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ESCOLA ESTADUAL LOBO D´ALMADA

ANA RAFAELA OLIVEIRA DA SILVA


ANA TASSIA VENTURA BATISTA
CAROLINE ALBUQUERQUE LIMA
GABRIEL ARAÚJO GALVÃO
GABRIELE KOZLOWSKI ARAÚJO
HUGO DIAS MARINHO
TAYLA RAQUEL GOMES DE SOUSA

TRABALHO DE ESPANHOL: “A ESPANHA E SUA CULTURA – TOURADAS”

BOA VISTA – RR
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2023
INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem o objetivo principal de apresentar sobre a Espanha e


a sua cultura, destacando-se as touradas. Nesse processo de busca por conhecer
um pouco mais sobre esse país, evidenciou-se, entre outros aspectos, que a cultura
espanhola é uma cultura europeia, tendo recebido diversas influências.
Assim, diante da necessidade de se pesquisar sobre a cultura espanhola, foi
verificado que suas origens se dão nas culturas ibérica, celta, celtibera, latina,
visigótica, católica romana, e islâmica. Além disso, a história, os relevos
montanhosos e os mares que a cercam, contribuíram significativamente para
formação de sua cultura atual, por isso a importância de se aprofundar os
conhecimentos sobre esse tema.
Em se tratando especificamente das touradas, este trabalho se propõe a
abordar que essa tradição também é conhecida como touromaquia, pois é uma
prática muito tradicional na Espanha e reúne milhares de pessoas nos eventos.
Seus adeptos consideram que o esporte está intimamente ligado à história e à
cultura local.
Deste modo, este trabalho está organizado de modo a apresentar um pouco
das festas tradicionais, da gastronomia, do horário das refeições, da dança flamenca
e as diferenças no comportamento, da aliança na mão direita e as diferenças
linguísticas, assim como sobre os idiomas.
A proposta é possibilitar o conhecimento dos diferentes aspectos que
compõem a cultura espanhola sem perder de vista que a Espanha tem diferentes
tradições que a acompanham e a definem desde a sua origem, que vai que vai
desde touradas a guerra de tomates.
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1.FESTAS TRADICIONAIS ESPANHOLAS

A cultura e as tradições espanholas representam a riqueza do país ibérico,


repleto de festas, celebrações e características peculiares. A herança histórica dos
povos que passaram pela região e que formaram o que hoje é a Espanha resultou
numa profusão de cores, sabores e na alegria própria do povo espanhol.
A cultura espanhola é cheia de influências, com origens que romontam aos
celtas, celtiberas, latinos, católicos romanos e até com os islâmicos. O país é
formado por 17 comunidades autônomas, sendo as mais conhecidas: Catalunha,
País Basco, Andaluzia e Galícia. Cada uma delas com uma cultura e uma tradição
próprias, mas, claro, dividindo manifestações culturais de todo um povo.
A maioria das cidades da Espanha, independente do tamanho, tem suas
próprias festas populares, celebradas uma vez por ano. A duração das
chamadas Fiestas Populares varia e em alguns lugares as celebrações podem durar
até uma semana inteira. Entre as principais, destacam-se:

▪ Semana Santa de Servilha

Ainda que não seja uma celebração exclusivamente espanhola, a fama e as


tradições dessa época do ano têm destaque na Espanha e, sobretudo, no sul do
país. Na cidade de Servilha, por exemplo, a Semana Santa é um evento único e
imperdível. Entre o Domingo de Ramos e o Domingo da Ressurreição, as ruas são
tomadas por grandes passeatas, com direito a uma grande plateia para o espetáculo
cultural que pode ser observado com as procissões.
Carros com verdadeiras obras de arte relacionadas ao Nascimento e
Ressurreição de Jesus saem de diversas igrejas, carregados por voluntários com
seus trajes tradicionais. Os religiosos atravessam a cidade em direção à Catedral de
Sevilha, acompanhados pelas bandas que vão tocando as marchas típicas.
O cenário ainda se completa com o famoso aroma de azahar, que exala das
laranjeiras por toda a cidade. Além disso, durante esse período, é comum sentir a
fragrância dos incensos e defumadores típicos. Pela importância histórica, a
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Semana Santa é considerada como uma das principais festas da primavera, junto
com a chamada Feria de Abril.

▪ Feria de Abril de Servilha

É a festa mais popular da cidade de Sevilha. A data de início varia todos os


anos, já que ocorre sempre uma ou duas semanas depois da Semana Santa. A festa
começa oficialmente quando as luzes do portal são acesas. Esse portal é uma
espécie de portão que marca a entrada da festa, que chega a ter quase 50 metros
de altura e é diferente a cada ano.
No interior do espaço da Feria são construídas as famosas casetas, que são
espaços das famílias locais, onde amigos e parentes se reúnem para dançar, comer
os pratos típicos e beber vinho. Mas, não é só isso, a festa é muito grande e tem
espaço para todo mundo, com área de jogos e brinquedos como montanha-russa,
carrinho bate-bate, barco viking, etc.
Nesse evento, as mulheres costumam se vestir com trajes flamencos e os
homens com ternos. Você não precisa se vestir dessa forma para participar, mas é
interessante estar ali e sentir um pouco da essência sevilhana. Pode-se dizer que
esse é como o carnaval da cidade de Sevilha, ou então similar às festas juninas no
Brasil.

