1) O documento descreve a união e perseguição experienciada pela igreja primitiva após a ascensão de Cristo. 2) A igreja primitiva era unida pela comunhão no Espírito Santo e pela doutrina apostólica, particularmente a soberania de Deus. 3) Mesmo quando enfrentando ameaças, a igreja permaneceu unida pela verdade de que Deus é o soberano absoluto sobre todas as coisas.
1) O documento descreve a união e perseguição experienciada pela igreja primitiva após a ascensão de Cristo. 2) A igreja primitiva era unida pela comunhão no Espírito Santo e pela doutrina apostólica, particularmente a soberania de Deus. 3) Mesmo quando enfrentando ameaças, a igreja permaneceu unida pela verdade de que Deus é o soberano absoluto sobre todas as coisas.
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1) O documento descreve a união e perseguição experienciada pela igreja primitiva após a ascensão de Cristo. 2) A igreja primitiva era unida pela comunhão no Espírito Santo e pela doutrina apostólica, particularmente a soberania de Deus. 3) Mesmo quando enfrentando ameaças, a igreja permaneceu unida pela verdade de que Deus é o soberano absoluto sobre todas as coisas.
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O livro de Atos é um relato histórico dos primeiros dias da igreja de Cristo após a sua ascensão. Este livro traz historias da perseguição dos primeiros cristãos e do progresso do evangelho em meio a grandes lutas no poder do Espírito Santo. Seu autor é Lucas, que participa de muitos eventos acontecidos dentro das historias contadas neste livro. Nesta parte que lemos, temos o relato das primeiras ameaças vivenciadas pelos cristãos por parte dos principais da religião judaica. Pedro e João haviam sido presos e ameaçados para que não pregassem mais o evangelho do nosso Senhor e salvador Jesus Cristo. A igreja vivia um crescimento extraordinário, no capitulo 2 nos vemos muitos convertidos. No capitulo 3 João e Pedro sobem ao templo para orarem e ali em o nome de Jesus um coxo é curado. Jesus estava no meio do seu povo como está nos dias de hoje. Está mesma igreja que se formava naqueles dias é a igreja de cristo no tempo presente. Então, entendemos que as familiaridades devem existir! É sobre isso que eu quero conversar nessa noite com os irmãos, a igreja de Cristo hoje. Vamos extrair desse texto verdades fundamentais para a vida da igreja. O que verdadeiramente caracteriza uma igreja genuinamente cristã. 2
As verdadeiras marcas da igreja de Cristo na
contemporaneidade. A bíblia fala que logo após serem soltos, Pedro e João “foram para os seus, procuraram seus irmãos”. Havia um lugar para ir, sabiam onde estavam seus irmãos, sabia onde a igreja de Cristo se reunia. Aqueles homens sabiam o que eram e do que faziam parte, eles não estavam sozinhos. Não eram auto-suficientes, precisavam dos seus, dos seus outros membros, do corpo de Cristo, da igreja. 1º Unidade na comunhão. Algo unia aqueles irmãos. Era cristo, pois, Ele é o cabeça, o dono da igreja, o seu Senhor. Lucas nos fala dessa comunhão em atos 2;42. O apostolo Paulo usa essa mesma palavra comunhão (Koinonia) do Espírito, Fl 2;1 ele fala que somos introduzidos numa comunhão através do Espírito. Meus irmãos, não é um simples ajuntamento de amigos ou colegas, é a união produzida pelo Espírito, à igreja de Cristo é unida em Cristo e somente Cristo nos uni como igreja. Não existe método, não existe atividade, não existe psicologia, atratividade, movimentos sociais que possam suplantar essa verdade. Aqueles irmãos estavam unidos por essa verdade. Como já dissemos a igreja respirava ameaças e perseguições naquela época. Aqueles homens traziam noticias de ameaças. A perseguição acontecia justamente porque a igreja crescia e desenvolvia, aqueles homens 3
