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Frei Luís de Sousa- Almeida Garrett

Almeida Garret » Séc. XX

Domínio filipino » Portugal perde a independência

1580 » 1640 Ganha a independência.

Batalha de Alcácer Quibir » D. Sebastião;D. João de Portuga; Pai Da Madalena

Personagens
Madalena de Vilhena » Nobre, família dos Vilhena, muito instável a nível psicológico, com
“agouros”, torturada pelo passado, pressentimentos indicadores de tragédia, apaixonada e ligada às
desventuras amorosas de Inês de Castro.

D. Manuel de Sousa Coutinho » Nobre, cavaleiro de Malta, patriota e corajoso, bom marido assim
como bom pai, racional, culto e lutador.

D. Maria de Noronha » Nobre, muita frágil e instável, faceta Sebastianina, sonhadora, e idealista,
tem vontade de mudar o mundo, compreende o mundo e as coisas fora do comum. “Mulher anjo”.

Telmo Pais » Escudeiro leal da família, fiel a seu amo, D.João de Portugal, dedicado e protetor a
Maria, sebastianista, amigo, dividido entre o passado e o presente.

D. João de Portugal » Alta nobreza, corajoso, ligado a D. Sebastião, patriota; apaixonado; severo e
inflexível, infeliz, solitário.

Frei Jorge Coutinho » Clero, frade da Ordem dos Dominicanos, equilibrado, sereno e prudente;
crente na vontade de Deus, confidente tanto de D. Madalena como de seu irmão, D. Manuel de
Sousa Coutinho.

Extrutura Externa
Ato I; Ato II; Ato III

Extrutura Interna
Ato I » Palácio de D. Manuel Sousa Coutinho, câmara com janelas, retrato.

Ato II » Palácio de D. João de Portugal, câmara sem janelas, 3 retratos, (Camões, D. Sebastião, D.
João).

Ato III » Cave do palácio de D. João de Portugal.

Indícios de tragédia
» Leitura do episódio de Inês de Castro.

» Abertura do Ato II, onde Maria cita uma obra de Bernardim Ribeiro.

» Destruição do retrato de Manuel Sousa Coutinho.

» Indícios febris de Maria.


Ato I – Palácio de D. Manuel Sousa Coutinho

» Inicia-se o ato com o excerto de Os ‘Lusíadas, episódio de Inês de Castro, Madalena compara o
seu estado de espírito ao de Inês, estando predestinada á morte. Sofrem por amor, nunca gostou
de D.João, foi interesse de famílias, e o seu grande pecado foi gostar de D. Manuel quando ainda
estava com João.

» Tiveram uma filha, D. Maria.

» Telmo, o fiel escudeiro da família, entra em cena e ambos discutem sobre Maria.

» Os medos de D.Madalena em relação ao regresso do ex-marido, refletem-se na proteção da sua


filha em relação ao Sebastianismo.

» Chega D. Manuel, que informa as personagens de que têm de sair daquela casa, porque os
“governantes” viriam e desejavam instalar-se em sua casa.

» O ato acaba com D. Manuel a incendiar a sua própria casa, como símbolo de patriotismo,
incendiando também um retrato seu (simboliza o início da destruição da família).

Ato II – Palácio de D. João de Portugal

» O ambiente fechado, sem janelas, com os quadros grandes das figuras de D. João, Camões e D.
Sebastião revelam uma presença indesejada e uma família mais abatida, algo está para vir.

» D. Madalena apresenta-se muito fraca, com a chegada de D. Manuel (que teve de fugir devido à
afronta aos governantes) e a indicação de que estes tinham perdoado, D. Madalena fica mais
descansada.

» Ao saber por Frei Jorge, que este terá que partir para Lisboa para se apresentar, fica de novo
desassossegada. » D. Manuel parte para Lisboa na companhia de Maria e Telmo, deixando em casa
D. Madalena e Frei Jorge.

» Aparece um Romeiro que não se quer identificar ao princípio, mas dá indícios de ser D. João de
Portugal, que voltaria exatamente 21 anos depois da batalha de Alcácer-Quibir (7 para procurar o
corpo + 14 casamento de D. Madalena e D. Manuel)

Ato III » Cave de D. João de Portugal

» Um ambiente muito fechado, representando a falta de saída da família que, caso o romeiro fosse
D. João, estaria perante um casamento (D. Madalena e D. Manuel) e uma filha (D. Maria) ilegítimos
(a morte era a única forma de “divórcio”).

» O Romeiro encontra-se a sós com Telmo (que, entretanto, volta com Maria e D. Manuel) e este
imediatamente reconhece o antigo amo, mas a sua lealdade não é certa (entre D. João e Maria, a
sua nova ama apesar de ter criado ambos);

» O Romeiro pede-lhe que minta por ele, que diga que é um impostor, que salve a família (momento
em que a audiência acredita que possa haver salvação).

» Telmo vai pedir conselhos a Frei Jorge, que lhe diz que, se tem a certeza ser D. João, a verdade
não deve ser escondida.

-Por fim, não tendo outra salvação, Maria morre de desgosto (de ser filha ilegítima; de tuberculose)
e os pais (D. Madalena e D. Manuel) vão para um convento (a religião como consolação), tornando-
se D. Manuel, Frei Luís de Sousa.

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