▪ As Fallas de Valência

Celebrada no mês de março de cada ano, essa festa começa no dia 15 e


termina no dia 19. Aproximadamente 700 monumentos e esculturas construídos com
papel machê ou madeira são distribuídos por toda a cidade para serem queimados
no último dia de festa.
Enquanto a Feria de Abril pode ser considerada como o carnaval de Sevilha,
as Fallas também podem ser consideradas como o carnaval de Valência. As ruas
estão sempre cheias e a diversão toma conta da cidade, sendo esse um evento
único e realmente imperdível.

▪ Guerra do Tomate ou Tomatina


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É uma festa realizada na cidade de Buñol, em Valência. Como o nome já diz,


essa festa é a famosa guerra de tomates, onde as pessoas saem às ruas para
arremessar tomates uns aos outros. Entretanto, existem algumas regras de
conhecimento geral e que devem ser respeitadas. Podemos citar, por exemplo, que
só é permitido lançar tomates e que eles devem ser esmagados antes para não
machucar ninguém.
A intenção é a diversão, então leve roupas velhas e sapatos que você não
use mais. Provavelmente, você terá que jogar fora depois da festa. Essa celebração
é realizada desde 1945. Mas, atualmente, tem sido alvo de críticas pelo desperdício
de alimento. Entretanto, a organização do evento garante que todos os tomates
usados não são aptos ao consumo humano.

▪ San Isidro Labrador

Ocorre no mês de maio em homenagem ao patrono da cidade. Alguns


milagres são atribuídos a este Santo, dentre eles o dom de encontrar ou fazer brotar
água. Assim, os fiéis seguem em romaria à Pradera de San Isidro. Vestidos com
roupas típicas dos chamados chulapos, vão beber a água do santo, que brota numa
nascente que se encontra na Ermida de San Isidro.
Faz parte das festividades dançar pelas ruas, com os trajes típicos, tomar a
tradicional limonada que também leva vinho e frutas, e comer as rosquinhas com
ovo, cobertas de açúcar, com merengue ou amêndoas.

▪ Festa dos Pueblos

Além das grandes festas citadas anteriormente, a maioria dos pequenos


povoados também possui suas próprias celebrações típicas. A cultura e tradições
espanholas aparecem nesse tipo de celebração, em que as pessoas organizam
feiras, passeatas, exposições, etc.
Nessas festividades, você pode ver e viver um pouco da essência espanhola.
Todos saem às ruas para conversar, dançar, comer as comidas típicas e passar um
tempo agradável na companhia dos amigos e familiares.
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Na província de Málaga, por exemplo, se celebra todo ano a festa da cenoura


roxa no povoado de Cuevas Bajas. Esse é apenas um exemplo, já que existem
muitas fiestas de pueblos pelo país, sendo eventos muito valorizados na Espanha.

2.GASTRONOMIA ESPANHOLA E DIFERENÇAS GASTRONÔMICAS

Marca uma grande diferença regional entre cultura e tradições espanholas.


Seja pelas bebidas, comidas ou doces típicos, existe uma imensa variedade
espalhada pelo país. Além disso, seus pratos típicos são conhecidos por utilizar
muita batata, especiarias variadas e muitos legumes.
Outro produto muito apreciado é o vinho, que acompanha as refeições
principais. Internacionalmente conhecida, a paella, um prato de arroz, frutos do mar,
galinha e chorizo, é o prato mais conhecido e o jamón (presunto) uma das principais
iguarias.
Destacam-se, dessa forma, como principais pratos típicos:

▪ Paella

A versão original é a Paella de Valência, com carnes de frango e coelho,


tradicionalmente sobre uma fogueira à lenha. Mas, a receita que ganhou fama fora
da Espanha é a Paella Marinera, que leva frutos do mar, como camarão, polvo, lula
e mexilhão. Independente do tipo, ela é preparada e servida em um tipo de frigideira
rasa e larga com uma alça em cada lado chamada Paella, dando origem ao nome do
prato.

▪ Fideuà

O prato foi criado por pescadores que na falta do arroz para fazer a Paella o
substituíram por um macarrão fininho. Outra diferença é que Fideuà é sempre feito
com frutos do mar, enquanto a Paella pode ser feita com carne vermelha, aves e
frutos do mar.
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▪ Tortilla

É a típica comida espanhola que está enraizada em todos os cantos do país.


