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Curso Técnico
© SENAI - PR, 2004
CIP: 0302AA0100804
Equipe de editoração
Ficha Catalográfica
NIT - Núcleo de Informação Tecnológica
Diretoria de Tecnologia SENAI - DR/PR
S474m SENAI. PR
Metrologia / SENAI. PR. -- Curitiba, 2004
.
171 p.
CDU: 371.671
Direitos reservados ao
SENAI — Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
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CEP 80530-902 — Curitiba - PR
SUMÁRIO
Metrologia .............................................................................................................................. 05
Medidas lineares ................................................................................................................... 31
Erros e incertezas de medição ............................................................................................. 35
Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia ........................ 41
Técnicas de medição e controle ........................................................................................... 60
Régua graduada .................................................................................................................... 61
Compasso ............................................................................................................................ 65
Metro articulado ..................................................................................................................... 72
Trena ..................................................................................................................................... 75
Paquímetro ............................................................................................................................ 77
Paquímetro - Conservação e técnicas de utilização ............................................................. 99
Micrômetro .......................................................................................................................... 105
Micrômetros internos .......................................................................................................... 111
Goniômetro ......................................................................................................................... 124
Conversões de medidas ..................................................................................................... 130
Relógio comparador ............................................................................................................ 133
Blocos padrão ..................................................................................................................... 147
Régua e mesa de seno ....................................................................................................... 158
Projetores ............................................................................................................................ 164
Bibliografia ........................................................................................................................... 171
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METROLOGIA
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Palavra oriunda do grego, composta de metron - medi-
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da e logos - tratado, ciência. É ciência da medição que abran-
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ge todos os aspectos teóricos e práticos relativos às medi-
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ções, qualquer que seja a incerteza, em quaisquer campos
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da ciência ou tecnologia.
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É um conjunto de conhecimentos científicos e
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tecnológicos abrangendo todos os aspectos teóricos e práti-
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cos relativos às medições. Desta forma a metrologia ocupa
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papel de primeira importância e muito justamente, pode ser
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classificada como sendo uma ciência básica.
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A Metrologia, definida como a ciência da medição, tem
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ultimamente recebido muita atenção devido ao interesse de
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se atingir níveis de qualidade elevados nos produtos ou servi-
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ços gerados.
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MEDIÇÃO: ASPECTOS GERAIS
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Toda medição é feita comparando-se uma grandeza com
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outra de mesma espécie, considerada como unidade.
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Por exemplo, se o comprimento de um corredor é igual
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a três metros, é porque nele a unidade de comprimento metro
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cabe três vezes.
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Seguindo o mesmo procedimento, para medir uma su-
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perfície temos de usar unidade de área (cm², m2, etc.); por
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sua vez, o volume de um corpo é determinado pelas unidades
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de volume (m3, cm3, litros, etc.)... e assim por diante. Cada
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grandeza é medida com unidades apropriadas dessa mesma
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grandeza. Não é possível, por exemplo, medir comprimento
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de litros.
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habilitados. ...............................................
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to e o operador. ...............................................
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Método ...............................................
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Operador ...............................................
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O operador é, talvez, dos três, o elemento mais impor- ...............................................
tante. É ele a parte inteligente na apreciação das medidas. De ...............................................
sua habilidade depende, em grande parte, a precisão ...............................................
conseguida. ...............................................
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Um bom operador, servindo-se de instrumentos relativa- ...............................................
mente débeis, consegue melhores resultados do que um ope- ...............................................
rador inábil com excelentes instrumentos. ...............................................
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Deve, pois, o operador, conhecer perfeitamente os ins- ...............................................
trumentos que utiliza, ter iniciativa para adaptar às circunstân- ...............................................
cias o método mais aconselhável e possuir conhecimentos ...............................................
suficientes para interpretar os resultados encontrados. ...............................................
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O Controle metrológico ...............................................
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O controle metrológico gera benefícios causados por um ...............................................
correto controle, aquisição, manuseio, calibração e manuten- ...............................................
ção dos equipamentos, portanto estes são motivos bastantes ...............................................
suficientes para que a empresa implante um controle ...............................................
metrológico eficiente. ...............................................
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Podemos citar como controle metrológico: ...............................................