iletrados estavam formando um verdadeiro exercito de
pessoas que estavam dispostas a entregar ate mesmo a própria vida pela verdade que estavam descobrindo, a verdade absoluta sobre um Deus absoluto. Cristo unia essas pessoas. Estavam ligadas umas as outras através de Cristo. Essa é a essência do evangelho, “Koinonia”, somos um em Cristo. Não existe pobre e rico, melhor ou pior, todos nós fazemos parte do corpo de Cristo, não importa a minha graduação ou minha classe social. Isso estava tão evidente na vida dessas pessoas que segundo o relato de Lucas em Atos 2; 45, eles vendiam o que tinham e dividiam entre si. O senso de comunhão era latente na vida da igreja de Cristo daqueles dias. Isso deve ser observado nos dias atuais, precisamos estar unidos em Cristo, isso é ser igreja. Vivemos num mundo corrido, o tempo está muito distribuído em diversas tarefas. Pessoas estudam, trabalham, cuidam dos seus afazeres e o tempo pra Deus fica muito reduzido e para a comunhão com os irmãos muito menos. Outros estão unidos por outros propósitos, salões estão cheios hoje de pessoas que buscam a auto-satisfação. Elas estão naquele lugar, mas o que as uni não é Cristo, é qualquer outra coisa, menos Cristo. Prosperidade, fama, prazeres, sucesso, beneficio próprio, as pessoas nem mesmo atentam para o significado da cruz e sua humilhação, não querem saber do evangelho de humilhação. Mas de um evangelho que é anátema, pois, é um novo evangelho criado pelos homens. 4
Não podemos perder o prazer, a vontade de está em
comunhão como igreja do Senhor Jesus, pois, somos parte dela. E esse é o sentido, a verdade que nos uni “Koinonia”. Não é o prazer da musica, da festa, do momento, do ambiente apenas. É a verdade que nos uni que deve ser o principio desse ajuntamento. Quando o escritor da carta aos hebreus fala no cap. 10; 25. Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima. Ele esta falando justamente do objetivo do ajuntamento e do pensamento que devemos ter ao estarmos juntos congregando, ajudando um ao outro nas dificuldades da caminhada cristã. Achegando-nos a Deus pelo novo e vivo caminho, Cristo. O povo de Deus deve está unido, foi dessa maneira que a igreja de Cristo suportou os primeiros ataques contra ela. O interessante é que você pode ir para qualquer lugar do planeta que os seus irmãos estarão lá, para apoiar e cuidar uns dos outros. Essa é a primeira característica da igreja de Cristo nos dias atuais. Mas existe algo nesse texto que também nos chama muita atenção. O verso 24 diz que eles (a igreja) estavam unanimes. Unidos num mesmo entendimento, eles tinham o mesmo pensamento, o mesmo ideal, a mesma oração, eles tinham a mesma doutrina. 2º Unidade na doutrina. 5
Isso é muito importante, pois, nos dias atuais vivemos
uma verdadeira crise doutrinaria. As pessoas não querem ouvir sobre doutrina, as mensagens são muito mais centradas no homem do que em Deus. O desejo de se conhecer o Senhor tem sido substituído pouco a pouco por o desejo de satisfazer as vontades humanas. As pessoas acham que já sabem o suficiente sobre Deus. Elas dizem: - eu sou crente, levantei a minha mão um dia, aceitei Jesus e isso basta. Precisamos entender como Spurgeon. Veja o que ele diz sobre conhecermos a Deus; Já foi dito por alguém que "o estudo adequado da humanidade é o próprio homem". Não me oponho à idéia, mas creio ser igualmente verdadeiro que o estudo correto do eleito de Deus é Deus; o estudo apropriado ao cristão é a divindade. A mais alta ciência, a mais elevada especulação, a mais poderosa filosofia que possa prender a atenção de um filho de Deus é o nome, a natureza, a pessoa, a obra, as ações e a existência do grande Deus, a quem chama Pai.
