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25
ESPECIAL ANOS
PATROCÍNIO: APOIO:
C Â M B I O M A N UA L
O U D C T
S U S P E N S ÃO
E L E T R Ô N I C A
S H OWA E E R A™
A P P L E C A R P L AY ™
E A N D R O I D AU TO ®
DESCUBRA
VTRILHAS
CÊ
CACHOEIRAS
EXPERIÊNCIAS
MESMO.
PAISAGENS
AV E N T U R A S
honda.com.br/motos
SUMÁRIO
ESPECIAL MOTO DE OURO
ESPECIAL
Vencedoras............................... 16
Ganhadora do sorteio................. 24
Troféus Yamaha........................ 28
Yamaha R15.............................. 32
Yamaha MT-09.......................... 38
Yamaha NMAX........................... 46
Yamaha XMAX........................... 52 Acesse nosso
Troféus Honda .......................... 56 site também
pelo celular
Honda CB 500F.......................... 60 ou tablet
usando
Honda Biz ................................. 66 o QR code
Troféus BMW............................. 70
BMW R 1250 GS ADV.................. 74 Veja mais
Troféu Harley-Davidson............... 82 conteúdo exclusivo:
motociclismoonline.com.br
H-D Sportster S.......................... 86
Com atualização diária
Troféu Triumph..........................94 de notícias, tem sempre a
motocicleta como tema, além de
Triumph Tiger Sport 660............ 98 matérias de serviços e mercado.
Troféu Shineray....................... 106 Acesse a galeria de
Shineray She-S........................ 110 imagens para ver mais
fotos da edição impressa
Troféu Bajaj............................. 112 MOTOCICLISMO no Facebook
Dominar 160, 200 e 400 cm3..... 116 motociclismomagazine
MOTOCICLISMO
Troféu Ducati........................... 122 no Instagram
@motociclismo_br
Ducati Panigale V4S................. 124 MOTOCICLISMO no Twitter
MÁXIMA
ADERÊNCIA.
Faça este pacto para um desempenho incrível. Graças à excelente aderência,
você pode expressar ao máximo suas habilidades de pilotagem.
Imagem somente para campanha publicitária. Não a replique. Dirija em segurança e respeite sempre as leis de trânsito.
EDITORIAL
O sucesso www.motociclismoonline.com.br
do Moto de
motociclismomagazine
Ouro serve de @motociclismo_br
motivação para motociclismoonline
buscar sempre @motociclismo_br
aperfeiçoá-lo DIRETORIA
ISABEL REIS
REDAÇÃO
Ismael Baubeta
A
COLABORADORES
Leda Silva
24ª edição do prêmio Cub, e Touring. Já a Yamaha
MOTO DE OURO levou um prêmio de imagem COMERCIAL
foi um sucesso! (Emoção) e cinco de produtos Marcelo Cervantes
marcelo.cervantes@motormidiateam.com.br
A participação de nas seguintes categorias: City,
quase dez mil leitores, Moto Verde, Naked, Scooter e MARKETING
seguidores e internautas nos Scooter +. Thomas Bento
entusiasma e nos faz sempre O quinto prêmio de imagem, thomas@helloweventos.com.br
DISTRIBUIDOR
EXCLUSIVO
Central de Negócios - 0800 979 1055. 24º Moto de Ouro 7
CONCURSO • MOTO DE OURO
O
sucesso de nosso prêmio é feito por vocês 160, uma moto que inova em sua categoria com equipa-
leitores, internautas e seguidores da Revis- mentos diferenciados e muita tecnologia.
ta MOTOCICLISMO, afinal é o voto popular Outra novidade importante este ano é a retomada de
que decide quais são as motos mais queri- nossa campanha Sim à Motocicleta, na qual vamos realizar
das e as marcas que mais estão presentes várias ações para fortalecer o motociclismo seguro com
nas mentes e nos desejos de vocês motoci- sua opinião. Para você participar, deixar seus votos, aju-
clistas e consumidores. dar a escolher as melhores motos do Brasil e concorrer à
Nós continuamos aperfeiçoando o prêmio e não foi dife- Dominar 160, basta fazer o seguinte: acessar o site da Revista
rente para a 24ª edição do MOTO DE OURO. Se no ano MOTOCICLISMO (www.motociclismoonline.com.br/moto-
passado introduzimos uma categoria dedicada às motos -de -ouro), preencher o formulário com seus dados pes-
e scooter elétricos, este ano subdividimos as categorias soais e responder a algumas perguntas relacionadas ao
City e Scooter em duas, City + e Scooter +. mundo das motos (muito importantes para saber o que
Em ambas a primeira é destinada às motos de até 250 você pensa sobre o assunto). Depois disso, você faz a vo-
cm³ e a segunda para as demais de cilindrada maior. tação nas suas motos preferidas e nos quesitos de ima-
Essa foi a forma mais prática para melhor segmentar e gem das marcas divididos em Emoção, Melhor Negócio,
equalizar a disputa entre as concorrentes. Melhor Publicidade, Qualidade e Satisfação do Cliente.