É consumida a qualquer hora e em qualquer lugar, seja em casa, nos bares ou em
restaurantes. A receita de tortilla é feita com ovos e batatas e lembra um omelete. As
versões com recheio variam de acordo com a região, as mais comuns são com
queijo, presunto, pimentão e linguiça.

▪ Jamón

O Jamón Iberico é outro clássico da culinária Espanhola. O nome desse


presunto cru é uma referência à espécie do porco (ibérico) que dá origem ao
produto. As particularidades da espécie somadas à forma como é criado e
alimentado com bellotas – um tipo de noz – conferem ao Jamón Iberico um sabor
adocicado e levemente salgado.

▪ Chorizo

É uma linguiça de porco temperada com pimentão, alho e sal. Em seguida,


passa por um processo de defumação, que acentua o seu sabor e aroma. É utilizado
tanto para incrementar receitas como para acompanhar os mais diversos pratos
espanhóis. É comum confundir o Chorizo com a Morcilla, também feita de porco. A
diferença entre eles é que esta última é recheada com sangue coagulado.

Um aspecto interessante da gastronomia espanhola que deve ser


mencionada é as diferenças gastronômicas existentes. Se você for visitar o sul da
Espanha, a região da Andaluzia, você não pode deixar de provar o chamado
Gazpacho. Como é uma região muito quente no verão, os andaluzes fazem suas
típicas sopas frias, que levam tomate, pimentão, pepino e azeite, basicamente. Por
ser uma tradição familiar, as receitas vão sendo passadas de geração para geração
e cada família possui a sua. Portanto, não há uma única maneira de se preparar
esse prato típico.
Já em Madrid, como é uma região mais fria, um dos pratos principais é o
cozido madrilenho. Legumes, grão de bico, carnes e embutidos são cozidos em
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molho durante bastante tempo e o resultado é delicioso. Mas, se trata de uma


refeição que deve ser consumida respeitando uma ordem. Primeiro você deverá
tomar a sopa. Depois, deverá comer o grão de bico com verduras e, no final, as
carnes, que normalmente são embutidos.
Além disso, entre os diversos tipos de doces no país, temos que destacar o
chocolate com churros, muito famoso na Espanha. Os churros não são recheados,
são mais finos do que conhecemos e são servidos com um bom e espesso
chocolate quente.
Uma das Chocolaterías mais tradicionais do país é a famosa San Ginés,
localizada no coração da cidade de Madrid. O local funciona 24 horas por dia, todos
os dias da semana e é uma referência desde a sua fundação, em 1894. Existe,
também, uma grande variedade de biscoitos amanteigados, doces de ovos e outras
sobremesas típicas.
Sobre as bebidas, o destaque vai para os vinhos espanhóis, principalmente
da região de La Rioja, de Castilla y Léon e de Navarra, por exemplo. Merecem
destaque, igualmente, os famosos vinhos de Jerez, que são muito parecidos com os
vinhos do Porto. E, a região da Catalunha é conhecida pelos excelentes
espumantes.
Entretanto, se você for visitar o norte do país, a região de Astúrias, não deixe
de provar a sidra local. Claro que em toda a Espanha você também poderá saborear
a famosa sangría, que nada mais é que o vinho com algum refrigerante de limão, ou
água e açúcar e pedaços de frutas. Também é comum tomar cerveja com suco de
limão ou o chamado tinto de verano, que é o vinho diluído com refrigerante ou suco
e açúcar.

3.HORÁRIO DAS REFEIÇÕES

No Brasil, acordamos cedo, às 6h ou 7h, isso é normal para nós, mas na


Espanha as pessoas acordam às 8h ou 8h30m, pois o comércio e escritórios
costumam funcionar a partir das 9h30m. Nosso horário de almoço é ao meio-dia,
pode ser um pouco mais tarde, mas não costuma passar das 14h.
Na Espanha, o horário de almoço começa a partir das 14h até as 15h30m. O
jantar é servido entre as 20h30m até as 23h. Não pense que você vai chegar em um
restaurante para almoçar ao meio dia. O almoço, nos restaurantes mais tradicionais,
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claro, é servido a partir das 14h. Mas, não é só isso, o jantar possui seu horário
peculiar também. Você pode fazer uma reserva para jantar em um restaurante às
23h, sem nenhum problema. Os espanhóis sabem que as pessoas em outros países
costumam jantar entre 19h e 21h, mas dificilmente você encontrará um local que
sirva jantar antes das 20h.
No entanto, não pense que os espanhóis fiquem em jejum por muito tempo.
Isso só é possível porque eles costumam comer seus bocadillos ao meio-dia e suas
tapas às 18h, normalmente após o trabalho. Um fato curioso é que, na Espanha, a
hora do almoço pode ser chamada de hora de la comida. O termo almuerzo, que
seria a tradução literal para almoço, é utilizado majoritariamente na América Latina.
No inverno, escurece muito cedo, por volta das 17h. Durante o verão, 21 de
Junho a 20 de Setembro, têm-se cerca de 14 horas diárias de luz, anoitece por volta
das 21h30m, por isso as noites são muito animadas e movimentadas e é normal as
pessoas passearem na rua, inclusive com crianças.

