do Dilúvio vem a nova
nosso Batismo. Que ele se digne reno- criação, / se levanta um arco-íris no
var-nos, para que permaneçamos fiéis esplendor da imensidão. T – Se le-
ao Espírito que recebemos. vanta um arco-íris no esplendor da
imensidão.
(E, após um momento de silêncio, prosse-
gue de mãos unidas:) Bendito, bendito, bendito sejas, Se-
nhor! / Bendito, bendito, pela água e
P – Senhor, nosso Deus, velai benigno pelo amor! (bis)
sobre o vosso povo e, nesta noite santa
em que celebramos a maravilha da nos- 2. E do Mar Vermelho as águas o Se-
sa criação e a maravilha ainda maior da nhor as dividiu; / o seu povo do Egito,
nossa redenção, dignai-vos abençoar com sua mão Deus conduziu. T – O seu
esta água. Fostes vós que a criastes povo do Egito, com sua mão Deus
para fecundar a terra, para lavar nossos conduziu.
corpos e refazer nossas forças. Também E Moisés tocando a rocha, faz da rocha
a fizestes instrumento da vossa miseri- água brotar. / Israel, matando a sede,
córdia: por ela libertastes o vosso povo ao Senhor põe-se a louvar. T – Israel,
do cativeiro e aplacastes no deserto a matando a sede, ao Senhor põe-se a
sua sede; por ela os profetas anuncia- louvar.
ram a vossa aliança que era vosso de- 3. Sai do templo um rio d´água, vai
sejo concluir com a humanidade; por correndo pro Oriente. / Toda a vida
ela finalmente, consagrada pelo Cristo se renova, onde alaga a torrente. T –
no Jordão, renovastes, pelo banho do Toda a vida se renova, onde alaga a
novo nascimento, a nossa humanidade torrente.
ferida pelo pecado. Que esta água seja Jesus Cristo batizado com as águas
para nós uma recordação do nosso Ba- do Jordão. / “Eis meu Filho muito
tismo, e nos faça participar da alegria amado, dele vem a Redenção.” T –
dos que foram batizados na Páscoa. Por “Eis meu Filho muito amado, dele
Cristo, nosso Senhor. vem a Redenção.”
T – Amém. 4. Do seu peito transpassado, uma
fonte a jorrar. / Vem, Senhor, com esta
Opção C – Bênção cantada água, nossas culpas apagar. T – Vem,
Senhor, com esta água, nossas cul-
(Somente quando o sacerdote ou o pas apagar.
diácono cantar.) Vem, ó fonte de água viva, a esta fon-
te bendizer. / Quando a chuva molha a
(40º Curso: 04.11, p. 38, faixa 27) terra, o chão há de florescer. T – Quan-
1. No princípio, teu Espírito sobre as do a chuva molha a terra, o chão há
águas a pairar. / O chão seco, eis a de florescer.
92
Vigília Pascal na Noite Santa Dia 30

5. Sobre a água do batismo, te pedimos P – Credes em Deus, Pai todo-podero-


sem cessar. / Venha a força do Espírito so, criador do céu e da terra?
esta água fecundar. T – Venha a força T – Creio.
do Espírito esta água fecundar. P – Credes em Jesus Cristo, seu único
E quem nela batizado, sepultado com Filho, nosso Senhor, que nasceu da Vir-
Jesus, / vem com Ele para a vida, ressus- gem Maria, padeceu e foi sepultado,
cita para a luz. T – Vem com Ele para a ressuscitou dos mortos e está sentado
vida, ressuscita para a luz. à direita do Pai?
T – Creio.
24. Renovação das Promessas P – Credes no Espírito Santo, na santa
Batismais Igreja católica, na comunhão dos san-
tos, na remissão dos pecados, na res-
(Após o rito do Batismo – e confirma- surreição dos mortos e na vida eterna?
ção – ou, se não houver Batismo, após T – Creio.
a bênção da água, todos, de pé e com
as velas acesas nas mãos, renovam as (O sacerdote conclui:)
promessas do Batismo. O sacerdote di-
rige-se aos fiéis com estas palavras ou P – O Deus todo-poderoso, Pai de nos-
outras semelhantes:) so Senhor Jesus Cristo, nos fez renascer
pela água e pelo Espírito Santo e nos
P – Meus irmãos e minhas irmãs, pelo
concedeu o perdão dos pecados, ele
mistério pascal fomos no Batismo se-
nos guarde em sua graça para a vida
pultados com Cristo, para vivermos
eterna, em Cristo Jesus, nosso Senhor.
com ele uma vida nova. Por isso, termi-
T – Amém.
nados os exercícios da Quaresma, reno-
vemos as promessas do nosso Batismo,
pelas quais já renunciamos a Satanás e (O sacerdote asperge o povo com água
suas obras, e prometemos servir a Deus benta, enquanto todos cantam.)
na santa Igreja católica.
(38º Curso: 03.10, p. 15, n. 11)
Portanto: Banhados em Cristo somos uma
P – Renunciais ao pecado para viver na nova criatura. / As coisas antigas
liberdade dos filhos de Deus? já se passaram, somos nascidos de
T – Renuncio. novo. / Aleluia! Aleluia! Aleluia! /
P – Renunciais a tudo que causa desu- Aleluia! Aleluia! Aleluia!
nião para viver como irmãos e irmãs e
para que o pecado não domine sobre LITURGIA EUCARÍSTICA
vós?
T – Renuncio. 25. Canto de Preparação
P – Renunciais ao demônio, autor e das Oferendas
princípio do pecado, para seguir Jesus
Cristo? (31º Curso: 04.06, p. 27, faixa 29)
T – Renuncio. 1. Bendito sejas, ó Rei da glória, /
ressuscitado, Senhor da Igreja! /Apre-
(Em seguida, o sacerdote prossegue:) sentamos as nossas ofertas.
93
Dia 30 Vigília Pascal na Noite Santa

Vê com bons olhos nossas humildes É ele o verdadeiro Cordeiro, que tirou o
ofertas, / tudo o que temos, seja pra pecado do mundo; morrendo, destruiu
ti, ó Senhor! a nossa morte e, ressurgindo, restaurou
2. Vidas se encontram no altar de a vida.
Deus. / Gente se doa, dom que se imo- Por isso, transbordando de alegria pas-
la. / Apresentamos as nossas ofertas. cal, exulta a criação por toda a terra;
3. Maior motivo de oferenda, / pois o
também as Virtudes celestes e as Potes-
Senhor ressuscitou, / para que todos ti-
tades angélicas proclamam um hino à
véssemos vida.
4. Irmãos da terra, irmãos do céu, / vossa glória, cantando (dizendo) a uma
juntos cantemos glória ao Senhor. / só voz:
Apresentamos as nossas ofertas. Santo, Santo, Santo...
Pai de misericórdia, a quem sobem nos-
26. Oração sos louvores, suplicantes, vos rogamos
e pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho
P – Orai, irmãos e irmãs, para que o e Senhor nosso, que aceiteis e aben-
meu e vosso sacrifício seja aceito por çoeis estes dons, estas oferendas, este
Deus Pai todo-poderoso. sacrifício puro e santo, que oferecemos,
T – Receba o Senhor por tuas mãos antes de tudo, pela vossa Igreja santa e
este sacrifício, para glória do seu católica: concedei-lhe paz e proteção,
nome, para nosso bem e de toda a unindo-a num só corpo e governando-
sua santa Igreja.
-a por toda a terra, em comunhão com
P – Acolhei, Senhor, com estas oferen- vosso servo o Papa N., o nosso Bispo N.,
das, as preces do vosso povo e fazei e todos os que guardam a fé católica
que o sacrifício inaugurado no misté- que receberam dos Apóstolos.
rio pascal nos sirva, por vossa graça, de T – Abençoai nossa oferenda, ó
remédio para a vida eterna. Por Cristo, Senhor!
nosso Senhor. T – Amém. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e
filhas N. N. (que conduziram os vossos
27. Oração Eucarística I eleitos à santa graça do Batismo) e de
todos os que circundam este altar, dos
(Prefácio da Páscoa I) quais conheceis a fé e a dedicação ao
vosso serviço. Por eles nós vos oferece-
P – O Senhor esteja convosco. mos e também eles vos oferecem este
T – Ele está no meio de nós.
sacrifício de louvor por si e por todos
P – Corações ao alto.
T – O nosso coração está em Deus. os seus, e elevam a vós as suas preces,
P – Demos graças ao Senhor, nosso Deus eterno, vivo e verdadeiro, para
Deus. alcançar o perdão de suas faltas, a se-
T – É nosso dever e nossa salvação. gurança em suas vidas e a salvação que
Na verdade, é digno e justo, é nosso de- esperam.
ver e salvação proclamar vossa glória, T – Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos
ó Pai, em todo tempo, mas com maior filhos!
júbilo, louvar-vos nesta noite, porque Em comunhão com toda a Igreja, cele-
Cristo, nossa Páscoa, foi imolado. bramos a noite santíssima da Ressur-
94
Vigília Pascal na Noite Santa Dia 30

