Você está na página 1de 275

Instruções de Operação

VW Constellation 27.260
Caminhões
31.320 Ônibus
32.380
Apresentação APRESENTAÇÃO

Agradecemos a confiança em nossa equipe, ao decidir adquirir


um veículo Volkswagen
Este manual tem o objetivo de familiarizá-lo com o seu veículo Volkswagen.
Aqui você encontra as informações necessárias para um melhor aproveitamento do
veículo. Leia-o atentamente.
Dedique atenção especial às revisões preventivas, obedecendo aos prazos estabele-
cidos no “Serviço de Manutenção”.
Fazer as revisões preventivas nas quilometragens especificadas no “Serviço de Ma-
nutenção” é a condição necessária para que o seu veículo continue com direito à
cobertura da garantia.
Além disso, realizar as revisões preventivas durante toda a vida do veículo é a certeza
de que este estará sempre operando na melhor condição de durabilidade e com o
mínimo risco de ocorrências que causem a parada não programada do veículo.
As informações sobre as Revisões e Garantia se encontram no manual “Garantia e
Manutenção”. Apresente-o sempre ao realizar as revisões.
À sua disposição, existe uma extensa Rede de Concessionárias Volkswagen Caminhões
e Ônibus, especialmente preparada para lhe oferecer a melhor Assistência Técnica.
Procure-a sempre que necessário.
A OPERAÇÃO CORRETA E A MANUTENÇÃO PREVENTIVA BEM EXECUTADA, ALÉM
DE PROPORCIONAREM AO VEÍCULO UMA VIDA ÚTIL MAIS LONGA, COM ECONOMIA,
CONTRIBUEM PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DO AR QUE RESPIRAMOS.

VW Constellation
27.260
31.320
32.380
01
APRESENTAÇÃO

Rio Box (somente para veículos que utilizam o sistema RIO)

Atrás do painel frontal removível do RIO


Box existe uma conexão USB para uso
exclusivo do fabricante. A conexão de
outros dispositivos não é permitida e
pode causar danos ao RIO Box e a outros
dispositivos conectados.
Após ligar a ignição, o LED 1 acende ou
pisca:
– Amarelo: o RIO Box está pronto,
mas sem conexão com a platafor-
ma. Esta situação ocorre ao se ligar
RIO é uma plataforma digital aberta o veí­culo ou em condições de falta
que combina informações de diversas de sinal da rede de telefonia móvel,
fontes: veículo, implemento, motorista por exemplo, ao passar por um tú-
e solicitações de entrega, com dados de nel.
tráfego, tempo, geo-posicionamento e
– Verde: O RIO Box está pronto, co-
serviços logisticos. Maiores informações
nectado à plataforma.
podem ser obtidas na sua concessioná-
ria ou no endereço da internet rio.cloud. – Vermelho: ocorreu um mau fun-
Aqui você encontra termos e condições, cionamento. Mais informações e
informações sobre proteção de dados, assistência podem ser obtidas no
além de informações adicionais sobre endereço rio.cloud.
como usar, adquirir e operar os serviços Nota:
RIO. Algumas falhas podem ativar o sistema
O RIO Box conecta seu veículo com a de segurança do RIO Box.
plataforma RIO, permitindo que você
acesse vários serviços de telemetria e
logística, entre eles, um serviço gratuito.
Os serviços básicos já estão habilitados
e podem ser usados imediatamente.
O software do sistema RIO Box é atu-
alizado automaticamente via rede de
telefonia móvel. A atualização garante
que melhorias sejam feitas e que novas
funções sejam instaladas.

02
APRESENTAÇÃO

Etiqueta com sequência numérica de


homologação da ANATEL pra veícu­los
equipados com módulo de conecti­
vidade RIO Box.
Esta informação somente será aplicá­vel
ao seu veículo se ele for equipado com
o RIO Box.
O RIO Box foi autorizado pela Agência
Nacional de Telecomunicações (ANA­
TEL) para operação no seu veículo.
O número de homologação, junto à
ANATEL, é identificado pela sequên­cia
numérica localizada na etiqueta acima.
Os algarismos, localizados na parte
inferior da imagem, contém dados do
fornecedor.
Este equipamento não tem direito à
proteção contra interferência prejudi-
cial e não pode causar interferência em
sistemas devidamente autorizados.

03
APRESENTAÇÃO

Notas importantes

1 COMBUSTÍVEL
• Utilize sempre diesel S10 conforme norma ANP 50/2013.

2 FILTRO DE COMBUSTÍVEL ORIGINAL


• Utilize somente filtros de combustível originais.
Os filtros originais possuem alta capacidade de retenção
de partículas e água.
FALHAS NO SISTEMA DE INJEÇÃO, CAUSADAS POR DEFICIÊNCIA
DE FILTRAGEM DE COMBUSTÍVEL OU CONTAMINAÇÃO POR ÁGUA,
NÃO SERÃO COBERTAS PELA GARANTIA.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Manutenção”.

3 TROCA DE ÓLEO DO MOTOR


A TROCA DE ÓLEO DO MOTOR FORA DA QUILOMETRAGEM
INDICADA E/OU A UTILIZAÇÃO DE ÓLEO LUBRIFICANTE
DO MOTOR COM ESPECIFICAÇÃO INFERIOR À RECOMEN-
DADA NO MANUAL DE GARANTIA E MANUTENÇÃO PODEM CAUSAR
AUMENTO DE VISCOSIDADE DO ÓLEO LUBRIFICANTE E, CONSE-
QUENTEMENTE, PERDA DE SUAS CARACTERÍSTICAS DE FLUIDEZ E
LUBRIFICAÇÃO, CAUSANDO GRAVES DANOS AO MOTOR.
DANOS E FALHAS DAÍ RESULTANTES NÃO SERÃO COBERTOS PELA
GARANTIA.
• Troque o óleo do motor e o filtro de óleo nos intervalos recomenda-
dos no manual de “Garantia e Manutenção”.
• Utilize somente óleo com a especificação recomendada.
• Utilize somente filtros de óleo originais.
NÃO RESPEITAR O INTERVALO DE TROCAS DE ÓLEO RECOMENDA-
DO, BEM COMO USAR FILTROS NÃO ORIGINAIS E/OU USAR ÓLEO
DE ESPECIFICAÇÃO INFERIOR À RECOMENDADA LEVAM À PERDA
DA GARANTIA DO MOTOR.
Mais detalhes no manual de “Garantia e Manutenção”.

04
APRESENTAÇÃO

4 CUIDADOS COM O MOTOR ELETRÔNICO


ATENÇÃO
FALHAS NO MÓDULO ELETRÔNICO DE CONTROLE DO MOTOR
(ECM), RESULTANTES DA NÃO OBSERVÂNCIA DOS CUIDADOS
MENCIONADOS NO CAPÍTULO “SISTEMA ELÉTRICO”, E/OU SUBSTI-
TUIÇÃO DO MÓDULO, RESULTANTE DE DIAGNÓSTICO INCORRETO
OU DECORRENTE DE USO DE FERRAMENTA DE DIAGNÓSTICO NÃO
ORIGINAL VOLKSWAGEN, NÃO SERÃO COBERTAS PELA GARANTIA.
AO EXECUTAR SOLDA ELÉTRICA NO VEÍCULO
• Antes de efetuar solda elétrica em qualquer parte do
veículo, desconecte os cabos da bateria e os conectores
dos módulos eletrônicos (TCU/ECM) e ligue o cabo massa
do aparelho de solda o mais próximo possível do componente a ser
soldado;
• Não efetue solda elétrica próximo a sensores, atuadores, módulo
eletrônico e chicotes elétricos. Remova cada um desses componen-
tes antes de efetuar a solda.
Mais detalhes no capítulo “Sistema Elétrico”.
AO LAVAR O VEÍCULO
• Ao lavar o motor, não aplique jatos de água sob pressão
sobre o módulo eletrônico, sensores, conectores e alter-
nador.
COM O SISTEMA DE INJEÇÃO
• O sistema de combustível dos motores eletrônicos “com-
mon rail” trabalha com pressão de injeção de combustível
muito alta. Essa pressão é suficiente para causar ferimentos
graves no corpo, perda da visão se dirigido aos olhos, etc.
• Não afrouxe nenhuma conexão enquanto o motor estiver funcio-
nando. Aguarde, no mínimo, 10 minutos após desligar o motor, para
então afrouxar alguma conexão, permitindo que a pressão diminua.
NUNCA DESCONECTE UM TUBO DE ALTA PRESSÃO COM O MOTOR
EM FUNCIONAMENTO. DESLIGUE O MOTOR E AGUARDE, NO MÍNI-
MO, 10 MIN. PARA TRABALHAR NO SISTEMA DE INJEÇÃO. CONFIE
ESSE TIPO DE SERVIÇO A UMA CONCESSIO­NÁRIA.

05
APRESENTAÇÃO

5 FREIO DE ESTACIONAMENTO
• Mantenha a alavanca do freio de estacionamento para
baixo, na posição APLICADO.
• Sempre utilize calços apropriados nas rodas, principal-
mente se o veículo estiver carregado ao estacionar em aclives ou
declives.
• Redobre a atenção para as instruções de uso, quando for utilizar
equipamento operado com ar comprimido do veículo.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

6 PARA ENTRAR E SAIR DA CABINE


• Tanto do lado do motorista como do lado do passageiro,
utilize sempre as alças de apoio, localizadas na coluna da
porta e na coluna lateral.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

7 BASCULAMENTO DA CABINE
Antes de bascular a cabine
• Prenda ou retire objetos soltos no seu interior.
• Certifique-se de que a área em frente ao veículo esteja
livre.
• Coloque a alavanca de mudanças em neutro.
• Acione o freio de estacionamento.
• Abra a grade frontal.
- Se a cabine for basculada com a grade frontal fechada, haverá
danos na grade.
• Feche as portas.
• Coloque a válvula da bomba hidráulica na posição de basculamento.
• Bombeie até o total basculamento da cabine.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

06
APRESENTAÇÃO

8 PARTIDA DO MOTOR
• Verifique as condições necessárias antes de dar a partida
no veículo.
• Não acelere durante a partida do motor. Caso contrário,
pode resultar em sobrerrotação do motor, danificando‑o.
• Para preservar e prolongar a vida da bateria, mesmo em pequenos
períodos de inatividade, remova sempre a chave da ignição após
desligar o veículo.

9 CUIDADOS COM O TURBOCOMPRESSOR


• Durante a partida, não acelere nem movimente o veículo, até que o
indicador de pressão do óleo do motor registre pressão normal e a
luz de advertência de pressão do óleo se apague. Esse procedimen-
to garante que o óleo lubrificante do motor atinja os mancais do
turbocompressor.
• Antes de desligar o motor, deixe-o trabalhando em marcha lenta
por um minuto. Esse procedimento garante a lubrificação dos man-
cais do turbocompressor até que a rotação diminua e, ao mesmo
tempo, permite que a alta temperatura seja dissipada através do
óleo lubrificante.

10 ALARME SONORO E LUZES DE EMERGÊNCIA


• Se o alarme soar e/ou alguma das luzes de aviso de emer-
gência (vermelha) se acender com o veículo em movimen-
to, dirija-se cuidadosamente para um lugar seguro fora da
estrada e pare o veículo. Verifique a causa da anomalia.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

07
APRESENTAÇÃO

11 SISTEMA DE AUTODIAGNOSE DE BORDO (OBD)


• O veículo está equipado com um sistema que monitora a
emissão de poluentes do ar, liberados através do sistema
de exaustão do motor. Se a LIM (lâmpada indicadora
de mau funcionamento) se acender no painel com o veículo em
movimento, estará ocorrendo alguma falha no sistema ou falta do
agente redutor ARLA 32.
Caso a falha relacionada ao sistema de controle de emissões de
poluentes do ar não seja reparada em 36 horas, ocorrerá a perda de
potência do motor do veículo.
• Verifique o nível do reservatório do agente redutor ARLA 32. Se
estiver vazio, complete-o e a LIM se apagará.
• Se a LIM permanecer acesa, procure uma Concessionária Volkswa-
gen Caminhões e Ônibus.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

12 CONTROLE ELETRÔNICO DE ESTABILIDADE (ESC)


O módulo de controle de estabilidade — ESC do seu veículo vem ajus-
tado de fábrica. Na eventualidade de ocorrência de uma das situações
abaixo, este ajuste deve ser mandatoriamente refeito por uma conces-
sionária Volkswagen Caminhões e Ônibus:
• Alterações de entre-eixo (alongamento ou encurtamento);
• Alterações na configuração de 6x4 para 8x4;
• Alinhamento do sistema de direção;
• Intervenção onde a caixa de direção tenha sido removida para ma-
nutenção;
• Intervenção na coluna de direção do veículo;
• Reposicionamento do volante de direção;
• Na eventualidade de intervenção na coluna de direção ou volante,
é mandatório realizar uma nova calibração no sensor de ângulo do
volante.

08
APRESENTAÇÃO

ATENÇÃO! Por razões de segurança:


• O módulo ESC é dotado de um acelerômetro e por esta razão não
deve ser submetido a choques ou impactos;
• Na eventualidade de colisão do veículo, o módulo ESC deverá ser
substituído;
• Se em eventual remoção deste módulo o mesmo tenha sido sub-
metido a quedas ou impactos, a substituição deste componente
também é mandatória;
• Em hipótese alguma altere a posição de montagem deste módulo
no veículo;
• A substituição ou ajuste nos parâmetros deste componente requer
equipamento de diagnóstico especializado e deve ser mandatoria-
mente executado por uma concessionária autorizada.
A NÃO OBSERVÂNCIA DESTAS RECOMENDAÇÕES PODE IMPLICAR
EM ALTERAÇÃO DO COMPORTAMENTO DINÂMICO DO VEÍCULO OU
MESMO INOPERÂNCIA OU FUNCIONAMENTO INADEQUADO DO
COMPONENTE.

13 LIGAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS DE 12V


• O sistema elétrico do veículo é de 24V. Para ligar apare-
lhos, utilize a tomada 12V no painel ou no console. 24v

Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

14 INSTALAÇÃO DE RÁDIO
• O veículo vem equipado com preparo para ligação de
rádio e auto-falantes. 24v

• Os cabos para ligação estão fixados na tampa do compar-


timento destinado ao rádio, localizado no painel.
Mais detalhes no capítulo “Instruções de Operação”.

09
APRESENTAÇÃO

15 TACÓGRAFO
• O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial — INMETRO, através das Portarias N.º 201‑04; 444‑08
e 462‑10, determinou que é de responsabilidade do proprietário a
verificação/inspeção obrigatória do tacógrafo instalado no veículo.
Essa verificação deve ser feita no veículo “0” km e a cada dois anos.
Verifique os procedimentos e postos de inspeção no site: www.
inmetro.rs.gov.br/cronotacografo.

16 TROCA DAS LÂMPADAS DOS FARÓIS


• Utilize somente lâmpadas de 24V 70W. As marcas reco-
mendadas são GE, Osram ou Philips. Cuidado com lâm-
padas de marcas não recomendadas, pois a potência real
consumida pode ser maior que a indicada na embalagem, podendo
danificar a lente do farol.

17 COLETOR
ESCAPE VERTICAL (OPCIONAL PARA VEÍCULOS VOCACIONAIS –
DE LIXO / BETONEIRA)
• O veículo sai de fábrica com uma ponteira de escapamento provisória
instalada e uma outra ponteira de escapamento vertical fixada em
um suporte atrás da cabine.
• Após a colocação do implemento, a ponteira provisória deve ser
substituída pela vertical, para que o veículo fique dentro das especi-
ficações de fábrica.

10
APRESENTAÇÃO

Este veículo está em conformidade com o PROCONVE e com todas as leis a ele
aplicáveis em todo o território nacional, na data de sua fabricação. Certifique-se de
que todas as suas características originais sejam mantidas.
A Volkswagen Caminhões e Ônibus reserva-se o direito de, a qualquer momento,
revisar, modificar ou descontinuar este modelo de seus produtos sem prévio aviso
e sem que ela ou o vendedor incorram em qualquer responsabilidade ou obrigação
para com o comprador.
• Como base para o desenvolvimento deste manual, foi utilizado o caminhão
Volkswagen com todos os opcionais disponíveis. Portanto, alguns dos equipa-
mentos exibidos podem não fazer parte do seu veículo.
• Os textos, as ilustrações e as especificações técnicas constantes nesta literatura
de bordo estão atualizados até a data da impressão.

Literatura de Bordo
Além do Manual de Instruções de Operação, estão disponíveis também em formato
digital os seguintes manuais:
– Manual de Garantia e Manutenção
Contém informações detalhadas de assuntos, tais como:
– Condição de garantia;
– Serviço de manutenção por grupo de veículo;
– Trocas de óleo;
– Controle das revisões;
– Etc.
Leia-o atentamente, a fim de manter o seu veículo com as características originais
e usufruir o melhor possível da garantia que a Volkswagen Caminhões e Ônibus lhe
concede.
– Livreto do Tacógrafo;
– Manual Básico de Segurança no Trânsito;
– Guia da Rede de Concessionárias Volkswagen Caminhões e Ônibus;
– Folheto ChameVolks;
– Folheto Breves Instruções;
– Manual do multimídia.
Em caso de anormalidade com o veículo, dirija-se a uma das Concessionárias Volkswa-
gen Caminhões e Ônibus. Consulte o livrete da rede de Concessionárias que você rece-
beu junto com esta literatura.

11
APRESENTAÇÃO

Como utilizar a literatura de bordo

Índice Itens com asterisco


Nas próximas páginas, há um índice onde Considere que alguns itens assinalados
os assuntos estão relacionados pela or- com asterisco podem ser de série para
dem em que aparecem no manual. algumas versões e opcionais para outras.
No final deste manual, encontra-se um Portanto, poderão não estar disponíveis
índice alfabético. para a versão do seu veículo. O código de
venda, constante na Nota Fiscal do veí-
Indicação de direções culo, vai definir os opcionais disponíveis
Sempre que uma direção for especifi- no veículo.
cada (por exemplo, esquerda, direita,
dianteira, traseira, etc.), você deve Indicações sobre proteção
imaginar‑se sentado no veículo, olhan- do meio ambiente
do para o sentido de marcha. Se houver Os textos assinalados com estes sím-
uma outra posição diferente, ela será bolo e impressos em itálico contêm
claramente identificada. informações ou indicações importantes
Advertências sobre a defesa do meio ambiente.

Importante
ATENÇÃO
A literatura de bordo é parte integrante
Todos os textos, impressos em negrito do veículo. Assim, quando vender o seu
logo após as chamadas de ATENÇÃO, veículo, entregue ao novo proprietário a
são alertas sobre a sua segurança e literatura de bordo completa, dando-lhe
advertem o usuário para possíveis as mesmas condições que você teve ao
riscos de acidente ou ferimentos. adquirir o veículo novo.

As NOTAS impressas em destaque (ne- Leitura da página


grito), sem a chamada de ATENÇÃO, Os textos estão INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

referem-se a riscos que poderão dar divididos em duas


origem a danos no veículo ou contêm
1

colunas com ilus-


-3
-2
-0

informações particularmente impor-


-1

trações. Deve-se 2 3
91278-01 91279-01

tantes para a correta utilização do sempre ler pri-


Alavanca de comando das luzes
direcionais e farol alto
Limpador e lavador do
pára-brisa

veículo.
A chave de partida deverá estar na po-
Seta à direita - alavanca para cima (1).
sição LIGADO.
Seta à esquerda - alavanca para bai-

meiro a coluna da
0 – Desligado
xo (2).
1 – Temporizador
As luzes de direção só funcionam com 2 – Velocidade baixa
o interruptor de partida na posição LI- 3 – Velocidade alta
GADO. Para esguichar água no pára-brisa,

esquerda de cima
pressione a alavanca em direção ao
Farol alto volante.
Puxe a alavanca em direção ao volan-
te (3).
Com o farol baixo ligado, a luz de avi-

a baixo e depois a
so se acenderá no painel.
Mudança de facho do farol
Pressionando a alavanca em direção ao

coluna da direita
volante, muda-se o facho de baixo para
alto e vice-versa.

81280-01

de cima a baixo.
Reservatório de água do
lavador do pára-brisa
O reservatório está localizado atrás da
cabine, do lado esquerdo.
2-13

12
APRESENTAÇÃO

Beneficiamento do veículo

Os veículos Volkswagen foram projetados


para desempenhar diversos tipos de tare- ATENÇÃO
fas. Suas opções de chassi, motor e relações Nos veículos com sistema ESC não é
de transmissão cobrem as mais variadas permitido:
necessidades de transporte de carga. 1. Alteração na distância de entre‑ei-
Para que possa ser utilizado da maneira xos e/ou balanço traseiro;
mais eficaz, o veículo Volkswagen pre- 2. Manipulação de sensores (sensor de
cisa ser beneficiado de alguma forma, guinada, sensor de ângulo do volante e
recebendo o equipamento que melhor se sensor do número de rotações da roda);
ajuste à sua utilização. 3. Instalação de equipamento ou mo-
Ao confiar o encarroçamento do veículo a dificações que transmitam vibra-
um beneficiador, escolha um que seja re- ções no local do sensor de ângulo do
conhecido pelos órgãos governamentais volante;
para ter a garantia de que o veículo estará 4. Alteração na posição de componentes;
em estrita observância às normas de trá- 5. Alterações no trem de rodagem;
fego e de segurança em serviço (Código 6. Alterações das medidas das rodas e
Nacional de Trânsito — CNT). pneus;
7. Alterações na calibração do motor;
Dê também preferência a um beneficiador 8. Alterações no sistema de direção;
que utilize o “Manual de Beneficiamento 9. Alterações no sistema de freios;
dos Caminhões Volkswagen”. Dessa forma, 10. Alteração da relação do eixo tra-
você terá a certeza de que a qualidade com seiro;
que foi produzido o veículo continuará in- 11. Alteração nas molas e amortece-
tacta após o encarroçamento. dores dianteiros e traseiros.
Para maiores informações consulte o Ma- • Qualquer intervenção pode levar a falha
nual de “Diretrizes de Implementação” de funcionamento do sistema ESC (se
disponível na internet. equipado), ocasionando uma perda de
Nota: controle do veículo na sua condução,
• Estando o veículo causando graves acidentes.
encarroçado: • Somente é permitido, dentro das medi-
– Para não comprometer a per- das especificadas pela fábrica e por um
formance e o funcionamento do beneficiador autorizado, as alterações
sistema ESC (se equipado) a altura 1, 4 e 8, desde que sejam utilizadas pe-
máxima do centro de gravidade (CG) ças originais (tubulações, mangueiras,
do conjunto (veículo + implemento cardan, etc.). Caso seja necessário re-
+ carga) não deve ser superior à alizar uma nova calibração no sistema
1.400 mm a partir do solo. ESC (se equipado), deve ser realizada
– Para aplicações fora desse limi- em uma Concessionária Volkswagen
te, consulte sua Concessionária Caminhões e Ônibus.
Volkswagen Caminhões e Ônibus.

13
APRESENTAÇÃO

Índice

1. INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO Portas e janelas...........................1-67


Bancos..........................................1-68
Acesso à cabine...........................1-02
Cama.............................................1-69
Cinto de segurança.....................1-02
Cabide/Para-sol...........................1-71
Vista do painel.............................1-08
Porta-objetos...............................1-72
Painel de instrumentos...............1-10
Equipamentos obrigatórios........1-73
Luzes de aviso e alarme sonoro.1-11
Espelhos retrovisores..................1-74
Instrumentos...............................1-17
Coluna da direção ajustável*......1-75
Visor de informações ao
Freio de estacionamento............1-76
motorista......................................1-20
Freio ABS ....................................1-79
Computador de bordo.................1-21
Sistema eletrônico de freio
Informações do Veículo..............1-24
EBS (veículos 32.380)..................1-81
Informações de Viagem..............1-27
Assistência de partida em
Meu Menu....................................1-30
rampa automática (a-HSA).........1-88
Configuração................................1-31
Controle Automático de
Mídia (veículos com volante
Tração (ATC).................................1-89
multifuncional)............................1-37
Controle eletrônico de
Sistema de alarme e proteção
estabilidade (ESC)........................1-90
do motor.......................................1-41
Partida do motor.........................1-93
Piloto automático*......................1-42
Grade frontal................................1-96
Controle de rotação do motor*..1-43
Basculamento da cabine.............1-96
Tacógrafo.....................................1-45
Sistema de pós‑tratamento
Bloqueio do diferencial...............1-46
dos gases de escape................. 1-102
Bloqueio entre diferenciais........1-47
Tanque de combustível............ 1-117
Interruptores de iluminação.......1-48
Amaciamento do motor........... 1-118
Freio motor..................................1-50
Condução econômica............... 1-118
Alavanca de comando.................1-53
Condução segura...................... 1-121
Cinzeiro e acendedor de
Chave geral............................... 1-129
cigarros.........................................1-55
Instalação do rádio......................1-56 2. CAIXA DE MUDANÇAS
Tomada elétrica 12V*.................1-56
Conector do sistema de Caixa de mudanças manual —
diagnóstico (OBD)........................1-58 27.260..........................................2-02
Iluminação interna da cabine.....1-59 Caixa de mudanças
Aquecimento* e ventilação........1-60 automatizada —
31.320/32.380.............................2-08
Ar-condicionado*........................1-63
Chaves..........................................1-66
14
APRESENTAÇÃO

3. INSTRUÇÕES DE Substituição das rodas................4-16


MANUTENÇÃO Roda sobressalente.....................4-17
Palhetas do limpador de
Introdução....................................3-02
para‑brisa.....................................4-18
Grade frontal................................3-03
Filtros de ar do sistema de
Partida remota*...........................3-05
ventilação da cabine...................4-19
Óleo do motor..............................3-06
Tela de proteção do radiador*....4-21
Líquido de arrefecimento...........3-10
Fluido da embreagem (caixa 5. SISTEMA ELÉTRICO
de mudanças manual).................3-13
Fusíveis e relés.............................5-02
Reservatório de água do
Tabela de fusíveis e relés............5-04
limpador de para‑brisa...............3-14
Troca de lâmpadas.......................5-08
Sistema de combustível..............3-15
Ajuste dos faróis..........................5-15
Correia do motor.........................3-22
Módulos de Controle
Árvore de transmissão................3-22
Eletrônico.....................................5-16
Eixo dianteiro...............................3-23
Ligações adicionais.....................5-18
Diferencial....................................3-23
Direção hidráulica........................3-26 6. IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Sistema de freios.........................3-27
Cubo de roda com redução Gravações do número do
(somente 32.380)........................3-30 chassi............................................6-02
Plaqueta de identificação do
4. FAÇA VOCÊ MESMO veículo..........................................6-03
Plaqueta do ano de fabricação..6-04
Conservação de veículos
Número de identificação do
inativos e cuidados com o
veículo (VIN).................................6-05
combustível..................................4-02
Identificação dos agregados......6-06
Aparência do veículo...................4-04
Tratamento anticorrosivo...........4-05 7. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Bateria..........................................4-06
Liberação manual do freio de VW Constellation 27.260............7-02
estacionamento...........................4-09 VW Constellation 31.320............7-08
Reboque de caminhão................4-10 VW Constellation 32.380............7-14
Pressão dos pneus.......................4-11 ARLA 32 .......................................7-20
Rodízio dos pneus.......................4-14 8. ÍNDICE ALFABÉTICO
Geometria de direção/
balanceamento de rodas............4-15
Descarte de pneus.......................4-15
15
APRESENTAÇÃO

Abreviaturas

Abreviatura Significado
ABS (Anti Blocking System) Sistema Antibloqueio das Rodas
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANP Agência Nacional do Petróleo
API American Petroleun Institute
ARLA 32 Agente Redutor Líquido Automotivo com 32% de ureia
ASC Ammonia Slip Catalyst (Catalisador de Amônia)
ASM Módulo de Controle do Motor
ATC Automatic Traction Control (Controle de Tração Automático)
Bordnetz Steuergeraet
BSG
(Módulo Eletrônico de Controle da Cabine)
CMT Capacidade Máxima de Tração
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
CONTRAN Conselho Nacional de Trânsito
DEF Diesel Exhaust Fluid (Fluido de Escape Diesel)
DIO Módulo de Controle dos Vidros e Travas Elétricas
DOC Diesel Oxidation Catalyst (Catalisador de Oxidação do Diesel)
DPF Diesel Particulate Filter (Filtro material particulado)
DRL Daytime Running Light (Farol de Rodagem Diurna)
Eletronic Brake Distribution (Distribuição Eletrônica de
EBD
Frenagem)
Electronically Controlled Air Suspension (Suspensão a Ar
ECAS
Controlada Eletronicamente)
Electronic Control Module (Módulo Eletrônico de Controle do
ECM
Motor)
EDC Electronic Diesel Control (Controle Eletrônico de Diesel)
ESC Controle Eletrônico de Estabilidade
ESS Emergency Stop Signal (Sinalização de Parada de Emergência)
EVB Engine Valve Brake (Freio Motor de Cabeçote)
EEB Engine Exhaust Brake (Freio Motor Exaustão)
FMI Failure Mode Identification (Tipo de Falha Eletrônica)
Forest Stewardship Council (Papel para Impressão Oriundo de
FSC
Manejo Ambientalmente Adequado)
GSBC Módulo de controle de freio
GVW Gross Vehicle Weight (Peso Bruto do Veículo)

16
APRESENTAÇÃO

Abreviatura Significado
HSA Hill Start Assist (Auxílio de Partida em Rampa)
Independent Front Suspension (Suspensão Dianteira
IFS
Independente)
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
LED Light Emitting Diode (Díodo Emissor de Luz)
LIM Lâmpada Indicadora de Mau Funcionamento (Sistema OBD)
LSV Load Sensing Valve (Válvula Sensível a Carga)
LU Logical Unit (Módulo Eletrônico de Controle da Cabine)
M3277 Norma MAN para Óleo de Motor (Semissintético)
NOx Oxidos de Nitrogênio
OBD On Board Diagnose (Sistema de Autodiagnose de Bordo)
PBT Peso Bruto Total
PBTC Peso Bruto Total Combinado
PCU Programmable control unit (Módulo programável)
Particulate Matter
PM
(Material Particulado — Emitido pelos Gases de Escape)
PROCONVE Programa de Controle do Ar Por Veículos Automotores
PT Material Particulado (Emitido pelos Gases de Escape)
PTO Power Take OFF (Tomada de Força)
RPM Rotações Por Minuto
Society Of Automotive Engineers (Associação dos Engenheiros
SAE
Automotivos)
Selective Catalytic Reduction (Sistema de Redução Catalítica
SCR
Seletiva)
Suspect Parameter Number (Código de Suspeita da Localização
SPN
da Falha)
SVE Solicitação de Veículo Especial
Transmission Control Unit (Módulo de Controle da Caixa de
TCU
Mudanças)
V Volts
VCO-960 Ferramenta de Diagnósticos Eletrônicos
Vehicle Identification Number (Número de Identificação do
VIN
Veículo)
W Watts

17
INSTRUÇÕES DE
OPERAÇÃO 1
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Acesso à cabine Cinto de segurança

ATENÇÃO

Cintos de segurança não colocados


ou colocados incorretamente propor‑
cionam risco de ferimentos graves ou
fatais. A proteção ideal dos cintos de
segurança é obtida apenas quando
os cintos são colocados e utilizados
corretamente.
• Cintos de segurança são o meio
mais eficiente para reduzir o risco
O acesso à cabine é facilitado por uma de ferimentos graves e fatais em
alça de apoio na coluna da porta para caso de acidente. Para a proteção do
Linha Robust e por duas alças de apoio, condutor e de todos os ocupantes
estando uma na coluna da porta e outra
do veículo, os cintos de segurança
na coluna lateral para os demais mode-
devem estar sempre bem colocados
los. As recomendações a seguir foram
enquanto o veículo estiver em movi‑
feitas visando sua segurança pessoal.
mento.
Para entrar ou sair da cabine, faça-o
sempre de frente para a cabine. • Todos os ocupantes do veículo devem
assumir sempre a posição correta no
banco, colocar corretamente o res‑
Posição correta no acesso à pectivo cinto de segurança antes da
cabine condução e mantê‑lo colocado du‑
Se você estiver do lado esquerdo do rante a condução. Isto é válido para
veículo, inicie o movimento com o pé todos os ocupantes em qualquer
direito no 1º degrau. condição de tráfego do veículo.
Se você estiver do lado direito do veícu- • Conduza o veículo somente quando
lo, inicie o movimento com o pé esquer- todos os ocupantes estiverem com o
do no 1º degrau. cinto de segurança colocado correta‑
mente.
• Encaixe a lingueta do cinto de
segurança somente no fecho do
cinto de segurança do assento cor‑
respondente e fixe‑o firmemente.
O uso de um fecho não pertencente
ao respectivo assento reduz a
proteção e pode causar ferimentos
graves.

1-02
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

ATENÇÃO ATENÇÃO

• Jamais deixe objetos estranhos ou • Substitua imediatamente os cintos


líquidos penetrarem nos engates de segurança danificados por cin‑
dos fechos dos cintos de segurança. tos novos em uma Concessionária
Isto pode limitar a funcionalidade e o Volkswagen Caminhões e Ônibus.
travamento dos fechos dos cintos de Cintos de segurança que foram uti‑
segurança. lizados durante um acidente e, por
• Nunca tire o cinto de segurança isso, sofreram alongamento, devem
durante a condução do veículo. ser substituídos por uma Conces‑
• Coloque sempre um único cinto de sionária Volkswagen Caminhões
segurança por pessoa. e Ônibus. A substituição poderá
• Roupas grossas ou volumosas podem ser necessária mesmo quando não
interferir no correto posicionamento houver dano visível. Além disso, as
dos cintos e reduzir a eficiência glo‑ ancoragens dos cintos de segurança
bal do sistema. devem ser verificadas.
• Cintos de segurança danificados • Nunca tente reparar, modificar ou
representam um grande perigo e desmontar os cintos de segurança
podem causar ferimentos graves por conta própria. Apenas uma Con‑
ou fatais. cessionária Volkswagen Caminhões
e Ônibus pode realizar reparos no
• Cuidado para não danificar o cinto
cinto de segurança, no enrolador
de segurança prensando‑o na porta
automático e nas peças de fixação
ou no mecanismo do banco.
do cinto de segurança.
• Se o tecido ou outras peças do cinto
• Nunca use dispositivos que blo‑
de segurança estiverem danificados,
queiem a ação do cadarço do cinto
os cintos podem se romper em um
de segurança, pois em caso de aci‑
acidente ou em uma manobra de fre‑
dentes, o sistema perde eficiência.
nagem brusca.

1-03
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Perigos de conduzir o veículo sem o cin‑


to de segurança
Muitas pessoas acreditam ser possível
segurar o próprio corpo com as mãos em
um acidente leve. Isto não é possível!
Mesmo em velocidades mínimas de
impacto, o corpo sofre a ação de forças
que não podem ser amortecidas com
os braços e as mãos. Em caso de uma
colisão frontal, os ocupantes do veículo
sem cinto de segurança são lançados
Luz de advertência para frente e batem de forma descon-
trolada em partes do interior do veículo,
Aviso do cinto de segurança: luz acesa como, por exemplo, volante, painel de
ou piscando instrumentos e para‑brisa.
• Cinto de segurança do condutor não Os cintos de segurança colocados cor-
colocado ‑ coloque o cinto de segu- retamente mantêm os ocupantes na
rança. posição correta no banco, impedem mo-
Ao ligar a ignição, algumas luzes de vimentos descontrolados que possam
advertência e de controle se acendem resultar em ferimentos graves e reduzem
rapidamente para verificação da função. o risco de serem lançados para fora do
Elas se apagam após alguns segundos. veículo em caso de acidentes.
Quando o cinto de segurança não estiver
colocado antes do início da condução
ou quando o cinto for retirado durante
a condução, um alerta sonoro é emitido
durante alguns segundos. Adicional-
mente, a luz de advertência “ ” pisca.
A luz de advertência só se apaga quan-
do, com a ignição ligada, o condutor
colocar o cinto.

1-04
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Cuidados com o cinto de Mesmo que a torção do cinto de segu-


segurança rança não possa ser eliminada, coloque
o cinto de segurança. Nesse caso, a
• Verifique regularmente o estado de torção não deve se localizar em uma
todos os cintos de segurança. área do cinto de segurança que esteja
• Mantenha os cintos de segurança apoiada diretamente no corpo!
limpos. Procure o mais rápido possível uma
• Mantenha objetos estranhos e líqui- Concessionária Volkswagen Caminhões
dos sempre afastados do cadarço, e Ônibus para eliminar a torção.
da lingueta e do engate do fecho do
cinto. ATENÇÃO
• Não prense nem danifique o cinto de O manuseio incorreto do cinto de
segurança e a lingueta do cinto (por
segurança aumenta o risco de feri‑
exemplo, ao fechar a porta).
mentos graves ou fatais.
• Nunca tente desmontar, alterar ou
reparar o cinto de segurança e os • Verifique regularmente os cintos de
elementos de fixação do cinto de segurança e as peças integrantes
segurança. quanto à sua perfeita condição.
• Coloque sempre o cinto de segurança • Mantenha os cintos de segurança
de forma correta antes de qualquer sempre limpos.
condução e mantenha‑o colocado • Cuidado para que o cadarço do cinto
durante a condução. de segurança não seja prensado, da‑
Cinto de segurança torcido nificado ou que entre em atrito com
Se um cinto de segurança não puder ser superfícies afiadas.
retirado com facilidade, é possível que o • Mantenha o fecho do cinto de segu‑
cinto esteja torcido no interior do reves-
rança e o engate do fecho da lingueta
timento lateral em razão de um retorno
do cinto sempre livres de objetos
muito rápido do cinto de segurança.
Neste caso: estranhos e de líquidos.
• Puxe o cinto de segurança totalmente
para fora pela lingueta, lentamente e
com cuidado.
• Elimine a torção do cinto de seguran-
ça e conduza‑o lentamente de volta,
com a mão.

1-05
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tirar o cinto de segurança


Tire o cinto de segurança apenas com o
veículo parado.
• Pressione o botão vermelho no fecho
do cinto para que a lingueta se solte.
• Conduza o cinto de segurança pela
lingueta de volta para que o cadarço
do cinto enrole mais facilmente, o
cinto de segurança não torça dentro
do revestimento e o revestimento não
seja danificado.
Colocar/tirar o cinto de segurança
Introduza a lingueta do cinto de segu- ATENÇÃO
rança no fecho.
Uma posição incorreta do cadarço do
Solte a lingueta do cinto de segurança cinto de segurança pode causar feri‑
no fecho. mentos graves ou fatais em caso de
Cintos de segurança colocados correta- acidente.
mente mantêm os ocupantes do veículo • A proteção ideal dos cintos de
em uma condição de máxima proteção segurança só é obtida quando o
em manobras de frenagem ou aciden- encosto do banco estiver em uma
tes. posição adequada e o cinto estiver
Colocar o cinto de segurança colocado corretamente, conforme a
Coloque o cinto de segurança antes de estatura do ocupante.
qualquer condução. • A retirada do cinto de segurança
• Ajuste sempre os bancos e o apoio durante a condução pode causar
para cabeça de forma correta. ferimentos graves ou fatais em
• Puxe o cadarço do cinto de segurança caso de acidentes ou manobras de
pela lingueta do cinto suavemente, frenagem!
passando sobre o tórax e sobre a
região pélvica. Ao mesmo tempo, não
torcer o cadarço do cinto.
• Introduza a lingueta firmemente no
fecho do cinto de segurança corres-
pondente ao assento.
• Faça um teste de tração no cinto para
verificar quanto ao travamento segu-
ro da lingueta do cinto.

1-06
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Posição correta do cadarço do cinto de • A faixa inferior do cinto de segurança


segurança deve passar sempre pela região pélvica
Os cintos de segurança somente ofere- e nunca sobre o abdômem.
cem proteção ideal em um acidente e
• Deixe o cinto de segurança sempre
diminuem o risco de ferimentos graves
plano e sem o cadarço torcido sobre
ou fatais com a posição correta do ca-
o corpo. Se necessário, estique um
darço do cinto de segurança.
pouco o cadarço do cinto.
• A parte sobre a região do ombro do
cinto de segurança deve passar sempre Nas mulheres grávidas, o cinto deve
sobre o centro do ombro e nunca sobre passar sobre o tórax e o mais abaixo
o pescoço, sobre o braço, sob o braço possível da região pélvica, para que não
ou por trás das costas. haja pressão abdominal ‑ e isso durante
toda a gravidez.

Pessoas que não conseguem a posição


ATENÇÃO ideal do cadarço do cinto de segurança
Não torça o cadarço do cinto de segu‑ em razão de particularidades de seus
rança quando for colocá‑lo. corpos devem se informar em uma
• Jamais mantenha o cinto de segu‑ Concessionaria Volkswagen Caminhões
rança afastado do corpo com a mão. e Ônibus ou em uma empresa especia-
• Não passe o cadarço do cinto de lizada sobre possíveis instalações espe-
segurança sobre objetos sólidos ou ciais para conseguir a proteção ideal dos
frágeis, por exemplo, óculos, cane‑ cintos de segurança.
tas ou chaves.
• Jamais altere a posição do cadarço
do cinto de segurança por meio de
grampos, olhais de retenção ou
similares.

1-07
1 1 2 3 1 4 5 6 7 1 8 1 1

1-08
M

1 2
0 3

AC
AC
AC
Vista do painel
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

19 20
16.1b

9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 21

9.1 9.3 9.5 9.7 16.1a 16.2 16.3

RES OK

+ MENU

– ATC MODE
SET OFF

9.2 9.4 9.6 9.8 16.4 95215-03


INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

1. Difusores de ar 11.Interruptor da buzina/alavanca de


2. Painel de instrumentos comando: luz de direção (setas),
farol alto e lavador do para-brisa
3. Interruptor de partida
12.Seletor de regulagem elétrica do
4. Previsão para instalação de rádio
facho dos faróis (opcional)
5. Tacógrafo
13.Interruptor das luzes
6. Porta-copos
14.Ajuste da coluna de direção
7. Porta-objetos
15.Volante multifuncional (se
8. Porta-luvas equipado)
9. Conjunto de interruptores (lado 16.Conjunto de interruptores (lado
esquerdo) direito)
9.1. Habilita a regeneração do 16.1a.Acionamento do freio motor
filtro de particulado diesel (somente 27.260/31.320) (3)
9.2. Bloqueia a regeneração 16.1b.Desativa a atuação automática
automática do filtro de do freio motor para manter a
particulado diesel velocidade constante em de-
9.3. Incremento para o piloto clives (somente 32.380)
automático (opcional) (1) 16.2. Computador de bordo: botão
9.4. Decremento para o piloto OK (1)
automático (opcional) (1) 16.3. Computador de bordo: botão
9.5. Habilita/desabilita aplicações de navegação para cima (1)
de tomada de força (opcional) 16.4. Computador de bordo: botão
9.6. Controle de tração automá- de navegação para baixo (1)
tico para terrenos arenosos, 17.Alavanca da caixa de mudanças e
com lama ou neve profunda freio motor (4)
9.7. Habilita/desabilita o piloto
18.Interruptor das luzes de
automático (opcional) (1)
emergência
9.8. Alterna entre os modos de
condução (2) 19.Controles de ventilação interna,
aquecimento e ar condicionado
10.Alavanca de abertura da grade
frontal 20.Cinzeiro com acendedor de cigarros
21.Acesso à caixa de fusíveis

(1)
:S
 omente veículos sem volante multifuncional.
(2)
:S omente veículos sem volante multifuncional com transmissão automatizada.
(3)
:S  omente veículos com transmissão manual.
(4)
:S  omente veículos com transmissão automatizada.
1-09
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Painel de instrumentos

3 5

2 6

1 7
95186-01

1 – Botão para controle de intensidade da iluminação do painel de instrumentos


2 – Indicador de temperatura do líquido de arrefecimento
3 – Tacômetro (conta‑giros)
4 – Visor de informações ao motorista
5 – Velocímetro
6 – Indicador do nível de combustível
7 – Botão do reset do hodômetro parcial

ATENÇÃO

A distração do condutor enquanto dirige o veículo pode causar acidentes e feri‑


mentos.
• Nunca pressione os botões do painel de instrumentos durante a condução do
veículo.

1-10
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Luzes de aviso e alarme sonoro

Luzes de advertência no painel O alarme soa nas seguintes condições:


de instrumentos • Baixa pressão do óleo do motor;
Luzes vermelhas: indicam uma adver- • Superaquecimento do motor;
tência importante para o motorista ou • Pressão baixa no sistema de freio;
uma falha grave no veículo. • Cabine destravada;
O veículo não deve ser posto em movi- • Nível baixo do líquido de arrefecimen-
mento com nenhuma destas luzes de to;
aviso acesa. • Lanterna ligada com a chave fora do
Caso alguma luz se acenda com o veí- contato e a porta aberta;
culo em movimento, pare assim que as • Rotação excessiva do motor (com o
condições de trânsito oferecerem segu- freio motor acionado);
rança e procure corrigir o problema.
• Falhas do sistema;
Luzes amarelas: indicam que algum • Acionamento da embreagem por mais
dispositivo auxiliar foi acionado ou que de 20 segundos e velocidade acima de
alguma falha leve está ocorrendo. Em 10 km/h.
caso de falha leve, não é necessário
• Nível de combustível na reserva.
parar o veículo imediatamente, mas o
veículo deve ser levado a uma conces- A buzina soa como alarme nas seguin‑
sionária Volkswagen caminhões e ôni- tes condições:
bus na primeira oportunidade.
• Cabine basculada e porta aberta (para
Luzes verdes/azuis indicam que uma cancelar temporariamente essa con-
função foi ligada. dição, basta pressionar a buzina).

Alarme sonoro ATENÇÃO


O alarme sonoro, em conjunto com os Se o alarme soar e/ou alguma das
instrumentos do painel, a tela do com- luzes de emergência se acender com
putador de bordo e as luzes de aviso o caminhão em movimento, dirija-se
formam um sistema de alarme múltiplo. cuidadosamente para um local segu‑
Alguma eventual anormalidade em um ro, fora da estrada. Ligue as luzes de
dos sistemas indicados a seguir pode emergência e use o triângulo de se‑
ser identificada pelo alarme sonoro e gurança a uma distância segura para
confirmada através dos instrumentos e alertar os demais motoristas.
das luzes de aviso.

1-11
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
23
8
7 24
6 25
5 26
4 27
3 28
2 OFF 29

1
30
45 44 43 42 41 40 39 38 37 36 35 34 33 32 31
95187-01

Funções das luzes de advertência


Toda vez que o interruptor de ignição é colocado na posição “LIGADO”, uma verifica-
ção é feita. Todas as luzes de advertência utilizadas no painel se acendem por alguns
segundos e, em seguida, se apagam, permanecendo acesas somente as luzes de
advertência que tenham funções ativas ou que indicam alguma anomalia.
N.º Item Cor Indicação Observação
Levantamento da
1 Amarelo Não utilizada para este modelo.
suspensão ativado
Assistência de
Verde partida em rampa Acende
2 quando a assistência de partida
em rampa automática está atuando.
automática (a-HSA)

Amarelo Filtro
3 de ar Indica que o filtro de ar deve ser substitu-
obstruído ído.
Sistema
Amarelo antibloqueio
4 do ABS avariado ou não funciona.
freio (ABS) com
avarias
Filtro de Indica que o filtro de combustível deve ser
5 Amarelo combustível substituído.
obstruído
Amarelo Presença de água Indica que o filtro separador de água deve
6 no combustível ser drenado.

1-12
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

N.º Item Cor Indicação Observação


Erro de tacógrafo Acende‑se em caso de falhas provenientes
7 Amarelo (se equipado) do tacógrafo ou divergência no odômetro.
Acende quando o cinto se segurança do
Vermelho Alerta de cinto de
8 segurança condutor não está inserido na trava de
segurança.
Nível baixo Acende‑se caso o fluido de embreagem
do fluido de estiver abaixo do nível no reservatório (se
9 Vermelho embreagem/baixa equipado) ou caso a pressão do ar no siste-
pressão do ar no ma de freio estiver abaixo do especificado.
sistema de freio
Controle
10 Amarelo automático de Não utilizada para este modelo.
distância (ACC)
Freio de Indica que o freio de estacionamento está
11 Vermelho estacionamento aplicado.
Freio motor
12 Amarelo acionado com Não utilizada para este modelo.
potência de 100%
Veículos 27.260/31.320: Indica que o freio
Verde Freio motor motor está acionado.
Veículos 32.380: Quando ativado indica
13 que o modo Off‑Road da estratégia de
trocas da transmissão automatizada está
Verde Modo Off-Road habilitado (padrão). Quando estiver apaga-
do, indica que a transmissão está no modo
normal, indicado para uso em rodovias.
Luz de direção Indica que a luz indicadora de direção es-
14 Verde esquerda querda está ativada.
Luz de direção Indica que a luz indicadora de direção di-
15 Verde direita reita está ativada.
Permanece acesa enquanto o motor não
Vermelho Falta de carga na
16 bateria entrar em funcionamento (se o alternador
estiver funcionando perfeitamente).
Vermelho Pressão de óleo do Indica falha na pressão de óleo do motor.
17 motor
grave, pare o Indica que uma falha grave está ocorren-
18 Vermelho Falha do. Pare o veículo assim que as condições
veículo da pista permitirem.

1-13
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

N.º Item Cor Indicação Observação


Acende caso o nível do líquido de arrefe-
cimento do reservatório de expansão do
Insuficiência de veículo estiver abaixo do mínimo/crítico.
19 Vermelho líquido no sistema Não prossiga!
de arrefecimento Pare o veículo em um local seguro imedia-
tamente. Consulte “Líquido de arrefeci-
mento do motor”.
Acende quando é necessário efetuar a re-
Filtro de partículas generação do filtro de partículas.​Consulte
20 Amarelo de diesel obstruído “Catalisador de Oxidação do Diesel (DOC)/
Filtro de partículas diesel (DPF)”​.
Indica que uma falha do sistema RIO está
21 Amarelo Falha RIO BOX ativa.
Luz de neblina
traseira acionada Indica que a luz de neblina traseira está
22 Amarelo acionada.
(opcional)
Acende‑se caso a cabine esteja destravada
Vermelho Cabine destravada e permanece acesa enquanto basculada.
23 Neste momento, um alarme sonoro é
emitido.
Suspensão
24 Vermelho pneumática Não utilizada para este modelo.
avariada
25 Vermelho Porta aberta Não utilizada para este modelo.