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a) Identificação de todos os equipamentos e instru- ...............................................
mentos utilizados, classificando-os e elaborando um ...............................................
banco de dados que possa gerenciar as atividades de ...............................................
calibração periódica de modo a não inteferir mo pro- ...............................................
cesso de produção. ...............................................
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Observando que nem todos os equipamentos e instru- ...............................................
mentos necessitam de calibração, tem que se analisar ...............................................
a sua utilização, de qualquer forma, todos devem ser ...............................................
registrados e identificados com o status que merecem. ...............................................
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Fonte: SEBRAE
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METROLOGIA LEGAL
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Quando o equipamento ou instrumento é utilizado dire-
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tamente para transações comerciais, sua calibração faz parte
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da Metrologica Legal, e cabe ao INMETRO / IPEM sua
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calibração.
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Para a área de atuação do nosso curso ressalta-se a
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importância da metrologia industrial que será dissertada a
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seguir.
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METROLOGIA INDUSTRIAL
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A metrologia industrial consiste no uso da Metrologia no
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chão-de-fábrica e em laboratórios, com o objetivo de contro-
...............................................
lar o processo de fabricação de um produto e suas
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especificações, constituindo-se em uma tecnologia fundamen-
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tal para a Garantia da Qualidade que é de suma importância
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para a sobrevivência das empresas nos dias atuais.
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exportação. ...............................................
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dos de tal forma, que assegurem que a incerteza das medi- ...............................................
necessárias; ...............................................
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documentada; ...............................................
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MEDIDAS LINEARES
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PADRÃO ...............................................
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Podemos afirmar que a necessidade de medir nasceu ...............................................
com o homem. Desde os primeiros tempos, foi preciso avaliar ...............................................
o tamanho da árvore vista, do animal abatido, da distância per- ...............................................
corrida, etc. ...............................................
...............................................
Com o desenvolvimento industrial, a necessidade de ...............................................
medir foi aumentando e exigindo, ao mesmo tempo, maior pre- ...............................................
cisão nas avaliações. Em primeiro lugar, adotaram-se como ...............................................
medidas as unidades naturais: pé, braço, passo etc. Depois ...............................................
foram estabelecidos padrões completamente arbitrários. Na ...............................................
Idade Média, por exemplo, cada senhor feudal estabelecia seus ...............................................
próprios padrões. ...............................................
...............................................
No século XVII, na França, tivemos um avanço importante ...............................................
na questão das medidas. A “toesa” – unidade de medição linear- ...............................................
foi, então, dividida em seis pés: cada pé, em 12 polegadas; e ...............................................
cada polegada em 12 linhas. Media aproximadamente 1,95m. ...............................................
Sua polegada era equivalente a mais ou menos 27 mm. ...............................................
...............................................
Primeiramente a toesa foi materializada numa barra de ...............................................
ferro com dois pinos na extremidade. Em seguida, foi chum- ...............................................
bada na parede externa do Grand Chatelet, nas proximidades ...............................................
de Paris. Assim, cada interessado poderia aferir os próprios ...............................................
instrumentos. Essa unidade, naturalmente, foi se desgastan- ...............................................
do com o tempo e teve de ser refeita. Surgiu, então, um movi- ...............................................
mento no sentido de estabelecer uma unidade natural. Essa ...............................................
unidade natural deveria ser facilmente reproduzida e seus ...............................................
submúltiplos estabelecidos segundo o sistema decimal. Apre- ...............................................
sentando por Talleyrond, na França, esse projeto transformou- ...............................................
se em lei, aprovada em 8 de maio de 1790. ...............................................
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Estabeleceu-se então que a nova unidade deveria ser igual ...............................................
a décima milionésima parte do quarto do meridiano terrestre. ...............................................
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Esta nova unidade passou a ser chamada “metro”. O ...............................................
termo grego “metron” significa “medir”. ...............................................
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Os astrônomos Delambre e Mechain foram incumbidos
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de medir o meridiano. Utilizando a toesa como unidade, medi-
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ram a distância entre Dunkerque e Montjuich, perto de Barcelo-
...............................................
na. Feitos os cálculos, chegou-se a uma distância que foi mate-
...............................................
rializada numa barra de platina de secção retangular de 25 x
...............................................
