Você está na página 1de 7

CENTRO UNIVERSITÁRIO BELAS ARTES

Design de moda

Anna Laura Cabrelon Jusevicius 21101268


Gabriela Navacinsk Saba 21101573
Rayane Muniz Ferreira Vito 21101332

APROPRIAÇÃO CULTURAL NO DESFILE DE PRIMAVERA DE 2017 DE


ALEXANDER MCQUEEN

São Paulo - SP
2021
SUMÁRIO

Introdução- página 3
Inspiração- página 4
O desfile- página 5
Conclusão- página 6
Referências bibliográficas- página 7
INTRODUÇÃO

O trabalho tem como objetivo analisar a inspiração étnica do desfile de


primavera de 2017 de Alexander MCQueen, bem como os elementos culturais
utilizados para a criação da coleção, a fim de concluir se houve ou não apropriação
cultural nesse desfile.
INSPIRAÇÃO

O desfile da primavera de 2017 Alexander Mcqueen liderado por Sarah


Burton, até então diretora criativa da marca, durante a Semana de Moda de Paris,
foi inspirado nas ilhas Shetland, um arquipélago localizado no norte da Escócia,
conquistado pelos Vikings há cerca de 1200 anos atrás. Essa região possui uma
ampla variedade de fauna e flora, e seu terreno é excepcionalmente irregular, com
penhascos e falésias. Além disso, as ilhas exalam cultura e tradição, como por
exemplo a fabricação de lã de ovelha, os festivais Vikings e as lendas locais
trazendo um ar de mulher romântica, suave e que não perde a força.
O DESFILE

A coleção inteira foi baseada na cultura e natureza do arquipélago escocês,


foram criadas peças com laços que fizeram referência a uma lenda local, bordados
de animais e flores silvestres, patchworks de padrões tradicionais, jóias de
inspiração celta, entre outros. Baseou-se no uso de tecidos super finos, como tules
e rendas combinados com couro. Os shapes são de fato românticos com ombros e
fora em mangas bufantes.
Além disso, a passarela do desfile também fez referência ao terreno das
ilhas. Uma pista acidentada foi coberta por tapetes, que se referiam à tradição local
de costurar tapetes para celebrar a união de duas famílias após o casamento, e
algumas pedras e cascalhos também foram instalados, pois, segundo a lenda,
afasta os guerreiros celtas.
CONCLUSÃO

É possível concluir que no desfile de primavera de 2017 de Alexander


MCQueen houve apropriação cultural em alguns aspectos, pois foi adotado
elementos específicos amplamente da cultura escocesa em sua apresentação,
como a criação de patchworks com padrões tradicionais, as saias escocesas e as
jóias com inspiração celta, tribos que habitavam as ilhas. A quantidade de esforço
focado em investigar as ilhas Shetland durante a pesquisa deixa claro a intenção da
marca de fazer um desfile que se inspirasse na região e até certo ponto a
representasse, porém ainda assim a coleção apropriou-se da cultura das ilhas
Shetland em algumas peças.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.vogue.com/fashion-shows/spring-2017-ready-to-wear/alexander-mcquee
n

https://wwd.com/runway/spring-ready-to-wear-2017/paris/alexander-mcqueen/review
/

https://nowfashion.com/alexander-mcqueen-ready-to-wear-spring-summer-2017-pari
s-20097

https://www.itinari.com/pt/things-you-need-to-know-about-the-shetland-islands-idhx

https://texprima.com.br/inverno20-hygge-shetland-aran/

https://www.shetland.org/

https://youtu.be/U16_YKLepDo

Você também pode gostar