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Margarida:

Narrador:
Focalização: Omnisciente – porque ele conhece os detalhes da história
Presença: Heterodiétgetico – porque ele não participa na ação
Posição: Subjetiva – porque ele deixa transparecer a sua opinião
Espaço:
Físico: onde se passa a ação
Social: grande agitação e alegria das pessoas que assistiam
Tempo:
Cronológico: 1712
Histórico: Reinado de D. João V
Personagens
Rita: Baltasar, Blimunda
Leonor
Padre Bartolomeu: O padre Bartolomeu tinha 26 anos, nasceu no Brasil. tinha a
alcunha de " O Voador" pois era um homem sonhador, que ansiava um dia poder
voar ele era tambem uma pessoa culta e curiosa.
era amigo e protegido de D.João V
o Padre representava as novas ideias que causam estranheza na inculta sociedade
portuguesa e tmb o desejo de ultrapassar limites e o poder do sonho.
D. João V:
D. João era um personagem infantil, megalomaníaco pois pretende deixar uma
obra que ateste a grandeza da sua riqueza e do seu poder o Convento de Mafra.
Este utilizava o povo e a sua posição social para satisfazer os seus caprichos.

Ação
Maria:
1- O Baltazar ajuda o Padre Bartolomeu Lourenço na construção da passarola, em S. Sebastião da
Pedreira, em Lisboa.
S. Sebastião da Pedreira era a quinta do duque de Aveiro, mas estava na posse de D. João V, que
disponibilizou a mesma ao padre para ele poder desenvolver as suas experiências , neste caso a
passarola.
Sendo que, como já foi referido, D. João V apoiava e protegia Bartolomeu Lourenço da Inquisição.
Baltazar inicialmente sentia-se inseguro, por não ter a mão direita, considerando-se inútil. Mas, o padre
encoraja-o , acreditando que o próprio Deus não possui mão esquerda, pois os escolhidos sentam-se
todos à sua direita.
Entretanto Blimunda decide abandonar a sua casa (que é descrita como) e deslocar-se para a quinta do
duque de Aveiro , para estar próxima de Salazar e para o auxiliar na construção da máquina .
os dois se dirigem-se para S. Sebastião da Pedreira, deparam-se com uma quinta com uma aspeto
descuidado, mas rapidamente trabalham de modo a que esse aspeto mude, vivenciando alguns bons
momentos juntos .
(Ler exerto )

Leonor:
2-Blimunda mostrava-se bastante prestável, como possuía o dom de ver o interior de tudo o que a
rodeava, conseguia, em jejum, inspecionar a máquina e identificar possíveis defeitos da mesma .
Neste seguimento, Padre Bartolomeu Lourenço decide atribuir a Blimunda o apelido de Sete-Luas.
Sete-Luas é contrastante com o apelido de Baltazar - Sete Sóis
A unir Baltasar e Blimunda encontra-se o número 7 que simboliza a plenitude dos tempos a perfeição e a
sabedoria. Esta plenitude realiza-se ainda mais por estra associada à Lua (Sete-Luas), que é símbolo da
fecundidade, da Renovação e remete-nos para a noite , para o escuro , e de facto Blimunda conseguia
ver às escuras e conseguia ver coisas que mais ninguém conseguia .
Essa plenitude também se realizava associada ao Sol (Sete-Sóis), que simboliza a vida, e também Salazar
simboliza a vida dura do povo.
Rita:
3- Entretanto o Padre Bartolomeu anuncia que irá partir para a Holanda , para descobrir o segredo do
éter .
Segundo ele , o éter é a substância que segura as estrelas e seria o sol que atrairia o âmbar que iria
conter o eter que irá atrair o sol ( o sol atrai âmbar éter ímanes ímanes ferro) âmb fazer a passarola
voar . sem éter não seria possível a máquina voar
Ele acredita que é lá na Holanda que irá descobrir como fazer o éter descer do espaço .
O padre despede-se do casal e encarrega-os de tomarem conta da passarola .

Maria
3- Paralelamente à construção da passarola , dá-se em Lisboa a manifestação das freiras de Santa
Mónica , que ficam enfurecidas com a ordem de d João v de as aprisionar no convento , tendo só
permissão para para comunicar com familiares , mostrando o seu carácter caprichoso e absolutista.
Podendo ser excomungadas se não a cumprissem .
O rei desejava acabar com os escândalos do facto das freiras , que deveriam respeitar os seus votos e ser
fiéis só a Deus , aparecerem grávidas .
Sendo que ele era um dos que as engravidava .
Elas enfurecidas fazem motins consecutivos , protestando contra a ordem do rei , e rapidamente
conseguiram o que queriam , e a ordem foi dissolvida .

Crítica à igreja : não respeitam os votos que fizeram , principalmente o do celibato , aproveitam-se dos
mais fracos e ignorantes , são vaidosos, gananciosos , importando-se mais com o luxo e a riqueza do que
propriamente a palavra de Deus e o bem estar do seu povo

4-Entretanto iria realizar-se o segundo auto de fé no Rossio , o primeiro desde que Sebastiana de Jesus
foi mandada para o degredo , mas Salazar e Blimunda não assistiram , preferindo assistir à tourada no
Terreiro do paço .
Tal como é referido de forma irónica , pelo narrador , ( ler exerto )as touradas eram um grande
divertimento para os portugueses .
Segundo o narrador as touradas eram como se queimassem o touro vivo , torturavam o animal enquanto
o povo aplaudia contente a sua morte .
Ele narra que o cheiro a churrasco é intenso, mas os portugueses gostam e já estão habituados por causa
dos autos de fé, onde também as pessoas são queimadas
De facto, tanto nas touradas como nos auto de fé, haviam grande multidões alegres e eufóricas com o
sofrimento dos outros .
Na manhã seguinte à torturada, Blimunda e Sebastião partem para Mafra, onde ficarão até o padre
Bartolomeu Lourenço regressar da Holanda .

Margarida:
Conclusão:
Concluindo, apenas este capítulo permite-nos entender a relação entre a narração ficcional e a histórica
presente nesta obra .
O romance critica a exploração dos mais pobres pelos mais ricos e a corrupção pertencente à natureza
humana, enfatizando a corrupção religiosa.
Espero que através do que foi aqui explicado, tenham ficado a perceber o capítulo 9 e as críticas
presentes no mesmo.

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