4,05mm. O comprimento dessa barra era equivalente ao com-
...............................................
primento de unidade padrão metro, que assim foi definido:
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“Metro é a décima milionésima parte de um quarto do
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meridiano terrestre.”
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Foi esse metro materializado que passou a chamar-se
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Metro dos Arquivos.
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Com o desenvolvimento da ciência, verificou-se que uma
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medição do meridiano fatalmente daria um “metro” um pouco
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diferente. Assim a primeira definição foi substituída pela se-
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gunda definição:
...............................................
...............................................
“Metro é a distância entre os dois extremos da barra de
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platina depositada nos arquivos da França, apoiada nos pon-
...............................................
tos de mínima flexão na temperatura de zero grau Celsius”.
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Escolheu-se a temperatura de zero grau Celsius por ser,
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na época, a mais facilmente obtida, mediante o gelo fundente.
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No século XIX, vários países já haviam adotado o siste-
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ma métrico.
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No Brasil, o sistema métrico foi implantado em força da
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Lei Imperial nº 1157 de 26 de junho de 1862. Estabeleceu-se,
...............................................
então, um prazo de dez anos para que os padrões antigos
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fossem inteiramente substituídos.
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exemplo, o paralelismo das faces não era assim tão perfeito. ...............................................
veria ser em “X”. E para que o material fosse mais durável, ...............................................
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ERROS E INCERTEZAS DE MEDIÇÃO
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Erros de medição:
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Tanto os equipamentos de fabricação como os instru-
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mentos de medida são imperfeitos. Por esse motivo, é impos-
...............................................
sível produzir objetos com total precisão. O erro pode ser di-
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minuído, mas não eliminado completamente, pois as imperfei-
...............................................
ções são inevitáveis, até mesmo pelo desgaste dos equipa-
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mentos utilizados.
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O controle de medidas consiste, pois, na fabricação de
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processos que permitam manter os erros de fabricação den-
...............................................
tro de limites aceitáveis, previamente estabelecidos.
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O controle dimensional não tem por fim apenas reter ou
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rejeitar os produtos dentros ou fora das normas de qualidade.
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Seu objetivo principal consiste em orientar a fabricação, evi-
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tando, assim, erros inaceitáveis. Segue-se daí uma redução
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de perdas nas empresas, devido à diminuição da quantidade
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de peças produzidas fora de padrão. Conseqüentemente ha-
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verá um aumento da produtividade.
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O erro de uma medida é dado pela equação:
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...............................................
E = M - VV
...............................................
onde:
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E = Erro
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M = Medida
...............................................
VV = Valor verdadeiro
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Correção ...............................................
...............................................
Lc = L + C ...............................................
onde: ...............................................
C = Correção ...............................................
L = Leitura ...............................................
Resolução ...............................................
...............................................
Histerese ...............................................
...............................................
Exatidão ...............................................
...............................................
É o grau de concordância entre o resultado de uma me- ...............................................
dição e o valor verdadeiro do mensurando. ...............................................
...............................................
...............................................
Exatidão de um instrumento de medição ...............................................
...............................................
É a aptidão de um instrumento de medição para dar res- ...............................................
postas próximas a um valor verdadeiro. Exatidão é um concei- ...............................................
to qualitativo. ...............................................
...............................................
...............................................
Importância da qualificação dos instrumentos ...............................................
...............................................
A medição e, conseqüentemente, os instrumentos de ...............................................
medição são elementos fundamentais para: ...............................................
...............................................
v monitoração de processos e de operação; ...............................................
v pesquisa experimental; ...............................................
v ensaio de produtos e sistemas (exemplos: ensaio de ...............................................
recepção de uma máquina-ferramenta; ...............................................
v ensaio de recepção de peças e componentes adquiri- ...............................................
dos de terceiros); ...............................................
v controle de qualidade (calibradores, medidores diferen- ...............................................
ciais múltiplos, máquinas de medir coordenadas, etc). ...............................................
...............................................
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Normalização e Qualidade ...............................................
...............................................
Importância da Normalização ...............................................
...............................................