reição de nosso Senhor Jesus Cristo se- novamente a bênção de ação de graças
gundo a carne. Veneramos em primei- e o deu a seus discípulos, dizendo:
ro lugar a memória da Mãe de nosso Tomai, todos, e bebei: este é o cálice
Deus e Senhor Jesus Cristo, a gloriosa do meu Sangue, o Sangue da nova e
sempre Virgem Maria, a de seu esposo eterna aliança, que será derramado
São José, e também a dos Santos Após- por vós e por todos para remissão dos
tolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, pecados.
(Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Fazei isto em memória de Mim.
Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Mistério da fé e do amor!
Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Todas as vezes que comemos deste
Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e pão e bebemos deste cálice, anuncia-
Paulo, Cosme e Damião) e a de todos os mos, Senhor, a vossa morte, enquan-
vossos Santos. Por seus méritos e pre- to esperamos a vossa vinda!
ces concedei-nos sem cessar a vossa Celebrando, pois, a memória da bem-
proteção. -aventurada paixão do vosso Filho, da
T – Em comunhão com vossos Santos sua ressurreição dentre os mortos e
vos louvamos! gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos
servos, e também vosso povo santo,
Aceitai, ó Pai, com bondade, a oblação
vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens
dos vossos servos e de toda a vossa fa-
que nos destes, o sacrifício puro, santo
mília; nós a oferecemos também por
e imaculado, Pão santo da vida eterna e
aqueles que vos dignastes regenerar
Cálice da perpétua salvação.
pela água e pelo Espírito Santo, conce- Recebei, ó Pai, com olhar benigno, esta
dendo-lhes a remissão de todos os pe- oferta, como recebestes os dons do
cados. Dai aos nossos dias a vossa paz, justo Abel, o sacrifício de nosso patriar-
livrai-nos da condenação eterna e aco- ca Abraão e a oblação pura e santa do
lhei-nos entre os vossos eleitos. sumo sacerdote Melquisedeque.
Dignai-vos, ó Pai, aceitar, abençoar e T – Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
santificar estas oferendas; recebei-as Suplicantes, vos pedimos, ó Deus oni-
como sacrifício espiritual perfeito, a fim potente, que esta nossa oferenda seja
de que se tornem para nós o Corpo e levada à vossa presença, no altar do
o Sangue de vosso amado Filho, nosso céu, pelas mãos do vosso santo anjo,
Senhor Jesus Cristo. para que todos nós, participando
T – Enviai o vosso Espírito Santo! deste altar pela comunhão do santís-
Na véspera de sua paixão, ele tomou o simo Corpo e Sangue do vosso Filho,
pão em suas santas e veneráveis mãos, sejamos repletos de todas as graças e
elevou os olhos ao céu, a vós, ó Pai to- bênçãos do céu.
do-poderoso, pronunciou a bênção de T – O Espírito nos una num só corpo!
ação de graças, partiu o pão e o deu a Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e
seus discípulos, dizendo: filhas N. N., que nos precederam com
Tomai, todos, e comei: isto é o meu o sinal da fé e dormem o sono da paz.
Corpo, que será entregue por vós. A eles, e a todos os que descansam no
Do mesmo modo, no fim da Ceia, ele Cristo, concedei o repouso, a luz e a paz.
tomou este precioso cálice em suas T – Concedei-lhes, ó Senhor, a luz
santas e veneráveis mãos, pronunciou eterna!
95
Dia 30 Vigília Pascal na Noite Santa

E a todos nós pecadores, que espera- T – O amor de Cristo nos uniu.


mos na vossa infinita misericórdia, con- T – (Recitado ou cantado)
cedei, não por nossos méritos, mas por Cordeiro de Deus, que tirais...
vossa bondade, o convívio dos Apósto- P – Felizes os convidados para o ban-
los e Mártires: João Batista e Estêvão, quete nupcial do Cordeiro. Eis o Cor-
Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, deiro de Deus, que tira o pecado do
Marcelino e Pedro, Felicidade e Perpé- mundo.
tua, Águeda e Luzia, Inês, Cecília, Anas- T – Senhor, eu não sou digno(a) de
tácia) e de todos os vossos Santos. Por que entreis em minha morada, mas
Cristo, nosso Senhor.
dizei uma palavra e serei salvo(a).
Por ele não cessais de criar, santificar,
vivificar, abençoar estes bens e distri-
buí-los entre nós. 29 A. Canto da Comunhão
Por Cristo, com Cristo e em Cristo, a vós,
Deus Pai todo-poderoso, na unidade do (48º Curso: 10.20, p. 84, n. 44)
Espírito Santo, toda honra e toda glória, Cristo, nossa Páscoa, foi imolado, /
por todos os séculos dos séculos. aleluia! / Glória a Cristo, Rei, ressus-
T – Amém. citado, / aleluia!
1. Páscoa sagrada! Ó festa de luz! / Pre-
28. Rito da Comunhão cisas despertar: Cristo vai te iluminar!
2. Páscoa sagrada! Ó festa universal! / No
P – Guiados pelo Espírito Santo, que ora mundo renovado é Jesus glorificado!
em nós e por nós, elevemos as mãos ao 3. Páscoa sagrada! Vitória sem igual! / A
Pai e rezemos juntos a oração que o cruz foi exaltada, foi a morte derrotada!
próprio Jesus nos ensinou: 4. Páscoa sagrada! Ó noite batismal! /
T – Pai nosso... De tuas águas puras nascem novas
P – Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e criaturas!
dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela 5. Páscoa sagrada! Banquete do Se-
vossa misericórdia, sejamos sempre li- nhor! / Feliz a quem é dado ser às núp-
vres do pecado e protegidos de todos
cias convidado!
os perigos, enquanto aguardamos a fe-
6. Páscoa sagrada! Cantemos ao Se-
liz esperança e a vinda do nosso Salva-
nhor! / Vivamos a alegria, conquistada
dor, Jesus Cristo.
T – Vosso é o reino, o poder e a glória em meio à dor!
para sempre.
P – Senhor Jesus Cristo, dissestes aos 29 B. Canto da Comunhão
vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz,
eu vos dou a minha paz. Não olheis os (40º Curso: 04.11, p. 28, faixa 17)
nossos pecados, mas a fé que anima 1. Antes da morte e ressurreição de
vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso Jesus, / Ele, na Ceia, quis se entregar: /
desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois deu-se em comida e bebida pra nos
Deus, com o Pai e o Espírito Santo. salvar.
T – Amém. E quando amanhecer / o dia eterno, a
P – A paz do Senhor esteja sempre plena visão, / ressurgiremos por crer /
convosco. nesta vida escondida no pão. (bis)
96
Vigília Pascal na Noite Santa Dia 30

2. Para lembrarmos a morte, a cruz do P – Deus todo-poderoso vos abençoe


Senhor, / nós repetimos, como Ele fez, / nesta solenidade pascal e vos proteja
gestos, palavras, até que volte outra vez. contra todo pecado.
3. Este banquete alimenta o amor dos T – Amém.
irmãos, / e nos prepara a glória do céu; / P – Aquele que vos renova para a vida
Ele é a força na caminhada pra Deus. eterna, pela ressurreição do seu Filho,
4. Eis o Pão vivo mandado a nós por vos enriqueça com o dom da imorta-
Deus Pai! / Quem o recebe, não morre- lidade.
rá; / No último dia vai ressurgir, viverá. T – Amém.
5. Cristo está vivo, ressuscitou para P – E vós que, transcorridos os dias da
nós! / Esta verdade vai anunciar / a paixão do Senhor, celebrais com júbilo
toda terra, com alegria, a cantar. a festa da Páscoa, possais chegar, pela
graça de Deus, com o coração exultan-
30. Oração te, à festa das alegrias eternas.
T – Amém.
P – Oremos. (Pausa para oração) P – E a bênção de Deus todo-poderoso,
Derramai em nós, Senhor, o Espírito do Pai e Filho ☩ e Espírito Santo, desça so-
vosso amor, e fazei que vivam concor- bre vós e permaneça para sempre.
des na piedade os que saciastes com os T – Amém.
sacramentos pascais. Por Cristo, nosso
Senhor. T – Amém. 32. Despedida

RITOS FINAIS P – Ide em paz e o Senhor vos acompa-


nhe, aleluia, aleluia.
31. Bênção Final T – Graças a Deus, aleluia, aleluia.

P – O Senhor esteja convosco.


T – Ele está no meio de nós.

97
Orientações Gerais sobre
o Tempo Pascal

Os cinquenta dias entre o Domin- munhão nestes domingos pascais


go da Ressurreição e o Domingo de (Paschalis Sollemnitatis, n. 103).
Pentecostes sejam celebrados com
alegria e exultação, como se fossem O Domingo de Pentecostes encerra
um só dia de festa, ou melhor, “como este tempo sagrado de cinquenta dias
um grande Domingo” (Santo Ataná- (NALC, n. 23). No Brasil, celebra-se no
sio; cf. Normas sobre o Ano Litúrgico 7º Domingo da Páscoa a solenidade da
e o calendário – NALC, n. 22). Ascensão do Senhor.

