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CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL

INFORMAÇÕES BÁSICAS DE REGÊNCIA ORQUESTRAL APLICÁVEIS AO HINÁRIO NÚMERO


CINCO DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL: NOSSA MÚSICA ERUDITA, CLÁSSICA, SACRA.

Curitiba/Portão
2016
Prefácio

Este trabalho apresenta os pilares basilares para os irmãos regentes que estão frente
às orquestras da Congregação Cristã no Brasil. Objetiva apresentar diretrizes mínimas de
solfejo e regência para uma melhor condução da orquestra ou do grupo musical, buscando
executar sempre uma interpretação referencial, exímia e refinada das melodias e poesias dos
Hinos de Louvores e Súplicas a Deus presentes no Hinário número 5 da CCB.

Os sistemas explanados seguem a nova sugestão do Método de Teoria e Solfejo do ano


de 2014, fazendo-se aplicar o padrão universal de regência pelo sistema universal de
marcação de compassos.

Apresenta também, aos responsáveis pelo ensino de música nos GEM's (Grupo de
Estudo Musical), alguns tópicos indispensáveis para melhor orientação dos alunos, cito: O que
é, como usar e a importância do metrônomo, do diapasão (afinador); e para o regente alguns
recortes sobre a batuta, o estrado, a postura do regente, e a regência em si, explanando
conceitos básicos como o de dinâmica na regência, Levare e fermata.

Estes conceitos apresentados têm por único fim auxiliar a irmandade no canto, visando
suavidade das nossas orquestras, uma espiritualidade e melhor qualidade do louvor a Deus.

Referência para este trabalho: Método de Teoria e Solfejo (MTS, 2014) e Literaturas
Complementares. Vide texto de referências bibliográficas na página 38.

Sugestões e correções deste material podem ser enviadas para o e-mail


assessoriamusicalpiraquara@gmail.com
Sumário
1. ESTRADO .......................................................................................................................................... 7
2. BATUTA ............................................................................................................................................ 8
3. POSTURA DO REGENTE.................................................................................................................... 9
4. LIMITE ESPACIAL TRIDIMENSIONAL DO REGENTE ........................................................................ 10
5. CONCEITO DE PULSO COMPLETO .................................................................................................. 11
6. MARCAÇÃO DE COMPASSOS PELO PADRÃO UNIVERSAL ............................................................. 11
7. MARCAÇÃO SUBDIVIDIDA EM HINO COMPOSTO LENTO ............................................................. 13
8. LEVARE........................................................................................................................................... 14
9. VARIAÇÕES DO TEMPO DO LEVARE NO HINÁRIO Nº. 5 ................................................................ 15
10. LEVARE E ENTRADA COM GESTO SEMELHANTE ........................................................................... 17
11. MOMENTOS PARA A ENTRADA ..................................................................................................... 18
12. FERMATA ....................................................................................................................................... 19
12.1 Os três momentos da fermata .............................................................................................. 19
12.2 A sustentação ........................................................................................................................ 20
12.3 O corte (ou fecho) ................................................................................................................. 20
12.4 Sugestão para regência das fermatas do nosso hinário........................................................ 21
12.4.2 Compassos compostos: conclusiva ............................................................................... 24
12.5 Sugestão de duração das fermatas ....................................................................................... 26
13. INTERPRETAÇÃO DOS HINOS......................................................................................................... 27
14. MARCAÇÃO DE COMPASSOS COM CONFIGURAÇÕES BÁSICAS .................................................... 29
15. EXPRESSÃO, DINÂMICA E ARTICULAÇÃO ...................................................................................... 30
16. METRÔNOMO................................................................................................................................ 32
16.1 Função metrônomo ............................................................................................................... 33
16.2 Função diapasão (afinador) ................................................................................................... 34
16.3 Função sintonizador .............................................................................................................. 35
17. AGRADECIMENTO E BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 38
Resumo deste trabalho ......................................................................................................................... 39

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1. ESTRADO

Com o advento da Congregação Cristã no Brasil de uso do púlpito para serviços excepcionais
(vide tópico de ensinamentos nº3, 18/OUT/2014, BRÁS/SP), faz-se necessário e imprescindível o uso
de estrado para que irmãos encarregados locais de orquestra conduzam os ensaios de música vendo
e sendo visto por todos.
O estrado é um palanque, geralmente de madeira, medindo aproximadamente 0,70m de
largura, por 0,90m de comprimento e 0,30m de altura. Sua função na orquestra é dar uma maior
visibilidade ao regente, que deve ser visto por todo o grupo musical sem exceção.
Como se verá no capítulo nº. 4 deste material, o regente possui um espaço tridimensional de
regência limitado, que não deve ser ultrapassado por razões de dinâmica do Hinário 5. Nossos hinos
possuem dinâmica que variam do pp (pianíssimo) ao f (forte) somente, portanto, na regência o gesto
deve indicar as referidas nuances de intensidade, bem como diferenciar o pp do f.
A ausência de estrado prejudica a regência e fará com que o regente estenda em demasia seu
espaço tridimensional causando incompreensão da dinâmica além de desconforto muscular (Sugestão
de leitura: Técnica de Alexander, guia prático. Materton, Ailsa. 1998).
Sugere-se ainda ao regente, microfone para que suas orientações e intervenções sejam bem
ouvidas pelo grupo musical. Se o local do estudo for de médio porte e ainda assim não houver
microfone, é prudente que o condutor faça as intervenções com boa entonação de voz, clareza e
segurança, para o mesmo referido propósito: todo o grupo ouça o encarregado.

Estrado revestido Estrado de madeira

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2. BATUTA

A batuta é um bastão delgado, geralmente de madeira leve, utilizada pelos regentes para a
condução de orquestras e bandas.
Pode-se usar ou não. A batuta é a extensão horizontal do braço direito do regente, um
prolongamento ótico, fixo, não flexível, e faz com que os músicos consigam visualizar melhor a
marcação, onde estão os pulsos dos tempos. O modo indicado de empunha-la é que ela seja apoiada
no centro da palma da mão para baixo e presa levemente entre os dedos polegar e indicador, os
demais dedos fechados envolvem o cabo da batuta para que nenhum dedo roube o foco da ponta.
Na pulsação dos tempos, o foco deve estar na ponta da batuta e não em cima da mão. Não
se aprende regência em função da batuta, e muitos a usam sem realmente reger. Nada temos contra
o regente que não usa batuta, porém acreditamos que a regência com batuta seja mais eficiente para
um grupo grande. Na CCB, a regência é congregacional, pois envolve orquestra e canto, e a regência
para canto é sem batuta. A batuta, símbolo de direção, é uma particularidade pessoal, ficando seu uso
a critério do regente. Usar batuta leve, de cor clara, equilibrada, de 13 polegadas para grupos
pequenos e de 15 polegadas para grandes grupos. Empunhar a batuta da forma correta.

Regência de notas longas:


Dois ou mais tempos ou movimentos: Articular apenas o início e continuar com gesto legato
(expressivo), usando mais o plano horizontal, na divisão ou subdivisão para não interromper-lhe o
fluxo.

Regência de pausa
É com gesto passivo, pequeno, sutil, não expressivo, diferenciando silêncio de som, com
clareza. Silêncio não tem corte, cortamos apenas atividades auditivas (sonoras).

Regência de pocco rall


Pode-se mudar a forma da regência, marcando nota por nota (subdivisão) para ficar mais claro
para os músicos. Pode-se subdividir o tempo anterior, com gestos pequenos, preparando os músicos

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para o poco rall que vem a seguir. Pode-se eleger como padrão, a regência que parte de um gesto
pequeno e que vai se alargando ao longo do rall.

Dinâmica de regência
Para se graduar a dinâmica sonora, modifica-se a simetria da gesticulação, assinalando-se com
maior ou menor vigor de gestos, a intensidade sonora que se deseja. Gestos curtos e delicados para
som suave. Gestos amplos e vigorosos para som forte. A dinâmica do crescendo se dá pela ampliação
dos gestos e vice-versa. A ampliação dos gestos ajuda a segurar o andamento em caso de aceleração
e gestos mais contidos (curtos) transmitem a ideia de maior rapidez no andamento em caso de atraso.
A tendência em notas curtas é acelerar, e em notas longas, atrasar. O regente deve reconhecer
os pontos de tensão e repouso da música, respiração e entrada, sustentação e término da nota. Voltar
a palma da mão para cima indica a mudança do estado de repouso para o de tensão e vice-versa.

Tensão e repouso (dinâmica ou harmônico)


Envolve:
a) Variação Dinâmica: O crescendo aumenta a tensão, o decrescendo diminui a tensão
convergindo para o repouso (suavidade).
b) Função harmônica dos graus da escala (tonalidade): Graus principais:
1. Tônica (I grau): produz a sensação de repouso, estabilidade, finalização, conclusão;
2. Dominante (V grau): produz a sensação de instabilidade e tensão, preparação para a
tônica;
3. Subdominante (IV grau): produz a sensação de instabilidade e tensão, um pouco
menor que a Dominante.

3. POSTURA DO REGENTE

Atitude preparatória do regente à frente da orquestra:


a) Corpo ereto, apoiado igualmente sobre as duas pernas;
b) Cabeça erguida naturalmente, mantendo o equilíbrio com o pescoço e as costas;
c) Ombros soltos, frouxos, relaxados;
d) O Tórax pode acompanhar os movimentos dos braços para a direita ou esquerda, mas jamais
curvar-se em atitude de reverência;
e) Braços relaxados em posição horizontal, na altura do peito, e flexionados em direção ao centro
do corpo, com o cotovelo formando um ângulo quase reto com o antebraço;

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f) Cotovelos erguidos lateralmente para fora em torno de 8 cm, e projetados um pouco para
frente do corpo;
g) Mãos em forma de concha, palmas para baixo, dedos arredondados e unidos (não colados),
polegar em linha reta com o antebraço, mãos um pouco acima formando uma intersecção com
a linha horizontal do antebraço, irradiando concentração;
h) Pulso com leve flexibilidade na indicação dos tempos;
i) Pés normalmente afastados à distância dos quadris, permitindo mobilidade, equilíbrio e
segurança;
j) Evitar tensão e rigidez em qualquer parte do corpo.

