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IF´S – Informática Formação e Serviços, Lda.

Curso de Programação Em JAVA

MÓDULO 3

Curso de Programação Em Java Versão 2007 1


Aprendendo a programar em pouco tempo
Elaborado por Osvaldo Manuel Ramos
IF´S – Informática Formação e Serviços, Lda.

CURSO DE JAVA 3º MODULO

PARTE1:

1.1 - Introdução ao Estudo da Analise de Projectos


Nesta parte do 3º módulo, vamos em poucas páginas ver o que devemos fazer antes de começar um
projecto a serio em qualquer liguagem de programação e em particular em Java.

Um projecto é como se fosse uma obra de construção de um edificio, onde o arquitecto faz a planta e
só assim se começa a construção do edifiocio de acordo com o que estiver desenhado na planta. A
planta de um projecto é a análise do projecto, devendo por isso fazer 1º a analise e só depois começar a
implementação do mesmo.

NOTA: Se a planta de um edificio estiver mal consebida, é logico que o proprio edifio também
estará mal consebido, do mesmo modo, se a análise de um projecto estiver mal consebida assim
estará também o projecto.

Na análise do projecto faz – se um esboço do que se pretende que o projecto fassa, como por exemplo
as entidades ligadas ao utilizador, os items do menu princial, os ficheiros de dados, os atributos de
cada entidade, etc. Não podemos fazer algo sem sabermos o seu fim, assim como não podemos fazer
um curso sem 1º sabermos para que fim servirá o curso. Para uma analise bem feita corresponde um
projecto bem feito e para que ver a analise do projecto saberá de ante mão o quão bom está o projecto
e o que é que o projecto faz, e como é iniciado o pojecto. Não se esqueça que não existem análises
perfeitas devido a imperfeição do homem por isso, tente ser o mais preciso possivel!..

NOTA: Independentemente da linguegem em que estiver a programar, nunca se esqueça de


fazer 1º a analise antes de começar a implementação do projecto.

Em seguida veremos os pontos 1.1.1, 1.1.2 e 1.2 resumidos num exemplo concreto da análise de um
projecto de gestão de requirimentos do gabinete do director geral do IMIL, fique atento e qualquer
duvida não exite em perguntar.

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AO
Excelentíssimo
Sr. Director Geral
Luanda

Nome______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

Filho de _____________________________________________________________________________ e
de_________________________________________________________________________________

Data de Nascimento__________de______________de 19_____Local de nascimento


(Província) ___________________(Minnicìpio) _____________________________________________

B. I.nº_____________________emitido em_________________aos___/____/_____________________

Matriculado no curso Médio /Básico (a) de__________________________________________________

Processo nº___________ Classe/ Ano (a)____Turma____ Nº _____Ano lectivo____________________

Necessitando de_______________________________________________________________________

Para efeitos de (b)______________________________________________________________________


Ou Por motivos de (c)___________________________________________________________________

Vem mui respeitosamente solicitar ao Sr. Director Geral, se digne autorizar o referido pedido pelo que, espero deferimento.

Luanda aos______de________________________de_________________--

Assinatura:___________________________________________________________________________

Obs:a) Riscar a menção que não interessa.


b)Para Declaração e Certificados.
Para pedidos de Anulação de Matrícula.

De acordo com este exemplar vamos fazer então a analise para implemetação deste projecto.

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Como pode ver há vezes em que temos de aumentar aulguns campos ou até mesmo entidades. No
nosso formulario temos os dados pessoais e académicos tudo junto, para um sistema manuscrito pode
funcionar mas para um sistema informatizado não funciona e se funciona funciona mal.
Como se trata de requirimentos ao director geral para questões academicas como pedido de
declarações, certificados e anulações de matrículas, é claro que este requirimento deverá ser feito por
um aluno interno, logo o sistema só deve admitir se de facto este aluno estiver cadastrado, dai a razão
de termos a entidade Matriculas com respectivo ficheiro confirmações.dat. Só pode fazer este
requirimento quem estiver no ficheiro das confirmações ou matrículas.
A separação dados pessoais dos Académicos é bastante importante porque se algum dia por algum
motivo necessitarmos dos dados pessoais de um determinado aluno não precisamos estar atrás do
aluno porque esta informação já está no ficheiro dadosPessoais.dat, dai a existência da entidade
DadosPessoais com o seu respectivo ficheiro dadosPessoais.dat.

