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D13 -  

Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e


o interlocutor de um texto.
ser brindado com o vexaminoso título que hoje o
------------------------------------------------------------------ identifica no futebol. Só restou a lembrança de,
- inutilmente, bater tanto na madeira.
O berço da palavra. Revista do Correio. Correio Braziliense. 13 nov. 2009, p.
(MAISIDEB). Leia o texto a seguir e responda: 38.

HISTÓRIA DA PROVÍNCIA DE SANTA CRUZ No trecho “... dar um xô para o azar,...” (Último
“Esta planta é mui tenra e não muito alta, não parágrafo), a palavra destacada é própria da
tem ramos senão umas fôlhas que serão seis ou sete linguagem
palmos de comprido. A fruita se chama banana. A) coloquial.
Parecem-se na feição com pepinos e criam-se em B) formal.
cachos. [...] Esta fruita é mui saborosa, e das boas, que C) literária.
há na terra: tem uma pele como de figo (ainda que D) regional.
mais dura) a qual lhe lançam fora quando a querem E) técnica.
comer: mas faz dano à saúde e causa fevre a quem se
demanda dela” ------------------------------------------------------------------
GÂNDAVO, Pero Magalhães de. História da Província Santa Cruz. Disponível em:
<http://www.graudez.com.br/literatura/ quinhentismo.html>. Acesso em: 11
-
abr. 2017. Fragmento. (SAEPE). Leia o texto abaixo.
No texto, observam-se marcas de linguagem Pela janela
(A) arcaica.
Quando eu percebi que a Milena estava olhando
(B) informal.
para mim, lá do outro lado da classe, virei o rosto para
(C) jornalística.
a lousa, onde a professora acabava de escrever uma
(D) regional.
pergunta. Antes do recreio, a gente tinha assistido A
(E) técnica.
guerra do fogo e agora estávamos em grupos de
quatro, fazendo um trabalho sobre o filme.
------------------------------------------------------------------ A história se passava na Idade da Pedra, não
- tinha falas, só grunhidos saindo das bocas dos homens
(SAEPE). Leia o texto abaixo. das cavernas. [...]
Bater na madeira Em torno da minha mesa estavam Geandré, o
Walter, o Duílio e eu. Estávamos sentados próximos à
Esse costume vem de tempos bem antigos. janela, de onde eu podia ver os menores correndo, lá
Entre os celtas, consistia em bater no tronco de uma embaixo. [...] Olhei para Milena, bem rápido, ela
árvore para afugentar o azar, com base no fato de que estava me olhando, de novo, mas virou o rosto,
os raios caem frequentemente sobre as árvores, sinal quando me viu.
de que elas seriam a morada terrestre dos deuses. A No dia anterior, a Milena passou por mim, na
pessoa estaria mantendo contato com o deus e lhe saída e, sem me olhar, pôs um papel dobrado na
pedindo ajuda. minha mão. De um lado estava escrito “De Milena” e
Na mesma linha, os druidas batiam na madeira no outro “Para Rodrigo”.
para espantar os maus espíritos. Já na Roma Antiga, Eu coloquei o papel no bolso e só tive coragem
batia-se na madeira da mesa das refeições, de ler quando cheguei em casa, depois de mais de
considerada sagrada, para invocar os deuses uma hora na perua, com ele queimando no meu bolso.
protetores da família e do lar. PRATA, Antônio. Carta fundamental. Set. 2009. Fragmento.
Historicamente, a árvore preferida para
neutralizar o mau agouro era o carvalho, venerado por No trecho “Antes do recreio, a gente tinha assistido...”
sua força, imponência e longevidade. Ele teria poderes (1° parágrafo), a expressão destacada é característica
sobrenaturais por suportar a força dos raios. da linguagem
Acreditava-se que nele vivia o deus dos relâmpagos. A) coloquial.
Bater no carvalho era, portanto, um ato para afastar B) culta.
perigos e riscos diversos. C) científica.
O pessoal do Íbis, de Pernambuco, considerado D) regional.
o pior time do mundo, andou batendo na madeira E) técnica.
durante anos tentando dar um xô para o azar, mas
nem assim adiantou. Continuou sofrendo goleadas até