Amarelo Bloqueio do Indica que o bloqueio do diferencial está


26 diferencial ativado acionado.
Falha leve, Indica que uma falha leve está ocorrendo,
27 Amarelo advertência ou ou um aviso de que o veículo irá executar
aviso uma ação de forma automática.
Indica que o pedal deve ser acionado antes
Pedal de freio não de selecionar D ou R na chave seletora de
28 Verde pressionado marchas (somente veículos com caixa de
mudanças automatizada).
Amarelo PTO (Tomada de
29 Força) Indica PTO ativada (se equipado)

Amarelo Temperatura alta Indica alta temperatura do gás de exaus-


30 do gás de exaustão tão
Amarelo Combustível na Indica nível baixo de combustível. Abaste-
31 reserva ça o veículo.
Amarelo Motor com
32 problemas Indica aviso de danos no motor

1-14
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

N.º Item Cor Indicação Observação


Lâmpada
Indicadora de Mau- Se acende no painel quando há alguma
33 Amarelo funcionamento falha no sistema de pós‑tratamento ou
do sistema de baixo nível de agente redutor ARLA 32.
pós‑tratamento
de Tração Acende‑se quando a função de controle de
34 Amarelo Controle tração ou de estabilidade estiver desabili-
OFF Automático (ATC) tada.

Amarelo Controle de Tração Indica que o sistema automático de tração


35 Automático (ATC) ou de estabilidade foi habilitado.
Verde Indicador do pisca
36 alerta do reboque Não utilizada para este modelo.
Farol alto acionado Também se acende ao fazer o lampejo em
37 Azul farol baixo.
Assistente de
38 Amarelo permanência na Não utilizada para este modelo.
faixa
39 Vermelho Alerta de colisão Não utilizada para este modelo.

40 Amarelo Alerta de colisão Não utilizada para este modelo.


Branco : Indica que o piloto automático
está habilitado. Embora habilitado está
Branco aguardando a programação de velocidade/
41 ou Verde Piloto automático rotação.
Verde: Indica que o piloto automático está
operando.
Sistema de
42 Indica falha de superaquecimento no sis-
Vermelho arrefecimento tema de arrefecimento do motor.
avariado
Relação reduzida
43 Verde do eixo traseiro de Não utilizada para este modelo.
dupla velocidade
reduzida da Caixa de mudanças manual: Indica que a
44 Amarelo Marcha
caixa de mudanças em 1ªH. de mudanças está posicionada
alavanca

Acionamento
do suspensor
45 Verde Não utilizada para este modelo.
pneumático do 3°
eixo

1-15
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

ATENÇÃO
Esteja sempre atento às luzes de advertência acesas. É essencial para a segu‑
rança do condutor, evitando possíveis paradas do veículo, bem como eventuais
acidentes.
• Nunca ignore as luzes de advertência acesas.
• Estacione o veículo a uma distância segura da pista de rodagem de forma que
nenhuma das peças do sistema de escape entre em contato com materiais
inflamáveis, como por exemplo, grama seca, combustível, óleo, etc.
• Antes de acessar o compartimento do motor, desligue o veículo e aguarde até
que sua temperatura tenha baixado suficientemente.

1-16
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Instrumentos

95162-01

Velocímetro Indicador do nível de


O visor do velocímetro indica a velocida- combustível
de do veículo e o indicador do nível de
Nota:
combustível.
Evite o esgotamento total do combus‑
tível no reservatório, pois, caso isso
ocorra, entrará ar na tubulação de com‑
bustível, sendo necessário executar a
sangria do sistema.
A quantidade de combustível na reserva
é indicada pela faixa vermelha. Nesse
momento uma luz de advertência (1) se
acende e um alerta aparece no display
por alguns instantes.
É recomendável completar o tanque de
combustível ao final do dia para evi-
tar que, com a queda da temperatura
durante a noite, haja condensação da
umidade do ar e formação de água em
excesso no tanque.

ATENÇÃO

Um nível de combustível muito bai‑


xo pode causar uma alimentação
de combustível do motor irregular,
especialmente em trechos de subida
ou descida.

1-17
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

1
95163-01 95031-01

Tacômetro (conta‑giros) Indicador de temperatura do


Não opere o motor em aceleração ple- líquido de arrefecimento do
na, abaixo da faixa verde, por mais de motor
30 segundos (consulte o capítulo “Es- Quando o ponteiro atinge a faixa verme-
pecificações Técnicas”).Caso contrário, lha (2), uma luz de advertência vermelha
operar o motor nestas condições poderá (1) se acende, e ao mesmo tempo, apa-
causar sérios danos, reduzindo sua vida recerá uma indicação de advertência na
útil, além de ser considerado abuso do tela de informação do display.
motorista.
O tacômetro (conta-giros) indica o nú- ATENÇÃO
mero de rotações por minuto (rpm) do
• Com o motor quente, não remova a
motor. Utilize esse instrumento como
tampa do reservatório.
orientação nas mudanças de marcha. • Vapor e fluido muito quentes, sob
A faixa verde do tacômetro indica que pressão, podem escapar e causar
o motor está funcionando em rotação acidentes pessoais.
normal de operação. A faixa amarela in- • Aguarde até que o ponteiro in‑
dica rotações de maior eficiência do freio dicador de temperatura fique na
motor. A faixa vermelha indica que o indicação de temperatura mínima
motor está em rotação excessiva, sujeito (conforme a ilustração).
a danos. • Cubra a tampa com um pano gros‑
so, para se proteger contra o vapor
O engrenamento de uma marcha su- ou líquido quente.
perior ajuda a economizar combustível • Gire a tampa lentamente.
e a reduzir os ruídos de funcionamento. Em formas normais de condução o pon-
teiro se encontra na área intermediária
da escala. Em condições de grande de-
manda do motor — sobretudo de eleva-
da temperatura ambiente — o ponteiro
também poderá se deslocar bastante.
1-18
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Superaquecimento do motor
Causas prováveis de um superaqueci-
mento:
• Nível do líquido de arrefecimento
abaixo do normal;
• Obstrução das aletas do radiador por
acúmulo de barro, folhas, insetos,
amassados, etc.;
• Válvulas termostáticas com funciona- 95188-01
mento irregular ou acoplamento do
sistema eletromagnético da hélice do Botão para regulagem da
radiador com baixa eficiência.
iluminação do painel de
• Óleo do motor abaixo do nível normal.
instrumentos e interruptores
Se o sistema de alarme indicar uma con-
dição de superaquecimento, ou houver Com a ignição ligada, a luminosidade do
qualquer razão para suspeitar que o painel de instrumentos e dos interrup-
motor esteja superaquecendo, pare o ve- tores pode ser regulada, em cinco níveis
ículo em local seguro, desligue o motor diferentes, pressionando‑se a tecla
e procure a causa do superaquecimento. acima.
Se necessário, consulte uma Concessio- A comutação é feita sempre em ordem
nária Volkswagen Caminhões e Ônibus. crescente, voltando ao primeiro nível
após a iluminação ter atingido a sua
Nota: maior intensidade.
Em caso de pane elétrica, a hélice pode
ser travada à polia do motor, através Iluminação do visor de
de parafusos de fixação existentes na informação ao motorista
própria embreagem eletromagnética.
Veja detalhes no capítulo “Instruções O display dispõe de um sensor de ilu-
de Manutenção”. minação que se encontra no painel de
instrumentos, que é acionado automati-
camente. A iluminação, neste caso, varia
automaticamente quando a intensidade
de luz externa aumenta, por exemplo,
em dias ensolarados, para evitar reflexo
da luz externa no painel de instrumen-
tos, ajustando‑se também em situações
de pouca iluminação (ex.: túnel).

1-19
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Visor de informações ao
motorista

95189-01

O visor (1) no centro do painel tem duas


Botão de reset hodômetro
funções:
parcial a) Indicar os símbolos representativos
Pressione o botão por aproxi- de funções que estão sendo utiliza-
madamente 2 segundos para zerar o das no veículo e de anormalidades
hodômetro parcial, média de consumo, que possam estar ocorrendo;
velocidade média da última viagem, a b) Indicar as funções do computador
nota do motorista e demais informa- de bordo (relógio, quilometragem,
ções relacionadas a viagem. consumo, indicador de pressão de ar
no sistema, pressão do óleo, indica-
dor do nível de ARLA 32 e indicação
de marcha, indicador do intervalo de
serviço e informações da viagem,
distância percorrida, velocidade di-
gital, alerta de velocidade, revisão,
etc.).
A qualquer momento, caso aconteça
alguma anormalidade, um alerta corres-
pondente aparece no visor por alguns
instantes, sobrepondo‑se a qualquer in-
formação do computador de bordo que
esteja sendo exibida.
Após a notificação, o display volta a
mostrar a tela da função que estava
selecionada anteriormente.

1-20
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Computador de bordo

As funções do computador de bordo são Para navegar entre os menus principais


mostradas no visor de informações ao do computador de bordo:
motorista, localizado no centro do painel Pressione o botão OK/MENU (1) por 3
de instrumentos. O visor do computador segundos para abrir a página de seleção
de bordo funciona quando a ignição está dos menus principais.
ligada.
Para a paginação entre os menus, utilize
Veículos sem volante multifuncional os botões (2) e (3). A ordem do
1 ciclos dos menus principais é mostrada
2
na figura abaixo.
OK Os menus principais permitem que o
MENU motorista escolha que tipo de informa-
ção deseja ver, configurar ou acessar.
Nota:
Ao ligar a ignição, é exibida no visor a
última tela acessada. Para acessar os
3 menus principais, mantenha pressiona‑
95190-01 do o botão OK.
Navegar pelo computador de bordo Para acessar os submenus:
1 ‑ Botão OK/MENU Pressione o botão OK/MENU sobre o
2 ‑ Botão de navegação para cima menu desejado para acessar seus sub-
3 ‑ Botão de navegação para baixo menus. As opções em cada submenu são
Para visualizar a tela inicial: explicadas nas páginas seguintes.
Coloque o interruptor de ignição na po-
sição “LIGADO”.

Info Veículo Info Viagem Meu Menu Configuração

km viagem km viagem km viagem km viagem


130452 1.4 130452 1.4 130452 1.4 130452 1.4

95032-01

1-21
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Veículos com volante multifuncional Para navegar entre os menus principais


do computador de bordo:
4 Para a paginação entre os menus, utili-
5 ze os botões (2) e (3). A ordem do
ciclos dos menus principais é mostrada
na figura abaixo.
Os menus principais permitem que o
motorista escolha que tipo de informa-
ção deseja ver, configurar ou acessar.
1
3 Para acessar os submenus:
2 95191-01 Pressione o botão OK sobre o menu de-
sejado para acessar seus submenus. Para
Navegar pelo computador de bordo
selecionar as opções nas listas dentro
1 ‑ Botão OK dos submenus, utilize os botões (4) e
2 ‑ Botão de navegação para esquerda (5). As opções em cada submenu são
3 ‑ Botão de navegação para direita explicadas nas páginas seguintes.
4 ‑ Botão de navegação para cima Nota:
5 ‑ Botão de navegação para baixo Ao ligar a ignição, é exibida no visor a
Para visualizar a tela inicial: última tela acessada. Para acessar os
Coloque o interruptor de ignição na po- menus principais, mantenha pressiona‑
sição “LIGADO”. do o botão OK.

Info Veículo Info Viagem Meu Menu

km viagem km viagem km viagem


130452 1.4 130452 1.4 130452 1.4

Configuração Mídia

km viagem km viagem
130452 1.4 130452 1.4
95257-01

1-22
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tela inicial

4 ‑ 
Área configurável de informação
constante: A informação exibida
1 16:05 1 2 nessa área pode ser configurada
pelo motorista. Essa informação
L Pressão H
será exibida constantemente em to-
3 das as telas. Consulte “Tela de área
configurável”.
ECO 4 5 ‑ Indicadores de quilometragem: O
km viagem
5 130452 1.4
hodômetro total registra o percurso
95033-01 total realizado pelo veículo.
O hodômetro parcial (viagem) indica
1 ‑ Relógio: Para veículos dotados de os quilômetros percorridos após a
tacógrafo, alterando estas informa- última reinicialização.
ções, os dados são alterados auto-
maticamente no display.
2 ‑ Indicador de marcha: Exibe a
marcha engatada ou a marcha
recomendada.
N - Veículo na posição Neutro.
R - Veículo em ré.
1, 2, 3 ... - Os números indicam a
marcha engatada. Veja capítulo
“Caixa de Mudanças”.
3 ‑ Área de exibição de informações
personalizadas: Exibe as infor-
mações definidas nos menus
personalizáveis. Consulte “Menus
personalizáveis”.

1-23
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Informações do Veículo

Tensão da bateria Faixas Rotação


1
24 v Lenta 0:00 h
Verde 0:00 h 2
Amarela 0:00 h
Vermelha 0:00 h 3
ECO ECO
km viagem km viagem 4
130452 1.4 130452 1.4

95034-02 95164-01

Tela de tensão de bateria Tela de faixas de operação


Nessa tela é exibida a tensão do sistema As faixas de operação mostram ao mo-
elétrico fornecida pelo alternador. Nor- torista o tempo de rotação do motor em
malmente, os veículos devem estar entre marcha lenta e em cada faixa (verde, ama-
27 e 29 V. Se a tensão exibir valores fora rela ou vermelha).
do indicado, leve o veículo a uma Conces-
1 ‑ Tempo em marcha lenta do motor
sionária Volkswagen Caminhões e Ônibus
para verificar o sistema elétrico. 2 ‑ Representa quanto tempo o motoris-
ta dirigiu na faixa verde
3 ‑ Representa quanto tempo o motoris-
ta dirigiu na faixa amarela
4 ‑ Representa quanto tempo o motoris-
ta dirigiu na faixa vermelha
Nota:
• Esses valores são acumulativos e não
podem ser reiniciados, a fim de man‑
ter o histórico de operação do veículo.
• No menu Informações de Viagem, a tela
de faixas de operação exibe as informa‑
ções desde a última viagem. Nela, os
valores não são acumulativos e podem ser
reiniciados, pressionando o botão .

1-24
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Funções Ativas Falhas Ativas


ABS

ECO ECO
km viagem km viagem
130452 1.4 130452 1.4

95036-02 95037-01

Tela de funções ativas Tela de falhas ativas


Nessa tela são exibidas as possíveis Nessa tela são exibidas, a qualquer mo-
funções ativas no veículo. O ícone rela- mento (se ocorrer uma anormalidade ou
cionado aparecerá caso a função esteja falha), as falhas ativas do veículo, como
habilitada e em funcionamento. Essas por exemplo: falha no sistema ABS, fa-
funções podem ser: lha no alternador, falha no sistema de
arrefecimento, etc.
Função Tipper: Apresenta o íco-
ne na tela quando o motorista
possui uma caçamba implementada e
ela se encontra levantada. Medidas
Função Bloqueio longitudinal do
diferencial: Apresenta o ícone na 849 h 1
tela quando o motorista ativa o bloqueio AD
BLUE
0 AdBlue 1 2
transversal ou longitudinal do diferencial.
ECO Função Eco-Roll (veículos com 8 Bar 3
ROLL
caixa de mudanças automatiza‑ km
ECO
viagem
da): Apresenta o ícone na tela quando a 130452 1.4

função Eco-Roll está habilitada. 95038-02


Modos de condução (veículos com caixa
de mudanças automatizada): Apresenta Tela de medidas
o ícone correspondente ao modo de
condução selecionado. 1 ‑ Horímetro: Indica o número de horas
de funcionamento do motor, desde
Modo Off-Road a montagem do veículo na fábrica,
com o veículo em movimento ou
Modo Rocking Free parado. As horas são acumulativas e
Consulte “Modos de condução”. não podem ser zeradas;
Nota: 2 ‑ Nível de ARLA 32: Indica o nível de
O ícone do modo de condução Normal ARLA 32 no reservatório.
não é exibido na tela de funções ativas.
1-25
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nota:
O nível de ARLA 32 pode levar até 15 se‑
gundos para ser indicado corretamente Info. Óleo
no visor de informações ao motorista. L Pressão H
1
Nesse intervalo, pode ser indicado um
2
valor incorreto na barra. Em caso de Aguarde 9 min

nível baixo de ARLA 32, alertas sonoros


serão emitidos e notificações exibidas ECO

no painel de instrumentos para com‑ km


130452
viagem
1.4
pletar o tanque de ARLA 32.
95235-01
3 ‑ Indicador de pressão do ar do siste‑
ma de freios: indica constantemen- Tela de informação de óleo do
te a pressão existente nos circuitos
de ar do sistema de freios. motor
O sistema de freios possui circuito 1 - Pressão do óleo do motor.
duplo e independente, com um 2 - Nível de óleo (se equipado): Exibe o
circuito para as rodas dianteiras e nível de óleo do motor. Estando o nível
outro para as rodas traseiras. entre o mínimo e máximo permitidos , ou
seja, nível considerado dentro dos limites
ATENÇÃO normais, o condutor visualizará o nível
através de um gráfico de barra.
Um vazamento em algum dos circui‑ Como fazer a leitura
tos de ar do sistema de freios, coloca Para uma leitura correta, o veículo deve
em risco a segurança de condução estar em uma superfície plana e com o
do veículo. Se a pressão pneumática motor desligado e em temperatura am-
do circuito for insuficiente, o veículo biente. Coloque o interruptor de ignição
permanecerá freado. Não coloque o ve‑ na posição “LIGADO” e navegue até a
ículo em movimento até que a pressão tela de informação de óleo do motor. A
de trabalho do sistema de freios seja indicação do nível de óleo será exibida.
alcançada, pois poderá causar danos A medição correta do nível do óleo ocor-
ao sistema de freios e, posteriormente, rerá quando todo o óleo do motor retor-
comprometer a frenagem. nar ao cárter e estiver em temperatura
Em caso de queda de pressão no sis- ambiente.
tema pneumático para um nível abaixo
do normal, um alarme sonoro dispara
e a tela indicadora da falha sobrepõe à
informação que estiver sendo mostrada
no visor alternadamente.

1-26
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Informações de Viagem

Caso o veículo esteja com o motor quen-


te, uma verificação de nível seria im-
precisa. Portanto, uma mensagem para Velocidade
aguardar um determinado número de
minutos aparecerá no painel. Esse perío-
do de espera é o tempo correspondente
90 km/h 1

para que todo óleo retorne ao cárter para Max. 91 km/h 2


a leitura correta do nível, o qual depende ECO

consideravelmente da viscosidade e da km
130452 m km/h
90 3
temperatura do óleo.
95040-01
Nota:
Com o motor ligado, a medição do nível
de óleo não é executada e não é possí‑ Tela de velocidade digital e
vel consultar o nível do óleo. alerta de velocidade
Nessa tela é possível acompanhar a ve-
ATENÇÃO locidade real do veículo (1), bem como
A FUNÇÃO DE MEDIÇÃO DO NÍVEL DE fixar um alerta de máxima velocidade
ÓLEO ATRAVÉS DO COMPUTADOR DE (2) da seguinte maneira: Pressione leve-
BORDO É APENAS ORIENTATIVA, POIS mente OK e o botão / ou /
FATORES COMO TEMPO DO MOTOR para aumentar ou diminuir a velocidade,
DESLIGADO, INCLINAÇÃO DO VEÍCULO e pressione OK novamente para confir-
E TEMPERATURA PODEM AFETAR A mar.
PRECISÃO DA LEITURA DO SENSOR.
PARA DECIDIR SOBRE O REABASTE‑ A velocidade programada do Piloto Au-
CIMENTO DE ÓLEO, UTILIZE SEMPRE tomático (3) substitui a informação de
A LEITURA DA VARETA EM UM LOCAL viagem no visor de informações ao mo-
PLANO, APÓS O MOTOR TER SIDO DES‑ torista.
LIGADO POR, NO MÍNIMO, 15 MINUTOS. Para reiniciar o alerta de velocidade, pres-
Se o nível de óleo medido estiver bai- sione o botão OK por um tempo maior
xo ou critico, um aviso será exibido no que 2 segundos. O alarme estará desliga-
computador de bordo. Caso isso acon- do quando for exibido “--”.
teça, pare o veículo imediatamente e
complete o nível de óleo.
Em caso de problema no sensor de
leitura do nível de óleo ou falta de in-
formação do sistema, uma mensagem
de falha de leitura do nível de óleo do
motor será exibida no painel. Caso isso
aconteça, verifique o nível de óleo pela
vareta de óleo do motor.

1-27
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Info Viagem Autonomia

90km/h 1 48 km 1
28:32h 2 AD
BLUE 120 km 2
15:06 h 3
ECO ECO
km viagem km viagem
130452 1.4 130452 1.4

95041-01 95043-01

Tela de informação de viagem Tela de autonomia


Nessa tela é possível visualizar os seguin- Nessa tela podem ser vistas as informa-
tes dados: ções de:
1 ‑ Velocidade média da última viagem re- 1 ‑ Autonomia do combustível (km ou h)
alizada desde o reinício do hodômetro 2 ‑ Autonomia do ARLA 32
2 ‑ Tempo total da viagem desde o reinício Nota:
do hodômetro As funções de autonomia consideram o
3 ‑ Tempo total de condução, indicando por perfil de consumo e direção do moto‑
quanto tempo o veículo esteve em mo- rista, tendo maior peso na avaliação as
vimento desde o reinício do hodômetro viagens mais recentes. Dessa maneira,
poderão ser observadas variações no
Consumo
valor de autonomia no decorrer da via‑
gem. Portanto, utilize os indicadores de
Inst. 2.6km/L 1 nível de ARLA 32 e combustível como
66.1 km/L referência da quantidade de líquido
2
disponível no veículo para viagem.
221L 3
ECO
km viagem
130452 1.4

95042-01

Tela de consumo
Nessa tela podem ser visualizadas as in-
formações do consumo de combustível:
1 ‑ Consumo instantâneo
2 ‑ Média de consumo
3 ‑ Total de litros consumido
1-28
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• Se o motorista permanecer com o pe‑


dal de freio acionado por um período
Nota Mot. longo, com o veículo em movimento,
1
100 % a função gera uma ocorrência, e retira
33 % 2 pontos do motorista.​
0%
• O motorista consegue subir a média
3
da sua nota se, ao acionar o freio,
ECO nenhuma das condições acima forem
km viagem
130452 1.4 ativadas.
95044-01
2 ‑ Seleção de marchas: avalia a troca de
marchas realizada pelo motorista.​
Tela de avaliação de condução
A quantidade de troca de marchas é
As estrelas são preenchidas ou apaga- contada e acumulada, durante a via-
das conforme a nota para a condução gem. Essa contagem poder ser reiniciada,
do motorista. Quanto maior o número pressionando-se o botão OK.​
de estrelas, melhor a nota.
Uma vez reiniciado, o contador vai para o
Essa nota é obtida através de uma função valor inicial e a nota volta para 100%.
que avalia o desempenho do motorista
​Nota:
em 3 categorias:
• Enquanto o motorista dirige, a função
1 ‑ Utilização do freio: avalia o modo de
monitora a recomendação de marcha
utilização do freio do veículo.​​
e verifica quanto tempo o motorista
A quantidade de acionamentos do pedal levou para não realizar a troca de
de freio é contabilizada. Essa contagem marcha, com o status de recomenda‑
poder ser reiniciada, pressionando-se o ção de troca de marcha ativado.
botão OK.​
• A avaliação da troca de marcha é
Uma vez reiniciado, o contador vai para o feita, verificando após a sua troca, o
valor inicial e a nota volta para 100%. tempo em que o motorista ficou com
​Nota: o status de recomendação de marcha
• Toda vez que o pedal de freio é pres‑ ativo.
sionado a função calcula a desacele‑ • Quanto mais tempo o motorista
ração causada no veículo.​ demora para trocar a marcha mais
• A função tira pontos do motorista se pontos ele perde.​
a desaceleração ultrapassar os valores
• Se o motorista permanecer com o
de referência para frenagem modera‑
veículo em ponto morto, neutro (não
da e agressiva.​
recomendável), com o veículo em
• As ocorrências de frenagem modera‑
movimento por um tempo longo,
da e agressiva possuem pesos dife‑
perderá pontos.
rentes. Agressiva tira mais pontos do
que a moderada.​
1-29
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Meu Menu

• O motorista consegue subir a média


da sua nota se realizar as trocas de
Meu Menu 01
marcha no tempo certo e se não ficar
muito tempo em ponto morto com o Voltar
veículo em movimento. Vazio
Auton. Diesel
3 ‑ Controle da aceleração e velocidade: Auton. Uréia
avalia as formas que o motorista atua Consumo Inst.
para acelerar o veículo. Para tanto, o Consumo Médio
tempo de condução é contabilizado.
Esse tempo de condução pode ser reini- 95046-01

ciado, pressionando-se o botão OK.​


Uma vez reiniciado, o contador vai para o Menus personalizáveis
valor inicial e a nota volta para 100%. Ao pressionar o botão OK em “Meu
Nota: Menu”, é possível acessar as telas “Meu
• Enquanto o motorista dirige, a função Menu 01, 02 ou 03”, através dos botões
monitora a aceleração do veículo e as / ou / . O motorista pode
condições de velocidade.​ configurar esses 3 Menus conforme as
suas necessidades. A informação confi-
• A função tira pontos do motorista se
gurada ficará armazenada até que haja
a aceleração do veículo ultrapassar os
nova alteração.
valores de referência para aceleração
moderada e agressiva.​ Para configurar o Menu, selecione a
• As ocorrências de aceleração mo‑ posição que deseja alterar e pressione o
derada e agressiva possuem pesos botão OK.
diferentes. Agressiva tira mais pontos
do que a moderada. As ocorrências
são armazenadas na memória até o
reinício da viagem.​
• Se o motorista acionar o pedal do
acelerador fora do limite definido,
por 3 vezes, dentro de um certo pe‑
ríodo, perderá ponto, e permanecerá
perdendo, a medida que mantiver a
aceleração fora dos limites definidos.​
• O motorista conseguirá aumentar a
média da sua nota se dirigir o veículo
sem que as condições acima sejam
atingidas.

1-30
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Configuração

Meu Menu 01 Configuração

AD
BLUE 120 km Voltar
Config. Veículo
Ok p/adicionar Área Config.
Inst. 2.6 km/L Diagnóstico
Manutenção
ECO
km viagem
ID do Veículo
130452 1.4

95047-01 95048-01

Em seguida, será exibida uma tela com Ao pressionar o botão OK no Menu “Con‑
as informações que podem ser atribuí- figuração”, surge a tela acima. Nessa tela
das às posições selecionadas, conforme é possível ver e configurar as funções a
a seguir: seguir:
• Vazio • Configuração do Veículo
• Autonomia do Diesel • Área Configurável
• Autonomia da Ureia • Diagnóstico
• Consumo Instantâneo • Manutenção
• Consumo Médio • Identidade do Veículo
• Nível de Ureia Nota:
• Consumo de Viagem Não é possível acessar a tela de “Confi‑
guração” com o veículo em movimento.
• Velocidade Média
Caso o motorista tente o acesso, uma
• Tempo de Direção tela aparecerá e o avisará da impossi‑
• Tempo de Viagem bilidade.
• Pressão do freio
• Pressão do Óleo
• Tensão da Bateria
Navegue entre as opções através dos
botões / ou / e selecione
a opção desejada pressionando o botão
OK.
Para salvar as configurações e retornar
a “Meu Menu”, mantenha pressionado
por alguns segundos o botão OK.

1-31
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

botões / ou / e marque a
Config. Veículo
opção desejada pressionando o botão OK.
Para mais detalhes, consulte “Assistência de
Voltar partida em rampa automática (a-HSA)”)”.
Assist. Rampa Habilitar: a assistência de partida em
Eco-Roll
rampa automática é habilitada e será
Alerta de Veloc.
Limpador ativada automaticamente após o sis-
Abertura Porta tema considerar a parada em rampas,
Idiomas se as condições de atuação do sistema
95225-01
forem atendidas.
Desabilitar: a assistência de partida em
Tela de Configuração do Veículo rampa automática é desabilitada e não
Nessa tela é possível acessar as funções: irá mais ser ativada durante a viagem.
• Assistência de partida em rampa
Ao desligar o veículo, o última definição
automática (veículos com caixa de
do motorista com relação à configura-
mudanças manual)
ção dessa função é mantida.
• Eco-Roll (veículos com caixa de mu-
danças automatizada)
• Alerta de velocidade
• Limpador do para‑brisas
• Abertura de portas Eco-Roll
• Idiomas
Voltar
Habilitar
Desabilitar
Assistente Rampa
Acion. Automático
95226-01
Voltar
Habilitado EcoRoll — neutro automático com veí‑
Desabilitado culo em movimento (veículos com caixa
de mudanças automatizada)
Pressione o botão OK em “Eco-Roll”.
95234-01 Selecione entre “Habilitar” ou “Desabi‑
litar” através dos botões / ou
Assistência de partida em rampas (veícu‑ / e pressione o botão OK para marcar
los com caixa de mudanças manual) a opção desejada.
Pressione o botão OK em “Assistente Quando habilitada, a função EcoRoll
Rampa” para definir o seu acionamento muda automaticamente a caixa de
automático. Selecione entre as opções mudanças para o modo Neutro “N”,
“Habilitado” ou “Desabilitado” através dos fazendo que o conjunto se movimente

1-32
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

sem a ajuda do motor, proporcionando


um melhor consumo de combustível.
Limpador
Por questões de segurança, só é possí-
Velocidade Auto
vel habilitar/desabilitar a função EcoRoll
com o veículo parado. Voltar

Condições que impedem a ativação do Habilitar


Desabilitar
Eco-Roll:
• Pedal do acelerador ou freio pressio-
nados;
95052-01
• Freio motor habilitado, inclinações
mais fortes onde se tem um ganho ou Limpador do para‑brisas
perda rápida de velocidade. Pressione o botão OK em “Limpador” e
• Piloto automático habilitado. veja as opções de velocidade. Selecione
Caso alguma das condições anteriores entre “Habilitar” ou “Desabilitar” através
ocorram enquanto a função Eco-Roll dos botões / ou / e pres-
estiver habilitada, ela será desativada sione o botão OK para marcar a opção
voltando para a marcha ideal para a desejada.
condição atual do veículo. Essa configuração do limpador de
para‑brisas habilita o limpador a reduzir
sua velocidade automaticamente após a
parada do veículo (velocidade igual a 0
Alerta de Veloc.
km/h).
Volume
A velocidade do limpador só será redu-
Voltar zida entre o nível de máxima de veloci-
Nível 1 dade do limpador (II) para a velocidade
Nível 2 mínima (I). Não ocorre redução entre
Nível 3 a velocidade mínima (I) e a velocidade
intermitente (---).
95054-01

Alerta de velocidade
Pressione o botão OK em “Alerta de Ve‑
locidade” para definir o volume do alerta
sonoro. Selecione entre os Níveis 1, 2 ou
3 através dos botões / ou /
e marque o nível desejado pressionando
o botão OK. Esse alerta soará quando o
motorista exceder o limite de velocidade.

1-33
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Abertura Porta Área Config.


Lado do Passageiro Configuração

Voltar Voltar
Habilitar Econômetro
Desabilitar Nota Mot.
Cons. Médio
Pressão Óleo
95053-01 95055-01

Abertura de portas*
Tela de Área Configurável
Pressione o botão OK em “Abertura Por‑
A informação selecionada nessa área
ta”. Para que a porta do lado passageiro
será exibida constantemente na área in-
também se abra quando a porta do lado
ferior das telas do visor de informações
motorista for destravada, selecione a
ao motorista.
opção “Habilitar” através dos botões
Selecione a informação desejada através
/ ou / e marque‑a pressio-
nando o botão OK. Selecione “Desabili‑ dos botões / ou / e mar-
tar” para desabilitar essa função. que‑a pressionando o botão OK.
As seguintes informações podem ser se-
lecionadas para exibição:
• Econômetro: Através de informações
recebidas e combinadas pela BSG (Mó-
Idiomas dulo Eletrônico de Controle da Cabine),
Selecionar são apresentados, através de cálculos,
os resultados dinâmicos de economia
Voltar de combustível segundo a forma como
English o veículo está sendo conduzido. Quanto
Português mais a indicação estiver próxima a
Español “Eco”, melhor o desempenho e menor
Francais o consumo.
95050-01 • Nota do Motorista: Mostra a média
da nota do motorista nos 3 itens de
Idiomas avaliação (consulte “Tela de avaliação
Pressione o botão OK em “Idiomas”. de condução”). É reiniciado quando é
Em seguida, escolha o idioma através realizado o reset da viagem.
• Pressão do freio
dos botões / ou / e pressio- • Consumo Médio
ne o botão OK. • Pressão do Óleo
• Data
1-34
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Diagnóstico Diagnóstico

Voltar Voltar
BSG 10 BSG 10
ECM 1
TCU/AGC 1
ABS/ESP 2
RETARDER 1

95056-01 95057-01

Selecione a unidade de controle desejada


Tela de Diagnóstico
através dos botões / ou / e
Nessa tela é possível ver os códigos de
pressione o botão OK para ver os códigos
falha do veículo por unidade de controle
de falha armazenados.
eletrônica.
As unidades de controle eletrônicas ava-
liam continuamente os dados relevantes
do veículo durante a condução. Diagnóstico
Diagnóstico
BSG
Em caso de divergências dos valores de Voltar 98.09
referência, é gerado um ou mais códigos 98.09
de falhas que posteriormente poderão 98.09
ser lidos e avaliados através do visor de 908.09
informação ao motorista ou ferramenta 908.09
de diagnose. Voltar 1/2
Nota: 95058-01
Para visualizar as falhas de todos os
módulos eletrônicos, é necessário que o Caso seja necessário, é possível paginar as fa-
veículo esteja parado com o motor em lhas através dos botões / ou / .
funcionamento.

1-35
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Manutenção
Diagnóstico ID do Veículo
Diagnóstico

Voltar Voltar
Revisão em
3NCM598O
410 Km 5MA09CD0
Revisão Rodoviária

Voltar Voltar

95059-01 95060-01

Tela de Manutenção Tela de Identificação do


Quilometragem restante para a próxi‑ Veículo
ma manutenção Nessa tela pressione levemente o botão
Exibe quantos quilômetros restam antes OK para ver o Número de Identificação do
de executar a próxima revisão. Veículo (VIN).
Após execução da revisão, o sistema é
zerado pela Concessionária Volkswagen Ca-
minhões e Ônibus, iniciando uma nova con-
tagem regressiva para a próxima revisão.
Escolha do intervalo de manutenção
De acordo com o tipo de operação no qual o
veículo será empregado, ele pode ser clas-
sificado como: serviço rodoviário, serviço
misto, serviço severo ou grupo especial.
Cada uma das aplicações tem intervalo
de manutenção com quilometragens
diferentes e podem ser selecionadas pela
ferramenta da concessionária. Consulte o
manual “Garantia e Manutenção”.
Nota:
Quando o prazo para o próximo serviço
estiver prestes a expirar, a mensagem
“Revisão em”, juntamente com a qui‑
lometragem remanescente, aparece
no visor de informações ao motorista
quando a ignição é ligada e se apaga
após alguns segundos.

1-36
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Mídia (veículos com volante multifuncional)

Mídia

km viagem
130452 1.4 1
95258-01 95250-01

– Pressione o botão (1) para alternar o


Acessar e utilizar o menu de
comando do computador de bordo
Mídia para o reprodutor de mídia.
– Ligue a ignição.
– Navegue até a tela de mídia. 16:05 1
– Pressione o botão OK.
O menu de mídia informará se existe L Pressão H

ou não algum dispositivo conectado via


Bluetooth®.
ECO

Alterar entre computador de km


130452
viagem
1.4

bordo e multimídia 2 95245-01


A qualquer momento é possível alternar
os comandos do volante multifuncional – O indicador (2) será exibido no visor
para comandar o reprodutor de mídia. de informações ao motorista indi-
cando que os controles do volante
multifuncional irão agora comandar o
reprodutor de mídia.
– Pressione o botão (1) novamente para
retornar os comandos para o compu-
tador de bordo.

1-37
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

4 - Retroceder procura
1 • Rádio: Procurar para trás
2 – Pressione brevemente: Retroceder
0,1 kHz na frequência sintonizada
3 – Pressione e segure: Procurar esta-
ções para baixo.
4
• Reprodutor de áudio: Retroceder faixa
5 – Pressione brevemente: Retroceder
uma faixa musical.
95250-02
– Pressione e segure: Retroceder ra-
Controles no volante pidamente a faixa musical.
multifuncional • Áudio Bluetooth: Encerrar chamada
ativa.
No modo de comando do reprodutor de
5 - Alternar modo de comando: alterna
mídia os botões do volante multifuncio-
os comandos para o computador de
nal executarão as funções a seguir:
bordo ou reprodutor de mídia.
1 - Aumentar o volume
2 - Reduzir o volume
Função de telefone
3 - Avançar procura
Se o veículo for equipado com um Sis-
• Rádio: Procurar para frente tema Multimídia, ele funcionará tam-
– Pressione brevemente: Avançar 0,1 bém como sistema de viva-voz para o
kHz na frequência sintonizada telefone. As funções individuais podem
– Pressione e segure: Procurar esta- ser utilizadas por meio dos botões do
ções para cima. volante multifuncional.
• Reprodutor de áudio: Avançar faixa Não será possível efetuar qualquer ope-
ração do reprodutor de mídia durante a
– Pressione brevemente: Avançar
realização de uma chamada telefônica
uma faixa musical.
através do Sistema Multimídia.
– Pressione e segure: Avançar rapida-
Aqui é descrita somente a operação
mente a faixa musical.
da função de telefone do caminhão
• Áudio Bluetooth: Atender uma cha- que usa o volante multifuncional. O
mada recebida. funcionamento do Sistema Multimídia
é descrito no Manual de Instruções de
Operação do rádio.

1-38
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• Cada dispositivo com Bluetooth® tem


ATENÇÃO um nome, que pode ser escolhido
Ao utilizar a função viva-voz do Siste‑ livremente. No entanto, poderá ser
ma Multimídia, redobre sua atenção no igual para todos os dispositivos feitos
trânsito. Fique atento à possíveis situ‑ pelo mesmo fabricante ou em série.
ações de perigo para evitar acidentes. É melhor dar um nome personalizado
ao seu telefone celular para poder
Nota: reconhecê-lo claramente; consulte o
Em alguns países, a utilização do telefone Manual de Usuário de seu telefone.
ao conduzir é permitida apenas com uso
• Para garantir que um toque vai soar
de um sistema de viva-voz. Cumpra as
quando uma chamada for recebida,
leis e os regulamentos nacionais e locais!
o toque do telefone celular não pode
estar desativado (ligue o “Toque”);
Requisitos consulte o Manual de Usuário do seu
Os requisitos a seguir precisam ser cum- telefone.
pridos para poder telefonar com telefo- Alguns telefones celulares compatíveis
ne celular compatível com Bluetooth® e com Bluetooth® não oferecem todas as
o Sistema Multimídia: funções.
• O telefone celular precisa ter suporte Em caso de dúvida, peça informações a
para um perfil Bluetooth® que tam- uma loja especializada.
bém seja compatível com o Sistema
Multimídia; consulte as instruções Preparação do telefone celular
de funcionamento do telefone e do – Ligue o telefone celular.
Sistema Multimídia.
– Ative a interface Bluetooth do telefo-
• A interface Bluetooth® do telefone ne celular.
celular deve estar ativada.
– Ligue o toque do telefone celular (li-
• Em primeiro lugar, o telefone celular gue “Toque”).
deve ser emparelhado com o Sistema
– Acesse o menu de Mídia conforme
Multimídia e conectado a ele; consulte
descrito anteriormente.
o Manual de Instruções de Operação
da Multimídia para saber mais sobre o
Sistema Multimídia.

1-39
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Depois de acessar o menu de Mídia Ajustar volume durante uma chamada


Ao usar um telefone celular com o Siste- Aumentar ou reduzir o volume enquanto
ma Multimídia pela primeira vez: o telefone está tocando ou durante a
Em primeiro lugar, o telefone celular chamada: pressione o botão (1) ou (2),
deve ser emparelhado com o Sistema respectivamente.
Multimídia através do menu de Mídia.
A mesma ação deverá ser realizada se o Terminar uma chamada (desligar)
emparelhamento tiver sido excluído. – Pressione o botão (4).
Quando um telefone celular já foi usado
Desemparelhar o telefone celular
com o Sistema Multimídia:
– Consulte o Manual de Instruções de
• Uma mensagem de confirmação
Operação do Rádio ou do telefone.
será exibida no visor de informações
ao motorista. Isso significa que o Nota:
telefone em questão foi encontrado Algumas versões antigas de celular po‑
e conectado ao Sistema Multimídia. dem ter a interface prejudicada devido
Então, será possível aceitar ou rejeitar ao sistema Android ou iOS antigo.
uma chamada.
• Caso o telefone que você deseja usar
não tenha sido encontrado, será exibi-
da a mensagem de falha na busca ele
precisará ser conectado manualmente
ao Sistema Multimídia; consulte o
Manual de Usuário para o Sistema
Multimídia.
Após a conexão bem sucedida do dispo-
sitivo, é possível usar os botões de 1 a 5
do volante multifuncional para contro-
lar a função de telefone.
Aceitar ou rejeitar uma chamada
Se o toque da função de telefone soar
(se o telefone tocar):
Para aceitar a chamada: pressione o
botão (3).
Para rejeitar a chamada: pressione o
botão (4).

1-40
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sistema de alarme e proteção do motor

10:58 N
A lâmpada (3) do sistema de au-
todiagnose de bordo (OBD) acende‑se
FALHA NO
Falha no motor
MOTOR
2 quando ocorre uma falha do sistema de
PARE controle de emissões.
1
PARE
No caso de algumas das ocorrências
ECO
km viagem
130452 1.4
3 listadas a seguir, em que o veículo
continua em movimento, haverá o des-
OFF
potenciamento imediato do motor, ou
seja, o motor irá perder potência:
95266-01
• Superaquecimento do motor.
• Baixo nível do líquido de arrefecimen-
Sistema de autoproteção do to.
motor • Baixa pressão do óleo lubrificante.
O motor eletrônico informa, por meio • Todas as falhas relacionadas ao sis-
das luzes de aviso no painel, possíveis tema de controle de emissões (OBD),
falhas em seus componentes ou siste- que excedam os limites regulamenta-
mas. dos dos poluentes.
O triângulo (1) amarelo se acende • EGR inoperante.
quando uma falha moderada ocorre no • Ausência ou baixa eficiência do catalisa-
veículo, acompanhado do ícone ao qual dor de oxidação (DOC).
a falha está associada. • Falta do filtro de partículas.
Nesse caso, não é necessário parar o
veículo. Na primeira oportunidade,
dirija‑se a uma Concessionária Volkswa-
gen Caminhões e Ônibus para verificar
o problema.
A palavra PARE (2) indica que uma falha
grave está ocorrendo. Pare o veículo
imediatamente, assim que as condições
de trânsito estiverem seguras. No visor,
aparecerá o ícone ao qual a falha está
associada e o alarme soará.

1-41
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Piloto automático*

Habilitar
2 1
Para habilitar o piloto automático,
RES pressione a tecla (1). A luz de aviso
+ branca se acenderá. Nessa condição
o sistema estará habilitado, porém
– ATC
inativo, aguardando a programação de
SET OFF velocidade.

Programar
3
Acelere normalmente até atingir a ve-
95192-01
Veículos sem volante multifuncional
locidade que pretende manter, superior
a 30 km/h e acima de 1.000 rpm. Pres-
sione uma vez a tecla “SET” (3). Neste
2
instante, a luz de aviso fica verde e a
3 velocidade selecionada é mostrada no
canto inferior, direto no display.
Desabilitar
Pressione a tecla (1). A luz de aviso
no painel se apagará.
1 Para alterar a velocidade programada
95193-01
• Mantenha a tecla “+” (2) pressionada
Veículos com volante multifuncional
para aumentar a velocidade ou a tecla
“–” (3) para “diminuir a velocidade”.
Através deste dispositivo, pode‑se man-
ter a velocidade constante, superior a 30 Caso a função seja desativada
km/h e acima de 1.000 rpm, enquanto • Com um toque na tecla “RES” (2), o
as condições de rodagem e segurança sistema do piloto automático reconduz
permitirem. o veículo à velocidade anteriormente
programada desde que a velocidade
esteja acima de 30 km/h e a rotação do
motor acima de 1.000 rpm.

1-42
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Controle de rotação do
motor*

ATENÇÃO 2 1

O PILOTO AUTOMÁTICO não deve ser RES


usado quando o trânsito for inten‑ +
so ou quando as condições do piso
forem desfavoráveis (pistas escor‑
regadias, encharcadas, esburacadas – ATC
SET OFF
ou com cascalho), com risco de perda
de controle do veículo. Em aclive ou
declive acentuado, poderá ser neces‑ 3
sária a intervenção do motorista para 95192-01
manter a velocidade programada. Veículos sem volante multifuncional
O piloto automático pode também
ser desativado se o pedal do freio ou 2
o pedal da embreagem forem pres‑ 3
sionados ou ainda quando a velocida‑
de baixar dos 30 km/h ou abaixo de
1.000 rpm. Porém, os dados perma‑
necerão na memória.
• Só use o piloto automático em es‑
tradas retas, em condições de trân‑ 1
sito favoráveis, permitindo manter
a velocidade constante. 95193-01
• Nunca se distraia ou perca a aten‑ Veículos com volante multifuncional
ção quando o piloto automático
estiver ativado. Esta característica do motor eletrônico
• Em um declive acentuado, a tendên‑ permite regular e manter constante a
cia é o veículo aumentar a velocidade. rotação para trabalhar com tomada de
• Em aclive acentuado, pode ocorrer força, como, por exemplo, compactador
a desativação da função. de lixo.
• O freio motor atua em declives se A tecla (1) seleciona o controle de ro-
a velocidade definida no piloto au‑
tação, mantendo-o em espera (a luz de
tomático for ultrapassada, mesmo
se o freio motor estiver desativado advertência branca se acenderá).
(somente veículos com caixa de mu‑ A tecla (2) aumenta a rotação.
danças automatizada). A tecla (3) diminui a rotação.

1-43
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nota: Seleção dos valores pré-programados


A rotação só começará a ser alterada de rotação:
após o primeiro toque na tecla (2) ou (3), Ao pressionar e liberar a tecla (3), a rota-
estando a tecla (1) ligada. ção de 850 rpm(1) será selecionada.
O freio motor deve estar desligado para Ao pressionar e liberar a tecla (2), a ro-
permitir o aumento da rotação do mo‑ tação de 1.500 rpm(1) será selecionada.
tor.
Ao pressionar e liberar as teclas (2) e (3)
Utilização do controle de simultaneamente, a rotação de 1.100
rotação rpm(1) será selecionada.

A utilização do controle de rotação Incremento e decremento da rotação:


descrita a seguir é baseada nos parâme- Pressione a tecla (2) para incrementar
tros predefinidos pela fábrica para este a rotação, limitada ao valor máximo de
veículo. Os parâmetros podem ser alte- 2.000 rpm(1).
rados de acordo com as necessidades Pressione a tecla (3) para decrementar
da aplicação do veículo, tipo de imple- a rotação, limitada ao valor de marcha
mento, etc. A alteração dos parâmetros lenta(1).
pode ser feita nas Concessionárias
Volkswagen Caminhões e Ônibus. O controle de rotação deixa de funcio‑
Essa função sai desabilitada de fábrica e nar se:
pode ser habilitada nas Concessionárias • O pedal do freio for pressionado;
Volkswagen Caminhões e Ônibus. • O pedal da embreagem for pressiona-
Pressione a tecla (1) para sele- do;
cionar o controle de rotação (o • A tecla (1) for desligada.
sistema estará em espera e uma
luz de aviso acende‑se no painel). Nota:
O pedal do acelerador funciona normal‑
mente quando o controle de rotação
está ativado. A aceleração irá até a
rotação de corte do motor.

A alteração dos parâmetros pode ser feita


(1)

nas Concessionárias Volkswagen Caminhões


e Ônibus.

1-44 1-44
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tacógrafo

RES
+

– ATC
SET OFF

95194-01

Após definir a rotação do motor, a toma- O tacógrafo está localizado no centro do


da de força pode ser acionada. Pressione painel.
a tecla (4) por 2 segundos para acionar a Consulte o livreto do Tacógrafo para
tomada de força. mais informações.
Estando acoplado, a indicação perma-
Nota:
nece habilitada no display na tela de
funções ativas. Verifique se o tacógrafo do seu veículo é
do tipo eletrônico semanal ou diário ou
Nota: do tipo digital e consulte no livreto do
Os parâmetros de utilização da tomada tacógrafo o respectivo modelo.
de força também podem ser progra‑
mados de acordo com a aplicação do
implemento. Consulte a sua Concessio‑
nária Volkswagen Caminhões e Ônibus.
Para veículos com transmissão auto‑
matizada, se não for realizada essa con‑
figuração, a transmissão pode sofrer
danos não cobertos pela garantia.