O crente precisa amar a sã doutrina, e buscar compreende
- lá, porque é algo inerente a pessoa do Deus a quem ele serve. Deus tenha misericórdia do seu povo, tenha misericórdia de nós. Precisamos urgentemente de um avivamento meus irmãos. E avivamento só vem através da palavra, da sã doutrina. O que unia esses irmãos era a doutrina. At 2; 42. E 6
perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir
do pão e nas orações.
Não era qualquer doutrina, (existem muitas doutrinas
hoje em dia) era a doutrina dos apóstolos, a doutrina bíblica. Observem como a oração deles começa; Tu, Soberano Senhor, que fizeste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há; Verso 24. Esta declaração nos leva nada mais nada menos do que ao inicio de tudo Gn 1;1. A crença da igreja era e deve ser na autenticidade, na veracidade das Escrituras. Mas no inicio da sua oração eles deixam claro outra doutrina, que quero destacar: A soberania de Deus. Essa é uma doutrina muito importante meus irmãos! Pois,... A visão que uma pessoa tem de Deus irá determinar toda a sua compreensão da vida e a aplicação das ordenanças do Senhor no seu cotidiano. Aqui está implícito o que aqueles homens sabiam e compreendiam sobre Deus. Soberano “absoluto Senhor” sobre todas as coisas (superior às criaturas que estavam se opondo à verdade de Deus) naquele momento. Pois, aqueles homens “que tentavam impedir o progresso da igreja e aqueles se levantaram para crucificar Jesus” eram simplesmente objetos, veículos da vontade de Deus. O que estava implícito no verso 24 no verso 25 se torna explicito; O pensamento de Deus como o Deus da historia. Eles lembram as palavras do rei Davi no salmo 2, no qual ele declara como as autoridades civis se 7
levantaram contra o seu ungido.
A aplicação da verdade contida no salmo 2 é efetuada nos versos 27,28. O verso 28 nos surpreende ao esclarecer que aqueles homens não se ajuntaram para executar o propósito dos seus perversos corações, mas, para fazer “tudo o que a Tua mão e o teu propósito predeterminaram”. William Macdonald citando George Matheson no comentário bíblico popular diz; Ao tentarem fazer frente à vontade divina, agiram em aliança com ela (...). Reuniram-se num conselho de guerra contra Cristo; inconscientemente, assinaram um tratado que favoreceu a promoção da gloria de Cristo (...). Em vez de acalmar as tempestades que se levantam contra Ele, nosso Deus eleva-se acima delas e as emprega como seu instrumento.
Foi Deus que determinou que tudo aquilo acontecesse. É
isso que a doutrina dos apóstolos, a bíblia, a Palavra de Deus ensina e afirma. A soberania de Deus fazia parte dessa doutrina apostólica, porque fazia parte e faz parte de toda a Escritura Sagrada. De Genesis a Apocalipse essa doutrina está em evidencia. Deus é absoluto Senhor sobre todas as coisas, Deus é Deus, não existem comparativos. Independente dos conceitos que a humanidade tenha sobre Deus, Ele continuará sendo Deus. 8
Ilustração; Certa vez comecei a questionar até mesmo a
existência de Deus. E em fortaleza no auge da vida de drogado eu questionava; - se Deus existe, porque Ele me deixou passar por isso tudo. Um servo do Senhor se levantou e me disse: - Gilberto, independente do que você pense, Deus existe e nunca deixará de existir porque você pensa ou deixa de pensar. Negar a soberania de Deus é negar a própria essência de Deus. Podemos ver em todo o relato bíblico Deus governando, sendo Senhor absoluto sobre todas as coisas, fazendo e predeterminando o que quer. Não podemos cair no erro de questionarmos por que Ele faz dessa maneira, pois somos meros servos, discípulos, barros nas mãos do oleiro, e como o apostolo Paulo escreve aos romanos: - Quem é o barro para questionar com o oleiro? Essa é a idéia bíblica sobre Deus, essa é a sã doutrina que caracterizava a igreja de Cristo nos seus primórdios e caracteriza uma verdadeira igreja cristã na contemporaneidade. Uma outra doutrina que fazia parte dessa unidade, era a da responsabilidade do Homem, ela não está explicita nessa oração, mas podemos observar em Atos 2; 23 sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos;
Toda a predeterminação de Deus não isenta o homem da
sua responsabilidade. Segundo James I. Packer 9
a soberania de Deus e a responsabilidade humana
nos são ensinadas como se fossem coisas que andam lado a lado, numa e na mesma bíblia, aparecendo muitas vezes na mesma passagem . Soberania de Deus e a evangelização.
Precisamos viver sob a soberania de Deus, Ele é o Senhor,
nos, os seus filhos lhe devemos obediência incondicional. Cristo não nos chamou a questioná-lo, mas a imitá-lo e obedecê-lo. Meus irmãos a visão que tenho de Deus vai me direcionar na aceitação dessas doutrinas. O Deus que tem sido pregado muitas vezes é um deus bonachão que faz o que o homem quer e não o que Deus determina, mas o que o homem determina. Essa não é uma característica de uma igreja genuinamente Cristã. A marca de uma igreja verdadeiramente Cristã é a sua doutrina clara sobre o seu Deus soberano e a sua responsabilidade quanto a filho e servo de Deus. A sua unidade na doutrinaria. Jonathan Edwards explica bem essa relação de soberania de Deus e responsabilidade humana. Não somos meramente passivos, nem Deus faz alguma coisa e nos o resto. Deus faz tudo, e nos fazemos tudo. Deus fornece tudo, e nos desempenhamos tudo. Porque é isso que ele produz, a saber, nossas próprias ações. Deus é o único autor e fonte apropriados; somos somente os agentes adequados. Somos, sob diferentes pontos de vista, totalmente passivos e totalmente ativos. 10
Depois de expressarem a sua total confiança na soberania
de Deus. Aqueles homens fazem três pedidos em sua oração que gostaria de destacar como uma marca da verdadeira igreja de Cristo na atualidade. Estes três pedidos mostram que eles estavam preocupados com algo muito mais importante do que qualquer outra coisa no mundo. O reino de Deus. A ultima característica, marca, que quero tratar hoje é; 3º A unidade da visão de reino. Aquelas pessoas estavam preocupadas com o reino de Deus e isso é externado nessa oração. Eles tinham no coração a ardente expectativa da 2ª vinda do seu Senhor e mestre, suas vidas eram regidas, direcionadas por essa expectativa, o momento onde humanamente aconteceria aquilo que já havia sido consumado na eternidade “o encontro do fiel, do corpo, da igreja com Cristo na sua gloriosa vinda.” É isso que deve reger minhas atitudes nesse plano, nessa peregrinação, o meu encontro com o Rei da gloria. Aquelas pessoas não estavam preocupadas com as suas posses, com o seu futuro aqui na terra. Elas estavam preocupadas com sua eternidade com Cristo. Em agradar seu mestre, seu soberano Senhor. Essa era a sua responsabilidade. Em primeiro lugar eles não pedem que os seus opressores morram ou que Deus os castigue. Pedem para que Deus 11
olhasse para as ameaças que sofriam e que concedesse
intrepidez na obediência do mandamento do Senhor Jesus: anunciar a Palavra. O objetivo das suas orações não era o benefício próprio, mas a gloria do reino de Cristo. “Buscai primeiro o reino de Deus” não era um versículo esquecido ou mal interpretado, mas a vida deles. Em meio a tantas dificuldades e tantas pessoas interpretando e desvirtuando o ensinamento bíblico, mais do que nunca precisamos acordar para a verdade do evangelho e para as características de uma igreja genuinamente cristã. Não podemos aceitar qualquer principio como característica da igreja de Cristo, dentre muitos outros que esses que foram expostos nesse dia possam está gravados na sua mente. A unidade na comunhão, a unidade na doutrina e a unidade na visão do reino.