Este documento discute estratégias para relacionamentos saudáveis. Afirma que a paixão não garante a sobrevivência do relacionamento e que é necessário desenvolver habilidades socioemocionais para transformar conflitos em aprendizados. Também diz que corrigir o parceiro raramente funciona e que temos o poder de piorar os outros, mas não de mudá-los.
Este documento discute estratégias para relacionamentos saudáveis. Afirma que a paixão não garante a sobrevivência do relacionamento e que é necessário desenvolver habilidades socioemocionais para transformar conflitos em aprendizados. Também diz que corrigir o parceiro raramente funciona e que temos o poder de piorar os outros, mas não de mudá-los.
Este documento discute estratégias para relacionamentos saudáveis. Afirma que a paixão não garante a sobrevivência do relacionamento e que é necessário desenvolver habilidades socioemocionais para transformar conflitos em aprendizados. Também diz que corrigir o parceiro raramente funciona e que temos o poder de piorar os outros, mas não de mudá-los.
REGRA DE OURO DOS CASAIS SAUDÁVEIS TEMOS O PODER DE PIORAR OS
OUTROS, NÃO DE MUDÁ-LOS ESTRATÉGIAS TRAUMATIZANTES Os que preenchem
os requisitos dos casais desinteligentes, se não se reciclarem, têm grande chance de irem à falência emocional, ainda que sejam muito românticos, apaixonados e não conseguirem se desgrudar um do outro. A cola da paixão não é qualquer garantia de sobrevivência e estabilidade da relação. Faz-se necessário desenvolver habilidades da inteligência socioemocional para transformar conflitos em aprendizados, crises em experiências, perdas em ganhos, frustrações em afetos, enfim, distanciamentos em entrelaçamentos. Os casais inteligentes se amam com um amor inteligente e não apenas com sentimento ardente. O amor ardente pode ser mais atraente, mas atração e repulsão, paixão e ódio estão muito próximos. Um amor mais calmo, “domesticável”, dosado pode não ser mais atraente, mas é mais estável e tem mais chance de durabilidade. No psiquismo humano nada é imutável. Mas toda mudança concreta precisa de estratégia, uma nova agenda, caso contrário, como vimos, construiremos janelas solitárias no cérebro. E tais janelas são como cárceres privados. Raramente alguém viverá feliz se estiver confinado em uma residência. Cedo ou tarde ansiará ir para as ruas, frequentar lojas, visitar amigos, correr, respirar novos ares, trabalhar. Do mesmo modo, viver em uma só janela ou endereço na cidade do cérebro é uma prisão. E o mais estranho é que, por não entendermos os bastidores da mente humana, queremos confinar quem amamos, em destaque o nosso parceiro ou parceira, no cárcere privado de nossas orientações, observações, apontamento de falhas. Achamos ingenuamente que, quando corrigimos o parceiro, nossa estratégia funcionará. E, como falhamos, passamos a usar estratégias mais grosseiras para tentar mudá-lo. Não entendemos que ninguém muda ninguém. Temos o poder de piorar os outros e não de mudá-los. Claro que podemos contribuir com ele ou ela, assunto a ser tratado em capítulo posterior, mas essa contribuição certamente passará por uma reciclagem de nossas estratégias. Nós nunca mudamos alguém, ele mesmo se muda.