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D13 -  Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e
o interlocutor de um texto.
------------------------------------------------------------------ Não se esqueça de levar coragem
- Sempre equipe sua alma com asas
(SAEPE). Leia o texto abaixo. Cada dia é uma nova viagem
Todo mundo gosta de viajar
Por mais respeito às bicicletas A saudade muitas vezes faz bem [...]
A capital pernambucana só tem 28,4 km de Ame demais, sofra demais
ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas. Número irrisório Consequentemente é assim, entendeu?
quando se sabe o potencial cicloviário da cidade. O Só quem sofreu poderá dizer que já sentiu o amor
Plano de Mobilidade do Recife prevê a instalação de E aí, já sofreu?
424 km de estrutura para o trânsito de bicicletas. E Tanto faz, tanto fez
poderiam ser muito mais: em 2 mil km de vias é Não dá nada, dessa vez
possível reduzir a velocidade dos carros para permitir Vou lutar por vocês
um convívio amigável entre motoristas e ciclistas, E quando tudo for melhor
segundo dados do Instituto da Cidade Pelópidas Eu vou ligar pra ela [...]
PROJOTA. Disponível em:
Silveira, [...]. <http://www.somusica10.com.br/2015/08/projota-tanto-faz-
Se assim fosse, reduziria-se o perigo que tanto malhacao.html#ixzz3oT3mtTYl>. Acesso em: 13 out. 2015. Fragmento.
afasta “simpatizantes” das bikes desse tipo de
transporte e endossa o discurso da “ciclovia” como Um verso desse texto que apresenta marcas típicas da
alternativa máxima à viabilização do tráfego de oralidade é:
bicicletas. [...] Entenda-se: a ciclovia é separada das A) “Não se esqueça de levar coragem”. (v. 2)
faixas destinadas aos carros por obstáculos físicos. As B) “Todo mundo gosta de viajar”. (v. 5)
ciclofaixas e ciclorrotas não. C) “Só quem sofreu poderá dizer...”. (v. 9)
No Recife, apesar de não haver estatísticas que D) “E aí, já sofreu?”. (v. 10)
comprovem o aumento do número de bicicletas nas E) “Vou lutar por vocês”. (v. 13)
ruas [...], essa é a percepção de muitos. [...] No
entanto, não há estatísticas publicadas que ------------------------------------------------------------------
comprovem que esteja havendo aumento no número -
de acidentes graves envolvendo bicicletas. [...] (SPAECE). Leia o texto abaixo.
Mais: muitos especialistas defendem que a
A professora de desenho
lógica do senso comum é inversa à realidade.
Dizem que quanto mais bicicletas nas ruas, [...] Toda sexta-feira, depois do recreio, [...]
menos acidentes. A justificativa está na premissa de entrava a professora de desenho. A dona Andréia. [...]
que quanto mais bikes circulando, mais o motorista se A aula de desenho era uma farra. A gente abria os
acostuma a dividir o espaço com esse tipo de veículo. cadernos, que não tinham linhas, só folhas de papel
COLARES, Juliana. Disponível em: <https://www.ufpe.br/agencia/clipping/index.php?
option=com_content&view=article&id=6879:por-maisrespeito- em branco, para a gente fazer o que quisesse. Podia.
as-bicicletas&catid=35&Itemid=228>. Acesso em: 26 mar. 2016. Fragmento.
Dona Andréia deixava. Ela era linda.
Nesse texto, o trecho “... muitos especialistas Um dia, ela se atrasou. [...] Todo mundo estava
defendem que a lógica do senso comum é inversa à louco para ter aula de desenho. Por que será que ela
realidade.” (4° parágrafo) apresenta marcas da estava atrasada? [...] Talvez a dona Andréia tivesse
linguagem brigado com o namorado. Pode ser que o diretor da
A) científica. escola tivesse dado uma bronca nela. Vai ver que tinha
B) coloquial. alguém doente na família.
C) formal. Mas a gente não queria saber de nada. Só
D) regional. queria ter aula de desenho. Foi quando a dona Andréia
E) técnica. apareceu. Todos nós ficamos contentes. Não foi só
contente. Foi uma espécie de alegria total, de gritaria,
------------------------------------------------------------------ de explosão. Ela entrou na classe. Alguém gritou:
– É a Andréia!
-
[...] Todo mundo começou a gritar:
(SAEPE). Leia o texto abaixo.
– É a Andréia! É a Andréia!
Tanto faz O berreiro foi ganhando ritmo. Como se fosse
Quando você for sair da sua casa torcida de futebol.
– AN-DRÉ-IA! AN-DRÉ-IA! [...]
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D13 -  Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e
o interlocutor de um texto.
Ela começou ficando alegre com a zoeira. Deu Ao redor do mundo, a biodiversidade (definida
um sorriso. O sorriso dela era lindo. [...] Depois, ela como o total da variedade da vida) está diminuindo.
ficou um pouco assustada. Não estava entendendo a Ainda que não se saiba com exatidão quantas espécies
bagunça. [...] existem na Terra, calcula-se que haja de 5 a 50 milhões
Foi então que eu vi. Ela começou a chorar. E saiu de espécies, das quais só se tem registro de 1.750.000,
da sala. Na hora, não entendi. Fiquei pensando. Quem aproximadamente. Baseando-se na atual taxa de
sabe ela se assustou muito. Talvez não imaginasse que perda de espécies no planeta, estima-se que no ano
a gente gostava tanto dela. E, às vezes, muito amor 2000 um décimo de todas as espécies já havia
assusta as pessoas. [...] Ela também pode ter chorado desaparecido e essa proporção ascenderia a um terço
por outro motivo qualquer. Estava triste com o em 2020.
namorado, ou com alguma doença da família, e toda Por isso, a perda da biodiversidade é um dos
aquela alegria da gente atrapalhando os sentimentos problemas ambientais mais graves do planeta. Além
dela. das considerações em termos éticos e estéticos da
A Andréia nunca mais voltou. As aulas de conservação das espécies, da sua preservação e dos
desenho acabaram. Comecei a perceber uma coisa. É ecossistemas, o presente e o futuro do ser humano
que às vezes, quando a gente gosta demais de uma também dependem da obtenção de alimento,
pessoa, não dá certo. Dá uma bobeira na gente. A matéria-prima e compostos químicos para
gente começa a gritar: medicamentos, assim como a manutenção de
– Andréia! Andréia! processos como o equilíbrio dos gases atmosféricos, o
E a Andréia fica sem jeito. Não sabe o que fazer. clima e a conservação de solos. De fato, foi
Se assusta. Se enche. demonstrado que a alteração e a perda de
Ouça este conselho: Se você gosta muito de biodiversidade dos habitats naturais, ocasionadas por
alguém, tome cuidado antes de fazer escândalo. Não atividades antropogênicas, afetam negativamente as
fique gritando “Andréia! Andréia!”. Finja que você só funções dos ecossistemas, que são encarregadas de
está achando a pessoa legal, nada mais. Senão a prover serviços ambientais, tanto das demais espécies
Andréia sai correndo. silvestres como do ser humano.
Quando a gente gosta de alguém, tem de fazer Disponível em:
<http://www.micromacro.tv/pdfs/saber_mas_portugues/biodiversidade/2
como sorvete. Dá uma mordidinha. Mas não enfia o 7perda_de_biodiversidade.pdf>.
nariz e a boca na massa de morango. Senão, vão achar Acesso em: 29 jun.2011. Fragmento.
que a gente é idiota.
As pessoas da minha classe gostavam tanto da No Texto , no trecho “... foi demonstrado que a
Andréia, que ela foi embora. Se a gente fosse mais alteração e a perda de biodiversidade dos habitats
esperto fingia que não gostava tanto. naturais, ocasionadas por atividades
COELHO, Marcelo. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/fundamental- antropogênicas,...” (final do último parágrafo)
1/professora-desenho-634209.shtml>.
predomina a linguagem representativa da área
Um trecho desse texto que apresenta marcas de A) biológica.
oralidade é: B) econômica.
A) “Por que será que ela estava atrasada?”. (2° C) jornalística.
parágrafo) D) médica.
B) “Todos nós ficamos contentes.”. (3° parágrafo) E) política.
C) “Como se fosse torcida de futebol. – AN-DRÉ-IA!
AN-DRÉ-IA!”. (8° parágrafo) ------------------------------------------------------------------
D) “E, às vezes, muito amor assusta as pessoas.”. (10° -
parágrafo) (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
E) “As pessoas da minha classe gostavam tanto da
Quanta pressa!
Andréia, que ela foi embora.”. (16° parágrafo)
Como vc é apressada! Não lembra que eu disse
------------------------------------------------------------------ antes de vc viajar que eu ia pra fazenda do meu avô?
- Quem mandou não dar notícias antes d’eu ir pra
(SAERO). Leia o texto abaixo e responda. lá?!?!?!:-O
Vc sabia. Eu avisei. Vc não presta atenção no que
Perda da biodiversidade eu falo?
Quando ficar mais calma eu tc mais, tá legal?
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D13 -  Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e
o interlocutor de um texto.
:-* A) coloquial.
Mônica B) jornalística.
PINA, Sandra. Entre e-mails e acontecimentos. São Paulo: Salesiana, 2006. C) literária.
Fragmento.
D) padrão.
E) técnica.
Nesse texto, predomina a linguagem característica do
meio
A) acadêmico. ------------------------------------------------------------------
B) esportivo. -
C) jurídico. (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
D) político.
Diários
E) virtual.
Os livros que mais me falam são os diários. Diários
------------------------------------------------------------------ são registros de experiências comuns acontecidas na
- simplicidade do cotidiano, experiências que
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda. provavelmente nunca se transformaram em livros. Não
foram registradas para ser dadas a público. Quem as
Canções com Mamonas Assassinas e Maria Rita registrou, as registrou para si mesmo – como se
retratam tipos urbanos femininos desejasse capturar um momento efêmero que, se não
fosse registrado, se perderia em meio à avalanche de
As canções têm a particularidade de fazer, na banalidades que nos enrola e nos leva de roldão. Esse é o
conjunção letra e música, um retrato do cotidiano, caso do Cadernos da Juventude, de Camus, um dos livros
expondo jeitos de ser, maneiras de falar, personagens, que mais amo, e que leio e releio sem nunca me cansar.
tipos característicos de determinados momentos, Um “diário” é uma tentativa de preservar para a
lugares, classes, comunidades. eternidade o que não passou de um momento. Álbuns
Seja qual for o estilo, a canção motiva uma de retratos da intimidade. Pois eu fiz um “Diário”:
escuta que possibilita um contato quase que de pensamentos breves que pensei ao correr da vida e dos
primeiro grau com vozes que tocam o ouvinte e quais não me esqueci. Pensamentos são como pássaros
estabelecem com ele um diálogo que tematiza, de que vêm quando querem e pousam em nosso ombro.
maneira explícita ou não, valores sociais, culturais, Não, eles não vêm quando os chamamos. Vêm quando
desejam vir. E se não os registramos, voam para nunca
morais.
mais. Isso acontece com todo mundo. Só que as pessoas,
Nesse sentido, a mulher, tanto quanto na poesia
achando que a literatura se faz com pássaros grandes e
e nas artes em geral, tem povoado as canções,
extraordinários, tucanos e pavões, não ligam para as
aparecendo como “divina e graciosa/estrela curruíras e tico-ticos... Mas é precisamente com curruíras
majestosa”, “mulher de verdade”, “mulher indigesta”, e tico-ticos que a vida é feita
“mulher de trinta”, “dessas mulheres que só dizem ALVES, Rubem. Quarto de Badulaques. São Paulo: Parábola, 2003, p. 51.
sim”, “Marina morena” etc. Se a lista nunca se acaba,
as mulheres encarnadas pelas canções dizem muito Nesse texto, a linguagem utilizada é
sobre os costumes e os valores de uma época, A) jornalística.
revelando concepções de feminino. Maria do Socorro, B) jurídica.
recente composição de Edu Krieger, cantada por Maria C) literária.
Rita, e a “mina” de Pelados em Santos, composição de D) médica.
Dinho, do saudoso grupo Mamonas Assassinas, E) política.
dimensionam a maneira como dois tipos urbanos
entram para a galeria das mulheres brasileiras ------------------------------------------------------------------
retratadas pela música popular. Essas canções -
mostram, cada uma a seu modo, o lugar assumido (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
pelo observador para estabelecer um enquadramento,
Onde trabalhar
delineando, sobretudo pelas escolhas linguísticas, as
vozes que as materializam. O perito tem quatro possibilidades de emprego:
BRAIT, Beth. Disponível em: <http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?
codigo=12096>. Acesso em: 14 jan. 2011. Fragmento. • ser contratado por uma empresa de
consultoria, que é chamada quando pinta um
No meio do 2° parágrafo desse texto, a palavra “mina” problema em outra empresa;
é representativa da linguagem
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D13 -  Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e
o interlocutor de um texto.
• ser perito da Polícia Federal ou Estadual, que E) poética.
mantém seu próprio corpo de especialistas;
• ser autônomo e ser convocado pelo juiz de um ------------------------------------------------------------------
tribunal ou por alguma pessoa ou empresa para -
trabalhar num caso específico; (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
• trabalhar em uma empresa para fazer
segurança virtual preventiva. Ou seja, proteger os E a viagem continua...
sistemas antes de serem atacados por hackers.
Mundo Estranho, São Paulo: Abril, ed.48, fev. 2006, p. 22. Depois de rezarmos e cantarmos muito,
voltávamos todos para casa e logo chegavam
No Texto, há uma palavra representativa de linguagem convidados para o almoço, que sempre era especial.
coloquial em: Comidas italianas que vovó, a nona, fazia.
A) “ser contratado por uma empresa de E todos os adultos matavam saudade da Itália.
consultoria,”. Ela tinha vindo de lá, de navio, no começo do século,
B) “que é chamado quando pinta um problema...”. quando meu pai tinha três anos. Mamãe chegou um
C) “ser perito da Polícia Federal ou Estadual,”. pouco mais tarde, com seus pais.
D) “ser autônomo e ser convocado pelo juíz de um Depois de moços, conheceram-se no Brasil e se
tribunal...”. casaram.
E) “proteger os sistemas antes de serem atacados Durante o almoço, falavam em italiano e
por hackers.”. tomavam vinho. Era engraçado! Como na missa, não
entendíamos nada...
ZABOTO, L. H. Vovó já foi criança. Brasília: Casa Editora, 1996.
------------------------------------------------------------------
-
Quem é o narrador desse texto?
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
A) a avó.
Mundo grande B) a mãe.
C) o pai.
Não, meu coração não é maior que o mundo. D) um moço.
É muito menor. E) uma neta.
Nele não cabem nem as minhas dores.
Por isso gosto tanto de me contar. ------------------------------------------------------------------
Por isso me dispo. -
Por isso me grito, (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
por isso frequento os jornais, me exponho cruamente
nas livrarias: A decadência do Ocidente
preciso de todos.
O doutor ganhou uma galinha viva e chegou em
casa com ela, para alegria de toda a família. O filho
Sim, meu coração é muito pequeno.
mais moço, inclusive, nunca tinha visto uma galinha
Só agora vejo que nele não cabem os homens.
viva de perto. Já tinha até um nome para ela –
Os homens estão cá fora, estão na rua.
Margarete – e planos para adotá-la, quando ouviu do
A rua é enorme. Maior, muito maior do que eu
pai que a galinha seria, obviamente, comida.
esperava.
– Comida?!
Mas também a rua não cabe todos os homens.
– Sim, senhor.
A rua é menor que o mundo.
– Mas se come ela?
O mundo é grande.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Mundo Grande. Disponível em: – Ué. Você está cansado de comer galinha.
<http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/resumos_ – Mas a galinha que a gente come é igual a esta
comentarios/m/mundo_grande_poema_drummond>. Acesso em: 9 nov.
aqui?
2011.
– Claro.
A tipologia textual predominante nesse texto é Na verdade, o guri gostava muito de peito, de
A) argumentativa. coxa e de asas, mas nunca tinha ligado as partes do
B) descritiva. animal. Ainda mais aquele animal vivo ali no meio do
C) dialogal. apartamento.
D) injuntiva.
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D13 -  Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e
o interlocutor de um texto.
O doutor disse que queria comer uma galinha ao comer: mas faz dano à saúde e causa fevre a quem se
molho pardo. A empregada sabia como se preparava demanda dela”
uma galinha ao molho pardo? A mulher foi consultar a GÂNDAVO, Pero Magalhães de. História da Província Santa Cruz. Disponível
em: <http://www.graudez.com.br/literatura/quinhentismo.html>.
empregada. Dali a pouco o doutor ouviu um grito de Acesso em: 22 set. 2011. Fragmento.
horror vindo da cozinha. Depois veio a mulher dizer
que ele esquecesse a galinha ao molho pardo. Nesse texto, o autor faz uso da linguagem
– A empregada não sabe fazer? A) técnica.
– Não só não sabe fazer, como quase desmaiou B) regional.
quando eu disse que precisava cortar o pescoço da C) jornalística.
galinha. Nunca cortou um pescoço de galinha. D) informal.
Era o cúmulo! Então a mulher que cortasse o E) arcaica.
pescoço da galinha.
– Eu?! Não mesmo! ------------------------------------------------------------------
O doutor lembrou-se de uma velha empregada -
de sua mãe. A Dona Noca. (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
– A Dona Noca já morreu – disse a mulher. Pônei glutão
– O quê?! Toda criança gosta de comer alguma porcaria,
– Há dez anos. né? Algumas, no entanto, exageram nos doces, frituras
– Não é possível! A última galinha ao molho e guloseimas. Esse é o caso do britânico Magic, de 4
pardo que eu comi foi feita por ela. anos de idade.
– Então faz mais de 10 anos que você não come A única diferença é que Magic não é uma
galinha ao molho pardo. criança, mas sim um pônei. Magic é viciado em comer
Alguém no edifício se disporia a degolar a macarrão instantâneo! O vício começou quando Zoe
galinha. Fizeram uma rápida enquete entre os Foulis, a dona de Magic, preparou um macarrão
vizinhos. Ninguém se animava a cortar o pescoço da instantâneo de frango com cogumelos e deixou o pote
galinha. Nem o Rogerinho do 701, que fazia coisas no chão para esfriar.
inomináveis com gatos. Não deu outra, Magic abocanhou tudinho! A
– Somos uma civilização de frouxos! – partir daquele dia, o vício só aumentou. Outro vício
sentenciou o doutor. Foi para o poço do edifício e que o pequeno pônei sustenta é tomar suco de
repetiu: laranja.
– Frouxos! Perdemos o contato com o barro da Disponível em: <http://noticias.r7.com/esquisitices/noticias/ponei-glutao>.
Acesso em: 4 jan. 2012.
vida!
E a Margarete só olhando.
VERÍSSIMO, Luis Fernando. A decadência do Ocidente. In: A mesa voadora.
No trecho “Toda criança gosta de comer alguma
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p.98. porcaria, né?”, o termo em destaque é um exemplo de
linguagem
O trecho que expressa o uso de linguagem coloquial é: A) falada em uma determinada região.
A) “O doutor ganhou uma galinha viva...”. B) falada entre amigos.
B) “─ Mas se come ela?”. C) usada em congressos acadêmicos.
C) “A mulher foi consultar a empregada.”. D) utilizada em jornais.
D) “─ Há dez anos.”. E) utilizada em receitas médicas.
E) “Fizeram uma rápida enquete entre os vizinhos.”.
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------------------------------------------------------------------ -
- (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
“Esta planta é mui tenra e não muito alta, não Antes e depois
tem ramos senão umas fôlhas que serão seis ou sete
O salão entornava luz pelas janelas. No sofá,
palmos de comprido. A fruita se chama banana.
bocejava a boa [...] D. Maria, digerindo
Parecem-se na feição com pepinos e criam-se em
sonolentamente o quilo do jantar. O seu digno
cachos. [...] Esta fruita é mui saborosa, e das boas, que
consorte, o desembargador, apreciava o fresco da
há na terra: tem uma pele como de figo (ainda que
noite à janela, sugando com ruído a fumaça de um
mais dura) a qual lhe lançam fora quando a querem
havana, com os olhos nos astros e as mãos nas

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D13 -  Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e
o interlocutor de um texto.
algibeiras. Perto do piano, arrulavam à meia-voz D) um narrador observador.
Belmiro e Clara... Já se sabe: dois pombinhos... E) um narrador personagem.
O Belmiro estudava; tinha futuro, portanto;
Clara... tocava e cantava... ------------------------------------------------------------------
II -
– Belmiro, disse o desembargador, atirando à (SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
rua a ponta do charuto, manda Clara cantar...
– Cante, D. Clara, pediu Belmiro. Cinco minutos
Clara cantou... Cantou mesmo? Não sei. Mas as Capítulo 5
notas entraram melífluas pelos ouvidos de Belmiro e
Assim ficamos muito tempo imóveis, ela, com a
foram cair-lhe como açúcar no paladar do coração...
fronte apoiada sobre o meu peito, eu, sob a impressão
– Esplêndido! Esplêndido! dizia ele, fazendo
triste de suas palavras.
chegar a umidade do hálito à face rosada da meiga
Por fim ergueu a cabeça; e, recobrando a sua
Clarinha...
serenidade, disse-me com um tom doce e melancólico:
O desembargador olhava outra vez para os
– Não pensas que melhor é esquecer do que
astros...
amar assim?
III
– Não! Amar, sentir-se amado é sempre [...] um
Rola o tempo...
grande consolo para a desgraça. O que é triste, o que é
Numa casinha modesta de S. Cristóvão, mora o
cruel, não é essa viuvez da alma separada de sua irmã,
Dr. Belmiro com sua senhora D. Clara...
não; aí há um sentimento que vive, apesar da morte,
Os vizinhos dizem cousas... ih!
apesar do tempo. É, sim, esse vácuo do coração que
IV
não tem uma afeição no mundo e que passa como um
– Como vais, Belmiro?
estranho por entre os prazeres que o cercam.
– Mal!
– Que santo amor, meu Deus! Era assim que eu
– Mal?... disseram-me que te casaste com a tua
sonhava ser amada! ...
Clarinha...
– E me pedias que te esquecesse!...
– Sim! Sim!... mas, queres saber... de amor
– Não! não! Ama-me; quero que me ames ao
ninguém vive; é de feijões...
menos...
– Então...
– Não me fugirás mais?
– Devo até a roupa com que me cubro!...
– Não. [...]
– E o dote? ALENCAR, José de. Cinco minutos. Rio de Janeiro: Aguilar, 1987. Fragmento.
– Ah! Ah! Adeusinho...
V Nesse texto, a linguagem usada é
É noite. A) arcaica.
D. Clara está ao piano. Um vestido enxovalhado B) culta.
escorre-lhe da cintura abaixo, sem um enfeite. D. Clara C) popular.
está magra. No chão arrasta-se um pequenote de um D) regional.
ano, com uma camisolinha [...] amarrada em nós sobre E) técnica.
o cóccix.
Clara toca; e não canta, porque tem os olhos ------------------------------------------------------------------
vermelhos e inflamados...
-
O Dr. Belmiro vem da rua zangado.
(SAEPE). Leia o texto abaixo.
– Não sei o que faz a senhora, gastando velas a
atormentar-me!... Mande para o diabo as suas músicas O grande sábio e o imenso tolo
e vá-se com elas!
POMPEIA, Raul. A comédia. São Paulo, n. 66, 21 maio 1931. Disponível em: Por um acaso do destino, um velho e sábio
<http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.
br/conteudo/raul_pompeia/antesedepois.htm>. Acesso em: 3 fev. 2012.
professor e um jovem e estulto aluno se encontraram
Fragmento. dividindo bancos gêmeos num ônibus interestadual. O
estulto aluno, já conhecido do sábio professor
Essa história é contada por exatamente por sua estultice, logo cansou o mestre
A) Belmiro. com seu matraquear ininterrupto e sem sentido. O
B) Clara. professor aguentou o quanto pôde a conversa insossa
C) D. Maria. e descabida. Afinal, cansado, arranjou, na sua cachola

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D13 -  Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e
o interlocutor de um texto.
sábia, uma maneira de desativar o papo inútil do A história de amor se passa no Rio de Janeiro,
aluno. Sugeriu: envolvendo três estudantes, uma bela jovem e uma
– Vamos fazer um jogo que sempre proponho aposta. Os estudantes são Fabrício, Augusto e Leopoldo.
nestas minhas viagens. Faz o tempo passar bem mais Carolina é a Moreninha do título, irmã de Felipe. A
depressa. Você me faz uma pergunta qualquer. Se eu aposta: Augusto, inconstante no amor, compromete-se
não souber responder, perco cem pratas. com os amigos a escrever um romance, caso fique
Depois eu lhe faço uma pergunta. Se você não apaixonado por mais de quinze dias pela mesma mulher.
souber responder, perde cem. ─ [...] Mas venha cá, Sr. Augusto, então como é
isso?... estás realmente apaixonado?!
– Ah, mas isso é injusto! Não posso jogar esse
─ Quem te disse semelhante asneira?...
jogo – disse o aluno, provando que não era tão tolo
─Há três dias que não me falas senão na irmã de
quanto aparentava –, eu vou perder muito dinheiro! O
Felipe e...
senhor sabe infinitamente mais do que eu. ─Ora, viva! Quero divertir-me... digo-te que a acho
Só posso jogar com a seguinte combinação: feia; não é lá essas coisas; parece ter mau gênio.
quando eu acertar, ganho cem pratas. Quando o Realmente notei-lhe muitos defeitos...sim... mas, às
senhor acertar, ganha só vinte. vezes... Olha, Leonardo, quando ela fala ou mesmo
– Está bem – concordou o professor –, pode quando está calada, ainda melhor; quando ela dança ou
começar. mesmo quando ela fala ou mesmo se está sentada... ah!
– Me diz, professor – perguntou o aluno –, o que ela, rindo-se... e até mesmo séria... quando ela canta ou
é que tem cabeça de cavalo, seis patas de elefante e toca ou brinca ou corre, com os cabelos à négligé, ou
rabo de pau? divididos em belas tranças; quando...Para que dizer
O professor, sem sequer pensar, respondeu: mais? Sempre, Leopoldo, sempre ela é bela, formosa,
– Não sei; nem posso saber! Isso não existe. encantadora, angélica!
– O senhor não disse se devia existir ou não. O ─ Então, que história é essa? Acabas divinizando a
fato é que o senhor não sabe o que é – argumentou o mesma pessoa que, principalmente, chamaste feia?...
aluno – e, portanto, me deve cem pratas. ─ Pois eu disse que ela eras feia? É verdade que
– Tá bem, eu pago as cem pratas – concordou o eu... no princípio... Mas depois... Ora, estou com dores de
professor pagando –, mas agora é minha vez. Me diz cabeça; este maldito Velpeau!... Que lição temos
aí: o que é que tem cabeça de cavalo, seis patas de amanhã?
─ Eu? Pode ser ...Esta minha cabeça!...
elefante e rabo de pau?
─ Não é a tua cabeça, Augusto, é o teu coração.
– Não sei – respondeu o aluno. E, sem maior
Houve então um momento de silêncio. Augusto
discussão, pagou vinte pratas ao professor.
abriu um livro e fechou-o logo; depois tomou rapé,
MORAL: A sabedoria, nos dias de hoje, está valendo passou pelo quarto duas ou três vezes e, finalmente, veio
20% da esperteza. de novo sentar junto de Leopoldo.
FERNANDES, Millôr. 100 fábulas fabulosas. 5ª ed. Rio de Janeiro: Record,
2009. p. 215-216. ─ É verdade, disse; não é a minha cabeça: a causa
está no coração.
Nesse texto, o trecho que apresenta uso de linguagem Leopoldo, tenho tido pejo de te confessar, porém
coloquial é: não posso mais esconder estes sentimentos que eu
A) “O professor aguentou o quanto pôde...”. (1° penso que são segredos e que todo o mundo mos lê nos
olhos! Leopoldo, aquela menina que aborreci no primeiro
parágrafo)
instante, que julguei insuportável e logo depois
B) “Faz o tempo passar bem mais depressa.”. (2°
espirituosa, que daí a algumas horas comecei a achar
parágrafo)
bonita, no curto trato de um dia, ou melhor ainda, em
C) “Ah, mas isso é injusto!”. (4° parágrafo) alguns minutos de uma cena de amor e piedade, em que
D) “Quando o senhor acertar, ganha só vinte.”. (5° a vi de joelhos banhando os pés de sua ama, plantou no
parágrafo) meu coração um domínio forte, um sentimento filho da
E) “– Tá bem, eu pago as cem pratas.”. (11° admiração, talvez, mas sentimento que é novo para mim,
parágrafo) que não sei como o chame, porque o amor é um nome
muito frio para que o pudesse exprimir!... Eu já não me
------------------------------------------------------------------ conheço... não sei onde irá isto parar...Eu amo! ardo!
- morro!
(PAEBES). Leia o texto abaixo e responda. ─Modera-te, Augusto; acalma-te; não é graça; olha
que estás vermelho como um pimentão.
A moreninha MACEDO, Joaquim Manuel de. A Moreninha. São Paulo.Ática, 2000. p.108-
9. Fragmento.