O domínio da Normalização estende-se a todas as ativida- ...............................................
des da sociedade. Seria impensável coexistir com um mundo ...............................................
onde cada país dispusesse dos seus próprios cartões bancários ...............................................
ou de telefone, rolos fotográficos, formato de papel, componen- ...............................................
tes dos diversos sistemas de transporte, entre tantos outros. ...............................................
...............................................
Podemos assim concluir que, a inexistência de normas ...............................................
para tecnologias similares nos diferentes países, constituirá ...............................................
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VOCABULÁRIO INTERNACIONAL DE
TERMOS FUNDAMENTAIS E GERAIS DE ...............................................
METROLOGIA, 1995 - INMETRO ...............................................
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1- GRANDEZA (MENSURÁVEL) ...............................................
...............................................
Atributo de um fenômeno, corpo ou substância que ...............................................
pode ser qualitativamente distinguido e quantitativamente ...............................................
determinado. ...............................................
...............................................
Observações: ...............................................
...............................................
1) O termo “grandeza” pode referir -se a uma grandeza em ...............................................
um sentido geral (veja exemplo a) ou a uma grandeza ...............................................
específica (veja exemplo b). ...............................................
Exemplos: ...............................................
a) Grandezas em um sentido geral : comprimento, tem- ...............................................
po, massa, temperatura, resistência elétrica, concen- ...............................................
tração de quantidades de matéria; ...............................................
b) Grandezas específicas: ...............................................
- comprimento de uma barra ...............................................
- resistência elétrica de um fio ...............................................
- concentração de etanol em uma amostra de vinho ...............................................
...............................................
2) Grandezas que podem ser classificadas, uma em rela- ...............................................
ção à outra, em ordem crescente ou decrescente, são ...............................................
denominadas grandezas de mesma natureza. ...............................................
...............................................
3) Grandezas de mesma natureza podem ser agrupadas ...............................................
em conjuntos de categorias de grandeza, por exemplo: ...............................................
Trabalho, calor, energia. ...............................................
Espessura, circunferência, comprimento de onda. ...............................................
...............................................
MEDIÇÃO ...............................................
...............................................
Conjunto de operações que tem por objetivo determinar ...............................................
um valor de uma grandeza. ...............................................
...............................................
Observação: ...............................................
As operações podem ser feitas automaticamente. ...............................................
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METROLOGIA ...............................................
...............................................
Ciência da medição ...............................................
...............................................
Observação: ...............................................
...............................................
A metrologia abrange todos os aspectos teóricos e prá- ...............................................
ticos relativos às medições, qualquer que seja a incerteza, em ...............................................
quaisquer campos da ciência ou tecnologia. ...............................................
...............................................
...............................................
PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO ...............................................
...............................................
Conjunto de operações, descritas especificamente, usa- ...............................................
das na execução de medições particulares, de acordo com ...............................................
um dado método. ...............................................
...............................................
Observação: ...............................................
...............................................
Um procedimento de medição é usualmente registrado ...............................................
em um documento, que algumas vezes é denominado proce- ...............................................
dimento de medição (ou método de medição) e normalmente ...............................................
tem detalhes suficientes para permitir que um operador exe- ...............................................
cute a medição sem informações adicionais. ...............................................
...............................................
...............................................
EXATIDÃO DE MEDIÇÃO ...............................................
...............................................
Grau de concordância entre o resultado de uma medi- ...............................................
ção e um valor verdadeiro do mensurando. ...............................................
...............................................
Observações: ...............................................
...............................................
1) Exatidão é um conceito qualitativo; ...............................................
...............................................
2) O termo precisão não deve ser utilizado como exatidão. ...............................................
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1. OBJETIVO
Garantir o bom funcionamento dos EIME´s., através do uso adequado do aparelho.
2. RESPONSABILIDADE
É responsabilidade dos Operadores das Impressoras realizar um bom uso dos EIME´s,
levando em conta as recomendações do fabricante.
3. DEFINIÇÕES
CONDUTIVIDADE: Medida indireta para determinar o grau de concentração de sais de
uma substância.
4. MANUSEIO, PRESERVAÇÃO E ARMAZENAMENTO
Nota 1: Todo instrumento que apresentar falha na escala de leitura, como escala apagada, deve ser
substituído imediatamente.