Os Domingos deste tempo sejam tidos A semana entre a Ascensão e Pente-


como Domingos da Páscoa e, depois costes caracteriza-se pela preparação
do Domingo da Ressurreição, sejam da vinda do Espírito Santo. Em sintonia
chamados 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º Domin- com as outras Igrejas cristãs, no Brasil,
go da Páscoa. “Os oito primeiros dias do realizamos nessa semana a “Semana de
tempo pascal formam a oitava da Pás- Oração pela Unidade dos Cristãos”.
coa e são celebrados como solenidades
do Senhor” (NALC, n. 24). Fonte: CNBB, Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil. Diretório da Liturgia e
É muito oportuno que as crianças da da Organização da Igreja no Brasil 2024.
catequese recebam sua primeira co- Brasília: Ed. CNBB, 2023. p. 84.

98
Domingo da Páscoa na
Ressurreição do Senhor

A Vida Venceu a Morte

99
100
31 DE MARÇO
Domingo da Páscoa na
Ressurreição do Senhor

RITOS INICIAIS T – Bendito seja Deus, que nos reuniu


no amor de Cristo.
(Recomenda-se que o Círio, que foi aceso
solenemente na Vigília Pascal, esteja ace- 3. Introdução ao Mistério Celebrado
so antes da chegada da assembleia.)
P ou A – Cristo ressuscitou! Verdadeira-
(A assembleia é convidada a iniciar com mente ressuscitou! Está vivo e presente
o canto de entrada.) no meio de nós, a sua Igreja! Por isso nos
reunimos para celebrar esta Eucaristia,
1. Canto de Entrada em perene cumprimento do seu manda-
do, enquanto caminhamos pelas sendas
(40º Curso: 04.11, p. 15, faixa 5) deste mundo. A ressurreição de Jesus é
O Senhor ressurgiu, aleluia, aleluia! / para nós penhor de salvação: a morte foi
É o Cordeiro pascal, aleluia, aleluia! / vencida, aleluia!
Imolado por nós, aleluia, aleluia. /
É o Cristo Senhor, ele vive e venceu, 4. Rito da Aspersão
aleluia!
1. O Cristo Senhor, ressuscitou, / a P – Bendito sejais, ó Pai, pela ressurrei-
nossa esperança realizou: / vencida ção de Jesus, vosso Filho amado. Bendi-
a morte para sempre / triunfa a vida to sejais por esta água, sinal visível da
eternamente! vossa graça, abençoada na Vigília Pas-
2. O Cristo remiu a seus irmãos, / ao Pai cal. Que, derramada sobre nós, ela nos
os conduziu por sua mão: / no Espírito faça renascer para a vida nova da qual
Santo unida esteja / a família de Deus o Ressuscitado hoje nos faz participar.
que é a Igreja!
3. O Cristo, nossa Páscoa, se imolou, / (O presidente asperge a comunidade
seu sangue da morte nos livrou: / incó- com a água que foi abençoada na Vigília
lumes o mar atravessamos, / e à terra Pascal, enquanto todos cantam:)
prometida caminhamos!
(38º Curso: 03.10, p. 13, faixa 9)
2. Acolhida Água santa! Ó água pura, / vem, pu-
rifica este povo! / Dá-nos da neve a
P – Em nome do Pai e do Filho e do Es- brancura, / e um coração sincero, for-
pírito Santo. te, grande, novo! (bis)
T – Amém. 1. Lembrança do meu Batismo, / gran-
P – A vós, irmãos, paz e fé da parte de de graça do Senhor, / que afogou meu
Deus, o Pai, e do Senhor Jesus Cristo. egoísmo / e regou em mim o amor!
101
Dia 31 Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor

2. Não é do Templo, por certo, / que nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
jorram águas assim: / é do coração que é Deus e convosco vive e reina, na
aberto / de quem quis morrer por mim! unidade do Espírito Santo, por todos os
3. Nós somos raça escolhida, / Deus séculos dos séculos. T – Amém.
não te quer bem em vão.../ Muitos er-
ros tens na vida, / Deus tem muito mais LITURGIA DA PALAVRA
perdão!
P – Que Deus todo-poderoso nos puri- A – Com o coração exultante das alegrias
fique dos nossos pecados e, pela cele- pascais, acolhamos a Palavra de Deus
bração desta Eucaristia, nos torne dig- proclamada.
nos da mesa do seu Reino.
T – Amém. 7. Primeira Leitura

5. Hino de Louvor Leitura dos Atos dos Apóstolos


(10,34a.37-43) – Naqueles dias, 34aPedro
(39º curso: 08.10, p. 23, faixa 10) tomou a palavra e disse: 37“Vós sabeis o
1. Glória a Deus nos altos céus! / Paz na que aconteceu em toda a Judeia, a co-
terra a seus amados! / A vós louvam, Rei meçar pela Galileia, depois do batismo
celeste, / os que foram libertados! pregado por João: 38como Jesus de Na-
Glória a Deus lá nos céus, / e paz aos zaré foi ungido por Deus com o Espírito
seus! Amém! Santo e com poder. Ele andou por toda
2. Deus e Pai, nós vos louvamos, / a parte, fazendo o bem e curando a to-
adoramos, bendizemos; / damos dos os que estavam dominados pelo
glória ao vosso nome, / vossos dons demônio; porque Deus estava com ele.
agradecemos! 39
E nós somos testemunhas de tudo o
3. Senhor nosso, Jesus Cristo, / Uni- que Jesus fez na terra dos judeus e em
gênito do Pai, / vós, de Deus Cordeiro Jerusalém. Eles o mataram, pregando-o
Santo, / nossas culpas perdoai! numa cruz.
4. Vós, que estais junto do Pai, / como 40
Mas Deus o ressuscitou no terceiro dia,
nosso intercessor, / acolhei nossos pe- concedendo-lhe manifestar-se 41não
didos, / atendei nosso clamor! a todo povo, mas às testemunhas que
5. Vós somente sois o Santo, / o Altíssi- Deus havia escolhido: a nós, que come-
mo, o Senhor, / com o Espírito Divino, / mos e bebemos com Jesus, depois que
de Deus Pai no esplendor. ressuscitou dos mortos. 42E Jesus nos
mandou pregar ao povo e testemunhar
6. Coleta que Deus o constituiu Juiz dos vivos e
dos mortos.
P – Oremos. (Pausa para oração) 43
Todos os profetas dão testemunho
Ó Deus, no dia de hoje, por vosso Fi- dele: ‘Todo aquele que crê em Jesus
lho, vencedor da morte, nos abristes as recebe, em seu nome, o perdão dos
portas da vida eterna. Concedei que, pecados’”.
celebrando a solenidade da sua ressur- Palavra do Senhor.
reição, renovados pelo vosso Espírito, T – Graças a Deus.
ressuscitemos para a luz da vida. Por (Tempo de silêncio)
102
Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor Dia 31

8. Salmo 117 (118) 1. Cantai, cristãos, afinal: / “Salve, ó


vítima pascal!” / Cordeiro inocente, o
Cristo / abriu-nos do Pai o aprisco.
(Salmos e Aclamações: Ano A: 12.10 –
2. Por toda ovelha imolado, / do mun-
vol. II, p. 44, faixa 37)
do lava o pecado. / Duelam forte e mais
Este é o dia que o Senhor fez para nós: / forte: / é a vida que vence a morte.
alegremo-nos e nele exultemos! 3. O rei da vida, cativo, / é morto, mas
1
Dai graças ao Senhor, porque ele é reina vivo! / Responde pois, ó Maria: /
bom! / “Eterna é a sua misericórdia!” / 2A no teu caminho o que havia?
casa de Israel agora o diga: / “Eterna é a 4. “Vi Cristo ressuscitado, / o túmulo
sua misericórdia!” abandonado. / Os anjos da cor do sol, /
16a
A mão direita do Senhor fez maravi- dobrado ao chão o lençol...
lhas, / a mão direita do Senhor me le- 5. O Cristo, que leva aos céus, / caminha
vantou. / 17Não morrerei, mas, ao con- à frente dos seus!” / Ressuscitou de ver-
trário, viverei / para cantar as grandes dade. / Ó Rei, ó Cristo, piedade!
obras do Senhor!
22
A pedra que os pedreiros rejeitaram, / Opção B:
tornou-se agora a pedra angular. / 23Pelo
Senhor é que foi feito tudo isso: / que (42º Curso: 03.12, p. 30, faixa 21)
maravilhas ele fez a nossos olhos! Ó cristãos, vinde, ofertai os louvores
(Tempo de silêncio) pascais!
Já remiu as ovelhas o inocente, por elas /
9. Segunda Leitura reconciliando céus e terras.
Vida e morte, ó duelo, ó combate mais
Leitura da Carta de São Paulo aos belo: / da vida o Rei morreu, mas ven-
Colossenses (3,1-4) – Irmãos: 1Se res- ceu!
suscitastes com Cristo, esforçai-vos por Que viste, ó Maria, / quando ao Horto
alcançar as coisas do alto, 2onde está então corrias?
Cristo, sentado à direita de Deus; aspirai “A tumba vi do Vivente, / do Cristo a
glória resplendente!
às coisas celestes e não às coisas terres-
Os anjos eu ouvi / e os panos no chão
tres. 3Pois vós morrestes, e a vossa vida
eu vi!
está escondida, com Cristo, em Deus.
Minha esperança clareia, / Jesus vai nos
4
Quando Cristo, vossa vida, aparecer ver na Galileia!”
em seu triunfo, então vós aparecereis Cristo, eu sei, ressuscitou, / eis toda ver-
também com ele, revestidos de glória. dade. / E tu, da vida, ó Rei, / piedade!
Palavra do Senhor. Amém! Aleluia!
T – Graças a Deus.
(Tempo de silêncio) 11. Aclamação