1-45
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Bloqueio do diferencial

Nota:
• A utilização incorreta do bloqueio do
diferencial pode danificar o eixo.
• O bloqueio do diferencial deve ser
utilizado para trafegar em terrenos
de baixa aderência e escorregadios
e deve ser acionado antes de entrar
nesses tipos de terreno. Ao ultrapas‑
sar a superfície escorregadia, deve ser
desativado.
95197-05 • Não bloqueie o diferencial enquanto
O bloqueio do diferencial possibilita o uma ou mais rodas estiverem pati‑
máximo de tração e controle do veículo nando ou perdendo tração, pois, caso
em superfícies de terrenos ou estradas contrário, o eixo poderá ser danificado.
em condições adversas (piso com baixa • Sempre desbloqueie o diferencial
aderência, como: lama, terrenos irregu- assim que sair das condições adversas
lares, arenosos, etc). de terreno e o veículo estiver rodando
em uma estrada em boas condições.
ATENÇÃO Bloqueio do diferencial
• Nunca engate o bloqueio do dife‑ – Para acionar o bloqueio do diferencial
rencial em descidas acentuadas. pressione a tecla no console central
Uma eventual perda de estabili‑ com o veículo parado ou em uma ve-
dade pode provocar o “L” entre a locidade inferior a 6 km/h.
carreta e o cavalo. – Alivie momentaneamente o pedal do
• Nunca conduza o veículo em acelerador. O bloqueio do diferencial
terrenos de boa aderência com o irá engatar.
bloqueio do diferencial engatado. Enquanto o bloqueio estiver acionado,
• Quando o bloqueio do diferencial a luz de advertência “ ” no visor de
estiver engatado, o raio de giro do informações ao motorista permanece
veículo aumentará. O motorista acesa. Dirija com cuidado para atraves-
deve ficar mais atento nessa situ‑ sar o trecho de baixa aderência.
ação. Nota:
Se o bloqueio do diferencial estiver liga‑
do a velocidade do veículo for maior que
40 km/h, o bloqueio é automaticamen‑
te desabilitado. Ao acionar o bloqueio
do diferencial, automaticamente o
bloqueio entre-eixos é acionado simul‑
taneamente.

1-46
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Bloqueio entre diferenciais

• A não utilização do bloqueio em ter‑


renos escorregadios pode ocasionar
a patinação das rodas em um dos
eixos e causar desgastes prematuros
dos componentes do diferencial entre
rodas.
• O bloqueio entre diferenciais pode ser
utilizado em curvas, porém sempre
desbloqueie o diferencial entre-eixos
assim que sair das condições adversas
95197-06
de terreno e o veículo estiver rodando
O bloqueio entre diferenciais permite em uma estrada de boas condições
velocidades diferentes entre os eixos
anterior e posterior, enquanto fornece Bloqueando o diferencial entre-eixos
igual força de tração entre os eixos. O – Pressione a tecla de acionamento no
bloqueio entre diferenciais é controlado console central, enquanto mantém
pelo motorista e acionado pneumati- uma velocidade constante do veículo
camente, através da tecla no console (máximo 6 km/h).
central.
– Alivie momentaneamente o pedal do
Nota: acelerador. O bloqueio entre diferen-
• A utilização incorreta do bloqueio en‑ ciais irá engatar.
tre diferenciais pode danificar o eixo.
• O bloqueio do diferencial entre-eixos Enquanto o bloqueio entre diferenciais
deve ser utilizado para trafegar em estiver acionado, o ícone da função será
terrenos de baixa aderência, escorre‑ exibido na tela de funções ativas no vi-
gadios, e deve ser acionado antes de sor de informações ao motorista.
entrar nesses tipos de terreno.
• Não utilize o bloqueio entre diferen‑ Desbloqueando o diferencial entre‑eixos
ciais enquanto uma ou mais rodas – Pressione a tecla do bloqueio no
estiverem derrapando, patinando ou console central, enquanto mantém
perdendo tração, do contrário, o eixo uma velocidade constante do veículo
poderá ser danificado. (máximo 6 km/h).
– Alivie momentaneamente o pé do
acelerador. O bloqueio irá desengatar.
– Dirija a uma velocidade segura.

1-47
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Interruptores de iluminação

84125-01

Interruptor das luzes de Interruptor de iluminação


emergência
Desligado
ATENÇÃO Ignição desligada: luzes desligadas
Ignição ligada: luzes de posição li-
Sempre estacione o veículo a uma dis‑ gadas; demais luzes desligadas.
tância segura, fora da estrada, quando
parar para reparos. Não estacione ou Luzes de posição
opere o veículo em área onde o sistema Luzes de posição ligadas; demais
de escapamento, aquecido, entre em luzes desligadas.
contato com grama seca, mato, com‑ Farol baixo
bustível derramado ou qualquer outro Luzes de posição e farol baixo li-
material que possa causar incêndio. gados; farol alto ligado conforme
Em caso de impossibilidade de se pros- posição da alavanca de comando do
seguir trafegando com o veículo, pare‑o farol; demais luzes desligadas.
em lugar seguro e ligue as luzes de emer- r Farol de neblina (opcional)
gência. Utilize também o triângulo de Luzes de posição, farol baixo/alto
segurança a uma distância que garanta
(conforme posição da alavanca de
a sinalização aos outros motoristas.
comando) e farol de neblina ligados;
Sinalização de frenagem de emergência
demais luzes desligadas.
(ESS)
Esta função aciona automaticamente o Nota:
pisca-alerta, por um período de alguns • As luzes de posição estão localizadas
segundos, em frenagens bruscas com na parte superior, lateral, frontal e
velocidade mínima de 50 km/h. traseira do veículo.
Nota: • Os faróis só se acendem com o inter‑
Caso ocorra o bloqueio do eixo traseiro ruptor de ignição na posição “LIGADO”.
“patinando”), o pisca alerta acionará
mesmo que a desaceleração do veículo
não atinja os limites estabelecidos.
Quanto mais leve estiver o veículo,
maior a chance de ocorrer esse evento.
1-48
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Farol de neblina* ATENÇÃO


• Para ligar o farol de neblina r, o in-
Poderão ocorrer acidentes e ferimentos
terruptor rotativo deve estar com a luz
graves se a rua não estiver suficiente‑
de posição ou farol ligados ou . mente iluminada e o veículo for visto com
Puxe o interruptor até o engate. dificuldade pelos demais usuários da via.
• A luz de controle r se acende no in- • Ligue o farol baixo sempre na es‑
terruptor rotativo das luzes e indica o curidão, neblina ou com má visibi‑
farol de neblina ligado. lidade, ou sempre que exigido pela
legislação local.
• Para desligar pressione o interruptor • O farol de rodagem diurna não é inten‑
das luzes ou gire para a posição . so o suficiente para iluminar a pista.
Observe as determinações legais espe- • A lanterna traseira não é ligada jun‑
cíficas de cada país para a utilização da to com o farol de rodagem diurna.
iluminação do veículo. Um veículo sem a lanterna traseira
ligada pode não ser visto por outros
Dependendo da versão do veículo, o fa- condutores na escuridão, chuva ou
rol de neblina pode não estar disponível. más condições de visibilidade.

Farol de Rodagem Diurna


(DLR) (se equipado)
O farol de rodagem diurna aumenta a
notoriedade de seu veículo no tráfego.
Se acende sempre que o motor é ligado,
mesmo com o interruptor de iluminação
na posição .
O farol de rodagem diurna não pode ser
ligado manualmente. 84913-01

Regulagem elétrica do facho


dos faróis*
O seletor de regulagem de altura do fa-
cho dos faróis está localizado no painel,
ao lado do interruptor das luzes.
Com a regulagem de altura do farol, o
facho do farol baixo pode ser ajustado
conforme as condições de carga do ve-
ículo. Assim, é possível obter a melhor
condição de visibilidade sem ofuscar o
trânsito em sentido contrário.
1-49
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Freio motor

– Gire a chave de ignição para a posição VW Constellation 27.260/31.320


LIGADO e coloque o interruptor das
luzes na posição . 1
– Ajuste a altura do facho dos faróis,
girando o seletor conforme a condição OK

de carga do veículo. Para definir uma MENU

opção, alinhe um dos indicadores


abaixo com o ícone :
“–”: Bancos dianteiros ocupados e com-
partimento de carga vazio.
“1”: Todos os assentos ocupados e com- 95195-01
partimento de carga vazio.
Veículos com transmissão manual
“2”: Todos os assentos ocupados e com-
partimento de carga totalmente
carregado. Condução com reboque
com carga de apoio reduzida.
“3”: Somente o banco do condutor
ocupado e compartimento de carga
totalmente carregado. Condução
com reboque com carga de apoio
máxima.

PERIGO
Veículos com transmissão automatizada
• A carga no veículo pode fazer com
O freio motor aumenta o poder de fre-
que o farol ofusque a visibilidade
nagem do veículo, reduzindo o desgaste
e distraia os demais usuários da
das guarnições (lonas) do freio.
via. Isso pode causar acidentes e
ferimentos graves. Portanto, ajuste Veículos com transmissão manual: Para
o facho do farol sempre conforme atuar o freio motor, pressione a tecla (1).
as condições de carga do veículo, Veículos com transmissão automati‑
de modo que os demais usuários da zada: Para atuar o freio motor, mova a
via não sejam ofuscados. alavanca (1) para baixo ( ON) e para
• Nunca desvie a atenção na estrada, desativar mova-a para cima ( OFF).
com o veículo em movimento, en‑
quanto regula o facho do farol.

1-50
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nessa condição, sempre que os pedais VW Constellation 32.380


do acelerador e do freio estiverem livres,
o freio motor atuará automaticamente.
Quando o interruptor for acio-
nado, uma luz indicadora no
painel de instrumentos perma-
necerá acesa.
Importante:
A melhor utilização do freio motor se
dá na rotação compreendida na faixa
amarela do tacômetro (conta‑giros). Se
o freio motor estiver acionado e a rota‑
ção do motor entrar na faixa vermelha, O freio motor aumenta o poder de fre-
o alarme soa e a lâmpada de indicação nagem do veículo, reduzindo o desgaste
do freio motor oscila indicando que o das guarnições (lonas) do freio.
motor está entrando em regime de so‑ Para atuar o freio motor, mova a alavan-
bregiro. Caso ocorra excesso de rotação ca (1) para baixo ( ON) e para desati-
com o freio motor acionado, a lâmpada var mova-a para cima ( OFF).
de aviso de falha também se acenderá O freio motor possui 2 estágios que
(triângulo amarelo acima do “visor de podem ser aumentados ou diminuídos
informação ao motorista”). Nesse mo‑ movendo-se a alavanca novamente. Para
mento automaticamente será gravado obter diretamente o estágio máximo de
um código de falha por excesso de rota‑ freio motor adequado as condições atuais
ção na memória do módulo eletrônico. do veículo, pressione a tecla (2).

16:05 1 1

L Pressão H

ECO
km viagem
130452 1.4
95607-01

A indicação do estágio de freio motor


selecionado (3) ficará sempre disponível
no topo do visor de informações ao mo-
torista.

1-51
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nessa condição, sempre que os pedais


do acelerador e do freio estiverem livres,
o freio motor atuará automaticamente.
Importante: OK
MENU
A melhor utilização do freio motor se
dá na rotação compreendida na faixa
amarela do tacômetro (conta‑giros). Se
o freio motor estiver acionado e a rota‑
ção do motor entrar na faixa vermelha,
um alarme soa e a luz de advertência
do freio motor pisca indicando que o 95608-01

motor está entrando em regime de


sobregiro. Caso ocorra excesso de rota‑
Velocidade constante em declives
ção com o freio motor acionado, a luz A função de velocidade constante em
de advertência de falha também se declives é ativada ao ligar a ignição. Ela
faz com que o veículo busque constan-
acenderá. Nesse momento será grava‑
temente a velocidade intencionada pelo
do automaticamente um código de fa‑ motorista em declives. Para desativá‑la,
lha por excesso de rotação na memória pressione a tecla de desativação.
do módulo eletrônico.
Enquanto atua, a função de velocidade
constante em declives é indicada na tela
Atuação do freio motor no modo de de funções ativas do visor de informa-
condução Normal ções ao motorista e atua como parte
A atuação do freio motor ocorrerá sem- integrante das seguintes funções:
pre que o veículo estiver em movimento Freio de serviço: Atua o freio motor du-
e o pedal de acelerador for liberado. A rante a frenagem com o freio de serviço
atuação do freio motor será interrompi- (pedal do freio).
da assim que o pedal do acelerador for Piloto automático: Atua o freio motor
novamente pressionado. juntamente com o piloto automático.
• Ao trafegar em um declive, se a velo-
cidade programada for ultrapassada, o
freio motor é automaticamente ativado
para manter a velocidade programada
(no máximo 2 a 4 km/h maior).
• A velocidade programada é mantida
enquanto a capacidade do freio motor
for suficiente.
Nota:
• Quando o freio motor for acionado
de forma automática, a indicação
de freio motor aparecerá no visor
de informações ao motorista, sem o
número de estágio.
1-52
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Alavanca de comando

• Ao liberar o pedal de freio, o veículo


memoriza a velocidade do veículo (a
partir de 20 km/h) e aciona o freio
motor para que a velocidade seja
mantida. Essa função é ideal para
trajetos em declives prolongados.
• Para desativar a memorização, acione
o pedal do acelerador ou aperte a
tecla de desativação da velocidade
constante em declives.
• Ao apertar a tecla (2) na alavanca da
coluna de direção, caso o piloto auto‑
mático esteja habilitado, o freio motor Seta à direita – alavanca para cima (1).
atuará na potência máxima permitida
para a condição de condução atual. Se Seta à esquerda – alavanca para baixo (2).
a tecla (2) for pressionada novamente, As luzes de direção só funcionam com a
o velocidade constante será desativa‑ chave de partida na posição “LIGADA”.
da.
Farol alto
ATENÇÃO Puxe a alavanca em direção ao volante (3).
Se estiver conduzindo com a caixa de Com o farol alto ligado, a luz de aviso se
mudanças no modo manual, durante acenderá no painel.
as reduções de marchas, tenha cui‑
dado para não exceder as rotações Nota:
máximas do motor. A chave de partida deve estar na posi‑
ção “LIGADA” e o interruptor das luzes
PERIGO deve estar na posição “faróis ligados”.

• Em pisos escorregadios, desative Mudança de facho do farol


a função de velocidade constante Pressionando a alavanca em direção ao
em declives, devido ao risco de
volante, muda-se o facho de baixo para
derrapagem em pistas escorrega‑
dias (molhadas ou com gelo, neve, alto e vice-versa.
sujeira, etc.).
• Em caso de aumento involuntário
da rotação do motor, a fim de
evitar perigo para as pessoas ao
redor e danos ao motor, acione
imediatamente o freio de serviço.
Se as rotações não baixarem, pare
imediatamente o veículo, obser‑
vando as condições do trânsito e, se
necessário, desligue o motor.

1-53
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Limpador e lavador do para-brisa Para esguichar água no para-brisa, em-


A chave de partida deverá estar na posição purre o corpo da alavanca em direção ao
“LIGADA”. volante (5).
Gire a alavanca (4) para acionar o lim- Buzina – Pressione o botão (6).
pador:
0 Desligado.
--- Temporizador.
O intervalo normal entre as var­ridas do
limpador do para-brisa é de aproxima-
damente 6 segundos.
Para alterar o intervalo: ligue o lim-
pador, desligue e ligue novamente.
O novo intervalo será igual ao tempo
em que o limpador ficou desligado.
Este intervalo pode variar entre 1 e 30
segundos aproximadamente.
Nota:
Se o limpador ficar fora da posição (1)
“Temporizador” por mais de 30 segundos,
o intervalo programado anteriormente
é cancelado automaticamente e a velo‑
cidade retorna ao intervalo padrão de 6
segundos.
I Velocidade baixa.
II Velocidade alta.

1-54
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Cinzeiro e acendedor de cigarros

Cinzeiro Acendedor de cigarros —


Para usá-lo, puxe a tampa para abri-lo. 12 Volts
Após o uso, empurre-o para cima, até Para usá-lo, pressione o botão total-
travá-lo. mente. Após alguns segundos, o acen-
dedor retornará pronto para ser usado.
Após o uso, coloque-o de volta no aloja-
mento, sem pressioná-lo.

ATENÇÃO
Após o uso do acendedor de cigarros,
sua resistência permanece aquecida
por alguns instantes mesmo que não
esteja com aparência incandescente.
Portanto, não a coloque em contato
com a pele ou com componentes que
Para limpeza, remova a bandeja do alo- possam ser danificados pela tempe‑
jamento. ratura, como revestimentos internos,
painel e estofamentos.

1-55
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Instalação do rádio Tomada elétrica 12V*

ATENÇÃO Tomada para ligação de equipamentos


elétricos de 12 volts.
Para os veículos que saem de fábrica
com o rádio instalado (opcional), Nota:
consultar o manual de instruções de Verifique se a tomada do conector do
operação do rádio. aparelho é compatível. Caso contrário,
poderá danificar a tomada.
Os cabos de ligação estão fixados na
tampa do compartimento destinado à Para um melhor uso da tomada elétri-
instalação do rádio, localizada no painel. ca, sem prejuízo da partida do motor, a
bateria do veículo deve estar em boas
condições.
A partida do motor exige que a bateria
tenha uma boa reserva de energia. Por
isso, ao ligar equipamentos elétricos na
tomada, deve-se observar a potência
que os equipamentos consomem e o
tempo que permanecem ligados, princi-
palmente quando o veículo estiver pa-
rado (o alternador não está car­regando
a bateria).
1 - Antena;
2 - Tomada de força;
3 - Conexão para alto-falantes.
Nota:
Para alguns modelos de rádio, pode ser
necessário utilizar um adaptador entre a
conexão do rádio e dos cabos existentes
no veículo, consulte uma Concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.
1-56
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Lembre-se de que cada farol baixo liga-


do consome 55 W aproximadamente.
• Observe no aparelho a ser ligado a
potência que o mesmo consome, que
é medida em Watts (W).
• Lembre-se de que deve ser consi­
de­rada sempre a soma de todos os
aparelhos que estejam ligados na
tomada e no acendedor de cigarros,
ao mesmo tempo.
• Considere também que se os faróis, as
Tempo máximo de lanternas, o limpador do para-brisa ou
permanência dos qualquer outro equipamento elétrico
equipamentos ligados, sem do veículo estiverem ligados, deve-se
somar o seu consumo aos dos acessó-
afetar a partida do motor rios ligados nas tomadas.
Considerando: bateria em boas condi- Seguem alguns exemplos de potência
ções de uso, motor do veículo desligado de aparelhos, apenas como referência,
e consumo dos diversos equipamentos pois a potência varia de acordo com o
ligados ao mesmo tempo. fabricante, tamanho, etc.
Televisão............................................. 85W
Tempo (horas)
Consumo CD player/rádio +
100 Ah 135 Ah 170 Ah
auto-falantes..................................... 60W
20 W 48h 62h 81h40
60 W 16h 21h 27h10 Ventilador........................................... 50W
90 W 10h40 13h50 18h Carregador de celular.......................... 3W
120 W 8h 10h40 13h
160 W 6h 7h50 10h
180 W 5h20 7h10 9h

1-57
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
Conector do sistema de
diagnóstico (OBD)

ATENÇÃO

O sistema elétrico de seu veículo


está dimensionado para operar com
segurança em condições normais de
uso. Por isso, não faça e nem permita
que sejam feitas modificações em seu
sistema elétrico.
Tais intervenções podem ultrapassar
a capacidade para a qual o sistema
elétrico foi dimensionado ou mesmo
interferir em seu funcionamento, O conector do sistema de diagnóstico
podendo, por exemplo, afetar siste‑ (OBD) está localizado abaixo do inter-
mas de segurança como o módulo de ruptor de iluminação, no lado esquerdo
controle de ABS e transmissão. do painel.
Apesar do monitoramento constante Para abrir: Puxe a tampa no sentido
do mercado, existem produtos dispo‑ mostrado.
níveis que não foram liberados e ava‑ Para fechar: Pressione a tampa.
liados pela Volkswagen Caminhões
e Ônibus no tocante à credibilidade,
segurança e qualificação para uso no
veículo. Por esse motivo, a Volkswa‑
gen Caminhões e Ônibus também não
se responsabiliza, mesmo em casos
em que haja uma aprovação por uma
associação técnica de testes e de
fiscalização oficialmente reconheci‑
da, ou uma aprovação por um órgão
oficial.
Para maiores informações, consulte
a sua Concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus.

1-58
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Iluminação interna da cabine

Temporizador das luzes


internas
Se qualquer uma das lâmpadas estiver
na posição “ligada com a porta aberta”
(2), a lâmpada permanecerá acesa por
15 segundos após o fechamento das
portas. Caso uma das portas permaneça
aberta por um período superior a 10
minutos, a lâmpada se desligará auto-
maticamente.
A cabine possui 2 lâmpadas no teto (1) e Com as portas fechadas, ao desligar o
uma para o ambiente da cama leito (2), veículo e remover a chave da ignição, a
se equipado, na parede lateral direita. lâmpada se acenderá por 15 segundos,
apagando-se após esse intervalo de
tempo.
2
1 3

91617-02
93547-01

O corpo da lâmpada funciona como in- 95197-02


terruptor, com 3 posições:
1 - ligada; Tecla do console central*
Através da tecla do console central,
2 - ligada com a porta aberta - (a pode-se acender as luzes internas da
chave de partida deve estar fora do cabine. Para utilizá-las, as portas devem
contato); estar fechadas e pelo menos um dos in-
3 - desligada. terruptores das 3 lâmpadas deve estar na
posição “ligada com a porta aberta” (2).
Pressione a extremidade da lâmpada
para a posição desejada de iluminação.

1-59
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Aquecimento* e ventilação

Controles Distribuição do ar
Regulador de temperatura - (A) Seletor rotativo (C)
Sentido horário - aumenta a temperatu- Gire o seletor para a posição desejada,
ra do ar (ponto vermelho). conforme o quadro abaixo:
Sentido anti-horário - diminui a tempe­
ratura (ponto azul). Desembaçar o para-brisa
Para dosar o aquecimento, gire o seletor Ar na direção dos pés, do peito e
para a posição desejada. levemente para o para‑brisa
Interruptor de velocidade do ven­tilador - (B) Ar na direção do peito e dos pés
A saída do ar é regulável em 3 veloci­
Ar na direção do peito
dades:
0 - Desligado;
1 - 1ª velocidade (baixa);
2 - 2ª velocidade (média);
3 - 3ª velocidade (alta).
Interruptor da recirculação do ar - (E)
Pressione o botão (E) para obter a recir-
culação do ar interno na cabine.
A luz de aviso no botão permanece acesa
enquanto a recirculação do ar estiver
ligada. Nessa condição, é vedada a en-
trada de ar externo na cabine.
Esse recurso deve ser utilizado ao se
atravessar trechos com muita poeira,
mau cheiro, excesso de fumaça, etc.
Após atravessar o trecho, aperte novamente
o botão para desligar a recirculação.
1-60
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Ventilação aberta
Botão serrilhado (F) na posição.

Ventilação fechada
Botão serrilhado (F) na posição.

O botão (G) controla a saída do ar para


as laterais e verticalmente.

Difusores de ar
A saída de ar pode ser controlada nos
difusores 3 (figura da página anterior)
da seguinte forma:

1 1

3 3

2 M

2
0
1 2
3
3 3
AC
AC

4 4

Direção do fluxo de ar
1- Para o para-brisa;
2- Para o vidro da porta;
3- Para o peito;
4- Para os pés.

1-61
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Ventilação pelo teto


A cabine vem equipada com teto ven-
tilante, que permite a troca de ar pela
escotilha de ventilação.

Para ajustá-lo, pressione para cima o


lado a ser ventilado, conforme indicado
pelas setas. O teto ventilante também
pode ser ajustado nas posições confor-
me ilustrado acima.

1-62
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Ar-condicionado*

Importante:
• Não fume dentro do veículo enquanto
o ar-condicionado estiver em funcio‑
namento e com a tecla (E) apertada
(recirculação ligada), pois isso pro‑
vocará uma permanente emissão de
odor desagradável e que só será sana‑
da com a substituição do evaporador.
• Coloque o ar-condicionado em fun‑
cionamento pelo menos uma vez por
mês, por, no mínimo, 5 minutos, com
O sistema do ar-condicionado funciona a tecla (D) apertada. Esse procedi‑
com o motor ligado, com temperaturas mento é imprescindível para que não
externas superiores a +5°C, aproxima- haja ressecamento dos anéis de veda‑
damente, com o regulador (A) sem ter ção do sistema, o que poderá causar
sido totalmente girado para a direita vazamento do gás refrigerante.
(ponto vermelho) e com o interruptor • O ar-condicionado está programado
(B) nas posições (1), (2) ou (3). para se desligar, quando a tempe‑
ratura do líquido de ar­ refecimento
Ligar/desligar o estiver alta.
ar‑condicionado
O sistema é ligado apertando-se a tecla
(D). A luz da tecla se acenderá e perma-
necerá acesa durante todo o tempo em
que o sistema permanecer ligado.
Para desligar o sistema, basta apertar
novamente a tecla (D), apagando-se a
luz do botão.
Com o sistema ligado, abaixa-se a tem-
peratura e a umidade do ar no interior
da cabine. Aumenta-se, assim, o confor-
to aos ocupantes do veículo e evita-se
o embaçamento do para-brisa e dos
vidros.

1-63
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Refrigeração normal Refrigeração máxima


• Regulador (A) na posição conforme • Regulador (A) girado totalmente no
desejado. sentido anti-horário (ponto azul).
• Interruptor (B) na posição de ventila- • Interruptor (B) na posição 3.
ção desejada. • Seletor (C) na posição desejada. Na
• Seletor (C) na posição desejada. Na posição do seletor, deverá haver
posição do seletor, deverá haver pelo menos um difusor aberto no
pelo menos um difusor aberto no painel de instrumentos, para não con-
painel de instrumentos, para não con- gelar o sistema de refrigeração.
gelar o sistema de refrigeração. • Aperte a tecla (E).
• Mantenha os vidros fechados. • Mantenha os vidros fechados.
• Aperte a tecla (D). • Aperte a tecla (D).

1-64
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Instruções gerais Desembaçamento do


• Quando a temperatura externa e a para‑brisa e dos vidros
umidade do ar forem elevadas, poderá
Girando totalmente
pingar água da condensação do evapo-
Regulador (A) para a direita
rador, formando uma poça embaixo do
(ponto vermelho)
veículo. Essa é uma condição normal e
não é sinal de vazamento. Interruptor (B) Posição (3)
• Para evitar o embaçamento do veícu- Seletor (C) Posição
lo, coloque o ventilador na velocidade
mais baixa com o interruptor (B) na Tecla (D) Desligada
posição (1) e o seletor (C) na posição Tecla (E) Desligada
.
• Se o ar-condicionado permanecer
durante um período mais longo sem
funcionar, poderão ser percebidos
odores desagradáveis. Para eliminar ou
evitar esses odores, o sistema deverá
ser ligado pelo menos uma vez por mês
na velocidade mais alta do ventilador,
mesmo nas épocas mais frias. Nesta
ocasião, abaixe os vidros por alguns
instantes.

1-65
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Chaves

Para manter o para-brisa e os Acompanham o veículo dois jogos de


vidros desembaçados chaves, dos quais um deve ser guardado
como reserva.
Posição da A chave (1) é utilizada para ligar o sis-
Regulador (A) refrigeração tema elétrico, dar partida no motor,
desejada abrir e fechar as portas. A chave (2) é
Interruptor (B) Posição (2) utilizada para abrir e fechar a tampa do
reservatório de combustível e também
Seletor (C) Posição para destravar a bomba hidráulica de
Tecla (D) Ligada basculamento da cabine (opcional).
A chave (3) é utilizada para abrir e fechar
Tecla (E) Desligada
a tampa do reservatório do agente re-
dutor ARLA 32.

Nota:
É aconselhável anotar o número gra‑
vado na chave de partida (1) para, em
caso de extravio, solicitar uma cópia à
Volkswagen Caminhões e Ônibus.

1-66
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Portas e janelas

Nota:
Para aumentar a segurança do usuário,
é possível alterar o funcionamento das
travas das portas, conforme segue:
• Travando uma das portas, a outra é
automaticamente travada;
• Destravando uma das portas, somente
essa porta será destravada;
• Para destravar as duas portas simul‑
taneamente, é necessário destravar
a porta, travá-la novamente e, em
Portas do motorista e do seguida, destravá-la em um tempo
acompanhante inferior a 5 segundos. Com isso, as
duas portas são destravadas ao mes‑
As portas podem ser abertas e fechadas mo tempo.
por fora com a chave. Para habilitar essa função, procure uma
Para travar as portas por dentro da cabi- Concessionária Volkswagen Caminhões
ne, pressione a maçaneta (A). e Ônibus.
A porta do motorista só pode ser fe-
chada por fora com a chave. Isso evita a
possibilidade de trancar o veículo com a
chave no contato.
Porta com trava elétrica*
As portas são automaticamente trava-
das quando o veículo atingir a velocida-
de de 15 km/h.
Ao travar uma das portas, a outra é au-
tomaticamente travada e, ao destravar
uma das porta,s a outra é também au-
tomaticamente destravada. Mecanismo de acionamento
“Ao desligar o veículo e retirar a chave manual do vidro da porta
do contato, as portas serão destravadas
Gire a manivela para abrir ou fechar a
automaticamente. Essa função pode ser
janela.
alterada para que seja destravada somente
a porta do motorista. Para isso, procure sua
Concessionária Volkswagen Caminhões e
Ônibus.”

1-67
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Bancos

ATENÇÃO
Regule a posição do banco antes de
colocar o veículo em movimento.

Mecanismo de acionamento
elétrico do vidro da porta*
No modelo equipado com acionamento
elétrico, os vidros das duas portas são
levantados ou abaixados pelos inter-
ruptores localizados na porta, do lado
Banco com suspensão a ar*
do motorista. O interruptor na porta do A rigidez do banco é controlada pela
quantidade de ar no bolsão do assento
lado do passageiro permite apenas o
Para aumentar a rigidez, aumente o ar
acionamento dessa porta. e, para diminuir, reduza o ar do bolsão.
Após desligar o veículo, o controle 1 - Alavanca de regulagem da inclina‑
elétrico dos vidros ainda permanecerá ção do assento
ativo por um breve período de tempo. Para erguer a parte dianteira do as-
Função abertura contínua sento, puxe a alavanca (1) para cima e
desloque o peso do corpo para trás. O
A função de abertura contínua permite a encosto acompanhará o movimento.
descida completa do vidro com um bre- Para abaixar a parte dianteira do as-
ve toque na tecla, sem a necessidade de sento, puxe a alavanca (1) para cima e
segurá‑la durante todo o deslocamento desloque o peso do corpo para a frente.
do vidro. O encosto acompanhará o movimento.
Após alguns acionamentos seguidos Nota:
do vidro elétrico, a função poderá ficar Para recolocar o encosto na posição
inoperante como forma de proteção do desejada, veja item 4.
motor elétrico da máquina. Caso isso 2 - Ajuste da posição longitudinal do
aconteça não efetue novos acionamen- banco
tos e aguarde alguns segundos até res- Puxe a alavanca (2) para cima e movi-
tabelecer a função ou proceda uma nova mente o banco para a frente ou para
ignição no veículo. trás, até a posição desejada.
Tente movimentar o banco para certifi-
car- se de que esteja travado.
1-68
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Cama

3 - Botão de regulagem do ar
Os modelos de caminhões com cabine
Para inflar o bolsão, pressione o botão
(3) na extremidade superior ou lateral leito vêm equipados com uma cama,
esquerda. localizada na parte traseira da cabine,
Para esvaziar o bolsão, pressione o bo- atrás dos bancos.
tão (3) na parte inferior. • Para abrir a cama na sua largura máxi-
ma, posicione os bancos do motorista
4 - Manopla de ajuste da posição do
e do acompanhante totalmente para
encosto
Para regular a inclinação do encosto, a frente.
puxe a alavanca (4) para cima e pres- • Abra as abas conforme o indicado na
sione o encosto para trás. Os mesmos ilustração.
movimentos podem ser obtidos para
levantar o encosto do banco central. Nota:
As abas são fixadas por ziper e podem
ser removidas a qualquer momento.

Cinto de segurança e apoio de braço


1 - Ancoragem do cinto de segurança
2 - Apoio de braço reclinável
Girar em sentido horário: inclina o apoio
de braço para cima.
Girar em sentido anti-horário: inclina o
apoio de braço para baixo.
1-69
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Cama rebatível (cabine


estendida)*
Para armar a cama rebatível:
• Coloque a coluna da direção total-
mente para a frente e para baixo.
• Posicione o banco do motorista e o
banco do acompanhante totalmente
para a frente(1).
• Abaixe totalmente os bancos do mo-
torista e do acompanhante(1).
Porta-objetos sob o leito • Coloque os encostos dos bancos to-
Puxe o leito para cima para ter acesso talmente para a frente.
ao compartimento sob o leito. Utilize a • Solte as duas cintas (1) de sustentação
barra de sustentação (1) para manter o da cama rebatível.
leito aberto. (1)
Para veículos sem cama rebatível, o
banco do passageiro com regulagens de
altura e longitudinal é opcional.

1-70
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Cabide/Para-sol

• Rebata a cama para baixo, até que se Para maior conforto, existe um cabide
apoie na alça de apoio (2) da cabine. para pendurar o vestuário, localizado
• Para desarmar a cama, inverta as atrás do banco do passageiro, junto à
operações e prenda-a com a cinta de cama.
sustentação.

Para-sol
Além dos dois para-sóis dianteiros,
localizados sob o console de teto, há
também um para-sol lateral, no lado do
motorista, em cima da porta.

1-71
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Porta-objetos

Console de teto (cabine leito Console de teto (cabine


teto alto) estendida/cabine leito teto
Auxilia na armazenagem de documen- baixo)
tos e utensílios pessoais. Porta-objetos Auxilia na armazenagem de documen-
lateral com 2 compartimentos e central tos e utensílios pessoais. Com dois
com tampa. porta-objetos laterais e provisão central
para rádio.
Cargas máximas em cada console:
Console central (1) ..........................20 kg Nota:
Antes de bascular a cabine, remova to‑
Console lateral esquerdo (2) ............5 kg
dos os objetos soltos do seu interior.
Console esquerdo inferior (3) ...........3 kg

Rede porta-objetos*
Localizada na parte traseira da cabine,
opcional para todos os modelos.

1-72
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Equipamentos obrigatórios

Porta-copos Extintor de incêndio e pino de


Localizados nas portas, no centro do engate
painel, no console central e na tampa do O extintor (1) está localizado sob o ban-
porta-luvas (aberta). co do passageiro, próximo à manopla de
ajuste longitudinal do banco.
A sua utilização e manutenção devem
ser feitas de acordo com as instruções
contidas no próprio extintor.
O pino de engate para reboque (2) está
fixado ao lado do banco do passageiro.

Triângulo de segurança e
ferramentas
O macaco hidráulico (3), a chave de
rodas (4) e o triângulo de segurança (5)
estão localizados sob a cama (veículos
com cabine leito).
Para os veículos com cabine estendida,
estão localizados atrás do banco do
passageiro.

1-73
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Espelhos retrovisores

Para evitar vibrações no espelho, o bra- Regulagem elétrica dos


ço auxiliar deverá estar perfeitamente espelhos*
encaixado na esfera. Caso necessário,
afrouxe os dois parafusos (1), encaixe O botão de regulagem do espelho elé-
corretamente o braço e reaperte os trico está localizado na porta. É de fácil
parafusos. acesso, permitindo que o motorista não
desvie a atenção da estrada, com o veí-
Regulagem manual dos culo em movimento.
espelhos
Regule manualmente os espelhos re-
trovisores para a melhor condição de
visualização, antes de colocar o veículo
em movimento.
O espelho pode ser regulado pressio-
nando os pontos indicados (setas).

ATENÇÃO

Os espelhos retrovisores são do tipo


convexo, que aumentam o campo de
O botão de regulagem do espelho retro-
visão, mas reduzem a imagem.
visor possui três posições:
Esses espelhos não são adequados
para calcular a distância dos veículos 1 - “L” para o controle do espelho do
na retaguarda, porque a imagem re‑ lado esquerdo (motorista);
fletida parecerá menor e mais distan‑ 2 - “0” posição neutra;
te que a real. 3 - “R” para o controle do espelho do
Tenha isso em mente ao fazer mu‑ lado direito (passageiro).
danças de faixa na estrada ou em
manobras.

1-74
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Coluna da direção ajustável*

Ajuste a posição do espelho, selecio- O volante pode ser regulado para cima,
nando o lado com o botão. Gire a chave para baixo, para a frente e para trás.
de partida na posição “LIGADA”. – Puxe a alavanca (1);
Pressione o botão para mover o espelho – Posicione o volante na posição dese-
para a direita ou para a esquerda e para jada;
cima ou para baixo. Ao terminar o ajus- – Empurre a alavanca (1) para travar a
te, mova o botão para a posição neutra coluna da direção.
“0” (2) na figura. Isso o desligará. As-
sim, os espelhos não sairão da posição
ajustada, caso o botão seja pressionado
acidentalmente.

Espelho adicional*
Espelho adicional (opcional) para mano-
bra de baliza.

1-75
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Freio de estacionamento

A luz indicadora do freio de esta-


cionamento, localizada no painel
de instrumentos, ficará piscando caso o
veículo seja desligado com o freio de
estacionamento desaplicado.

ATENÇÃO
Para maior segurança, após estacio‑
nar o veículo, tome os cuidados abai‑
xo para evitar que ele se movimente
Alavanca de freio de estacionamento no painel involuntariamente:
• Mantenha sempre a alavanca do
freio de estacionamento para baixo,
na posição APLICADO.
• Sempre calce as rodas com calços
apropriados, principalmente se o
veículo estiver carregado.
• Redobre a atenção para essas ins‑
truções quando utilizar equipamen‑
tos operados com ar comprimido do
veículo.
Alavanca de freio de estacionamento no console

O freio de estacionamento atua nas


rodas traseiras por ação de molas. A
pressão do ar é utilizada para recuar as
molas e liberar o freio.
Para aplicar o freio
– Veículos sem reboque
Mova a alavanca para baixo, até que
fique travada na posição APLICADO.
– Veículos com reboque
Puxe a alavanca e mova-a para baixo.
A luz de aviso no painel de instrumentos
vai se acender, se a chave de partida
estiver na posição “LIGADA”.

1-76
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Alavanca de freio de estacionamento no painel Alavanca de freio de estacionamento no painel

Alavanca de freio de estacionamento no console Alavanca de freio de estacionamento no console

Para desaplicar o freio Utilização do freio de


Puxe a alavanca para fora e mova-a para estacionamento como freio de
cima.
emergência
ATENÇÃO
Em caso de avaria no freio de serviço,
Não tente movimentar a alavanca sem o freio de estacionamento poderá ser
antes puxá-la para fora sob risco de utilizado como freio de emergência.
danificar a alavanca. Acione gradualmente a alavanca para
Nota: obter o efeito de modulação do freio e
Se não houver pressão de ar sufi‑ evitar o travamento brusco das rodas.
ciente para desaplicar o freio de
estacionamento, a luz de aviso de “freio de
estacionamento aplicado” permanecerá
acesa mesmo após ter colocado a alavanca
na posição “desaplicado”. Nessa condição,
o freio permanecerá aplicado até que o
sistema atinja a pressão suficiente.

1-77
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Desaplicação mecânica do freio O manetim atua somente nos freios


de estacionamento do reboque, independente dos freios
de serviço ou de estacionamento do
Se não houver pressão de ar suficiente caminhão-trator.
para desaplicar o freio de estacionamen-
A sua utilização em descidas e pisos
to com a alavanca, pode-se desaplicar
com baixa aderência previne o efeito
o freio manualmente (exclusivamente
“L” na combinação caminhão-trator e
para fins de reboque para o devido
reboque.
reparo). Consulte o procedimento no
Capítulo “Faça Você Mesmo.”
ATENÇÃO
Freio do reboque (manetim) (se • Lembre-se de modular o manetim,
equipado) pois os freios do reboque podem
travar durante uma frenagem brus‑
ca.
• Não use o manetim como freio de
estacionamento.
• Acione o manetim ANTES de aplicar
o freio de serviço (freio de pedal), a
fim de evitar o efeito “L” do sobre
o trator.
Nota:
O freio do reboque pode ser utilizado
também para auxiliar na saída em
Manetim no painel
aclives, evitando que o veículo se movi‑
mente para trás.

Manetim no console

1-78
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Freio ABS

O freio ABS dos caminhões Volkswagen


atua com sensores de velocidade das ATENÇÃO
rodas, sempre no eixo dianteiro e eixo
• Não se deve esperar que, por ação
trativo.
do ABS, a distância de frenagem
O sistema antibloqueio (ABS) é controla- seja reduzida em todas as situa‑
do eletronicamente. Quando a velocida- ções;
de periférica de uma roda for excessiva-
• Erros na condução do veículo, como:
mente baixa para a velocidade do veículo
não manter uma distância segura
e a roda tender a bloquear, a pressão de
do veículo à frente e conduzir o
frenagem nessa roda diminuirá.
veículo em veloci­ dade excessiva
Uma indicação de que o ABS entrou em não podem ser compensados pelo
operação são os ruídos associados ao sistema ABS;
processo de controle pneumático das vál-
• Abaixo de 15 km/h, o sistema ABS
vulas de freio (repetidas descargas de ar).
não atua;
Nota:
• Com o bloqueio do diferencial acio‑
O freio ABS possui um sistema eletrôni‑ nado, o funcionamento do sistema
co de distribuição de força de frenagem ABS poderá ser limita­do;
(EBD). Esse sistema aumenta o desempe‑
• Em veículos com reboques, caso
nho de frenagem automaticamente, an‑
o reboque não seja equipado com
tes que o ABS entre em funcionamento.
sistema antibloqueio (ABS), as suas
rodas poderão bloquear durante
Utilização do freio ABS
a frenagem, provocando perda de
O freio ABS mantém a estabilidade e a estabili­
dade do reboque. Devese
dirigibilidade do veículo, mesmo numa ter cuidado redobrado durante as
frenagem brusca em piso escorregadio. frenagens, procurando modular a
Isso acontece porque o sistema ABS aplicação do pedal de freio, para
evita o bloqueio das rodas durante a evitar o travamento das rodas do
frenagem. reboque. Por essas razões, devese
Nota: sempre:
Para que o ABS possa efetuar uma fre‑ – Conduzir o veículo em velocidade
nagem otimizada, é necessário manter compatível com a faixa de rola‑
o pedal de freio acionado, sem nunca mento e as condições de trânsito;
“bombear”. – Estar sempre preparado para
uma frenagem brusca;
– Manter sempre uma distância
segura do veículo à frente.

1-79
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Luz de aviso do sistema ABS


Em caso de falhas no sistema ABS, uma
luz de aviso se acende no painel de ins-
trumentos.
Falhas no sistema do veículo. Trailer ABS
não reconhecido
Nota:
Se a luz de aviso do sistema ABS se Press. OK

acender durante a operação do veículo, 95237-01


essa é uma indicação de falha no sis‑
tema ABS. Nesse caso, o veículo pode Se o sistema ABS do reboque não for
ser ainda freado com o sistema de freio reconhecido, a mensagem acima é exi-
normal, isto é, sem a intervenção do bida.
sistema ABS. Dirija-se a uma Concessio‑
nária Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Falha sistema
ABS reboque

Trailer ABS
reconhecido Press. OK

95238-01
Press. OK
Em caso de falhas no sistema do rebo-
95236-01 que, uma advertência também é exibida
no visor de informações ao motorista.
Conexão do reboque
Desconecte e reconecte novamente o
Ao conectar um reboque com ABS, uma conector do reboque. Caso o problema
mensagem de reconhecimento é exibi- persistir, consulte uma concessionária
da no visor de informações ao motoris- Volkswagen Caminhões e Ônibus.
ta. A luz indicadora de direção deve
piscar juntamente com o indicador de
direção do veículo.

1-80
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sistema eletrônico de freio EBS (veículos 32.380)

O sistema eletrônico do freio otimiza


o processo de frenagem, ajudando a ATENÇÃO
verificar melhor as situações de con-
Os limites físicos não podem ser
dução críticas e a encurtar a distância
anulados através do sistema EBS.
de frenagem. Além disso, otimiza-se a
Esse aspecto deve ser considerado,
distribuição da força de frenagem para
especialmente em uma pista escor‑
todas as rodas.
regadia, molhada ou acidentada. A
No sistema eletrônico de freios estão segurança elevada do sistema EBS
integradas as seguintes funções: não pode se tornar um motivo para se
• Freio de serviço. arriscar.
• Sistema antibloqueio dos freios (ABS). Por essa razão:
• Assistente de frenagem. • Adapte sempre a dirigibilidade, es‑
• Regulagem do torque do motor. pecialmente a velocidade, ao esta‑
do da pista e à situação do trânsito.
Nota: • Esteja sempre preparado para a
• Após uma troca de carga, o veículo frenagem.
reage de forma diferente ao parar. • Mantenha sempre uma distância de
• O EBS primeiro deve adaptar a distri‑ segurança suficiente.
buição da força de frenagem ao novo
A área destinada ao acionamento dos
estado de carga. Para isso, é necessá‑
pedais não pode ser limitada. Manter a
rio frear algumas vezes o veículo.
área dos pés do motorista sempre livre
As funções do EBS e do freio motor atu- de objetos.
am em conjunto.
Falha do sistema eletrônico de
freios
Caso o EBS ou alguma de suas
subfunções não esteja operando,
é exibida uma mensagem de falha no
visor de informações ao motorista. A luz
de advertência se acende e um sinal
sonoro é emitido.

1-81
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Evitar o sobreaquecimento do
ATENÇÃO
freio
• Em caso de dano do EBS, o compor‑ Em caso de frenagem durante um
tamento de frenagem e a dirigibili‑ longo período (por exemplo, dirigindo-
dade do veículo são alterados. se em declives), as lonas dos freios se
• Até que o freio funcione, é neces‑ aquecem muito. Sempre que possível,
sário um curso maior e aplicar mais acionar o freio motor, a fim de evitar
pressão ao pedal. uma sobrecarga do freio de serviço e o
• Em determinados casos, a luz do sobreaquecimento das lonas.
freio não é ativada. Se a eficácia do freio motor for suficien-
Em caso de dano do EBS, o veículo é te, o freio de serviço pode ser liberado e
frenado de forma irregular e as rodas arrefecido.
podem travar mais rapidamente du‑ As vantagens são uma redução no
rante a frenagem. desgaste do conjunto lona e tambor do
Perigo de derrapagem! Deve-se con‑ freio e uma melhor eficácia de frenagem
tar com uma capacidade de frenagem quando o freio de serviço for novamen-
reduzida. te acionado.
Nesses casos, dirija de forma lenta e A pressão dos circuitos de freio pode ser
cuidadosa e procure imediatamente vista na tela do submenu de informação
uma Concessionária Volkswagen Ca‑ do veículo.
minhões e Ônibus.
Quando o indicador de ar comprimido
Freio de serviço de um circuito apresenta um valor infe-
rior a 5,1 bar, significa que a pressão de
Descrição de funcionamento ar é insuficiente.
O freio de serviço atua sobre todas as Dessa forma, é exibida uma mensagem
rodas do veículo, através de dois circui- “PARE” no visor de informações ao mo-
tos de ar comprimido independentes torista, juntamente com a luz de adver-
um do outro. tência , sendo também emitido um
sinal sonoro.

1-82
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sensor eletrônico de pressão


ATENÇÃO
(ALB)
Em caso de pressão nos circuitos de • O sistema de freio está equipado com
freio muito baixa, não se assegura um sensor eletrônico de pressão que
uma eficácia na frenagem podendo ajusta automaticamente a força de
causar graves acidentes frenagem nos eixos traseiros em fun-
O veículo não se encontra pronto para ção da carga do veículo.
a condução! • O sensor eletrônico de pressão ga-
Nesses casos, pare imediatamente, rante uma frenagem mais eficiente
observando as condições do trânsito. independente da condição de carga
• Deixe o motor funcionar em rota‑ do veículo.
ção mais elevada, até que a pressão Nota:
tenha sido alcançada (a mensagem Não altere a posição da haste do sensor
desaparece). no veículo nem modifique sua regula‑
• Se a pressão não for alcançada, não gem para não comprometer a eficiência
coloque o veículo em movimento. de frenagem.
Desligue o motor, ligue as luzes de
emergência e use o triângulo de
Sistema antibloqueio dos
segurança a uma distância segura, freios (ABS)
para alertar outros motoristas e Descrição de funcionamento
entre em contato com uma conces‑
O sistema antibloqueio dos freios (ABS)
sionária Volkswagen Caminhões e
é controlado eletronicamente. Quando
Ônibus.
a velocidade periférica de uma roda for
excessivamente baixa para a velocidade
Em caso de dano em um circuito de do veículo e ela tender a bloquear, então
reserva do sistema de freio, o outro a pressão de frenagem na respectiva
circuito, o sistema de freio de estacio- roda diminuirá.
namento, o sistema de freio motor e O sistema antibloqueio dos freios (ABS)
os consumidores auxiliares continuam mantém a estabilidade e a dirigibilidade
funcionando. No entanto, não se asse- do veículo mesmo em uma frenagem
gura uma eficácia de funcionamento brusca em piso escorregadio. Isso acon-
suficiente do freio de serviço. tece porque o sistema ABS evita o blo-
queio das rodas durante a frenagem.
Com os bloqueios do diferencial ativa-
dos, o sistema antibloqueio dos freios
(ABS) funciona apenas de forma limi-
tada. Nesse caso, a luz de advertência
“ABS” acende-se.

1-83
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nota:
Para que o sistema antibloqueio dos ATENÇÃO
freios (ABS) possa efetuar uma frena‑
Por essas razões, deve-se sempre:
gem otimizada, é necessário manter
o pedal de freio acionado sem nunca • Conduzir o veículo em velocidade
“bombear”. compatível com a faixa de rolamen‑
to e as condições de trânsito;
ATENÇÃO • Estar sempre preparado para uma
frenagem brusca;
• Não se deve esperar que, por ação • Manter sempre uma distância se‑
do ABS, a distância de frenagem gura do veículo à frente.
seja reduzida em todas as situações
Em caso de falha do sistema antiblo‑
• Erros na condução do veículo, como: queio dos freios (ABS), o veículo pode
não manter uma distância segura ser ainda freado com o sistema de
do veículo à frente e conduzir o freio normal, isto é, sem a interven‑
veículo em velocidade excessiva ção do sistema ABS.
não podem ser compensados pelo
• As rodas podem travar mais rapida‑
sistema ABS
mente durante a frenagem.
• Abaixo de aproximadamente 5
• Deve-se contar com uma capacida‑
km/h, o ABS não atua.
de de frenagem reduzida.
• Com o bloqueio do diferencial e o
Isso também se aplica ao semirrebo‑
grupo propulsor ativados, a capa‑
que, caso este não esteja equipado
cidade de funcionamento do ABS
com ABS ou se encontre inoperante.
pode ser limitada.
• Caso o reboque não seja equipado
com sistema antibloqueio (ABS),
as suas rodas poderão bloquear
durante a frenagem, provocando
perda de estabilidade do reboque.
Deve-se ter cuidado redobrado
durante as frenagens, procurando
modular a aplicação do pedal de
freio, para evitar o travamento das
rodas do reboque.

1-84
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Verificação do sistema
pneumático dos freios
O teste do sistema pneumático solicita-
do pelo EBS tem a função de verificar a
integridade do sistema pneumático de
Teste de ABS
freio e indicar alguma eventual falha, Pressione o pedal de
como vazamentos ou obstruções, ou até freio e libere o freio de
estacionamento
mesmo uma ligação incorreta. Press. OK

O teste é realizado automaticamente


95609-01
sem intervenção do motorista, porém,
se for identificada alguma anormali- Nesses casos, deve-se seguir as instru-
dade de funcionamento que impeça a ções exibidas no visor de informações
verificação automática, uma mensagem ao motorista.
será exibida no visor de informações ao
motorista, solicitando que a verificação
seja feita de modo manual.

ATENÇÃO

Caso o teste indique a presença de Teste de ABS Teste de ABS


Libere o pedal de freio Mantenha o pedal
alguma falha no sistema, procure de freio pressionado
imediatamente uma Concessionária
Press. OK Press. OK
Volkswagen Caminhões e Ônibus.
As condições para realização do teste 95610-01
são:
• Veículo parado em terreno plano, sem O teste pode requerer tanto a liberação
inclinação. como a depressão do pedal de freio,
conforme ilustrado.
• Pressão do sistema de freio acima de
Após a conclusão do teste, será exibida
11 bar.
a mensagem de conclusão do teste de
Execução do teste — modo manual ABS se nenhuma anormalidade for en-
A verificação manual do sistema pneu- contrada no sistema.
mático deve ser feita em situações
onde, por alguma anormalidade, o
modo automático não conseguiu finali-
zar o procedimento.

1-85
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Nota:
• O EBS utiliza a data e hora do tacó‑
grafo para solicitar o teste, portanto,
se houver alteração na configuração do
tacógrafo, o EBS irá gerar uma falha.
Falha no teste de ABS
• Se a solicitação do teste manual do
sistema pneumático for ignorada várias
vezes, as falhas citadas anteriormente
Press. OK
aparecerão no painel juntamente com
95611-01 a luz de advertência acompanhada
da mensagem “PARE”. Nesse caso, pare
Caso o teste não tenha sido feito cor- imediatamente o veículo e faça a verifi‑
retamente ou haja alguma falha no cação conforme a orientação das telas
sistema pneumático, será apresentada mostradas no visor de informações ao
a mensagem “Falha no teste de ABS”. motorista.
Para refazer o teste é necessário desligar
o veículo e mantê-lo nessa condição por
pelo menos 1 minuto. Ligue novamente
e refaça o teste.
Caso a falha permaneça, procure uma
Concessionária Volkswagen Caminhões
e Ônibus. Trailer ABS
reconhecido
Veículos acoplados à carretas com sis‑
tema de freios ABS
Press. OK
Em casos de indicação de falha no sis-
tema pneumático quando o veículo está 95236-01
acoplado à carretas com sistema de
freios ABS, é possível identificar através Conexão do semirreboque
do código gerado, se falha apresentada Ao conectar um semireboque com ABS,
está associada ao cavalo ou a carreta. uma mensagem de reconhecimento é
Falha 56220.14 — indica falha no siste- exibida no visor de informações ao mo-
ma de freios da carreta. torista. A luz indcadora de direção
deve piscar juntamente com o indicador
Falha 56230.14 — indica falha no siste-
de direção do veículo.
ma de freios do cavalo.

1-86
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Regulagem da força de acoplamento


A regulagem da força de acoplamento
realiza um ajuste da capacidade de
frenagem entre a carreta e o semirrebo-
que. O objetivo é que o semirreboque e
Trailer ABS a carreta freiem proporcionalmente ao
não reconhecido próprio peso.

Press. OK Assistente de frenagem


95237-01
O assistente de frenagem auxilia o mo-
torista em caso de frenagem de emer-
Se o sistema ABS do semirreboque não gência.
for reconhecido, a mensagem acima é Nessas situações, o assistente de frena-
exibida. gem reconhece o acionamento rápido
do pedal do freio e aumenta a eficácia
de frenagem, diminuindo assim o per-
curso de frenagem.
Enquanto a eficácia de frenagem for
necessária, a pressão sobre o pedal de
freio não pode ser diminuída.
Falha sistema
ABS reboque Regulagem do torque do
motor
Press. OK
Ao efetuar uma redução na caixa de
95238-01 mudanças, ao desacelerar, ao acionar o
freio contínuo ou ao dirigir em declives,
Em caso de falhas no sistema do se- é gerado um torque de inércia devido às
mirreboque, uma advertência também resistências resultantes no sistema de
é exibida no visor de informações ao transmissão. A tendência de bloqueio das
motorista. rodas de tração aumenta, independente-
Desconecte e reconecte novamente mente do fato de o freio de serviço ser
o conector do semirreboque. Caso o ou não acionado. Nesse caso, o ABS não
problema persistir, consulte uma con- pode atuar. A regulagem do torque do
cessionária Volkswagen Caminhões e motor compensa esse efeito, reconhece
Ônibus. essas situações e intervém a tempo,
através de um aumento progressivo da
rotação do motor, evitando um possível
travamento das rodas de tração.

1-87
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Assistência de partida em rampa automática (a-HSA)

Este sistema ajuda a prolongar a vida da Nota:


embreagem, reduzindo o desgaste em • Alguns segundos após a liberação do
situações onde ocorre o patinamento do pedal do freio, um alerta sonoro indi‑
disco (como, por exemplo, em partidas cará a desativação do sistema, com a
em rampa), e também impede o veículo possível movimentação do veículo.
de se movimentar para trás no momento • Em algumas condições de rampas
da transição de liberar o pedal de freio e suaves, se o veículo estiver vazio (ou
pisar no acelerador. com pouca carga), o sistema auxiliar
O módulo eletrônico da transmissão ou de partida em rampa poderá não ser
o módulo do computador de bordo, em ativado, por não haver necessidade.
conjunto com o módulo eletrônico do • Para movimentar o veículo, pise no
sistema de freio ABS, identificam a con- acelerador de um modo compatível
dição que o sistema auxiliar de partida em com a condição de carga do veículo e
rampa deve atuar. inclinação da rampa, ou utilize o auxílio
do freio de estacionamento, conforme
Nota: conveniência.
• Essa função estará sempre ativa em • O sistema auxiliar de partida em
veículos equipados com caixa de mu‑ rampa atua somente com o veículo
danças automática/automatizada. completamente parado.
• Em veículos com caixa de mudança
ATENÇÃO
manual, a função a-HSA pode ser ha‑
bilitada/desabilitada na tela de Confi‑ Ao transitar em aclives muito íngre‑
guração do Veículo no computador de mes, utilize a alavanca do freio de es‑
bordo. tacionamento para auxiliar a partida.
Com o sistema ativado, para partir com
o veículo, libere o pedal de freio e acio-
ne o acelerador de um modo compatível
com a condição de carga do veículo e
inclinação da rampa. Ao liberar o pedal
de freio, a luz de advertência “ ” se
Falha sistema
acenderá indicando a atuação do siste- partida rampa
ma. Se o acelerador não for acionado
após alguns segundos a luz de adver- km viagem

tência “ ” se apagará, indicando a 130452 1.4

desativação do sistema. Nesse momen- 95166-01


to o veículo irá se movimentar.
Em caso de falha nesse sistema, uma
mensagem será exibida no visor de in-
formações ao motorista, alertando uma
provável falta de assistência da função.

1-88
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Controle Automático de Tração (ATC)

O controle automático de tração (ATC) Nota:


consiste de um sistema eletrônico que • O controle de tração funcionará com
atua juntamente ao sistema de freios restrições caso a função ATC OFF seja
ABS para evitar que o veículo patine em acionada em velocidade superior a 40
alguma condição adversa de direção ou km/h.
de terreno.
• Acione o ATC OFF somente nas se‑
Caso esteja numa situação na qual a guintes situações:
função seja requisitada, a luz de adver- – Na condução em terrenos arenosos,
tência “ ” piscará no painel. com lama, piso solto ou neve pro‑
funda;
– No “balanço livre” do veículo atola‑
do;
RES
– Quando não for atingido mais avan‑
+ ços suficientes.
• Em seguida, desacione o ATC OFF,
– ATC pressionando a tecla (1).
SET OFF
Com o ATC OFF ligado, as intervenções
do motor são desligadas e as interven-
1 ções estabilizadoras dos freios perma-
95198-02 necem ativas.
O sistema ATC OFF deve ser usado em
velocidades abaixo de 40 km/h e em Indicação de inoperância do
situações mais críticas, como terrenos sistema ATC
arenosos ou com lama.
Caso o sistema ATC esteja inoperante
Ao acionar a tecla (1) por mais de 2 (por motivo de falha), a luz de advertên-
segundos, a luz de advertência “ OFF” se cia “ ” ficará acesa permanentemente
acende no painel, indicando que a fun- no painel com uma indicação de falha de
ção ATC está operando com restrições ABS no computador de bordo.
para permitir que o veículo se locomova
em terrenos arenosos, com lama ou
neve profunda.
Todas as vezes que o veículo é desligado,
o sistema voltará a funcionar automati-
camente por razões de segurança.

1-89
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Controle eletrônico de estabilidade (ESC)

– Aquaplanagem — rodar sobre uma


película de água em vez de sobre uma
camada de asfalto ‑ o ESC não terá
20 25
30
80 100 condições de auxiliar o condutor na
60
condução do veículo, pois o contato
35 40
com a camada de asfalto estará inter-
40 20 rompido e o veículo não poderá mais
45 km/h

0 ser freado e conduzido;


– Numa condução em curva rápida,
95065-01 principalmente em trechos com mui-
95065-01
tas curvas, o ESC nem sempre poderá
O ESC auxilia a reduzir o risco de uma lidar com situações de condução
derrapagem e a melhorar a estabilidade difíceis com a mesma eficácia como
de rodagem pela frenagem de rodas numa velocidade mais baixa;
individuais em determinadas situações – Na condução com reboque, o ESC não
de condução. Situações limites da dinâ- tem condições de apoiar o condutor a
mica de rodagem como, por exemplo, o recuperar o controle sobre seu veículo,
sobresterço e o subesterço do veículo ou ao contrário de situações, em que não
a derrapagem das rodas de tração são está sendo puxado nenhum reboque.
reconhecidas pelo ESC.
Nota:
Intervenções de frenagem dirigidas ou
Adeque sempre a velocidade e a forma
uma redução do torque do motor aju-
de condução às condições climáticas, de
dam o sistema a estabilizar o veículo. visibilidade, da pista e do trânsito. O ESC
O sistema também ajuda na estabili- não pode contrariar as leis da física, me‑
zação do veículo com intervenções de lhorar a transmissão de força disponível
frenagem dirigidas ou uma redução do ou manter o veículo na pista, quando a
torque do motor. saída da pista de rodagem tiver ocorrido
É importante saber que o ESC tem limi- por falta de atenção do condutor. Ao in‑
tes e não pode anular as leis da física. vés disso, o ESC melhora a possibilidade
O ESC não poderá auxiliar em todas as de recuperar o controle sobre o veículo
situações com as quais o condutor é e ajuda, em situações de condução ex‑
tremas na rua, que o veículo prossiga
confrontado, por exemplo:
na direção realizada pelo condutor. Ao
– Mudanças repentinas do estado da conduzir a uma velocidade que tire o
pista de rodagem. Se um trecho de veículo da pista antes que o ESC atue, o
uma rua seca de repente ficar cober- sistema não poderá fornecer nenhuma
to de água, lama ou neve, o ESC não assistência.
poderá prestar a mesma assistência
como num trecho seco;

1-90
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Estão integrados no ESC os sistemas Desenvolvimento das funções


ABS, EBD, ATC e a função a‑a-HSA. Se, ativas de controle dinâmico
em algumas situações de condução, não
for atingido torque suficiente no motor, Condições e componentes que influen‑
o ESC e os sistemas integrados a ele po- ciam no funcionamento do ESC
dem ser ligados ou desligados em parte, Definição dos parâmetros iniciais e ali‑
manualmente. Atentar para que o ESC nhamento de direção: Os veículos equi-
seja ligado sempre novamente quando pados com ESC precisam ter a direção
o torque do motor estiver novamente alinhada periodicamente, bem como a
disponível. definição dos parâmetros iniciais, para o
correto funcionamento. A não execução
ATENÇÃO dessa ação pode levar interpretações di-
nâmicas incorretas, as quais acarretam
• O ESC funciona com auxilio de em atuação indesejada.
válvulas eletropneumáticas sobre
Curva de torque do motor: Para cada
o sistema de freios do veículo. Ao
veículo existe um modelo de interface
pressurizar e despressurizar o siste‑
entre o ESC e o motor para que sejam
ma, ruídos provenientes da atuação
controladas acelerações e decréscimo
das válvulas podem ser observados.
de torque.
• Ao atuar o sistema ESC a luz de
Entre eixos do veículo: Para cada veícu-
advertência “ ” ficará piscando
lo existe um modelo dinâmico com base
no painel de instrumentos.
no seu entre eixos.
• O sistema ESC não funciona nas
seguintes condições: Altura do implemento e da carga: Quan-
to mais alto o implemento e a carga, há
– Marcha a ré;
uma facilidade maior de rolagem. Dessa
– Abaixo de 20 km/h;
forma, influenciam diretamente no
– Avaria no sistema com pré‑avi‑
comportamento dinâmico do veículo e,
so através do computador de
consequentemente, no funcionamento
bordo.
do ESC.
• Em caso de avaria do sistema (espia
do ESC acessa) o a‑a-HSA pode não Relação do eixo traseiro e mudanças
funcionar. estruturais: Cada veículo com ESC é
certificado com os modelos originais de
• Mesmo com a função ATC desliga‑
relação de eixos e estruturas originais.
da, as funções de segurança incor‑
A alteração desses componentes com-
poradas no ESC são preservadas.
prometem a ação do ESC e invalidam a
Dessa maneira, a luz indicadora de
garantia do veículo.
atuação da função ESC continua
ativa caso haja intervenção do
sistema.

1-91
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Diferença na atuação do ESC


ATENÇÃO
conforme altura da carga e
• No capitulo “Especificações técni‑ entre eixos
cas” deste manual, no modelo espe‑
cífico do seu veículo, encontram-se ATENÇÃO
relacionados os entre eixos valida‑
dos para o correto funcionamento O ESC serve para estabilizar o veícu‑
do sistema ESC, considerando além lo em situações críticas de direção
do entre eixos, a altura máxima do aperfeiçoando e adequando as in‑
centro de gravidade do conjunto tervenções de acordo com a carga do
(veículo + implemento + carga) de veículo. As condições de utilização
até 1.400 mm a partir do solo. Cada influenciam no funcionamento do
entre eixos possui uma parametri‑ sistema. Dessa maneira a forma na
zação específica, portanto, deve ser qual a carga for armazenada e os di‑
respeitada cada uma dessas varia‑ ferentes entre eixos influenciam no
ções. Para aplicações especiais com correto funcionamento do sistema.
alteração de entre eixos diferentes O ESC é um controle ativo e atua nos
dos relacionados nas especificações freios de maneira independente e auto-
do veículo, o fabricante deve ser mática em caso de correções dinâmicas,
contatado antes para avaliação ou seja, sem atuação do pedal do freio.
técnica da alteração. Procure uma Para gerar pressões de atuação dos
concessionária Volkswagen Cami‑ freios, as válvulas solenoides poderão
nhões e Ônibus. gerar ruídos de atuação elétrica e pneu-
• Qualquer alteração que comprome‑ mática.
ta o comportamento dinâmico do O ESC não altera as leis da físicas.
veículo requer uma avaliação previa Apesar de fazer correções extremas,
sobre o funcionamento do sistema existem limites físicos nos quais não se
ESC. pode evitar, em sua totalidade, algum
• Toda intervenção no veículo du‑ incidente. Ele evita perdas de controle
rante a manutenção ou montagem dinâmicas tais como tombamento ou
e desmontagem de componentes capotamento, buscando preservar a
relevantes, deve ser seguida de uma dirigibilidade e a trajetória.
redefinição dos parâmetros iniciais O ESC é um sistema de segurança para
em uma concessionária Volkswagen ser utilizado em casos extremos. não
Caminhões e Ônibus. provoque sua intervenção sucessiva-
mente. Isso pode levar à um desgaste
excessivo dos freios.

1-92
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Partida do motor

Antes de dar partida no motor


• Regule o banco, para um fácil alcance
dos controles.
• Regule os espelhos retrovisores es-
querdo e direito.
• Coloque corretamente o cinto de
segurança.

Operação diária
Diariamente, antes de dar partida no
motor: Interruptor de partida
• Verifique o nível de óleo do motor; O interruptor de partida possui três
• Drene a água do filtro de combustível, posições:
se necessário; 1 - DESLIGADO - Todos os circuitos são
• Verifique o indicador de manutenção interrompidos, exceto circuitos liga-
do filtro de ar; dos ao positivo da bateria: luzes de
posição, faróis, reostato da iluminação
• Verifique o nível do líquido de arrefe- do painel, lâmpada do teto, lâmpadas
cimento; do freio e as luzes de aviso. Nessa po-
• Verifique o funcionamento e a lim- sição, a chave pode ser retirada.
peza das luzes do veículo e proceda 2 - LIGADO - Todos os circuitos são ener-
à limpeza das lanternas e faróis, se gizados. As luzes de aviso do painel
necessário. acendem-se e o alarme dispara até
que o motor seja ligado e as pressões
do óleo do motor e do sistema de
ATENÇÃO freios se normalizem. Nessa posição,
a chave não pode ser retirada.
Nunca dê a partida ou deixe o motor
em funcionamento em uma área 3 - PARTIDA - Aciona o motor de partida.
fechada ou não ventilada. Os gases Quando o motor entrar em funciona-
mento, solte a chave de ignição para
de escapamento do motor contêm
que ela volte a posição “2”. Sempre
monóxido de carbono, que é um gás que for necessário repetir a partida,
incolor e inodoro, mas que pode ser retorne a chave para a posição “1”.
fatal se for inalado por tempo prolon‑
Nota:
gado.
• Não ocorre a partida do motor, se alguma
marcha estiver engatada ou se o freio de
estacionamento não estiver aplicado.
• Para veículo equipado com transmissão
automatizada/automática, o veículo só
partirá com a alavanca na posição N.
1-93
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Partida normal do motor Sistema de partida a frio*


• Verifique o correto posicionamento Os veículos estão equipados com sistema
da alavanca de câmbio, certifique‑se de partida a frio que atua sempre que a
de que a alavanca esteja na posição temperatura do líquido de arrefecimento
“N” (neutro). estiver abaixo de –10°C.
• A alavanca do freio de estacionamen-
to deverá estar na posição APLICADO. Uma resistência elétrica, localizada no
• Gire a chave na posição “LIGADA”, coletor de admissão de ar, torna-se in-
espere alguns segundos, até que o candescente ao ligar a chave de partida.
módulo faça todas as leituras de che- Dessa forma, aquece o ar para auxiliar
cagem eletrônica. Para veículos com na partida com o motor frio.
caixa automatizada, se a seletora não Se o motor estiver quente (temperatura
estiver na posição “N” ao girar a cha- do líquido de arrefecimento acima de
ve, uma mensagem de texto apaerce- –10°C), o sistema não atua.
rá no display instruindo o motorista a
Partida com o motor frio
posicionar a seletora em “N” antes de
dar a partida.
• Ligue a chave de partida (sem acionar
• Dê a partida no motor.
o motor de partida). Uma luz de aviso
Nota: no painel de instrumentos se acenderá.
Não pressione o pedal do acelerador
• NÃO DÊ A PARTIDA NO MOTOR EN-
antes, nem durante a partida do motor.
QUANTO A LUZ DE AVISO ESTIVER
Do contrário, pode ocorrer sobrerro‑
ACESA.
tação do motor, com sérios danos ao
• Aguarde alguns segundos até que a
motor.
luz se apague (aproximadamente 15
segundos).
• Dê a partida no motor.

ATENÇÃO
• Nunca utilize combustíveis volá‑
teis no sistema de admissão de
ar. Essas substâncias em contato
com a resistência do sistema de
partida a frio, estando incandes‑
cente, podem causar EXPLOSÃO
E FERIMENTOS GRAVES.
• A partida do motor antes do período
de pré-aquecimento pode implicar
em excesso de fumaça branca e/ou
a não partida do motor.

1-94
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Cuidados com o turbocompressor


• Para proteger os mancais do turbo-
compressor durante a partida, não
Injeção de
ARLA 32
acelere nem movimente o veículo até
indisponível que a luz de advertência da pressão
do óleo se apague.
ECO
• Esse procedimento garante que o
km viagem óleo lubrificante do motor atinja os
130452 1.4
mancais do turbocompressor.
95214-01
• Antes de desligar o motor, deixe-o
trabalhando em marcha lenta por um
Degelo de ARLA 32 minuto.
Essa advertência tem como objetivo in- • Esse procedimento garante a lubri-
formar ao motorista, em temperaturas ficação dos mancais do turbocom-
inferiores a –7°C, que o veículo iniciou pressor até que a rotação diminua e,
um processo de degelo do sistema de ao mesmo tempo, permite que a alta
ureia por indução. temperatura seja dissipada através do
Nessa condição, não há injeção do rea- óleo lubrificante.
gente por um período, até que o limite • Evite funcionar o motor em marcha
mínimo necessário seja alcançado. lenta por longos períodos.
Se o módulo de controle eletrônico não Quase todas as falhas no turbocom-
identificar o êxito desta operação de- pressor são causadas por deficiência
pois de aproximadamente 1 hora, após de lubrificação (atraso na lubrificação,
a partida no motor, a mensagem de restrição ou falta de óleo, entrada de
falha acima será exibida no visor de in- impurezas no óleo) ou pela entrada de
formações ao motorista e a velocidade objetos e impurezas pela admissão.
do veículo poderá ser limitada. • Use sempre filtros de ar e de óleo
O tanque de ARLA 32 deve desconge- originais.
lar antes de ser abastecido. O nível do • Troque os filtros nos períodos reco-
tanque de ARLA 32 não será preciso. Os mendados.
códigos de falha associados ao nível de • Inspecione periodicamente os tubos e
ARLA 32 não serão apagados até que o mangueiras de admissão, desde o filtro
tanque de ARLA 32 seja descongelado. até o turbocompressor, para verificar
Isso pode levar até 1 hora. se há entrada falsa de ar.

1-95
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Grade frontal Basculamento da cabine

81654-01

Ilustração veículo com caixa mecânica

Abertura da grade frontal ATENÇÃO

– Puxe a alavanca (1), localizada no lado • Ao bascular a cabine, assegure‑se


esquerdo do pedal da embreagem, de que as portas estejam fechadas
para destravar a grade. para evitar que se abram acidental‑
mente, causando lesões corporais a
qualquer pessoa que estiver próxi‑
ma ou avarias no veículo.
• Para evitar acidentes, sempre bas‑
cule totalmente a cabine.
• Nunca deixe a cabine parcialmente
basculada.
• O veículo deve estar em uma su‑
perfície plana quando a cabine for
basculada.
• Nunca bascule a cabine com o veícu‑
lo em uma inclinação superior a 10%
Ilustração de veículo com caixa mecânica sob risco de sobrecarregar a bomba
de basculamento. Objetos pesados
– Levante a grade para cima, puxando-a no interior da cabine também po‑
pelo centro, até a abertura total. dem provocar o mesmo efeito.
• Não permaneça à frente ou atrás da
cabine durante o processo de bascu‑
lamento, nem permita que pessoas
fiquem próximas durante o processo.
• Para serviços de manutenção do
sistema de basculamento, pro‑
cure sempre uma concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.

1-96
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

81655-01

Ilustração veículo com caixa mecânica

ATENÇÃO Abra a grade frontal e retire a barra para


Nunca bascule a cabine com a grade basculamento (1).
dianteira fechada. Caso contrário a
grade será danificada.
Antes de bascular a cabine:
• Estacione o veículo, assegurando-se de
que haja área livre à frente e acima da
cabine.
• Posicione a alavanca de mudanças na
posição neutro (N).
• Acione o freio de estacionamento.
• Puxe a alavanca de abertura da grade
frontal. O sistema hidráulico de basculamento da
• Antes de sair da cabine, assegure‑se cabine está localizado atrás do para-la-
de que não existam objetos soltos ma dianteiro, no lado direito do veículo.
em seu interior, para evitar danos e
acidentes.

1-97
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

1
2

82127-01

Basculamento da cabine -
Retorno da cabine
bomba hidráulica sem chave
• Coloque a haste seletora (1) na posi-
• Coloque a haste seletora (1) na posi- ção indicada na figura.
ção indicada na figura. • Bombeie com a alavanca até o retorno
• Encaixe a barra para basculamento na total e travamento da cabine.
bomba hidráulica (2) e movimente a • Certifique-se de que houve o encaixe
barra para cima e para baixo. e travamento completo da cabine.
• Nos primeiros movimentos da ala- • Os pinos, dos dois lados, deverão
vanca, a cabine é destravada e inicia o estar travados ao final do processo de
basculamento. retorno do basculamento.
• Bascule completamente a cabine. • Retire a barra de basculamento do
sistema hidráulico, encaixe-a na parte
Nota: dianteira e feche a grade frontal.
É normal, no final de curso, que a cabine • Para pôr o veículo em movimento,
faça um rápido movimento brusco para coloque a haste seletora na posição
a frente. central como indicado na figura acima
(2).

Nota:
Após o retorno do basculamento da
cabine, engate uma marcha à frente,
certificando-se do travamento da ala‑
vanca de mudanças de marcha.

1-98
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• Coloque a haste seletora (1) na posi-


Destravamento da bomba de ção indicada na figura.
basculamento com chave* • Encaixe a barra para basculamento
• Introduza a chave no cilindro (A). na bomba hidráulica (2) e movimente
• Gire a chave no sentido horário (B). A a barra para cima e para baixo.
chave não sai nessa posição. • Nos primeiros movimentos da ala-
vanca, a cabine é destravada e inicia o
basculamento.
• Bascule completamente a cabine.

Nota:
É normal, no final de curso, que a cabine
faça um rápido movimento brusco para
a frente.

1-99
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Travamento da bomba com a Retorno da cabine


cabine basculada (remoção da
• Introduza a chave no cilindro (C).
chave)
• Gire a chave no sentido horário (D). A
chave não sai nessa posição.
ATENÇÃO

Por questões de segurança, recomenda‑


-se travar a bomba de basculamento, ao
trabalhar no compartimento do motor
com a cabine basculada.
• Gire a chave no sentido anti-horário,
para a posição horizontal (A).
• Mova a haste seletora para a posi-
ção central.
• Posicione a chave na marca de refe-
rência (B), existente no cilindro. • Coloque a chave (1) na posição indica-
• Remova a chave. Nessa condição, a da na figura.
bomba não pode ser acionada. • Encaixe a barra para basculamento
na bomba hidráulica e movimente a
barra para cima e para baixo, até o
retorno total da cabine.
• Certifique-se de que houve o encaixe
e travamento completo da cabine.

1-100
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

.
• Gire a chave no sentido anti-horário,
para a posição horizontal (A).
• Mova a haste seletora para a posição
central.
• Posicione a chave na marca de refe-
rência (B), existente no cilindro.
• Remova a chave.
• Retire a barra de basculamento do
sistema hidráulico, encaixe-a na parte
dianteira e feche a grade frontal.

Nota:
Antes de sair com o veículo, engate uma
marcha à frente, certificando‑se do tra‑
vamento da alavanca de mudanças de
marcha.

Partida remota do motor*


Para fazer o motor funcionar com a
cabine basculada, consulte o capítulo
“Instruções de Manutenção”.

1-101
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Sistema de pós‑tratamento dos gases de escape

VW Constellation 27.260/31.320

VW Constellation 32.380
1-102
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Localização dos componentes


1. Tanque de ARLA 32
2. Unidade dosadora de ARLA 32
3. Sistema de redução catalítica seleti-
va (SCR)/Catalisador de redução de
emissão de amônia (ASC)/ Catalisador
de oxidação do diesel (DOC)/Filtro de
partículas do diesel (DPF)

PERIGO
As peças do sistema de escape atin‑ VW Constellation 27.260/31.320
gem temperaturas elevadas, podendo
causar incêndios e ferimentos graves
(jamais encoste qualquer parte do
corpo).
• Nunca estacione o veículo de forma
que peças do sistema de escape
entrem em contato com materiais in‑
flamáveis embaixo do veículo, como,
por exemplo, vegetação rasteira,
folhas, grama seca, combustível der‑
ramado, etc.
• Nunca utilize proteção adicional na
VW Constellation 32.380
parte inferior do veículo ou produ‑
tos anticorrosivos para o tubo de Unidade dosadora de ARLA 32
escapamento, catalisadores, placas
de blindagem térmica ou filtro de O sensor da unidade dosadora fornece
partículas de diesel. informações contínuas sobre a pressão
do ARLA 32. Sensores adicionais for-
necem informações sobre temperatura
dos gases de escape na entrada e na
saída do catalisador.
Nota:
Depois de desligar o motor, é possí‑
vel que a unidade dosadora continue
operando por um período, como parte
normal de sua estratégia de funciona‑
mento.

1-103
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Filtro da da unidade dosadora de ARLA 32 • Utilize sempre o óleo lubrificante


A unidade dosadora contém um filtro correto;
que deve ser trocado nos intervalos • Jamais deixe o tanque de combustível
especificados no Manual de Garantia e esvaziar completamente;
Manutenção. • Jamais complete o óleo do motor
acima do nível máximo.
Regeneração do filtro de
O motor sempre irá buscar realizar o
partículas processo de regeneração do filtro de
As partículas de fuligem se acumulam forma automática. Porém, numa aplica-
no filtro e são queimadas periodicamen- ção estritamente urbana, onde o veículo
te em altas temperaturas. Este processo roda pouco, num regime de baixa carga,
é chamado de regeneração. podem ocorrer os seguintes estágios:
A regeneração pode causar um ruído
diferente do motor, formação de odor
proveniente dos gases de escape, bem
como um acentuado aumento de tem- Limpeza do filtro
2
peratura e elevação da marcha lenta do
Manter motor
ligado 1
motor. km
Pressione ok
viagem
130452 1.4

Para suportar o processo de regenera-


ção do filtro de partículas de diesel, o
motor pode ter um pequeno aumento OFF

da rotação quando o veículo estiver


parado (sendo esta a única indicação
95267-01
de que o sistema está em processo de
regeneração, não havendo luz de adver- Estágio 1
tência no painel de instrumentos).
A luz de advertência (1) irá se acender,
Notas: juntamente com a notificação (2).
• Se o veículo estiver parado e o mo‑ Neste momento, continue operando o
tor estiver com a rotação um pouco veículo, sem desligar o motor, até que
elevada (processo de regeneração), a luz de advertência (1) se apague. A
tenha prudência ao partir com o ve‑ partir deste momento, significará que a
ículo. regeneração do filtro foi realizada com
Para que o sistema de escape e o filtro sucesso, e que o veículo pode ser desli-
de partículas de diesel tenham uma gado normalmente.
maior durabilidade, siga as recomenda‑
Sempre que as condições da operação
ções a seguir:
permitirem, procure manter o veículo
• Abasteça somente com diesel de
em movimento. Este regime de condu-
baixo teor de enxofre (S10) e de boa
ção será mais eficiente para o processo
qualidade;
de limpeza do filtro.

1-104
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

3
Limpeza do filtro Filtro saturado 21
Manter motor
ligado 21 Realizar regeneração
manual
2 2
km
Pressione ok
viagem
2 km
Pressione ok
viagem
130452 1.4 130452 1.4

OFF OFF

95268-01 95269-01

Estágio 2 Estágio 3
Caso as orientações no estágio 1 sejam Caso as orientações no estágio 2 sejam
negligenciadas, o filtro ficará ainda mais negligenciadas, as luzes permanecerão
saturado, e, além da luz de advertência acesas e uma nova notificação (1) será
(1), se acenderá a luz de advertência (2), exibida. Neste estágio, a regeneração
juntamente com a notificação (3). automática não ocorrerá mais. Procure
Procure continuar operando com o veí- um local adequado para estacionar e
culo, sem desligar o motor, até que a luz realize a regeneração manual. Consulte
de advertência (1) se apague. ”Regeneração manual ou estacionária”.
Sempre que as condições da operação
permitirem, procure manter o veículo ATENÇÃO
em movimento. Este regime de condu- Caso a regeneração manual não seja
ção será mais eficiente para o processo realizada quando solicitada, todo o
de limpeza do filtro. sistema de pós‑tratamento do veícu‑
Nota: lo poderá ser danificado, resultando
Para os estágios 1 e 2, caso o veículo na perda da garantia do veículo.
esteja sendo operado em uma aplicação
estritamente urbana, com velocidade
média muita baixa, o processo de re‑
generação tende a ser um pouco mais
demorado. Caso o veículo esteja sendo
operado em uma aplicação com velo‑
cidade média superior, o processo de
regeneração tende a ser mais rápido. Em
ambos os casos, procure sempre manter
o veículo ligado até que a luz de adver‑
tência (1) se apague.

1-105
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Regeneração manual ou
Filtro saturado 23 1 2 estacionária
Contatar Serviço
VW
2 2
2 A regeneração manual ou estacionária
km
PARE
viagem
2 é realizada com o veículo parado. Para
130452 1.4
iniciar o processo, procure estacionar
o veículo em um local seguro e limpo,
OFF
que não tenha contato com meios que
possam gerar risco de incêndio, como
vegetação seca, sacos de estopa, plásti-
95270-01 cos, combustível derramado, por exem-
Estágio 4 plo. Procure manter uma certa distância
também de outros veículos.
Caso as orientações no estágio 3 sejam Nota:
negligenciadas, além das luzes de adver-
tência já acesas, se acenderão também • Para ativar a regeneração manual,
as luzes de advertência de falha grave (1) pressione a tecla de regeneração. Após
e de problema no motor (2), juntamente esta ação, o processo será iniciado,
com a notificação (3). O motor terá seu com o aumento da rotação do motor.
torque e potência limitados. Neste está- • Qualquer intervenção do usuário no
gio, leve o veículo imediatamente a uma processo de regeneração manual
Concessionária Volkswagen Caminhões como, por exemplo, acionar o pedal
e Ônibus para inspeção. Ignorar essas de embreagem, acionar o pedal de
orientações resultará em danos para freio ou desabilitar o freio de estacio‑
todo o sistema do motor. namento irá interromper o processo
automaticamente. Portanto, caso o
usuário tenha iniciado a regeneração
manual, e por algum motivo necessi‑
te interromper, proceda com as ações
mencionadas ou pressione a tecla de
bloqueio de regeneração (se equi‑
pada). Porém, assim que possível,
retome o processo de regeneração
manual, para não correr o risco de
danificar o sistema.

1-106
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

RES RES
+ +

– ATC – ATC
SET OFF SET OFF

95199-01 95200-01

Tecla de regeneração manual Bloqueio da regeneração (se


Uma vez com o veículo estacionado num equipado)
local adequado, mantenha o motor ligado,
Alguns veículos, que operam em apli-
coloque a caixa de mudanças na posição
cações especiais (geralmente fora de
neutro, acione o freio de estacionamento,
estrada) são dotados de uma tecla para
e aperte a tecla de regeneração manual
bloquear a regeneração do filtro de par-
por aproximadamente 3 segundos. A
tículas. Uma vez acionada, irá impedir
regeneração será iniciada com o aumen-
que uma regeneração seja iniciada e
to da rotação do motor. Aguarde nesta
também irá cancelar a regeneração caso
condição até o encerramento da regene-
a mesma já estiver ocorrendo.
ração, quando a rotação do motor voltar
a marcha lenta e a luz de advertência do Nota:
filtro saturado “ ” se apagar, o que • Esta tecla deve ser acionada apenas
pode levar cerca de 50 minutos. em situações onde o veículo estiver
em ambientes enclausurados ou onde
o gás da saída do tubo de escape, com
elevada temperatura, tiver risco de
ter contato com objetos inflamáveis
como palha seca, folhas, sacos de es‑
topa, combustíveis, óleo lubrificante,
querosene, etc. Estas situações são
momentâneas. Logo após a passa‑
gem desta situação com eventual
risco, a tecla deve ser desacionada
para a continuidade da operação.

1-107
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• O aviso de temperatura elevada do Aviso de temperatura elevada


gás de escape pode ser utilizado do gás de escape
como referência para acionamento
da tecla de bloqueio da regeneração, Durante o processo de regeneração
porém, somente se o veículo estiver (limpeza do filtro de partículas), a
operando em locais muito enclausu‑ temperatura do gás de escape tende a
rados, ou em condições onde o gás aumentar, conforme já informado ante-
de escape com elevada temperatura riormente.
tiver risco de ter contato com objetos
inflamáveis como palha seca, folhas,
sacos de estopa, combustíveis, óleo
lubrificante, querosene, etc. Alta temperatura
do gás de escape

ECO
km viagem
Regeneração do 0123456 9999.9
filtro de partículas
inibida 95247-01

Se a temperatura do gás de escape esti-


ECO ver muito elevada, em condições de bai-
km
0123456
viagem
9999.9 xa velocidade do veículo, o usuário será
informado através de uma notificação
95248-01
no painel acompanhada do ícone
Nota: (temperatura elevada do gás de escape).
• Após deixar o local perigoso, permita Nota:
a regeneração automática novamen‑ • A notificação no painel informando
te, pressionando o botão. elevada temperatura, será mostrada
• Se o veículo for deligado com a rege‑ por um período de tempo de aproxi‑
neração bloqueada e for ligado após madamente 12 segundos. O símbolo
2 minutos ou mais, a regeneração permanecerá aceso. Neste momento,
estará permitida novamente. o usuário deve ter atenção redobrada
às situações que possam oferecer
algum tipo de risco, como estacionar
o veículo (ou operar em baixa velo‑
cidade, abaixo de 5 km/h) em locais
próximos de objetos inflamáveis
como palha seca, folhas, sacos de es‑
topa, combustíveis, óleo lubrificante,
querosene, etc.

1-108
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• Enquanto o ícone de temperatura


elevada estiver ativo, nunca deixe o
veículo estacionado com motor liga‑
do próximo de objetos inflamáveis.
• Caso o veículo esteja no meio de
uma operação onde o gás de escape
possa ter contato com objetos poten‑
cialmente inflamáveis, e o aviso de
elevada temperatura for ativado, é
recomendável que o usuário procure
operar em um local seguro, afastado
de tais objetos, e aguarde a notifi‑ Tanque de ARLA 32
cação/ícone de elevada temperatura
desaparecer. Para os veículos que Evite o esgotamento total do reservató-
possuem tecla de inibição da regene‑ rio do agente redutor ARLA 32 (1). Caso
ração, neste momento a tecla pode isso ocorra, a LIM “ ” se acenderá e
ser acionado. poderá ocorrer a perda de potência do
veículo.
ATENÇÃO
ATENÇÃO
• Em casos extremos, nos veículos
que não possuem o interruptor de Cuidados no abastecimento
inibição de regeneração, o usuário Para evitar a entrada de impurezas e
poderá desligar o veículo, até que corpos estranhos dentro do tanque,
as condições mínimas de segurança resultando na obstrução do filtro
sejam atendidas. interno, é recomendado limpar o ex‑
• A utilização da tecla de inibição terior do tanque antes de cada abas‑
da regeneração deve ser utilizada tecimento, especialmente as regiões
de forma consciente, somente em da tampa, respiro e bocal do tubo de
ocasiões realmente necessárias. A enchimento.
operação contínua com a tecla de
inibição da regeneração acionada Ao finalizar o abastecimento, feche
pode gerar da-nos ao filtro de imediatamente a tampa até o final.
partículas. Portanto, ao término Nunca deixe o reservatório aberto
da condição de operação onde a desnecessariamente, sob risco de
regeneração deve ser inibida (com danos nos componentes.
possível risco devido à alta tempe‑ Durante o abastecimento, observe
ratura), a tecla de inibição deve ser para que seja feito no tanque correto:
desativada. • Tanque com tampa preta ‑ diesel;
• Tanque com tampa azul ‑ ARLA 32 (1).

1-109
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Leitura do nível de ARLA 32


A leitura do nível de ARLA 32 é feita por
um sensor ultrassônico, sempre que
o veículo é ligado. Quando o veículo é
desligado, a leitura do nível é armaze-
nada na memória do módulo eletrônico.
Na próxima partida do motor, esse nível
é exibido no painel de instrumentos.
Na eventualidade de o veículo ser
desligado e o tanque de ARLA 32 ser
esvaziado, ou até mesmo em caso de VW Constellation 27.260/31.320
vazamento, o nível real de ARLA 32 no
tanque no momento da partida tenderá
a ser menor que o indicado no painel de
instrumentos. Ao ligar o veículo, este
nível será atualizado gradualmente até
o nível real contido no tanque.
Caso o tanque esteja completamente
vazio no momento da partida, o nível de
ARLA 32 indicado no painel de instru-
mentos não será mais atualizado após
o veículo ser ligado e, após um curto
período de rodagem, surgirão algumas VW Constellation 32.380
falhas graves, as quais afetarão a con-
dução do veículo. Sistema de redução catalítica
Portanto, a fim de evitar tais falhas, an- seletiva (SCR)/Catalisador de
tes de cada operação, certifique-se da redução de emissão de amônia
integridade do tanque, indícios de vaza- (ASC)/ Catalisador de oxidação
mento e, em caso de retirada de ARLA do diesel (DOC)/Filtro de
32 do tanque, procure não esvaziá-lo
por completo. Mantenha o nível do
partículas do diesel (DPF)
tanque acima do mínimo, sempre que O SCR reduz a emissão de NOx pelo
possível. escape do motor e as converte em ni-
Este mesmo evento ocorrerá se o tan- trogênio e água.
que for substituído por um tanque novo O catalisador de SCR (não requer ma-
com um volume de ARLA 32 diferente nutenção) usa a ureia para reduzir as
ou não abastecido. emissões de óxido de nitrogênio pelo
escape.

1-110
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Não viole, altere ou remova qualquer Agente redutor ARLA 32


componente do sistema de SCR.
O Agente Redutor Líquido de NOx Au-
O sistema ASC tem a função de reduzir tomotivo — ARLA 32 é uma solução
os níveis de emissão de amônia. aquosa, incolor, com um conteúdo de
O DOC tem a função de : 32% em peso, conforme especifica-
• Absorver e de converter os hidro- do na Instrução Normativa do IBAMA
carbonetos (HC) não queimados na N.º 23/2009.
combustão, e o monóxido de carbono Essa solução promove a redução do teor
(CO) emitidos pelo motor em gás car- de NOx nos gases de escape de veí­culos
bônico e água. movidos a diesel com motores que utili-
• Transformar o monóxido de nitro- zam tecnologia SCR (sigla em inglês que
gênio (NO) em dióxido de nitrogênio significa redução catalítica seletiva).
(NO2), fundamental para a conversão O ARLA 32 não é um combustível ou um
do material particulado retido no DPF aditivo para combustível; ele é injetado
e para as reações no sistema de redu- no sistema de escape através de um
ção catalítica seletiva SCR. bico injetor cuja dosagem é controlada
O Filtro de partículas do diesel (DPF) pelo módulo eletrônico do motor (ECM)
filtra as partículas de fuligem do gás de que monitora constantemente o siste-
escape. O filtro DPF não requer manu- ma, bem como o volume de solução no
tenção por parte do usuário. A limpeza reservatório.
é feita de forma automática pelo ve- Para evitar perdas de qualidade causa-
ículo num processo conhecido como das pela presença de impurezas, o ARLA
regeneração do filtro, onde as partículas 32 deve ser acondicionado apenas em
acumuladas durante a rodagem são recipientes próprios e, ao abastecer o
queimadas. veículo, devem ser tomados todos os
cuidados para que o produto não entre
em contato com impurezas.
O ARLA 32 congelará se exposto a tem-
peraturas inferiores a –11°C. Mediante
aquecimento, o ARLA 32 congelado
voltará ao estado líquido, podendo ser
utilizado normalmente.

1-111
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

O ARLA 32 se decompõe durante o Precauções


armazenamento. Em caso de armazena- O agente redutor ARLA 32 é altamente
gem, a temperatura ambiente não deve corrosivo. Lave imediatamente com
ultrapassar 25°C. Nestas condições o bastante água qualquer contato do
ARLA 32 manterá as suas características agente sobre superfícies metálicas, in-
por um período de 6 meses. cluindo superfícies pintadas.
• É incolor; O agente redutor cristaliza‑se ao secar.
• Não é tóxico; Por esse motivo, os resíduos do agente
• Não é inflamável; redutor poderão bloquear a entrada e
saída de ar do tanque.
• Tem validade de 6 meses;
É necessário lavar o tampão do tanque
• Provoca corrosão em metais;
do agente redutor regularmente, com
• Começa a se degradar a temperaturas bastante água.
superiores a 50°C.
– Evite o contato do agente redutor
com a pele, os olhos ou o vestuário;
Funcionamento com agente redutor
– Evite que crianças possam ter contato
ARLA 32
com o agente redutor.
Através da dosagem adicional de agente
Cuidados com o agente redutor:
redutor ARLA 32 no sistema de trata-
mento de gases de escape, é possível • Em caso de contato com os olhos,
transformar substâncias nocivas exis- lave‑os com água limpa em abundân-
tentes nos gases de escape em subs- cia e procure um médico;
tâncias inofensivas para o ambiente • Em caso de ingestão, lave imedia-
(nitrogênio e água). Quando um veículo tamente a boca com bastante água,
estiver equipado com tecnologia SCR, é beba grandes quantidades de água e
necessário que o veículo funcione com procure um médico;
agente redutor para manter dentro dos • Lave a pele afetada com bastante
limites legais os valores de emissão de água limpa.
gases atendendo o PROCONVE (progra-
ma de controle da poluição do ar por
veículos automotores).

1-112
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Em caso de temperatura elevada do Eliminação do ARLA 32


tanque do agente redutor (superior a
O ARLA 32 é uma solução biodegradável,
50°C), devido a incidência direta de raios
não representando riscos para o meio
solares, durante um prolongado período
ambiente. Não deve ser descartado em
de tempo, ocorre uma decomposição do
grandes quantidades no esgoto, em
agente redutor. Durante esse processo
águas de superfície, águas subterrâneas
de decomposição, poderão ser liberados
ou no solo. Em caso de emergência,
gases amoniacais (com odor irritante).
diluir o agente redutor com bastante
Não inale esses gases.
água.
O agente redutor congela a aproxima-
damente –11°C. Assim, a temperaturas
dessa ordem e inferiores, é possível que
10:58 5
o nível de líquido indicado seja incorre-
to. L Óleo H
AD
BLUE
0 AdBlue 1
ATENÇÃO

• Não é permitido misturar quaisquer ECO

aditivos de inverno (por exemplo,


km viagem
130452 1.4
para aumentar a temperatura de 95069-01
congelamento) ao agente redutor.
Caso contrário, poderá ocorrer uma Indicador do nível do ARLA 32
avaria nos componentes do sistema O visor de informação ao motorista indi-
de tratamento de gases de escape ca o volume de ARLA 32 no reservatório,
(por exemplo, catalisador) ou mesmo variando gradualmente entre “1” (cheio)
a destruição de alguns componentes e “0” (vazio).
(por exemplo, de vedação).
• É recomendável completar o reser‑
vatório com ARLA 32 ao final do dia
para evitar que, com a queda da
temperatura durante a noite, haja
condensação da umidade do ar e
formação de água em excesso no
tanque.

1-113
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

ATENÇÃO

• Não permita que o nível do ARLA 32


AD
BLUE
fique baixo durante muito tempo.
Caso isso aconteça, o sistema de
Completar injeção de agente redutor pode
tanque de ureia
aspirar ar no reservatório, devido
ao movimento do líquido no seu in‑
terior. O ar aspirado pode cristalizar
km viagem
130452 1.4

95082-01 o agente redutor dentro da unidade


dosadora e causar o seu entupimen‑
Nível baixo de ARLA 32
to, o que impedirá o funcionamento
Quando o nível de agente redutor alcan- do sistema de tratamento de gases
çar cerca de 12% no tanque, uma notifi- e o consequente despontenciamen‑
cação será apresentada ao motorista no to do motor.
visor de informações, requerendo um
• Se isso acontecer, o veículo deve
reabastecimento.
ser levado a uma Concessionária
Conforme o nível do tanque de ARLA 32
Volkswagen Caminhões e Ônibus
se aproxima de vazio, a luz de advertência
para que seja efetuada a lavagem
“ ” se acenderá e o ícone “ ” será exi- da unidade dosadora.
bido na tela de falhas ativas, indicando o
baixo nível de ARLA 32.
AD
BLUE 1
Tanque de ureia vazio
Velocidade limitada

Velocidade
km viagem
limitada em 130452 1.4

180 km
OFF

km viagem
130452 1.4 95271-01
95083-01
Caso o tanque de ARLA 32 fique to-
Limitação de velocidade talmente vazio, a tela (1) será exibida,
Caso o tanque de ARLA 32 não seja rea- informando a limitação de velocidade e
bastecido, uma notificação será exibida as luzes de advertência “ ” e “ “ se
no visor, informando a quilometragem acenderão.
remanescente para o tanque de ARLA O veículo terá a velocidade limitada a
32 atingir 0% e ocorrer a limitação de 20 km/h.
velocidade do veículo.
1-114
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Funcionamento do sistema de Auto‑


diagnose de Bordo (OBD)
Condições de funcionamento:
• Altitude não superior a 1.600 metros;
• Temperatura do líquido de arrefeci-
mento do motor acima de 70°C.
Limites de emissões de NOx:
A elevação do nível de NOx acontece,
95272-01 entre outras causas, por falta de agen-
te redutor ARLA 32 no reservatório ou
Tratamento de falhas interrupção no processo de dosagem
do agente redutor. Nesses casos, a LIM
Ausência de informação do nível de
(luz de aviso de mau funcionamento) se
agente redutor do tanque: Caso não seja
acenderá no painel de instrumentos e o
detectado o nível de agente redutor no
motor pode iniciar o despotenciamento
tanque, soará um alarme sonoro, o sím-
(veja a seguir). Para outros casos de ele-
bolo na tela piscará por alguns segundos
vação do nível de NOx, será gravado um
e logo após permanecerão apagados e
código de falha na memória do módulo
um código de falhas será gerado.
eletrônico do motor (ECM).
Se o problema não for solucionado, toda
Nota:
vez que for acionada a chave na posição
Caso sejam detectadas irregularidades
“LIGADA”, as indicações descritas acima
mais severas, o sistema de proteção do
serão repetidas.
motor é ativado e a palavra PARE pode
Caso o módulo responsável pelo con- ser exibida no visor de informações ao
trole de injeção de agente redutor ou motorista.
a ECM enviar alguma mensagem de
falhas, com problemas relacionados a Despotenciamento do motor com perí‑
emissões, a seguinte luz de advertência odo de espera de 36 horas
será exibida: . – O motor inicia o processo de despo-
tenciamento após 36 horas da detec-
ção de falha relacionada ao sistema
de controle de emissões que não se-
jam reparadas. O despotenciamento é
feito de modo seguro para a condução
do veículo.
– O limitador de torque é ativado se a falha
não for corrigida em 36 horas consecuti-
vas de funcionamento do motor.

1-115
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Despotenciamento do motor sem perí‑ Desativação da LIM (lâmpada indicado‑


odo de espera ra de mau funcionamento)
– O motor inicia, imediatamente, o pro- A LIM é desativada após a regularização
cesso de despotenciamento quando o dos seguintes casos:
veículo atingir velocidade zero (V=0) – Falta de agente redutor ARLA 32: após
pela primeira vez após a falta do abastecer o reservatório com o agen-
agente redutor (ARLA 32) e/ou caso te redutor;
o nível de NOx atinja valor superior a
– Utilização de agente redutor alterado
7,0 g/kWh, sem detecção de falha.
que não atenda às normas (veja o ca-
– O limitador de torque deve ser desati- pítulo Especificações Técnicas): após
vado quando o motor estiver em mar- substituir todo o líquido existente no
cha lenta sem carga, se as condições reservatório por agente redutor ARLA
de ativação deixarem de existir. 32 que atenda às especificações e o
Uma vez ativado o despotenciamento, o sistema de OBD detectar a queda da
condutor continua a ser alertado e um emissão de poluentes.
código de falha não suscetível de ser A LIM pode ser desativada após efetuadas
apagado é armazenado por um período até três sequências de funcionamento
mínimo de 400 dias ou de 9.600 horas consecutivas, ou 24 horas de funciona-
de funcionamento do motor. mento (o que ocorrer primeiro), durante
as quais o sistema de monitoramento
Ativação da LIM (lâmpada indicadora responsável pela ativação da LIM deixa
de mau funcionamento) de detectar a falha em questão, caso não
A LIM é testada no momento sejam identificadas outras falhas que
da partida. Ao girar a chave gerem novamente a ativação da LIM.
para a posição “LIGADA (ON)”,
a LIM se acende. Caso não haja nenhu- Função de desligamento do motor após
ma falha de OBD, a LIM deve se apagar 5 minutos em marcha lenta
em alguns instantes. Caso ela continue Caso o veículo permaneça parado com o
acesa após o motor ser ligado, há indí- motor em marcha lenta, caracterizando
cios de alguma anomalia/falha no siste- uma condição de completa inatividade
ma. da operação do veículo, o motor será
Em alguns casos, essa anomalia/falha desligado automaticamente após 5 mi-
se torna inativa nos primeiros 10 minu- nutos. Qualquer ação por parte do usu-
tos de motor ligado, fazendo com que a ário, como acionar os pedais de freio,
LIM se apague. embreagem ou acelerador, reiniciará a
contagem do tempo de 5 minutos.
Esta função visa evitar que o motor fique
ligado sem necessidade, a fim de diminuir
a emissão de poluentes atmosféricos.

1-116
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Tanque de combustível

Nota:
Algumas condições operacionais po‑
dem inibir a função de desligamento do
motor após 5 minutos, como quando o
funcionamento do motor for necessário
para operar sistemas de acionamento
de implementos, refrigeração de carga
e tomadas de força em geral.
Outras condições podem inibir o desli-
gamento automático do motor:
• Motor frio: o módulo de controle
do motor avalia constantemente as É recomendável completar o tanque
condições do motor e do sistema de combustível (1) ao final do dia para
de pós tratamento. Caso o motor evitar que, com a queda da temperatura
esteja frio, o tempo de desligamento durante a noite, haja condensação da
pode ser superior a 5 minutos. Nessa umidade do ar e formação de água em
condição, o gerenciamento do motor excesso no tanque.
buscará atingir o mais rápido possível Nota:
a temperatura adequada de operação, • Evite o esgotamento total do com‑
antes da parada, evitando assim o au- bustível do reservatório. Caso isto
mento dos níveis de emissões devido ocorra, entrará ar na tubulação, sendo
a eventos consecutivos de partida necessário fazer a sangria do sistema.
e parada do motor na condição fria.
• Ao encher o tanque, abasteça somen‑
Essa estratégia também preserva a
te até o travamento da pistola. Utilize
durabilidade do sistema;
sempre diesel S10.
• Partida remota: essa condição carac-
teriza uma operação em curso, como
a execução de manutenção ou testes.

1-117
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Amaciamento do motor Condução econômica

Operação do motor durante o Condições gerais


período de amaciamento Conduzir economicamente um cami-
Como regra geral, considere os primei- nhão significa obter o máximo desem-
ros 2.000 km para o amaciamento do penho do conjunto do trem de força
motor. (motor e transmissão) com o menor
consumo de combustível.
• Observe atentamente se o nível de
óleo do motor está correto. Além do conhecimento do caminhão
e dos cuidados com a manutenção e
• Observe atentamente se o nível da
da realização das revisões periódicas
água do sistema de arrefecimento do
recomendadas, alguns procedimentos
motor está correto.
básicos serão úteis para obter uma ma-
• Evite forçar o motor em altas rota- neira mais econômica de conduzir o seu
ções, ou seja, “esticar” as marchas. caminhão.
• Evite forçar o motor em baixas rota- O consumo de combustível está ligado
ções. a três fatores principais: a manutenção
• Evite forçar o motor enquanto não do seu caminhão, as condições gerais
atingir a temperatura normal de fun- de carregamento e das estradas e os
cionamento. hábitos de condução.
• Evite ultrapassar o limite de ¾ (75%) Dirija com economia e sem poluir o
da carga máxima do veículo. meio ambiente.
• Evite submeter o motor a rotações cons-
tantes por períodos prolongados.
Manutenção
• Evite deixar o motor funcionando em Manutenções regulares
marcha lenta por muito tempo. O perfeito funcionamento do caminhão
contribui para uma condução segura e
Obedecendo a estas recomendações, o
econômica. No entanto, alguns itens
período de vida útil do motor será pro‑
afetam de maneira particular o consu-
longado.
mo de combustível e merecem a sua
atenção especial.
• Não ultrapasse os períodos de troca
de óleo do motor, da caixa de mudan-
ças e do eixo traseiro: óleo vencido
não proporciona uma lubrificação
adequada.
• Lubrifique as juntas universais da
árvore da transmissão.
• Inspecione e elimine vazamentos de
combustível.
1-118
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

• Verifique diariamente a pressão dos A


pneus. B
• Mantenha os rolamentos das rodas
C
regulados.
• Mantenha as rodas balanceadas.
• Mantenha limpos e desobstruídos os
filtros: D
– de ar;
– de combustível;
95167-01
– de óleo lubrificante.
Uso do tacômetro (conta‑giros)
A condução econômica de um veículo
é obtida quando se opera o motor nas
faixas de rotação recomendadas e es-
colhendo a marcha certa para a carga,
velocidade e condição da estrada.
O conta‑giros é dividido em faixas co-
loridas para simplificar a localização
visual da rotação do motor (rpm). É um
instrumento que ajuda na obtenção
do melhor desempenho do motor e da
transmissão.
Hábitos de condução
Faixa verde (A)
Motorista: o fator que faz a diferença
Faixa de maior torque e menor consu-
• Mantenha velocidades constantes.
mo, ou seja, melhor desempenho com
• Permaneça na faixa verde do conta- economia.
-giros, mudando para marchas su-
Mantenha a rotação nesta faixa e na
periores ou inferiores, conforme
marcha mais alta que as condições de
necessário.
carga e tráfego permitirem.
• Antecipe-se às situações do trânsito,
Procure dirigir o maior tempo possível
evitando acelerações e freadas brus-
nesta faixa.
cas. Preveja as paradas, retirando o
pé do acelerador para que o motor
reduza a velocidade do veículo.
• Utilize o freio motor. Utilize igualmen-
te o freio motor em descidas.

1-119
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Troca de marchas (B)


Na troca de marchas, acelere até o pon-
teiro atingir a faixa (B) para que, ao fazer
a troca, a rotação do motor não caia
abaixo da faixa verde.

Faixa de advertência (C)


Indica que o motor está entrando em ro-
tação excessiva. O movimento ocasional
do ponteiro para esta faixa é permitido.
É também a faixa de maior eficiência do
freio motor. Ilustração veículo com caixa mecânica

Faixa vermelha (D) Não descanse o pé sobre o pedal da em-


breagem. O costume de dirigir com o pé
Indica rotação excessiva do motor, o
apoiado no pedal faz com que o sistema
que pode causar flutuação das válvulas
seja acionado parcialmente, reduzindo a
do motor.
vida do conjunto.
Não ultrapasse a faixa vermelha a fim de
• Desligue o motor em caso de paradas
não danificar o motor.
prolongadas.
Antes de iniciar um declive, engate uma
• Escolha o itinerário: escute as in-
marcha compatível para controlar a ve-
formações sobre as condições das
locidade.
estradas.

Nota:
Se o pé permanecer apoiado no pedal da
embreagem por mais de 20 segundos,
estando o veículo a uma velocidade
superior a 10 Km/h, serão ativados os
alarmes sonoro e visual no painel de
instrumentos. Essa função não é ativada
quando o veículo está em marcha à ré.

Desligue o motor se tiver que ficar


parado muito tempo no trânsito. Pro-
grame o seu trajeto.

1-120
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condução segura

Condições do motorista
O condutor do veículo é o principal
responsável por sua própria segurança,
pela do veículo e de terceiros e é o único
que pode realmente evitar condições de
perigo ou inseguras.
Dessa forma, é fundamental que o mo-
torista se encontre em perfeitas con-
dições físicas, de saúde e psicológicas,
enquanto estiver conduzindo o veículo,
Ilustração veículo com caixa mecânica para que possa desempenhar essa fun-
ção da melhor maneira pos­sível e com o
Posição do motorista
maior nível de segurança.
Sentar-se corretamente é indispensável
A seguir, são apresentados fatores e
para uma condução segura.
situações que têm influência direta no
Observe os seguintes pontos: desempenho do motorista, assim como
• Sente-se de modo que tenha fácil acesso conselhos para evitar ou reduzir a sua
a todos os comandos do veículo, sem incidência.
precisar mudar de posição para acioná‑los
(na troca de marchas, por exemplo).

Fadiga e sono
• Os braços devem permitir movimen-
Os cuidados quanto à segurança não
tos livres, não devem ficar dobrados
devem se limitar ao veículo.
ou esticados. As mãos devem ficar no
volante por mais tempo possível.
• Utilize sempre o cinto de segurança.
• Pise nos pedais com a sola e não com
as pontas dos pés, para evitar cansaço
nas pernas. As pernas não devem ficar
dobradas ou esticadas demais.
1-121
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Dirigir ininterruptamente durante perí- Por esse motivo, dê preferência a pra-


odos prolongados é um erro grave. Es- tos leves, coma carne branca, saladas
perar que os olhos se fechem por fadiga frescas, etc. Evite chocolates ou doces,
ou sono é altamente perigoso. Mesmo compostos predominantemente de
que essa situação extrema não ocorra, carboidratos, que aumentam a capaci-
deve-se levar em consideração que o dade física apenas momentaneamente.
cansaço pode causar irritação ou perda A escolha de frutas, como banana ou
de concentração, prejudicando a viagem peras, ou ainda produtos derivados de
e aumentando o risco de acidentes. leite pobres em gorduras são a melhor
Planeje a viagem, prevendo pausas su- opção, pois esses alimentos são mais
ficientes para o descanso. Observe os lentamente absorvidos pelo organismo,
seguintes pontos: com menor gasto de energia.
• Somente inicie a viagem descansado e Ingerir líquidos é indispensável durante
após ter a necessidade de sono satisfei- uma viagem, pois o organismo necessita
ta. de 1,5 a 2,0 litros de água diariamente.
Opte por sucos naturais de frutas (sem
• Inicie a viagem com a maior antece-
açúcar), água mineral, chás, etc. Re-
dência possível, prevendo os interva-
frescos com muito açúcar não matam a
los para repouso.
sede.
• Programe as paradas para descanso
Condições físicas e alimentares
em função do tempo ao volante, e não
em função da quilometragem. A alimentação fornece componentes
essenciais para a manutenção da saú-
• Durante as paradas, desça do veículo,
de do organismo. É indispensável para
respire ar fresco e movimente-se.
as boas condições físicas e mentais e,
Exercite-se. consequentemente, para o bem estar.
Alimentação correta Ao dirigir, tenha consciência da impor-
O período de descanso em viagens, tância da alimentação correta, na hora e
necessário para respirar ar puro e exer- quantidade certas.
cícios, não é o momento adequado para Antes de empreender longas viagens,
uma alimentação gordurosa, em grandes alimente-se correta e calmamente, pois
porções, de difícil digestão. O organismo tanto um estômago muito cheio quanto
depende de uma grande quantidade um vazio são prejudiciais ao motorista.
de energia para digerir essas refeições.
Essa energia é utilizada quase que in-
tegralmente pelo aparelho digestivo,
diminuindo a circulação sanguínea no
cérebro e sua oxigenação. Isso aumenta
o cansaço, reduzindo a capacidade de
concentração e desempenho.

1-122
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Estafa
Não permita que a estafa o atinja quan-
do estiver ao volante. Estudos médicos
comprovam que dirigir veículos de car-
ga é um dos trabalhos mais exigentes
e cansativos a que o homem pode ser
submetido, uma vez que exige um bom
condicionamento físico e altas doses de
concentração. Para evitar chegar a um
estado de estafa (estresse), observe os
seguintes conselhos:
• Somente dirija quando estiver des- Bebidas alcoólicas
cansado; A sensibilidade ao álcool é variável de
• Dirija sempre defensivamente; uma pessoa para outra. Dependendo de
sua concentração no sangue, o álcool
• Ajuste o volume do som do rádio de
atua inicialmente como um estimulan-
maneira a ter a percepção dos sons
te, provocando sensações de euforia
provenientes do trânsito;
e autoconfiança. Ao volante, essa é a
• Em viagens prolongadas, use roupas base que leva aos excessos e abusos.
confortáveis; Em concentrações maiores de álcool
• Ao dirigir sob sol intenso, proteja‑se no sangue, o cérebro começa a perder a
com óculos apropriados; capacidade de resposta e coordenação,
• Planeje tempo suficiente para exe- tirando a qualidade de julgamento ao
cutar o trajeto com folga, mesmo se volante. Nas fases mais avançadas de
houver imprevistos. embriaguez, o motorista já não percebe
o que se passa ao seu redor, perdendo a
noção de distâncias e direções e o con-
trole sobre os seus movimentos.
Como regra geral, jamais dirija após
ter ingerido bebidas alcoólicas. Como
o tempo necessário para a eliminação
do álcool pode variar de pessoa para
pessoa, o ideal é evitar totalmente o
consumo de bebidas alcoólicas durante
o período de trabalho.

1-123
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Outros fatores
Além dos fatores citados, alguns outros
interferem diretamente na segurança
ao conduzir o veículo e estão geralmen-
te ligados ao comportamento.
Características comportamentais tais
como agressividade, sensação de poder,
distração, exibicionismo ou excesso de
confiança podem fazer com que o mo-
torista submeta a si mesmo e a terceiros
a situações de perigo ou insegurança.
Utilização de drogas
Atividades como práticas esportivas,
Ao tomar algum tipo de remédio para se autoanálise, lazer programado, recicla-
manter acordado, o motorista impede o gem profissional, etc. são mecanismos
“desligamento” por algumas horas, mas que auxiliam a atenuar e até eliminar
a necessidade de sono do cérebro con- totalmente estas características de
tinua aumentando. Passado o efeito da comportamento, contribuindo para
droga, o cérebro manifesta rapidamente que o motorista atue de forma segura e
sua necessidade acumulada, e o moto- responsável, quando estiver conduzindo
rista pode adormecer bruscamente. um veículo.
Planeje melhor os horários de descanso
e trabalho, evitando totalmente o uso de
drogas. As drogas servem apenas para
adiar uma necessidade do organismo,
podendo causar acidentes de graves
consequências quando o efeito passar.
Além disso, o risco da dependência é
bastante alto, o que é altamente preju-
dicial.

1-124
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Recomendações básicas para Utilização dos freios


dirigir com segurança
ATENÇÃO
ATENÇÃO • Tente prever as reações dos demais
motoristas, de modo a antecipar os
• Respeite as Leis de Trânsito e os
acontecimentos, evitando a ocor‑
outros motoristas, qualquer que
rência de situações de perigo.
seja o seu veículo.
• Evite pisar no pedal da embreagem
• Respeite os limites do veículo e os
durante uma freada.
seus próprios limites.
• Não bombeie o pedal do freio.
• Mantenha sempre uma reserva
de potência, nunca pisando o ace‑ • Não esterce o volante de direção
lerador a fundo. Jamais utilize a durante uma freada.
“banguela”. • Ao frear em pista molhada, lama ou
• Reduza a marcha sempre que entrar terreno não pavimen tado, observe
na curva, nunca depois. os mesmos cuidados indicados para
situações normais, porém os movi‑
• Inicie a frenagem antes de entrar
mentos sobre o pedal deverão ser
na curva, nunca depois.
mais dosados, para evitar erros com
• Ao tirar o pé do pedal do acelerador, graves consequências.
coloque-o sobre o pedal do freio,
• Utilize o pedal do freio de forma ex‑
preparando-se para uma eventual
tremamente cuidadosa e mantenha
necessidade de frear.
a direção firme e sempre em linha
• Observe a distância entre veículos, reta.
levando em conside ração a velo‑
cidade, a dimensão do seu veículo,
as condições da estrada, da visibi‑
lidade e da segurança dos demais
usuários.
• Mantenha o veículo sempre em
perfeitas condições mecânicas e de
segurança.
• Sinalize de maneira antecipada e
correta as suas manobras.”
• Tenha especial cuidado durante as
ultrapassagens, as quais represen‑
tam a maior causa de acidentes nas
estradas. Não se arrisque.

1-125
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Condução em declives Em declive, observe os seguintes pon‑


acentuados tos:

ATENÇÃO
ATENÇÃO
• Desça sempre com a marcha engre‑
A utilização de “banguela” (trafegar nada, utilizando a mesma que seria
em declives com a alavanca de mu‑ utilizada para fazer o mesmo trecho
danças em neutro ou com o pedal na subida.
da embreagem pressionado) é um
• Observe a indicação do tacô metro
procedimento perigoso e ilegal. Nes‑
e, utilizando o freio de serviço, nun‑
sas condições, o veículo pode atingir
ca permita que o motor ultrapasse
velocidades acima daquela para qual
o número de rotações máximo ad‑
os sistemas de freios, suspensão,
missível (rotação de potência máxi‑
direção, rodas e pneus foram projeta‑
ma - governada - faixa vermelha do
dos, podendo causar acidentes e/ou
tacômetro).
danos ao veículo. Nessa velocidade,
o motor excede a rotação governada • Em declives longos, nunca aplique
no momento em que for desaplicado os freios de serviço continuamente,
o pedal da embreagem ou quando por longos períodos, pois isso leva
uma marcha for engatada, o que pode ao superaquecimento das lonas, di‑
causar graves danos ao motor. Adi‑ minuindo sua capacidade de frena‑
cionalmente, trafegar com o veículo gem. Se tal fato ocorrer, tente fazer
em neutro ou com o pedal da embre‑ o veículo parar por outros meios,
agem acionado causa deficiência na agindo da seguinte forma:
lubrificação da caixa de mudanças, – Reduza sucessivamente as
levando à quebra dos componentes marchas, de acordo com a pos‑
internos. sibilidade;
– Observe cuidados ao reduzir as
marchas, pois, se a marcha não
engatar, a situação de emer‑
gência poderá ser agravada;
– Chame a atenção dos demais
motoristas, utilizando a buzina,
os faróis e os indicadores de
direção e de emergência;
– Utilize o freio de estaciona‑
mento somente em casos de
extrema emergência, quando
não for possível parar o veículo
por outros meios.

1-126
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Travessia em locais alagados Cuidados com os pneus

ATENÇÃO ATENÇÃO

Verifique os freios após passar com o Pneus em mau estado ou com pres‑
veículo em locais suficientemente ala‑ são incorreta interferem diretamente
gados para molhar o sistema de freios. na dirigibilidade do veículo, uma vez
Estes, quando molhados, funcionam que a banda de rodagem pode perder
com eficiência reduzida. aderência com o piso, comprometen‑
Para corrigir essa condição, aplique do a tração e a ação do sistema de
os freios suavemente, liberando e freios.
reaplicando-os até que sequem e a
Para conservar os pneus:
operação normal seja restabelecida.
• Mantenha a pressão dos pneus corre-
ta.
Condições de neblina e cerração
• Não trafegue com excesso de carga.
ATENÇÃO • A carga deve estar bem distribuída na
carroceria para não haver sobrecarga
Em situações de más condições de nos eixos.
visibilidade, os cuidados deverão ser Verifique sempre a pressão dos
redobrados. Observe o seguinte: pneus.
• Diminua a velocidade, mantendo-a
constante;
• Nunca reduza a velocidade brusca‑
mente, para evitar colisões traseiras;
• Aumente a distância para os outros
veículos;
• Jamais ligue as luzes de emergên‑
cia com o veículo em movimento.
Trafegue com farol baixo ligado;
• Para evitar o embaçamento dos
vidros, abra as janelas e/ou utilize
o sistema de ventilação do veículo;
• Se precisar parar o veículo, escolha
um lugar seguro e sinalize-o devi‑
damente.

1-127
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Distribuição de carga A carga máxima admissível jamais


deverá ser ultrapassada, sob pena de
Os componentes do veículo foram pro-
comprometer a segurança do veículo e
jetados para proporcionar um serviço
a vida útil dos componentes citados, e
satisfatório, se o veículo não for sub-
é classificada como “Contravenção Pe-
metido a excesso de carga em seu PBT
nal”. Mas, além de obedecer à carga má-
(Peso Bruto Total) e na carga máxima
xima, deve-se cuidar da sua distribuição
no eixo dianteiro ou no eixo traseiro. O
na carroceria. Caso isso não aconteça,
excesso de carga pode encurtar a vida
estarão comprometidas a vida útil e a
útil do veículo.
segurança do veículo.
ATENÇÃO A carroceria possui um ponto ideal,
onde se deve concentrar o centro de
A carga excessiva pode resultar na gravidade da carga (ponto de equilíbrio
perda de controle do veículo e, con‑ da carga). Esse ponto está um pouco à
sequentemente, em lesões corporais, frente do eixo traseiro, e varia de acordo
em razão de falhas de componentes com a distância entre-eixos. Volumes
ou deficiência de dirigibilidade. pequenos, porém de muito peso, devem
ter o seu Centro de Gravidade sobre esse
A correta escolha e aplicação do tipo de
ponto.
carroceria é extremamente importante
para uma perfeita distribuição da carga
no veículo. Por sua vez, a distribuição do
peso e da carga na carroceria é de ex-
trema importância para prolongar a vida
útil do chassi e de seus componentes
(eixos, molas, amortecedores, longari-
nas, rodas, pneus e rolamentos).

1-128
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

Chave geral

A chave geral é responsável pelo desli-


gamento do sistema elétrico do veículo
(exceto LU - Unidade Lógica, ECM e Ta-
cógrafo), em alguma situação de emer-
gência e/ou manutenção do veículo.
Caso seja necessária a retirada da peça
para montagem da carroceria do veícu-
lo, fique atento aos torques e à ligação
elétrica, no momento da montagem.
A posição da chave geral não deverá ser
alterada. É importante lembrar que, se
o veículo permanecer muito tempo pa-
rado, o desligamento da chave não evi-
tará que a bateria se descarregue. Nesse
caso, recomendamos que os bornes da
bateria sejam desligados.

ATENÇÃO

Desligue os bornes da bateria para


manutenção da chave geral ou do
veículo completo.

1-129
CAIXA DE
MUDANÇAS 2
CAIXA DE MUDANÇAS

Caixa de mudanças manual — 27.260

7 9
Super-reduzida (Crawler)
A marcha super-reduzida (Crawler)
T 3 5 também pode ser engatada durante a
condução, da mesma forma como nas
transmissões de embreagem dupla.

Nota:
E 4 6 A marcha super-reduzida somente deve
ser utilizada como marcha de partida do
8 : 32861-01 veículo em aclives extremos ou durante
a condução em velocidade reduzida.
A caixa de mudanças possui 8 marchas
normais à frente, mais uma super-redu-
zida Crawler (C), totalizando 9 marchas à
frente e uma à ré.
As marchas normais estão divididas em
dois grupos de velocidades com 4 mar-
chas cada. Esse conjunto é chamado de
“H Sobreposto”.

Botão seletor frontal -


Mudança de H
Botão seletor frontal:
- 2ºH
- 1ºH
95167-02
A mudança de H deve ocorrer somente
Para obter o melhor desempenho e quando houver a intenção de engatar
maior economia do motor, troque as marchas ascendentes ou descendentes
marchas dentro da faixa de torque má- que não se encontram no H correspon-
ximo do motor (faixa verde do tacômetro, dente, conforme a tabela a seguir:
indicada pela letra A).
H Engates de marchas possíveis
1º H 1-2-3-4
2º H 5-6-7-8

2-02
CAIXA DE MUDANÇAS

8
Quando for mudar para marcha supe-
7
rior, eleve a rotação do motor, de tal
forma que o ponteiro do conta-giros
6
fique próximo ao início da faixa verde
5
após a mudança.
4
3
2
2ºH 1ºH 1
LO
32869-01

Engate das marchas


Mudanças ascendentes
Inicie o movimento com o botão seletor
frontal para BAIXO, na posição do 1ºH. 95212-01

A luz de aviso AMARELA acen- antes da troca de marcha...


de-se no painel, indicando que
a caixa de mudanças está en-
grenada no 1º H.
As próximas trocas devem ser feitas no
2ºH e, para isso, deve-se posicionar o
botão seletor frontal para CIMA (ao mu-
dar para o 2º H a luz AMARELA apaga-
-se),

95213-01

...depois da troca de marcha.

2-03
CAIXA DE MUDANÇAS

8 Somente mude para uma marcha infe-


7
rior, quando o ponteiro do conta-giros
6
atingir o início da faixa verde. Se o mo-
tor estiver sustentando a marcha, evite
5
reduzi-la.
4
3
2
1 1ºH 2ºH
LO
32870-01

Mudanças descendentes
As trocas de marchas descendentes para
redução de velocidade são efetuadas de
forma inversa, ou seja: 8 / 7 / 6 / 5 no
95213-01
segundo H.
Antes da troca de marcha...

95212-01
Posicione o botão seletor frontal para
BAIXO, indicando a troca do 2º H para ...depois da troca de marcha.
o 1º H.
Continue a sequência das marchas des-
cendentes: 4 / 3 / 2 / 1 no primeiro H,
conforme a necessidade de condução
determinada pelo motorista.

2-04
CAIXA DE MUDANÇAS

Engate da ré • Certifique-se de que a marcha esteja


totalmente engatada antes de soltar
Empurre a alavanca de mudanças de a embreagem.
marcha totalmente para a esquerda, até
o batente posicionador, e, ao sentir o • Em um declive desça sempre com
batente, enpurre-a para a frente. a marcha engrenada, utilizando a
mesma que seria utilizada para subir
A marcha à ré também possui 2 relações o mesmo trecho.
de redução: ré baixa (primeiro H) e ré
alta (segundo H). Acionamento da embreagem e
Nota:
engate das marchas
Este modelo de caixa de transmissão Nas trocas de marchas, sempre pise no
permite que a marcha ré seja engatada pedal da embreagem até o batente.
no 1º ou no 2º H (posição 1 ou 2 do bo-
tão frontal da alavanca. Notas:
Certifique-se que o botão esteja no 1ºH • Para evitar danos na sincronização da
ao engatar a ré para, assim, garantir o transmissão, sempre pise no pedal da
melhor desempenho da caixa de mu- embreagem até o batente.
danças. • Ao trocar de marcha para uma mar-
cha superior ou inferior, é permitido
Cuidados na troca de marchas
o “pulo” de no máximo um nível (por
exemplo, da 4ª para a 6ª marcha). Mu-
ATENÇÃO danças com pulo de mais de um nível
Cuidado ao fazer a redução de marchas de marcha conduzem a desgastes da
em descida de serra ou declives acen- sincronização da transmissão.
tuados, sob o risco de perder a marcha • Para evitar danos na transmissão e
e o controle do caminhão. Selecione a no motor, somente engate a marcha
marcha ideal sempre antes do início inferior seguinte quando a velocidade
do declive. máxima prevista para a marcha for
atingida por meio de frenagem.
• Inicie o movimento sempre em 1ª
marcha ou quando necessário, utili- • Através de leituras especiais nos
zando a super-reduzida. sensores da transmissão, a TCU está
habilitada para proteger o conjunto
• Não engate marcha à ré com o cami- motriz prevenindo contra possíveis
nhão em movimento. erros de engate que possam ocasio-
• Nunca reboque o caminhão sem antes nar sobregiro do sistema.
remover a árvore de transmissão ou Maiores informações, consulte sua
semi-eixos. Concessionária Volkswagen Caminhões
• Nunca use ponto morto com o cami- e Ônibus.
nhão em movimento.

2-05
CAIXA DE MUDANÇAS

Sistema de proteção da caixa Função de proteção de


para erros de engate embreagem
Caso o motorista tente efetuar uma Caso o motorista mantenha o pedal de
mudança do 2º H para o 1º H, estando embreagem pressionado por mais de 20
o veículo em velocidade incompatível a segundos, estando o veículo acima de
essa mudança, o sistema de proteção 10 km/h, uma notificação para liberar
de engate bloqueia essa ação evitando o pedal de embreagem será exibida no
sobregiro do motor, preservando o con- visor de informações ao motorista.
junto motor/caixa de mudanças. Se o veículo atingir 40 km/h sem acionar
Nesse momento, é acionado um a embreagem ao menos uma vez, uma
alarme sonoro e a advertência notificação de implausabilidade na em-
de falha na transmissão é exibi- breagem será exibida. No entanto, caso
da no visor de informações ao condutor. essa condição ocorra, tendo o motorista
A luz indicativa no painel do 1º acionado o pedal de embreagem, leve o
H permanecerá apagada. veículo a uma concessionária Volkswa-
gen Caminhões e Ônibus para inspeção
O motorista deve procurar cor- do sensor de embreagem.
rigir o engate da marcha, seja diminuin-
do a velocidade, mantendo a intenção
de mudança para o 1º H ou retornando
ao 2º H acionando para cima o botão
frontal da alavanca de mudanças.

Nota:
Somente em velocidades aproximada-
mente acima de 30 km/h essa função é
habilitada na caixa de mudanças.

Interruptor de Kickdown
Ao pressionar o pedal do acelerador
Nível do óleo
com mais força, além da posição normal
de aceleração, é possível sentir a resis- – Estacione o caminhão em local plano.
tência da mola do interruptor existente – Remova o bujão de abastecimento e
no final do curso do pedal. Porém, não verificação do nível de óleo (1).
há função associada a este interruptor – O nível estará correto quando atingir
em veículos com caixa de mudanças aborda inferior do bujão.
mecânica. – Se necessário, acrescente óleo do
mesmo tipo utilizado na caixa de mu-
danças.
– Reinstale o bujão.
2-06
CAIXA DE MUDANÇAS

Tipo de Óleo:
Consulte o manual de garantia e manu-
tenção.
Nota:
As duas especificações de óleo são indi-
cadas para essas caixas de mudanças.
A mistura dos óleos, porém, não é reco-
mendada.
Nas trocas de óleo é permitido alternar
entre as duas especificações acima.
Esgote normalmente o óleo existente
Troca de óleo na caixa e coloque o óleo novo. Não há
problema em misturar o óleo novo com
Todo o óleo usado ou contamina- o óleo de especificação diferente rema-
do deve ser recolhido e armazenado nescente na caixa.
adequadamente para uma posterior
reciclagem.
Não descarte o óleo no solo, sistema de
esgoto ou qualquer local que possa, de
alguma forma, afetar negativamente o
meio ambiente.

ATENÇÃO

O óleo quente pode causar queima-


duras na pele. Proteja-se convenien-
temente.
Respiro da caixa de mudanças
Estacione o caminhão em local plano. Verifique periodicamente o respiro da
• O óleo deverá estar quente. caixa, desobstruindo-o, se necessário.
• Posicione um recipiente sob a caixa Se o respiro estiver obstruído, poderão
de mudanças, para coletar o óleo a ser ocorrer vazamentos pelos vedadores
escoado. de óleo, em função da pressão interna
• Remova os bujões de abastecimento excessiva.
(1) e dreno (2).
• Após escoar todo o óleo, limpe o bujão ATENÇÃO
de dreno e reinstale-o.
O óleo quente pode causar queima-
• Abasteça a caixa com o óleo recomen-
duras na pele. Proteja-se convenien-
dado, até a borda inferior do bujão de
temente.
abastecimento.
2-07
CAIXA DE MUDANÇAS

Caixa de mudanças automatizada — 31.320/32.380

Descrição do sistema O atuador da embreagem possui co-


mando pneumático e é responsável pelo
A Traxon é uma caixa de mudanças me- acionamento completo da embreagem.
cânica que possui um módulo eletrônico
de controle. O módulo é responsável Através do monitoramento do estado
pela troca de informações entre a caixa do revestimento da embreagem, o mo-
de mudanças, o motor e o tacógrafo e torista será avisado com antecedência
determina o momento exato da troca de antes do desgaste completo da embre-
marcha. agem.
A caixa de mudanças está acoplada ao ATENÇÃO
motor por meio de uma embreagem
normal de disco simples. Nesse sistema • Se for necessário instalar uma to-
não existe o pedal da embreagem. mada de força na caixa de mudanças
automatizada, é mandatório reali-
O comando é efetuado eletronicamente zar a ativação da função PTO nos
pelo módulo de controle. módulos eletrônicos. Essa parame-
Na caixa de mudanças automatizada, a trização deverá ser feita em uma
embreagem estará aberta nos seguintes Concessionária Volkswagen Cami-
casos: nhões e Ônibus.
– Durante as trocas de marchas; • Caso a parametrização não for reali-
zada, os componentes da transmis-
– Em primeira marcha, com rotação são podem sofrer danos, não cober-
abaixo de 1.000 rpm para evitar que o tos pela garantia.
motor se apague;
– Quando o veículo estiver parado.
Assistência de partida em
Isso significa que não há transmissão de rampa
força propulsora do motor para a caixa
de mudanças. A assistência de partidas em rampa atua
O visor de informações ao motorista somente nas marchas de partida do
exibe todas as informações necessárias veículo, estando a alavanca de seleção
do sistema, como, por exemplo, marcha em D ou R e o veículo parado. Quando o
atual, falhas, modo de condução, etc. motorista libera o pedal de freio e pres-
siona o acelerador, a caixa de mudanças
A eletrônica da transmissão integrada retém o veículo até que o torque para
no módulo eletrônico processa todos deslocamento seja suficiente.
os sinais que recebe e aciona a troca de
marcha por meio de válvulas solenoides Nota:
e pelo atuador pneumático da transmis- Se o veículo estiver com a capacidade
são. máxima de carga, ao parar em subidas,
sempre use o freio de estacionamento.

2-08
CAIXA DE MUDANÇAS

Função Predictive Shifting*


Através da caixa Traxon, seu veículo está
equipado com a função “Predictive Shifting”.
Basicamente, essa função conecta a
transmissão a um sistema GPS que faz a
leitura e avaliação constante da topogra-
fia e do curso da estrada. Através dessa
avaliação, automaticamente o sistema
cria pontos de troca de marcha ideais,
buscando uma rolagem otimizada para
economia de combustível e evitando
trocas de marchas desnecessárias. Isso
contribui além de um conforto maior ao Alavanca de seleção
motorista, um aumento do desempenho A caixa de mudaças Traxon possui 12
do veículo e uma redução do tempo de marchas a frente e 2 a ré.
transporte da carga.
Nota: A seleção de marchas e o modo de
Para que a função “Predictive Shifting” operação do veículo (manual ou auto­
entre em funcionamento, é necessário mático) são feitos através da manopla
que a caixa esteja no modo “Automáti- seletora.
zado” e tenha sinal GPS e informação de Gire o seletor (1) para selecionar a mar-
topografia disponíveis na estrada onde cha desejada, alinhando a indicação
se encontra o veículo. com a seta ( ):
Interruptor de kickdown RM - Função manobra para trás
Ao pressionar o pedal do acelerador com R - Marcha à ré
mais força, além da posição normal de N - Neutro (motor liberado para partida)
aceleração, vencendo a resistência da D - Programa normal para condução au-
mola do interruptor existente no final tomática à frente
do curso do pedal, o veículo buscará DM - F  unção manobra para frente
obter o melhor desempenho do motor,
promovendo, se necessário, a redução Nota:
automática de marchas e elevando os Com o veículo parado, é necessário
pontos de troca de marcha enquanto pisar no pedal do freio para engatar a
o interruptor estiver acionado. Essa marcha.
função se destina a situações em que o
condutor necessite de maior agilidade,
como em ultrapassagens, por exemplo.
Nota:
Para acionar o kickdown é necessário
uma força bem maior no pedal do ace-
lerador. Isto é feito para evitar o uso
constante e indevido deste recurso.
2-09
CAIXA DE MUDANÇAS

Nota:
• Toda vez que for dada a partida no motor
e for selecionado a marcha “D”, o modo
automático “A” será selecionado.
• A alternância entre os modos A/M
pode ser feita a qualquer momento
durante o percurso.
• Quando o veículo estiver em “N” ou
“R”, a indicação do modo de troca Ma-
nual ou Automática não será exibida
no visor de informações ao motorista.
• Mesmo em modo automático, o mo-
Toda vez que for dada a partida no mo- torista pode alterar a marcha selecio-
tor e selecionado o modo “D”, o modo nada deslocando a manopla seletora
automático “A” é selecionado. para a frente ou para trás.
Empurre o corpo da alavanca em direção • A posição do acelerador não deve
ao volante (2) para alternar entre os modos ser alterada durante o processo de
de troca automática “A” ou manual “M”. mudança de marchas, pois o motor é
controlado eletronicamente.
• O sistema de proteção bloqueia
mudanças manuais de marchas que
provoquem sobregiro no motor.

Função manobra
A função “manobra” atua na transmis-
são para auxiliar o movimento na con-
dição de manobra em baixa velocidade.
Quando a função manobra estiver ati-
vada, a indicação “DM” (manobra para
frente) ou “RM” (manobra para trás)
No modo manual, é possível mover a aparecerá no painel.
alavanca (3) para trás ou para frente Para desativar a função manobra, sele-
para mudar as marchas manualmente: cione novamente o modo D ou R através
: Empurre a alavanca em direção da alavanca de seleção.
ao painel para aumentar manual-
mente uma marcha;
: Puxe a alavanca em direção ao
volante para diminuir manual-
mente uma marcha;

2-10
CAIXA DE MUDANÇAS

Nota:
Com a função manobra ativada a em- 16:05 A N
breagem é controlada através do pedal 1
do acelerador. Durante esse período, 2
L Pressão H
a embreagem fica sujeita a esforços
adicionais. Por essa razão, evite ativar
a função manobra desnecessariamente
ou por períodos prolongados. ECO
km viagem

– Coloque a chave seletora para mano- 130452 1.4

bras em marcha para a frente “DM” ou 95169-01


manobrar em marcha à ré “RM”.
O modo de manobras selecionado é Indicação de marchas
indicado no visor de informações ao
No visor de informações ao motorista,
motorista. A marcha mais reduzida será
pode-se visualizar a indicação da mar-
engatada.
cha aplicada (1), variando entre “N”
– Aguarde aproximadamente 2 segundos. Neutro, “R” Marcha à ré e as marchas à
– Solte o freio de estacionamento. frente. E, no modo de operação (2), va-
– Acione o pedal do acelerador para ini- riando entre as marchas 1 a 12, pode-se
ciar o deslocamento. visualizar “M” para manual e “A” para
automático.
ATENÇÃO Nota:
Nas indicações de “N” e “R”, o modo de
• Os modos de condução “DM” e operação não aparece no visor.
“RM” devem ser utilizados somen-
te para movimentos extremamente
lentos, como, por exemplo, conec-
tar ou desconectar um reboque ou
semirreboque.
• O uso prolongado nesses modos de
condução pode causar superaque-
cimento do sistema de embreagem.

2-11
CAIXA DE MUDANÇAS

Partida do motor Nota:


Mantenha o freio de estacionamento • Esta transmissão possui 2 opções de
acionado. marcha a ré (R1 e R2). A marcha R1 é
a marcha padrão. Em casos onde for
– Gire a chave de partida até o primeiro necessário movimentar o veículo em
estágio. aclives em marcha a ré, estando o
– As luzes de aviso do painel do veículo veículo carregado, recomendamos a
se acendem. marcha R1, a qual é mais reduzida.
– Verifique no visor de informações se a • Para engatar a marcha R2, primeiro
indicação de marcha se encontra em coloque a alavanca de seleção na
“N”. posição “R”; dessa forma, a marcha
– Verifique se o freio de estacionamento R1 será engatada. Em seguida, puxe
está aplicado. a alavanca de seleção em direção ao
Após as luzes do painel se apagarem, volante para engatar a marcha R2.
aguarde alguns segundos, até que o A transmissão permite desligar o motor
módulo faça todas as leituras e checa­ com a alavanca em “D” ou “R”, liberan-
gem eletrônica. do a retirada da chave; no entanto, se
Dê a partida no motor. a alavanca ainda estiver em uma dessas
posições, o veículo não ligará novamen-
Após a partida do motor, a letra “N”
te, sendo preciso colocá-la em N para
(neutro) aparece no visor de informa-
dar a partida.
ções ao motorista.
Pressione o pedal do freio.
Selecione o modo D (dirigir). A caixa
seleciona automaticamente a marcha
de saída. No visor de informações ao
motorista aparece a marcha engatada.
Solte o freio de estacionamento. Ao ace-
lerar, o veículo entrará em movimento.

2-12
CAIXA DE MUDANÇAS

Neutro automático (veículo Modos de condução


parado) Este veículo possui alguns modos de
condução através da caixa automatizada.
Em paradas prolongadas, se a transmis-
são estiver engatada, a mesma mudara
de forma automática para a posição
neutro “N” após 5 minutos, indepen- RES
dente se o freio de estacionamento +
estiver acionado ou não. No quarto
minuto ocorrerá um aviso sonoro, e – ATC MODE
no display de marcha selecionada as SET OFF

posições “N” e a “marcha selecionada”


irão ser alternadas durante um minuto, 1
até a transmissão mudar para a posição 95227-01
neutro em definitivo no final deste pro-
Veículos sem volante multifuncional
cesso.
Qualquer acionamento no pedal de ace-
lerador ou freio interrompe este conta-
dor e o processo é reiniciado.
Em todas as situações em que o veículo
parar (velocidade de 0 km/h), a função
Neutro Automático será iniciada. 1

ATENÇÃO
Uma movimentação involuntária do
95228-01
veículo pode gerar acidentes e lesões
graves. Veículos com volante multifuncional
• Nunca deixe o veículo parado com Selecione os modos de condução atra-
o motor em funcionamento e uma vés do botão (1).
posição de marcha engatada. Caso O modo selecionado é exibido no visor
tenha que deixar o veículo com o de informações ao motorista.
motor em funcionamento, aplique o
freio de estacionamento e coloque a Normal: A transmissão efetua a
alavanca seletora em “N”. troca de marchas nas condições
• Em um terreno inclinado, nunca de melhor conforto do veículo em rodo-
deixe o veículo descer com a ala- vias.
vanca seletora na posição neutro
“N”, independente do motor estar
em funcionamento ou não. Nessa
condição, o freio motor não atua.
2-13
CAIXA DE MUDANÇAS

Off-Road: O modo Off-Road é O modo Rocking Free deve ser usado


específico para operações fora como auxílio em situações mais críticas
de estrada em terrenos acidentados e onde o veículo encontra-se atolado em
topografia severa e privilegia trocas de terrenos com baixa tração, como por
marcha mais rápidas e um comporta- exemplo, terrenos arenosos ou lama-
mento dinâmico mais agressivo, ade- centos. Esse modo permanece indicado
quado a operação fora de estrada. Esse na tela de funções ativas do computa-
modo permanece indicado na tela de dor de bordo.
funções ativas do computador de bordo. Esse modo é melhor aproveitado quan-
do usado em conjunto com o bloqueio
Nota: do diferencial + ATC OFF.
Ao acionar o modo Off-Road com o ve-
Pise completamente no pedal do ace-
ículo em operação, poderá ocorrer um lerador e mantenha-o pressionado até
atraso na mudança no modo de con- que o veículo saia da condição atolada.
dução devido a transmissão estar em
Após sair dessa condição, desative este
processamento de troca de marchas. modo, pressionando novamente a tecla.
Após selecionar o modo com o veículo
em operação, aguarde a mudança para Nota:
o modo Off-Road que será indicado na • O modo Rocking Free proporciona
tela de funções ativas do computador uma partida mais agressiva do veículo
de bordo. e desconfortável ao motorista, porém
muito eficaz para retirar o veículo da
condição atolada.
• Com o modo ativo, a transmissão não
efetua trocas de marchas, permane-
cendo na marcha selecionada.
• Utilize este modo somente para
sair de situações críticas. Seu uso
indiscriminado pode causar danos à
embreagem.

95197-03

Rocking Free: acione a tecla no


console central para ativar este
modo.

2-14
CAIXA DE MUDANÇAS

Baixa pressão de ar no atuador


de mudança de marcha
Caso seja identificada pelo
módulo principal da caixa
uma baixa pressão de ar no Sobrecarga
sistema, uma indicação no vi- embreagem
sor de informações ao motorista será
apresentada, informando sobre o com- km viagem
130452 1.4
prometimento do funcionamento do
sistema de troca de marchas. A indica- 95170-01

ção no visor será apresentada quando a


pressão de ar no cilindro auxiliar estiver
Sobrecarga na embreagem
entre 5 e 6 bar. Caso o veículo seja utilizado em con-
Nesse momento, o modo automático dições extremas de paradas e saídas
consecutivas, principalmente se estiver
também é desligado.
operando em plena carga e em rampas,
Verifique a causa do vazamento e pro- pode aparecer no painel central o aviso
cure imediatamente uma concessioná- de “Sobrecarga Embreagem”.
ria Volkswagen Caminhões e Ônibus. Enquanto essa indicação estiver no painel, a
caixa fica limitada com saída em 1ª marcha.
Nota:
Caso a pressão continue caindo, não Nota:
será mais possível a troca de marchas. • A partir do momento do aviso da sobre-
carga de embreagem, irá aparecer no
painel a luz de advertência “ “. Caso o
operador insista em continuar com as
partidas, ocorrerá uma falha de trans-
missão e o veículo entrará em modo de
proteção. Neste caso, só será permitirá a
partida após o esfriamento do conjunto.
• Em ambas as situações de “Sobre­carga
da Embreagem” e “Falha da Transmis-
são”, o módulo da transmissão TCU
registrará as ocorrências, e um código
de falha permanecerá ativo para cada
uma das situações enquanto as espias
mencionadas estiverem acesas.
• Em situações extremas, reco­menda-
se o auxílio do freio de estacionamen-
to para saída do veículo quando em
condições de partida em rampa.

2-15
CAIXA DE MUDANÇAS

Preservar a embreagem

ATENÇÃO

Se o veículo se desloca no sentido


oposto ao da mudança de condução
Embreagem
selecionada, a embreagem pode ser desgastada
danificada.
Por essa razão: km viagem
130452 1.4
• Sempre pare completamente o veí-
culo antes da inversão da trajetória, 95171-01
por exemplo: “D” para “R” ou “R”
para “D”. Desgaste da embreagem
O perigo de sobrecarga da embreagem Quando o ícone acima aparecer no
painel de instrumentos, indica que a
se deve ao uso de marchas muito altas
embreagem atingiu seu limite de uso,
durante a partida ou manobras muito
podendo resultar no escorregamento.
prolongadas. Por essa razão: Nessa situação, procure uma Concessio-
• Saia com o veículo com uma marcha nária Volkswagen Caminhões e Ônibus
reduzida. para efetuar a troca da embreagem.
• Se necessário, selecione uma marcha
ainda mais reduzida.
• Aumente a rotação do motor apenas
com a embreagem acoplada.
• Em paradas prolongadas (mais de 1
minuto), coloque a chave seletora na
posição “N”. Desse modo, a embrea-
gem é desacoplada e aliviada.