No momento de máxima atenção, no silêncio total, quando todos estão olhando para o
regente, ele esboça um sorriso e faz de imediato o Levare no tempo da música, para entrada conjunta
do grupo. Durante a regência, o regente deve olhar o tempo todo para a orquestra.

4. LIMITE ESPACIAL TRIDIMENSIONAL DO REGENTE


Para regência do Hinário número 5 da CCB.

a) Limite Horizontal: Até 55 cm de cada lado, com a mão partindo do centro do corpo.
b) Limite Vertical: Vai da altura da cintura até a altura dos olhos, espaço suficiente para cobrir a
extensão dinâmica proposta no MTS para os nossos hinos (pp ao f).
c) Profundidade: Mão afastada do corpo de 10 a 30 cm, conforme a intensidade desde o início
da música. Mão próxima para som suave, mão distante para som forte.
d) Estrado ou pódio: A altura ideal é a que permite ao músico ler a partitura e ter na linha de
sua visão os movimentos da regência, não alta, para não forçar a visão e o pescoço. Depende
também da altura do regente e tamanho do grupo.
e) Estante de partituras: A altura deve ser ajustada em posição não muito alta para não
atrapalhar a posição do 1º tempo, tornando a regência alta.
f) Flexibilidade Gestual: A norma de regência tem sua regra geral, mas permite flexibilidade,
quanto aos gestos, podendo ser adaptada às características pessoais dos regentes, sua
personalidade, maneira de ser, modo de expressar-se, constituição somática (porte físico:
alto/magro, baixo/gordo, braço curto/longo, etc), não existindo um gesto único para cada
indicação (crescendo, diminuendo, prolongamento de som, cortes, fechos).

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5. CONCEITO DE PULSO COMPLETO

Pulso completo: A mão toca a superfície duas vezes,


completando o ciclo do som (começo, meio e fim).

Gesto da mão inicia e termina embaixo no mesmo ponto. Um tempo termina no exato
momento que inicia o próximo tempo. Na subdivisão, o movimento termina no início do próximo
movimento. O tempo ou movimento tem que soar inteiro em toda a prática musical, incluindo a
regência. Este conceito é determinante.

6. MARCAÇÃO DE COMPASSOS PELO PADRÃO UNIVERSAL


(MTS, págs. 27 e 29.)

A marcação de compasso, que serve para indicar os tempos, segue um padrão universal, tanto
para os que regem coro, orquestra ou banda e aos músicos ao solfejar. Nos andamentos rápidos, tanto
os compassos simples como os compostos seguem o mesmo padrão de marcação. Na marcação, o
gestual deve seguir o modo francês que favorece a interpretação musical pela leveza dos gestos. Na
regência a mão direita marca os tempos e a esquerda, a expressão. No transcorrer do hino, evitar o
uso contínuo das duas mãos com gestos simétricos (espelhados), pois não são necessárias duas
referências métricas o tempo todo. Marcar os tempos principais pelo padrão U.T., ou seja, um gesto
por tempo (ex: 1, 2, 3, no liso).

Em todos os compassos, o 1º tempo é vertical para baixo (tempo forte), o último tempo (fraco)
é lateral para o centro do corpo e para cima, os tempos intermediários são laterais (leves).

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Exercitar estes gestos da marcação de compassos até fazê-los com firmeza, automatizando-os.
Observe que, no compasso quaternário, há uma distância maior do 2º para o 3º tempo, tendo este
maior abertura. Na marcação do compasso quaternário, as mãos devem ficar mais distantes deixando
espaço suficiente para o 2º tempo que é para dentro em direção ao centro do corpo, evitando que as
mãos se cruzem sem necessidade, ficando indefinida a posição deste tempo.

Quaternário Ternário Binário

Na marcação em Legato, os gestos são mais redondos em todos os tempos. A bolinha


representa o apoio (ictus) na cabeça do tempo. Há um declive no apoio de cada tempo.

Quaternário Ternário Binário


Cada tempo tem uma esfera, onde ocorre a sua subdivisão, mantendo a coerência e o
balanço.

Quaternário Ternário Binário

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Os tempos são posicionados em 3 planos horizontais:

Quaternário Ternário Binário


No desenho dos compassos no espaço, cada tempo está num plano horizontal, tendo uma
posição definida conforme sua medida de movimento, um apoio, uma curva, um declive e um reflexo.
Apoio: é o acento claro dos tempos (ictus);
Curva: é o gesto arredondado no apoio ou cabeça dos tempos;
Declive: é a inclinação para o apoio dos tempos;
Reflexo: é o salto ou ricochete após a batida dos tempos.

7. MARCAÇÃO SUBDIVIDIDA EM HINO COMPOSTO LENTO

Para maior clareza aos músicos, nos hinos compostos em andamento vagaroso bem abaixo de
120bpm (116bpm para menos), pode-se utilizar na regência o recurso da marcação subdividida
(padrão U.M.), nos pontos necessários, desde que se observe o fraseado, evitando notas batidas e
isoladas. A marcação subdividida dá mais precisão e clareza, ficando as pulsações mais próximas umas
das outras. Porém, mesmo nos hinos lentos, conforme a sua estrutura rítmica (valores pequenos e/ou
notas longas), procurar marcar pelos tempos principais, desde que não afete a clareza. No poco rall,
pode-se mudar a forma da regência, marcando na subdivisão desde o tempo anterior, para ficar mais
claro aos músicos.

Hinos Lentos: (Temos apenas estes 20 hinos de 96bpm a 116bpm)


7(100bpm), 24(100bpm), 36(100bpm), 83(112bpm), 86(108bpm), 124(96bpm), 142(112bpm),
196(112bpm), 197(104bpm), 306(116bpm), 315(100bpm), 342(112bpm-9/4e6/4), 346(116bpm),
351(116bpm), 415(100bpm-9/8e6/8), 417(108bpm), 421(112bpm), 422(100bpm), 430(112bpm),
453(116bpm).
A maioria desses hinos é em compasso 6/4 ou 6/8 em que pode, opcionalmente, ser usado o
padrão duplo ternário na marcação (2 triângulos, sendo um grande para o tempo forte e outro menor
para o tempo fraco). Nos hinos 342 (9/4, 6/4) e 415 (9/8, 6/8), marcar apenas o último tempo do
compasso em triângulo pequeno.

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8. LEVARE
(Respiração, gesto preparatório, MTS, pg. 29)

É um gesto passivo (leve) que indica respiração, e consiste normalmente em rebater o tempo
anterior e/ou parte do tempo da entrada, indicando o momento da entrada conjunta na música. É um
gesto visual que reforça a percepção do ato respiratório. Fazer a respiração com a boca aberta. O
Levare informa o andamento, a dinâmica e a articulação ou caráter expressivo da música. O Levare
não tem a força de realização sonora como o gesto ativo que enfatiza a entrada. Antes do Levare,
internalizar o andamento. Após o Levare, segue de imediato o gesto ativo da entrada, no tempo da
música. Na regência, o Levare é feito normalmente com as duas mãos.

Levare

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Tempo do levare no hinário nº. 5:
Convenção: O Levare é de 1 (um) tempo, normalmente, conforme consta no MTS-2014, mas
pode variar conforme o ritmo inicial seja Tético, Anacrúsico, Anacruse Fracionada ou Acéfalo. É
estabelecido um tempo de respiração suficiente para as entradas.
Ritmos Iniciais:
a) Tético: Inicia no tempo forte. Compasso completo. Ex: Hino 3 (inicia no 1º tempo, forte)
b) Anacrúsico: Inicia em tempo fraco. Compasso incompleto.
A parte sonora é meio compasso ou menos no binário ou quaternário, e 2 tempos ou menos no
compasso ternário, sendo suprimidas as pausas.
c) Anacruse Fracionada: Inicia na parte fraca de um tempo. Compasso incompleto. Ex: Hino
25 (inicia na parte fraca do 2º tempo).
d) Acéfalo: Inicia por pausa no tempo forte. Compasso completo.
A parte sonora é maior que a metade do compasso binário ou quaternário, e maior que 2
tempos no compasso ternário. Completar o compasso com pausas. Ex: Hinos 208 e 377 (iniciando
por pausa subentendida na parte forte, conforme definição interna da CCB, no MTS-2014).

9. VARIAÇÕES DO TEMPO DO LEVARE NO HINÁRIO Nº. 5

O levare consiste em rebater normalmente o tempo anterior ao da Entrada. EXCESSÃO:


Entrada no 3º movimento do tempo composto, com Levare de 2 movimentos no próprio tempo da
entrada.
• Levare normal de 1 tempo (no tempo anterior): Para Ritmos Tético e Anacrúsico - Compassos
Simples e Compostos.
• Levare de 1 ½ tempo (no tempo anterior mais o apoio do tempo da entrada): Para Anacruse
Fracionada e Ritmo Acéfalo - Compassos Simples.
• Levare de 2 movimentos (no próprio tempo da entrada): Para Anacruse Fracionada, iniciando
no 3º movimento do tempo - Compassos Compostos.
• Levare de 4 movimentos (no tempo anterior mais o apoio do tempo da entrada): Para
Anacruse iniciando no 2º movimento do tempo - Compassos Compostos. Apenas o hino 27.