10. Sequência (Salmos e Aclamações: Ano A: 12.10 –


vol. II, p. 45, faixa 38)
Opção A: Aleluia, aleluia! (bis)
O nosso cordeiro pascal, Jesus Cristo, já
(Salmos e Aclamações: Ano A: 12.10 – foi imolado. / Celebremos, assim, esta
vol. II, p. 46, faixa 39) festa, na sinceridade e verdade.
103
Dia 31 Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor

12. Evangelho 14. Profissão de Fé

P – O Senhor esteja convosco. P – Cheios de confiança, professemos a


T – Ele está no meio de nós. nossa fé.
P – Proclamação do Evangelho de Jesus T – Creio em um só Deus, Pai to-
Cristo segundo João. do-poderoso, / criador do céu e da
T – Glória a vós, Senhor. terra, / de todas as coisas visíveis e
(20,1-9) – 1No primeiro dia da sema- invisíveis.
na, Maria Madalena foi ao túmulo de Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, /
Jesus, bem de madrugada, quando Filho Unigênito de Deus, / nascido do
Pai antes de todos os séculos: / Deus
ainda estava escuro, e viu que a pedra
de Deus, luz da luz, / Deus verdadei-
tinha sido retirada do túmulo. 2Então
ro de Deus verdadeiro, / gerado, não
ela saiu correndo e foi encontrar Si- criado, consubstancial ao Pai. / Por
mão Pedro e o outro discípulo, aquele ele todas as coisas foram feitas. / E
que Jesus amava, e lhes disse: “Tira- por nós, homens, e para nossa salva-
ram o Senhor do túmulo, e não sabe- ção, desceu dos céus / e se encarnou
mos onde o colocaram”. pelo Espírito Santo, no seio da Virgem
3
Saíram, então, Pedro e o outro discí- Maria, / e se fez homem. / Também
pulo e foram ao túmulo. 4Os dois cor- por nós foi crucificado sob Pôncio
riam juntos, mas o outro discípulo cor- Pilatos; / padeceu e foi sepultado. /
reu mais depressa que Pedro e chegou Ressuscitou ao terceiro dia, confor-
primeiro ao túmulo. 5Olhando para me as Escrituras / e subiu aos céus, /
dentro, viu as faixas de linho no chão, onde está sentado à direita do Pai. /
mas não entrou. 6Chegou também Si- E de novo há de vir, em sua glória, /
mão Pedro, que vinha correndo atrás, para julgar os vivos e os mortos; / e o
e entrou no túmulo. Viu as faixas de seu reino não terá fim.
linho deitadas no chão 7e o pano que Creio no Espírito Santo, / Senhor que
tinha estado sobre a cabeça de Jesus, dá a vida / e procede do Pai e do Fi-
não posto com as faixas, mas enrola- lho; / e com o Pai e o Filho é adorado
do num lugar à parte. 8Então, entrou e glorificado: / Ele que falou pelos
também o outro discípulo, que tinha profetas.
chegado primeiro ao túmulo. Ele viu, Creio na Igreja, una, santa, católica e
e acreditou. 9De fato, eles ainda não apostólica. / Professo um só batismo
para remissão dos pecados. / E es-
tinham compreendido a Escritura, se-
pero a ressurreição dos mortos / e a
gundo a qual ele devia ressuscitar dos
vida do mundo que há de vir. Amém!
mortos.
Palavra da Salvação. 15. Oração Comunitária
T – Glória a vós, Senhor.
(Tempo de silêncio) P – Irmãos e irmãs, renovados pela cele-
bração da Páscoa, apresentemos ao Se-
13. Homilia nhor a nossa oração, por nós e por toda
a Igreja, e digamos, confiantes:
(Após a homilia, pausa para reflexão.) T – Ouvi-nos, Senhor da Vida!
104
Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor Dia 31

1. Senhor, fizestes de nós um povo de 17. Oração


sacerdotes; dai-nos celebrar com fervor
e alegria o vosso louvor. P – Orai, irmãos e irmãs, para que o
2. Senhor, vencestes a morte por vossa
meu e vosso sacrifício seja aceito por
ressurreição; dai-nos muita força na luta
Deus Pai todo-poderoso.
contra toda a maldade deste mundo.
T – Receba o Senhor por tuas mãos
3. Senhor, luz que resplandece nas tre-
vas, iluminai a nossa vida e guiai-nos este sacrifício, para glória do seu
em vossos caminhos. nome, para nosso bem e de toda a
4. Senhor, vossa luz abarca o universo sua santa Igreja.
inteiro; dai-nos viver de tal modo que
nossa presença no mundo seja sinal de P – Exultando de alegria pascal, nós vos
vossa ternura e misericórdia. oferecemos, Senhor, o sacrifício pelo
(Preces espontâneas) qual a vossa Igreja de modo maravi-
P – Ó Pai, no dia da ressurreição do vos- lhoso renasce e se alimenta. Por Cristo,
so Filho, confirmai a nossa fé e a nos- nosso Senhor.
sa esperança na vida mais forte que T – Amém.
a morte; fazei que não nos deixemos
vencer pela tristeza e pelo medo, mas 18. Oração Eucarística III
colaboremos para construir um mundo
novo conforme vossa vontade revela- (Prefácio da Páscoa I)
da na vida de vosso Filho, Jesus Cristo,
nosso Senhor. T – Amém. P – O Senhor esteja convosco.
T – Ele está no meio de nós.
LITURGIA EUCARÍSTICA P – Corações ao alto.
T – O nosso coração está em Deus.
16. Canto de Preparação P – Demos graças ao Senhor, nosso
das Oferendas Deus.
T – É nosso dever e nossa salvação.
(45º Curso: 08.14, p. 40, faixa 21)
A terra, apavorada, emudeceu, / Na verdade, é digno e justo, é nosso de-
quando Deus se levantou para julgar / ver e salvação proclamar vossa glória, ó
e libertar os oprimidos desta terra. Pai, em todo tempo, mas com maior jú-
1. Sede bendito, Senhor Deus de nos- bilo, louvar-vos neste dia, porque Cris-
sos pais. / A vós louvor, honra e glória to, nossa Páscoa, foi imolado.
eternamente! É ele o verdadeiro Cordeiro, que tirou o
2. Sede bendito, nome santo e glorio- pecado do mundo; morrendo, destruiu
so. / A vós louvor, honra e glória eter- a nossa morte e, ressurgindo, restaurou
namente! a vida.
3. No templo santo onde refulge a vos- Por isso, transbordando de alegria pas-
sa glória, / a vós louvor, honra e glória cal, exulta a criação por toda a terra; tam-
eternamente! bém as Virtudes celestes e as Potestades
4. E em vosso trono de poder vito- angélicas proclamam um hino à vossa
rioso, / a vós louvor, honra e glória glória, cantando (dizendo) a uma só voz:
eternamente! Santo, Santo, Santo...
105
Dia 31 Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor

Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do sa Igreja e reconhecei nela o sacrifício


universo, e tudo o que criastes procla- que nos reconciliou convosco; conce-
ma o vosso louvor, porque, por Jesus dei que, alimentando-nos com o Corpo
Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e e o Sangue do vosso Filho, repletos do
pela força do Espírito Santo, dais vida e Espírito Santo, nos tornemos em Cristo
santidade a todas as coisas e não ces- um só corpo e um só espírito.
sais de reunir para vós um povo que vos T – O Espírito nos una num só corpo!
ofereça em toda parte, do nascer ao pôr Que o mesmo Espírito faça de nós uma
do sol, um sacrifício perfeito. eterna oferenda para alcançarmos a
Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: san- herança com os vossos eleitos: a san-
tificai pelo Espírito Santo as oferendas tíssima Virgem Maria, Mãe de Deus,
que vos apresentamos para serem São José, seu esposo, os vossos santos
consagradas a fim de que se tornem o Apóstolos e gloriosos Mártires, (Santo
Corpo e o Sangue de vosso Filho, nosso do dia ou padroeiro) e todos os Santos,
Senhor Jesus Cristo, que nos mandou que não cessam de interceder por nós
celebrar estes mistérios. na vossa presença.
T – Enviai o vosso Espírito Santo! T – Fazei de nós uma perfeita oferenda!
Na noite em que ia ser entregue, Jesus Nós vos suplicamos, Senhor, que este
tomou o pão, pronunciou a bênção de sacrifício da nossa reconciliação esten-
ação de graças, partiu e o deu a seus da a paz e a salvação ao mundo inteiro.
discípulos, dizendo: Confirmai na fé e na caridade a vossa
Tomai, todos, e comei: isto é o meu Igreja que caminha neste mundo com
Corpo, que será entregue por vós. o vosso servo o Papa N. e o nosso Bispo
Do mesmo modo, no fim da ceia, ele N., com os bispos do mundo inteiro, os
presbíteros e diáconos, os outros minis-
tomou o cálice em suas mãos, pronun-
tros e o povo por vós redimido.
ciou a bênção de ação de graças, e o
Atendei propício às preces desta famí-
deu a seus discípulos, dizendo:
lia, que reunistes em vossa presença.
Tomai, todos, e bebei: este é o cálice do
Reconduzi a vós, Pai de misericórdia,
meu Sangue, o Sangue da nova e eter- todos os vossos filhos e filhas dispersos
na aliança, que será derramado por vós pelo mundo inteiro.
e por todos para remissão dos pecados. T – Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
Fazei isto em memória de mim. Acolhei com bondade no vosso reino
Mistério da fé! os nossos irmãos e irmãs que partiram
T – Anunciamos, Senhor, a vossa desta vida e todos os que morreram
morte e proclamamos a vossa ressur- na vossa amizade. Unidos a eles, espe-
reição. Vinde, Senhor Jesus! ramos também nós saciar-nos eterna-
Celebrando agora, ó Pai, o memorial da mente da vossa glória, por Cristo, Se-
paixão redentora do vosso Filho, da sua nhor nosso. Por ele dais ao mundo todo
gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, bem e toda graça.
e enquanto esperamos sua nova vinda, Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a
nós vos oferecemos em ação de graças vós, Deus Pai todo-poderoso, na unida-
este sacrifício vivo e santo. de do Espírito Santo, toda honra e toda
T – Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta! glória, por todos os séculos dos séculos.
Olhai com bondade a oblação da vos- T – Amém.
106
Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor Dia 31

19. Rito da Comunhão E quando amanhecer / o dia eterno, a


plena visão, / ressurgiremos por crer /
P – Guiados pelo Espírito Santo, que ora nesta vida escondida no pão. (bis)
em nós e por nós, elevemos as mãos ao 2. Para lembrarmos a morte, a cruz
Pai e rezemos juntos a oração que o do Senhor, / nós repetimos, como Ele
próprio Jesus nos ensinou: fez: / gestos, palavras, até que volte
T – Pai nosso... outra vez.
P – Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e 3. Este banquete alimenta o amor dos
dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela irmãos, / e nos prepara a glória do céu; /
vossa misericórdia, sejamos sempre li- Ele é a força na caminhada pra Deus.
vres do pecado e protegidos de todos 4. Eis o Pão vivo mandado a nós por
os perigos, enquanto aguardamos a fe- Deus Pai! / Quem o recebe, não morre-
liz esperança e a vinda do nosso Salva- rá; / no último dia vai ressurgir, viverá.
dor, Jesus Cristo. 5. Cristo está vivo, ressuscitou para
T – Vosso é o reino, o poder e a glória nós! / Esta verdade vai anunciar / a
para sempre! toda terra, com alegria, a cantar.
P – Senhor Jesus Cristo, dissestes aos
vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, 21. Momento de Silêncio e
eu vos dou a minha paz. Não olheis os Oração Pessoal
nossos pecados, mas a fé que anima
vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso Refrão Meditativo: (48º Curso: 10.20,
desejo, a paz e a unidade. Vós, que sois p. 107, n. 57)
Deus, com o Pai e o Espírito Santo. Alegrem-se os céus e exulte a terra: /
T – Amém.
ressuscitou Jesus Cristo! / Alegrem-se
P – A paz do Senhor esteja sempre con-
os céus e exulte a terra: / ressuscitou
vosco.
Jesus Cristo!
T – O amor de Cristo nos uniu.
T – (Recitado ou cantado)
Cordeiro de Deus, que tirais... 22. Oração
P – Felizes os convidados para o ban-
quete nupcial do Cordeiro. Eis o Cor- P – Oremos. (Pausa para oração)
deiro de Deus, que tira o pecado do Deus de bondade, que renovastes vos-
mundo. sa Igreja pelos mistérios pascais, con-
T – Senhor, eu não sou digno(a) de cedei-nos vossa constante proteção e
que entreis em minha morada, mas conduzi-nos à glória da ressurreição.
dizei uma palavra e serei salvo(a). Por Cristo, nosso Senhor. T – Amém.

20. Canto da Comunhão 23. Hino Mariano

(40º Curso: 04.11, p. 28, faixa 17) (42º Curso: 03.12, p. 27, faixa 18)
1. Antes da morte e ressurreição de Rainha do céu, alegra-te, aleluia; / o
Jesus, / Ele, na Ceia, quis se entregar: / Deus que em ti hás trazido, aleluia; /
deu-se em comida e bebida pra nos ressuscitou, como disse, aleluia. / Roga
salvar. a Deus por nós. Aleluia, aleluia.
107
Dia 31 Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor

24. Avisos da Comunidade 28. Saudação

RITOS FINAIS P – Em nome do Pai e do Filho e do


Espírito Santo.
25. Bênção Final T – Amém.

P – O Senhor esteja convosco. 29. Rito Penitencial


T – Ele está no meio de nós.
P – Deus todo-poderoso vos abençoe (Quem preside motiva a assembleia ao
nesta solenidade pascal e vos proteja pedido de perdão. Após, rezar o Confesso
a Deus ou entoar um canto apropriado.)
contra todo pecado.
T – Amém.
30. Oração Inicial
P – Aquele que vos renova para a vida
eterna, pela ressurreição do seu Filho, P – Ó Deus, nosso Pai, hoje abriste para
vos enriqueça com o dom da imortali- nós o caminho da vida com a vitória do
dade. teu filho Jesus sobre a morte. Por teu
T – Amém. Espírito, faze de nós, que celebramos
P – E vós que, transcorridos os dias da este dia de festa e alegria, a graça de
paixão do Senhor, celebrais com júbilo sermos homens e mulheres novos, res-
a festa da Páscoa, possais chegar, pela suscitados com ele na luz da vida. Por
graça de Deus, com o coração exultan- Cristo, nosso Senhor. T – Amém.
te, à festa das alegrias eternas.
T – Amém. 31. Leituras Bíblicas
P – E a bênção de Deus todo-poderoso,
Pai e Filho ☩ e Espírito Santo, desça so- (Ver n. 7, 8, 9, 10, 11 e 12, p. 102-104.)
bre vós e permaneça para sempre.
T – Amém. 32. Meditação

26. Despedida (Partilha da Palavra.)

P – Ide em paz, e o Senhor vos acompa- 33. Profissão de Fé


nhe, aleluia, aleluia.
T – Graças a Deus, aleluia, aleluia. (Ver n. 14, p. 104.)

34. Oração dos Fiéis


CELEBRAÇÃO DA PALAVRA
(Ver n. 15, p. 104-105.)
(Onde não houver Missa.)
35. Abraço da Paz
27. Acolhida
P – Irmãos e irmãs, por sua morte e
(Após o convite para início da celebração, ressurreição, Cristo nos reconciliou. De-
entoar o canto de entrada. Ver n. 1, p. 101.) mo-nos uns aos outros o abraço da paz!
108
Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor Dia 31

RITO DA COMUNHÃO nos alegramos na partilha deste Pão


consagrado e recebemos a revelação
36. Momento de Louvor do seu amor e a força da missão. Der-
rama sobre nós o teu Espírito, e rece-
(Quem preside ocupa o lugar junto ao al- be o louvor de todas as pessoas que te
tar e convida a assembleia ao louvor e à buscam.
ação de graças.) T – A ti, ó Deus, a louvação, nesta
festa da ressurreição!
P – Demos graças ao Senhor, repartin-
37. Oração do Senhor
do entre nós este Pão consagrado, me-
mória viva do corpo do Senhor.
P – Antes de receber a Eucaristia, sinal
de reconciliação e vínculo de união fra-
(O ministro extraordinário da comunhão
terna, rezemos juntos como o Senhor
eucarística traz o Pão consagrado e en-
nos ensinou:
trega-o ao presidente da celebração, que T – Pai nosso... pois vosso é o reino, o
o coloca sobre o altar. Todos se inclinam poder e a glória para sempre.
e cantam um breve refrão eucarístico ou
de adoração.) 38. Comunhão