Este ano são 15 categorias para você votar. Quem Participe e deixe sua digital para mostrar às marcas o
participar da votação pode ganhar uma Bajaj Dominar que você acha dos modelos e o que pensa sobre elas.
PATROCÍNIO: APOIO:
BAJAJ DOMINAR 200 DAFRA APACHE 200 ABS HAOJUE DR 160 HONDA CG 160 TITAN SHINERAY JEF 150 S
A1 A2 A3 A4 A5
YAMAHA YZF R15
CITY+
motocicletas
de uso BMW G 310 R HONDA CB 300F TWISTER
urbano acima
de 250 cm³ A6
até 500 cm3
B7 B8
HONDA CB 500F KAWASAKI Z400 KTM 390 DUKE ROYAL ENFIELD HUNTER YAMAHA MT-03
SHINERAY SE1 SHINERAY SHE-S SUPER SOCO CUX SUPER SOCO TC SUPER SOCO TC MAX
BMW K 1600 GTL HARLEY–DAVIDSON CVO HONDA GL 1800 GOLDWING SUZUKI GSX-S1000 GT
ROAD GLIDE ANNIVERSARY
BMW S 1000 RR DUCATI PANIGALE V4 S HONDA CBR 1000 RR-R KAWASAKI ZX-10R SE SUZUKI GSX-R1000R
FIREBLADE
MOTOCICLETAS NAKED
A CATEGORIA DAS MOTOS DESPIDAS DE
CARENAGENS É UMA DAS PREFERIDAS NO BRASIL,
DAFRA CRUISYM 150 HAOJUE LINDY 125 HAOJUE VR 150 HONDA ADV HONDA PCX
BMW C 400 X DAFRA CRUISYM 300 DAFRA MAXSYM 400I HONDA FORZA 350 HONDA X-ADV 750
K82 K83
BMW R 1250 GS DUCATI DESERTX DUCATI MULTISTRADA V4 S HARLEY-DAVIDSON HONDA CRF 1100L AFRICA
PAN AMERICA TWIN ADV. S. DCT
MOTO VERDE
motocicletas de uso exclusivo no off-road acima de 100 cm3 M97
HONDA CRF 250F HAOJUE VR 150
HUSQVARNA KAWASAKI KX 250 MOTOCICLETAS
TE 300I HERITAGE
MAXITRAIL
A CATEGORIA MAXITRAIL
TAMBÉM CRESCE A CADA
ANO, MULTIPLICANDO-
N98 N99 N100 SE A QUANTIDADE DE
MODELOS E OS ITENS DE
KTM 250 SX-F KTM 300 EXC YAMAHA YZ 450F TECNOLOGIA EMBARCADA
Mais um ano de
sucesso absoluto
Como sempre você leitor e seguidor da revista MOTOCICLISMO
é quem fez o prêmio Moto de Ouro ser um sucesso, afinal foram
quase 10 mil votos que escolheram as grandes vencedoras
A
24ª edição do Prêmio Moto de Ouro mostrou (Harley-Davidson), Crossover (Triumph), Elétrica (Shine-
mais uma vez o quanto nossos leitores e se- ray), Clássica (Kawasaki), Esportiva (Ducati) e Trail (Bajaj).
guidores se engajam para escolher suas mo-
tos prediletas e como veem os cinco quesitos Nesta edição do Moto de Ouro os quase 10 mil votantes
de imagem das marcas. Temos que agrade- concorreram a uma Bajaj Dominar 160 e, pela primeira vez
cer os quase 10 mil internautas que respon- na história do prêmio, quem levou a moto foi uma mulher,
deram nossa pesquisa e deixaram seus votos a Pamela Shiraaishi, de Caraguatatuba. Parabéns para a
registrados. Não fossem vocês o prêmio não existiria. Pamela que agora vai ter uma Dominar 160 para fazer seus
corres do dia a dia; que ela faça bom proveito da moto.
A cada ano nós tentamos melhorar o Prêmio Moto de Ouro;
nesta edição dividimos as categorias City e Scooter em Por fim, gostaríamos de agradecer aos nossos apoiadores
duas, acrescentando as categorias City + e Scooter +, para que confirmam a importância do Prêmio Moto de Ouro e
motos com mais de 250 cm³, uma forma de equiparar e pre- estão mais uma vez avalizando com suas marcas o nosso
miar o mesmo segmento só que com capacidades volumé- democrático galardão.
tricas de motor diferentes, assim a disputa ficou mais justa
e equilibrada. Portanto foram 15 categorias mais os cinco
prêmios de imagem para as marcas, valorizando o prêmio.
A Bajaj Dominar 160
Este ano, mais uma vez Honda e Yamaha se destaca- foi a moto sorteada
ram. A Honda levou três troféus de imagem (Melhor Ne- nesta edição do Moto de Ouro
gócio, Satisfação do Cliente e Publicidade) e três de
produtos, nas categorias Cub, City + e Touring, to-
talizando seis prêmios. Já a Yamaha levou um prê-
mio de imagem (Emoção) e cinco de produtos nas
seguintes categorias: City, Moto Verde, Naked,
Scooter e Scooter +, somando seis pêmios.
PATROCÍNIO: APOIO:
CITY
Classificação
1º YAMAHA R15
2º BAJAJ DOMINAR 200
A recém chegada Yamaha R15 mostrou que já despertou paixão na categoria City. Ela recebeu
3º HONDA CG 160 TITAN 48,1% do total de votos, enquanto Dominar 200 ficou com 29,1% e a CG Titan com 14,6%.
1º
Honda
CB500 F
CITY+
Classificação
1º HONDA CB500 F
2º YAMAHA MT-03
3º KAWASAKI Z400 As atualizações que a CB500 F recebeu parece que fizeram sucesso, ela recebeu 41,5% dos votos,
enquanto a MT-03, segunda colocada, ficou com 12,1% e a Z400 recebeu 11,3% da preferência.
1º
Kawasaki
Z900RS R
CLÁSSICA
Classificação
Fotos divulgação
1º KAWASAKI Z900RS R
2º H-D HERITAGE CLASSIC
3º TRIUMPH SPEED TWIN Na categoria Clássica a votação foi mais apertada, e os votantes elegeram a Kawasaki Z900RS R
com 28,1%, a Heritage Classic ficou em segundo com 22,8% e a Speed Twin ficou com 12,4%.
1º
Bajaj
Dominar
400
TRAIL
Classificação
1º BAJAJ DOMINAR 400
2º HONDA CB 500X
3º YAMAHA LANDER 250 A Bajaj Dominar 400 confirmou a boa impressão de sua chegada e ganhou com certa folga,
foram 32,6% dos votos. Já a CB 500X recebeu 19,1% e a Lander 250 15,1% das preferências.
1º
Harley-
-Davidson
Sportster S
CUSTOM
Classificação
1º H-D SPORTSTER S
2º DUCATI XDIAVEL S
3º KAWASAKI VULCAN S Nas motos Custom a votação foi um pouco mais apertada; a Sportster S, que é nova por aqui,
recebeu 22,6% dos votos, enquanto a XDiavel S levou 19,1% e a Vulcan S 14%.
1º
Honda
Goldwing
TOURING
Classificação
Fotos divulgação
1º HONDA GOLWING
2º SUZUKI GSX-S1000 GT
3º BMW K 1600 GTL Mais uma categoria acirrada, entre as motos Touring, a Goldwing e a GSX-S1000 GT ficaram
próximas, a Honda ficou com 33,4% dos votos e a Suzuki com 29,7%, a BMW recebeu 18,8%.
ESPORTIVA
Classificação
1º DUCATI PANIGALI V4 S
2º BMW S 1000 RR
3º KAWASAKI Um décimo foi decisivo para a Ducati levar os louros nas motos esportivas. A Panigale V4 S
NINJA ZX-10R
recebeu 29,3% dos votos, enquanto que a S 1000 RR ficou com 29,2%, e a Ninja recebeu 18,1%.
1º
Yamaha
MT-09
NAKED
Classificação
1º YAMAHA MT-09
2º DUCATI
STREETFIGHTER
A Yamaha dominou o segmento Naked; enquanto sua MT-09 ficou com 40,3% dos votos,
3º KAWASAKI Z900 R a Ducati, segunda colocada, ficou com 12,4%, e a Kawasaki com 8,8%, uma boa diferença.
1º
Yamaha
NMax
SCOOTER
Classificação
1º YAMAHA NMAX
2º HONDA ADV
3º HONDA PCX O scooter da marca dos diapasões se destacou na votação, foram 46,3% dos votos, enquanto o
aventureiro ADV ficou com 27,1% e o PCX, que acabou concorrendo com ele, recebeu 19,6%.
1º
Yamaha
XMAX ABS
SCOOTER+
Classificação
1º YAMAHA XMAX ABS
2º HONDA X-ADV
3º DAFRA CRUISYM 300 A nova categoria dos scooter confirmou o XMAX ABS como o mais admirado pelo público, recebeu
48,4% dos votos. Em segundo, o X-ADV ficou com 17,2%, e o Dafra recebeu 14,3% do total de votos.
1º
Honda
Biz
125
CUB
Classificação
1º HONDA BIZ 125I
2º SHINERAY JET 125 SS
3º HAOJUE NEX 115 Sucesso de vendas e paixão antiga no Brasil, a Biz desbancou a concorrência com 74,5%
dos votos. A Shineray ficou com 15,5% da preferência e a Haouje ficou com apenas 10%.
1º
BMW
R 1250 GS
MAXITRAIL
Classificação
1º BMW R 1250 GS
Fotos divulgação
1º
Yamaha
YZ 450F
MOTO
VERDE
Classificação
1º YAMAHA YZ 450F
2º HONAD CRF 250F
3º KAWASAKI KX 250 A Yamaha manteve sua coroa nas motos dedicadas ao off-road; a YZ 450F ficou com 44,2%
dos votos, enquanto a CRF 250F obteve 20,1% e a KX 250 ficou com 15,2% ds votos.
1º
Shineray
SHE-S
ELÉTRICA
Classificação
1º SHINERAY SHE-S
2º WATTS W160S
3º SHINERAY SE 1 Nas motos elétricas parece que os investimentos da Shineray estão dando resultado, tanto que
a SHE-S recebeu 28,7% e o SE1 12,2 %. A Watts ficou em segundo com 19% dos votos.
Classificação Classificação
Classificação Classificação
VENCEDORA BAJAJ
T
Pela primeira vez na emos que agradecer os ano a motocicleta sorteada foi a Bajaj
quase 10 mil internautas Dominar 160, uma moto superequi-
história do prêmio que responderam nossa pada e cheia de virtudes para ale-
pesquisa e deixaram seus grar qaulquer motociclista. Sempre
Moto de Ouro a moto votos registrados. Não fos- é motivo de alegria entregar a moto
sem vocês o prêmio não te- sorteada ao vencedor, mas este
sorteada foi ganha por ria o êxito que teve. Muitos ano o sentimento foi especial, pela
votantes participam da votação do primeira vez na história do prêmio,
uma mulher! Parabéns prêmio Moto de Ouro porque querem quem levou a moto foi uma mulher,
deixar impressas suas preferências a Pamela Shiraishi, de Caraguatatu-
Pamela, a Dominar escolhendo suas motos prediletas, ba. Que a Pamela possa curtir sua
outros participam com o intuito de nova moto com responsabilidade,
160 é sua. Divirta-se! participar do sorteio da moto, ou me- sempre bem equipada e que se di-
lhor, para tentar ganhar a moto. Este virta muito com ela. Seja feliz Pamela!
PATROCÍNIO: APOIO:
MAGNETRON
Isabel Reis e Marcelo Munhoz
Pereira, que é o supervisor
comercial da Magnetron
MOTOCICLO
Isabel Reis e Marcelo Donelle, gerente de logística da Motociclo
CASA
BOX E FC
STUDIO
Thomas Bento (Motociclismo),
Isabel Reis e Flavio Castro,
proprietário da Casa Box
e do FC Studio.