APLICAÇÃO DO LEVARE - HINÁRIO Nº. 5 COMPLETO:

a) Ritmo Tético: inicia no tempo forte de compassos simples e compostos completos:


Aplicar Levare normal de 1 tempo, um gesto rebatendo o tempo anterior ao da entrada.
Hinos simples: 1, 3, 26, 28, 31, 32, 37, 38, 51, 53, 56, 57, 64, 72, 74, 75, 80, 84, 85, 89, 96, 103, 113,
114, 115, 119, 120, 123, 127, 131, 135, 140, 144, 149, 151, 155, 156, 158, 159, 160, 173, 175, 184, 185,

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186, 189, 201, 207, 209, 210, 220, 221, 224, 234, 235, 241, 244, 245, 251, 252, 254, 259, 261, 263, 264,
266, 267, 271, 276, 285, 290, 299, 300, 301, 304, 309, 310, 323, 335, 336, 338, 343, 355, 358, 366, 368,
373, 374, 376, 382, 385, 386, 387, 388, 395, 397, 402, 414, 419, 427, 429, 437, 440, 442, 443, 445, 450,
455, 458, 460, 463, 468, 470, 472, 474, 477, coros 2, 4, 6.
Hinos compostos: 4, 5, 8, 14, 15, 22, 23, 30, 33, 45, 46, 49, 50, 52, 55, 65, 76, 77, 78, 91, 97, 98, 102,
105, 109, 116, 124, 130, 132, 136, 137, 145, 163, 165, 169, 177, 183, 196, 213, 217, 219, 223, 237, 247,
256, 260, 265, 268, 272, 277, 278, 282, 308, 316, 317, 322, 329, 332, 339, 340, 344, 346, 347, 361, 369,
381, 383, 389, 393, 415, 430, 451, 454, 480.

b) Ritmo Anacrúsico: inicia na cabeça de um tempo fraco de compassos simples ou compostos


incompletos.
Aplicar Levare normal de 1 tempo, um gesto rebatendo o tempo anterior ao da entrada.
Hinos simples: 2, 6, 9, 10, 11, 12, 13, 17, 18, 19, 20, 34, 39, 40, 43, 48, 54, 58, 59, 62, 68, 69, 71, 73, 79,
82, 87, 90, 92, 93, 94, 95, 99, 100, 101, 104, 106, 108, 110, 111, 122, 126, 129, 133, 134, 139, 143, 146,
147, 150, 152, 153, 157, 164, 167, 168, 171, 174, 176, 178, 179, 180, 181, 182, 187, 188, 194, 195, 198,
200, 203, 204, 211, 212, 214, 218, 222, 225, 226, 228, 229, 230, 233, 239, 242, 243, 249, 250, 253, 258,
262, 270, 279, 281, 284, 286, 291, 292, 295, 296, 298, 302, 303, 305, 307, 311, 312, 314, 319, 320, 321,
327, 328, 330, 331, 333, 334, 345, 348, 350, 352, 354, 359, 360, 363, 364, 365, 367, 370, 371, 379, 380,
384, 390, 392, 394, 396, 400, 401, 403, 404, 405, 406, 408, 409, 411, 412, 413, 416, 417, 420, 423, 424,
426, 428, 431, 432, 433, 435, 436, 439, 444, 446, 447, 449, 452, 456, 461, 462, 464, 465, 466, 469, 473,
478, 479, coros 1, 3, 5.
Hinos compostos: 44, 61, 63, 86, 121, 125, 128, 162, 170, 193, 215, 238, 248, 269, 287, 288, 293, 362,
399, 418, 425, 459.

c) Ritmo Anacruse fracionada: Compasso Simples incompleto - Nota inicial de 1/2 tempo (parte
fraca). Marcar a 1ª nota na subdivisão, com gesto ativo.
Aplicar Levare de 1 ½ tempo, um gesto rebatendo o tempo anterior mais o apoio do tempo
da entrada.
Hinos simples: 25, 29, 66, 67, 70, 88, 148, 161, 172, 190, 227, 232, 236, 255, 273, 274, 275, 283, 289,
318, 324, 337, 349, 353, 356, 357, 375, 378, 391, 398, 407, 410, 434, 441, 467, 471, 475, 476.

d) Anacruse Fracionada II: Compasso Composto incompleto, iniciando no 3º movimento do


tempo (6º, 9º ou 12º do compasso): Marcar a 1ª nota na subdivisão, com gesto ativo. Aplicar
Levare no tempo de 2 movimentos, apenas completando o tempo da própria entrada,
considerado suficiente.

Hinos iniciando no 6º movimento: 7, 16, 21, 24, 35, 36, 41(9/8), 47, 60, 81, 83, 107, 112, 117, 118, 138,
141, 142, 154, 166, 191, 192, 197, 199, 202, 206, 216, 231, 240, 246, 280, 294, 297, 306, 313, 315, 325,
326, 341, 342 (Alternado: 9/4 e 6/4),351, 372, 417, 421, 422, 438, 448, 453, 457,

Hinos iniciando no 9º movimento: 42. Hinos iniciando no 12º movimento: 205.

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e) Anacruse fracionada III: Compasso Composto incompleto, iniciando no 2º movimento do
tempo (5º movimento do compasso): Marcar a 1ª nota na subdivisão, com gesto ativo.
Aplicar Levare no tempo de 4 movimentos, um gesto rebatendo os 3 movimentos do tempo
anterior mais o 1º movimento do tempo da entrada, ou seja, marcar o compasso desde o
início, contar 1, 2, 3, 4 e entrar no 5. Apenas o hino 27.

f) Ritmo acéfalo: Compasso Simples completo, com pausa inicial de 1/2 tempo, não escrita.
Marcar a 1ª nota na subdivisão, com gesto ativo.
Aplicar Levare de 1 ½ tempo, um gesto rebatendo o tempo anterior mais a pausa inicial (não
escrita). Únicos Hinos: 208, 377.

10. LEVARE E ENTRADA COM GESTO SEMELHANTE

Há 2 tipos de Levare: para dentro (normal) e para fora (o inverso).


Há 3 tipos de Entrada: para baixo, para dentro e para fora.
Na Entrada para baixo (1º tempo), o Levare é para dentro (normal).
Na Entrada para dentro (último tempo), o Levare é para fora.
Na Entrada para fora (tempo intermediário), o Levare é para dentro.
Casos encontrados no Hinário nº. 5:
a) Entrada no 1º tempo: Levare de 1 tempo para dentro - Binário, Ternário e Quaternário -
Simples e Composto.
Hinos simples: 1, 31, 144, etc. Hinos compostos: 4, 15, 45, etc.
1º tempo, parte fraca: Levare de 1 ½ tempo para dentro.
Hinos simples (acéfalo): 208, 377.

b) Entrada no último tempo: Levare de 1 tempo para fora. Binário, Ternário e Quaternário -
Simples e Composto.
Hinos simples: 2, 12, 82, etc. Hinos compostos: 44, 86, 215, etc.
Anacruse Fracionada (parte fraca): Levare de 1 ½ tempo para fora. Binário, Ternário e
Quaternário - Simples e Composto. (Legenda: Quaternário: q Ternário: t Binário: b)
Hinos: 29q, 67t, 161q, 255q, 275q, 289q, 324q, 337q, 353b, 356q, 375b, 398b, 407q, 410b,
441b, 467b, 475q. Nesses hinos binários, marcar o 1º compasso inteiro.
c) Entrada para fora: 3º tempo - quaternário simples: Levare de 1 tempo para dentro. Hinos:
218, 424.
Anacruse Fracionada (parte fraca) - Compassos Simples: Levare de 1 ½
tempo para dentro.

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Hinos: 25t, 66t, 70q, 88q, 148t, 172t, 227t, 232t, 236q, 273q, 274t, 283q, 318q, 349q,
357t, 378q, 391t, 434q, 476q. Nesses hinos ternários, marcar o 1º compasso inteiro.
*Legenda: Binário: b, Quaternário: q, Ternário: t.

d) Entrada no 3º movimento do tempo composto: Levare de 2 movimentos para dentro no


tempo da entrada. Marcar a 1ª nota na subdivisão, com gesto ativo.
I. Entrada no último tempo: Binário Composto: Levare para dentro.
Hinos: 7, 16, 21, 24, 35, 36, 47, 60, 81, 83, 107, 112, 117, 118, 138, 141, 142, 154, 166, 191,
192, 197, 199, 202, 206, 216, 231, 240, 246, 280, 294, 297, 306, 313, 315, 325, 326, 341, 351, 372, 417,
421, 422, 438, 448, 453, 457.
II. Entrada no 2º tempo: Ternário Composto: Levare para fora. Hino: 41.
III. Entrada no 2º tempo: Alternado 9/4 e 6/4: Levare para dentro. Hino: 342.
IV. Entrada no 3º tempo: Quaternário Composto: Levare para fora. Hino: 42.
V. Entrada no 4º tempo: Quaternário Composto: Levare para dentro. Hino: 205.

11. MOMENTOS PARA A ENTRADA

• A preparação, o levare e a entrada:

a) Preparação
É a mão parada no tempo anterior ao do Levare.

b) Levare
É um gesto passivo (leve) com respiração, feito com as duas mãos, e consiste em rebater o
tempo anterior e/ou parte do tempo da entrada, indicando o momento da entrada conjunta na música,
e que informa a articulação, a dinâmica e o tempo da música. O gesto leve do Levare diz: apenas
respire, não toque. No Levare, o Instrutor ou Regente deve respirar com a boca aberta junto com o
grupo. O Levare é um gesto visual que reforça a percepção do ato respiratório. Após o Levare, segue
de imediato o gesto ativo da entrada. Antes do Levare, internalizar o andamento.

c) Entrada
É o início do Hino. Todos entrar ao mesmo tempo.

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12. FERMATA
*(MTS, pg 35)
A fermata prolonga o som por tempo indeterminado, além do seu próprio valor,
interrompendo a pulsação rítmica. É preferível obedecer à relação metronômica entre o valor do som
e seu prolongamento para se estabelecer uma conduta comum entre os regentes (período clássico),
do que adotar uma duração livre (período romântico).
Como nossos hinos são composições de caráter erudito-clássico-sacro, então a prolongação
do som pelo efeito da fermata deve seguir o padrão métrico (período clássico), considerando sempre
um valor aproximado da multiplicação das unidades métricas, sendo aconselhável até o dobro do valor
da nota (sujeição metronômica ou metrificação) ou, mais raramente, até o triplo ou quádruplo.
Na regência, ela é representada por um gesto da mão em movimento circular anti-horário
(laço), fechando à direita, para fora do centro do corpo. Na regência, o fecho/corte de fermata, bem
como o fecho final (mesmo gesto) de nota sem fermata, é feito com as duas mãos. A proposta do MTS
é fechar as 367 fermatas do hinário 5, com o gesto padrão apresentado no 6º módulo, pág. 35,
incluindo fermata suspensiva (duração mais curta) e fermata conclusiva (duração mais longa).