(40º Curso: 04.11, p. 15, faixa 5) (Quem preside convida a comunidade a


T – O Senhor ressurgiu, aleluia, ale- partilhar o pão, dizendo:)
luia! / É o cordeiro pascal, aleluia,
aleluia! / Imolado por nós, aleluia, P – O nosso Cordeiro Pascal foi imola-
aleluia! / É o Cristo Senhor, ele vive e do. Ele nos dá sua vida para vencermos
venceu, aleluia! com sua presença todo o mal.
P – Ó Deus bondoso e fiel, é muito bom (Mostrando o Pão consagrado:)
te louvar em todo tempo e lugar, espe- P – Eis o Cordeiro de Deus, aquele que
cialmente neste dia em que Cristo, nos- tira o pecado do mundo!
sa páscoa, foi imolado. T – Senhor, eu não sou digno(a)...
T – A ti, ó Deus, a louvação, nesta fes- (Comunhão: canto n. 20, p. 107.)
ta da ressurreição!
P – Por ele, os filhos e as filhas da luz 39. Oração Pessoal
renascemos para uma vida sem fim. E
as portas do Reino se abrem para nós. (Tempo de silêncio.)
Nossa morte foi redimida pela sua e,
na sua ressurreição, ressurgiu a vida 40. Oração Pós-Comunhão
para todos.
T – A ti, ó Deus, a louvação, nesta fes- P – Ó Deus, força dos que te buscam,
ta da ressurreição! faze com que possamos viver esta se-
P – Como Jesus se reuniu com os dis- mana de páscoa na alegria da presença
cípulos de Emaús e se deu a conhecer do Ressuscitado no meio de nós. Por
a eles na partilha do pão, nós também Cristo, nosso Senhor. T – Amém!
109
Dia 31 Domingo da Páscoa na Ressurreição do Senhor

41. Coleta Fraterna dirija para nós o seu rosto e nos dê a


paz. Que o Senhor confirme a obra de
(É o momento de trazer donativos ou nossas mãos, agora e para sempre.
oferta em dinheiro para as necessidades T – Em nome do Pai e do Filho e do
da comunidade, enquanto a assembleia Espírito Santo. Amém.
canta o n. 16, p. 105.) P – Bendigamos ao Senhor.
T – Damos graças a Deus.
42. Avisos
As orações da Celebração da Palavra fo-
43. Bênção Final ram retiradas e adaptadas a partir de:
GUIMARÃES, Marcelo; CARPANEDO,
P – O Senhor nos abençoe e nos guar- Penha. Dia do Senhor: Guia para as ce-
de. O Senhor faça brilhar sobre nós a lebrações das comunidades. São Paulo:
sua face e nos seja favorável. O Senhor Paulinas, 2001.

