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IDENTIDADE BATISTA 1:
COMENTÁRIO SOBRE A DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA DA
CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA
Santo André - SP
2022
DENIS VALÉRIO PINTO
IDENTIDADE BATISTA 1:
COMENTÁRIO SOBRE A DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA DA
CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA
Santo André - SP
2022
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 04
2 ARTIGO I - ESCRITURAS SAGRADAS......................................................06
3 ARTIGO II - DEUS ...................................................................................... 07
3.1 Deus Pai ..................................................................................................... 08
3.2 Deus Filho ................................................................................................... 09
3.3 Deus Espírito Santo .................................................................................... 11
4 ARTIGO III - O HOMEM ............................................................................. 13
5 ARTIGO IV - O PECADO ........................................................................... 14
6 ARTIGO V - SALVAÇÃO ........................................................................... 15
7 ARTIGO VI - ELEIÇÃO............................................................................... 18
8 ARTIGO VII – REINO DE DEUS................................................................. 19
9 ARTIGO VIII – IGREJA .............................................................................. 20
10 ARTIGO IX – O BATISMO E A CEIA DO SENHOR .................................. 22
11 ARTIGO X – O DIA DO SENHOR .............................................................. 23
12 ARTIGO XI – MINISTÉRIO DA PALAVRA................................................. 24
13 ARTIGO XII – MORDOMIA......................................................................... 26
14 ARTIGO XIII – EVANGELIZAÇÃO E MISSÕES ........................................ 27
15 ARTIGO XIV – EDUCAÇÃO RELIGIOSA .................................................. 28
16 ARTIGO XV – LIBERDADE RELIGIOSA ................................................... 29
17 ARTIGO XVI – ORDEM SOCIAL ................................................................ 30
18 ARTIGO XVII – FAMÍLIA ............................................................................ 31
19 ARTIGO XVIII – MORTE ............................................................................ 32
20 ARTIGO XIX – JUSTOS E ÍMPIOS ............................................................ 33
21 CONCLUSÃO ............................................................................................. 34
REFERÊNCIAS .......................................................................................... 36
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1 INTRODUÇÃO
3 ARTIGO II - DEUS
1. Dt 6.4; Jr 10.1; Sl 139; 1Co 8.6; 1Tm 1.17; 2.5,6; Ex 3.14; 6.2,3; Is
43.15; Mt 6.9; Jo 4.24; Ml 3.6; Tg 1.17; 1Pe 1.16,17
2. Gn 1.1; 17.1; Ex 15.11-18; Is 43.3; At 17.24-26; Ef 3.11; 1Pe 1.17
3. Ex 15.11; Is 6.1,2; 57.15; J34.10
4. Mt 22.37; Jo 4.23,24; 1Pe 1.15,16
5. Mt 28.19; Mc 1.9-11; 1Jo 5.7; Rm 15.30; 2Co 13.13; Fp 3.3
8 - Pelo seu Espírito ele está presente e habita no coração de cada crente
e na Igreja;
9 - Ele voltará visivelmente a este mundo em grande poder e glória, para
julgar os homens e consumar sua obra redentora.
Se não bastasse nos criar, nos sustentar e ainda escolher um povo para
ser seu, Deus se fez homem e se apresentou a nós como Jesus, o Filho de Deus. E
Ele foi ainda mais profundo, pois não veio com toda a Sua glória como um rei
poderoso, mas se fez humilde, numa família humilde, um simples carpinteiro. Para
nos mostrar o verdadeiro caminho segundo a vontade de Deus. Para nos mostrar
que o poder está no servir e em cumprir como um todo a vontade do Deus Pai para
todos os seres humanos. E Ele foi muito mais além, pois, para nos salvar da
condenação eterna devido aos nossos pecados, Ele, o Deus justo e sem pecado,
pagou o mais alto preço pelos nossos pecados. Ele entregou a própria vida por nós,
mas nem a morte pôde detê-lo, ao terceiro dia Ele ressuscitou, transformando a
morte e a condenação eterna em vida eterna.
Os Batistas reconhecem o que as Sagradas Escrituras claramente
descrevem: Jesus Cristo é o único caminho, é o único mediador entre Deus e os
seres humanos, Ele é Senhor e salvador de todos aqueles que O reconhecem e
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confiam suas vidas a Ele. Aqueles que foram escolhidos pelo Pai antes da fundação
do mundo.