NOTA: Dados como Províncias, Países, Cursos etc., devem aconselhavelmente estar num menu
Tabelas onde os dados são adicionados e carregados nos formulários, dando ao utilizador a
possibilidade de escolher apenas uma das opções existentes.

ATT: Os nomes e as extensões dos ficheiros dependem do programador mas devem sempre seguir as
regras dos identificadores e serem nomes sugestivos. Para o nosso caso concreto, a extensão .dat
identifica um ficheiro de dados como pessoas.dat, clientes.dat etc., a extensão .tab identifica um
ficheiro com os dados de uma tabela, por exemplo províncias.tab, etc.

Uma análise bem feita pode depois ser implementada em qualquer linguagem de programação com
uma ou outra alteração mínima.

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Vamos ver agora o caso de um projecto de pedido de 2ª Chamada da UCAN.

Universidade Católica de Angola

Entrada Nº_____
Data ___/____/____

Pedido de 2ª Chamada

Nome_________________________________________________________________

Aluno nº_____ do ____ ano, da turma_____ Ano lectivo ________________________

Faculdade de ___________________________________________________________

Contactos Telefónico: ____________________________________________________

Disciplinas a que quer fazer a 2ª chamada:

1._____________________________________________________________________
2._____________________________________________________________________
3._____________________________________________________________________
4._____________________________________________________________________
5._____________________________________________________________________
6._____________________________________________________________________

OBS:

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Como pode ver neste exemplo, não podemos misturar dados pessoais com os dados académicos e muito
menos com os dados do pedido de 2ª chamada porque são coisas de contexto diferente. Dai a razão da
existência dos três ficheiros; <dadosPessoais.dat, estudantes.dat e pedidos.dat>

1.3 - Resumo
Esta é sem duvida uma parte muito interessante porque como disse, não se faz um projecto sem
primeiro fazer a analise assim como não se faz um edifício sem antes fazermos a sua planta.

Não se esqueça que quando tiver um projecto para fazer para alem das informações que o cliente lhe
fornecer, como programador deverá sempre analisar se deve acrescentar ou diminuir algo que faça o
projecto funcionar melhor.

Não se esqueça que antes de prestar algum serviço a alguém este deverá 1º estar cadastrado no sistema
salvo excepções.
Deverá sempre separar dados de contextos diferentes por exemplo não pode estar num único ficheiro
informação referente aos produtos com a informação referente as vendas e aos clientes porque são
coisas diferentes, uma coisa é o Produto(código, descrição, …..) outra coisa diferente é Cliente(BI,
nome, morada, telefone, ….) e outra coisa bastante diferente é Venda(data_venda,
quantidade_vendida, preço_venda, …..).

Depois destas explicações, espero então que consiga fazer a análise de um projecto.

PARTE 2:

2.1 - Introdução ao Estudo dos Ficheiros de Acesso Aleatório


Finalmente chegamos na parte que você tanto esperava e com certeza a parte que dá mais dores de
cabeça aos programadores “novatos”.

Quando fazemos um projecto este com certeza vai realizar uma série de tarefas, tarefas estas que
devem obrigatoriamente ser armazenadas para usos futuros, porque senão não teria graça fazer um
projecto seria melhor continuar a trabalhar com os papéis.

Quando por exemplo vamos a escola, usamos um caderno de apontamentos para armazenar as
informações que vamos ouvindo do professor para poder «mos estudar em casa e até mesmo para um
dias darmos a um irmão, amigo ou mesmo para consultas futuras.
De igual modo, as informações manipuladas num sistema informático devem ser armazenadas num
dispositivo de armazenamento que geralmente é o disco duro. Acontece que toda informação
armazenada no disco duro deve estar num ficheiro, ficheiro este que pode ser de acesso sequencial ou
aleatório.
Na pratica os dispositivos usados para armazenar dados dos projectos são as base de dados que são
dispositivos com maior capacidade de armazenamento de dados e os mais apropriados, mas para o
nosso curso veremos o que se faz na ausência das base de dados, iremos utilizar a class
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RandomAccessFile do pacote Java.io. io significa input e output ou seja entrada e saída de dados.
Esta class tem dois construtores e vários métodos que permitem a manipulação deste tipo de ficheiro.
Veje em seguida alguns métodos e os dois construtores:
Constructor Summary
RandomAccessFile(File file, String mode)
Creates a random access file stream to read from, and optionally to write to, the file
specified by the File argument.
RandomAccessFile(String name, String mode)
Creates a random access file stream to read from, and optionally to write to, a file with the
specified name.