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5.1. CONDUTIVÍMETRO
5.1.1. Material utilizado
vÁgua destilada.
v Substâncias ou soluções a medir.
desmineralizada.
Nota 2: não se deve utilizar amostras muito quentes (com temperaturas maiores a 71 ºC).
Nota 3: a instabilidade nas medições pode ser ocasionada pelo eletrodo sujo, deve-se limpar.
5.2. DENSITÔMETRO
A leitura deve ser realizada com a folha impressa aberta; deve-se também tomar cuida-
do para que o leitor do densitômetro esteja posicionado corretamente no ponto chapado a ser
medido na escala de cores.
5.4. BALANÇA
Dispor o material a ser pesado sobre a plataforma. Fazer leitura direta no indicador. No
caso de balanças analógicas manter a perpendicularidade no momento da leitura para evitar o
erro de paralaxe.
5.5. PAQUÍMETRO/MICRÔMETRO
Posicionar corretamente a peça a medir, ajustar as hastes à medida, sem pressionar
excessivamente contra a peça. Fazer a leitura perpendicular para evitar o erro de paralaxe.
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1. OBJETIVO
Definir a sistemática de codificação, indicadores da situação da calibração e a periodici-
dade de calibrações, assegurando rastreabilidade e a correta avaliação periódica das condi-
ções metrológicas dos Equipamentos de Inspeção, Medição e Ensaios (EIME´s).
2. GENERALIDADES
Para assegurar que o risco de um equipamento de inspeção, medição e ensaio em produzir
resultados com erros inaceitáveis permaneçam dentro dos limites aceitáveis é definida uma rela-
ção entre a incerteza da medição requerida e a incerteza sistemática do equipamento.
3. CODIFICAÇÃO DE EIME´S
A Empresa identifica seus EIME´s através da utilização de um código alfanumérico único
para cada equipamento. Este código é dado ao EIME quando o mesmo é crítico, passando a
ser controlado. A codificação não pode ser reutilizada para outro equipamento e deve estar
disponível no instrumento através de etiqueta ou gravação no próprio corpo do equipamento.
A codificação segue a sistemática abaixo:
XX-YYY, onde:
XX, é o código que indica a família do equipamento, e,
YYY, é a numeração seqüencial.
A lista de códigos está na Tabela 1.
4. PERIODICIDADE DE CALIBRAÇÃO:
A Empresa estabelece inicialmente uma periodicidade de calibração mínima por família
de equipamento. Esta periodicidade é baseada na indicação do fabricante, dos laboratórios de
calibração, ou ainda na experiência dos funcionários que executam os ensaios.
A Empresa faz a análise crítica da adequação dos intervalos de calibração, após cada
calibração, comparando-se os resultados entre calibrações. De acordo com o resultado, deve-
se fazer o ajuste da periodicidade de acordo com a seguinte tabela.
Duas OK Mantém
Neste caso, deve-se fazer a avaliação das faixas que não atendem aos critérios de acei-
tação, e estas devem estar indicadas no campo “Restrição em:”
1. OBJETIVO
A Empresa utiliza serviços externos de calibração para a maioria dos seus EIME´s. A
calibração somente será executada se o fornecedor atender aos seguintes requisitos:
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w Compasso ...............................................
...............................................
w Metro, trena ...............................................
...............................................
w Paquímetro ...............................................
...............................................
w Micrômetro externo e interno
...............................................
...............................................
w Relógio comparador e apalpador
...............................................
Estudaremos, depois, os instrumentos de medidas an- ...............................................
gulares: ...............................................
...............................................
w Goniômetro ...............................................
...............................................
w Goniômetro com nônio
...............................................
...............................................
Procure conhecer, também, o que se deve fazer para
que cada instrumento se mantenha em bom estado de con- ...............................................
servação e em perfeitas condições de uso. ...............................................
TÉCNICAS DE MEDIÇÃO E CONTROLE ...............................................
...............................................
7. CONTROLE DAS CALIBRAÇÕES ...............................................
...............................................
A Empresa controla todos os EIME´s críticos em uma ...............................................
planilha que mostra todos os dados referentes ao equipamen- ...............................................
to, sua última calibração, erros e incertezas. ...............................................
...............................................