110
CANTOS OPCIONAIS

111
112
CANTOS OPCIONAIS

Domingo de Ramos 3. Ele é a alegria, é a razão do meu vi-


ver, / é a vida dos meus dias, é amparo
1. OS FILHOS DOS HEBREUS no viver.
4. Ele é o Cristo, é o unificador, / é ho-
(28º Curso: 09.04, p. 44, faixa 40) sana nas alturas, é hosana no amor.
Os filhos dos hebreus, com ramos
de oliveira, / correram ao encontro 3. HOSANA, HOSANA AO REI
do Cristo que chegava; / cantavam
e aclamavam, cantavam e aclama- (42º Curso: 03.12, p. 29, faixa 20)
vam: / “Hosana, hosana, hosana nas Hosana, hosana ao Rei! / Hosana, ho-
alturas!” sana ao Rei!
1. Ao Senhor pertence a terra e o que 1. Mantos e palmas espalhando vai /
ela encerra, / o mundo inteiro com os o povo, alegre, de Jerusalém. / Lá bem
seres que o povoam; / porque Ele a tor- longe se começa a ver / o Filho de Deus
nou firme sobre os mares, / e sobre as que montado vem.
águas a mantém inabalável. Enquanto mil vozes ressoam por aí: / Ho-
2. “Quem subirá até o monte do Se- sana ao que vem em nome do Senhor. /
nhor, / quem ficará em sua santa habi- Com um alento de grande exclamação, /
tação?” / “Quem tem mãos puras e ino- prorrompem com voz triunfal!
cente coração, / quem não dirige sua 2. Como na estrada de Jerusalém, / um
mente para o crime.” dia também poderemos cantar / a Je-
3. “Sobre este desce a bênção do Se- sus Cristo que virá outra vez / para le-
nhor / e a recompensa de seu Deus var-nos ao eterno lar.
e Salvador.” / “É assim a geração dos Enquanto mil vozes ressoam por aí: / Ho-
que o procuram, / e do Deus de Israel sana ao que vem em nome do Senhor. /
buscam a face.” Com um alento de grande exclamação, /
prorrompem com voz triunfal!
2. HOSANA HEI!
4. VÓS SOIS O CAMINHO
(38º Curso: 03.10, p. 56, faixa 49)
Hosana hei, hosana há, / hosana hei, (46º Curso: 08.15, p. 56, faixa 35)
hosana hei, hosana há! (bis) Vós sois o Caminho, a Verdade e a
1. Ele é o Santo, é o Filho de Maria, é o Vida, / o pão da alegria descido do
Deus de Israel, é o Filho de Davi. céu.
2. Vamos a Ele com as flores dos tri- 1. Nós somos caminheiros que mar-
gais, / com os ramos de oliveira, com cham para os céus, / Jesus é o caminho
alegria e muita paz. que nos conduz a Deus.
113
2. Da noite da mentira, das trevas para 2. Vos levarei às grandes fontes, / dor e
a luz, / busquemos a verdade, verdade fome não tereis. / Vós sois meu povo, eu
é só Jesus. vosso Rei. / Junto a mim vivereis.
3. Jesus, Verdade e Vida, caminho que
conduz, / as almas peregrinas que mar- 7. BENDITA E LOUVADA SEJA
cham para a luz.
(38º Curso: 03.10, p. 54, faixa 47)
5. EU CONFIO EM NOSSO SENHOR 1. Bendita e louvada seja no céu a divi-
na Luz, / e nós, também, cá na terra,
(38º Curso: 03.10, p. 55, faixa 48) louvemos a Santa Cruz. (bis)
Eu confio em nosso Senhor / com fé, 2. Os céus cantam a vitória de nosso
esperança e amor. (bis) Senhor Jesus, / cantemos nós, igual-
1. Nós queremos andar como irmãos / mente, louvores à Santa Cruz. (bis)
sempre juntos na paz e no amor, / pro- 3. Sustenta gloriosamente nos braços
curando a Verdade, a Justiça / como fez ao bom Jesus, / sinal de esperança e
Jesus Cristo, o Senhor. vida, o lenho da Santa Cruz. (bis)
2. Viveremos segundo o Evangelho / no 4. Humildes e confiantes, levemos a
falar e também nas ações. / Luz e força nossa cruz; / seguindo o sublime
dos homens que creem / Boa-nova pra exemplo de nosso Senhor Jesus. (bis)
todas nações. 5. Cordeiro imaculado, por todos mor-
3. Nós iremos a todos os povos / como reu Jesus; / pagando as nossas culpas,
Igreja, fermento e sal. / Mudará nossa é rei pela sua cruz. (bis)
terra de face: / sem pecado, sem ódio, 6. Ao povo aqui reunido, dai graças,
sem mal. perdão e luz; / salvai-nos, ó Deus cle-
4. Abriremos, com Cristo, prisões, / a mente, em nome da Santa Cruz. (bis)
cegueira será extirpada. / O Evange-
lho virá da pobreza, / a opressão será 8. VITÓRIA! TU REINARÁS
destronada.
5. Jesus Cristo, Senhor dos senhores, / (41º Curso: 08.11, p. 40, faixa 29)
há de vir reunir o seu povo. / Haverá Vitória! Tu reinarás! / Ó Cruz, tu nos
novo céu, nova terra, / todos nós vive- salvarás! (bis)
remos o novo. 1. Nós vamos à Cidade/ e lá eu irei
sofrer; / serei crucificado, / mas hei de
6. O AMOR É A TUA LEI reviver!
2. Vocês não são do mundo, /do mun-
(38º Curso: 03.10, p. 7, faixa 3) do os escolhi! / Se o mundo os odeia, /
Tu és o Rei dos reis, / o Deus do céu primeiro odiou a mim!
deu-te reino força e glória / e entre- 3. Vocês vão ter no mundo / tristezas e
gou em tuas mãos a nossa história. / aflição, / mas eu venci o mundo, / cora-
Tu és Rei e o amor é a tua lei. gem, e vencerão!
1. Sou o primeiro e o derradeiro, / fui 4. Se o grão, que cai por terra, / não
ungido pelo amor. / Vós sois meu povo, morre, fica só... / Se morre, germina e
eu vosso Rei / e Senhor redentor. cresce, / seu fruto será maior!
114
5. Pois era necessário / um só sofrer 4. Ao voltar do templo, / Jesus não
por todos / e, assim, os separados / for- achais: / que mágoa sofrestes! / Bendita
maram um só povo! sejais!
6. Escutem meu Mandamento, / repa- 5. Com a cruz às costas / Jesus encon-
rem como os amei! / Por todos eu dei a trais; / que dor indizível! / Bendita sejais!
vida, / se amem, assim, vocês! 6. Entre dois bandidos / Jesus avistais /
7. Se alguém quer ser meu servo, / me pendente dos cravos, / bendita sejais!
siga e, então, verá; / esteja onde eu esti- 7. Toda dor e pranto, / Jesus contem-
ver, / meu Pai o honrará! plais / na cruz expirando, / bendita
sejais!
9. ENTRANDO O SENHOR NA
CIDADE SANTA
12. SEQUÊNCIA DE NOSSA
(48º Curso: 10.20, p. 126, n. 75) SENHORA DAS DORES
1. Entrando o Senhor na Cidade San-
ta, / os filhos dos hebreus / anuncia- (Salmos e Aclamações: Ano C: 11.12 –
vam a ressurreição da vida. / Com ra- vol. I, p. 56, faixa 49)
mos de palmeiras clamavam dizendo: 1. De pé a Mãe dolorosa, / junto da cruz,
Hosana, hosana nas alturas! (bis) lacrimosa, / via Jesus que pendia. / No
2. Ouvindo o povo que Jesus viria / coração transpassado / sentia o gládio
a Jerusalém, / saiu ao seu encontro. / enterrado / de uma cruel profecia.
Com ramos de palmeiras clamavam 2. Mãe entre todas bendita, / do Filho
dizendo: único aflita, / a imensa dor assistia.
E, suspirando, chorava, / e da cruz não
Quarta-feira Santa se afastava, / ao ver que o Filho morria.
3. Pobre mãe tão desolada, / ao vê-la
10. FIRME, DE PÉ (Refrão) assim transpassada, / quem de dor não
choraria? / Quem na terra há que resis-
(38º Curso: 03.10, p. 51, faixa 44) ta, / se a mãe assim se contrista / ante
Firme, de pé, junto da cruz, / estava Ma- uma tal agonia?
ria, mãe de Jesus; / estava Maria, mãe 4. Para salvar sua gente, / eis que seu
de Jesus. Filho inocente / suor e sangue vertia. /
Na cruz por seu Pai chamando, / vai
11. NOSSA SENHORA DAS DORES
a cabeça inclinando, / enquanto escu-
rece o dia.
(38º Curso: 03.10, p. 53, faixa 46)
1. Virgem dolorosa, / que aflita chorais, / 5. Faze, ó Mãe, fonte de amor, / que eu
repleta de angústias, / bendita sejais. sinta em mim tua dor, / para contigo
Bendita sejais, / Senhora das Dores, / chorar. / Faze arder meu coração, / par-
ouvi nossos rogos, / mãe dos peca- tilhar tua paixão / e teu Jesus consolar.
dores. (bis) 6. Ó Santa Mãe, por favor, / faze que as
2. Uma dura espada / de dores mortais / chagas do amor / em mim se venham
o peito vos passa, / bendita sejais! gravar. / O que Jesus padeceu / venha
3. Manda o céu um anjo / dizer que fu- a sofrer também eu, / causa de tanto
jais / do ímpio Herodes, / bendita sejais! penar.
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7. Ó dá-me, enquanto viver, / com Jesus 3. Observando a Lei mosaica, se re-
Cristo sofrer, / contigo sempre chorar! / uniu com os irmãos. / Era noite, des-
Quero ficar junto à cruz, / velar contigo pedida, numa ceia: refeição. / Deu-se
a Jesus, / e o teu pranto enxugar. aos doze em alimento, pelas suas
8. Virgem Mãe tão santa e pura, / ven- próprias mãos.
do eu a tua amargura, / possa contigo 4. A Palavra do Deus vivo transfor-
chorar. / Que do Cristo eu traga a mor- mou o vinho e o pão, / no seu Sangue
te, / sua paixão me conforte, / sua cruz e no seu Corpo pela nossa salvação. /
possa abraçar! O milagre nós não vemos, basta a fé
9. Em sangue as chagas me lavem / e no no coração.
meu peito se gravem, / para não mais
se apagar. / No julgamento consegue / (Bênção do Santíssimo – de joelhos)
que às chamas não seja entregue /
quem soube em ti se abrigar. 5. Tão sublime sacramento / adoremos
10. Que a Santa cruz me proteja, / que neste altar, / pois o Antigo Testamento /
eu vença a dura peleja, / possa do mal
deu ao Novo seu lugar. / Venha a fé por
triunfar! / Vindo, ó Jesus, minha hora, /
suplemento / os sentidos completar.
por essas dores de agora, / no céu
6. Ao eterno Pai cantemos / e a Jesus,
mereça um lugar.
o Salvador. / Ao Espírito exaltemos, / na
Trindade eterno amor. / Ao Deus Uno
13. PELA VIRGEM DOLOROSA
e Trino demos / a alegria do louvor.
Amém.
(46º Curso: 08.15, p. 40; faixa 28)
Pela Virgem dolorosa, / Vossa Mãe tão
piedosa, / perdoai-me, bom Jesus. / 15. ALMA DE CRISTO
Perdoai-me, bom Jesus.
(38º Curso: 03.10, p. 60, faixa 52)
Quinta-feira Santa Alma de Cristo, santificai-me!
(Trasladação do Santíssimo Corpo de Cristo, salvai-me!
Sacramento) Sangue de Cristo, inebriai-me!
Água do lado de Cristo, lavai-me!
14. VAMOS TODOS LOUVAR JUNTOS Paixão do Senhor, confortai-me!
Ó bom Jesus, ouvi-me!
(38º Curso: 03.10, p. 38, faixa 32) Nas vossas chagas, escondei-me!
1. Vamos todos louvar juntos o misté- Não permitais que eu me separe de vós!
rio do amor, / pois o preço deste mun- Do inimigo maligno, defendei-me!
do foi o sangue redentor, / recebido de Na hora da morte, chamai-me
Maria, que nos deu o Salvador. e mandai-me ir para Vós,
2. Veio ao mundo por Maria, foi por para que vos louve com os vossos
nós que ele nasceu. / Ensinou sua dou- santos,
trina, com o povo conviveu. / No final pelos séculos dos séculos.
de sua vida, um presente ele nos deu. Amém!
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16. NUMA CEIA DERRADEIRA 18. QUE FOI, POVO MEU, QUE TE FIZ?