YAMAHA
28 24º Moto de Ouro
YAMAHA
LEVOU 6
PRÊMIOS
Da esquerda para a direita:
Ismael Baubeta (Motociclismo),
Hélio Ninomya (Yamaha), Isabel
Reis (Motociclismo), Laner
Azevedo e Afonso Canigno
(Yamaha)
F
inalmente temos uma moto esportiva de baixa cilindrada
no Brasil. Me lembro como me encantou, em minha pas-
sagem pela Espanha, a quantidade de modelos desse ti-
po à disposição dos motociclistas de todas as idades.
Modelos da era 2T
Ainda na era dos motores dois tempos, eram as Aprilia RS
50, 125 e 250 cm³, Honda NSR 50, 125 e 250 cm³ e as
Yamaha YSR também em várias cilindradas, só para citar alguns
modelos, visto que por lá ainda havia outras marcas europeias,
como as espanholas Derbi, Rieju e a italiana Cagiva, por exemplo.
Na Europa sempre houve uma grande paixão pelo mundo das
competições de moto, por isso a grande quantidade de réplica
de modelos de competição, um deleite para quem curte as mo-
tos esportivas.
Esse tipo de motocicleta esteve em alta por aqui também,
O painel em LCD é completo e inclui conta-giros por barras,
mas nunca tivemos exemplares oficiais com cilindrada abaixo de
indicador de marcha e shift light
150 cm³, pois nossos modelos começavam em 250 cm³.
Representante única
A Yamaha aposta na diferenciação de seu line up com A YZF
R15, que passa a ser a única representante do segmento espor-
tivo em baixa cilindrada no Brasil.
Essa moto também vai representar um importante passo
para a revelação de novos talentos na motovelocidade, já que
ela também vai integrar com uma copa monomarca, a Yamaha
R15 bLU cRU Latin America, no Campeonato Brasileiro, dedica-
da a garotos de 9 a 15 anos de idade.
Motor
O propulsor desta pequena esportiva recebeu uma boa dose de
tecnologia e é digno de nota. Entre os componentes que melho-
ram o desempenho do motor monocilíndrico de 155 cm³, de qua- Os modernos defletores na rabeta compõem o design radical
tro válvulas e refrigeração líquida destacam-se o comando de vál- da YZF R15; a Yamaha caprichou no estilo
vulas variável, o câmbio de seis marchas com embreagem des-
lizante e assistida e a exclusiva tecnologia Diasil, com a qual o
cilindro é fabricado com uma liga de alumínio com silício que, se-
gundo a Yamaha, melhora a dissipação térmica e aumenta a re-
sistência mecânica no atrito entre pistão, anéis e a camisa.
É bem divertido acelerar a R15, as respostas do pequeno mo-
tor de 155 cm³ são bastante interessantes e os 18,8 cv de potên-
cia estão em plena disposição a 10.000 rpm. Na pista é preciso
se acostumar para andar sempre acima de 8.000 rpm para apro-
veitar toda a possibilidade desse motor, já que o 1,5 kgf.m de tor-
que máximo chega às 8.500 rpm. Para andar no limite, como exi-
ge quem gosta de acelerar no autódromo, um descuido deixan-
do o giro do motor cair pode obrigar uma redução de marcha pa-
ra retomar a velocidade. A entrada de ar entre os faróis foi inspirada na M1, da MotoGP
Dados de fábrica
A diversão rolou solta no autódromo de Capuava,
Monocilíndrico I arrefecido a líquido
no interior de São Paulo. A R15 é realmente competente e divertida
4 válvulas I DOHC I câmbio 6 marchas
Cilindrada 155 cm³
A R15 é uma moto muito compacta e leve, Potência máxima (gasolina) 18,8 cv a 10.000 rpm
mas seu desempenho pode divertir muito. Torque máximo (gasolina) 1,5 kgf.m a 8.500 rpm
Na utilização em pista é imprescindível Diâmetro x curso do pistão 58 mm x 58,7 mm
manter o giro alto para aproveitá-la melhor Taxa de compressão 11,6:1
O sistema tem bom tato e potência de sobra para frenagens Cáster n.d.
de respeito, e apenas em algumas frenagens mais fortes, quando Trail n.d.