Após ressuscitar, Jesus foi para junto do Pai, para nos preparar lugar e
Ele voltará, para nos buscar, para que possamos viver eternamente ao Seu lado.
1 - É o Espírito da verdade;
2 - Atuou na criação do mundo e inspirou os homens a escreverem as
Sagradas Escrituras;
3 - Ele ilumina os homens e os capacita a compreenderem a verdade
divina;
4 - No dia de Pentecostes, em cumprimento final da profecia e das
promessas quanto à descida do Espírito Santo, Ele se manifestou de maneira
singular, quando os primeiros discípulos foram batizados no Espírito, passando a
fazer parte do Corpo de Cristo, que é a Igreja. Suas outras manifestações,
constantes no livro Atos dos Apóstolos, confirmam a evidência de universalidade do
dom do Espírito Santo a todos os que creem em Cristo;
5 - O recebimento do Espírito Santo sempre ocorre quando os pecadores
se convertem a Jesus Cristo, que os integra, regenerados pelo Espírito, à Igreja;
6 - Ele dá testemunho de Jesus Cristo e o glorifica;
7 - Convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo;
8 - Opera a regeneração do pecador perdido;
9 - Sela o crente para o dia da redenção final;
10 - Habita no crente;
11 - Guia-o em toda a verdade;
12 - Capacita-o a obedecer a vontade de Deus;
13 - Distribui dons aos filhos de Deus para a edificação do Corpo de
Cristo e para o ministério da Igreja no mundo;
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O Espírito Santo também é Deus e, por ser Deus, estava com Deus desde
o princípio de tudo. Participou da criação e inspirou todos os que foram usados por
Deus para escrever as Escrituras Sagradas. Garantiu, através dos que escreveram e
dos que vieram após eles, que a Palavra de Deus fosse guardada e passada de
geração em geração, mantendo a revelação de Deus segura e viva.
Habita em nós à partir do momento que reconhecemos e aceitamos a
Jesus como nosso Senhor e salvador. É o nosso Consolador, predito por Cristo para
não nos deixar sozinhos até que Ele volte para nos buscar. Atua em nosso ser para
que lembremos da vontade de Deus para nós que nos foi revelada através da Bíblia.
Além de habitar em nós, nos capacita através de dons para que possamos ser
usados por Deus em meio a igreja e também em meio a todo o mundo, mostrando
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que somos filhos do único Deus. O seu fruto em nossa vida nos mostra uma forma
plena de vivermos segundo a vontade de Deus para nós.
1- Por um ato especial, o homem foi criado por Deus à Sua imagem e
conforme a Sua semelhança e disso decorrem o seu valor e dignidade.
2 - Seu corpo foi feito do pó da terra e para o mesmo pó há de voltar;
3 - Seu espírito procede de Deus e para ele retornará;
4 - O criador ordenou que o homem domine, desenvolva e guarde a obra
criada;
5 - Criado para a glorificação de Deus;
6 - Seu propósito é amar, conhecer e estar em comunhão com seu
Criador, bem como cumprir Sua divina vontade;
7 - Ser pessoal e espiritual. O homem tem capacidade de perceber,
conhecer e compreender, ainda que em parte, intelectual e experimentalmente, a
verdade revelada, e tomar suas decisões em matéria religiosa, sem mediação,
interferência ou imposição de qualquer poder humano, seja civil ou religioso.
O que diferencia e torna o ser humano especial é o fato de ser sido criado
a imagem e semelhança de Deus e de ter recebido o sopro da vida através do
Espírito do próprio Deus. Caso contrário, não haveria diferenciação significativa
entre as demais criaturas de Deus. Mas, por ser especial, o ser humano também tem
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obrigações especiais: dominar e cuidar de tudo que Deus criou. E mais, viver para
glorificar o seu criador.
O ser humano foi criado com desejos e vontades próprias, livre para
tomar decisões e ser responsabilizado por elas, seja positiva ou negativamente.
Pode viver de acordo com os desejos do seu criador e ser recompensado com a vida
eterno, ou viver em rebeldia segundo sua própria vontade e receber a morte eterna.
5 ARTIGO IV - O PECADO
Deus criou o ser humano como um ser livre e, o ser humano, na sua
liberdade, decidiu não obedecer e pecar contra Deus. O pecado original de Adão e
Eva fez com que toda a humanidade fosse pecadora, que todos já nascessem em
pecado, tendo na sua natureza a inclinação para o mal e para a desobediência.