No caso dos condutivímetros e densitômetros, cuja ...............................................
calibração é interna e cujos resultados são registrados em ...............................................
planilhas específicas, a calibração não é registrados na Planilha ...............................................
de Controle de Calibração de EIME´s. ...............................................
...............................................
...............................................
...............................................
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RÉGUA GRADUADA
...............................................
...............................................
...............................................
INTRODUÇÃO ...............................................
...............................................
A régua graduada é o mais simples entre os instrumen- ...............................................
tos de medida linear. Apresenta-se, em regra, em forma de ...............................................
lâmina de aço-carbono ou também de aço inoxidável. Nessa ...............................................
lâmina estão assinaladas as medidas em centímetros (cm) e ...............................................
milímetros, conforme o sistema métrico. Ela pode conter, tam- ...............................................
bém, graduação no sistema inglês. Nesse caso, ao invés de ...............................................
centímetros e milímetros, teremos polegadas e frações de ...............................................
polegada. Na maioria das vezes, a régua graduada apresenta ...............................................
uma escala no sistema métrico e outra no sistema inglês. ...............................................
...............................................
SISTEMA MÉTRICO ...............................................
...............................................
Graduação em milímetros (mm) . 1 mm = 1 m/ 1000 ...............................................
...............................................
SISTEMA
S IS T E M A MMÉTRICO
É T R IC O ...............................................
...............................................
...............................................
2 mm 36 m m g graduação
ra d u a çã o face 11 4 m m 13 7 m m
...............................................
...............................................
...............................................
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
...............................................
32 1 2 3 16 4 5 6
...............................................
...............................................
11 /32 " 1 /2 " 7 /8 "
...............................................
7 /16 "
1/42 "
1 2 b o rd a 3 5
...............................................
S IS T E M A IN G L Ê S ...............................................
...............................................
SISTEMA INGLÊS ...............................................
...............................................
Graduação em polegadas (“) . 1” = 1/ 36 jarda ...............................................
...............................................
As réguas graduadas apresentam-se em diversas dimen- ...............................................
sões. Temos, por exemplo, réguas de 150, 200, 250, 300, 500, ...............................................
600, 1000, 1500, 2000 e 3000 mm. As mais usadas na oficina, ...............................................
entretanto, são as de 150 mm (6”) e 300 mm (12”). ...............................................
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Características ...............................................
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De modo geral, uma escala de boa qualidade deve apre- ...............................................
sentar: bom acabamento, bordas retas e bem definidas e fa- ...............................................
ces polidas. ...............................................
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As réguas de manuseio constante devem ser de aço ino- ...............................................
xidável e temperado. É necessário que os traços da escala ...............................................
sejam gravados, bem definidos, uniformes e finos. As distân- ...............................................
cias entre os traços devem ser iguais. ...............................................
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A retilinidade e a precisão das divisões obedecem a nor- ...............................................
mas internacionais. ...............................................
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Leitura no sistema métrico ...............................................
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Cada centímetro na escala encontra-se dividido em 10 ...............................................
partes iguais e cada parte equivale a 1 mm. ...............................................
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Assim, a leitura pode ser feita em milímetro. A ilustração ...............................................
a seguir mostra, de forma ampliada, como se faz isso. ...............................................
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COMPASSO
EMPREGO
Compasso de Pontas
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2. Complete;
A____________mm_____________cm D____________mm_____________cm
B____________mm_____________cm E____________mm_____________cm
C____________mm_____________cm
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Exemplo:
1 1
16 " 16 "
1 1 2 1
16 " 16 " 16 " 8"
1 1 1 1 1 1 6 3
16 " 16 " 16 " 16 " 16 " 16 " 16 " 8"
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Assim, o objeto na ilustração acimaSENAI-PR
tem 1 1/8” (uma
polegada e um oitavo de polegada) de comprimento.
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Conservação
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Exemplo:
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O comprimento da rosca, segundo a ilustração, mede 2
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cm, ou seja, 0,02 m.
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O diâmetro do parafuso, segundo a ilustração, é de ½”.
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Conservação ...............................................
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v Abrir o metro articulado de maneira correta. ...............................................
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v Evitar que ele sofra quedas e choques. ...............................................
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v Lubrificar suas articulações. ...............................................