2-16
CAIXA DE MUDANÇAS

Parada em rampa Inverter o sentido de direção


NUNCA UTILIZE O PEDAL DO ACELE- Uso da marcha à ré
RADOR PARA SEGURAR O VEÍCULO EM Para inverter o sentido de direção (engatar a
RAMPA. marcha à ré ou da marcha a ré engatar uma
Ao parar em subidas, sempre use o freio marcha à frente), o veículo deve sempre
de estacionamento. Jamais utilize o re- estar parado e o pedal do freio acionado.
curso de controlar o veículo com o pedal Engatar marcha à ré
do acelerador.
– Pare o veículo.
Controlar o veículo com o pedal do ace- – Acione o pedal do freio.
lerador, causará superaquecimento do – Selecione o modo N.
óleo da transmissão e falha. – Selecione o modo R (a letra R aparece
no visor).
Nota:
– Solte o pedal do freio e acelere nor-
Em caso de operação extrema, um
malmente.
código de falha será registrado na me-
– Ao acelerar, o veículo entrará em mo-
mória do módulo eletrônico que será
vimento.
resgatado posteriormente por meio do
diagnóstico de falhas. Sair da marcha à ré e engatar uma mar-
cha à frente
Parada temporária – Pare o veículo.
Em paradas rápidas como, por exemplo, – Acione o pedal do freio.
paradas em semáforos, utilize o pedal
– Selecione o modo N.
do freio para evitar que o veículo se
desloque. – Selecione o modo D (a indicação 1
aparecerá no visor).
Não é necessário colocar a alavanca se-
– Solte o pedal do freio e acelere nor-
letora na posição “N”.
malmente.
Saída com o veículo no plano ou subida Ao acelerar, o veículo entrará em movi-
leve mento.
Para sair com o veículo no plano ou Descer de ré em declives
aclives suaves, evite acelerar até o fun-
Sempre engate a marcha à ré.
do para evitar consumo excessivo de
combustível. Nunca desça de ré com o N ou D enga-
tado. Nessa condição, ao pisar no pedal
do acelerador, haverá tranco na caixa
de mudanças com possibilidades de
danificá-la.
Nota:
Essa operação indevida ficará registra-
da como código de falha.
2-17
CAIXA DE MUDANÇAS

Troca de óleo
Todo o óleo usado ou contaminado
deve ser recolhido e armazenado ade-
quadamente para posterior reciclagem.
Não descrte o óleo no solo, sistema de
esgoto ou qualquer lugar que possa, de
alguma forma, afetar negativamente o
meio ambiente.

ATENÇÃO

Óleo da caixa de mudanças O óleo quente pode causar queima-


duras na pele. Proteja-se convenien-
automatizada temente.
Nível de óleo
• Posicione um recipiente sob a caixa
• Estacione o veículo em local plano.
de mudanças, para coletar o óleo a ser
• Remova o bujão de abastecimento e escoado.
nível (1). • Remova os bujões de abastecimento
• O nível estará correto quando atingir a (1) e dreno (2).
borda inferior do bujão. • Após escoar todo o óleo, limpe o bujão
• Se necessário, acrescente óleo do de dreno (2) e reinstale-o.
mesmo tipo existente na caixa de • Abasteça a caixa com o óleo recomen-
mudanças. dado, até a borda inferior do bujão de
abastecimento (1).
• Utilize óleo conforme orientação do
Manual de Garantia e Manutenção -
Especificação de óleos dos agregados.

2-18
INSTRUÇÕES DE
MANUTENÇÃO 3
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Introdução

Este capítulo traz as instruções de ma‑


nutenção preventiva que podem ser ATENÇÃO
executadas pelo próprio motorista do • Ao trabalhar em qualquer compo‑
veículo, desde que possua a experiência nente do sistema de combustível,
necessária e utilize peças genuínas e não fume, nem fique próximo de
ferramentas adequadas a cada trabalho. chamas ou pontas quentes. Tenha
Em caso de dúvida, consulte uma Con‑ sempre à mão um extintor de incên‑
cessionária Volkswagen Caminhões e dio.
Ônibus. • Se houver necessidade de se traba‑
lhar sob o veículo, apoie‑o sempre
ATENÇÃO em cavaletes de segurança adequa‑
• Familiarize‑se totalmente com os dos a seu peso. Um macaco não é
procedimentos adequados de ma‑ adequado para esta finalidade.
nutenção, antes de efetuar as verifi‑ • Ao trabalhar sob o veículo, certi‑
cações, ajustes ou reparos descritos fique‑se de que se encontra em
nas páginas a seguir. terreno firme e plano e que as rodas
• Acione o freio de estacionamento, estejam devidamente calçadas, e
antes de efetuar qualquer manuten‑ retire a chave da ignição para evitar
ção ou reparo no veículo. que, inadvertidamente, seja dada a
partida no motor.
• Antes de iniciar qualquer traba‑
lho no compartimento do motor, • Nunca deixe o motor trabalhar em
certifique‑se de que este esteja frio, área fechada ou não ventilada. Os
para evitar queimaduras. gases de escapamento do motor
contêm monóxido de carbono, gás
• Caso haja necessidade de se traba‑
incolor e inodoro, mas que pode ser
lhar com o motor em funcionamen‑
letal, se inalado.
to, utilize sempre o freio de esta‑
cionamento ‑ certifique‑se de que a • Manutenção incorreta ou
alavanca de mudanças se encontra incompleta pode causar problemas
em NEUTRO e calce as rodas. operacionais ao veículo. Lembre‑se
de que o cuidado com a manutenção
• Tenha cuidado para que cabelos lon‑
do veículo é um fator fundamental
gos, gravata, vestuário solto, joias,
para os conceitos de condução
relógios etc. não se enganchem nas
econômica e segura, devendo,
pás do ventilador ou qualquer outra
portanto, ser rigorosamente
parte móvel do motor.
observado. Caso haja dúvidas com
• Desligue sempre o cabo negativo relação a algum serviço, consulte
da bateria, ao trabalhar no sistema uma Concessionária Volkswagen
elétrico ou de alimentação. Caminhões e Ônibus.

3-02
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Grade frontal

Fechamento da grade
– Para fechar a grade, puxe‑a para baixo
com as duas mãos e, com um leve
toque, bata suavemente contra a ca‑
bine, até ter certeza que está travada.

Ilustração veículo com caixa mecânica

Abertura da grade
A alavanca de abertura da grade frontal
está localizada no lado esquerdo do pe‑
dal da embreagem.
– Para destravar a grade frontal do ve‑
ículo, puxe a alavanca, no sentido da
seta.

– Após puxar a alavanca interna, se‑


gure a grade com as duas mãos (nas
posições indicadas pelas setas) e
levante‑a, empurrando‑a para cima,
até o fim do curso.

3-03
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Acesso aos itens de inspeção diária


1‑ Reservatório do líquido de arrefecimento.
2‑ Reservatório de água do lavador do para‑brisa.
3‑ Vareta do nível de óleo do motor (somente motor Cummins L9).
4‑ Reservatório do fluido da embreagem (somente caixa de mudanças manual).
5‑ Filtro de ar da caixa de ventilação.
6‑ Alavanca da bomba hidráulica de basculamento da cabine.

3-04
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Partida remota*

Partida no motor com a cabine


basculada
– Estacione o veículo em um local plano e
aplique o freio de estacionamento.
– Posicione a alavanca da caixa de mu‑
danças em neutro.
– Gire a chave de contato na posição li‑
gado.
– Bascule a cabine, observando todos os
procedimentos descritos no capítulo
“Instruções de Operação”.
Partida remota do motor
– Com um leve toque, pressione os bo‑
A partida remota é um dispositivo loca‑ tões (‑) e (+), simultaneamente, e dê a
lizado no motor (perto do reservatório partida no motor.
da direção hidráulica) e que permite – Para desligar o motor, repita a opera‑
executar verificações e reparos que re‑ ção, pressionando os botões (‑) e (+)
querem o funcionamento do motor com simultaneamente.
a cabine basculada.
Variação da rotação do motor
ATENÇÃO – Para aumentar a rotação do motor,
pressione o botão (+).
Nunca dê a partida ou deixe o motor
em funcionamento em uma área fe‑ – Para diminuir a rotação do motor,
chada ou não ventilada. pressione o botão (‑).
Os gases de escape do motor contêm
monóxido de carbono, que é um gás
incolor e inodoro, mas que pode ser
fatal se for inalado por tempo prolon‑
gado.

3-05
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Óleo do motor

Especificação de óleo
Utilize somente óleo com a especifica‑
ção recomendada no manual de “Garan‑
tia e Manutenção”.
Intervalo de troca de óleo do
motor e garantia do motor
• Troque o óleo do motor e o filtro de
óleo nos intervalos recomendados no
manual de “Garantia e Manutenção”.
• Utilize somente filtro de óleo original. Motores MAN D08
Para atender à lei de emissões, motores
eletrônicos têm de trabalhar com pon‑
to de injeção atrasado. Essa condição
favorece a formação de cinza causada
pela queima de óleo lubrificante no in‑
terior do cilindro.
A cinza desce para o cárter e se mistura
ao óleo, tornando‑o espesso, o que pre‑
judica a lubrificação dos componentes
do motor.

Os componentes mais afetados pela Motores Cummins L9


deficiência na lubrificação são:
Nível de óleo do motor
• Tuchos de válvulas, balancins, guias
de válvulas, árvore do comando de Para obter uma leitura correta do nível:
válvulas e deterioração da função – Verifique o nível de óleo com o veículo
hidrodinâmica do retentor de óleo do parado, em superfície plana e o motor
virabrequim (função do retentor de quente.
jogar o óleo para o interior do motor, – Desligue o motor e aguarde aproxima‑
por meio de aletas em forma de hélice, damente 15 minutos para que o óleo
para evitar vazamentos). escoe para o cárter.
NÃO RESPEITAR O INTERVALO DE TRO‑ – Retire a vareta de medição, limpe‑a
CAS DE ÓLEO RECOMENDADO, BEM com um pano limpo e introduza‑a no
COMO USAR FILTROS NÃO ORIGINAIS tubo guia até o batente. Retire‑a no‑
E/OU USAR ÓLEO DE ESPECIFICAÇÃO vamente e verifique o nível.
INFERIOR À RECOMENDADA LEVAM À
PERDA DA GARANTIA DO MOTOR.

3-06
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Nota:
• O motor não deverá ser operado se o
nível de óleo estiver abaixo da marca
inferior (“Mín”) ou acima da marca
superior (“Máx”).
• É normal a adição de óleo entre as
trocas, variando a quantidade a ser
completada de acordo com a aplicação
do veículo e as condições de operação.

Motores MAN D08

Motores MAN D08

Motores Cummins L9
O nível estará correto se estiver entre as
marcas “Mín” e “Máx”, não devendo ser
adicionado óleo ao motor.
Recomenda‑se adicionar óleo somente
quando o nível estiver na marca “Mín”
ou abaixo. Neste caso, adicione óleo
do mesmo tipo existente no motor, até
alcançar o meio entre as marcas “Mín.”
e “Máx.” Isso deverá ser suficiente para Motores Cummins L9
atingir o intervalo da próxima troca de Troca de óleo e do filtro de
óleo e evitar desperdícios.
óleo do motor
O óleo nunca deve ultrapassar o nível
máximo. Escoe caso haja excesso. Todo o óleo usado ou contaminado
deve ser recolhido e armazenado ade-
quadamente para posterior reciclagem.

3-07
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Não descarte o óleo no solo, sistema de


esgoto ou qualquer local que possa, de
alguma forma, afetar negativamente o
meio ambiente.
O óleo do motor e seu filtro devem ser
trocados nos períodos recomendados
no Manual de Garantia e Manutenção.
– Estacione o caminhão em local plano.
– Dê partida no motor e deixe‑o aquecer
até que atinja a temperatura normal
de funcionamento. Motores MAN D08
– Remova a tampa do bocal de abaste‑
cimento.
– Coloque um recipiente sob o bujão do
dreno.

Motores Cummins L9
– Remova o bujão do dreno e drene
todo o óleo do cárter.

PERIGO
Na remoção do bujão do dreno e filtro
de óleo com o motor quente, faça‑o
com luvas, pois o óleo quente pode
causar graves queimaduras na pele.
Nota:
Drene o óleo com o motor quente, para
que o óleo escoe com facilidade.

– Aguarde de 10 a 15 min, para que


todo o óleo escoe para o cárter.

3-08
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

– Após ter escoado todo o óleo usado, – Fixe o bujão do dreno do cárter com
acondicione‑o em um recipiente ade‑ um anel de vedação novo, até encos‑
quado, para posterior reciclagem. tar no batente.
Cárter de plástico: Em todas as trocas
de óleo, o bujão plástico do dreno
deve ser substituido por um novo,
junto com o anel de vedação.
O bujão de plástico do dreno é de
baixo torque e deve ser fixado apenas
com ¼ de volta. Não force além disso
sob o risco de danificar o bujão.
Cárter de aluminio/aço: Fixe o bujão
com uma arruela de vedação nova.
Motores MAN D08 Abastecimento
– Abasteça o novo elemento filtrante
com óleo novo.
– Lubrifique o anel de vedação, fixe o
elemento manualmente, até o anel
de vedação encostar no cabeçote, e
gire mais ½ a ¾ de volta. Não aperte
demasiadamente.
– Com a vareta do nível desencaixa‑
da, abasteça o cárter pelo bocal de
abastecimento, até a marca superior
da vareta com o óleo especificado no
Motores Cummins L9 Manual de Garantia e Manutenção.
– Remova o elemento filtrante com seu – Instale a tampa de abastecimento e a
anel de vedação. vareta.
– Limpe cuidadosamente a área de as‑ – Funcione o motor em marcha lenta e
sentamento da junta do filtro. verifique eventuais vazamentos.
Nota: – Após um período de trabalho do
É comum o anel de vedação grudar no motor, verifique o nível de óleo e
assento do cabeçote do filtro. Certifi‑ complete‑o se necessário.
que‑se de que seja removido.
– Limpe a região do dreno no cárter, o
cabeçote do filtro e o bocal de abas‑
tecimento.

3-09
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Líquido de arrefecimento

Para o correto funcionamento do motor,


o aditivo concentrado deve ser diluído
com água de acordo com as caracterís‑
ticas a seguir e que normalmente são
encontradas nas águas potáveis.

Incolor,
límpida, livre
Aparência
de impurezas
mecânicas
Total de sólidos [mg/l] <340
A mistura de água com aditivo para Dureza total [mg/l] ≤170
líquido de arrefecimento tem como Cloretos [mg/l] <40
função proteger contra corrosão, con‑ Sulfatos [mg/l] <50
gelamento e elevar o ponto de ebulição.
Valor de pH 6,5 a 8,5
Para garantir tais funções, os veículos
saem de fábrica com a concentração do A utilização de água com índice de du‑
líquido de arrefecimento de no mínimo reza total extremamente alto ou que
40% de aditivo e 60% de água. possui componentes capazes de alterar
A falta de controle da concentração e o pH do líquido de arrefecimento, po‑
a não utilização de aditivo comprome‑ dem diminuir sua durabilidade e formar
depósitos que isolam a transferência
te a transferência térmica do motor,
térmica.
expondo‑o a corrosões, cavitações e
incrustações decorrentes de reações
químicas no fluido. Nível do líquido
Durante a realização de manutenções no • O nível deve estar entre as marcas
sistema de arrefecimento, a Volkswagen “Mín.” e “Máx.” do reservatório.
Caminhões e Ônibus recomenda a • Se o nível estiver baixo, remova a tampa
proporção de 50% de aditivo, a fim de frontal do reservatório e abas­ teça‑o
garantir uma “reserva” caso em uma com a mistura de água potável + aditivo
emergência, seja necessário completar até seu nível máximo.
o nível do sistema de arrefecimento
somente com água.

3-10
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Aditivo para o líquido de


arrefecimento
Para o sistema de arrefecimento, utilize
somente:
• Motor MAN D08: 50% de água potável
+ 50% de aditivo VW (conforme norma
MAN 324NF).
• Motor Cummins L9: 50% de água po‑
tável + 50% de aditivo VW.
A utilização de outros produtos, diferen‑
tes do especificado, poderá comprome‑ Sensor do nível de água
ter o sistema de arrefecimento e outros
componentes do motor. O reservatório de expansão possui dois
sensores de nível de líquido de arrefe‑
O aditivo deve ser previamente diluído
cimento do motor, que alertam quanto
em água antes da aplicação no veículo,
à insuficiência de líquido no sistema de
tanto na troca do líquido quanto na
arrefecimento.
complementação do nível.
1 ‑ Sensor de nível mínimo
Utilize a proporção de 50% de água po‑
tável + 50% de aditivo. 2 ‑ Sensor de nível crítico
Essa mistura oferece não somente pro‑ O problema é indicado pela luz de ad‑
teção anticongelante, como também vertência “ ” no painel e pelo alarme
protege os componentes do sistema sonoro. Caso isso ocorra, verifique as
de arrefecimento do motor contra causas e soluções a seguir.
corrosão. Além disso, a mistura evita o
acúmulo de calcário e eleva o ponto de
ebulição do líquido de arrefecimento.
Nota:
• Em caso de emergência, complete
o nível com água potável. Porém,
assim que for possível, restabeleça a
proporção indicada.
• Nunca misture aditivos do líquido de
arrefecimento do motor originais com
outros não liberados pela Volkswagen
Caminhões e Ônibus. A mistura pode
causar graves danos ao motor e ao
seu sistema de arrefecimento.

3-11
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Líquido de arrefecimento do motor no


nível “MIN”
Pare o veículo assim que possível em
um local seguro. Desligue o motor e
deixe‑o esfriar. Em seguida, complete‑o
com líquido de arrefecimento de motor
na proporção especificada.

Luz de advertência “ ” acesa + men‑


sagem PARE no computador de bordo +
Alarme Sonoro
Indica que o líquido de arrefecimento do Motores MAN D08
motor está abaixo do nível crítico. Não
prossiga! Pare o veículo imediatamente.
Deslige o motor e deixe‑o esfriar. Em
seguida, complete‑o com líquido de ar‑
refecimento de motor na proporção es‑
pecificada. Antes de prosseguir, verifique
se não há vazamentos no sistema. Caso
contrário, encaminhe o veículo a uma
Concessionária Volkswagen Caminhões e
Ônibus para repará‑los.
Nota: Motores Cummins L9
Nessa condição, haverá despotencia‑ – Estacione o caminhão em local plano.
mento do motor (preserva o motor).
– Bascule a cabine.
– Retire a tampa do reservatório de
ATENÇÃO
expansão.
Caso o sistema ainda esteja quente,
aguarde a temperatura baixar. O líqui‑ ATENÇÃO
do do sistema de arrefecimento, quan‑ Não retire a tampa do reservatório de
do quente, pode causar queimaduras expansão com o líquido de arrefecimen‑
graves. Não tente abrir a tampa de um to ainda quente para evitar queimaduras
reservatório quente usando um pano na pele. Proteja‑se convenientemente.
ou outro objeto.
– Coloque um recipiente sob o radiador
com capacidade compatível com o
volume a ser drenado.

3-12
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO
Fluido da embreagem (caixa
de mudanças manual)

– Desconecte a mangueira inferior do


radiador a fim de escoar todo o líquido
do sistema.
– Conecte novamente a mangueira e
abasteça o sistema com água potável.
– Ligue o motor e deixe‑o funcionando
por alguns minutos, até que atinja a
temperatura normal de funcionamento.
– Drene novamente o sistema.
– Examine o estado das mangueiras e
abraçadeiras quanto a danos. Substi‑
O reservatório do fluido da embreagem
tua‑as, se necessário.
está localizado na parte frontal do veí‑
– Examine o radiador quanto a vaza‑ culo, atrás da grade dianteira.
mentos, danos e acúmulos de sujeira.
Para ter acesso ao reservatório, puxe
Limpe e repare o que for necessário.
a alavanca de abertura da grade, lo‑
Quando o sistema estiver totalmente calizada no lado esquerdo do pedal da
limpo, certifique‑se de que a mangueira embreagem.
inferior do radiador esteja conectada, a
braçadeira apertada e os registros fe‑
chados.

Abastecimento final
– Em um recipiente, faça a mistura de
50% de água potável + 50% de aditivo
VW (conforme norma MAN 324NF).
– Abasteça o sistema.
– Coloque a tampa do reservatório,
ligue o motor e, quando atingir a tem‑
peratura normal de funcionamento,
inspecione cuidadosa­mente quanto a Nível do fluido do reservatório
possíveis vazamentos.
O nível do fluido deve ser verificado nos
períodos indicados no “Serviço de Ma‑
nutenção”. Proceda como segue:

3-13
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO
Reservatório de água do
limpador de para‑brisa

• O nível deverá estar entre as marcas


“Mín.” e “Máx.” do reservatório.
• Se o nível estiver abaixo, adicione
somente fluidos que atendam às
especificações DOT 4 e de fabricantes
idôneos e conceituados.
• Fluidos de baixa qualidade não pos‑
suem poder lubrificante adequado e
atacam vedações e componentes de
borracha.

Nota: O reservatório de água do limpador de


Ao bascular a cabine, fluido em excesso para‑brisa está localizado na parte fron‑
pode transbordar, danificando a pintu‑ tal do veículo, atrás da grade dianteira.
ra.
Verifique periodicamente o reservatório
de água, se necessário complete‑o com
Substituição do fluido água, até atingir o enchimento máximo
• O fluido da embreagem deve ser total.
substituído conforme intervalos reco‑
mendados no manual de “Garantia e
Manutenção”.
• Leve o caminhão à uma Concessioná‑
ria Volkswagen Caminhões e Ônibus
para realizar o serviço.
• Verifique o nível de fluido e efetue a
troca nos períodos indicados no Ma‑
nual de Garantia e Manutenção.

3-14
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Sistema de combustível

Combustível Diesel de inverno


• Somente utilize combustível filtrado e Na utilização de “diesel de verão” po‑
de boa qualidade para evitar danos ao dem ocorrer avarias de funcionamento
motor. em temperaturas abaixo de 0°C, pois
• Nunca utilize combustíveis armazena‑ o combustível pode ficar mais denso
dos em recipientes. pela segregação de parafina. Por esse
motivo, países onde o clima é mais frio
• Ao encher o tanque, abasteça‑o so‑
utilizam o “diesel de inverno”, que é
mente até o travamento da pistola.
operacionalmente seguro mesmo abai‑
• Utilize sempre diesel S10 da norma xo de ‑20°C.
ANP nº 50/2013. A Volkswagen Cami‑
Em países com outras condições climá‑
nhões e Ônibus recomenda o abaste‑
ticas, na maioria das vezes são ofereci‑
cimento com diesel S10 com teor de
dos óleos diesel que apresentam outro
enxofre de 10 mg/kg, no máximo.
comportamento em relação a tempera‑
• O uso do diesel não especificado pode tura.
causar danos ao catalisador, sendo
Os postos de combustíveis dos respecti‑
que, nesse caso, não haverá cobertura
vos países podem fornecer informações
em garantia.
sobre os óleos diesel comuns no país.
• O óleo diesel deve corresponder as
determinações de controle da polui‑ Nota:
ção atmosférica, de modo a promover Se o óleo Diesel não atender às espe‑
a melhoria da qualidade ambiental e cificações mínimas de qualidade, com
o bem‑estar da população (Resolu‑ teor elevado de enxofre, ou outras
ção 69218 da Agencia Nacional do características que não favoreçam uma
Petróleo, Gás Natural e Biocombustí‑ boa combustão, poderão surgir os se‑
veis ‑ ANP). Uma lista dos postos de guintes problemas:
combustível que oferecem diesel S10 • Deterioração prematura do óleo lu‑
com baixa emissão de poluentes pode brificante do motor;
ser encontrada na internet na página • Desgaste acelerado dos anéis de seg‑
da web da ANP (www.anp.gov.br). mento e cilindros;
• Deterioração prematura do sistema de
• Não é permitido misturar ao óleo
escapamento e tratamento de gases;
diesel aditivos de combustível ou
• Sensível aumento da emissão de fuligem;
produtos semelhantes.
• Carbonização acentuada nas câmaras
• Ao encher o tanque, abasteça‑o so‑ de combustão e nos bicos injetores,
mente até o travamento da pistola. com variação no consumo de com‑
Utilize sempre diesel S10. bustível e desempenho do veículo;
• Menor durabilidade do produto;
• Corrosão prematura do sistema de
combustível.

3-15
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Abasteça sempre com diesel S10 de alta Filtros de combustível


qualidade e que atenda a especificação originais e garantia do motor
determinada pela ANP (Agencia Nacio‑
nal do Petróleo). Utilize somente filtros de combustível
• Abasteça somente com combustível originais.
com a octanagem suficiente em con‑ Os filtros originais possuem alta capaci‑
formidade com a norma mencionada. dade de retenção de partículas e água.
Caso contrário, podem ocorrer graves O filtro separador de água, localizado na
avarias de funcionamento. longarina, tem capacidade de retenção
• Uma mistura de biodiesel pelo fabri‑ de 10 microns (0,010 mm).
cante de diesel e permitida de acordo O filtro principal do motor tem capacidade
com a Resolução 42/2009 da ANP e de retenção de partículas com dimensão
não danifica o motor ou o sistema de de 3 a 5 microns (0,003 a 0,005mm).
combustível. FALHAS NO SISTEMA DE INJEÇÃO
• O motor a diesel foi desenvolvido CAUSADAS POR DEFICIÊNCIA DE FIL‑
exclusivamente para a utilização TRAGEM DE COMBUSTÍVEL OU CON‑
com óleo diesel. Por esse motivo, não TAMINAÇÃO POR ÁGUA NÃO SERÃO
utilize gasolina, óleo combustível ou COBERTAS PELA GARANTIA.
outros combustíveis inapropriados.
Nota:
As substâncias que compõem esses
Se os filtros de combustível tiverem que
tipos de combustível podem danificar
ser substituídos com maior frequência
significativamente o sistema de com‑
antes dos prazos previstos, significa que
bustível e o motor.
o reservatório de combustível está com
• Nas temperaturas externas frias, não
impurezas e deve ser limpo. Para evitar
misture gasolina ao óleo diesel por‑
esse problema, abasteça o seu veículo
que isso pode causar danos significa‑
somente com combustível filtrado e de
tivos ao sistema de injeção do motor.
boa qualidade.
• Na utilização de óleo diesel com
maior teor de enxofre, a vida útil do
filtro de partículas de diesel pode se ATENÇÃO
reduzir consideravelmente. O diesel aquecido pode formar mistu‑
ras de vapores combustíveis na área
ao redor da fonte de combustível. Para
eliminar risco de incêndio, mantenha
chamas abertas, faíscas ou outras
fontes de ignição longe da área de
trabalho e não fume durante a manu‑
tenção do sistema de combustível ou
operações de serviço que poderiam re‑
sultar no escape de diesel ou vapores
combustíveis.
3-16
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Drenagem do filtro separador Troca do elemento do filtro


de água separador de água
– Drene totalmente o combustível exis‑
O filtro deve ser drenado diariamente, tente no filtro.
ou sempre que a luz se acender, no pai‑ – Desconecte o chicote elétrico (1).
nel de instrumentos. Para isso, gire o re‑ – Remova o corpo do filtro, do cabeçote (2).
gistro na parte inferior do filtro e deixe o – Remova o elemento filtrante do corpo do
combustível sair, até que saia sem água. filtro e substitua por um novo elemento.
– Lubrifique o novo vedador do elemen‑
Luz de aviso de presença to filtrante com uma leve camada de
de água no combustível diesel ou óleo lubrificante do motor.
No painel de instrumentos, há uma luz – Encha o filtro com óleo diesel limpo.
indicadora de presença de água no óleo – Instale o filtro no cabeçote (2) e aper‑
diesel, alertando sobre a necessidade de te‑o firmemente, utilizando somente
drenagem do filtro separador. as mãos.
Nota: – Conecte o chicote elétrico (1).
O filtro separador de água deve ser Nota:
substituído juntamente com o filtro Não use ferramentas para apertar o
principal. filtro.

Luz de aviso de saturação


do filtro de combustível
No painel de instrumentos, há uma luz
indicadora de saturação do filtro. O filtro
de combustível deve ser trocado toda
vez que a luz de aviso no painel se acen‑
der ou nos intervalos recomendados no
Manual de Garantia e Manutenção.
3-17
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Troca do filtro principal Troca do filtro principal


(motor MAN D08) (motor Cummins L9)
O elemento filtrante principal deve ser O filtro principal deve ser trocado nos
trocado no períodos indicados no Ma‑ períodos indicados no Manual de Garan‑
nual de Garantia e Manutenção. tia e Manutenção.
– Retire o conjunto da tampa e do ele‑ – Remova o filtro, utilizando uma ferra‑
mento, utilizando uma ferramenta menta apropriada.
apropriada. Nota:
Nota: O anel de vedação pode ficar colado no
O anel de vedação pode ficar colado no cabeçote do filtro. Certifique‑se de re‑
alojamento do filtro. Certifique‑se de movê-lo antes de instalar o novo filtro.
removê‑lo antes de instalar o novo filtro. – Limpe o cabeçote do filtro.
– Limpe a tampa do filtro. – Não abasteça o filtro antes de ins‑
– Retire o conjunto da tampa (1) do ele‑ talá‑lo. O combustível pode conter
mento do filtro de combustível. impurezas que irão diretamente para
– Desencaixe o elemento da tampa e a linha de alimentação.
descarte‑o juntamente com o anel de – Lubrifique a junta do filtro novo com
vedação. óleo do motor.
– Coloque um novo anel de vedação na
– Rosqueie o filtro com as mãos, até
tampa.
que a junta faça contato. Aperte mais
– Encaixe um novo elemento na tampa, ½ a ¾ de volta.
pressionando‑o, até que fique preso nas Nota:
presilhas. Lubrifique a rosca da tampa e O aperto do filtro com ferramentas
o anel de vedação com combustível. pode causar distorção na rosca ou es‑
– Rosqueie o conjunto da tampa e do magamento do anel de vedação.
elemento.
– Aplique torque de 20 Nm.

3-18
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Filtro de ar

O veículo está equipado com filtro de ar


de elemento único de alta capacidade.
Esse filtro deve ser substituído, caso
o indicador de manutenção do filtro
indique restrição de ar. Não limpe o
elemento.

Indicador de manutenção
do filtro
O filtro de ar deve ser substituído quan‑
do a luz de aviso no painel se acender,
Sangria do sistema de indicando que há restrição no filtro de ar
combustível ou nas quilometragens abaixo indicadas
(o que ocorrer primeiro).
PERIGO
ATENÇÃO
Em hipótese alguma, abra qualquer
tubo de alta pressão para fazer a san‑ NUNCA LIMPE O FILTRO OU UTILIZE
gria. A pressão é nos tubos desta linha FILTRO RECONDICIONADO. TROQUE‑O
é muito alta. Risco de acidente. POR UM ORIGINAL.
A sangria do sistema de baixa pressão de A aspiração de ar não limpo provoca
combustível é necessária sempre que: danos no motor. Por essa razão:
• O motor permanecer inativo por um • Troque o elemento do filtro de ar
período de tempo prolongado. apenas com o motor parado.
• Se qualquer componente do sistema • Verifique a estanqueidade de todas
tiver sido substituído ou reparado. as conexões no sistema de aspiração
• Sempre que o tanque de combustível e se necessário, reaperte as abraça‑
for esvaziado. deiras das mangueiras do sistema.
A sangria é feita acionando a bomba de • Não limpe o elemento do filtro de
combustível manualmente. ar e a carcaça do filtro de ar com ar
– Afrouxe o parafuso de sangria (1). comprimido.
– Bombeie o êmbolo (2) até que o com‑ • Monte o elemento do filtro de ar e a
bustível saia sem bolhas pelo parafu‑ tampa do filtro de ar corretamente.
so de sangria.
– Feche o parafuso de sangria.
– Dê a partida no motor.
Após o motor pegar, deixe‑o funcionan‑
do por cerca de 1 minuto para eliminar
todo o ar pelo processo de autosangria.
3-19
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

– Remova a tampa do filtro de ar.


Limpeza da válvula ejetora de pó
– Remova a válvula ejetora e limpe
quaisquer depósitos de poeira que
possam obstruí-la.

– Puxe o elemento cuidadosamente,


girando‑o para a direita e para a es‑
querda, alternadamente, até se des‑
prender.
Substituição do elemento do – Examine a tubulação entre o filtro de
filtro ar e o motor e substitua imediata‑
mente as peças danificadas.
– Afrouxe os parafusos da carcaça, o
suficiente para liberar a tampa.

3-20
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

– Limpe cuidadosamente a carcaça do Filtro com elemento de


filtro, sem permitir a entrada de im‑ segurança*
purezas na tubulação entre o filtro e
o motor. Caso o veículo trabalhe em condições
severas, como, por exemplo, em am‑
biente com muita poeira, instale um
elemento de segurança no filtro de ar.
Consulte uma Concessionária Volkswa‑
gen Caminhões e Ônibus.
– Na troca do elemento principal (1),
mantenha o elemento de segurança
(2) durante a limpeza da carcaça, para
impedir a entrada de impurezas na
tubulação, entre o filtro e o motor.
– Substitua o elemento de segurança
nos intervalos indicados no Manual de
– Passe uma leve camada de óleo de Garantia e Manutenção.
motor no lábio interno do filtro. Instalação do elemento de segurança
– Empurre o elemento, cuidadosamen‑ – Passe uma leve camada de óleo de
te, girando‑o para a direita e para motor na superfície externa do filtro
a esquerda, alternadamente, até de segurança.
encostá‑lo. – Empurre o elemento, cuidadosamente,
– Coloque a tampa e aperte o parafuso girando‑o para a direita e para a esquer‑
da cinta da carcaça. da, alternadamente, até encostá‑lo.
Nota:
Nota: Em condições inadequadas de manu‑
Ao lavar o veículo, não permita que a tenção (por exemplo, ambiente com
água entre pelo duto de admissão do muita poeira), utilize o elemento de
filtro de ar, pois a água pode ser aspira‑ segurança. Nunca limpe ou utilize ele‑
da pelo motor e causar danos. mento de segurança recondicionado.
3-21
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Correia do motor Árvore de transmissão

Motores MAN D08 Veículos com caixa de mudanças manual

Motores Cummins L9 Veículos com caixa de mudanças automatizada


Verificação da tensão da Lubrificação
correia
Nota:
Faça a medição da tensão da correia no Antes da lubrificação, limpe as gra‑
espaço mais longo entre as polias. xeiras, para evitar a contaminação da
Deflexão admissível = 9,5 a 12,7 mm. graxa.
• Lubrifique periodicamente todas
as cruzetas ao longo da árvore de
transmissão com graxa NLGI-2 EP,
conforme o Manual de Garantia e
Manutenção.
• Efetue a lubrificação através das
graxeiras, com dispositivo de lubri‑
ficação sob pressão.

3-22
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Eixo dianteiro Diferencial

Veículos 27.260/31.320

Lubrificação do pino mestre


ATENÇÃO
• Lubrifique com graxa NLGI-2 EP.
• Aplique graxa nova nas graxeiras O óleo quente pode causar queimaduras
indicadas pelas setas, de modo que a na pele. Proteja‑se convenientemente.
graxa velha seja eliminada pela região Nível de óleo
de assentamento da viga do eixo com
a ponta de eixo. • Verifique o nível de óleo nos períodos
indicados no Manual de Garantia e
Manutenção, com o veículo em local
plano.
• Remova o bujão de inspeção e abas‑
tecimento (1). O óleo deverá estar ni‑
velado com a borda inferior do bujão.
• Complete, se necessário, até a borda
inferior do bujão.

Troca de óleo
– O veículo deverá estar em local plano
e com o óleo quente.
– Coloque um recipiente sob o bujão de
dreno, para coletar o óleo escoado.
– Remova os bujões de nível (1) e dreno
(2).

3-23 3-23
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

– Após escoar totalmente o óleo, limpe Veículos 32.380


o bujão de dreno e reinstale‑o.
– Abasteça o eixo traseiro com o óleo
especificado no Manual de Garantia
e Manutenção até a borda inferior do
bujão de nível e reinstale o bujão.
Todo o óleo usado ou contaminado
deve ser recolhido e armazenado ade-
quadamente para posterior reciclagem.
Não descarte o óleo no solo, sistema de
esgoto ou qualquer local que possa, de
alguma forma, afetar negativamente o
meio ambiente.
ATENÇÃO
O óleo quente pode causar queima‑
duras na pele. Proteja-se convenien‑
temente.

Nível de óleo
Verifique o nível de óleo nos períodos
indicados no Serviço de Manutenção,
com o veículo em local plano.
– Remova o bujão de inspeção e abas‑
tecimento (1). O óleo deverá estar ni‑
Respiro do eixo velado com a borda inferior do bujão.
Verifique periodicamente o respiro – Complete, se necessário, até a borda
do eixo traseiro, desobstruindo‑o, se inferior do bujão. Instale o bujão com
necessário, tomando o cuidado de não o óle especificado no Manual de Ga‑
alterar a posição do respiro para manter rantia e Manutenção.
o seu bom funcionamento. Todo o óleo usado ou conta­minado
Se o respiro estiver obstruído, poderão deve ser recolhido e armazenado ade-
ocorrer vazamentos pelos vedadores quadamente para posterior reciclagem.
de óleo, em função de pressão interna Não descarte o óleo no solo, sistema de
excessiva. esgoto ou qualquer local que possa, de
alguma forma, afetar negativamente o
meio ambiente.

3-24
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Troca de óleo – Conduza o veículo até percorrer uma


O veículo deverá estar em local plano e distancia de 5 km, para que ocorra a
com o óleo quente. limpeza do conjunto interno do eixo.
– Coloque um recipiente sob o bujão – Faça novamente o procedimento de
de dreno, para coletar o óleo escoado. escoamento do óleo e abasteça o eixo
mais uma vez com o novo óleo.
– Remova os bujões de nível (1) e dreno
– Certifique-se de que as informações
(2) - veja figuras página anterior. da troca de óleo foram preenchidas
– Após escoar totalmente o óleo, limpe no capítulo 6 do manual de Garantia
o bujão de dreno e reinstale‑o. (Controle das Revisões Periódicas),
– Abasteça o eixo até a borda inferior inclusive a especificação do óleo uti‑
do bujão de nível e reinstale o bujão, lizado.
observando abaixo os cuidados com
tipo de óleo utilizado.

Nota:
Não misture óleo sintético com mineral
no diferencial/cubo de rodas. Caso opte
pela substituição do óleo sintético pelo
mineral, ou vice-versa, será necessário
a realização de duas trocas de óleo si‑
multâneas para a eliminação/limpeza
do óleo residual (ver procedimento
“Troca de óleo sintético por mineral ou
vice-versa”).
Respiro do eixo
• Utilize o óleo especificado no Manual
de Garantia e Manutenção Verifique periodicamente o respiro do
eixo, desobstruindo-o, se necessário.
Troca de óleo sintético por mineral ou
vice-versa Se o respiro estiver obstruído, poderá
ocorrer vazamento pelos vedadores
– Após escoar totalmente o óleo, limpe o
de óleo, em função de pressão interna
bujão de dreno e reinstale-o.
excessiva.
– Abasteça com o novo óleo o eixo até
a borda inferior do bujão de nível e
reinstale o bujão.
– Para o passo a seguir, é necessário
que o óleo dos cubos de rodas tam‑
bém tenha sido substituído.

3-25
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Direção hidráulica

– Reintroduza a vareta de nível e faça a


Nível de fluido da direção
leitura:
hidráulica
– Com o motor em funcionamento, o
– Verifique o nível de fluido com o mo‑ nível de fluido deverá estar entre as
tor frio (abaixo de 50°C), e em marcha marcas da vareta.
lenta. – Se o nível estiver próximo do míni‑
– Com o motor em funcionamento, gire mo, limpe a tampa do reservatório e
o volante da direção, de batente a remova‑a.
batente. – Adicione fluido ATF ‑ Sufixo A lenta‑
– Retire a vareta de medição do reser‑ mente, até atingir a marca “Máx.”.
vatório de fluido e limpe‑a. – Recoloque a tampa.
Nota:
A inspeção do nível de fluido também
pode ser feito visualmente com base
nas marcações externas do reservatório
(referência frio e quente).

– Dobre a aba da coifa para cima, antes


de fazer a medição.

3-26
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Sistema de freios

Reservatório de ar comprimido Filtro coalescente


Esse reservatório possui uma válvula
para conexão de uma mangueira para O sistema de freio é equipado com filtro
enchimento de pneu e limpeza do veí‑ secador de ar coalescente, que absorve
culo com ar comprimido. e retira o óleo e a água condensada no
circuito de freio, aumentando a durabi‑
lidade do sistema.
– Troque o filtro coalescente conforme
intervalos recomendados no manual
de “Garantia e Manutenção”, depen‑
dendo das condições de temperatura
local e da manutenção do sistema
pneumático do veículo.
– Drene semanalmente os reservatórios.
Caso saia muita água, significa que o
filtro está saturado e, portanto, é hora
Drenagem
Semanalmente, puxe as argolas pelo de trocar o elemento secador de ar.
cabo e mantenha‑as nessa condição até
Verificação do filtro coalescente
que o ar saia livre de água e impurezas.
Caso saia muita água, significa que o Sempre que a descarga do ar do filtro
filtro secador de ar está saturado e, por‑ coalescente (ou seu abafador de ruídos)
tanto, é hora de substituir o elemento. (1) apresentar contaminação excessiva
por óleo, o elemento filtrante deve ser
ATENÇÃO verificado.
Se os reservatórios não forem drenados Nesse caso, o elemento filtrante (2)
na frequência recomendada, a água e deverá ser desmontado para verificação
as impurezas serão conduzidas para a
do nível de contaminação da sílica por
tubulação e para as válvulas, compro‑
metendo a eficiência do sistema. óleo, conforme padrões a seguir:
3-27
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

A falha acima descrita poderá ocorrer


prematuramente, no caso de manu‑
tenção incorreta do sistema de freios
do veículo, o que diminui a vida útil do
compressor de ar.

Substituição do filtro
– Elimine todo o ar comprimido do inte‑
rior do filtro coalescente.
– Com o auxílio de uma cinta, gire o
elemento no sentido anti‑horário e
Situação normal remova‑o.
A parte central do elemento filtrante – Limpe as superfícies de vedação e a
(descarga) deve estar seca e limpa, ou rosca de fixação do coalescente.
seja, sem resíduos de óleo. – Lubrifique os anéis de vedação, antes
• Mesmo com a presença de óleo nos de efetuar a montagem do elemento
canais externos do elemento filtrante novo.
(entrada), e com os orifícios do canal – Rosqueie o novo elemento manu‑
central desobstruídos, o filtro ainda almente, até encostar no corpo do
pode ser usado. conjunto. Aperte mais ½ volta.
NÃO USE FERRAMENTA PARA FAZER O
APERTO.

Nota:
Para ter um controle do prazo da nova
troca do elemento, anote o mês e o ano
da operação de manutenção na etiqueta
existente no corpo do elemento.

Situação com contaminação excessiva


• Deve‑se observar que, além da pre‑
sença de óleo nos canais exteriores do
elemento filtrante (entrada), também
a parte da descarga do elemento
filtrante está contaminada (qualquer
sinal de óleo na descarga).

3-28
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Verificação da espessura das Regulagem das lonas


lonas Regule as lonas com os freios frios e
Verifique periodicamente o estado das enquanto a espessura mínima indicada
lonas do freio por meio de orifícios exis‑ não for atingida.
tentes no prato do freio. – Suspenda a roda que vai ser regulada
Para essa verificação, remova os tam‑ com o macaco, o suficiente para que
pões situados no lado interno do prato. ela gire linearmente.
O limite de desgaste é determinado – Gire o parafuso de regulagem até tra‑
pelo chanfro existente nas lonas. var a roda.
• Recue o parafuso de regulagem ½ de
volta.
Repita essa operação em cada uma das
rodas. A regulagem das lonas deve ser
feita com os freios frios.
Após a regulagem das lonas, teste o
freio em local seguro para verificar se
está operando corretamente.

3-29
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO
Cubo de roda com redução
(somente 32.380)

Lubrificação dos reguladores Nivel de óleo do cubo de roda


do freio – Verifique o nível de óleo nos períodos
Nota: indicados no Serviço de Manutenção,
Antes da lubrificação, limpe as graxei‑ com o veículo em local plano.
ras, para evitar a contaminação da gra‑ – Estacione o veículo de forma que o
xa. bujão (1) fique na horizontal (use a li‑
nha em alto relevo “OIL LEVEL” como
Lubrifique os dois pontos de lubrifica‑
referência).
ção, existentes nas 4 rodas, nos períodos
indicados no Serviço de Manutenção. – Remova o bujão (1).
– O óleo deverá estar nivelado com a
Utilize graxa NLGI-2EP. borda inferior do bujão.
– Complete, se necessário, até a borda
inferior do bujão com o óleo especifi‑
cado no Manual de Garantia e Manu‑
tenção

Troca do óleo
Todo o óleo usado ou contaminado
deve ser recolhido e armazenado ade-
quadamente para posterior reciclagem.
Não descarte o óleo no solo, sistema de
esgoto ou qualquer local que possa, de
alguma forma, afetar negativamente o
meio ambiente.

3-30
INSTRUÇÕES DE MANUTENÇÃO

Nota:
Não misture óleo sintético com mineral
no diferencial/cubo de rodas. Caso opte
pela substituição do óleo sintético pelo
mineral, ou vice-versa, será necessário
a realização de duas trocas de óleo si‑
multâneas para a eliminação/limpeza
do óleo residual (ver procedimento
“Troca de óleo sintético por mineral ou
vice-versa”).
• Utilize o óleo especificado no Manual
Troca de óleo do cubo de roda de Garantia e Manutenção.
Troca de óleo sintético por mineral ou
– Troque o óleo nos períodos indicados vice-versa
no Serviço de manutenção.
– Após escoar totalmente o óleo, limpe
– O veículo deverá estar em local plano o bujão de dreno e reinstale-o.
e com o óleo quente.
– Mova o veículo até que o posiciona‑
– Estacione o veículo de forma que o mento do bujão fique horizontal (use
bujão (1) fique posicionado na parte a linha em posicionamento do bujão
inferior da roda. fique na horizontal (use a linha em
– Coloque um recipiente sob o bujão de alto relevo “OIL LEVEL” como refe‑
dreno, para coletar o óleo escoado. rência). Abasteça com o novo óleo o
– Remova o bujão (1). eixo pelo orifício do bujão (1) até que
– Após escoar totalmente o óleo, limpe o óleo atinja a borda inferior do bujão.
o bujão. – Instale o bujão.
– Mova o veículo até que o posiciona‑ – Para o passo a seguir, é necessário
mento do bujão (1) fique na horizontal que o óleo dos cubos de rodas tam‑
(use a linha em alto relevo “OIL LEVEL” bém tenha sido substituído.
como referência). – Conduza o veículo até percorrer uma
– Abasteça o eixo pelo orifício do bu‑ distancia de 5 km, para que ocorra a
jão (1) até que o óleo atinja a borda limpeza do conjunto interno do eixo.
inferior do bujão, observando abaixo – Faça novamente o procedimento de
Instale o bujão (1). escoamento do óleo e abasteça o eixo
mais uma vez com o novo óleo.
– Certifique-se de que as informações
da troca de óleo foram preenchidas
no Manual de Garantia (Controle das
Revisões Periódicas), inclusive a espe‑
cificação do óleo utilizado.
3-31
FAÇA VOCÊ
MESMO 4
FAÇA VOCÊ MESMO
Conservação de veículos inativos e cuidados com o
combustível

Preparação do veículo para a abastecimento confiáveis e com alto


inatividade giro de combustível;
• Em caso de postos próprios de abas‑
O maior cuidado que se deve ter com tecimento, como em fazendas ou
veículos que vão permanecer inativos frotas cativas, atente para a manu‑
por um período maior que 2 meses é tenção do sistema de abastecimento,
com o sistema de combustível pois os trocando filtros e drenando a água do
seus componentes podem ser danifica‑ fundo do tanque. A limpeza do tanque
dos em função da degradação natural e/ de armazenamento deve ser feita, no
ou acidificação do Biodiesel. mínimo, a cada dois anos;
A degradação do Biodiesel pode formar • Em caso de tanques mais antigos, ve‑
depósitos gelatinosos e/ou pastosos, oca‑ rifique a quantidade de lodo no fundo
sionando restrições no fluxo de combus‑ do tanque, realizando a limpeza caso
tível e, por consequência, a dificuldade na necessário;
partida do motor. A acidificação, por sua • Não exponha o diesel armazenado a tem‑
vez, pode corroer os componentes me‑ peraturas muito altas, pois isso facilita seu
tálicos e atacar superfícies galvanizadas, envelhecimento e sedimentação;
fragilizando o material. • Realize a manutenção do sistema de
Para esses casos de inatividade superior filtragem do veículo, conforme recomen‑
a 2 meses, recomendamos o uso de “Es‑ dação do Serviço de Manutenção;
tabilizador de óleo diesel ALMAX”. • Drene periodicamente a água do
filtro separador de água conforme
Cuidados necessários para evitar a con- recomendação das “Instruções de
taminação do sistema de combustível Manutenção” deste manual;
• Não deixe o veículo parado por mais • Proteja o respiro do tanque da entrada de
de 6 semanas. Recomenda‑se funcio‑ poeira, umidade ou material orgânico;
nar o motor semanalmente por pelo • Elimine o contato do combustível
menos 5 minutos para que o combus‑ com materiais que aceleram a reação
tível circule pelo tanque; de oxidação do combustível, como
• Mantenha o tanque de combustível do cobre, zinco, latão, bronze e estanho.
veículo sempre cheio, evitando que o
Informações adicionais sobre as carac-
volume de ar no tanque “respire” com
terísticas do Biodiesel
as variações de temperatura ambiente
durante o dia e a noite; O diesel comercializado em todo o Brasil
• Ao abastecer, vede corretamente o contém Biodiesel (combustível produzido
bocal do tanque; à base de óleo vegetal ou gordura animal)
• Não misture querosene e/ou etanol misturado ao diesel derivado de petróleo.
no diesel; Essa composição de combustível é
• Abasteça somente em postos de renovável e biodegradável, ou seja, é
suscetível à degradação natural e acidi‑

4-02
FAÇA VOCÊ MESMO

ficação e pode ser acelerada conforme Chassi


as condições de temperatura, exposição • O veículo deve ser estocado em lugar
de luz, em contato com ar e água, mate‑ coberto e plano.
riais como o zinco, cobre e bronze. • Aplique óleo antioxidante no chassi.
Devido a esses fatores, a recomendação • Periodicamente, movimente o veículo
geral é que o Biodiesel não seja armaze‑ para que os pneus não sofram defor‑
nado por mais de 6 semanas. mações.
Nota: Baterias
Este período é somente indicativo, pois Desconecte o cabo negativo (‑) das ba‑
a presença ou ausência dos fatores terias.
mencionados pode influenciar a esta-
bilidade do Biodiesel de forma negativa Preparação do veículo para o
ou positiva, reduzindo ou aumentando retorno ao trabalho
este período de 6 semanas, adotado
Motor
como referência.
Devido a qualidade do diesel utilizado,
(Fonte: site ANP – Agência Nacinal de Petróleo)
as condições de estocagem e as varia‑
ARLA 32 ções de clima durante o período de ina‑
O armazenamento prolongado do ARLA tividade, antes do retorno do veículo ao
32 pode causar contaminação e altera‑ trabalho, recomenda‑se a limpeza em
ção de suas propriedades físico-quími‑ todo sistema de alimentação de com‑
cas, por esse motivo, para a preservação bustível, incluindo a troca dos filtros.
do sistema SCR, deve ser realizada a Bateria
substituição do ARLA 32 a cada 2 meses. • Conecte o cabo negativo (‑) das bate‑
A limpeza interna do tanque de armaze‑ rias.
namento do ARLA 32 deve ser feita, no • Complete o nível com água destilada
mínimo, a cada 6 meses. (somente baterias com manutenção).
Embreagem (somente caixa mecânica) • Complete a carga, se necessário.Nun‑
Ao colocar o motor em funcionamento, ca utilize carga rápida.
acione o pedal da embreagem algumas Embreagem (somente caixa mecânica)
vezes a fim de evitar que a embreagem
Verifique o correto funcionamento.
permaneça em constante atrito com o
volante do motor. Cabine
Cabine Remova a cera de proteção da cabine.
Proteja a cabine com cera protetora Chassi
anticorrosiva. Remova o óleo antioxidante do chassi.