Todo o pecado é contra Deus, contra sua vontade e ordenanças para os
seres humanos. O pecado separou o ser humano de Deus. Mas, o pecado pode ser
também contra o próximo, contra outros seres humanos. O mal que habita em nós
pode atingir outras pessoas.
O maior pecado que um ser humano pode cometer é não reconhecer e
aceitar a Jesus Cristo como seu único e suficiente salvador. Esse é o maior pecado
pois levará o ser humano a separação total e eterna de Deus, ou seja, a morte
eterna.
O ser humano precisa de Cristo pois, mesmo com toda a sua liberdade,
ele é incapaz de livrar sozinho das garras do pecado. O ser humano necessita de
um salvador, alguém capaz de vencer o pecado e seu grande fim: a morte. Esse
alguém é Jesus.
6 ARTIGO V - SALVAÇÃO
1 - O preço da redenção eterna do crente foi pago de uma vez por Jesus
Cristo, pelo derramamento do seu sangue na cruz;
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cruz, para que, conforme João 3:16, todo aquele que nEle crê não pereça, mas
tenha a vida eterna, ou seja, a salvação.
Essa salvação divina que é dada gratuitamente por Deus só requer
arrependimento e fé por parte do pecador e acontece em algumas etapas:
regeneração, justificação, santificação e glorificação.
A regeneração e a justificação acontecem ao mesmo tempo: quando o ser
humano toma ciência do seu pecado, se arrepende e crê na salvação que é
oferecida por Deus através de Jesus Cristo. Nesse momento há o novo nascimento
interior, o pecador é reconciliado com Deus através da justificação feita pelo
sacrifício expiatório e único de Cristo. Antes condenado, agora se torna justificado
perante Deus, não por méritos próprios, mas através do ato salvífico de Jesus.
A santificação é o processo que ocorrerá daqui pra frente: é o ser humano
regenerado lutando contra sua carne e com o mal que há no mundo para viver
segundo a vontade de Deus. Para isso, ele tem o auxílio do próprio Deus, o Espírito
Santo habitando e frutificando nele.
A glorificação é o ápice, a conclusão da salvação. Será o momento onde
a salvação se concretizará, onde o ser humano receberá um novo corpo glorificado e
viverá eternamente ao lado do seu Senhor e Salvador.
7 ARTIGO VI - ELEIÇÃO
1. Dn 2.37-44; Is 9.6,7
2. Mt 4.17; Lc 17.20; 4.43; Jo 18.36; 3.3-5
3. Mt 25.31-46; 1Co 15.24; Ap 11.15
parte. Ela também é conhecida como noiva, que aguarda ansiosamente pelo dia em
que o noivo (Cristo) virá para buscá-la e corpo, que é direcionado pela cabeça, que
é Cristo.
A primeira interpretação da palavra igreja traz um sentido físico de reunião
de pessoas num mesmo local sob um mesmo propósito. A segunda traz o sentido
espiritual, da união de todos os que creem sendo orientados e aguardando o retorno
do seu Senhor.
Todos que foram chamados por Deus para o seu reino receberam,
através do Espírito Santo, algum dom (talento). Entre esses, alguns receberam o
dom de serem os porta-voz de Deus perante as demais pessoas. Assim como os
profetas no AT e os apóstolos no NT, aqueles que recebem o dom de falar em nome
do Senhor são responsáveis por comunicar fielmente a vontade de Deus através da
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Sua Palavra para os demais irmãos. Essa posição pode parecer solene e de grande
desejo, porém, é a mais pesada e de maior responsabilidade, pois o pregador não
pode falar de si mesmo e de suas vontades, mas deve comunicar a Palavra de
Deus.
1. Mt 11.29,30; Jo 13.14-17
2. Jo 14.26; 1Co 3.1,2; 2Tm 2.15
3. Sl 119; 2Tm 3.16,17; Cl 1.28; Mt 28.19,20
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2. Lc 16.19-31; Hb 9.27
3. Lc 16.19-31; 23.39-46; Hb 9.27
4. Rm 5.6-11; 14.7-9; 1Co 15.18-20; 2Co 5.14,15; Fp 1.21-23; 1Ts 4.13-
17; 2Tm 2.11
5. Lc 16.19-31; Jo 5.28,29
6. Ex 22.18; Lv 19.31; 20.6,27; Dt 18.10; 1Cr 10.13; Is 8.19; Jo 3.18
21 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS