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ºAno
2. Maria é culta e inteligente (“[…] é o princípio daquele livro tão bonito que minha mãe
diz que não entende; entendo-o eu.” – ll. 18-19). Acredita em presságios e agouros (“[…]
eu agora é que faço de forte e assisada […] tanta fé neles.” – ll. 36-38).
3.“disfarçando o terror de que está tomado”; “cobrando ânimo e exaltando-se” (ll. 42-
44).
4.No início do ato II, Maria demonstra-se comovida e orgulhosa por ser filha de um pai
tão valente e patriota, tal como os heróis clássicos, que eram dotados de ousadia,
valentia e sentido patriótico.
5.As interjeições e o uso da enumeração. O uso reiterado de interjeições (“oh!”, ll. 25,
38 e 39) demonstra o carácter emotivo de Maria. A enumeração, nas linhas 24-25 (“[…]
Aquele palácio a arder, aquele povo a gritar, o rebate dos sinos, aquela cena toda…
[…]”), demonstra a admiração que Maria tem pelo seu pai.
6.Telmo hesita relativamente às informações que procura dar a Maria sobre o retrato.
7. a) 3; b) 4.
8.1. Existem três quadros no fundo da sala em que se encontram Telmo e Maria: o
quadro de Luís de Camões, de D. Sebastião e o de D. João de Portugal.
Relativamente ao quadro de Luís de Camões, a admiração de Maria advém da adoração
que a menina tem pelo poeta e que lhe foi incutida por Telmo. Quanto ao de D.
Sebastião, o fascínio de Maria prende-se com a história do rei, que ela tanto idolatra, e
em cuja morte não acredita. Por fim, no que se refere a D. João de Portugal, o seu
interesse é proveniente da reação perturbada de sua mãe ao ver aquele quadro.
9.1. Manuel de Sousa Coutinho encontra-se escondido até que a fúria dos governadores
se acalme. A afronta do incêndio leva a que tenha de ir a sua casa disfarçado e de forma
oculta.
10.1. Através desta afirmação de Maria, as suas premonições são confirmadas, uma
vez que, sem ninguém lho afirmar, já sabia que o retrato era de D. João de Portugal.
11.1. Maria revela ter consciência de que, se D. João estivesse vivo, ela não teria
nascido. A didascália também sugere que, se D. João regressasse, Maria sofreria a
vergonha de ser filha ilegítima.
12.1. (A).
12.2. (B)
1.a) Frei Jorge informa Manuel de Sousa Coutinho de que já não terá de se esconder,
pois não corre perigo de retaliações por parte dos governadores;
b) Maria pede ao pai para ir com ele a Lisboa e visitar a tia Joana de Castro, por quem
tem uma grande admiração;
c) D. Madalena surge bem-disposta e restabelecida, após oito dias de cama;
d) D. Madalena volta a ficar muito apreensiva e preocupada por saber que ficará sozinha
naquele dia (sexta-feira), uma vez que Manuel de Sousa Coutinho e Maria irão a Lisboa.
2. D. Madalena revela, inicialmente, alguma alegria, que dura pouco tempo,
principalmente quando se apercebe de que aquele dia é sexta-feira e de que a família
a quer deixar sozinha para ir a Lisboa. Os apelos à razão vindos da parte de Manuel de
Sousa Coutinho têm algum efeito positivo. Contudo, na hora da despedida, D. Madalena
volta a revelar um grande desassossego e tristeza, pressentindo que esta será a última
vez que estará perto da sua família.
3. Maria revela uma adoração pela condessa de Vimioso e pela sua história. Por sua
vez, Madalena, apesar de admirar a sua força, ainda se sente mais desesperada, pois
tem receio de que possa ter de se separar do seu marido, Manuel de Sousa Coutinho,
tal como a condessa. De certa forma, esta história é uma premonição de um desfecho
inesperado para a família.
4.Frei Jorge, que até ao momento se tinha mantido afastado de agouros e presságios,
deixa-se envolver pelo clima criado e também ele começa a adivinhar que uma tragédia
se aproxima.
5. Madalena teme muito aquele dia, pois foi numa sexta-feira, em anos distintos, que
tiveram lugar os três acontecimentos mais importantes da sua vida: casou pela primeira
vez com D. João de Portugal, viu a primeira vez Manuel de Sousa Coutinho e teve lugar
a batalha de Alcácer Quibir, em que desapareceram o seu marido e o rei D. Sebastião.
1.“É um pobre velho peregrino” (ll. 11-12), “Nunca vi tão formosas barbas de velho e tão
alvas.” (ll. 21--22).
2.O Romeiro confirma ser português, tendo vivido vinte anos nos “Santos-Lugares” e
passado por muitas provações. Refere, ainda, que não tem família, contando, apenas,
com um único amigo.
3.Com a afirmação “Ninguém!” associada ao facto de apontar para o quadro de D. João
de Portugal, Frei Jorge compreende que D. João de Portugal está vivo e é o Romeiro.
4.Por um lado, Telmo Pais alimenta o Sebastianismo de Maria, emprestando-lhe livros
sobre o rei e a batalha. Por outro lado, D. Madalena vive atormentada perante a
possibilidade de
D. João não ter morrido na batalha de Alcácer Quibir. Por isso, as referências a D.
Sebastião angustiam-na.
Atividade de Pré-Leitura-Oralidade
1.Telmo questiona-se sobre o desejo que sempre alimentara de ver regressar D. João,
principalmente porque tem consciência de que o amor que sente por Maria superou o
que sentia pelo seu antigo amo, vivendo, assim, um conflito interior. Contudo, conclui
que teme perder Maria e, por isso, oferece a sua vida em troca da dela.
2. A fala do Romeiro mostra que este ouviu o monólogo de Telmo e que pensou que o
seu pedido era por sua causa, uma vez que não sabia da existência de Maria, por isso
o Romeiro previne-o de que Deus pode castigá-lo.
3. As razões que o Romeiro aponta para explicar a sua aparência são os vinte anos de
cativeiro (l. 61), uma noite dura (ll. 62-63) e, por fim, o sol da Palestina (ll. 63-64).
4.1. O Romeiro percebe que D. Madalena tudo havia feito para o encontrar e, nesse
sentido, sente-se “injusto, duro e cruel”, pois está a destruir uma família inocente, não
tendo pensado nas consequências dos seus atos.
5.O equívoco surge quando D. João julga que D. Madalena está a chamar por si e revela
o amor que sente por ele. Contudo, D. Madalena refere-se a Manuel de Sousa Coutinho.
O Romeiro, inicialmente, sente-se esperançoso. No entanto, ao ouvir o nome de Manuel,
fica furioso e pretende confrontar Madalena, mas acaba por se acalmar e continua
decidido a evitar a separação do casal.
6.a) ato de fala diretivo;
b) ato de fala expressivo;
c) ato de fala assertivo.