4-03
FAÇA VOCÊ MESMO

Aparência do veículo

Lavagem e conservação
Toda a água contaminada da lava-
Conserve a pintura de seu caminhão gem do motor deve ser reciclada. Não
como nova, lavando‑a frequentemente. descarte a água contaminada no solo,
Nunca lave o veículo sob o sol ou quan‑ sistema de esgoto ou qualquer local
do a cabine estiver quente. Use uma que possa, de alguma forma, afetar
esponja bem molhada em uma solução negativa­mente o meio ambiente.
de água e xampu apropriado.
Antes de adicionar qualquer produto de
limpeza à água, certifique‑se de que não
é prejudicial à pintura. Nunca permita
que produtos como álcool ou querosene
entrem em contato com a pintura.
Não abuse de produtos abrasivos para
conservar a pintura: use cera protetora.
Para polir, utilize cera polidora líquida
ou em pasta, aplicando‑a quando a ca‑
bine estiver bem limpa e seca.

Motor
Conservação dos isoladores
Ao lavar o motor, tome as seguintes
pre­cau­ções: acústicos
• Não lave o motor ainda quente. Para atender à legislação quanto a emis‑
• A ignição deve estar desligada. são de ruídos, o caminhão Volkswagen
possui mantas de material fonoabsor­
• Não dirija o jato de água diretamente vente, fixadas sob a cabine.
sobre os retentores (do motor, da
caixa de câmbio e da caixa de direção) Ao lavar o caminhão com a cabine bas‑
e componentes elétricos (bateria, al‑ culada, não aplique jatos de água direta‑
ternador, sistema de ignição, buzina, mente nas mantas sob o assoalho e nas
módulo eletrônico (ECM) etc.) para “saias” laterais, pois poderá danificá‑las
não danificá‑los. e anular a sua função antirruído. A man‑
ta acústica pode ser lavada, porém, sem
• Não utilize na limpeza do motor pro‑ a incidência direta de jatos de água.
dutos ácidos ou derivados de petróleo.
• Não dirija jatos de água diretamente
sobre o módulo eletrônico ECM ou
quaisquer das suas conexões.

4-04
FAÇA VOCÊ MESMO

Tratamento anticorrosivo

Guarnições de borracha e palhetas do Não pulverize a cabine ou chassi com


limpador do para‑brisa produtos derivados de petróleo, óleo de
Limpe as guarnições de borracha e as mamona, etc., de modo a evitar danos
palhetas do limpador do para‑brisa com às borrachas e guarnições e, principal-
água e sabão neutro; solventes como mente, aos tubos do sistema de freio.
tricloro, benzina, álcool, etc., são preju‑ A eficiência do tratamento anticorrosivo
diciais à borracha. aplicado na fábrica varia em função das
condições climáticas e das estradas em
Bancos que o veículo trafega. Em climas quen‑
Mantenha a boa aparência dos bancos, tes e secos, o tratamento irá se manter
escovando‑os periodicamente com uma efetivo por mais tempo, comparando‑se
escova de pêlos macios. Caso haja man‑ com veículos que são utilizados em áre‑
chas, limpe‑as com escova umedecida as muito úmidas ou com maresia.
em água e sabão neutro. Inspecione periodicamente a pintura de
seu caminhão quanto a pontos na pin‑
Painel dos instrumentos
tura ou riscos, preferencialmente após
Limpe‑o somente com água e sabão a lavagem. Observe atentamente as
neutro. regiões dianteiras e laterais da cabine,
Espelhos retrovisores onde são mais frequentes os danos cau‑
sados por pedras projetadas por outros
Use água, álcool, amoníaco ou limpa‑vi‑ veículos. Verifique igualmente as bordas
dros; jamais utilize esponja de fios de das portas, que podem perder tinta ao
aço ou produtos abrasivos. baterem em outros veículos ou contra
Rodas paredes, quando abertas.
Lave‑as frequentemente com água e Eventuais acidentes sofridos pelo
sabão neutro. Nunca utilize produtos caminhão deverão ser reparados ex‑
abrasivos ou esponja de aço que pode‑ clusivamente em uma Concessionária
riam danificar a pintura. Volkswagen Caminhões e Ônibus, o qual
utiliza os procedimentos determinados
Cintos de segurança pela fábrica no que se refere à proteção
A limpeza deverá ser feita com uma anticorrosiva e pintura, utilizando peças
escova macia de nylon, água e sabão genuinas e materiais específicos.
neutro, cuidando para que a solução
de limpeza não penetre no mecanismo
inercial.

4-05
FAÇA VOCÊ MESMO

Bateria

Partida com baterias auxiliares

ATENÇÃO

• Proteja os olhos e evite apoiar‑se


sobre a bateria.
• O uso incorreto de uma bateria au-
xiliar para dar partida pode causar
explosão.
• As baterias liberam gases explo­
sivos, mantenha‑as afastadas de
Remoção das baterias faíscas, chamas e cigarros acesos.
– Retire as porcas borboleta e remova a • Não tente efetuar a partida com
cobertura plástica das baterias; baterias auxiliares em veículo com
– Desconecte o cabo negativo; nível de eletrólito baixo.
– Desconecte o cabo positivo; • A tensão das baterias auxiliares
– Solte as porcas da placa superior com também deverá ser de 12 V.
uma chave fixa e remova as baterias. • A capacidade (Ah) das baterias
auxiliares não deve ser inferior à
Instalação das baterias das baterias descarregadas. O uso
de bateria de diferente tensão ou
– Coloque as baterias no suporte, insta‑ capacidade substancialmente dife-
le a placa superior e aperte as porcas; rente pode causar explosão e lesões
– Reconecte o cabo positivo; corporais.
– Reconecte o cabo negativo;
– Instale a cobertura das baterias e
fixe‑as com as porcas borboleta.

4-06
FAÇA VOCÊ MESMO

A Baterias descarregadas Veículo com baterias auxiliares:


B Baterias auxiliares – Desconecte os cabos das baterias.
1 ‑ Conexão do cabo positivo (+) nas – Conecte um cabo entre o positivo (+)
baterias descarregadas. das baterias descarregadas e o positi‑
2 ‑ Conexão do cabo positivo (+) nas vo (+) das baterias auxiliares.
baterias auxiliares. – Conecte um cabo entre o negativo (–)
3 ‑ Conexão do cabo negativo (–) entre das baterias auxiliares e um massa do
as baterias auxiliares e o massa do veículo com as baterias descarrega‑
chassi do veículo com as baterias das.
descarregadas. – Dê a partida no motor de maneira
Veículo com baterias descarregadas: usual. Se o motor não pegar normal‑
mente, não persista na tentativa. Pro‑
• Desligue todas as luzes e acessórios.
cure uma Concessionária Volkswagen
• Remova a chave de contato, posi­cione Caminhões e Ônibus.
a alavanca de mudanças em neutro e
– Com o motor em funcionamento,
aplique o freio de estacionamento.
remova os cabos dos veículos exa‑
• Jamais desconecte os cabos da ba‑ tamente na ordem inversa em que
teria com a chave de ignição ligada. foram conectados.
Pode queimar o sistema eletrônico.
Os cabos auxiliares precisam ser sufi‑
O ECM do motor e seus compo­nentes cientemente longos para evitar que os
ne­ces­sitam de ten­são para funcio­nar. veículos fiquem encostados.
Portanto, não adianta empurrar o cami‑
Quando conectar os cabos auxiliares,
nhão se as baterias estiverem com baixa
certifique‑se de que eles não possam
tensão.
ser tocados por qualquer componente
móvel do compartimento do motor.

4-07
FAÇA VOCÊ MESMO

Advertências Na recarga da bateria, forma‑se


uma mistura de gases altamen-
Use óculos de proteção.
te explosiva.
Evite o contato de partículas
que contenham ácido ou chum­ A bateria deverá ser guardada
bo com os olhos, a pele e o ves­tuário. fora do alcance das crianças.

• Antes de efetuar qual-


O eletrólito (ácido) é forte­ quer trabalho na instalação elétrica,
mente cáustico. Use luvas e é necessário desligar o cabo negativo
óculos de proteção. Não incline da bateria. Para substituir uma lâm-
a bateria, pois poderá escorrer eletrólito pada, basta desligá‑la.
pelas aberturas de saída de gases. Caso • Quando desligar a bateria da rede
ocorra contaminação de eletrólito com elétrica do veículo, desligue primeiro
os olhos, enxágüe‑os com água fria por o cabo negativo e só depois o po­
alguns minutos e procure assistência sitivo.
médica imediatamente. O contato com
a pele, ou vestuário também deve ser • Ao ligar de novo a bateria à rede
evitado. Caso isso aconteça, neutralize elétrica, desligue todos os consumi­
a ação do eletrólito com água e sabão dores elétricos. Ligue primeiro o cabo
abundantes. Já se houver ingestão, positivo e, depois, o negativo. Os ca­
procure assistência médica imediata- bos não podem ser, em circunstância
mente. nenhuma, trocados sob o risco de
danos aos componentes eletrônicos
Em caso de vazamento de eletrólito do veículo.
(solução ácida da bateria) onde ocorra
o contato com algum componente do A bateria não deve ser desligada com
veículo, faça a limpeza imediata da re- a ignição ligada nem com o motor em
gião afetada com água em abundância funcionamento, pois isso pode­ria dani-
até certificar-se que toda solução foi ficar a instalação elétrica (com­ponentes
removida. eletrônicos).

É proibido provocar chamas,


faíscas ou fumar. No manu­seio
de cabos e aparelhos elé­tricos,
evite a formação de faís­ cas. Evite os
curtos‑circuitos. Ja­
mais feche circuito
entre os pólos da bateria. Perigo de le-
são provocada por faíscas com elevada
carga ener­gética.

4-08
FAÇA VOCÊ MESMO

Liberação manual do freio de estacionamento

ATENÇÃO

• Não tente desmontar a câmara do


freio de estacionamento. Uma mola
interna, sob alta carga, pode causar
graves lesões corporais quando as
cintas de fixação são removidas.
• Antes de liberar o freio manual-
mente, calce as rodas do veículo.
• Nunca opere o caminhão com o
freio liberado manualmente. – Introduza o parafuso de liberação (2)
• Somente libere a mola do freio de na câmara e gire‑o para a esquerda ou
estacionamento, quando for rebo- para a direita para que fique travado.
car o veículo. – Introduza a arruela (3) e a porca (4).

Para movimentar um veículo imobiliza‑


– Gire a porca no sentido horário para
do pelo freio de mola, devido a perda da
recuar a mola, até liberar o freio.
pressão de ar no sistema do freio, exe‑
cute os seguintes procedimentos: – Repita a operação na outra roda.
– Remova a tampa protetora (1). – Após o rebocamento, reinstale o para‑
fuso de liberação e os outros compo‑
– Remova o parafuso de liberação (2) da
nentes na câmara.
mola, localizado no corpo da câmara.

4-09
FAÇA VOCÊ MESMO

Reboque de caminhão

Nota:
Se não for possível manter o motor fun-
cionando, desaplique mecanicamente o
freio de estacionamento.

Reboque de veículos com a caixa de


mudanças avariada:
Desconecte a árvore da transmissão.

Reboque de veículos com eixos avaria-


dos:
Se por qualquer eventualidade for ne‑ • Avarias no eixo dianteiro — reboque o
cessário rebocar o veículo, observe as veículo com o eixo dianteiro levanta‑
seguintes recomendações para evitar do.
acidentes pessoais ou dano ao veículo: • Avarias no eixo traseiro — se houver
• Levante as rodas traseiras ou desco‑ avarias com os rolamentos do cubo
necte a árvore de transmissão para das rodas, reboque o veículo com
não danificar a caixa de mudanças por o eixo traseiro levantado; se houver
falta de lubrificação. qualquer outra avaria no eixo traseiro,
• Nunca utilize cordas ou cabos flexíveis remova as semi‑árvores para rebocar o
para rebocar o veículo. veículo. Nos veículos que possuem dois
eixos traseiros, remova as semi‑árvores
• Os motoristas do veículo rebocador e
dos dois eixos.
rebocado devem ter experiência nesse
tipo de situação.
• Utilize somente o pino rebocador a ser
instalado no para‑choque dianteiro,
atrás do suporte da placa de licença.
Para ter acesso, puxe a placa de licen‑
ça para cima, pela sua parte inferior,
a qual é presa com pinos de pressão.
• Coloque a alavanca de mudanças em
ponto morto.
• Se possível, mantenha o motor fun‑
cionando para acionamento da bomba
da direção hidráulica e do compressor
de ar.

4-10
FAÇA VOCÊ MESMO

Pressão dos pneus

ATENÇÃO

• A correta pressão dos pneus é fundamental tanto para a segurança do veí­culo


quanto para maior durabilidade dos pneus.
• A verificação da pressão dos pneus e a sua calibragem devem sempre ser efe-
tuadas com os pneus em sua temperatura ambiente.

Uma pressão dos pneus insuficiente faz aumentar o consumo de combustível,


poluindo o meio ambiente.
O procedimento descrito a seguir explica a utilização da tabela de pressão dos pneus
em função da carga por pneu:
Como exemplo, vamos adotar uma carga de 5.200 kg para o eixo dianteiro e
10.000 kg para o eixo traseiro.

Nota:
Para encontrar o valor de carga por pneu, divida o valor da carga por eixo pelo nú-
mero de pneus nele montado. Por exemplo:

5.200 kg 10.000 kg

5.200 kg ÷ 2 pneus = 2.600 kg/pneu 10.000 kg ÷ 1 eixo = 10.000 kg/eixo


10.000 kg ÷ 4 pneus = 2.500 kg/pneu
– Localize na tabela a medida dos pneus utilizados no veículo.
– Siga na mesma linha até encontrar um valor de carga por pneu igual ou imedia‑
tamente superior ao carregamento do veículo, tanto para rodagem simples (S)
quanto para rodagem dupla (D).

4-11
FAÇA VOCÊ MESMO

– Siga na mesma coluna até o topo, onde será encontrado o valor da pressão reco‑
mendado.
Exemplo:
Pressão de calibragem ‑ bar (lb/pol²)
Índice de 5,2 5,5 5,8 6,2 6,5 6,9 7,3 7,6 8,0 8,3 8,5
Dimensão
carga (75) (80) (85) (90) (95) (100) (105) (110) (115) (120) (125)
Carga por pneu em kg
275/80 D 1990 2095 2200 2305 2405 2505 2605 2705 2805 2900 ‑
148/145
R22,5 S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 ‑
275/80 D 1995 2100 2205 2305 2410 2510 2610 2710 2805 2905 3000
149/146
R22,5 S 2160 2275 2385 2500 2610 2720 2825 2935 3040 3145 3250
295/80 D 2185 2300 2415 2525 2640 2750 2860 2970 3075 ‑ ‑
150/147
R22,5 S 2380 2505 2630 2755 2875 2995 3115 3235 3350 ‑ ‑
295/80 D 2095 2205 2315 2420 2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150
152/148
R22,5 S 2360 2485 2610 2730 2850 2970 3090 3205 3320 3435 3550

Tabela de pressão dos pneus


Pressão de calibragem ‑ bar (lb/pol²)
Índice de 5,2 5,5 5,8 6,2 6,5 6,9 7,3 7,6 8,0 8,3 8,5
Dimensão
carga (75) (80) (85) (90) (95) (100) (105) (110) (115) (120) (125)
Carga por pneu em kg
D 1990 2095 2200 2305 2405 2505 2605 2705 2805 2900 ‑
275/80 R22,5 148/145
S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 ‑
D 1995 2100 2205 2305 2410 2510 2610 2710 2805 2905 3000
275/80 R22,5 149/146
S 2160 2275 2385 2500 2610 2720 2825 2935 3040 3145 3250
D 2185 2300 2415 2525 2640 2750 2860 2970 3075 ‑ ‑
295/80 R22,5 150/147
S 2380 2505 2630 2755 2875 2995 3115 3235 3350 ‑ ‑
D 2095 2205 2315 2420 2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150
295/80 R22,5 152/148
S 2360 2485 2610 2730 2850 2970 3090 3205 3320 3435 3550
D 2320 2440 2565 2685 2800 2920 3035 2150 ‑ ‑ ‑
295/80 R24,5 150/148
S 2465 2595 2725 2855 2980 3105 3230 3350 ‑ ‑ ‑
D 2300 2420 2540 2660 2780 2895 3010 3125 3240 3350 ‑
315/80 R22,5 154/150
S 2575 2710 2845 2980 3110 3240 3370 3500 3625 3750 ‑
D 1760 1850 1940 2030 2120 2210 2300 ‑ ‑ ‑ ‑
9.00R20 140/137
S 1910 2010 2110 2210 2310 2405 2500 ‑ ‑ ‑ ‑
D 1760 1850 1940 2030 2120 2210 2300 ‑ ‑ ‑ ‑
9.00R20 141/137
S 1970 2070 2175 2275 2375 2475 2575 ‑ ‑ ‑ ‑
D 1725 1820 1910 1995 2085 2175 2260 2345 2430 ‑ ‑
9.00R20 141/139
S 1830 1925 2020 2115 2210 2305 2395 2485 2575 ‑ ‑
D 1935 2040 2140 2240 2340 2440 2535 2630 2725 ‑ ‑
10.00R20 146/143
S 2130 2245 2355 2465 2575 2685 2790 2895 3000 ‑ ‑

4-12
FAÇA VOCÊ MESMO

Pressão de calibragem ‑ bar (lb/pol²)


Índice de 5,2 5,5 5,8 6,2 6,5 6,9 7,3 7,6 8,0 8,3 8,5
Dimensão
carga (75) (80) (85) (90) (95) (100) (105) (110) (115) (120) (125)
Carga por pneu em kg
D 1920 2025 2125 2225 2325 2420 2515 2610 2705 2800 ‑
10.00R20 147/143
S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 ‑
D 1990 2095 2200 2300 2400 2505 2605 2700 2800 ‑ ‑
10.00R20 148/144
S 2240 2355 2475 2590 2705 2817 2930 3040 3150 ‑ ‑
D 2060 2170 2275 2385 2490 2595 2695 2800 2900 ‑ ‑
11.00R20 149/145
S 2310 2460 2550 2670 2790 2905 3020 3135 3250 ‑ ‑
D 2060 2170 2275 2385 2490 2595 2695 2800 2900 3000 ‑
11.00R20 150/146
S 2300 2420 2540 2660 2780 2895 3010 3125 3240 3350 ‑
D 2130 2245 2355 2465 2575 2685 2790 2895 3000 ‑ ‑
11.00R22 150/146
S 2380 2506 2630 2755 2875 2995 3115 3235 3350 ‑ ‑
D 1550 1630 1710 1790 1870 1950 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
9 R22,5 133/131
S 1640 1725 1810 1895 1980 2060 ‑ ‑ ‑ ‑ ‑
D 1760 1850 1940 2035 2125 2210 2300 ‑ ‑ ‑ ‑
10 R22,5 140/137
S 1910 2010 2110 2210 2310 2405 2500 ‑ ‑ ‑ ‑
D 1935 2040 2140 2240 2340 2440 2535 2630 2725 ‑ ‑
11 R22,5 146/143
S 2130 2245 2355 2465 2575 2685 2790 2895 3000 ‑ ‑
D 1920 2025 2125 2225 2325 2420 2515 2610 2705 2800 ‑
11 R22,5 148/144
S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 ‑
D 1930 2030 2130 2230 2330 2425 2520 2620 2715 2805 2900
11 R22,5 148/145
S 2095 2205 2315 2420 2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150
D 1920 2025 2125 2225 2325 2420 2515 2610 2705 2800 ‑
11 R24,5 148/144
S 2165 2275 2390 2500 2615 2720 2830 2940 3045 3150 ‑
D 2060 2170 2275 2385 2490 2595 2695 2800 2900 ‑ ‑
12 R22,5 149/145
S 2310 2430 2550 2670 2790 2905 3020 3135 3250 ‑ ‑
D 2130 2245 2355 2465 2575 2685 2790 2895 3000 ‑ ‑
12 R22,5 150/146
S 2380 2505 2630 2755 2875 2995 3115 3235 3350 ‑ ‑
D 2092 2205 2315 2420 2530 2635 2740 2845 2945 3050 3150
12 R22,5 152/148
S 2360 2485 2610 2730 2850 2970 3090 3205 3320 3435 3550
D 2130 2245 2355 2465 2575 2685 2790 2895 3000 ‑ ‑
12 R24,5 150/146
S 2380 2505 2630 2765 2875 2995 3115 3235 3350 ‑ ‑
D 2160 2275 2390 2500 2610 2720 2825 2935 3040 3145 3250
13 R22,5 154/150
S 2490 2625 2755 2885 3010 3135 3260 3385 3510 3630 3750

4-13
FAÇA VOCÊ MESMO

Rodízio dos pneus

Diferentes forças aplicadas nos pneus Notas:


dianteiros e traseiros fazem com que • Os rodízios descritos podem não ser
eles se desgastem de forma diferente, válidos para pneus recuperados.
dependendo de vários fatores, como o • Nunca monte pneus de medidas di-
tipo de terreno, a forma de condução, a ferentes ou pneus gastos misturados
geometria de direção, o balanceamento com pneus novos em um mesmo eixo.
das rodas, a pressão dos pneus, o tipo • Nunca monte pneus de medidas di-
de carga, o implemento, etc. ferentes ou pneus gastos misturados
Recomendamos que seja feita periodi‑ com pneus novos em eixo de tração.
camente uma avaliação visual do nível Isso pode causar o desgaste prematuro
de uniformidade dos pneus do veículo. do conjunto satélites e planetária do
Para prolongar a durabilidade dos pneus, diferencial.
é necessário que o seu desgaste seja
uniforme, realizando periodicamente o
rodízio entre eles da seguinte forma:

4-14
FAÇA VOCÊ MESMO
Geometria de direção/
balanceamento de rodas Descarte de pneus

Recomendamos que seja feita periodica‑ Descarte de pneus inservíveis


mente, em uma Concessionária Volkswa‑ Pneus inservíveis são aqueles que não
gen Caminhões e Ônibus, a checagem se prestam mais ao processo de reforma
da convergência e demais ângulos de (como, por exemplo, a recauchutagem),
geometria de direção e balanceamento que poderia fornecer ao pneu um perío‑
de rodas, evitando, assim, desgastes do a mais de rodagem.
prematuros dos pneus, sistema de dire‑
Pneus inservíveis abandonados ou dis‑
ção e da suspensão.
postos inadequadamente (como, por
A periodicidade dessas operações de‑ exemplo, em aterros sanitários, no mar,
penderá de vários fatores, como o tipo rios, lagos ou riachos, terrenos baldios
de terreno, a forma de condução, a ou alagadiços, e queima a céu aberto)
pressão dos pneus, o tipo de carga, o constituem prejuízo ambiental, que re‑
implemento, etc. sulta em sério risco ao meio ambiente e
Os custos dessas operações são de res‑ à saúde pública.
ponsabilidade do proprietário do veículo. Para sua segurança e conforto, quando
substituir um pneu, entregue o pneu in‑
servível a um distribuidor ou revendedor
de pneus idôneo que garanta uma des‑
tinação final ambientalmente adequada
dentro das leis em vigor.

4-15
FAÇA VOCÊ MESMO

Substituição das rodas

ATENÇÃO

Não deixe o peso do veículo apoiado


sobre o macaco por muito tempo,
pois o macaco poderá falhar ou per-
der pressão, provocando acidentes
com graves ferimentos e danos ao
veículo.
Nunca realize qualquer trabalho sob
o veículo quando estiver sustentado
apenas pelo macaco.
Eixo dianteiro: no orifício existente na
O macaco deve ser utilizado somente extremidade da primeira lâmina do feixe
para a substituição das rodas. das molas, na parte dianteira da lâmina.
Apoie o veículo em cavaletes apro-
priados.
• Em veículos novos e/ou após a troca
de uma roda, as porcas devem ser
reapertadas após aproximadamen-
te 50 km de rodagem.
• Em rodas novas ou repintadas, as
porcas devem ser reapertadas após
aproximadamente 1.000 km de
rodagem.
• A capacidade de carga útil do ma-
caco se encontra na etiqueta ade- Eixo traseiro: na carcaça do eixo trasei‑
siva do mesmo. Antes de levantar ro.
o veículo, certifique-se que a carga – Remova as capas de borracha (se
total admissível sobre o eixo não equipadas).
seja excedida.
– Afrouxe as porcas de fixação da roda.
Remoção – Acione o macaco com a utilização da
– Acione o freio de estacionamento e alavanca, até que o pneu deixe de to‑
calce as rodas do veículo para evitar o car o solo.
seu deslocamento. – Remova as porcas de fixação e retire
– Posicione o macaco certificando-se a roda com cuidado para não danificar
que a superfície de apoio do macaco as roscas dos parafusos.
esteja firme e nivelada.
– Certifique-se que a válvula do macaco
esteja fechada.

4-16
FAÇA VOCÊ MESMO

Roda sobressalente

Instalação Remoção da roda sobressalente


– Certifique‑se de que as superfícies de – Com a chave de roda, solte as porcas
apoio no aro e no tambor de freio e de fixação da travessa da roda sob o
também as roscas das porcas e pa‑ suporte.
rafusos estejam limpas e isentas de
rebarbas e oxidação.
– Nos veículos com protetor de porcas,
instale as porcas, deixando livres os
prisioneiros correspondentes aos fu‑
ros de fixação do protetor de porcas.
– Instale o protetor e as porcas restan‑
tes.
– Aperte as porcas alternadamente, em
cruz, com torque de 600 Nm.
– Nos veículos com capas nas porcas,
recoloque as capas de borracha. – Introduza a chave de roda na haste
do eixo da catraca, force levemente
– Para a retirada do macaco, libere sua
a chave no sentido contrário e solte a
válvula.
trava da catraca.
Nota:
Ao ser realizado qualquer tipo de pintu-
ra nas rodas e/ou remoção das porcas,
as capas de porca deverão ser removi-
das.
• Verifique regularmente o aperto das
porcas.

4-17
FAÇA VOCÊ MESMO
Palhetas do limpador de
para‑brisa

ATENÇÃO
• Para uma boa visibilidade, é im-
prescindível que as palhetas do
limpador do para‑brisa estejam em
bom estado.
• Para evitar a formação de estrias, é
conveniente limpar regularmente as
palhetas com sabão neutro. Quando
estiverem muito sujas, por exemplo,
com resíduos de insetos, utilize na
– Solte levemente a roda até que encos‑ sua limpeza uma esponja ou pano.
te no chão. • Por razões de segurança, as palhe-
tas devem ser substituídas uma ou
duas vezes por ano.

– Remova o suporte de fixação da roda.

Substituição das palhetas


Retirar as palhetas
• Levante o braço do limpador e colo‑
que a palheta na horizontal.
• Aperte a mola de segurança no senti‑
do da seta (A).
• Desencaixe a palheta no sentido da
seta (B) e retire‑a depois do braço, na
direção contrária.
Instalação
Para instalar, inverta a operação. Certi‑ Fixação das palhetas
fique‑se de apertar as porcas de fixação É necessário ouvir o encaixe da mola de
da roda no suporte. segurança no respectivo braço.
4-18
FAÇA VOCÊ MESMO

Filtros de ar do sistema de ventilação da cabine

Ilustração veículo com caixa mecânica Ilustração veículo com caixa mecânica

Os filtros de ar do sistema de ventilação Troca dos filtros


da cabine estão localizados na parte
dianteira da cabine, com acesso pela Solte os 6 parafusos de fixação da tam‑
grade frontal (atrás da tampa protetora pa protetora dos filtros de ar e remova
(1)). todo o conjunto.

Notas:
– O filtro de ar deve ser substituído
conforme intervalos recomendados
no manual de “Garantia e Manuten-
ção”.
– Caso o veículo seja utilizado em
regiões de muita poeira, areia ou
qualquer outro material em suspen-
são, os intervalos de troca do filtro
devem ser reduzidos pela metade.
– Caso ao ligar a ventilação interna – Solte as presilhas e remova os por‑
perceba que o fluxo de ar não seja ta‑filtros.
satisfatório ou algum odor desa- – Substitua os filtros.
gradável, verifique o filtro de ar e
substitua‑o se necessário.

4-19
FAÇA VOCÊ MESMO

2 ‑ Porta‑filtro
3 ‑ Filtro de ar
Verifique o estado das espumas de ve‑
dação e corrija, se necessário. Limpe a
tampa protetora e o suporte do filtro
com um pano seco.
Consulte sua Concessionária Volkswagen
Caminhões e Ônibus.

4-20
FAÇA VOCÊ MESMO

Tela de proteção do radiador*

81924-01

Limpeza da tela de proteção Para remover a tela, solte as duas molas


do radiador de fixação na parte inferior do radiador
e retire‑a do encaixe na parte superior
As aletas do radiador estão protegidas do radiador.
por uma tela contra o acúmulo de im‑
Após a limpeza, volte a instalar a tela
purezas, formadas por insetos, palhas,
colocando primeiro as molas na parte
folhas, etc, que podem prejudicar o
inferior do radiador.
funcionamento do sistema de arrefe‑
cimento do motor.
Semanalmente, verifique o estado da
tela e limpe‑a se necessário. Verifique
também o estado das aletas do radiador
e limpe‑as se necessário.

4-21
SISTEMA
ELÉTRICO 5
SISTEMA ELÉTRICO

Fusíveis e relés

Os fusíveis e relés estão agrupados na Acesso aos fusíveis e relés


caixa de fusíveis, localizada no lado di-
– Gire os botões de fixação em 90° em
reito do painel de instrumentos.
qualquer direção.
A amperagem de cada fusível é iden- – Tire a tampa desencaixando-a dos
tificada pela sua cor. Ao substituir um pinos-guia.
fusível, utilize sempre outro da mesma
amperagem (cor). Se um fusível se quei- Os diferentes circuitos estão protegidos
mar com frequência, verifique a causa por fusíveis de diferentes capacidades.
do problema. Consulte uma Concessio- É aconselhável manter sempre alguns
nária Volkswagen Caminhões e Ônibus. fusíveis de reserva para substituição.

ATENÇÃO
• Não tente “reparar” um fusível
queimado nem substituí-lo por outro
mais forte, pois poderá originar ava-
rias em outros pontos da instalação
elétrica. Somente substitua o fusível
queimado por outro de igual capaci-
dade (Ampères). Caso contrário, po-
derá ocorrer, inclusive, um incêndio.
• Para sua segurança e para evitar
danos ao sistema elétrico do veículo, Troca de fusível
nunca efetue remoção ou substitui- – Desligue a chave de ignição.
ção de qualquer fusível se o veículo
– Desligue o componente afetado.
ou algum sistema elétrico estiver
– Verifique na tabela da página seguinte
ligado. Antes da troca ou remoção de
qual o fusível que protege o compo-
um fusível é necessário que a ignição,
a luz e todos os consumidores elé- nente afetado.
tricos estejam desligados e a chave – Substitua o fusível.
esteja fora do cilindro da ignição. – Teste o funcionamento do componente.
– Recoloque a tampa dos fusíveis.
5-02
SISTEMA ELÉTRICO

Para substituição dos fusíveis, utilize o Relés adicionais


colocador/extrator de fusíveis, localiza- Os relés adicionais estão localizados
do da central elétrica. acima da caixa de fusíveis e relés.
Para ter acesso aos relés adicionais:
– Retire os 3 parafusos (1).
– Retire o revestimento (2).

Porta fusível externo


Localizado em cima da bateria.
F1: Alimentação da cabine — 100 A
F2: Alimentação da grelha de
aquecimento — 100 A (opcional)
F3: Caixa de mudanças automática/auto-
matizada — 30 A (se equipado)
F4: Alimentação do motor de partida —
500 A
F5: Caixa de fusíveis — F15, F16, F17 e
F18 — 70 A
F6: ASM — 30 A

5-03
SISTEMA ELÉTRICO

Tabela de fusíveis e relés

VW Constellation 27.260/31.320

VII XXII

3-4-7-8-12-20-23-28-29-38
1-2-9-10-11-21-26-27-30-31-32-35-36
VII 5-6-15-19-25-33-34-40-41-42-47-48
XXI XXII
24-39
3-4-7-8-12-20-23-28-29-38
VI 16-17-18-37-43-44-45-46
XX
22 1-2-9-10-11-21-26-27-30-31-32-35-36

5-6-15-19-25-33-34-40-41-42-47-48
XIX
24-39

V
16-17-18-37-43-44-45-46
XVIII
VI XX XXI
22

X XIII XVII

II
IV XVI

IX XII
V XV
XVIII XIX

III XIV

I
VIII XI X XIII

II
IV XVI XVII

IX XII

III XV XIV
I
VIII XI

Fusíveis N.º Circuito protegido Ampere


N.º Circuito protegido Ampere Luz de posição no teto,
1 ASM/Volksnet 7,5 lanterna semirreboque,
10 7,5
lanterna lateral e
Tacógrafo/Painel de frontal (lado direito)
2 instrumentos/BSG 7,5
Farol de neblina*/
Volante multifuncional*/ 11 Farol alto auxiliar (lado 7,5
3 Retrovisor elétrico/HSA/ 5 esquerdo)
Limpador do para brisa
Farol de neblina*/Farol
Interruptor de ré, relé 12 5
alto auxiliar (lado direito)
4 da luz de ré, interruptor 5
do pedal de freio 13 Livre —
Diagnóstico OBD/ 14 Livre —
5 Conector Wi-Fi 10 Tacógrafo/Piloto
15 10
(opcional) automático/Módulo RIO
Recirculador do 16 BSG 20
6 10
sistema de ventilação 17 BSG 20
7 Farol alto esquerdo 5 18 BSG 20
8 Farol alto direito 5 19 Volksnet 10
Iluminação auxiliar, Seletor de iluminação/
luz de posição no teto, 20 5
BSG
9 lanterna semirreboque, 7,5 Iluminação interna/
lanterna lateral e 21 Conector Wi-Fi (opcional)/ 7,5
frontal (lado esquerdo) Diagnóstico OBD
22 Conversor 24V para 25
12V (DC/DC)
5-04
SISTEMA ELÉTRICO

N.º Circuito protegido Ampere Relés


Iluminação do semi- Relé Descrição
23 5
reboque (se equipado) I Ignição
Relé de iluminação II Ignição linha 15
24 15
auxiliar
III Livre
Caixa de mudanças
25 automática/automatizada 10 IV Livre
(se equipado) V Livre
Sensor do tanque de VI Livre
26 7,5
ureia/aquecedor de ureia VII Livre
27 Módulo RIO 7,5 Limpador do para-brisa
28 ABS 5 VIII
(intermitente e velocidade 1)
Sensor de água no Limpador do para-brisa
29 combustível/Acelerador 5 IX
(velocidade 2)
remoto
X Farol alto auxiliar
Elementos térmicos/
30 7,5 XI Luz de ré
Sensor de NOx
31 ASM 7,5 XII Farol baixo
32 ASM 7,5 XIII Iluminação auxiliar
33 PTM 10 XIV Livre
Caixa de mudanças XV Livre
34 automática/automatizada 10 XVI Livre
(se equipado) XVII Livre
35 ASM 7,5 XVIII Livre
36 ASM 7,5 XIX Livre
37 Ar-condicionado 20 XX Livre
Circuito principal de Iluminação do semi-reboque (se
38 iluminação 5 XXI
equipado)
39 Limpador do para-brisa 15 XXII Água no combustível
40 Relé farol alto 10
41 Relé do farol de Proteção para ligações adicionais
10
neblina*
42 Retardador (se equipado) 10 Para ligações adicionais, utilize os fusí-
43 BSG 20 veis da linha reserva F49, F50, F51 do
terminal 15 (conexão que é ativada após
44 BSG 20
o acionamento da chave de ignição)
45 ABS/EBS do semi- 20 ou os fusíveis F52, F53, F54 do termi-
reboque (se equipado)
46 ABS 20 nal 30 (ligação do positivo conectado
diretamente da bateria). Em quaisquer
47 Retardador (se 10 dessas ligações adicionais, a capacidade
equipado)
48 Climatização 10 máxima de carga para cada fusível é 30
Ampères.

5-05
SISTEMA ELÉTRICO

VW Constellation 32.380

23L 010 039

VII XXII
3-4-7-8-12-20-23-28-29-38
1-2-9-10-11-21-26-27-31

5-6-15-19-25-34-40-41-42-47-48
24-39
16-17-18-37-43-44-45-46
VI 22 XX XXI

V XVIII XIX

X XIII

II
IV XVI XVII

IX XII

III XV XIV
I VIII XI

Fusíveis N.º Circuito protegido Ampere


N.º Circuito protegido Ampere Luz de posição no teto,
lanterna semirreboque,
1 OBD 7,5 10 7,5
lanterna lateral e
Tacógrafo/Painel de frontal (lado direito)
2 instrumentos/BSG 7,5
Farol de neblina*/
Volante multifuncional*/ 11 Farol alto auxiliar (lado 7,5
3 Retrovisor elétrico/HSA/ 5 esquerdo)
Limpador do para brisa Farol de neblina*/Farol
Interruptor de ré, relé 12 5
alto auxiliar (lado direito)
4 da luz de ré, interruptor 5 13 Livre —
do pedal de freio
14 Livre —
Diagnóstico OBD/
5 Conector Wi-Fi 10 Tacógrafo/Piloto
15 10
(opcional) automático/Módulo RIO
Recirculador do 16 BSG 20
6 10 17 BSG 20
sistema de ventilação
7 Farol alto esquerdo 5 18 BSG 20
8 Farol alto direito 5 19 Volksnet 10
Iluminação auxiliar, Seletor de iluminação/
20 5
luz de posição no teto, BSG
9 lanterna semirreboque, 7,5 Iluminação interna/
lanterna lateral e 21 Conector Wi-Fi (opcional)/ 7,5
frontal (lado esquerdo) Diagnóstico OBD
22 Conversor 24V para 25
12V (DC/DC)
5-06
SISTEMA ELÉTRICO

N.º Circuito protegido Ampere Relés


Iluminação do semi- Relé Descrição
23 5
reboque (se equipado) I Ignição
Relé de iluminação II Ignição linha 15
24 15
auxiliar
III Livre
Caixa de mudanças
25 automática/automatizada 10 IV Livre
(se equipado) V Livre
Sensor do tanque de VI Livre
26 7,5
ureia/aquecedor de ureia VII Livre
27 Módulo RIO 7,5 Limpador do para-brisa
28 ABS 5 VIII
(intermitente e velocidade 1)
Partida remota/ Limpador do para-brisa
29 5 IX
controle de rotação (velocidade 2)
30 Livre — X Farol alto auxiliar
31 ECM 7,5 XI Luz de ré
32 Livre — XII Farol baixo
33 Livre — XIII Iluminação auxiliar
Caixa de mudanças XIV Partida remota
34 automática/automatizada 10 XV Controle de partida remota
(se equipado)
XVI Bloqueio de partida
35 Livre —
XVII Bloqueio de partida — neutro
36 Livre —
Bloqueio de partida — freio de
37 Ar-condicionado 20 XVIII
estacionamento
Circuito principal de
38 iluminação 5 XIX Pós-tratamento
39 Limpador do para-brisa 15 Iluminação do semi-reboque (se
XX
40 Relé farol alto 10 equipado)
XXI Livre
41 Relé do farol de 10 XXII Aquecedor de ureia
neblina*
42 Retardador (se equipado) 10
43 BSG 20 Proteção para ligações adicionais
44 BSG 20 Para ligações adicionais, utilize os fusí-
45 ABS/EBS do semi- veis da linha reserva F49, F50, F51 do
20
reboque (se equipado) terminal 15 (conexão que é ativada após
46 ABS 20 o acionamento da chave de ignição) ou
47 Retardador (se 10 os fusíveis F52, F53, F54 do terminal 30
equipado) (ligação do positivo conectado direta-
48 Climatização 10 mente da bateria). Em quaisquer dessas
ligações adicionais, a capacidade máxima
de carga para cada fusível é 30 Ampères.

5-07
SISTEMA ELÉTRICO

Troca de lâmpadas

Nota:
• Em condições atmosféricas frias ou
úmidas, os faróis podem apresentar
temporariamente condensação por
dentro. Essa ocorrência é normal e
não tem influência sobre a vida útil do
sistema de iluminação do veículo.
• Se o seu veículo está equipado com
dispositivos de iluminação a LED, em
caso de queima — com exceção do
farol — a substituição se dará atra-
vés da troca do conjunto completo Farol
(fonte de luz juntamente com lente e
carcaça), não havendo mais possibi- – Bascule a cabine e, por trás do pa-
lidade de substituição das lâmpadas. ra‑choque, desencaixe a tampa (1) do
Nesse caso, leve seu veículo para ser chicote do farol.
inspecionado em uma concessionária
Volkswagen Caminhões e Ônibus.

ATENÇÃO
Para limpeza do exterior das lentes,
utilize somente sabão neutro e água.
Nunca utilize solventes orgânicos, for-
temente alcalinos ou fortemente áci-
dos, bem como escovas abrasivas, sob
risco de danificar irremediavelmente o
dispositivo de iluminação.
– Desconecte o conector da lâmpada e
puxe-o conector para fora.

5-08
SISTEMA ELÉTRICO

– Retire a lâmpada do farol e substitua‑a


Farol com LED*
por uma nova.
– Reinstale o conector e a tampa na – Bascule a cabine e, por trás do
ordem inversa à descrita para a remo- para‑choque e, solte manualmente
ção. a tampa traseira do farol em sentido
anti-horário. Ao perceber que suas
abas de travamento estão soltas,
retire-a do corpo do farol.

ATENÇÃO
• Durante a remoção da tampa trasei-
ra do farol, tenha cuidado para não
soltar — ou mesmo derrubar — a
guarnição que está entre a tampa e
o farol. Marque a posição de insta-
lação original dessa guarnição, pois
ela deve ser recolocada novamente
Nota: na mesma posição, sem invertê-la.
Utilize somente lâmpadas 24V/70W • Comprove que a guarnição não está
das marcas recomendadas, GE, Osram rompida ou rasgada e que se assen-
ou Phillips. Cuidado com as lâmpadas ta perfeitamente na superfície do
de marcas não recomendadas, pois a farol. Caso contrário, substitua-a.
potência real consumida pode ser maior
que a indicada na embalagem e poderá
danificar a lente do farol.

5-09
SISTEMA ELÉTRICO

– Desconecte o conector da lâmpada e – Encaixe a guarnição (1) na borda da


puxe-o conector para fora. tampa traseira do farol (2), abaixo
das abas de travamento, mantendo a
mesma posição de instalação original
marcada anteriormente.
– Instale a tampa traseira do farol com a
guarnição no corpo do farol, alinhando
suas abas de travamento com as ra-
nhuras no corpo do farol. Em seguida,
gire‑a em sentido horário até perceber
que as abas de travamento estão fixa-
das.

– Retire a lâmpada do farol e substitua‑a ATENÇÃO


por uma nova. Assegure-se que a tampa traseira do
– Reinstale o conector da lâmpada. farol e a guarnição estejam corre-
tamente assentadas à superfície do
Nota:
corpo do farol sem dobras ou amassa-
Utilize somente lâmpadas 24V/70W
dos. Isso garantirá a perfeita vedação
das marcas recomendadas, GE, Osram contra entrada de água ou resíduos
ou Phillips. Cuidado com as lâmpadas indesejados.
de marcas não recomendadas, pois a
potência real consumida pode ser maior
que a indicada na embalagem e poderá
danificar a lente do farol.

5-10
SISTEMA ELÉTRICO

Lanterna do farol Retire e substitua a(s) lâmpada(s).

Abra a grade dianteira, solte os quatro


parafusos indicados da lanterna do farol
e remova-a.

Recoloque os soquetes, girando-os para


travá-los, e reconecte os conectores da
lanterna na ordem inversa à descrita
para a remoção.
Desconecte os conectores da lanterna.

5-11
SISTEMA ELÉTRICO

Lanterna do farol de LED* Luz indicadora de posição e


Em caso de queima de qualquer uma de direção lateral
suas funções (indicação de posição fron-
tal ou direção), leve o veículo em uma
concessionária Volkswagen Caminhões
e Ônibus para substituição completa do
conjunto.

Por trás do para-lama, desconecte os


conectores da luz indicadora de direção.

5-12
SISTEMA ELÉTRICO

Pressione as garras de fixação da lanter-


Lanterna traseira
na e remova o seu corpo.
Retire os parafusos de fixação da lente
e remova-a.

Retire a lâmpada queimada e coloque


outra nova.
Recoloque o corpo da lanterna e vire até As lâmpadas são do tipo baioneta, para
se encaixar. removê-las, pressione-as e gire-as no
sentido anti-horário.
Encaixe os conectores da lanterna e
reinstale a tampa na ordem inversa à Instale a(s) lâmpada(s) nova(s), pressio-
descrita para a remoção. nando-a(s) e girando-a(s) no sentido
horário.
Nota: 1 - Freio;
Se o veículo estiver equipado com luzes 2 - Ré;
de posição do tipo LED, em caso de não
3 - Posição;
funcionamento de alguma das luzes,
procure uma concessionária Volkswa- 4 - Seta (luz âmbar).
gen Caminhões e Ônibus.

5-13
SISTEMA ELÉTRICO

Nota: Nota:
A ilustração mostra a lanterna direita. Para Ao engatar a marcha-a-ré e enquanto
a substituição das lâmpadas da lanterna do esta permanecer engatada, um sinal so-
lado esquerdo, inverta as posições 2 e 4. noro será emitido pela lanterna traseira
A lâmpada utilizada para a seta deverá direita (se equipada), visando sinalizar a
ser do tipo PY21W(luz emitida âmbar). trajetória do veículo.
A utilização de outro tipo de lâmpada Em caso de não funcionamento de algu-
poderá danificar o soquete da lanterna ma das luzes, procure uma concessioná-
e, dependendo da luz emitida por essa ria Volkswagen Caminhões e Ônibus.
outra lâmpada, a lanterna não atenderá
a legislação em vigor.

6 8 1 7

4 5 3 2 84855-01
Iluminação interna da cabine e
Lanterna traseira de LED* cama leito
Se o veículo estiver equipado com lan- Pressione uma das extremidades da len-
ternas traseiras do tipo LED, ela conterá te da lanterna para desencaixar a trava
as seguintes luzes: de fixação.
1 - L uzes indicadoras de direção
2 - L uz do freio
3 - L uz de posição traseira
4 - L uz de neblina traseira
5-A  larme sonoro (lado direito)/
iluminação da placa de licença
(lado esquerdo)
6 - L uz de ré
7 - L uz de posição lateral
8-R  etrorefletor

Desconecte o conector da lâmpada e


puxe o conjunto para fora.
5-14
SISTEMA ELÉTRICO

Ajuste dos faróis

Remova a proteção e retire a lâmpada e Estacione o veículo em local plano, em


substitua-a por uma nova. frente a uma parede de cor clara, sem
Reinstale o conector e a lente, na ordem carga e com os pneus calibrados.
inversa à descrita para a remoção. Alinhe as rodas, aproxime o veículo da
parede e marque uma “cruz” correspon-
dente ao ponto central de cada farol.
Retroceda a uma distância de 5 metros
da parede.
Verifique com luz baixa se o centro do
foco da luz está 5 a 8 cm abaixo do pon-
to marcado na parede.