8
D13 -  Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e
o interlocutor de um texto.
A) “...hoje essenciais para o comércio na economia
Predomina nesse texto o uso da linguagem globalizada”. (1° parágrafo)
A) coloquial. B) “Mas você aceitaria viver dentro de um?”. (1°
B) culta. parágrafo)
C) popular. C) “Os contêineres foram comprados na China...”. (2°
D) regional. parágrafo)
E) técnica. D) “Os contêineres são pequenos...”. (3° parágrafo)
E) “O sucesso foi tão grande...”. (5° parágrafo)
------------------------------------------------------------------
- ------------------------------------------------------------------
(PAEBES). Leia o texto abaixo e responda. -
(SPAECE). Leia o texto abaixo.
A vila de contêineres
Estudantes de Amsterdã se mudam para Vim em 1960 e fui dar aula no Colégio Seleciano
apartamentos de Lata. de Recife. Logo na primeira semana, fui chamado pela
direção: um pai se queixara de que eu ofendera sua
Em 1937, o americano Malcom McLean inventou filha. É que eu dissera “Cale-se, rapariga”, sem saber
grandes caixas de aço para armazenar e transportar que, no Nordeste, rapariga significa prostituta.
Revista Diálogo Médico
fardos de algodão: os contêineres, hoje essenciais para
o comércio na economia globalizada. Mas você No trecho “...um pai se queixara...”, a palavra
aceitaria viver dentro de um? Na cidade de Amsterdã, destacada é um exemplo de
capital da Holanda, fica a maior vila de contêineres do A) expressão de gíria.
mundo: com aproximadamente 1000 apartamentos de B) expressão regional.
metal. Ela fica a 4 quilômetros do centro e foi C) linguagem coloquial.
construída para atender à demanda por alojamentos D) linguagem formal.
estudantis na cidade. E) linguagem técnica.
Os contêineres foram comprados na China, onde
passaram por uma reforma e ganharam os ------------------------------------------------------------------
equipamentos básicos de um apartamento, como pia,
-
banheiro, aquecedor e isolamento acústico. Eles foram
(SPAECE). Leia o texto abaixo.
levados de navio para a Holanda e empilhados com
guindastes para formar um prédio de 5 andares, que O estresse faz bem
foi inaugurado em 2006 e hoje abriga cerca de 1000
estudantes. A prestação do carro está vencendo, a crise roeu
Os contêineres são pequenos, e o prédio não suas economias, o computador travou de vez e o mala
tem elevador (é preciso subir de escada). do chefe insiste em pegar no seu pé. O resultado disso
Mas, como o aluguel custa 320 euros por mês, é clássico: estresse. Ninguém gosta de ter fumaça
barato para os padrões de Amsterdã, ninguém saindo pelas orelhas – mas, acredite, essa pressão faz
reclama. “No começo fiquei apreensivo, mas hoje acho muito bem para você. Pelo menos é o que diz Bruce
bem eficiente”, diz o estudante alemão Torsten McEwen, o estresse é fundamental para a nossa
Müller, que já vive lá há 6 meses. sobrevivência.
O sucesso foi tão grande que a empresa Quando sentimos o mundo cair sobre a cabeça,
responsável pelo projeto já construiu outra vila num o cérebro nos prepara para reagir ao desastre.
subúrbio de Amsterdã – e também está erguendo um Ficamos prontos para tomar decisões com mais
hotel na cidade de Yenagoa, na Nigéria, para turistas rapidez, guardar informações que podem ser decisivas
que quiserem ter a experiência de dormir num e encarar desafios e perigos. Ou seja, pessoas
contêiner. Mas com acomodações de luxo – lata por estressadas potencializam sua capacidade de superar
fora, quatro-estrelas por dentro. um problema, na visão do professor (funciona quase
Texto Caroline D’essen Revista Superinteressante - Edição 278 – Maio 2010 como o espinafre para o Popeye). Mas há um porém,
– p.28.
se nos estressarmos demais, os efeitos benéficos
acabam revertidos. Nosso cérebro falha, e funções
O trecho em que aparece a ‘voz’ da autora desse texto
como a memória acabam prejudicadas. É por isso que
é:
precisamos aprender a apreciar o estresse com