12.1 Os três momentos da fermata

a) Preparação: é o gesto com maior relevo no tempo ou movimento anterior, anunciando


a importância da função estética da fermata no momento expressivo da música.
b) Sustentação: é o tempo de duração ou prolongamento além do próprio valor da nota,
o cerne da questão. Na sustentação da fermata, não ficar com ambas as mãos paradas
(estáticas). A mão direita pode ficar parada enquanto a esquerda marca os tempos com
gestos pequenos, pois tem um som soando e precisa ser valorizado, sendo o fecho (laço)
ou corte feito com as duas mãos.
c) Corte: é a interrupção imediata do som com movimento circular anti-horário das mãos
(laço), para fora do centro do corpo

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12.2 A sustentação

a) O valor métrico que ela sustenta: (se o compasso é simples ou composto, o tempo do
compasso, multiplicação métrica). Em valor curto, ela é mais longa, e vice-versa.
b) O comprimento da frase (longa ou curta): Em frase longa, ela é mais curta, e vice-versa.
c) O andamento (lento ou rápido): Em andamento lento, ela é mais curta, e vice-versa.
d) O caráter expressivo ou contexto musical: Se a fermata é suspensiva (mais curta) ou
conclusiva (mais longa).

12.3 O corte (ou fecho)

a) É com movimento circular (laço) anti-horário terminando para fora do centro do corpo,
conforme desenho padrão apresentado no MTS (6º módulo, pág. 35).
b) Último tempo em laço: Marcar e contar normalmente os tempos do compasso até a fermata
como se ela não existisse, dar o valor da nota com a fermata, depois o acréscimo de tempos
pelo efeito da fermata, sendo o último tempo em laço com as duas mãos
c) Corte de fermata em laço de modo orgânico: (Fechar todas as fermatas em laço) Em todos os
fechos de fermata, a mão deve partir de um ponto mais alto (posição ideal) e descer fazendo
o laço em sentido anti-horário e o corte, e nos casos em que, ao marcar normalmente os
tempos do compasso, a mão não fica em posição adequada para fazer o laço, então temos a
liberdade de mudar a forma do gesto e/ou a posição do tempo anterior, para que no momento
do laço, a mão esteja no alto para descer e fazer o laço. Já que a fermata envolve parada da
pulsação rítmica, daí a liberdade de posicionar os tempos de forma conveniente. Definir o
gestual mais estético para cada caso.
d) Fermata em nota de valor curto: Deve-se fazer direto o laço que representa ao mesmo tempo
o valor da figura, a duração da fermata e o corte. O fecho da fermata deve ser feito sempre no
início do próximo tempo ou movimento (pulso completo - ciclo do som).
e) Fermata Suspensiva: Não tem corte, pois a cauda do corte coincide com o Levare (respiração)
para seguir no tempo. Neste caso, não há intervalo entre o final da fermata e a continuidade
da música, pois o sinal para terminar a fermata e o Levare se combinam num único movimento.
A fermata suspensiva (laço) é realizada no último tempo da nota, inclusive o Levare
(respiração), mas pode ser em posição mais estética com o tempo deslocado, conforme o caso.

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f) Fermata Conclusiva: Tem corte completo e preciso, sem faltar nem sobrar som, seguido de
respiração longa, com novo Levare (respiração) para a próxima entrada. O movimento
vagaroso da mão indica a sustentação do som até o momento do corte.

12.4 Sugestão para regência das fermatas do nosso hinário


12.4.1 Fecho de Fermata Suspensiva: Não tem corte, pois a cauda do corte (laço)
coincide com o Levare (respiração) para a próxima entrada. Fazer gesto acentuado na
fermata em sílaba tônica (hino em negrito), e gesto leve em sílaba átona.
I. Compassos simples: suspensiva
a) Nota de meio tempo: dar 2 tempos na nota com fermata (1e2e), podendo ser 1e
na vertical, 2e em laço, Levare (respiração) de 1/2 tempo no 3 (cauda do corte), e
seguir no e.
Hinos: 1, 100, 261, 318, 345, 353, 382, 384, 398
b) Nota de meio tempo (em posição sincopada): dar 1 tempo e meio (e2e) na nota
da fermata, ficando o “e” na vertical, o 2e em laço, Levare (respiração) de 1 tempo
no 3e, e seguir. Fazer gesto leve na fermata, porque a sílaba é átona. Hinos: 226,
331.
c) Nota de 1 tempo: dar 2 tempos na nota da fermata (1e2e), podendo ser 1e na
vertical, 2e em laço, Levare (respiração) de 1 tempo no 3e, e seguir. Hinos: 18, 26,
29, 43, 48, 54, 58, 87, 103, 129, 151, 174, 187, 188, 207, 214, 222, 226, 298, 319,
320, 331, 345, 352, 367, 370, 371, 379, 394, 409, 422, 432, 436, 447.
d) Nota de 1 tempo (em posição sincopada): dar 1 tempo e meio (e2e) na nota da
fermata, ficando o “e” na vertical, 2e em laço, Levare (respiração) de 1/2 tempo
no 3, e seguir no “e”. Fazer gesto leve na fermata, porque a sílaba é átona. Hinos:
458.
e) Nota de 1 tempo e meio: dar 3 tempos na nota da fermata (1e2e3e), podendo ser
1e2e na vertical, 3e em laço, Levare (respiração) de 1/2 tempo no 4, e seguir no
“e”. Hinos: 330, 467.
f) Nota de 2 tempos: dar 3 tempos na nota da fermata (1e2e3e), podendo ser 1e2e
na vertical, 3e em laço, Levare (respiração) de 1 tempo no 4e, e seguir. Hinos: 3,
84, 106.
g) Nota de 3 tempos: dar 4 tempos (1e2e3e4e), podendo ser o 3e na vertical, o 4e
em laço, Levare (respiração) de 1 tempo no 5e, e seguir. Hinos: 92.

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II. Compassos compostos: suspensiva
a) Nota com 1 movimento: dar 3 movimentos em laço, Levare (respiração) no 4
(cauda do corte), e seguir.
Hinos: 76, 86, 125, 192, 339, 361.
b) Nota com 2 movimentos: dar 4 movimentos em laço, Levare (respiração) no 5, e
seguir.
Hinos: 16, 21, 55, 60/60, 65, 117, 142, 154, 191, 192, 216, 231, 240, 280, 297, 325,
341, 417, 453, 480.
c) Nota com 1 tempo (3 movimentos): dar 4 movimentos em laço, Levare (respiração)
no 5-6, e seguir. Hinos: 4, 46, 98, 196, 297, 317, 332, 339, 346, 347, 451.

11.4.2 Fecho de fermata conclusiva: É com gesto circular anti-horário da mão, à direita,
com corte imediato do som no início do próximo tempo ou movimento. Fazer gesto
acentuado na fermata em sílaba tônica (em negrito), e gesto leve em sílaba átona.

I. Compassos simples: conclusiva


a) Nota de 1/2 tempo no Final do Hino: dar 2 tempos na nota da fermata (1e2e),
podendo ser 1e na vertical, 2e em laço, fechar no 3, descansar 1 tempo, Levare
(respiração) de 1 tempo e meio, e entrar na próxima estrofe. Hinos: 88, 227, 283,
349, 471, 476.
b) Nota de 1/2 tempo no Final da Estrofe de Hinos com Ritornelo: dar 2 tempos
(1e2e) na nota da fermata, podendo ser 1e na vertical, 2e em laço, fechar no 3,
descansar 1 tempo, Levare (respiração) de 1 tempo e meio, e entrar na próxima
estrofe. Hinos: 67.
c) Nota de 1/2 tempo na Última Casa de Ritornelo, passando para o Final: dar 2
tempos (1e2e) na nota da fermata, podendo ser 1e na vertical, 2e em laço, Levare
(respiração) de 1/2 tempo no 3, e seguir para o Final. Hino: 337.
d) Nota de 1 tempo no Final do Hino: dar 2 tempos na nota da fermata (1e2e),
podendo ser 1e na vertical, 2e em laço, fechar no 3, descansar 1 tempo, Levare
(respiração) de 1 tempo, e entrar na próxima estrofe. Hinos: 19, 58, 87, 95, 101,
108, 110, 122, 129, 143, 168, 171, 187, 198, 243, 249, 250, 255, 292, 348, 354, 360,
370, 380, 384, 394, 400, 409, 416, 419, 436, 461, 462, 473, 478, coro 1 (sem
retorno).
e) Nota de 1 tempo no Final da Estrofe (meio do hino): dar 2 tempos na nota da
fermata (1e2e), podendo ser 1e na vertical, 2e em laço, Levare (respiração) de 1