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TRENAS
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PAQUÍMETRO
Introdução
O cursor ajusta-se à régua de modo a permitir sua livre movimentação, com um mínimo
de folga. Ele é dotado de uma escala auxiliar, chamada de nônio ou vernier. Essa escala
permite que se alcance uma maior precisão nas medidas.
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de um ano. ...............................................
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Princípio do nônio ...............................................
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A escala do cursor é chamada de nônio ou vernier, em ...............................................
homenagem a Pedro Nunes e Pierre Vernier, considerados ...............................................
seus inventores. ...............................................
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escala fixa
esca la fixa ...............................................
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0 1 cm
...............................................
...............................................
...............................................
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10 ...............................................
0
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esca la d o cursor (n ôn io )
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Cálculo da aproximação
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Vimos acima que há diferenças entre a escala fixa e a
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escala móvel de um paquímetro. Daí a necessidade de se
...............................................
calcular essa aproximação ou diferença. Veja, portanto, como
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se faz o cálculo da aproximação.
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...............................................
Calcula-se a aproximação de um paquímetro, utilizando
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a seguinte fórmula:
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...............................................
Aproximação = valor da menor divisão da escala fixa
...............................................
Número de divisões da escala móvel
...............................................
...............................................
Exemplos:
...............................................
Aproximação = 1 mm = 0,1 mm
...............................................
10 divisões
...............................................
...............................................
Aproximação = 1 mm = 0,05 mm
...............................................
20 divisões
...............................................
...............................................
...............................................
Leitura no sistema métrico
...............................................
...............................................
A leitura, no sistema métrico, é feita da seguinte maneira:
...............................................
...............................................
v Verificar qual a indicação da escala fixa que está mais
...............................................
próxima do zero da escala móvel;
...............................................
...............................................
v À medida, dada pela escala fixa, devemos adicionar a
...............................................
que é obtida com a escala móvel. Para isso, multiplique-
...............................................
mos a aproximação do paquímetro pelo número do tra-
...............................................
ço do nônio que coincide com um traço da escala fixa,
...............................................
após o zero da escala móvel.
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a) Leitura = _____________ mm
b) Leitura = _____________ mm
Verifique se acertou:
a) 3,65 mm
b) 17,45 mm
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Leitura
68,00 mm => escala fixa
0,32 mm => nônio
68,32 mm => total
a) Leitura = _____________ mm
b) Leitura = _____________ mm
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a) Leitura = _____________ mm
b) Leitura = _____________ mm
c) Leitura = _____________ mm
d) Leitura = _____________ mm
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e) Leitura = _____________ mm
f) Leitura = _____________ mm
g) Leitura = _____________ mm
h) Leitura = _____________ mm
i) Leitura = _____________ mm
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j) Leitura = _____________ mm
k) Leitura = _____________ mm
l) Leitura = _____________ mm
m) Leitura = _____________ mm
n) Leitura = _____________ mm
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o) Leitura = _____________ mm
p) Leitura = _____________ mm
q) Leitura = _____________ mm
r) Leitura = _____________ mm
s) Leitura = _____________ mm
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t) Leitura = _____________ mm
u) Leitura = _____________ mm
Exemplo:
25 | 8
1 3
resto quociente
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Outro exemplo:
99 | 8
19 12
3 quociente
a) Leitura = _____________
b) Leitura = _____________
c) Leitura = _____________
d) Leitura = _____________
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a) Leitura = _____________
b) Leitura = _____________
c) Leitura = _____________
d) Leitura = _____________
e) Leitura = _____________
f) Leitura = _____________
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g) Leitura = _____________
h) Leitura = _____________
i) Leitura = _____________
j) Leitura = _____________
k) Leitura = _____________
l) Leitura = _____________
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m) Leitura = _____________
n) Leitura = _____________
a) Leitura = ______________
b) Leitura = ______________
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a) Leitura = ______________
b) Leitura = ______________
c) Leitura = ______________
a) Leitura = ______________
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b) Leitura = ______________
c) Leitura = ______________
d) Leitura = ______________
e) Leitura = ______________
f) Leitura = ______________
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g) Leitura =_______________
h) Leitura = ______________
i) Leitura = ______________
j) Leitura = _____________
k) Leitura = ______________
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