9
D13 -  Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e
o interlocutor de um texto.
moderação. O segredo estaria em levar uma vida C) poética.
saudável e buscar atividades que deem prazer, como D) regional.
diz McEwen – autor do livro O Fim do Estresse como E) técnica.
Nós o Conhecemos – na entrevista que concedeu à
SUPER. ------------------------------------------------------------------
WESTPHAL, Cristina. Super interessante. Abril, 2009. Adaptado: Reforma
ortográfica. Fragmento.
-
Leia o texto, abaixo, e responda.
O autor desse texto faz uso da linguagem coloquial no
trecho: A evolução sobre trilhos
A) “Ninguém gosta de ter fumaça saindo pelas Em 200 anos, os trens passaram das marias-fumaças aos
orelhas...” (1° parágrafo). flutuantes e megarrápidos Maglevs
B) “... o estresse é fundamental para a nossa
sobrevivência.”. (final do 1° parágrafo). O Brasil conta com quase 30 mil quilômetros de
ferrovias, mas ficou no passado em relação a esse tipo de
C) “Ficamos prontos para tomar decisões com mais
transporte. De toda a nossa malha, menos de 2 mil
rapidez, ...”(2° parágrafo).
quilômetros são eletrificados e somente 223 metros são
D) “... funções como a memória acabam
magnetizados. Esse tipo de trilho serve para mover trens
prejudicadas.”. (2° parágrafo). como o Maglev, ideia que surgiu na Alemanha em 1979,
E) “O segredo estaria em levar uma vida saudável...”. mas hoje só funciona comercialmente no Japão e na
(final do 2° parágrafo). China. Considerado o mais avançado do mundo, usa uma
força magnética que faz o trem levitar e lhe dá um
------------------------------------------------------------------ impulso capaz de atingir altas velocidades. Como não
- existe atrito, o Maglev consegue competir até com aviões
(SAEPI). Leia o texto abaixo. em termos de velocidade: chega a 581 quilômetros por
hora. “Ele tem pouco impacto ambiental e é ideal para
A honra passada a limpo países topograficamente acidentados como o Brasil”, diz
o engenheiro Eduardo Gonçalves David, autor do livro O
Sou compulsiva, eu sei. Limpeza e arrumação. Futuro das Estradas de Ferro no Brasil.
Todos os dias boto a mesa, tiro a mesa. Café Atualmente, uma equipe da Universidade Federal
almoço, jantar. E pilhas de louças na pia, e espumas do Rio de Janeiro (UFRJ) está desenvolvendo a versão
redentoras. brasileira, o Maglev Cobra, e construindo uma pista para
Todos os dias entro nos quartos, desfaço camas, testar a supermáquina. No futuro, a intenção é usá-lo
desarrumo berços, lençóis ao alto como velas. Para para ligar os aeroportos de Galeão e Santos Dumont, no
tudo arrumar depois, alisando colchas de crochê. Rio de Janeiro.
Sou caprichosa, eu sei. Desce o pó sobre os A primeira versão desse tipo de transporte, no
móveis. Que eu colho na flanela. entanto, foram as locomotivas movidas a carvão,
Escurecem-se as pratas. Que eu esfrego com a desenvolvidas no começo do século 19, que vieram
camurça. A aranha tece. Que eu enxoto. substituir os vagões de tração animal. Por mais de cem
A traça rói. Que eu esmago. O cupim voa. Que anos, a maria-fumaça foi o principal meio de locomoção
eu afogo na água da tigela sob a luz. do mundo.
E, de vassoura em punho, gasto tapetes persas. Trazida ao Brasil em 1854, tinha um trajeto entre a
Baía de Guanabara e Petrópolis (RJ). Em 1889, já havia
Sou perseverante, eu sei. A mesa que ponho
9500 quilômetros de ferrovias no País.
ninguém senta. Nas camas que arrumo, ninguém
Por volta de 1890 foram criados os motores a
dorme. Não há ninguém nesta casa, vazia há tanto
diesel que, seis décadas depois, superaram os movidos a
tempo. carvão. Veio então a época de ouro das ferrovias no
Mas sem tarefas domésticas, como preencher Brasil, quando tivemos quase 35 mil quilômetros de
de feminina honradez a minha vida? trilhos cortando boa parte do País. A partir da década de
COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados.
Rio de Janeiro: Rocco, 1986. 60, passou-se a priorizar a malha rodoviária, uma decisão
que até hoje gera discussões e divide a opinião de
No trecho “E, de vassoura em punho, gasto tapetes especialistas.
persas.” (  . 9), a inversão na ordem das palavras é (Guilherme Rosa)
Revista Galileu - Setembro de 2010 – Nº 230 – p.17.
característica da linguagem
A) científica.
B) jornalística. Nesse texto, a presença do autor é perceptível em:

10
D13 -  Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e
o interlocutor de um texto.
A) “De toda a nossa malha...”. arvoredos; ao qual monte alto o capitão pôs o nome
B) “Considerado o mais avançado do mundo...”. de O Monte Pascoal e à terra A Terra de Vera Cruz!
C) “No futuro, a intenção é usá-lo...”. Pero Vaz de Caminha. Carta. Tradução intralingual no site do Nupill, UFSC

D) “Veio então a época de ouro das ferrovias no A forma de tratamento usada nessa carta é exemplo
Brasil...”. de linguagem
A) científica.
------------------------------------------------------------------ B) coloquial.
C) formal.
-
D) literária.
(SAERJ). Leia o texto abaixo.
E) regional.
Senhor,
Posto que o Capitão-mor desta Vossa frota, e
assim os outros capitães escrevam a Vossa Alteza a ------------------------------------------------------------------
notícia do achamento desta Vossa terra nova, que se -
agora nesta navegação achou, não deixarei de (PROMOVER). Leia o texto abaixo.
também dar disso minha conta a Vossa Alteza, assim
como eu melhor puder, ainda que -- para o bem contar
e falar -- o saiba pior que todos fazer!
Todavia tome Vossa Alteza minha ignorância por
boa vontade, a qual bem certo creia que, para
aformosentar nem afear, aqui não há de pôr mais do
que aquilo que vi e me pareceu.
Da marinhagem e das singraduras do caminho
não darei aqui conta a Vossa Alteza -- porque o não
saberei fazer -- e os pilotos devem ter este cuidado.
E portanto, Senhor, do que hei de falar começo:
E digo quê:
A partida de Belém foi -- como Vossa Alteza
sabe, segunda-feira 9 de março. E sábado, 14 do dito
mês, entre as 8 e 9 horas, nos achamos entre as
Canárias, mais perto da Grande Canária. E ali andamos
Disponível em: <http://tirinhasdogarfield.blogspot.com/>. Acesso em: 12
todo aquele dia em calma, à vista delas, obra de três a dez. 2010.
quatro léguas. E domingo, 22 do dito mês, às dez horas Nesse texto, a linguagem utilizada pelos personagens é
mais ou menos, houvemos vista das ilhas de Cabo A) coloquial.
Verde, a saber da ilha de São Nicolau, segundo o dito B) culta.
de Pero Escolar, piloto. C) literária.
Na noite seguinte à segunda-feira amanheceu, D) regional.
se perdeu da frota Vasco de Ataíde com a sua nau, E) técnica.
sem haver tempo forte ou contrário para poder ser !
Fez o capitão suas diligências para o achar, em ------------------------------------------------------------------
umas e outras partes. Mas... não apareceu mais! -
E assim seguimos nosso caminho, por este mar (SAEMS). Leia o texto abaixo.
de longo, até que terça-feira das Oitavas de Páscoa,
que foram 21 dias de abril, topamos alguns sinais de Se eu morresse amanhã
terra, estando da dita Ilha -- segundo os pilotos diziam,
obra de 660 ou 670 léguas – os quais eram muita Se eu morresse amanhã, viria ao menos
quantidade de ervas compridas, a que os mareantes Fechar meus olhos minha triste irmã;
chamam botelho, e assim mesmo outras a que dão o Minha mãe de saudades morreria
nome de rabo-de-asno. E quarta-feira seguinte, pela Se eu morresse amanhã!
manhã, topamos aves a que chamam furabuchos.
Neste mesmo dia, a horas de véspera, houvemos Quanta glória pressinto em meu futuro!
vista de terra! A saber, primeiramente de um grande Que aurora de porvir e que manhã!
monte, muito alto e redondo; e de outras serras mais Eu perdera chorando essas coroas
baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes Se eu morresse amanhã!