Se necessário, ajuste o foco do farol


através dos parafusos de ajuste.

5-15
SISTEMA ELÉTRICO

Módulos de Controle Eletrônico

ATENÇÃO
Danos na Unidade de Controle da
Transmissão por sobretensão!
• A Unidade de Controle da Transmis-
são pode ser danificada se for insta-
lada ou removida quando a ignição
estiver ligada. Desligue a ignição
antes da instalação ou remoção.

Conectores do GSBC
Conectores do ASM O Módulo de Controle dos Freios (GSBC)
O ASM está localizado no lado esquerdo está localizado do lado interno da lon-
do bloco do motor. É um computador de garina esquerda.
grande capacidade que gerencia todo o
funcionamento do motor. Nele estão
conectados, por meio de conectores es-
peciais, os chicotes do motor, dos bicos
injetores e do veículo. O perfeito trava-
mento dos conectores é fundamental
para o funcionamento do veículo.

Conectores da TCU (caixa de


mudanças automatizada)
A TCU está localizada na parte interna
Puxe a tampa (1) pela aba lateral para ter
da caixa de mudanças. Ela gerencia as
acesso aos conectores.
trocas de marchas. Conectado a ela está
o conector (1).

5-16
SISTEMA ELÉTRICO

O perfeito travamento dos conectores Outros cuidados com o


dos módulos é fundamental para o cor- sistema elétrico
reto funcionamento do veículo.
• Ao lavar o veículo, não aplique jatos
Nota: de água sob pressão sobre os módu-
• Para garantir a estanqueidade e o los eletrônicos, sensores, conectores
bom funcionamento dos contatos elé- e alternador.
tricos, é fundamental que os conecto- • Evite mexer nos conectores elétricos
res estejam perfeitamente travados. sem necessidade. Não permita que se
• Havendo a necessidade de descone- façam medições nos conectores, uti-
xão, deve‑se fazê‑lo com cuidado, re- lizando materiais improvisados como:
alizando manualmente o movimento pedaços de arame, pontas de prova de
das travas dos conectores. multímetro, etc. Caso contrário, po-
derá acarretar falhas por mau contato
• Os conectores são destravados e dos terminais.
travados facilmente com as mãos.
• Os conectores se conectam facilmen-
Não utilize ferramentas para essa
te ao ASM, e devem estar com todas
finalidade, pois poderá causar danos
as travas abaixadas para garantir o
aos pinos dos conectores e falhas por
perfeito funcionamento do motor.
mau contato.
Portanto, faça uma inspeção caso
• Caso tenha alguma dificuldade, ins- exista resistência na conexão.
pecione o conector e o alojamento do • Não permita que se faça emendas
módulo e tente reconectar. nos chicotes elétricos conectados ao
• Confie esse tipo de trabalho a uma módulo eletrônico.
concessionária Volkswagen Cami- • Não desconecte a bateria com o motor
nhões e Ônibus. em funcionamento. Caso contrário, irá
causar sérios danos ao sistema eletrô-
nico, causando perda da garantia.
• Não inverta a polaridade da bateria.
• Não utilize um carregador de bateria
para auxiliar a partida. Utilize somente
bateria auxiliar carregada e ligada em
paralelo para auxiliar a partida.
• Não faça ligação direta no motor de
partida para acionar o motor diesel.

5-17
SISTEMA ELÉTRICO

Ligações adicionais

• Não acione o motor por quaisquer


meios com a bateria desconectada. O
sistema de gerenciamento eletrônico
não estará funcionando e o motor irá
trabalhar sem controle, com riscos de
danos.
• Antes de desconectar ou conectar os
módulos eletrônicos, sempre coloque
a chave de partida na posição “DES-
LIGADA”.
• Para o perfeito funcionamento do
veículo, é necessário que todos os Conector de iluminação
módulos/sensores estejam conectados adicional
corretamente. Caso contrário, poderão
ocorrer falhas que causarão o despo- Para instalação de iluminação adicional,
tenciamento do motor ou ainda o não utilize o chicote com conector auxiliar,
funcionamento do motor. localizado na longarina direita, ao lado
da caixa de mudanças. Exceder as po-
• Remova os módulos eletrônicos do
tências máximas indicadas na tabela
veículo, caso tenha de ser submetido
abaixo provocarão danos ao sistema
à estufas, com temperaturas superio-
elétrico do veículo, resultando na perda
res a 80°C.
da garantia.
Ao executar solda elétrica no veículo Iluminação adicional
• Antes de efetuar solda elétrica em Função Cor Potência
qualquer parte do veículo, desconecte Preto/
os cabos da bateria (primeiro o cabo Freio 84W
Vermelho
negativo e depois o cabo positivo) e os Pisca lado Vermelho/
conectores do Módulo de Controle do 42W
esquerdo Branco
Motor (ASM), Módulo de Controle dos
Pisca lado
Freios (GSBC) e Módulo de Controle da Preto/Cinza 42W
direiro
Transmissão (TCU) (se equipado) e ligue
o cabo massa do aparelho de solda dire- Luz de posição Preto/
20W
tamente no componente a ser soldado. lado esquerdo Verde
Luz de posição Cinza/
• Não efetue solda elétrica próximo a 20W
lado direito Vermelho
sensores, atuadores, módulos eletrô-
nicos e chicotes elétricos. Remova Ré Cinza/Preto 70W
cada um desses componentes antes Iluminação Cinza/
Amarelo 80W
de efetuar a solda. auxiliar
Massa Marrom ---

5-18
SISTEMA ELÉTRICO

Conector de tomada de força


Para instalação da tomada de força na
transmissão (“PTO”) e acelerador re-
moto, utilize o conector de 6 vias que
também está localizado nessa região.
Acelerador remoto/tomada de força
Cavidade Cores Função
Marrom/
A Sinal ASM
Azul
Marrom/
B Acelera
Preto
Verde/
C Desacelera
Preto
Azul/ Interruptor
D
Amarelo PTO
Amarelo/ Acion.
E
Branco válvula
F Marrom Terra

5-19
IDENTIFICAÇÃO
DO VEÍCULO 6
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Gravações do número do chassi

O número do chassi está gravado em:


• veículos com cabine leito: seis pontos.
• veículos com cabine estendida sem
vidro traseiro: seis pontos.
• veículos com cabine estendida com
vidro traseiro (opcional): sete pontos.
Esses pontos de gravação se encontram
em:
• 3 gravações nos vidros (cabine leito).
• 3 gravações nos vidros (cabine es-
tendida) ou 4 gravações nos vidros 2. Gravação no vidro da porta, lado di-
(cabine estendida com vidro traseiro reito.
- opcional).
• 3 etiquetas autocolantes que se des-
troem ao tentar removê-las.

3. Gravação no vidro da porta, lado es-


querdo.

1. Gravação no pára-brisa.

4. Etiqueta na coluna da porta do pas-


sageiro.

6-02
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO
Plaqueta de identificação do
veículo

5. 
Etiqueta sob o assoalho frontal do Na placa constam as seguintes informa-
banco do motorista. ções:
• Número de identificação do veículo
(VIN);
• Distância entre-eixos;
• Código do modelo;
• Inclinação inicial do facho do farol de
luz baixa(1);
• Peso bruto total (legal/técnico);
• Peso bruto total combinado (legal);
• Código do eixo;
• Código do tipo da transmissão;
• Capacidade máxima de tração (legal);
• Nº SVE (somente para veículos de
6. Etiqueta no compartimento do motor. construção especial);
• Mês e ano de produção;
• Código da cor externa;
• Peso 1° eixo
• Peso 2° eixo
• Peso 3° eixo
• Peso 4° eixo

(1)
 valor de ajuste do farol, indicado na
O
plaqueta, é sempre abaixo da linha do
horizonte.

7. Gravação no vidro traseiro (cabine es-


tendida com vidro traseiro — opcional).

6-03
IDENTIFICAÇÃO DE VEÍCULO
Plaqueta do ano de
fabricação

A plaqueta de identificação está fixada Uma plaqueta, localizada na coluna


no batente da porta do motorista. frontal da cabina, lado do passageiro,
indica o ano em que o veículo foi fabri-
Peso legal e peso técnico
cado. Essa etiqueta se destrói ao tentar
Peso legal - É o peso máximo permitido removê-la.
por lei que o veículo pode transmitir ao
pavimento, ou o peso técnico quando o
peso máximo permitido por lei (que o
veículo pode transmitir ao pavimento)
for superior ao peso máximo para o qual
o veículo foi projetado.
Peso técnico - É o peso máximo para o
qual o veículo foi projetado.
Para trafegar com segurança e sem riscos
de multas, mantenha os valores de peso
bruto total ou peso bruto total com 3º
eixo ou peso bruto total combinado ou
capacidade máxima de tração, conforme
for o caso do seu caminhão, dentro dos
limites de Peso legal indicados na pla-
queta.

6-04
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Número de identificação do veículo (VIN)

9 5 3

Descrição do modelo
Dígito de controle
Ano/modelo
Dígito indicativo da fábrica onde foi montado
Número sequencial de série

Dígitos de identificação de ano de


fabricação e ano/modelo
Dígito Ano
N 2022
P 2023
R 2024
S 2025

Gravação do número VIN no


chassi
Além das identificações na cabine, o
número VIN também está gravado na
longarina direita, próximo ao suporte do
amortecedor sobre o eixo dianteiro.
Para visualizar a gravação, é necessário
bascular a cabine.

6-05
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Identificação dos agregados

Motor Cummins L9

Número do motor
Os dados de identificação do motor
Motor MAN D08 estão gravados em uma plaqueta, lo-
O número do motor encontra‑se gra- calizada na tampa das engrenagens da
vado no bloco do motor, próximo ao distribuição.
carter.

O número do motor também encon-


Os dados de identificação do motor tra‑se gravado sobre a carcaça do arre-
estão gravados em uma plaqueta, loca- fecedor de óleo lubrificante.
lizada no cabeçote do motor.

6-06
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Número da caixa de mudanças Número do eixo dianteiro


manual Os dados de identificação do eixo dian-
Os dados de identificação da caixa de teiro estão gravados em uma plaqueta,
mudanças estão gravados em uma localizada no centro do eixo, no lado
plaqueta, localizada no lado direito da detrás da viga.
caixa.

Número do eixo traseiro


Número da caixa de mudanças
Modelo 27.260
automatizada
Os dados de identificação dos eixos
Os dados de identificação da caixa de traseiro anterior e posterior estão gra-
mudanças estão gravados em uma pla- vados em uma plaqueta, localizada na
queta, localizada na parte lateral direita lateral da viga.
da caixa, próxima ao bujão de enchi-
mento de óleo.

6-07
IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO

Modelo 31.320
O eixo traseiro possui três placas de
identificação:
1 - Identificação do conjunto carcaça e
diferencial;
2 - Identificação do diferencial;
3 - Identificação da carcaça.

Modelo 32.380
Os dados de identificação do eixo estão
gravados em uma plaqueta, localizada
na parte dianteira da carcaça do eixo.

6-08
ESPECIFICAÇÕES
TÉCNICAS 7
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Constellation 27.260

Motor
Modelo MAN D0836 LF18
Nº de cilindros/cilindrada (cm³) 6/6.870
Diâmetro/curso dos pistões (mm) 108/125
Relação de compressão 16,5:1
Potência Líq. Máx. - cv (kw) @ rpm(1) 260 (191) @ 2.200
Torque Líq. Máx. - Nm @ rpm(1) 950 @ 1.000–1.800
Sequência de injeção 1-5-3-6-2-4
Unidade injetora Common Rail
Compressor de ar Wabco (318 cm³)
(1)
Valores conforme ensaio NBR ISO 1585.

Embreagem
Tipo Monodisco a seco, revestimento orgânico
Diâmetro (mm) 395
Acionamento Hidráulico, push type

Caixa de mudanças
Modelo ZF 9S 1310 TD Manual
8 à frente (sincronizadas) e 1 super
Nº de marchas
reduzida, 1 à ré
Acionamento Alavanca no assoalho
Relação de transmissão Reduzida 12,73
1ª 8,83:1
2ª 6,28:1
3ª 4,64:1
4ª 3,48:1
5ª 2,54:1
6ª 1,81:1
7ª 1,34:1
8ª 1,00:1
Ré 12,04:1

7-02
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Eixo traseiro motriz


Tração 6X4
Tipo Eixo rígido em aço estampado
Modelo (dianteiro/posterior) Meritor MT 46-14X | MR 23-14X
Relação de redução
5,29:1 | 4,88:1
(dianteiro/posterior)

Eixo dianteiro
Modelo Dana 13K
Tipo Viga “I” em aço forjado

Suspensão dianteira
Tipo Eixo rígido
Molas Parabólicas
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série

Suspensão traseira
Tipo Tandem tipo Bogie
Parabólicas, 5 lâminas invertidas com ação
Molas principais
progressiva
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação

Direção
Modelo Bosch 8098
Hidráulica integral com esferas
Tipo
recirculantes
Relação de redução 17:1 a 20:1 variável

7-03
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Chassi
Escada, longarinas duplas, reforço em
Tipo “C”, superfície plana, perfil “U” constante,
rebitado e parafusado
Material LNE 280 (Longarina e Reforço)
Módulo seccionado (cm³) 474
Distância entre longarinas (mm) 885

Roda e pneus
Aro das rodas (polegadas) 22,5” x 7,5”
Pneus 275/80 R22,5

Freios
Ar, tambor nas rodas dianteiras e traseiras
Freio de serviço
com ABS, 4S e 4M, EBD, ATC, HSA, ESC
Tipo Tambor com acionamento por “S” came
Duplo, independente, reservatórios de ar e
Circuito unidade processadora de ar com filtro coa-
lescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 7.613,5
Freio de estacionamento Câmara com mola acumuladora
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no painel
Freio motor Freio motor de cabeçote (EVB)
Acionamento Eletropneumático, tecla no painel,
comando no acelerador, pedal do freio

Sistema elétrico
Tensão nominal 24 V
2 x (12 V, 100 Ah) (Padrão)/
Bateria 2 x (12 V, 135 Ah) (Opcional)/
2 x (12 V, 170 Ah) (Opcional)
Alternador 28 V, 110 A

7-04
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Cabine
Tipo Constellation cabine estendida com 2 degraus
1 banco para motorista + 1 banco para
passageiro ao lado da porta (padrão)/
1 banco para motorista + 1 para três
Número de bancos para passageiros
passageiros (opcional)/
1 banco para motorista + 1 banco central +
1 banco para passageiro ao lado da porta

Volumes de abastecimento (litros)


Tanque de combustível de plástico* 275 (padrão)/550 (2 x 275) (opcional)
Tanque de ARLA 32 de plástico 60
Cárter (sem filtro/com filtro) 26/27,5
Caixa de mudanças 8,9
Diferencial 12,5 (anterior)/12,5 (posterior)
Direção 4,9
Sistema de arrefecimento 28
Condensador/compressor do ar-
550 g
condicionado
* O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em função do posicionamento do
gatilho da bomba, da inclinação do piso e da temperatura ambiente durante o abastecimento.

Peso (kg)
Peso em ordem de marcha E.E E.E
(cabine estendida) 4.800 5.207
Eixo dianteiro 5.002 5.046
Eixo traseiro 2.813 2.839
Total 7.815 7.885
Capacidade técnica por eixo
Dianteiro 6.600
Traseiro 20.500
Total admissível 27.100
Peso bruto total (PBT) — Homologado 23.000
Peso bruto total combinado (PBTC) 36.000
Capacidade máx. de tração (CMT) 36.000
Carga útil + carroceria 19.285 19.215
Obs.: Pesos podem sofrer alterações devido aos itens opcionais.

7-05
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Desempenho (1)
Relação de redução do eixo traseiro 5,29:1 4,88:1
Velocidade máxima (km/h) 91 97
Capacidade de subida em rampa
52 48
em PBT (%)
Partida em rampa em PBT (%) 52 48
: Dados projetados por simulação de desempenho.
(1)

Geometria da direção (valores em graus) (1)


Veículo na condição vazio, com lastro
Cáster (considerando 2,5° de inclinação do chassi) 3,5° ± 0,5°
Câmber 0,75° ± 0,5°
Convergência total 0,08° ± 0,06°
: Dados projetados por simulação de desempenho.
(1)

7-06
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Dimensões — cabine estendida (mm)

2.986

884

513
295 243

319
2.102
1.831
2.547
2.430
2.847

A B

1.514 4.800/5.940 1.150/2.368


7.464/9.831
84995-01

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


Vazio — —
4.800
Carregado 22° 40°
Vazio — —
5.940
Carregado 22° 20°
Nota:
• Os ângulos são válidos para veículos com pneu 275/80 R22,5.
• O ângulo de saída, o balanço traseiro ou a instalação do para‑choque podem
sofrer alteração de acordo com o implemento instalado.

7-07
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Constellation 31.320

Motor
Modelo MAN D0836 LF17
Nº de cilindros/cilindrada (cm³) 6/6.870
Diâmetro/curso dos pistões (mm) 108/125
Relação de compressão 16,5:1
Potência Líq. Máx. - cv (kw) @ rpm(1) 315 (231) @ 2.200
Torque Líq. Máx. - Nm @ rpm(1) 1.200 @ 1.200–1.700
Sequência de injeção 1-5-3-6-2-4
Unidade injetora Common Rail
Compressor de ar Wabco (318 cm³)
(1)
Valores conforme ensaio NBR ISO 1585.

Embreagem
Tipo Monodisco a seco, revestimento orgânico
Diâmetro (mm) 430
Acionamento Push type

Caixa de mudanças
Modelo ZF 12TX 2424 TD Automatizada
Nº de marchas 12 à frente, 2 à ré
Acionamento Alavanca na coluna de direção
Relação de transmissão 1ª 16,69:1
2ª 12,92:1
3ª 9,93:1
4ª 7,67:1
5ª 5,90:1
6ª 4,57:1
7ª 3,66:1
8ª 2,83:1
9ª 2,17:1
10ª 1,68:1
11ª 1,29:1
12ª 1,00:1
Ré 1 15,54:1
Ré 2 12,03:1

7-08
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Eixo traseiro motriz


Tração 6X4
Tipo Eixo rígido em aço estampado
Modelo (redução simples) Meritor MT 50-168 | MD 25-168
Relação de redução — Simples 4,89:1 | 5,38:1

Eixo dianteiro
Modelo Dana 13K
Tipo Viga “I” em aço forjado

Suspensão dianteira
Tipo Eixo rígido
Molas Parabólicas
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série

Suspensão traseira
Tipo Eixo rígido em tanden - Randon (tipo Bogie)
Molas principais Semielípticas invertidas com ação progressiva

Direção
Modelo Bosch 8098
Hidráulica integral com esferas
Tipo
recirculantes
Relação de redução 17:1 a 20:1 variável

Chassi
Escada, longarinas duplas, reforço em
Tipo “C”, superfície plana, perfil “U” constante,
rebitado e parafusado
Material LNE 280 (Longarina e Reforço)
Módulo seccionado (cm³) 474
Distância entre longarinas (mm) 885

7-09
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Roda e pneus
Aro das rodas (polegadas) 22,5” x 8,25”
Pneus 295/80 R22,5

Freios
Ar, tambor nas rodas dianteiras e traseiras
Freio de serviço
com ABS, 4S e 4M, EBD, ATC, HSA, ESC
Tipo Tambor com acionamento por “S” came
Duplo, independente, reservatórios de ar e
Circuito unidade processadora de ar com filtro coa-
lescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 7.613,5
Freio de estacionamento Câmara com mola acumuladora
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no console
(com alavanca de marchas na coluna de direção)
Freio motor Freio motor de cabeçote (EVB)
Acionamento Eletropneumático, alavanca na coluna de
direção, comando no acelerador, pedal do
freio

Sistema elétrico
Tensão nominal 24 V
2 x (12 V, 100 Ah) (Padrão)/
Bateria 2 x (12 V, 135 Ah) (Opcional)/
2 x (12 V, 170 Ah) (Opcional)
Alternador 28 V, 110 A

7-10
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Cabine
Constellation cabine estendida com 3
Tipo
degraus, sendo o primeiro degrau flexível.
1 banco para motorista + 1 banco para
passageiro ao lado da porta (padrão)/
1 banco para motorista + 1 para três
Número de bancos para passageiros
passageiros (opcional)/
1 banco para motorista + 1 banco central +
1 banco para passageiro ao lado da porta

Volumes de abastecimento (litros)


Tanque de combustível de plástico* 275 (padrão)/550 (2 x 275) (opcional)
Tanque de ARLA 32 de plástico 60
Cárter (sem filtro/com filtro) 26/27,5
Caixa de mudanças 13,5
Diferencial 19 (anterior)/19 (posterior)
Direção 4,9
Sistema de arrefecimento 28
Condensador/compressor do ar-
550 g
condicionado
* O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em função do posicionamento do
gatilho da bomba, da inclinação do piso e da temperatura ambiente durante o abastecimento.

7-11
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Peso (kg)
Peso em ordem de marcha E.E E.E
(cabine estendida) 4.800 5.940
Eixo dianteiro 5.056 5.114
Eixo traseiro 2.844 2.876
Total 7.900 7.990
Capacidade técnica por eixo
Dianteiro 6.600
Traseiro 24.000
Total admissível 30.600
Peso bruto total (PBT) — Homologado 23.000
Peso bruto total combinado (PBTC) 42.000
Capacidade máx. de tração (CMT) 42.000
Carga útil + carroceria 22.700 22.610
Obs.: Pesos podem sofrer alterações devido aos itens opcionais.

Desempenho (1)
Relação de redução do eixo traseiro 4,89:1 5,38:1
Velocidade máxima (km/h) 125 117
Capacidade de subida em rampa
59 64
em PBT (%)
Partida em rampa em PBT (%) 46 51
: Dados projetados por simulação de desempenho.
(1)

Geometria da direção (valores em graus) (1)


Veículo na condição vazio, com lastro
Cáster (considerando 2,5° de inclinação do chassi) 3,5° ± 0,5°
Câmber 0,75° ± 0,5°
Convergência total 0,08° ± 0,06°
: Dados projetados por simulação de desempenho.
(1)

7-12
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Dimensões — cabine estendida (mm)

2.986

884

513
316 263

319
2.102
1.831
2.547
2.430
2.847

A B

1.514 4.800/5.940 1.150/2.368


7.464/9.831
84996-01

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


Vazio — —
4.800
Carregado 24° 37°
Vazio — —
5.940
Carregado 24° 18°
Nota:
• Os ângulos são válidos para veículos com pneu 295/80 R22,5.
• O ângulo de saída, o balanço traseiro ou a instalação do para‑choque podem
sofrer alteração de acordo com o implemento instalado.

7-13
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

VW Constellation 32.380

Motor
Modelo Cummins L9 380 cv P8
Nº de cilindros/cilindrada (cm³) 6/8.900
Diâmetro/curso dos pistões (mm) 114/145
Relação de compressão 16,5:1
Potência Líq. Máx. — hp (kw) @ rpm(1) 370 hp (276 kW) @ 1.900
Torque Líq. Máx. — Nm @ rpm(1) 1.700 @ 1.100–1.400
Sequência de injeção 1-5-3-6-2-4
Unidade injetora Common Rail
Tomada de força Sem repto
(1)
Valores conforme ensaio NBR ISO 1585.

Embreagem
Monodisco a seco, revestimento
Tipo
orgânico
Diâmetro (mm) 430
Acionamento Push type

Caixa de mudanças
Modelo ZF 12TX 2624 TD Automatizada
Nº de marchas 12 à frente, 2 à ré
Acionamento Alavanca na coluna de direção
Relação de transmissão 1ª 16,69:1
2ª 12,92:1
3ª 9,93:1
4ª 7,67:1
5ª 5,90:1
6ª 4,57:1
7ª 3,66:1
8ª 2,83:1
9ª 2,17:1
10ª 1,68:1
11ª 1,29:1
12ª 1,00:1
Ré 1 15,54:1
Ré 2 12,03:1
Power take off (PTO) Preparado para PTO

7-14
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Eixo traseiro motriz


Tração 6X4
Tipo Eixo rígido em carcaça fundida
Modelo (redução simples) Meritor MD 13-610 | MD 13-610
Relação de redução 4,55:1 | 4,55:1

Eixo dianteiro
Modelo Dana 13K
Tipo Viga “I” em aço forjado

Suspensão dianteira
Tipo Eixo rígido
Molas Parabólicas
Amortecedores Hidráulicos telescópicos de dupla ação
Barra estabilizadora Normal de série

Suspensão traseira
Tipo Suspensão Tandem — tipo Bogie
Semi-elípticas invertidas,
Molas
com ação progressiva

Direção
Modelo Bosch 8098
Hidráulica integral com
Tipo
esferas recirculantes
Relação de redução 17:1 a 20:1 variável

Chassi
Escada, longarinas duplas, reforço em
Tipo C, superfície plana, perfil U constante,
rebitado e parafusado
Material LNE 280 (longarina e reforço)
Módulo seccionado (cm³) 474
Distância entre longarinas (mm) 884,6

7-15
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Roda e pneus
Aro das rodas (polegadas) 22,5” x 8,25”
Pneus 295/80 R22,5

Freios
Freio de serviço Master pneumático
A ar, tambor com acionamento por
Tipo “S” came nas rodas dianteira e
“Z” came nas rodas traseiras
Duplo, independente, freio de serviço
com EBS, 4S e 4M, EBD, ATC, HSA e ESC
Circuito
Reservatório de ar e unidade processa-
dora de ar com filtro coalescente
Área efetiva de frenagem (cm²) 7896,3
Sistema pneumático com molas
Freio de estacionamento
acumuladoras
Atuação Rodas traseiras
Acionamento Válvula moduladora no console central
Freio motor Freio motor de cabeçote
Eletrônico com comando na alavanca
Acionamento
(lever) multifuncional do volante
Compressor de ar Knorr Bremse (359 cm³)

7-16
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Sistema elétrico
Tensão nominal 24 V
2x (12 V -100 Ah)/Opcional:
Bateria
2x (12 V - 135 Ah) ou 2x (12 V - 170 Ah)
Alternador 28 V, 80 A

Cabine
Constellation cabine estendida com 2
Tipo degraus ou cabine leito (teto alto ou
teto baixo) com 2 degraus.
1 banco para motorista + 1 banco para
passageiro ao lado da porta (padrão)/
1 banco para motorista + 1 para três
Número de bancos para passageiros passageiros (opcional)/
1 banco para motorista + 1 banco
central + 1 banco para passageiro ao
lado da porta

Volumes de abastecimento litros)*


Tanque de combustível de plástico 550 (2 x 275)
Tanque de ARLA 32 de plástico 60
Cárter (sem filtro/com filtro) 31,5/35,5 (filtro+galeria)
Caixa de mudanças 15,3
Eixo traseiro (motriz) 24 l (19 + 2 x 2,5)
Terceiro eixo 20,5 l (15,5 + 2 x 2,5)
Direção 2,8
Sistema de arrefecimento com
37
aquecimento
Condensador/compressor do ar-
550 g
condicionado
* O volume indicado é um valor referencial, podendo sofrer variações em função do posicionamento do
gatilho da bomba, da inclinação do piso e da temperatura ambiente durante o abastecimento.

7-17
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Peso (kg)
Peso em ordem de marcha E.E E.E
(cabine com leito, teto alto) 4.800 5.940
Eixo dianteiro 5.904 5.981
Eixo traseiro 3.321 3.364
Total 8.745 9.345
Capacidade técnica por eixo
Dianteiro 6.600
Traseiro 13.050
Terceiro eixo 13.050
Total admissível 32.700
Peso bruto total (PBT) — Técnico 32.700
Peso bruto total combinado (PBTC) 63.000
Capacidade máx. de tração (CMT) 70.000
Obs.: Pesos podem sofrer alterações devido aos itens opcionais.

Desempenho (Cálculo teórico) (1)


Relação de redução do eixo traseiro 4,55
Velocidade máxima com PBT (km/h) 92
Capacidade de subida em rampa
36
em PBT (%)
Partida em rampa em PBT (%) 34
: Dados projetados por simulação de desempenho.
(1)

Geometria da direção (valores em graus) (1)


Veículo na condição vazio, com lastro
Cáster (considerando 2,5° de inclinação do chassi) 3,5° ± 0,5°
Câmber 0,75° ± 0,5°
Convergência total 0,08° ± 0,06°
: Dados projetados por simulação de desempenho.
(1)

7-18
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Dimensões — cabine estendida (mm)


2.987

316/317 325/295
2.105
1.830
2.545 2.430
680

2.886

A B

1.515 3.340/4.580 1.360 1.150/


2.368
7.465/9.831 80000-01

ENTRE EIXOS ÂNGULO DE ATAQUE (A) ÂNGULO DE SAÍDA (B)


Vazio — —
4.800
Carregado 24° 37°
Vazio — —
5.940
Carregado 24° 18°
Nota:
• Os ângulos são válidos para veículos com pneu 295/80 R22,5.
• O ângulo de saída, o balanço traseiro ou a instalação do para‑choque podem
sofrer alteração de acordo com o implemento instalado.

7-19
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

ARLA 32

Dados Gerais
Composição química Ureia em água
Número CAS (ureia) 57-13-6 (CAS: Chemical Abstracts Service)
Fórmula Molecular (ureia) (NH2)2CO ou CH4N2O
Carbamida, carbonildiamida, diamida de
Sinônimos mais comuns (ureia)
ácido carbônico
Consumo (aproximado) 7% a 9% de óleo diesel
Propriedades Físicas
Solubilidade em água Ilimitada
Aspecto Transparente e incolor
Sem cheiro ou com um leve cheiro a
Cheiro
amoníaco
Ponto de cristalização - 11,5° C aprox.
Viscosidade (a 25° C) 1,4 mPa s aprox.
Condutividade térmica (a 25° C) 0,570 W/m K aprox.
Calor específico (a 25° C) 3,40 kJ/kg K aprox.
Tensão superficial Min. 65 mN/m
Especificações
Ureia 31,8 – 33,2 % por peso
Alcalinidade com NH3 Máximo 0,2% por peso
Biureto Máximo 0,3% por peso
Insolúveis Máximo 20 mg/kg
Aldeído Máximo 5 mg/kg
Fosfato (PO4-3) Máximo 0,5 mg/kg
Alumínio Máximo 0,5 mg/kg
Cálcio Máximo 0,5 mg/kg
Ferro Máximo 0,5 mg/kg
Cobre Máximo 0,2 mg/kg
Zinco Máximo 0,2 mg/kg
Crômio Máximo 0,2 mg/kg
Níquel Máximo 0,2 mg/kg
Magnésio Máximo 0,5 mg/kg
Sódio Máximo 0,5 mg/kg
Potássio Máximo 0,5 mg/kg
Densidade a 20° C 1087.0 – 1093.0 kg/m3
Índice de refração a 20° C 1,3814 – 1,3843 (-)

7-20
ÍNDICE
ALFABÉTICO 8
A
B
C
D
E
F
G

ÍNDICE ALFABÉTICO
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
U
V
W
X
Y
Z

A B
Abreviaturas����������������������������������� 16 Bancos�����������������������������������������1-68
Acesso à cabine��������������������������1-02 • Banco com suspensão a ar*�1-68
• Posição correta no acesso Basculamento da cabine������������1-96
à cabine����������������������������������1-02 • Basculamento da cabine
Ajuste dos faróis�������������������������5-15 - bomba hidráulica sem
Alavanca de comando����������������1-53 chave��������������������������������������1-98
Amaciamento do motor���������� 1-118 • Retorno da cabine�����������������1-98
• Operação do motor • Destravamento da bomba
durante o período de de basculamento com
amaciamento���������������������� 1-118 chave* ������������������������������������1-99
Aparência do veículo������������������4-04 • Travamento da bomba
• Conservação dos com a cabine basculada
isoladores acústicos��������������4-04 (remoção da chave)������������ 1-100
Aquecimento* e ventilação�������1-60 • Retorno da cabine�������������� 1-100
• Controles �������������������������������1-60 • Partida remota do motor* 1-101
• Distribuição do ar������������������1-60 Bateria�����������������������������������������4-06
• Difusores de ar����������������������1-61 • Remoção das baterias����������4-06
• Direção do fluxo de ar����������1-61 • Instalação das baterias���������4-06
• Ventilação pelo teto�������������1-62 • Partida com baterias
Ar-condicionado*�����������������������1-63 auxiliares��������������������������������4-06
• Ligar/desligar o • Advertências��������������������������4-08
ar‑condicionado��������������������1-63 Beneficiamento do veículo����������� 13
• Refrigeração normal�������������1-64 Bloqueio do diferencial��������������1-46
• Refrigeração máxima�����������1-64 Bloqueio entre diferenciais�������1-47
• Instruções gerais�������������������1-65
• Desembaçamento do C
para‑brisa e dos vidros���������1-65 Cabide/Para-sol��������������������������1-71
• Para manter o para-brisa e • Para-sol����������������������������������1-71
os vidros desembaçados������1-66 Caixa de mudanças automati-
ARLA 32 ��������������������������������������7-20 zada — 31.320/32.380���������������2-08
Árvore de transmissão���������������3-22 • Descrição do sistema������������2-08
• Lubrificação���������������������������3-22 • Assistência de partida em
Assistência de partida em rampa�������������������������������������2-08
rampa automática (a-HSA)��������1-88 • Função Predictive Shifting*�2-09
• Interruptor de kickdown������2-09

8-02
ÍNDICE ALFABÉTICO

• Alavanca de seleção��������������2-09 • Respiro da caixa de


• Função manobra�������������������2-10 mudanças�������������������������������2-07
• Indicação de marchas�����������2-11 Cama��������������������������������������������1-69
• Partida do motor�������������������2-12 • Porta-objetos sob o leito�����1-70
• Neutro automático • Cama rebatível (cabine
(veículo parado)���������������������2-13 estendida)*�����������������������������1-70
• Modos de condução��������������2-13 Chave geral������������������������������ 1-129
• Baixa pressão de ar no Chaves�����������������������������������������1-66
atuador de mudança de Cinto de segurança��������������������1-02
marcha�����������������������������������2-15 • Luz de advertência ���������������1-04
• Sobrecarga na embreagem��2-15 • Cuidados com o cinto de
• Desgaste da embreagem�����2-16 segurança�������������������������������1-05
• Parada em rampa������������������2-17 Cinzeiro e acendedor de ci-
• Inverter o sentido de garros�������������������������������������������1-55
direção������������������������������������2-17 • Cinzeiro ���������������������������������1-55
• Óleo da caixa de • Acendedor de cigarros —
mudanças automatizada������2-18 12 Volts����������������������������������1-55
Caixa de mudanças manual — Coluna da direção ajustável*�����1-75
27.260�����������������������������������������2-02 Como utilizar a literatura de
• Super-reduzida (Crawler)������2-02 bordo���������������������������������������������� 12
• Botão seletor frontal - • Índice����������������������������������������� 12
Mudança de H������������������������2-02 • Indicação de direções�������������� 12
• Engate das marchas�������������2-03 • Advertências����������������������������� 12
• Engate da ré��������������������������2-05 • Itens com asterisco������������������ 12
• Cuidados na troca de • Indicações sobre proteção
marchas����������������������������������2-05 do meio ambiente�������������������� 12
• Acionamento da • Importante������������������������������� 12
embreagem e engate das • Leitura da página��������������������� 12
marchas����������������������������������2-05 Computador de bordo����������������1-21
• Sistema de proteção da Condução econômica�������������� 1-118
caixa para erros de engate���2-06 • Condições gerais���������������� 1-118
• Interruptor de Kickdown������2-06 • Manutenção������������������������ 1-118
• Função de proteção de • Hábitos de condução��������� 1-119
embreagem����������������������������2-06 • Uso do tacômetro
• Nível do óleo�������������������������2-06 (conta‑giros)����������������������� 1-119
• Troca de óleo�������������������������2-07

8-03
ÍNDICE ALFABÉTICO

Condução segura��������������������� 1-121 Controle de rotação do motor*�1-43


• Posição do motorista��������� 1-121 • Utilização do controle de
• Condições do motorista ��� 1-121 rotação�����������������������������������1-44
• Recomendações básicas Controle eletrônico de estabi-
para dirigir com segurança1-125 lidade (ESC)���������������������������������1-90
• Utilização dos freios���������� 1-125 • Desenvolvimento das
• Condução em declives funções ativas de controle
acentuados������������������������� 1-126 dinâmico���������������������������������1-91
• Travessia em locais • Diferença na atuação do
alagados������������������������������ 1-127 ESC conforme altura da
• Condições de neblina e carga e entre eixos����������������1-92
cerração������������������������������� 1-127 Correia do motor������������������������3-22
• Cuidados com os pneus����� 1-127 • Verificação da tensão da
• Distribuição de carga��������� 1-128 correia������������������������������������3-22
Conector do sistema de diag- Cubo de roda com redução
nóstico (OBD)������������������������������1-58 (somente 32.380)�����������������������3-30
Configuração�������������������������������1-31 • Nivel de óleo do cubo de
• Tela de Configuração do roda�����������������������������������������3-30
Veículo������������������������������������1-32 • Troca do óleo�������������������������3-30
• Tela de Área Configurável����1-34 • Troca de óleo do cubo de
• Tela de Diagnóstico��������������1-35 roda�����������������������������������������3-31
• Tela de Manutenção�������������1-36
• Tela de Identificação do D
Veículo������������������������������������1-36 Descarte de pneus����������������������4-15
Conservação de veículos Diferencial�����������������������������������3-23
inativos e cuidados com o • Nível de óleo��������������������������3-23
combustível���������������������������������4-02 • Troca de óleo�������������������������3-23
• Preparação do veículo para • Respiro do eixo����������������������3-24
a inatividade��������������������������4-02 • Nível de óleo��������������������������3-24
• Preparação do veículo para • Troca de óleo�������������������������3-25
o retorno ao trabalho������������4-03 • Respiro do eixo����������������������3-25
Controle Automático de Tra- Direção hidráulica�����������������������3-26
ção (ATC)��������������������������������������1-89 • Nível de fluido da direção
• Indicação de inoperância hidráulica�������������������������������3-26
do sistema ATC����������������������1-89

8-04
ÍNDICE ALFABÉTICO

E Freio motor���������������������������������1-50
Eixo dianteiro������������������������������3-23 • Velocidade constante em
• Lubrificação do pino mestre3-23 declives����������������������������������1-52
Equipamentos obrigatórios�������1-73 Fusíveis e relés����������������������������5-02
• Extintor de incêndio e pino • Acesso aos fusíveis e relés���5-02
de engate�������������������������������1-73 • Troca de fusível���������������������5-02
• Triângulo de segurança e • Relés adicionais���������������������5-03
ferramentas���������������������������1-73
Espelhos retrovisores�����������������1-74 G
• Regulagem manual dos Geometria de direção/balan-
espelhos���������������������������������1-74 ceamento de rodas���������������������4-15
• Regulagem elétrica dos Grade frontal�������������������������������1-96
espelhos*�������������������������������1-74 • Abertura da grade frontal����1-96
• Espelho adicional*����������������1-75 Grade frontal�������������������������������3-03
Gravações do número do
F chassi�������������������������������������������6-02
Filtros de ar do sistema de
ventilação da cabine������������������4-19 I
• Troca dos filtros���������������������4-19 Identificação dos agregados�����6-06
Fluido da embreagem (caixa • Número do motor�����������������6-06
de mudanças manual)����������������3-13 • Número da caixa de
• Nível do fluido do mudanças manual����������������6-07
reservatório����������������������������3-13 • Número da caixa de
Freio ABS �����������������������������������1-79 mudanças automatizada�����6-07
• Utilização do freio ABS���������1-79 • Número do eixo dianteiro����6-07
• Luz de aviso do sistema ABS1-80 • Número do eixo traseiro ������6-07
• Conexão do reboque�������������1-80 Iluminação interna da cabine����1-59
Freio de estacionamento�����������1-76 • Temporizador das luzes
• Para aplicar o freio����������������1-76 internas ���������������������������������1-59
• Para desaplicar o freio����������1-77 • Tecla do console central*�����1-59
• Utilização do freio de Índice���������������������������������������������� 14
estacionamento como Informações de Viagem�������������1-27
freio de emergência��������������1-77 • Tela de velocidade digital e
• Desaplicação mecânica do alerta de velocidade��������������1-27
freio de estacionamento������1-78 • Tela de informação de
• Freio do reboque viagem������������������������������������1-28
(manetim) (se equipado)�������1-78
8-05
ÍNDICE ALFABÉTICO

• Tela de consumo�������������������1-28 • Farol de Rodagem Diurna


• Tela de autonomia����������������1-28 (DLR) (se equipado)���������������1-49
• Tela de avaliação de • Regulagem elétrica do
condução��������������������������������1-29 facho dos faróis*�������������������1-49
Informações do Veículo�������������1-24 Introdução�����������������������������������3-02
• Tela de tensão de bateria�����1-24
• Tela de faixas de operação���1-24 L
• Tela de funções ativas����������1-25 Liberação manual do freio de
• Tela de falhas ativas��������������1-25 estacionamento��������������������������4-09
• Tela de medidas��������������������1-25 Ligações adicionais��������������������5-18
• Tela de informação de óleo • Conector de iluminação
do motor��������������������������������1-26 adicional���������������������������������5-18
Instalação do rádio���������������������1-56 • Conector de tomada de
Instrumentos������������������������������1-17 força����������������������������������������5-19
• Velocímetro���������������������������1-17 Líquido de arrefecimento����������3-10
• Indicador do nível de • Aditivo para o líquido de
combustível���������������������������1-17 arrefecimento������������������������3-11
• Tacômetro (conta‑giros)�������1-18 • Sensor do nível de água�������3-11
• Indicador de temperatura Luzes de aviso e alarme sonoro1-11
do líquido de • Luzes de advertência no
arrefecimento do motor�������1-18 painel de instrumentos���������1-11
• Superaquecimento do • Alarme sonoro�����������������������1-11
motor��������������������������������������1-19 • Funções das luzes de
• Botão para regulagem advertência����������������������������1-12
da iluminação do painel
de instrumentos e M
interruptores��������������������������1-19
Meu Menu�����������������������������������1-30
• Iluminação do visor de
• Menus personalizáveis���������1-30
informação ao motorista������1-19
Mídia (veículos com volante
• Botão de reset hodômetro
multifuncional)���������������������������1-37
parcial�������������������������������������1-20
• Acessar e utilizar o menu
Interruptores de iluminação������1-48
de Mídia����������������������������������1-37
• Interruptor das luzes de
• Alterar entre computador
emergência����������������������������1-48
de bordo e multimídia����������1-37
• Interruptor de iluminação����1-48
• Controles no volante
• Farol de neblina*�������������������1-49
multifuncional�����������������������1-38
• Função de telefone���������������1-38
8-06
ÍNDICE ALFABÉTICO

Módulos de Controle Eletrôni- Plaqueta de identificação do


co�������������������������������������������������5-16 veículo�����������������������������������������6-03
• Conectores do ASM���������������5-16 • Peso legal e peso técnico�����6-04
• Conectores da TCU Plaqueta do ano de fabricação�6-04
(caixa de mudanças Porta-objetos������������������������������1-72
automatizada) �����������������������5-16 • Console de teto (cabine
• Conectores do GSBC ������������5-16 leito teto alto)������������������������1-72
• Outros cuidados com o • Console de teto (cabine
sistema elétrico���������������������5-17 estendida/cabine leito teto
baixo)��������������������������������������1-72
N • Rede porta-objetos*�������������1-72
Notas importantes������������������������ 04 • Porta-copos���������������������������1-73
• Literatura de Bordo����������������� 11 Portas e janelas��������������������������1-67
Número de identificação do • Portas do motorista e do
veículo (VIN)��������������������������������6-05 acompanhante�����������������������1-67
• Gravação do número VIN • Mecanismo de
no chassi��������������������������������6-05 acionamento manual do
vidro da porta������������������������1-67
O • Mecanismo de
acionamento elétrico do
Óleo do motor�����������������������������3-06
vidro da porta*�����������������������1-68
• Nível de óleo do motor���������3-06
• Função abertura contínua����1-68
Pressão dos pneus����������������������4-11
P • Tabela de pressão dos
Painel de instrumentos��������������1-10 pneus��������������������������������������4-12
Palhetas do limpador de
para‑brisa������������������������������������4-18 R
• Substituição das palhetas����4-18
Reboque de caminhão���������������4-10
Partida do motor������������������������1-93
Reservatório de água do lim-
• Operação diária���������������������1-93
pador de para‑brisa��������������������3-14
• Interruptor de partida�����������1-93
Rio Box (somente para veícu-
• Partida normal do motor�����1-94
los que utilizam o sistema RIO)��� 02
• Sistema de partida a frio*����1-94
Roda sobressalente��������������������4-17
• Degelo de ARLA 32���������������1-95
Rodízio dos pneus����������������������4-14
Partida remota*��������������������������3-05
Piloto automático*���������������������1-42

8-07
ÍNDICE ALFABÉTICO

S • Regulagem das lonas�����������3-29


Sistema de alarme e proteção • Lubrificação dos
do motor��������������������������������������1-41 reguladores do freio��������������3-30
• Sistema de autoproteção Sistema de pós‑tratamento
do motor��������������������������������1-41 dos gases de escape���������������� 1-102
Sistema de combustível�������������3-15 • Localização dos
• Combustível���������������������������3-15 componentes���������������������� 1-103
• Diesel de inverno �����������������3-15 • Unidade dosadora de ARLA
• Filtros de combustível 32����������������������������������������� 1-103
originais e garantia do • Regeneração manual ou
motor��������������������������������������3-16 estacionária������������������������ 1-106
• Drenagem do filtro • Bloqueio da regeneração
separador de água�����������������3-17 (se equipado)���������������������� 1-107
• Luz de aviso de saturação • Aviso de temperatura
do filtro de combustível�������3-17 elevada do gás de escape�� 1-108
• Troca do elemento do • Tanque de ARLA 32������������ 1-109
filtro separador de água�������3-17 • Sistema de redução
• Troca do filtro principal catalítica seletiva (SCR)/
(motor MAN D08)������������������3-18 Catalisador de redução de
• Troca do filtro principal emissão de amônia (ASC)/
(motor Cummins L9)�������������3-18 Catalisador de oxidação
• Sangria do sistema de do diesel (DOC)/Filtro de
combustível���������������������������3-19 partículas do diesel (DPF)�� 1-110
• Indicador de manutenção • Agente redutor ARLA 32��� 1-111
do filtro�����������������������������������3-19 • Tratamento de falhas�������� 1-115
• Limpeza da válvula ejetora Sistema eletrônico de freio
de pó���������������������������������������3-20 EBS (veículos 32.380)�����������������1-81
• Substituição do elemento • Falha do sistema
do filtro�����������������������������������3-20 eletrônico de freios���������������1-81
• Filtro com elemento de • Freio de serviço���������������������1-82
segurança*�����������������������������3-21 • Evitar o sobreaquecimento
Sistema de freios������������������������3-27 do freio�����������������������������������1-82
• Reservatório de ar • Sensor eletrônico de
comprimido����������������������������3-27 pressão (ALB)�������������������������1-83
• Filtro coalescente�����������������3-27 • Sistema antibloqueio dos
• Verificação da espessura freios (ABS)����������������������������1-83
das lonas��������������������������������3-29
8-08
ÍNDICE ALFABÉTICO

• Verificação do sistema V
pneumático dos freios ���������1-85 Visor de informações ao mo-
• Conexão do semirreboque���1-86 torista������������������������������������������1-20
• Assistente de frenagem�������1-87 Vista do painel����������������������������1-08
• Regulagem do torque do VW Constellation 27.260�����������7-02
motor��������������������������������������1-87 VW Constellation 31.320�����������7-08
Substituição das rodas���������������4-16 VW Constellation 32.380�����������7-14

T
Tabela de fusíveis e relés�����������5-04
Tacógrafo������������������������������������1-45
Tanque de combustível����������� 1-117
Tela de proteção do radiador*���4-21
• Limpeza da tela de
proteção do radiador������������4-21
Tomada elétrica 12V*����������������1-56
• Tempo máximo de
permanência dos
equipamentos ligados,
sem afetar a partida do
motor��������������������������������������1-57
Tratamento anticorrosivo����������4-05
Troca de lâmpadas����������������������5-08
• Farol���������������������������������������5-08
• Farol com LED*���������������������5-09
• Lanterna do farol������������������5-11
• Lanterna do farol de LED*���5-12
• Luz indicadora de posição
e direção lateral���������������������5-12
• Lanterna traseira�������������������5-13
• Lanterna traseira de LED*����5-14
• Iluminação interna da
cabine e cama leito���������������5-14

8-09
A Volkswagen Caminhões e Ônibus está constantemente aperfeiçoando seus pro-
dutos. São possíveis alterações quanto à forma, equipamentos e tecnologia do pro-
duto fornecido. Por esta razão, não se pode inferir qualquer direito de reivindicação,
com base nos dados, ilustrações e descrições do presente manual.
Os textos, figuras e normas deste manual reportam-se a informações disponíveis na
data de sua publicação.

Volkswagen Caminhões e Ônibus

Artigo Nº 231 U5IO 66 — Edição 05/2023


Este impresso foi produzido com
papel proveniente de madeira
certificada FSC® e de outras
fontes controladas, garantindo o
respeito ao meio ambiente e aos
trabalhadores florestais.

A MAN Latin America é responsável


pelas marcas dos produtos
Volkswagen Caminhões e Ônibus e MAN.
Volkswagen Caminhões e Ônibus
Rua Volkswagen, 291 - 1º andar
MAN
ParqueLatin America
Jabaquara - São Paulo - SP
Rua Volkswagen,
04344-020 - Brasil 291 - 1º andar
www.vwco.com.br
Parque Jabaquara - São Paulo - SP
04344-020 - Brasil
www.vwco.com.br

Você também pode gostar