No 1º caso o constructor recebe um objecto do tipo File (ver API) e uma string que representa o modo
em que será tratado o ficheiro.
No 2º caso a 1ª string representa o nome do ficheiro que queremos criar com a sua devida extensão e o
2º parâmetro indica também o tipo de tratamento do ficheiro.

Method Summary
void close()
Closes this random access file stream and releases any system resources
associated with the stream.
FileChannel getChannel()
Returns the unique FileChannel object associated with this file.
FileDescriptor getFD()
Returns the opaque file descriptor object associated with this stream.
long getFilePointer()
Returns the current offset in this file.
long length()
Returns the length of this file.
int read()
Reads a byte of data from this file.
int read(byte[] b)
Reads up to b.length bytes of data from this file into an array of bytes.
int read(byte[] b, int off, int len)
Reads up to len bytes of data from this file into an array of bytes.
boolean readBoolean()
Reads a boolean from this file.
byte readByte()
Reads a signed eight-bit value from this file.
char readChar()
Reads a Unicode character from this file.
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double readDouble()
Reads a double from this file.
float readFloat()
Reads a float from this file.
void readFully(byte[] b)
Reads b.length bytes from this file into the byte array, starting at the
current file pointer.
void readFully(byte[] b, int off, int len)
Reads exactly len bytes from this file into the byte array, starting at the
current file pointer.
int readInt()
Reads a signed 32-bit integer from this file.
String readLine()
Reads the next line of text from this file.
long readLong()
Reads a signed 64-bit integer from this file.
short readShort()
Reads a signed 16-bit number from this file.
int readUnsignedByte()
Reads an unsigned eight-bit number from this file.
int readUnsignedShort()
Reads an unsigned 16-bit number from this file.
String readUTF()
Reads in a string from this file.
void seek(long pos)
Sets the file-pointer offset, measured from the beginning of this file, at
which the next read or write occurs.
void setLength(long newLength)
Sets the length of this file.
int skipBytes(int n)
Attempts to skip over n bytes of input discarding the skipped bytes.
void write(byte[] b)
Writes b.length bytes from the specified byte array to this file, starting
at the current file pointer.
void write(byte[] b, int off, int len)
Writes len bytes from the specified byte array starting at offset off to
this file.
void write(int b)
Writes the specified byte to this file.
void writeBoolean(boolean v)
Writes a boolean to the file as a one-byte value.
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void writeByte(int v)
Writes a byte to the file as a one-byte value.
void writeBytes(String s)
Writes the string to the file as a sequence of bytes.
void writeChar(int v)
Writes a char to the file as a two-byte value, high byte first.
void writeChars(String s)
Writes a string to the file as a sequence of characters.
void writeDouble(double v)
Converts the double argument to a long using the doubleToLongBits
method in class Double, and then writes that long value to the file as an
eight-byte quantity, high byte first.
void writeFloat(float v)
Converts the float argument to an int using the floatToIntBits
method in class Float, and then writes that int value to the file as a four-byte
quantity, high byte first.
void writeInt(int v)
Writes an int to the file as four bytes, high byte first.
void writeLong(long v)
Writes a long to the file as eight bytes, high byte first.
void writeShort(int v)
Writes a short to the file as two bytes, high byte first.
void writeUTF(String str)
Writes a string to the file using modified UTF-8 encoding in a machine-
independent manner.

Estes são os métodos desta class terá oportunidade de ver alguns exemplos mais adiante.

É muito simples criar um ficheiro, veje o exemplo seguinte:

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Como pode ver é bastante fácil criar um ficheiro, na linha 3 fizemos o import do pacote onde se
encontra a class RandomAccessFile, na linha 7 declaramos um objecto do tipo RandomAccessFile,
como vimos todo objecto em Java deve ser instanciado e fizemos isto na linha 13 usando o 2º
construtor da class que recebe como parâmetro o nome do ficheiro com a extensão e o modo de
abertura do ficheiro que neste caso é para leitura e escrita. Na linha 15 usamos o método writeChars
que serve para escrever um conjunto de caracteres no ficheiro.
As linhas 11 e 17 veremos no ponto seguinte 2.3.