11
D13 -  Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e
o interlocutor de um texto.

Que sol! Que céu azul! Que doce n’alva MACHADO, Ana Maria. Para sempre: amor e tempo.
Rio de Janeiro: Record, 2001.
Acorda a natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito Uma expressão típica da fala é evidenciada em:
Se eu morresse amanhã! A) “Manuela entrou no quarto onde a mãe escrevia.”.
(1° parágrafo)
Mas essa dor da vida que devora B) “Eu tinha mesmo feito uma pausa,...”. (6° parágrafo)
A ânsia de glória, o dolorido afã... C) “Antônia se levantou da cadeira em frente ao
A dor no peito emudecera ao menos teclado...”. (7° parágrafo)
D) “Ou desde uma vida passada, como falou a
Se eu morresse amanhã!
Azevedo, Álvares de. Disponível em: Mariana.”. (10° parágrafo)
http://www.amoremversoeprosa.com/cirandas/463seeumorresse.htm>. E) “Não vão cansar, hein?”. (penúltimo parágrafo)
Acesso em: 20 mar. 2010.

------------------------------------------------------------------
Nesse texto, o trecho que apresenta um exagero na -
fala do poeta é:
(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
A) “Fechar meus olhos minha triste irmã;”. (v. 2)
B) “Minha mãe de saudades morreria”. (v. 3) Muitas leituras
C) “Se eu morresse amanhã!”. (v. 4)
D) “Quanta glória pressinto em meu futuro!”. (v. 5) Publicado pela primeira vez em 1899, Dom
E) “Que sol! Que céu azul!...”. (v. 9) Casmurro é uma das grandes obras de Machado de Assis
e confirma o olhar certeiro e crítico que o autor estendia
sobre toda a sociedade brasileira. [...]
------------------------------------------------------------------
O romance, entretanto, presta-se a muitas leituras,
- e é interessante ver como a recepção ao livro se
(SADEAM). Leia o texto abaixo. modificou com o passar do tempo. Quando foi lançado,
Para sempre: amor e tempo – cap. 8 era visto como o relato inquestionável de uma situação
Como se estivesse atendendo a um chamado que de adultério, do ponto de vista do marido traído. Depois
nem fora feito, Manuela entrou no quarto onde a mãe dos anos 1960, quando questões relativas aos direitos da
escrevia. Um raio de sol adolescente e de pijama, mulher assumiram importância maior em todo o mundo,
fazendo tudo em volta brilhar mais e mais bonito. surgiram interpretações que indicavam outra
– Está ocupada, mãe? possibilidade: a de que a narrativa pudesse ser expressão
– Só um pouquinho. Mas dá para interromper. de um ciúme doentio, que cega o narrador e o faz
Aconteceu alguma coisa? conceber uma situação imaginária de traição. [...]
Uma espreguiçada dengosa e sorridente. O romance é a história de um homem de posses
– Não... Só queria te contar da festa de ontem. que ama uma moça pobre e esperta e se casa com ela.
– Pode contar. Eu tinha mesmo feito uma pausa, Em sua velhice, ele escreve um romance de memórias
não vai me atrapalhar. para compreender Capitu, até a metade do livro, é quem
Antônia se levantou da cadeira em frente ao dá as cartas na relação. Trata-se de uma garota humilde,
teclado e sentou no sofá ao lado da filha. mas avançada e independente, muito diferente da
– Então, a festa foi boa? [...] mulher vista como modelo pela sociedade patriarcal do
– Conheci um garoto, mãe... Demais... [...] século XIX. [...] Percebe-se, por isso, o peso do possível
– Foi maaaravilhoso! A gente conversou a noite adultério em suas costas.
toda, parecia que se conhecia a vida inteira. Ou desde Não se trata apenas de uma questão conjugal
uma vida passada, como falou a Mariana. Mãe, parecia entre iguais, mas de uma condenação de classe. Bentinho
até que um lia o pensamento do outro... utiliza o arbítrio da palavra para culpar sua esposa. Mas é
Como se não bastassem os sorrisos e a ele quem narra os acontecimentos e, por isso, pode
espreguiçada lânguida, Manuela suspirou. Em plena era manipular os fatos da maneira que melhor lhe convém.
tecnológica! Antônia riu: [...]
– Puxa, você ficou mesmo animada, hein? Será que Nesse sentido, a questão central do livro não é o
vocês vão se encontrar de novo? adultério, e sim como Machado introduz na literatura
– Claro, mãe! Daqui a pouco ele vai me telefonar brasileira o problema das classes e, ainda, de forma
pra gente ir à praia. E depois vamos pegar um inovadora, a questão da mulher.
cineminha... Dom Casmurro coloca no centro de sua temática a
– Não vão cansar, hein? menina que não se deixa comandar e, em virtude disso,
– Mãe, é impossível cansar do Bruno...
12
D13 -  Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e
o interlocutor de um texto.
perturba a ordem vigente naquele ambiente social
estreito e conservador. Estudo desenvolvido na Universidade da
Disponível em: Pensilvânia mostrou que o sabor dos alimentos nem
<http://guiadoestudante.abril.com.br/estude/literatura/materia_416084.s
sempre é fator decisório na hora de escolher a marca.
html>. Acesso em: 24 mar. 2012. Fragmento.
Quem faz a melhor embalagem é quem vende mais.
Nesse texto, há predomínio da linguagem Redação Época
A) coloquial.
B) formal. Um estudo feito pela Universidade da
C) literária. Pensilvânia, nos Estados Unidos, descobriu que as
D) regional. crianças são altamente influenciáveis pelos desenhos
E) técnica. contidos nas embalagens de produtos alimentícios e
tendem sempre a preferir aqueles que contenham
representações de seus personagens preferidos, não
------------------------------------------------------------------
importando qual seja o sabor do alimento. Embalagens
-
com desenhos famosos, como Shrek ou os pinguins do
(SARESP-2011). Leia o texto abaixo.
filme Happy Feet, fazem as crianças terem hábitos
A designação de Realismo, dada a esse
errados de alimentação.
movimento, é inadequada, pois o realismo ocorre em
“Personagens comerciais fazem com que seja
todos os tempos como um dos pólos da criação
mais fácil para as crianças lembrarem e identificarem
literária, sendo a tendência para reproduzir nas obras
os produtos. São uma identidade visual”, afirma Sarah
os traços observados no mundo real, – seja nas coisas,
Vaala, uma das autoras da pesquisa. O problema, diz
seja nas pessoas e nos sentimentos. Outro pólo é a
ela, é que a indústria de alimentos usa isso de forma
fantasia, isto é, a tendência para inventar um mundo
errada, colocando nas embalagens dos produtos
novo, diferente e muitas vezes oposto às leis do
menos saudáveis e nutritivos os desenhos mais
mundo real. Os autores e as modas literárias oscilam
populares entre as crianças.
incessantemente entre ambos, e é da sua combinação
“As crianças transferem sua preferência pelo
mais ou menos variada que se faz a literatura.
personagem para o produto e querem comprá-lo mais
Sob vários aspectos, o romance romântico foi
(que outro que até tenha um gosto melhor)”, disse
cheio de realismo, pois a ficção moderna se constituiu
Vaala. “O que queríamos saber era se essa preferência
justamente na medida em que visou, cada vez mais, a
se refletia também no sabor do produto; se colocando
comunicar ao leitor o sentimento da realidade, por
esses personagens as empresas estavam, na verdade,
meio da observação exata do mundo e dos seres.
(Antonio Candido; J. Aderaldo Castello. Presença da literatura brasileira –
influenciando subconscientemente o julgamento das
do Romantismo ao Simbolismo) crianças”.
Para comprovar a tese, os pesquisadores
O provável público-alvo e o objetivo do enunciador do convidaram 80 crianças entre quatro e seis anos para
texto são, respectivamente: fazer um teste de sabor cego. Colocaram, em quatro
(A) interessados no estudo de literatura / abordar embalagens, o mesmo cereal – um tipo saudável e que
categorias relevantes da obra literária. não costuma ser vendido em supermercados –, sendo
(B) adolescentes / elucidar aspectos da fantasia na que em duas dessas embalagens lia-se “flocos
literatura. saudáveis” e, nas outras duas, “flocos doces”. Também
(C) terapeutas em geral / explicitar as diferenças em uma embalagem de cada suposto tipo de flocos
entre a realidade e a fantasia. foram desenhados personagens do filme Happy Feet.
(D) leitores de biografias / evidenciar aspectos da O resultado mostrou que as crianças tendiam a
realidade nas obras de literatura. preferir o conteúdo das embalagens com os desenhos
(E) cineastas / ensinar a melhor maneira de mesclar e, dentre essas duas, aquela que continha o aviso
realidade e fantasia em filmes. “flocos saudáveis”. Segundo os pesquisadores, esse
fato talvez seja explicado pelo fato de que, desde
------------------------------------------------------------------ muito pequena, a criança é ensinada que comer
- produtos com mais açúcar faz mal. [...]
Disponível em: <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,
Leia o texto, abaixo e responda. ,EMI216938-15257,00-PREFERENCIA+ALIMENTAR+DAS+
CRIANCAS+E+ALTAMENTE+INFLUENCIADA+PELOS+DESENHOS+ .htm>
Preferência alimentar das crianças é altamente Acesso em: 10 mar. 2011.
influenciada pelos desenhos nas embalagens dos
produtos
13
D13 -  Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e
o interlocutor de um texto.
Qual é o trecho em que o autor faz uso de linguagem
figurada? Pai e filho caminhavam por uma montanha. De
A) “...representações de seus personagens repente o menino cai e grita: “Aaaaaaiii!!!”
preferidos,...”. Para a sua surpresa, escuta a voz repetir-se, em
B) “‘São uma identidade visual’”. algum lugar da montanha: “Aaaaaaiii!!!”.
C) “‘...influenciando subconscientemente o Curioso, pergunta “quem és?” e recebe como
julgamento das crianças’”. resposta “quem és?” Contrariado, grita, “covarde!”
D) “...fazer um teste de sabor cego.”. e a resposta é “covarde!”.
(E) “...crianças são altamente influenciáveis.” Então, olha para o pai e pergunta, aflito: “O que
é isso?”
------------------------------------------------------------------ O pai sorri e fala “Filho, presta atenção”. E grita
- em direção à montanha: “Eu admiro-te!!!” e a voz
Leia o texto, abaixo e responda. responde: “Eu admiro-te!!!” .De novo o homem grita:
“És um campeão!” e a voz responde “És um
Tudo vai melhorar! campeão!”.
O menino fica espantado. Não entende. O pai
Numa feira de agropecuária, um fazendeiro do
explica:
Mato Grosso do Sul encontrou-se com um fazendeiro
– As pessoas chamam a isto eco, mas na verdade
do estado do Tocantins.
isso é a vida. Ela nos dá de volta tudo o que dizemos.
O Fazendeiro do Mato Grosso do Sul perguntou:
Nossa vida é o reflexo de nossas ações.
– Cumpadre! Se o senhor não se importa deu Disponível em: <http://www.via6.com/topico/38684/textos-curtos-de-
perguntar, qual é o tamanho da sua fazenda? autores-que-gostamos> Acesso em: 10 mar. 2011.
O Fazendeiro do Tocantins respondeu:
– Óia, cumpadre! Acho que deve di dar uns Nesse texto, as falas do pai têm a função de
quatrocentos hectare, é piquinina! E a sua? A) abordar as relações familiares.
Como o fazendeiro do Mato Grosso do Sul era B) entreter os leitores.
do tipo meio arrogante e cheio de mania de grandeza, C) incentivar os questionamentos.
ele foi logo esnobando o outro fazendeiro dizendo: D) transmitir um ensinamento.
– Cumpadre! O senhor sabe que eu nunca me
interessei de contá, eu só sei que eu saio de manhã ------------------------------------------------------------------
bem cedinho e quando é meio dia eu ainda nem -
cheguei na metade da propriedade. Leia o texto a seguir e, responda.
– Eu sei cumpadre!...Eu sei! No começo eu Carta de reclamação
também andava de carroça...Squenta não!... Defeito no celular irrita usuário
Guenta firme cumpadre! Tenho certeza que
tudo vai melhorar!