22
tempo no 3e, e seguir para o coro. Hinos: 122, 155, 174, 179, 187, 190, 201, 226,
249, 250, 291, 320, 330, 354, 356, 370, 375, 436.
f) Nota de 1 tempo na Última Casa de Ritornelo, passando para o Final: dar 2 tempos
(1e2e) na nota da fermata, podendo ser 1e na vertical, 2e em laço, Levare
(respiração) de 1 tempo no 3e, e seguir para o Final. Hino: 226.
g) Nota de 1 tempo no final de Hinos com Final, sem retomada para as estrofes: dar
2 tempos na nota da fermata (1e2e), podendo ser 1e na vertical, 2e em laço, e
fechar no 3. Hinos: 226.
h) Nota de 1 tempo e meio no Final do Hino: dar 3 tempos na nota da fermata
(1e2e3e), podendo ser 1e2e na vertical, 3e em laço, fechar no 4, descansar 1
tempo, Levare (respiração) de 1 tempo e meio, e entrar na próxima estrofe. Hinos:
25, 66, 148, 172, 232, 274, 289, 324, 353, 357, 375, 391, 398, 410, 441, 467.
i) Nota de 1 tempo e meio no final de Hinos com Final, sem retomada para as
estrofes: dar 3 tempos na nota da fermata (1e2e3e), podendo ser 1e2e na vertical,
3e em laço, fechar no 4. Hinos: 475.
j) Nota de 1 tempo e meio no Final da Estrofe de Hinos com Ritornelo: dar 3 tempos
(1e2e3e) na nota da fermata, podendo ser 1e2e na vertical, 3e em laço, fechar no
4, descansar 1 tempo, Levare (respiração) de 1 tempo e meio, e entrar na próxima
estrofe. Hinos: 337, 475.
k) Nota de 2 tempos no Final da Estrofe de Hinos com Ritornelo: dar 3 tempos
(1e2e3e) na nota da fermata, podendo ser 1e2e na vertical, 3e em laço, fechar no
4, descansar 1 tempo, Levare (respiração) de 1 tempo, e entrar na próxima estrofe.
Hinos: 251.
l) Nota de 2 tempos no Final da Estrofe (meio do hino): dar 3 tempos (1e2e3e) na
nota da fermata, podendo ser 1e2e na vertical, 3e em laço, Levare (respiração) de
1 tempo no 4e, e seguir para o coro. Hinos: 180, 245, 286.
m) Nota de 2 tempos no Final do Hino: dar 3 tempos (1e2e3e), podendo ser 1e2e na
vertical, 3e em laço, fechar no 4, descansar 1 tempo, Levare (respiração) de 1
tempo, e entrar na próxima estrofe. Hinos: 3, 9, 12, 17, 18, 26, 31, 32, 38, 39, 43,
48, 62, 68, 79, 104, 106, 127, 139, 146, 182, 195, 201, 211, 218, 220, 239, 242, 254,
264, 285, 290, 295, 299, 303, 309, 310, 333, 335, 363, 365, 366, 367, 368, 371, 390,
411, 412, 424, 426, 428, 433, 443, 444, 449, 450, 456, 458, 463, 464, 468, 470, coro
2 (sem retorno).
n) Nota de 2 tempos no Final do Hino: dar 3 tempos (1e2e3e), podendo ser 1e2e na
vertical, 3e em laço, fechar no 4, descansar 1 tempo, Levare (respiração) de 1
tempo e meio, e entrar na próxima estrofe em anacruse fracionada (1 tempo e
meio). Hinos: 70, 377, 434.
o) Nota de 2 tempos no final de Hinos com Final, sem retomada para as estrofes: dar
3 tempos (1e2e3e), podendo ser 1e2e na vertical, 3e em laço, e fechar no 4. Hinos:
67.
p) Nota de 3 tempos no Final da Estrofe de Hinos com Ritornelo: dar 4 tempos
(1e2e3e4e), sendo 1e2e normalmente, 3e na vertical, 4e em laço, fechar no 5,
descansar 1 tempo, Levare (respiração) de 1 tempo, e entrar na próxima estrofe.
Hinos: 6, 92, 298, 331, 465.

23
q) Nota de 3 tempos no Final do Hino: dar 4 tempos (1e2e3e4e), marcar
normalmente os tempos do compasso, o 4 em laço, fechar no 5, descansar 1
tempo, Levare (respiração) de 1 tempo, e entrar na próxima estrofe. Hinos: 75,
115, 312, 385.
r) Nota de 4 tempos no Final da Estrofe de Hinos com Ritornelo: dar 5 tempos
(1e2e3e4e5e), marcar normalmente os tempos do compasso, sendo o 5º em laço,
fechar no 6º, descansar 1 tempo, Levare (respiração) de 1 tempo, e entrar na
próxima estrofe. Hinos: 56, 74, 149, 185.

12.4.2 Compassos compostos: conclusiva


a) Nota de 1 movimento no Final da Estrofe (meio do hino): dar 3 movimentos em
laço, fechar no 4, Levare (respiração) no 5-6, e seguir para o coro. Hinos: 192.
b) Nota de 1 movimento no Final da Estrofe (meio do hino): dar 4 movimentos, o 1
na vertical, 2-3-4 em laço, fechar no 5, Levare (respiração) no 6-7, e seguir para o
coro. Hinos: 98, 282, 339.
c) Nota de 1 movimento no Final do Hino: dar 3 movimentos em laço, fechar no 4,
descansar no 5, Levare (respiração) de 4 movimentos, e entrar na próxima estrofe.
Hinos: 27.
d) Nota de 2 movimentos no Final da Estrofe (meio do hino): dar 3 movimentos em
laço, fechar no 4, Levare (respiração) no 5, e seguir no 6 para o coro. Hinos: 154,
202, 231, 381.
e) Nota de 2 movimentos no Final da Estrofe (meio do hino): dar 3 movimentos em
laço, fechar no 4, Levare (respiração) de 1 tempo (no 3º tempo) no andamento
indicado para entrada no coro em 4/4. Hinos: 422. (em 6/8 e 4/4).
f) Nota de 2 movimentos no Final da Estrofe de Hinos com Ritornelo: dar 4
movimentos em laço, fechar no 5, descansar no 6, Levare (respiração) de 2
movimentos, e entrar na próxima estrofe. Hinos: 21, 41, 42, 47, 138, 372, 457.
g) Nota de 2 movimentos no final de Hinos com Final, sem a retomada das estrofes:
dar 4 movimentos em laço ou 2 movimentos na vertical e 2 em laço, e fechar no 5.
Hinos: 41, 42.
h) Nota de 2 movimentos no Final do Hino: dar 4 movimentos em laço ou 2
movimentos na vertical e 2 em laço, fechar no 5, descansar no 6, Levare
(respiração) de 2 movimentos, e entrar na próxima estrofe. Hinos: 141, 142, 154,
166, 197, 205, 206, 216, 257, 297, 306, 313, 315, 341, 438.
i) Nota de 1 tempo (3 movimentos) no Final Estrofe (meio do hino): dar 2 tempos (6
movimentos), podendo ser 1-2-3 na vertical, 4-5-6 em laço, fechar no 7, Levare
(respiração) no 8-9, e seguir para o coro. Hinos: 4, 52, 125, 205, 313, 418.
j) Nota de 1 tempo (3 movimentos) no Final do Hino: dar 2 tempos (6 movimentos),
podendo ser 1-2-3 na vertical, 4-5-6 em laço, fechar no 7, descansar no 8, Levare
(respiração) de 1 tempo (3 movimentos), e entrar na próxima estrofe. Hinos: 4, 23,
30, 33, 45, 86, 91, 124, 125, 128, 136, 196, 217, 256, 282, 288, 339, 362, 381, 393,
451.

24
k) Nota de 1 tempo (3 movimentos) em Hinos com Final, sem retomada para as
estrofes: Dar 2 tempos (6 movimentos), podendo ser 1-2-3 na vertical, 4-5-6 em
laço, e fechar no 7. Hinos: 215, 459.
l) Nota de 2 tempos (6 movimentos) no Final da Estrofe de Hinos com Ritornelo: dar
3 tempos (9 movimentos), marcar 2 tempos (6 movimentos) normalmente, 7-8-9
em laço, fechar no 10, descansar no 11, Levare (respiração) de 1 tempo (3
movimentos), e entrar na próxima estrofe. Hinos: 50, 61, 63, 97, 102, 162, 247,
268, 272, 316, 347.
m) Nota de 2 tempos (6 movimentos) no Final da Estrofe de Hinos com Ritornelo: Obs:
No hino 105, dar apenas os 6 movimentos da nota com fermata por ser um valor
prolongado, sendo 1-2-3 na vertical, 4-5-6 em laço, fechar no 7, descansar no 8,
Levare (respiração) de 1 tempo (3 movimentos) e entrar na próxima estrofe.
n) Nota com 3 tempos (9 movimentos) no Final da Estrofe de Hinos com Ritornelo:
Obs: No hino 238, dar apenas os 3 movimentos da nota com fermata em laço, por
ser um valor prolongado, fechar no 4, descansar no 5, Levare (respiração) de 1
tempo (3 movimentos), e entrar na próxima estrofe.

25
12.5 Sugestão de duração das fermatas

BINÁRIO SIMPLES
SUSPENSIVA CONCLUSIVA
1/2 tempo, fica com o dobro ou triplo 1/2 tempo, fica com o triplo ou mais
1 tempo, fica com 1 ½ ou 2 (até o dobro) 1 tempo, fica com 2 ou 2 ½ (o dobro ou mais)
1 ½ tempo, fica com 2 ou 2 ½ tempos 1 ½ tempo, fica 2 ½ ou 3 (até o dobro)
- 2 tempos, fica com 3, 3 ½ ou 4 (até o dobro)

TERNÁRIO SIMPLES
SUSPENSIVA CONCLUSIVA
- 1/2 tempo, fica com o triplo ou mais
1 tempo, fica com 2 ou 2 ½ (o dobro ou mais)
1 tempo, fica com 1 ½ ou 2 (até o dobro)
1 ½ tempo, fica 2 ½ ou 3 (até o dobro)
-
2 tempos, fica com 2 ½ ou 3 tempos 2 tempos, fica com 3, 3 ½ ou 4 (até o dobro)
- 3 tempos, fica com 4 ou 5 (até + 2)

BINÁRIO COMPOSTO
SUSPENSIVA CONCLUSIVA
1/3 de tempo, fica com 2/3 ou 1 tempo 1/3 de tempo, fica com 1 tempo ou mais
2/3 de tempo, fica com 1 tempo ou mais 2/3 de tempo, fica com 4/3 ou mais
1 tempo, fica com 4/3 ou mais 1 tempo, fica com 2 tempos
- 2 tempos, fica com 3 tempos

TERNÁRIO COMPOSTO
SUSPENSIVA CONCLUSIVA
- 2/3 de tempo, fica com 4/3 ou mais
1 tempo, fica com 4/3 ou mais 1 tempo, fica com 2 tempos
- 2 tempos, fica com 3 tempos

QUATERNÁRIO COMPOSTO
SUSPENSIVA CONCLUSIVA
- 2/3 de tempo, fica com 4/3 ou mais
- 1 tempo, fica com 2 tempos
- 2 tempos, fica com 3 tempos