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2.2 - Operações com ficheiros de acesso aleatório


Sobre um ficheiro podemos fazer uma série de operações como leitura de dados, escrita de dados,
abertura, feche, determinar o tamanho do ficheiro em bytes, saber a posição actual do ficheiro,
posicionar o ficheiro numa determinada posição, e muitas outras operações. Para escrever um único
carácter usa-se o método writeChar, para escrever vários caracteres usa-se o método writeChars, para
escrever um inteiro usa-se writeInt, para escrever um double ousa-se writeDouble, etc.
Para determinar a posição actual do ficheiro usa-se o método getFilePointer que devolve uma numero
longo dizendo a posição exacta em bytes do apontador de ficheiro. Para saber o tamanho actual do
ficheiro usa-se o método length, para fechar o ficheiro usa-se o método close, etc.

NOTA: Do mesmo modo que fechamos a arca ou a geleira para não dar cabo do gás e dos
produtos que nela se encontram, assim também devemos proceder com os ficheiros, fechando
sempre depois de usá-los.

Vamos agora ver mais um exemplo usando ficheiros e os restantes exemplos verá ao longo
do curso.

1. Vamos fazer um programa que pede o nome e a idade de alguém e grave-os no ficheiro
criado atrás e depois manda uma mensagem dizendo o tamanho actual do ficheiro.

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Resultado:

Vamos calcular juntos o tamanho do ficheiro para ver se está ou não correcto.

A string “Osvaldo Ramos” tem 13 caracteres pois o espaço também é um carácter e como vimos, cada
carácter em Java ocupa 2 bytes logo temos 13 * 2 + 4 = 30. Não se esqueça que um inteiro ocupa 4
bytes. Como vê, o que o método length faz é apenas isto.

Def. Um Registo é um conjunto de atributos.

ATT: Tratando – se de registos, devemos garantir que todos os registos ocupem o mesmo tamanho no
ficheiro para evitar erros de leitura no acto das consultas. Para tal devera usar strings de tamanho fixo
definidos pelo programador e dados que variam de registo para registo ou seja, dados que tem nalguns
registos e noutros não, devem estar noutro ficheiro para evitar registos de tamanhos variáveis.

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NOTA: Registos de tamanhos variáveis causam inconsistência de dados, em termos de base de


dados, diz-se que esta não está normalizada ou é inconsistente.

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2.3 - Tratamento de excepções


Com certeza já varias vezes deparou-se com uma excepção quando esteve a programar. A mais
comum é NullPointer Exception que surge quando usamos um objecto sem ser instanciado.
Quando acontece uma excepção o programa para a execução. Para evitar que as outras instruções não
se executem por causa de outras e para evitar o término forçado do programa, devemos então tratá-las.
Existem vários tipos de excepções por exemplo se na conversão de um número inteiro colocamos um
double ou um char gera-se uma excepção do tipo NumberFormat Exception por incompatibilidade
de parâmetros, se por exemplo ao escrever um dados no ficheiro houver um erro por exemplo por falta
de espaço no disco, gera-se uma excepção do tipo IOException.
NOTA: Toda operação de manipulação de ficheiro pode gerar uma excepção do tipo
IOException por isso devemos capturar estas excepções para que o programa não para de
funcionar.

ATT: Para que o programa não termine ao encontrar uma excepção, devemos captura -lás ou tratá-las.

Para tratar ou capturar uma excepção usa – se try – catch do seguinte modo:

Try
{
RandomAccessFile = new RandomAccessFile (“Excepcoes.error”, “rw”);
}
catch(TipoExecepcao ex)
{
//aqui vai uma mensagem de erro
}

TipoExecepcao = IOException, NumberFormatException, NullPointerException, etc.

Dentro bloco do catch vai uma mensagem de preferência amigável se for um projecto para alguém que
não entende nada de programação para não se assustar com o erro ocorrido, exemplo.
JOptionPane.showMessageDialog (null, “Erro na Abertura do Ficheiro Contacte
Um Administrador ou um Técnico de Informática”);

Desta forma, quando acontece uma excepção, em vez de terminar o programa, envia-se a mensagem
que está no bloco do catch. Dai a razão dos try-catch nos programas anteriores.

Agora já achará estranho quando vir o try-catch num programa e aliás deverá usá-lo varias vezes.

Veje mais alguns exemplos usando try-catch:

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Resultado:

Como pode ver ao introduzir um valor errado o programa não termina mas sim captura a excepção e
envia a respectiva mensagem que colocamos no bloco do catch.

Vamos ver mais um exemplo e os restantes verão ao longo da vida enquanto estiver a programar.

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Resultado:

Se não tratássemos a excepção veje o que daria:

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2.4 - Resumo
Caro leitor infelizmente estamos quase a nos despedir, mas tenho a certeza de que se você leu bem o
manual com certeza aprendeu alguma coisa e espero que isso possa ser útil para lhe mostra que o Java
é simples e bonito.