4.A DANÇA FLAMENCA E DIFERENÇAS NO COMPORTAMENTO

O flamenco é um estilo de música e dança tipicamente espanhol. Essa


manifestação cultural é relacionada sobretudo à comunidade autônoma da
Andaluzia, ao sul da Espanha, assim como à cidade de Múrcia e à região de
Estremadura. Com influência árabe, judaica e cigana, o flamenco está presente na
identidade do povo andaluz e é considerado um ícone da cultura espanhola.
O flamenco teve origem nos bairros pobres ciganos (as gitanerias) e foi
passado de geração para geração transformando-se em uma expressão artística
bastante elaborada. Por ter surgido em um período muito tumultuado, a história do
flamenco perdeu detalhes importantes. Na época, os povos mouriscos, judeus e
ciganos sofriam grandes perseguições por conta da inquisição espanhola.
Além disso, os ciganos – vindos da Índia em torno de 1425 – apresentavam
uma forte tradição oral e suas músicas eram transmitidas através das próprias
performances musicais para as comunidades. Em decorrência dessa trajetória difícil,
a música e a dança flamenca transmitem demasiada emoção, retratando o espírito
arrebatador das lutas, o orgulho de suas origens, as dores e alegrias do povo.
Essa expressão cultural teve por muito tempo pouquíssimo reconhecimento e
apenas nos últimos 200 anos ganhou projeção. Entre 1869 e 1910 houve a chamada
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“época de ouro”, quando o flamenco ganha espaço nos “Cafés Cantantes” – locais
de entretenimento e shows. Nesse período, dançarinos e músicos passam a ser
valorizados e surgem canções compostas especialmente para o violão flamenco.
Representantes do Flamenco: Paco de Lucía (1947-2014), Camarón de la Isla
(1950-1992), Vicente Amigo (1967-), Tomatito (1958-), Niña Pastori (1978-), Paco
Peña (1942-), José Mercé (1955-). Na dança flamenca temos as bailarinas: Carmem
Amaya (1918-1963), Eva Yerbabuena (1970-).
Aproveitando a questão climática, os próprios espanhóis admitem que esse
fator influencia na maneira de ser dos povos de cada região espanhola. No Norte, o
povo é mais fechado, principalmente com pessoas que não são conhecidas. Já no
Sul, o povo é mais alegre e falante. Demostra-se mais calor humano e mais simpatia
com qualquer pessoa na rua.
Isso não é uma regra absoluta, mas a verdade é que quanto mais ao sul, o
comportamento torna-se mais latino. São mais alegres, fazem mais barulho e estão
sempre buscando um motivo para festejar. Mas não se assuste, apesar de haver
certa diferença no comportamento, um Catalão é capaz de entende-se melhor com
um Andaluz que com um francês, por exemplo.
Isso ocorre em relação aos brasileiros também. Por vezes, é possível notar
uma afinidade muito maior do espanhol conosco, seja ele do norte ou do sul, do que
com o restante da Europa.

5.TRADIÇÕES DOS CASAMENTOS ESPANHÓIS

Casamentos espanhóis tradicionais são ricos em simbolismo e significado


cultural. Festivas e luxuosas, essas são cerimônias alegres que enfatizam a comida,
bebida, dança e diversão. Embora muitos casais modernos estejam optando por
casamentos mais ocidentalizados, ainda há uma série de costumes importantes que
fazem dos casamentos espanhóis únicos. Mesmo que você não seja de origem
espanhola, acrescentar algumas de suas tradições à sua celebração vai torná-la
mais memorável e significativa.
Após a aceitação do pedido de noivado feito pelo homem, faz parte da
tradição que ele dê um relógio de pulso de presente para o pai da noiva. Isso
simboliza suas boas intenções e seu compromisso com o casamento.
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As flores de laranjeira são tradicionais nos casamentos espanhóis. Elas


