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AUTO DA COMPADECIDA (CENA DO FALECIMENTO DO CACHORRO)

O enredo se inicia com a morte do cachorro de Dorinha mulher do padeiro da


região. Antes do falecimento do animal, Dorinha, o amava como um filho dando tudo
de bom e de melhor para o cão, tentando até de todas as maneiras convencer o
padre a benzê-lo.

Os empregados de seu marido (João grilo e Chicó) foram à procura do padre


para persignar o animal. No entanto, nada adiantou o esforço dos dois funcionários,
pois para a tristeza da dona o cão morreu afinal sem ser bento.

Após a morte do cachorro, Dorinha, se convencia de que era necessário


enterrar o bichinho, querendo a presença mútua do padre. Para isso a mulher
precisaria novamente da ajuda dos dois funcionários para tentar persuadir o
sacerdote para a realização do velório.

João grilo por sua vez, em diálogo com o padre fala: que o cachorro havia
deixado um testamento onde prometia dez contos de reais para ele e três para o
sacristão se o enterro fosse realizado em latim.

Interessado no testamento o padre fecha negócio com João grilo já com


pensamento nas moedas que iria receber. O que o sacerdote não esperava é que o
bispo apareceria no meio da transação.

O bispo fica apavorado com o que está vendo: como pode um padre velar um
cachorro (ainda por cima em latim!)? Ficando sem ação, João grilo diz que o
testamento na verdade era seis contos para a arquidiocese e quatro para a
paróquia. O pontífice se mostra interessado e corrompível pelo dinheiro, fazendo
então, vista grossa perante a situação.

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