(45º Curso: 08. 14, p. 39, faixa 20) (48º Curso: 10.20, p. 128, faixa 76)
1. Numa ceia derradeira, Jesus nos en- 1. Que foi, povo meu, que te fiz? / Ja-
tregou / seu Corpo e seu Sangue que mais te deixei sem defesa. / Fui eu que
na cruz derramou. te fiz infeliz? / Te esqueces da minha
2. No altar se oferece a Vítima pascal, / presteza?
seu santo Sacrifício ao Pai celestial. Deus Santo, / Deus forte, / Deus imor-
3. Celebramos o mistério da morte do tal, / olhai deste povo a fraqueza, /
Senhor / por nós crucificado, qual pro- piedade, livrai-nos do mal!
va de amor. 2. Te lembras do Egito, que dor? / E eu te
4. Para a salvação do mundo, morreu o tirei com mão firme. / E agora me vens
Bom Jesus, / no alto do Calvário prega- com furor? / E queres co’a lança ferir-me?
do em uma cruz. 3. Do Nilo mudei água em sangue, /
5. O Senhor nos dá seu Corpo, penhor rasguei o mar vermelho e passaste. / E
de Salvação. / Se faz nosso alimento na quando eu bem mais do que exangue, /
santa Comunhão. meu lado de um golpe rasgaste.
4. Fartei com maná teu deserto, / da
Sexta-feira Santa
pedra te dei água pura. / E agora me
zombas de perto, / na sede me dás
17. SALVE, Ó CRUZ LIBERTADORA
amargura.
5. Só tive palavras de alento / e quis
(38º Curso: 03.10, p. 9, faixa 5)
Salve, ó cruz libertadora! (bis) boa terra te dar: / não pude te ver ao
1. Em teu corpo sem beleza e nem en- relento. / E insultos gritaste sem par?
canto, / tu assumes o pecado e todo o 6. Fui simples, sereno semblante, / e a
pranto. / Junto a ti está a dor da huma- vida te dei, dom supremo: / de ti me
nidade, / ó Senhor, de todos nós tem ocupei incessante. / E tu me acusaste
piedade. blasfemo?
2. Estas mãos com que erguestes os 7. Falei pelos fracos sem medo, / curei,
caídos, / que tiraram as amarras do perdoei, fui tua luz. / E tu, com teu torpe
oprimido. / Amarradas nesta Cruz pela segredo, / a mim reservastes a cruz!
maldade, / vão ao mundo devolver a
liberdade. 19. VITÓRIA! TU REINARÁS
3. Os teus pés que percorreram os ca-
minhos, / que levaram “Boa Nova” aos (41º Curso: 08.11, p. 40, faixa 29)
pequeninos, / são pregados pelo ho- Vitória! Tu reinarás! / Ó Cruz, tu nos
mem iludido, / mas teu Reino nunca salvarás! (bis)
mais será detido. 1. Brilhando sobre o mundo, / que vive
4. Este povo aqui reunido quer louvar- sem tua luz, / Tu és um sol fecundo / de
-te, / pois a vida devolveste em toda a amor e de paz, ó Cruz!
parte. / Os caminhos da esperança tu 2. Aumenta a confiança / do pobre e
abriste, / desta cruz com todo o mundo do pecador, / confirma nossa esperan-
ressurgiste. ça / na marcha para o Senhor.
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3. À sombra dos teus braços / a Igreja 1. O Cristo obedeceu até à morte, / hu-
viverá. / Por ti no eterno abraço / o Pai milhou-se e obedeceu o bom Jesus, /
nos acolherá. humilhou-se e obedeceu, sereno e for-
te, / humilhou-se e obedeceu até à cruz.
20. Ó CRUZ FIEL 2. Por isso o Pai do céu o exaltou, / exal-
tou-o e lhe deu um grande nome, / exal-
(38º Curso: 03.10, p. 46, faixa 38) tou-o e lhe deu poder e glória, / diante
Fiel madeiro da Santa Cruz / ó ár- dele céus e terra se ajoelham!
vore sem rival. / Que selva outro le-
nho produz, / que traga em si fruto 22. CRUZ FIEL, ÁRVORE NOBRE
igual? / Quão doce peso conduz, /
ó lenho celestial! / Fiel madeiro da (48º Curso: 10.20, p. 130, n. 77)
Santa Cruz, / ó árvore sem rival! Cruz fiel, árvore nobre, / que flor e
1. Cantem meus lábios a luta / que so- fruto nos dais! / Árvore alguma se
bre a cruz se travou; / cantem o nobre cobre / das mesmas pompas reais. /
triunfo / que no madeiro alcançou / o Lenho que o sangue recobre, / ao Ho-
Redentor do Universo, / quando por mem Deus sustentais!
nós se imolou. 1. Cantemos hoje em memória da luta
2. O Criador teve pena / do primitivo que houve na cruz / este sinal da vitó-
casal, / que foi ferido de morte, / co-
ria, que todo um povo conduz; / nela,
mendo o fruto fatal, / e marcou logo
coberto de glória, / morrendo vence
outra árvore, / para curar-nos do mal.
Jesus!
3. Tal ordem foi exigida / na obra da
2. O Criador, apiedado da maldição que
salvação: / cai o inimigo no laço / de sua
ocorreu / quando, do lenho vetado,
própria invenção. / Do próprio lenho da
morte / Deus fez nascer redenção. Adão o fruto mordeu, / para curar o pe-
4. Na plenitude dos tempos, / a hora cado / um outro lenho escolheu.
santa chegou / e, pelo Pai enviado, / 3. Que um lenho ao outro vencesse,
nasceu do mundo o autor; / e duma Vir- com arte Deus decretou / e a salvação
gem no seio / a nossa carne tornou. nos viesse pela cruz que ele abraçou, /
5. Seis lustros tendo passado, / cumpriu de novo a vida irrompesse / onde o pe-
a sua missão. / Só para ela nascido, / livre cado brotou.
se entrega à Paixão. / Na cruz se eleva o
Cordeiro, / como perfeita oblação. 23. SANGUE DE CRISTO,
6. Glória e poder à Trindade / ao Pai e ao NOSSA FORTALEZA
Filho, louvor. / Honra ao Espírito Santo. /
Eterna Glória ao Senhor, / que nos salvou (45º curso: 08.14, p. 38, faixa 19)
pela graça / e nos remiu pelo amor. 1. Sangue de Cristo, nossa fortaleza, /
vida das almas, eterna riqueza. / Fonte
21. SALVE, Ó CRISTO OBEDIENTE de graça para os pecadores, / que alivia
nossas dores.
(38º curso: 03.10, p. 10, faixa 6) 2. Nós te adoramos, Sangue Precioso /
Salve, ó Cristo obediente! / Salve, de Jesus Cristo, o Deus glorioso, /
Amor onipotente, / que te entregou que foi herdado da Virgem Maria / na
à cruz / e te recebeu na luz! Sagrada Eucaristia.
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3. Sangue tão puro que nos justifica, / 3. Por detrás e pela frente me envol-
és a bebida que nos santifica; / prova veis, / pusestes sobre mim a vossa mão.
tão clara de amor profundo, / és a re- A ele o poder e a glória pelos séculos
denção do mundo. eternos!
4. Pelo seu Sangue fomos resgatados, / 4. Esta verdade é por demais maravi-
por suas chagas nós fomos curados. / lhosa, / é tão sublime que não posso
Dá-nos, ó Cristo, por tua Paixão, / compreendê-la.
merecer a Salvação.
Ant.: Na verdade o Cristo ressuscitou,
Domingo da Páscoa aleluia!
A ele o poder e a glória pelos séculos
24. JESUS CRISTO, NOSSA PÁSCOA eternos!

(38º Curso: 03.10, p. 11, faixa 7) 26. CRISTO RESSUSCITOU, ALELUIA


1. Jesus Cristo, nossa Páscoa, / ressus-
citou e hoje vive. / Celebremos, pois, a (40º Curso: 04.11, p. 14, faixa 4)
sua festa / na alegria da fraternidade. Cristo ressuscitou, aleluia, / venceu a
Jesus Cristo está vivo entre nós. / Ale- morte com amor. / Cristo ressuscitou,
luia, aleluia! (bis) aleluia, / venceu a morte com amor. /
2. Ele é a nossa esperança, / com sua Aleluia!
morte deu-nos vida / e hoje vai co- 1. Tendo vencido a morte, o Senhor fi-
nosco, lado a lado, / dando sentido ao cará para sempre entre nós, / para man-
nosso caminhar.
ter viva a chama do amor que reside em
3. Também nós ressuscitemos para
cada cristão, a caminho do Pai.
uma vida de amor. / É preciso que o
mundo veja / em nós, cristãos, a páscoa 2. Tendo vencido a morte, o Senhor nos
do Senhor. abriu um horizonte feliz. / Pois nosso
peregrinar pela face do mundo terá seu
25. NA VERDADE O CRISTO final lá na casa do Pai.
RESSUSCITOU
27. IGREJA DO RESSUSCITADO
(40º Curso: 04.11, p. 13, faixa 3) (CHIESA DEL RISORTO)
Ant.: Na verdade o Cristo ressuscitou,
aleluia! (44º curso: 08.13; p. 58, faixa 35)
A ele o poder e a glória pelos séculos 1. Igreja que nasces da Cruz, / do
eternos! lado aberto do Senhor, / pelo novo
1. Senhor, vós me sondais e conhe- Adão és plasmada, / esposa de graça
ceis, / sabeis quando me sento ou me
na santidade.
levanto.
Igreja que vives da Páscoa, / és pelo Es-
A ele o poder e a glória pelos séculos
eternos! pírito remida, / vivificada pelo amor, /
2. Percebeis quando me deito e quan- fecundada na caridade.
do eu ando, / os meus caminhos vos Do Senhor ressuscitado / nasce a es-
são todos conhecidos. perança, das suas chagas, salvação, /
A ele o poder e a glória pelos séculos na sua luz nós caminharemos, / Igre-
eternos! ja remida pelo seu amor.
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2. Igreja que anuncias o Evangelho, / és 28. CRISTO VENCEU, ALELUIA!
testemunho de esperança / com a Pala-
vra do Deus vivo, / em meio ao mundo (40º curso: 04.11, p. 12, faixa 2)
na verdade. Cristo venceu, aleluia! / Ressuscitou,
Igreja que vives na fé, / regenerada pela aleluia! / O Pai lhe deu glória e po-
graça, / estirpe real, povo santo, / és der, / eis nosso canto, aleluia!
para o mundo sinal de unidade. 1. Este é o dia em que o amor venceu, /
3. Igreja fundada no amor, / és templo brilhante luz iluminou as trevas, / nós
santo do Senhor, / edificada nos teus fomos salvos para sempre!
santos / és esperança da humanidade. 2. Suave aurora veio anunciando, / que
Igreja enviada pelo mundo/ para anun- nova era foi inaugurada, / nós fomos
ciar a salvação, / trazes a graça a todo salvos para sempre!
homem / e o conduzes à santidade. 3. No coração de todos nós renasce /
4. Igreja que caminhas rumo a Cristo, / a esperança de um novo tempo, / nós
na esperança e na fé, / pelo desafio do fomos salvos para sempre!
amor, / vences o mal com a verdade.
Canta com alegria ao Criador, / louva
para sempre a sua graça, / tu pelo Espíri-
to remida, / esposa de Cristo na caridade.

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