26
13. INTERPRETAÇÃO DOS HINOS
(MTS, págs. 46, 47, 48, 71, 72, 76)
Cabe ao regente nos ensaios, não somente fazer a marcação dos tempos, mas orientar os
músicos quanto à interpretação correta dos hinos, aplicando os conceitos propostos no MTS, que são:
1) Fraseologia: É o estudo das frases que permite compreender e bem executar os hinos. Envolve
o conhecimento e execução correta de acentuação métrica, respiração, motivo, semifrase,
ritmo inicial, terminação de frase e prosódia musical.
a) Acentuação Métrica (dinâmica natural): É a combinação do tempo forte (apoio) com os
tempos fracos do compasso. Não exagerar o tempo forte. O forte deve ser leve como
veludo, a dinâmica (acentuação) não é na cabeça do tempo (articular o som com leveza e
crescer a seguir). Aliviar a sonoridade nos tempos fracos do compasso.
Não falar, cantar ou tocar soletrado acentuando nota por nota ou sílaba. Cantar ou tocar
com fluidez, de modo mais orgânico. Os músicos precisam melhorar a qualidade da
interpretação pensando em frases, não em notas.
Respiração: É uma pontuação musical ou descanso. É empregada nos finais de frases
(vírgula maior, respiração normal), e semifrases (vírgula menor, respiração curta),
diminuindo-se uma pequena parte da duração do som da nota anterior à respiração. Pode
ser física (interrompendo o som e inspirando o ar - sopro e canto) ou sonora (apenas
interrompendo o som - cordas e teclados). Cordas e teclados, ao tocarem, deverão
também interromper o som para que haja coincidência nas respirações.
Os Sopros fazem respiração física e/ou sonora nos pontos marcados e antes ou depois das
passagens melódicas com/sem ligadura, nunca no meio dessas passagens. O controle da
respiração diafragmática produz relaxamento, sonoridade refinada e domínio do fraseado.
Motivo: É um grupo rítmico de tamanho variável, ponto de partida da frase
musical.
Semifrase: É a divisão da frase, combinação de dois ou três motivos.
Ritmo Inicial: É o início da música, e pode ser Tético (em tempo forte), Anacrúsico
(em tempo fraco) ou Acéfalo (com pausa inicial).
Terminação de Frase: É masculina quando termina no tempo forte. É feminina
quando termina no tempo fraco. Considerar a acentuação métrica e a diminuição
gradual do som (intensidade).
Prosódia Musical: É a coincidência da sílaba tônica da palavra com o tempo forte
da música. É o ajuste da palavra à música ou da música à palavra.

27
b) Andamento: É a indicação de velocidade da música, que é medida pela quantidade de U.T.
por minuto (bpm = batidas por minuto). O Metrônomo é indispensável no estudo do
Andamento.
Nos ensaios, o regente deve estabelecer a velocidade ideal dos hinos, conferindo pelo
metrônomo. Nos cultos, a organista deve executar os hinos da meia hora na velocidade
próxima do mínimo indicado. Dar a introdução dos hinos na velocidade próxima do
máximo indicado, para que quando a orquestra tocar e cair um pouco o andamento, o hino
fica na velocidade próxima da média recomendada. Não deve haver diferença entre a
velocidade da introdução e a velocidade da orquestra.
Poco Rall (agógica: variação momentânea de andamento): É uma pequena redução
gradativa do andamento, a partir da letra “p”. Na regência, pode-se marcar na subdivisão
desde o tempo anterior, preparando os músicos para o poco rall.
c) Dinâmica: É a variação da intensidade dos sons. No hinário 5, a Intensidade dos sons deve
variar do pp (pianíssimo) ao f (forte). Na regência, o gesto deve indicar corretamente o
crescendo e decrescendo, bem como diferenciar o piano do forte.
d) Articulação (Padrão de Regência): É o modo de pronunciar as notas musicais. É o tipo de
toque, golpe ou efeito, modificando a qualidade do som. É um recurso próprio de cada
instrumento e deve ser equalizada entre os naipes. Na regência, o gesto deve diferenciar
o Non Legato do Legato que é mais arredondado. No hinário 5, utilizar: Legato para hinos
de súplica (veneração, submissão e humildade) e Non Legato Para hinos de louvor (solene,
majestoso e júbilo).

- Legato (execução ligada): É a forma de articulação em que as notas se emendam dando


um caráter expressivo à música. Os gestos seguem movimentos curvos semelhantes a
arcos, sem interrupção, e com leve semicírculo no apoio dos tempos. Nesse ligado
contínuo, indicar com exatidão no espaço, o lugar de cada tempo. No legato, usamos como
recurso expressivo mais o plano horizontal que o vertical. Em movimentos lentos, o
antebraço faz os gestos em legato, e os tempos são indicados apenas pela inclinação do
pulso.
- Non Legato: É a forma de articulação em que as notas são tocadas com valor integral,
mas não ligadas nem tão separadas como no staccato. Por ter caráter não expressivo, o
gesto na regência é com movimento mais do pulso com pouco reflexo no movimento do
antebraço, com o cotovelo parado, relaxado, não colado ao corpo. Em notas maiores que
um tempo, rege-se com a articulação Legato (gestos mais arredondados).

28
e) Expressão: É o conjunto das características de uma composição musical que podem variar
de acordo com a interpretação. Inclui variações de andamento, intensidade e articulação. Varia
com a interpretação que depende do caráter da poesia (Louvor ou Súplica), da forma de
articular as notas (Legato ou Non Legato) e da extensão dinâmica estabelecida para cada hino
(pp ao mf, p ao f, ou mf ao f).

14. MARCAÇÃO DE COMPASSOS COM CONFIGURAÇÕES BÁSICAS

Compassos Simples e Compostos - Pulsação pelos tempos principais (padrão U.T.):


Em andamentos rápidos os compassos simples e os compostos têm indicações iguais, ou seja,
são marcados da mesma forma, com os mesmos gestos. O ponto de apoio de cada tempo deve ser
nítido para que haja a correta interpretação do sinal.

Compassos Simples e Compostos - Pulsação pela subdivisão (padrão U.M.):


Em andamentos lentos, na marcação subdividida, a cabeça do tempo possui maior apoio, as
subdivisões têm indicações menores (leves), para ficar claro onde é o tempo e onde é a subdivisão. A
marcação em triângulo pode ser feita no último tempo de qualquer compasso composto. O padrão
duplo ternário (2 triângulos) só se aplica ao compasso binário composto.

29
15. EXPRESSÃO, DINÂMICA E ARTICULAÇÃO

LOUVOR: Solene (mf - f), Majestoso (mf - f) e Júbilo (p - f). Execução: Non legato (não ligado).
Non Legato é a forma de articulação em que as notas são tocadas no seu valor integral, mas não ligadas
e nem tão separadas. A nota tem um pequeno decrescendo e termina um pouco antes. (Ver Caderno
de Regência - Mônica Giardini - pág. 18). É aplicado em todos os hinos de Louvor.

SÚPLICA: Veneração (p - f), Submissão (pp - mf), Humildade (pp - mf). Execução: Legato (bem
ligado).
Legato é a forma de articulação em que as notas se emendam dando um caráter doce ou expressivo à
música. (Ver Caderno de Regência - Mônica Giardini - pág. 17). É aplicado em todas as notas nos hinos
de súplica.

Obs: O Órgão Eletrônico deve executar todos os hinos (Louvor e Súplica) o mais ligado possível, exceto
a pedaleira que é semiligada, variando apenas o volume do som (pedal de expressão) conforme a
dinâmica estabelecida para cada hino. O andamento na meia hora deve ser próximo à velocidade
mínima indicada no hino.
RELAÇÃO DOS HINOS COM AS EXPRESSÕES:
SOLENE – entre mf e f – Não ligado (TOTAL: 277 hinos)
Hinos: 3 – 6 – 10 – 11 – 13 – 18 – 19 – 26 – 28 – 35 – 41 – 42 – 48 – 51 – 52 – 53 – 55 – 56 – 57 – 58 –
60 – 63 – 64 – 66 – 67 – 68 – 69 – 70 – 74 – 75 – 76 – 80 – 81 – 82 – 83 – 85 – 87 – 89 – 90 – 91 – 93 –
94 – 96 – 97 – 98 – 99 – 102 – 104 – 105 – 107 – 110 – 112 – 113 – 114 – 116 – 119 – 120 – 121 – 124
– 125 – 126 – 129 – 131 – 133 – 141 – 144 – 146 – 148 – 151 – 153 – 154 – 155 – 156 – 157 – 158 – 160

30
– 161 – 163 – 165 167 – 168 – 170 – 173 – 174 – 175 – 178 – 180 – 181 – 182 – 183 – 184 – 187 – 188
– 189 – 192 – 193 – 194 195 – 196 – 197 – 198 – 200 – 201 – 204 – 206 – 207 – 208 – 210 – 211 – 212
– 216 – 220 – 221 – 222 – 223 224 – 225 – 226 – 227 – 228 – 231 – 232 – 233 – 235 – 236 – 237 – 239
– 241 – 244 – 246 – 247 – 249 – 250 251 – 256 – 259 – 262 – 263 – 264 – 266 – 269 – 272 – 275 – 278
– 279 – 280 – 283 – 284 – 285 – 287 – 288 289 – 290 – 291 – 292 – 295 – 299 – 300 – 301 – 303 – 304
– 305 – 307 – 308 – 309 – 310 – 314 – 315 – 316 317 – 318 – 321 – 322 – 323 – 324 – 325 – 326 – 327
– 329 – 331 – 332 – 333 – 334 – 336 – 337 – 338 – 339 340 – 341 – 342 – 344 – 348 – 349 – 350 – 352
– 353 – 354 – 356 – 357 – 358 – 359 – 360 – 361 – 364 – 366 368 – 369 – 370 – 372 – 373 – 375 – 376
– 377 – 380 – 381 – 382 – 383 – 384 – 385 – 386 – 387 – 388 – 389 391 – 392 – 393 – 396 – 397 – 398
– 399 – 400 – 401 – 403 – 404 – 405 – 406 – 407 – 408 – 410 – 411 – 415 416 – 418 – 420 – 422 – 425
– 426 – 427 – 428 – 429 – 430 – 431 – 432 – 433 – 438 – 439 – 440 – 441 – 442 445 – 447 – 449 – 450
– 451 – 453 – 454 – 461 – 464 – 465 – 466 – 468 – 470 – 471 – 476 – 478 – 479 – coro 3.

MAJESTOSO - entre mf e f – Não ligado (TOTAL: 57 hinos)


Hinos: 2 – 12 – 22 – 24 – 29 – 31 – 40 – 43 – 44 – 46 – 72 – 73 – 78 – 79 – 84 – 86 – 92 – 95 – 103 – 108
– 111 – 135 – 150 – 159 – 166 – 185 – 186 – 190 – 199 – 209 – 213 – 214 – 242 – 243 – 254 – 255 – 257
– 267 311 – 320 – 328 – 347 – 367 – 378 – 390 – 395 – 424 – 437 – 443 – 448 – 462 – 463 – 473 – 477
– 480 – coros 2 e 5.

JÚBILO - entre p e f – Não ligado (TOTAL: 81 hinos)


Hinos: 5 – 7 – 8 – 9 – 21 – 25 – 50 – 54 – 77 – 100 – 101 – 115 – 117 – 118 – 122 – 134 – 136 – 138 –
140 – 143 – 147 – 149 – 152 – 162 – 164 – 171 – 172 – 179 – 202 – 203 – 205 – 215 – 217 – 218 – 219
– 229 – 230 240 – 245 – 248 – 253 – 258 – 270 – 273 – 277 – 281 – 286 – 294 – 298 – 302 – 306 – 312
– 313 – 319 – 330 335 – 343 – 345 – 346 – 362 – 379 – 394 – 409 – 421 – 423 – 434 – 436 – 444 – 446
– 455 – 456 – 457 – 458 459 – 460 – 467 – 472 – 474 – coros 1, 4 e 6.

VENERAÇÃO - entre p e f - bem ligado (TOTAL: 42 hinos)


Hinos: 1 – 4 – 14 – 16 – 17 – 20 – 23 – 27 – 30 – 32 – 33 – 36 – 38 – 45 – 49 – 62 – 65 – 123 – 127 – 128
– 139 – 169 – 176 – 191 – 252 – 261 – 265 – 268 – 271 – 274 – 276 – 296 – 355 – 374 – 412 – 413 – 414
– 417 419 – 435 – 452 – 469.

SUBMISSÃO - entre pp e mf - bem ligado (TOTAL: 14 hinos)


Hinos: 15 – 37 – 59 – 61 – 71 – 88 – 130 – 132 – 177 – 234 – 282 – 293 – 371 – 475.

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HUMILDADE - entre pp e mf - bem ligado (TOTAL: 15 hinos)
Hinos: 34 – 39 – 47 – 106 – 109 – 137 – 142 – 145 – 238 – 260 – 297 – 351 – 363 – 365 – 402.

16. METRÔNOMO
Instruções de uso nos Grupos de Estudos Musicais (GEMs) e Ensaios:
Metrônomo: É um relógio que determina o andamento musical através de batidas por minuto
(bpm). É um marcador utilizado para fins de estudo, auxiliando na regularidade das pulsações. Cada
musicista deve possuir o seu metrônomo.
Metrônomo mecânico: Tem apenas um “click” por pulso (batida) e varia de 40 a 208 bpm. Seu
recurso é limitado.

Metrônomo eletrônico (digital): Apresenta o recurso de 1 a 4 “clicks” por pulso e varia de 30


a 250 bpm. As células rítmicas mostradas no visor correspondem à semínima e sua subdivisão em 1,
2, 3 ou 4 clicks por pulso. Produz som indicando pulsos ou clicks, e flash de luz indicando pulsos (não
os clicks da subdivisão), num certo padrão de velocidade.

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Há mais de 300 aplicativos metrônomos disponíveis nas lojas online Playstore e AppleStore

Metrônomo para smartphone Android ®

Metrônomo para iPhone ®


Bom salientar que há aparelhos que possuem as 3 funções: Metrônomo, Diapasão (Afinador)
e Sintonizador.

16.1 Função metrônomo


Células rítmicas mostradas no visor (1 a 4 clicks por batida):

• A semínima (1 click por pulso) - É uma figura padrão que representa a batida de qualquer figura
simples ou pontuada.
• As 2 colcheias (2 clicks por pulso) - representam a subdivisão binária do tempo simples ou pulso.
• As 3 colcheias (3 clicks por pulso) - representam a subdivsão ternária do tempo simples (tercina),
tempo composto ou pulso.
• As 4 semicolcheias (4 clicks por pulso) - representam a bi-subdivsão binária (= subdivisão
quaternária) do tempo simples ou pulso.
a) Para indicar apenas a velocidade das batidas: Utilizando “clicks” com mesmo som nas
opções Beat igual 0 (zero) ou 1 (um = 1/4), posições neutras, com a semínima no visor,
cada batida representa qualquer figura simples ou pontuada, qualquer tempo ou

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subdivisão do tempo simples ou composto, independente do compasso ser quaternário,
ternário ou binário, simples ou composto. Assim, não haverá confusão nos
“clicks” em tempos fortes e fracos. Ao passar de uma fórmula de compasso para outra,
basta mudar apenas a velocidade.
Compasso simples: No H5, a velocidade dos hinos está indicada normalmente pela figura
da U.T. O metrônomo pulsa 1 batida por tempo. (No visor aparece 1 semínima que
representa a batida de qualquer figura simples ou pontuada).
Exceção: No hino 419, em compasso 2/2, por ser o mais lento, a velocidade está indicada
em semínima (figura da subdivisão), ficando as batidas mais próximas, facilitando a
compreensão do ritmo e a contagem, e não pela mínima (figura da U.T.), neste caso o
metrônomo pulsa a subdivisão com 2 batidas por tempo (duplicação de 2/2 para 4/4,
recurso teórico, ver livro Samuel Archanjo).
Compasso composto: No H5, a velocidade dos hinos está indicada normalmente pela
figura de movimento (subdivisão, terço de tempo, 1 batida para cada movimento). Apenas
em 13 hinos (42, 63, 65, 97, 105, 107, 162, 177, 205, 215, 219, 272 e 316), a velocidade
está indicada pela figura da Unidade de Tempo (semínima pontuada em 6/8, 9/8 ou 12/8).
Neste caso, o metrônomo pode pulsar de duas formas (o que achar melhor):
1) Pela figura da Unidade de Tempo, sendo 1 batida por tempo (a semínima do visor
representa a semínima pontuada), ficando as batidas mais espaçadas.
2) Pela figura de movimento (unidade de movimento), sendo 3 batidas por tempo
(colocar no visor uma tercina de colcheias representando a subdivisão ternária,
terço de tempo), ficando as batidas mais próximas, facilitando a compreensão do
ritmo e a contagem.
Pulsar o metrônomo pela figura da subdivisão nos hinos em andamento lento bem
abaixo de 120bpm (116bpm para menos) ou em anacruse iniciando numa fração
do tempo simples ou composto: Com 2 batidas por tempo simples (no visor
aparecem 2 colcheias);
Com 3 batidas por tempo composto (no visor aparece uma tercina de colcheias).
b) Para indicar velocidade das batidas + Acento Métrico dos compassos: Com o Beat na
posição 2, 3 ou 4, indica a velocidade e o Acento Métrico (AM) dos compassos binário,
ternário ou quaternário simples ou composto. Neste caso, o click do tempo forte ou parte
forte do tempo tem som diferenciado.
Na posição 6 ou 9, indica os terços de tempo dos compassos binário (6) e ternário (9)
compostos.

16.2 Função diapasão (afinador)


Reproduz sons da Escala Cromática de Lá1 a Lá5 na numeração francesa de 8ªs. O aparelho
mostra a numeração inglesa de 8ªs indicando A2 a A6 = A1 a A5 na numeração francesa usada no
Brasil.
Nomenclatura correspondente: A2 = Lá1, A3 = Lá2, A4 = Lá3, etc.
Representa os sons por cifras: A = Lá; B = Si; C = Dó; D = Ré; E = Mi; F = Fá; G = Sol.

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O Diapasão/Afinador determina a altura absoluta dos sons e sua frequência, sendo usado para
a afinação de instrumentos musicais e vozes. A base de afinação é o Lá3 de 440 Hertz (diapasão
normal). Afinação é o ajuste de altura dos sons dos instrumentos com base no diapasão normal.

16.3 Função sintonizador

Identifica a frequência dos sons pelo índice acústico (ex: G#3, A3) variando até + ou – 50
centésimos de Hertz (+ ou – meio Hertz). Permite afinar instrumentos ou vozes com precisão
indicando, por meio de luzes, se o som está afinado, baixo ou alto.
• luz verde - indica som afinado, na frequência normal;
• luz vermelha à esquerda - indica som desafinado, baixo, abaixo da frequência normal;
• luz vermelha à direita - indica som desafinado, alto, acima da frequência normal.
As pilhas alcalinas duram cerca 290 horas. Pilha fraca afeta a precisão do aparelho.
Encarregados de Orquestra e Instrutores devem ter o Metrônomo como ferramenta de
trabalho, no que tange às marcações metronômicas, para o desenvolvimento técnico do instrumento,
quando do estudo dos métodos e também para aplicação na execução dos hinos no que se refere a
andamentos. A indicação do andamento em valor numérico (frações de segundos), expressa a
velocidade exata em que a música dever ser executada.
O uso correto do metrônomo é fundamental para o músico obter boa pulsação e precisão
rítmica, além de auxiliá-lo nos diversos andamentos. Evitar utilizar células rítmicas com mais de um
“click” por pulso.
Usar o metrônomo em todos os exercícios de Linguagem Rítmica e Solfejo do MTS e para
determinar a velocidade dos hinos nos ensaios.
60 bpm em compasso simples (60X2 = 120) equivale a 40 bpm em compasso composto (40X3
= 120).
Na aplicação ao Hinário 5, utilizar de preferência o Metrônomo Eletrônico que tem mais
recursos. Exemplos:
Exemplo 1: Hinos 4, 7, 16, 36, 49, etc.
No hino 4, Semínima = 112 – 138, o andamento está marcado para a subdivisão da U.T., ou seja, para
cada U.T. temos 3 “clicks”. A figura utilizada no metrônomo deve ser a semínima e a velocidade deve
ficar entre 112 e 138.