Lembre-se que não deve por exemplo guardar num único ficheiro informações de contexto diferente
como por exemplo dados do aluno com os dados da sua matrícula porque são coisas bastante
diferentes, não se esqueça também de garantir que os registos do seu ficheiro tenham sempre tamanho
fixo para não criar inconsistência de dados. Lembre-se também de fazer o import Java.io e que toda
operação com ficheiros pode sempre gerar uma excepção do tipo IOException por isso deverá
capturá-las.

O grande defeito dos destes ficheiros é que têm um tempo de processamento muito muito lento no acto
das pesquisas por temos de percorrer o ficheiro até encontrar o registo procurado, e se o ficheiro tiver
mais de 1000 registos o programa demora algum tempo para dar o resultado.
Para se evitar este grande defeito, usam-se as tabelas de hash <HashTable> onde todo registo tem
uma chave que ninguém mais tem e esta chave indicará a sua posição no ficheiro, dessa forma, bastará
ir na tabela e ver qual a posição do registo no ficheiro a partir da sua chave. Mas infelizmente esta
parte não está no nosso programa devido ao tempo e quem sabe em próximas ocasiões teremos
oportunidade de falar-lhe sobre este assunto.

Estude e entenda bem este capítulo porque é sem duvida a chave da programação em Java.
Vou lhe deixar com alguns exercícios para resolver e ver se de facto entendeu a matéria.

??????????????????? Exercícios???????????????????
1. Fazer uma class BIVisao outra BIModelo e outra BIFile.

A class BIVisao é uma interface com os dados do seu BI esta tem dois botões <Salvar e
Cancelar> e ao clicar o botão Salvar mostra o toString da visão, envia os dados ao BIModelo, mostra o
toString do BIModelo e só assim envia os dados ao BIFile para adiciona-los no Ficheiro. No modelo
existirá um método write que recebe um RandomAccessFile, este método é depois chamado na class
BIFile onde como parâmetro receberá o nome do nosso ficheiro. Em suma fará um mini projecto com
o seu BI.

2. Depois de fazer isto e estiver a funcionar, chame a class BIVisao no Menu Principal
Visto Atrás.

PARTE 3:

Verá na aula uma recapitulação geral do curso e com certeza terá um projecto final para desenvolve-lo
em Java e ai você poderá mostra tudo que aprendeu.

Conclusão Geral

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Ao longo deste curso, procuramos no máximo dar-lhe a conhecer das tão belas maravilhas que o Java
oferece, desde o mais básico até ao máximo possível. Não se esqueça que o Java é infinito, sendo
assim é impossível saber-se tudo. Estas são apenas as bases mais importantes para conseguir se
adaptar com o resto da linguagem.

Não se esqueça que o manual de consulta mais próximo é a API e com certeza se for a Internet
também encontrará muita matéria útil e também muita matéria inútil, por isso deverá ter atenção
quanto a este aspecto.
Lembre-se sempre das notas que estão no manual e ponha-as sempre em uso.

Quando estiver a programar lembre-se sempre dos seguintes aspectos:

1. Dividir as tarefas em métodos, onde cada método terá de realizar uma tarefa bem
definida.
2. Para dar o nome a uma variável, a um método, a uma class, etc. use sempre a regra
dos identificadores e não se esqueça que as variáveis e métodos começam com letras minúsculas e as
classes com letras maiúsculas.
3. Não fazer um projecto sem antes fazer a devida analise, e na análise tente ser o mais
preciso e explicito possível para permitir que esta análise possa ser implementada em outras
linguagens.
4. Não misture num mesmo ficheiro dados de contexto diferentes ou dados que possam
ser separados para evitar a inconsistência dos dados.
5. Procure garantir sempre que todos os registos do ficheiro tenham o mesmo tamanho
para não haver problemas nas consultas.
6. Use a tecla <TAB> para fazer as suas identações e não se esqueça que os programas
devem estar bem identados e bem comentados, possibilitando a leitura do mesmo depois de muito
tempo ou mesmo por alguém que não participou na construção do programa.

Foi um prazer escrever para si, espero que tenha gostado do manual e que tenha aprendido alguma
coisa.

Mais uma vez qualquer duvida não exite em ligar para 923-29-29-70 Osvaldo Ramos, ou
escrever para osvaldoramos2006@hotmail.com, osvaldoramos2006@yahoo.com.br.

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