Edilson Rodrigues Silva

Disponível em: <http://recantodacronica.blogspot.com/2011/01/tudo-vai-


melhorar-cronicas-pequenas-e.html> Acesso em: 10 mar. 2011.

Nesse texto, a fala dos personagens se caracteriza


como exemplo de linguagem
A) literária.
B) padrão.
C) popular. Quero resolver um problema com a empresa X.
D) técnica. Meu aparelho desbloqueia sozinho e faz com que eu
perca alguns créditos. A pedido deles, ligo para a
------------------------------------------------------------------ empresa, mas de nada adianta. Eles não resolvem
nada. O máximo que consigo é passar de uma
-
atendente para outra e ficar escutando a música de
Leia o texto, abaixo e responda.
espera. A cada uma delas tenho que explicar todo o
O Eco problema novamente. Estou chateado, pois o celular
(Autor Desconhecido) desbloqueia sozinho e quando vejo está discando.
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D13 -  Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e
o interlocutor de um texto.
Estou tão insatisfeito que quero doar o aparelho. Em
uma das ligações, a central de atendimento me
transferiu para a central de vendas e tentaram me
convencer a comprar um novo aparelho.
(E.L.P., guarda-civil, Capital, SP)

Transcrição da resposta da empresa X

A empresa X informa que já entrou em contato


com o consumidor e solicitou que o mesmo
encaminhe seu aparelho a um serviço autorizado da
empresa de sua preferência. Segundo a empresa,
serão realizados testes e reparos necessários, de
acordo com o Certificado de Garantia. E. diz que a
empresa realmente o procurou. Ele conta que não
levará o aparelho até um serviço autorizado, pois não
irá pagar pelo conserto. Ele alega que só procuraria tal
serviço se a empresa fosse arcar com o conserto. [...]
(Diário de S.Paulo, 22/9/2003, p.B4)

O destinatário da carta é ......................... e o


remetente lhe dá um tratamento ........................ .
(A) a empresa X – magoado.
(B) serviço autorizado – agressivo.
(C) o jornal O Diário de S.Paulo – irritado.
(D) uma operadora de celulares – profissional.

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