Exemplo 2: Hinos 5, 8, 14, 27, 35, 46, etc.

35
No hino 5, Colcheia = 112 – 138, o andamento está marcado para a subdivisão da U.T., ou seja, para
cada U.T. temos 3 “clicks”. A figura utilizada no metrônomo deve ser a semínima e a velocidade deve
ficar entre 112 e 138.

Exemplo 3: Hinos 1, 2, 3, 12, 17, 96, 368, etc.


No hino 17, Semínima = 69 – 76, o andamento está marcado para a U.T., ou seja, um “click” por unidade
de tempo. A figura utilizada no metrônomo deve ser a semínima e a velocidade deve ficar entre 69 e
76.
No caso do hino 17, podemos utilizar também a célula rítmica = 2 colcheias no metrônomo, com o
mesmo andamento, devido a colcheia ser uma figura predominante no hino, a utilização desta célula
rítmica irá facilitar a execução correta das colcheias.

Exemplo 4: Hino 12
No hino 12, Semínima = 58 – 76, o andamento está marcado para a U.T., ou seja, um “click” por unidade
de tempo. A figura a ser utilizada no metrônomo deve ser a Semínima e a velocidade deverá ficar entre
58 e 76.
No caso do hino 12, podemos utilizar também a célula rítmica = tercina de colcheia com o mesmo
andamento, para entender a execução correta das quiálteras.

Exemplo 5: Hino 31, 224, 261, 375, 398, etc.


No hino 31, Mínima = 60 – 76, o andamento está marcado para a U.T., ou seja, um “click” por unidade
de tempo. A figura a ser utilizada no metrônomo deve ser a Semínima e a velocidade deverá ficar entre
60 e 76.

Exemplo 6: Hino 42, 208, 224, 261, etc.


No hino 42, Semínima pontuada = 50 – 60, o andamento está marcado para a unidade de tempo, ou
seja, um “click” para cada 3 colcheias. A figura a ser utilizada no metrônomo deve ser a Semínima e a
velocidade deverá ficar entre 50 e 60.
No caso do hino 42, também podemos utilizar a célula rítmica = tercina de colcheias com o mesmo
andamento, para conseguirmos uma melhor execução da subdivisão da unidade de tempo.

Exemplo 7: Hino 419.

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No hino 419, Semínima = 69 – 88, o andamento está marcado para a subdivisão da U.T., ou seja, para
cada unidade de tempo temos 2 “clicks”. A figura a ser utilizada no metrônomo eletrônico deve ser a
Semínima e a velocidade deverá ficar entre 69 e 88.

Exemplo 8: Hinos 37, 57, 168, 185, 187, 190, 382, etc.
No hino 382, podemos utilizar a célula rítmica = colcheia pontuada + semicolcheia no metrônomo, com
o mesmo andamento, para entendimento de uma boa execução das colcheias pontuadas e
semicolcheias.

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17. AGRADECIMENTO E BIBLIOGRAFIA

Em primeiro plano graças a Deus, pela luz necessária a este trabalho.


Em segundo lugar aos irmãos amigos que, por contribuição direta ou indireta, tornaram
possível esta realização.

Bibliografia

A Arte da Regência, Sylvio Lago Jr.


Caderno de Regência, Mônica Giardini
Interpretação e Comunicação Artística – EEAR, Joel Marques da Silva
Método de Teoria e Solfejo - MTS-2014, CCB
Regência, Ruy Botti Cartolano
Regência Coral, Oscar Zander
Regência Coral - Princípios Básicos, Emanuel Martinez
Ritmos Iniciais, Nelson Martins Gama
Tratado de Regência, Raphael Baptista

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Resumo deste trabalho

1. Postura do Regente - Atitude Preparatória à frente da orquestra:


a) Corpo ereto, apoiado igualmente sobre as duas pernas;
b) Cabeça erguida naturalmente, mantendo o equilíbrio com o pescoço e as costas;
c) Ombros soltos, frouxos, relaxados;
d) O Tórax pode acompanhar os movimentos dos braços para a direita ou esquerda, mas jamais curvar-se em atitude
de reverência;
e) Braços relaxados em posição horizontal, na altura do peito, e flexionados em direção ao centro do corpo, com o
cotovelo formando um ângulo quase reto com o antebraço;
f) Cotovelos erguidos lateralmente para fora em torno de 8 cm, e projetados um pouco para frente do corpo;
g) Mãos em forma de concha, palmas para baixo, dedos arredondados e unidos (não colados), polegar em linha reta
com o antebraço, mãos um pouco acima formando uma intersecção com a linha horizontal do antebraço, irradiando
concentração;
h) Pulso com leve flexibilidade na indicação dos tempos;
i) Pés normalmente afastados à distância dos quadris, permitindo mobilidade, equilíbrio e segurança;
j) Evitar tensão e rigidez em qualquer parte do corpo.
No momento de máxima atenção, no silêncio total, quando todos estão olhando para o regente, ele esboça um sorriso e faz
de imediato o Levare no tempo da música, para entrada conjunta do grupo. Durante a regência, o regente deve olhar o
tempo todo para a orquestra.
2. Limite Espacial Tridimensional do Regente: (para regência do Hinário 5 - CCB)
a) Limite Horizontal: Até 55 cm de cada lado, com a mão partindo do centro do corpo.
b) Limite Vertical: Vai da altura da cintura até a altura dos olhos, espaço suficiente para cobrir a extensão dinâmica
proposta no MTS para os nossos hinos ( pp ao f ).
c) Profundidade: Mão afastada do corpo de 10 a 30 cm, conforme a intensidade desde o início da música. Mão
próxima para som suave, mão distante para som forte.
d) Estrado ou pódio: A altura ideal é a que permite ao músico ler a partitura e ter na linha de sua visão os
movimentos da regência, não alta, para não forçar a visão e o pescoço. Depende também da altura do regente e
tamanho do grupo.
e) Estante de partituras: A altura deve ser ajustada em posição não muito alta para não atrapalhar a posição do 1º
tempo, tornando a regência alta.
3. Pulso Completo (ciclo do som): O pulso começa e termina embaixo no mesmo ponto, ou seja, termina no início
do próximo pulso.
4. Marcação de Compassos: É pelo Sistema Universal (francês). Marcar os tempos principais (pela U.T., um gesto
por tempo). Marcação subdividida é só para hinos compostos lentos com velocidade bem abaixo de 120 bpm.
5. Levare - Respiração (Gesto Preparatório): É um Gesto passivo (leve) com respiração, rebatendo o tempo anterior
e/ou parte do tempo da entrada, para entrada conjunta na música.
6. Fermata: Prolonga o som por tempo indeterminado, além do próprio valor, interrompendo a pulsação rítmica. A
proposta é fechar as 367 fermatas do hinário 5, conforme o gesto padrão (movimento circular anti-horário, laço),
apresentado na página 35 do MTS-2014.

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7. Interpretação dos Hinos: (páginas 46 a 48, 71, 72, 76 do MTS): Cabe ao regente nos ensaios, não somente fazer a
marcação dos tempos, mas orientar os músicos quanto à interpretação correta dos hinos, aplicando os conceitos
propostos, que são:
a) Fraseologia: É o estudo das frases. Inclui acentuação métrica, respiração, motivo, semifrase, ritmo inicial,
terminação de frase;
b) Andamento: É a indicação de velocidade da música, medida pelo número de U.T. por minuto (bpm). Nos ensaios,
o regente estabelece a velocidade ideal dos hinos, conferindo pelo metrônomo. A organista executa os hinos da
meia hora, nos cultos, na velocidade próxima do mínimo indicado. E a introdução, na velocidade próxima do
máximo indicado, para que ao entrar a orquestra e cair um pouco o andamento, o hino fica próximo da
velocidade média recomendada. No poco rall., para preparar os músicos, pode-se reger na subdivisão desde o
tempo anterior.
c) Dinâmica: [ Variando do pp (pianíssimo) ao f (forte) ]: Na regência, o gesto deve diferenciar o piano do forte, e
indicar corretamente o crescendo e o decrescendo.
d) Articulação: É o modo de pronunciar as notas musicais, devendo ser equalizada entre os naipes instrumentais. Na
regência, o gesto de Non Legato é diferente do Legato (mais redondo). No hinário 5, o Legato (execução ligada) é
para hinos de Súplica (Veneração, Submissão, Humildade), o Non Legato (execução não ligada) é para hinos de
Louvor (Solene, Majestoso, Júbilo).
Obs: Em qualquer hino, reger as notas longas (dois ou mais tempos) com gesto de Legato.
e) Expressão: É a característica da música que pode variar com a interpretação. Inclui variações de andamento,
intensidade e articulação. Varia com a interpretação que depende do caráter da poesia (Louvor ou Súplica), da
forma de articular as notas (Legato ou Non Legato) e da extensão dinâmica estabelecida para cada hino (pp ao mf,
p ao f ou mf ao f).
8. Batuta: Bastão delgado, geralmente de madeira leve e cor clara, equilibrado, usado pelos regentes para a
condução de orquestras ou bandas. Na pulsação dos tempos, o foco deve estar na ponta da batuta e não em cima
da mão. O regente pode usar ou não a batuta. A batuta permite aos músicos uma melhor visualização da
marcação dos tempos. É suficiente a batuta de 13 polegadas para grupo pequeno, e a de 15 polegadas, para
grupo grande. Empunhar a batuta da forma correta.
9. Regência de Pausa: É com gesto passivo (pequeno, leve, não expressivo).
Pela realização deste trabalho, agradecemos a Deus, digno de toda honra e glória.

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