geralmente são incorporadas aos buquês, vestidos, tiaras e decorações e
representam uma vida de felicidade e realização.
Noivas espanholas tradicionalmente usam vestidos pretos de seda com
padrões primorosamente concebidos. A cabeça é coberta com um véu negro que é
fixado por presilhas elaboradas. O noivo veste uma camisa bordada feita pela noiva
durante o noivado. Hoje, muitas mulheres estão optando por usar branco e os
homens smoking.
É sinal de má sorte que os noivos se vejam antes do casamento, assim, é
dever do pai da noiva evitar que isso aconteça, acompanhando-a à igreja e
mantendo-a fora de vista até o momento certo. Pouco antes da cerimônia, o noivo
acompanha sua mãe até o altar e espera para ver a noiva pela primeira vez. A
cerimônia começa quando o pai leva a filha ao altar e a entrega ao futuro marido.
A maioria das cerimônias tradicionais de casamentos espanhóis se dá em
uma igreja. O casal compartilha seus votos e, em seguida, o noivo presenteia a
noiva com 13 moedas de prata em uma bolsa. Elas representam um dote e a
vontade do noivo de apoiar sua nova mulher. Isso é seguido pela troca das alianças,
que são colocadas no dedo anelar da mão direita. O casal é, por vezes, envolto em
um laço como sinal de unidade e proteção do casamento. Ao saírem da igreja, eles
são recebidos por fogos de artifício e aplausos.
A maioria das cerimônias e recepções de casamentos espanhóis ocorre à
noite. Isso se deve ao fato de que a hora do jantar espanhol é no final do dia.
Durante a recepção, há uma grande quantidade de comida e dança. O banquete
típico consiste em biscoitos de amêndoa, frutos do mar, uma abundância de vinhos
e um bolo de casamento recheado com frutas ou nozes.
A dança do casamento é chamada de "sequidillas manchegas". As pessoas
costumam pagar a noiva para que ela dance e podem até mesmo oferecer lances
em sua liga. O dinheiro adquirido durante a recepção serve para auxiliar o casal na
montagem da casa.
Aos convidados do casamento são dadas pequenas lembranças como forma
de agradecimento pela participação. O noivo distribui charutos para os homens,
enquanto a noiva dá broches florais para as senhoras solteiras. Esses broches são
usados de cabeça para baixo e a tradição diz que todas as mulheres que os
perderem durante a recepção em breve estarão casadas.
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6.IDIOMAS E DIFERENÇAS LINGUÍSTICAS

Historicamente, a Espanha é a união de povos e culturas distintas. Isso se


materializa até hoje na multiplicidade e riqueza linguística que se encontra neste
país da Península Ibérica. Além do Espanhol, o país possui outros quatro idiomas
considerados co-oficiais e alguns dialetos.
A Espanha possui uma riqueza cultural e linguística mais ampla do que se
imagina. Muitos povos habitaram a Península Ibérica e deixaram sua marca na
história desta região. Um dos principais eventos históricos que influenciaram as
línguas dos povos dessa região foi a invasão e ocupação do império romano. Isso
fez com que praticamente todos os idiomas na Espanha adquirissem raízes latinas.
No entanto, há vários termos provenientes dos árabes, por exemplo, que
ocuparam a Península por um bom tempo. O idioma na Espanha que predomina é o
chamado Castelhano, já que é o idioma oficial do país e é falado por
aproximadamente 99% da população.
Entretanto, algumas regiões possuem suas próprias línguas que acabaram
ganhando o status de idiomas co-oficiais. Ou seja, além do castelhano algumas
regiões usam e ensinam seus idiomas nas escolas, que são:

▪ Catalão – Catalunha, Comunidade Valenciana e Ilhas Baleares Aranês


– Parte da Catalunha Galego – Galícia Basco – País Vasco e parte de
Navarra

Estes idiomas são oficiais também e, portanto, são usados em documentos


públicos do Estado. Além disso, seu uso é amplo pelos cidadãos.

▪ Castelhano ou Espanhol

Falado em todo o território nacional, o Castelhano (ou o Espanhol) é o idioma


oficial na Espanha. O primeiro termo é conhecido por ser a língua que se falava no
Reino de Castela, antes mesmo da unificação hispânica, formando o Reino da
Espanha como conhecemos hoje.
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Difundido num total de 21 países, é a segunda língua mais falada no mundo,


considerando os falantes nativos. Trata-se de uma variante do latim vulgar, assim
como o português e por isso, esses idiomas possuem muitas semelhanças entre si.
Observe um exemplo:

Português Castelhano
Bom dia Buenos días

▪ Catalão

Na Espanha, esse idioma é falado na Catalunha, em parte da Comunidade


Aragonesa, parte da Comunidade Valenciana e nas Ilhas Baleares. Trata-se de uma
língua que também deriva do latim vulgar. Sua origem tem relação com os povos
que habitaram a região e com a posterior ocupação romana. Pouco a pouco, após a
chegada dos romanos, as línguas faladas na região foram desaparecendo, mas
deixaram sua marca. A mescla formou o Catalão.
Vale ressaltar que na Comunidade Valenciana o idioma é considerado como
uma língua diferente, chamada de Valenciano. Entretanto, para muitos, não há
diferença significativa entre o Valenciano e o Catalão falado na região ocidental da
Catalunha.
Já nas Ilhas Baleares, o idioma é chamado de Catalão Balear e é bastante
utilizado pela população local. Mas, sem dúvida, a força do catalão está na
Catalunha, onde você o escutará por todas as partes. Inclusive, o domínio do idioma
pode ser exigido em muitas ofertas de emprego.
Por ter nascido do latim, o Catalão possui bastante semelhança com o
Espanhol, o Francês e até o Português. Confira a seguir:

Português Castelhano Catalão


Bom dia Buenos días Bon dia

▪ Aranês ou Occitano

O idioma oficial do povo Aranês deriva do Occitano, que foi uma língua latina
falada na região sul da França, conhecida como Occitania. Este idioma está
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presente na região do Valle de Arán, localizado na Catalunha, justamente na


fronteira com a França. Depois do Espanhol, é a segunda língua mais falada no
Valle de Arán e a terceira da Comunidade Autônoma da Catalunha.
Isso fez com que, no ano de 2006, fosse considerada como uma das línguas
oficiais da região da Catalunha. Dessa forma, o idioma tornou-se outra das línguas
co-oficiais da Espanha. Observe as diferenças entre o Português, o Espanhol e o
Aranês:

Português Castelhano Aranês


Bom dia Buenos días Bon jorn

▪ Galego

A variante do latim mais próxima do Português é o Galego, que é um dos


idiomas oficiais da Comunidade Autônoma da Galícia. É muito interessante escutar
o Galego porque parece muito com o Português de Portugal. Nas capitais galegas,
há o uso predominante do Castelhano, enquanto que em cidades menores, o galego
é a língua mais utilizada.
Infelizmente, esse idioma está tornando-se obsoleto. As novas gerações
preferem falar o castelhano por melhores oportunidades de emprego fora da região
da Galícia:

Português Castelhano Galego


Bom dia Buenos días Bos días

▪ Basco ou Euskera

O mais diferente dos idiomas na Espanha é, sem dúvida, o Basco. Esse


idioma é considerado uma das línguas mais antigas da Europa. Esse idioma já
existia na região muito antes da chegada dos romanos, desde o período paleolítico.
Por isso, não há nenhuma relação com as línguas latinas faladas na Espanha.
Atualmente, a maior parte da população não fala Basco. Entretanto,
diferentemente do que vem ocorrendo com o Galego, o número de falantes desse
idioma cresce a cada dia. O local onde mais se escuta o Basco é na província de
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Guipuzcoa, onde o idioma predomina. Repare só como este idioma é diferente de


outras línguas latinas:

Português Castelhano Basco


Bom dia Buenos días Egun on

Além do Castelhano e o dos idiomas co-oficiais na Espanha, existem diversos


outros dialetos falados em certas regiões. É verdade que muitos desses dialetos já
não são falados com a mesma frequência que antigamente. Entretanto, a população
mais antiga, principalmente quem vive longe das capitais de províncias, costuma
comunicar-se através de seus dialetos regionais:

▪ Leonês

O dialeto leonês, que está praticamente extinto, é uma variação do latim e


pertence às províncias espanholas de León e Zamora. Esse idioma possui uma
relação bastante estreita com o Mirandês, do nordeste de Portugal e com o
Asturiano, do Principado de Asturias:
Português Castelhano Leonês
Bom dia Buenos días Bon día

▪ Asturiano

Na província vizinha a León, em Asturias, existe o dialeto Asturiano ou Bable.


Mas, há uma corrente de pensadores e associações culturais que consideram o
Leonês e o Asturiano como uma única língua, o Asturileonês. No entanto, isso é
questionável e socialmente são considerados idiomas diferentes. Portanto, está mais
correto dizer que em Asturias se falava o Asturiano e que em León, o Leonês. Há
uma pequena distinção entre os dois idiomas na Espanha. Contudo, é certo que na
fronteira os dois idiomas se misturavam, dando margem à interpretação da
existência do Asturileonês:

Português Castelhano Asturiano


Bom dia Buenos días Bonos díes
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▪ Valenciano

Como mencionado anteriormente, uma das principais discussões na região


nordeste da Espanha é sobre o Valenciano e sua relação com o Catalão. O
Valenciano, como é chamado na região, é considerado como língua própria da
Comunidade Valenciana e possui sua normativa. Entretanto, muitos linguistas
defendem que o Valenciano e o Catalão são o mesmo idioma.
Fato é que, sendo a mesma língua ou uma variação, esse tema é motivo de
muitas discussões na região. Portanto, cuidado ao opinar sobre o assunto em uma
visita a alguma dessas Comunidades Autônomas. Apesar de existir pequenas
variações, muitos termos são iguais, como se observa a seguir:

Português Castelhano Catalão Valenciano


Bom dia Buenos días Bon dia Bon dia

▪ Aragonês

Apesar de possuírem nomes parecidos, o Aragonês é diferente do Aranês,


mencionado anteriormente. Mas, ambos são uma evolução do Occitano. Esse
dialeto está presente na região norte da Comunidade de Aragão, mais
especificamente no norte da província de Huesca e nordeste de Zaragoza. Observe
a comparação:

Português Castelhano Aragonês


Bom dia Buenos días Buen diya

Existem várias variantes da língua espanhola, que diferem em termos de


pronúncia, vocabulário, gramática e uso. Aqui estão algumas das principais
variantes do espanhol:

▪ Espanhol Castelhano – é a variante padrão do espanhol e é a mais


falada na Espanha;
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▪ Espanhol Mexicano – é a variante mais falada na América Latina e tem


algumas diferenças notáveis em relação ao espanhol castelhano;
▪ Espanhol Argentino – tem uma pronúncia distintiva e vocabulário
próprio;
▪ Espanhol Chileno – tem algumas diferenças na pronúncia e no
vocabulário, bem como uma gíria própria;
▪ Espanhol Colombiano – tem algumas diferenças notáveis na pronúncia
e no uso de gírias locais;
▪ Espanhol Cubano – tem uma pronúncia distintiva e um vocabulário
próprio, influenciado pelo inglês e por outros idiomas;
▪ Espanhol Venezuelano – tem uma pronúncia distintiva e algumas
diferenças no vocabulário e na gramática;
▪ Espanhol Peruano – tem algumas diferenças na pronúncia e no uso de
vocabulário regional;
▪ Espanhol Equatoriano – tem uma pronúncia distinta e algumas
diferenças no vocabulário e na gramática;
▪ Espanhol Paraguaio – tem algumas diferenças na pronúncia e no uso
de gírias locais.
Essas são apenas algumas das muitas variantes do espanhol que existem.
Cada país ou região tem suas próprias características e peculiaridades.

7.AS TOURADAS

Em sua origem, a prática era realizada a cavalo e por membros mais altos da
sociedade. No entanto, devido à influência do rei Filipe V, que era contrário à
presença de aristocratas nas touradas, pois precisava dos mesmos e dos cavalos
para a guerra, o esporte teve mudanças e foi configurado como se conhece hoje.
As touradas normalmente são realizadas em locais conhecidos como “Plaza
de Toros”. Em Madrid, a Plaza de Toros de Las Ventas é uma das mais conhecidas,
sendo a maior da Espanha e a segunda maior do mundo. Outra grande tradição no
país relacionada à pecuária é a festa de São Firmino, na cidade de Pamplona, em
Navarra. O evento acontece no mês de julho e consiste em uma corrida de touros ao
longo de um percurso de 849 metros por três ruas. O curioso é que voluntários se
habilitam para participar junto aos animais.
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A temporada vai de Março a Outubro, todos os domingos s 19:00 h (nota: em


Madrid, nessa época, o sol se põe às oito da noite). Em Junho é altíssima
temporada e há touradas diariamente. Essa é a época da “Feria de San Isidro” (festa
de touradas), quando acontecem as melhores touradas.
A melhor época pra ser assistir touradas em Madri é justamente durante os
mêses de maio e junho, quando acontece o famoso festival de touradas de San
Isidro. O Festival de San Isidro traz os melhores toureiros e touros.
Durante o festival, o ponto alto das touradas em Madri, que dura 20 dias,
diariamente há corridas, que começam sempre às 7 da noite. O festival apresenta
touradas com novillos (touros jovens), rejones (touradas a cavalo cavalo) e Goyesca
(com roupas de época).
Durante o festival é a única época em que se pode observar os touros de
perto, em seus currais, antes de erem transportados para a plaza, em La Venta de
Batán , perto da estação Batán do metrô. A corrida normalmente dura cerca de 2
horas, mas não há limite de tempo, pois tudo depende de quantos touros são
mandados de volta pro curral ou quaisquer outros incidentes que não estão
programados, mas podem ocorrer.
Uma tourada normal traz 3 matadores (os únicos que efetivamente matam o
touro) acompanhados de suas respectivas trupes e de 6 touros. Cada toureiro luta
com 2 touros. Os matadores lutam em turnos, os mais experientes lutam primeiro.
Mas, um toureiro iniciante sempre receberá do toureiro experiente, que lutaria
primeiro, a preferência de abrir a corrida, lutar em seu lugar, caso esteja estreando.
Isto é chamado de dar la alternativa.
Os matadores são distiguidos dos demais pelos trajes, traje de luces (roupa
de luzes) trabalçhadas e bordadas em dourado. Cada matador atua em seções de
15 minute, chamadas faena, que são divididas em 3 seções. A primeira envolve a
apresentação do touro, na qual o toureiro o recebe com uma grande capa. Aqui o
toureiro reconhece o touro e faz seus próprios julgamentos e define como lutará com
o animal, analisando sua coragem, sua força e a validade geral da luta.
A Segunda seção da luta, la suerte de varas, envolve os picadores e os
banderilleros. Picadores, nos seus cavalos usam longas lanças e sua função é
atacar o pescoço do touro em um único lugar. A coragem do animal será
definitivamente testada e descoberto seu potencial, aqui nesta seção. Quanto maior
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sua decisão e desprendimento em atacar o cavalo, melhor será a luta. Depois disso,
os banderilleros terão de enfiar três pares de banderillas nas costas do touro.
O matador, então, recebe o touro sozinho na arena, no terço final da luta
(faena), a mais interessante para os aficcionados. Usando uma pequena capa
vermelha agora, o matador deve passar pelo touro tantas vezes quanto possível, o
mais próximo de seu corpo que conseguir, inclusive tocando e roçando seu corpo no
do animal, numa postura rígida do ponto de vista da tradição do ´balé´ em que se
compõe a luta.
Os maneirismos usados pelo toureiro são sempre os mesmos, ainda que
cada um tenha seu próprio estilo, mas variações não são permitidas.
Depois de efetuar uma série de passos e ´manobras´ ele pegará uma espada
realmente cortante e afiada, de fina ponta, a qual será usada não mais como
elemento que complementa o conjunto de passos e manobras, mas para
efetivamente matar o touro.
Para isso o toureiro deverá ficar o mais próximo possível do touro, a uma
distáncia de cerca de duas ou três espadas, a fim de que ele concentre-se em acetar
uma única e certeira enfiada da espada após o pescoço do touro, em suas costas,
em um ponto específico e mortal.
A luta, então, será julgada pelo público, que pode aplaudir e assobiar ou
silenciar-se. Dependendo do grau de aprovação do público, avaliada pelo presidente
da tourada, será dado ao toureiro uma ou duas de suas orelhas. O presidente
mostra um ou dois lenços brancos.
Se o toureiro receber duas orelhas na mesma tarde, ele será carregado nos
ombros e transportado assim para fora da arena até o portão principal. Ele terá
´aberto´ a Puerta Grande, o prêmio máximo para um toureiro.
Algo muito raro pode também ocorrer: se o público julgar o touro excepcional
animal em coragem, bravura, força, poderá indultá-lo, manifestando-se favorável a
que ele sobreviva com nobreza. Se o touro for (indultado), você terá assistido a algo
muito raro numa tourada.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por meio da realização dessa pesquisa foi possível verificar que existem
muitas diferenças regionais na Espanha. O país é composto por Comunidades
Autônomas, que possuem certa autonomia e, inclusive, línguas e dialetos próprios.
De fato, esse país ibérico é uma união de distintos reinos e povos. As
diferentes regiões espanholas possuem características próprias tanto em relação
aos povos que habitaram e deixaram sua marca, como com relação ao clima e
demais características de cada localidade.
No entanto, com todas as diferenças regionais existentes, a verdade é que
comparando a cultura e tradições espanholas, as regiões também se parecem e há
certas características que são comuns. Mas, vamos observar algumas diferenças
principais.
E, apesar das diferenças, o povo é bastante homogêneo e isso facilita o
entendimento e a adaptação nas distintas regiões do país. Entretanto, conhecer um
pouco das tradições de cada local pode sim facilitar, mas não é fundamental. O que
é fundamental é estar atento ao idioma da região onde você pretende morar. Se
você vai para Madrid, não vai enfrentar esse tipo de problema, já que lá 100% da
população fala o Castelhano.
Em resumo, é verdade que há uma mescla de culturas e essa afirmação se
sustenta em decorrência da própria história, com os diferentes povos que habitaram
a Península Ibérica. Muitos dizem que a Espanha é um país de 4 nações e essa
afirmação não está totalmente equivocada. Ali viveram Visigodos, Judeus, Cristãos e
Muçulmanos, nem sempre em harmonia. Mas, não podemos esquecer dos Celtas,
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Fenícios, Romanos e muitos outros povos que por ali passaram e deixaram também
sua marca.
A identidade espanhola está presente e bastante uniforme em muitos
aspectos. As festas tradicionais, a cultura da tapa, a siesta e muitas outras questões
sustentam uma mesma identidade nacional. Não se pode esquecer que muitos
espanhóis emigraram para o Brasil e que, pela própria formação do nosso país,
temos ligação histórica com esse país ibérico também. Tudo isso faz com que o
choque cultural para quem deseja morar na Espanha seja menor, facilitando muito a
nossa adaptação.

REFERÊNCIAS

CULTURA E TRADIÇÕES ESPANHOLAS QUE VOCÊ PRECISA CONHECER.


Disponível em: <https://www.eurodicas.com.br/cultura-e-tradicoes-espanholas/>.
Acesso em: 01 Abr. 2023.

ESPANHA. Disponível em:


<https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/espanha.htm>. Acesso em: 01 Abr.
2023.

ESPANHA. Disponível em: < https://brasilescola.uol.com.br/geografia/espanha.htm>.


Acesso em: 01 Abr. 2023.

TRADIÇÕES E CULTURA ESPANHOLA: CURIOSIDADES QUE VOCÊ PRECISA


CONHECER. Disponível em: <https://elizabethwerneck.com/cultura-espanhola-
curiosidades/>. Acesso em: 01 Abr. 2023.

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