o peso é transferido para a dianteira, eu senti o ABS traseiro en-
trar em ação, mostrando bom funcionamento. Suspensão dianteira Garfo telescópico
A R15 me fez lembrar a época em que eu queria correr de
convencional de 130 mm
motocicleta e não perdia uma esportiva de vista. Sei o que a mo-
lecada que sonha em pilotar uma moto nas pistas sente quando de curso
se depara com uma moto como esta, é a possibilidade de realizar
Suspensão traseira Monoamortecida
o sonho de se tornar piloto.
com 97 mm de curso e
Conforto
regulagem de pré-carga
Apesar de ser uma motocicleta esportiva, ela oferece um bom en-
caixe para o piloto, e sua posição não é demasiadamente carre- da mola
gada sobre o guidão, o que lhe confere bom nível de conforto pa-
ra quem pretende fazer uso no dia a dia. Ela também oferece a Freio dianteiro Disco de 282 mm com
possibilidade de uma tocada esportiva, escondido atrás da bolha pinça de 2 pistões e ABS
com o capacete colado ao tanque, e quem gosta de um track day
sabe do que estou falando. Freio traseiro Disco de 220 mm com
Linda, equilibrada e muito boa de pilotar, a leveza e agilida- pinça de 1 pistão e ABS
de da R15 ajudam na sua condução, independentemente da ex-
periência do piloto. Ela se apresenta como excelente opção para Modelo do pneu MRF Nylongrip
quem quer entrar no mundo da motocicleta com uma moto care-
Roda dianteira 100/80-17
nada, mas também serve para o motociclista mais experiente que
queira uma moto pequena e ágil para o corre do dia a dia. Roda traseira 140/70-17
Outro grande atrativo da Yamaha YZF R15 é o preço, afinal os
R$ 18.999 (mais frete) são mais do que justos para esta belezinha.
Ela está disponível em três cores: azul, prata e preto que mistura MEDIDAS
brilho e fosco. Comprimento • 1.990 mm Entre-eixos • 1.325 mm
Com certeza é uma moto que vai realizar o sonho de muito Altura do assento • 815 mm Largura • 725 mm
marmanjo e de algumas crianças afortunadas que poderão pilo- Tanque • 11 litros Peso (o.m.) • 141 kg
tá-la na pista participando da Yamaha R15 bLU cRU Latin Ameri-
ca. Não é demais? Preço: R$ 18.990 (+ frete)
A MT-09 é compacta e minimalista nos detalhes. Olhando-a lateralmente parece ser uma motocicleta somente para o piloto, já que o banco da garupa
quase não aparece. Outro detalhe do minimalismo do projeto é o pequeno painel digital que aparece deslocado para a direita à frente do guidão
E
ste teste com a Yamaha treito e tem uma pegada bem natu-
MT-09 teve uma proposta di- ral que transmite bastante confiança.
ferente. A MT-09 surgiu na re- A MT-09 parece pequena quando
dação de surpresa nesta se- você monta nela, então a leveza do
mana. Daí, como moro no lito- conjunto e o engajamento do piloto
ral norte de São Paulo, decidi com a máquina já dão aquela sensa-
percorrer a rodovia Rio-San- ção extra de confiança. Vale uma di-
tos no trecho que vai de Guarujá até ca logo ao montar em qualquer moto
São Sebastião para ver o comporta- de alta cilindrada: você liga o conta-
mento da máquina num passeio sem to e espera as informações do painel,
compromisso, como se eu estivesse então é muito conveniente que você
indo a uma reunião. com um mínimo de conhecimento ve-
Nada de macacão de couro e bo- rifique as configurações eletrônicas
tas de corrida, apenas uma jaque- e faça a escolha mais adequada pa-
ta de couro e calça com proteções, ra o seu perfil de pilotagem e para a
bota, luvas e capacete. Então va- condição que você for enfrentar com
mos lá, chego no quartel general da a moto. Como eu já conheço bem a
MOTOCICLISMO para pegar a Ya- brutalidade da MT-09 e faria um per-
maha MT-09 e logo ao bater os olhos curso urbano até encarar a descida
nela já pensei que ela é daquelas mo- da rodovia Imigrantes, decidi amansar
tos para quem sabe exatamente o que a fera para levá-la para passear.
quer. Logo no primeiro olhar, a MT-09
impõe respeito com sua imagem radical. Motor e eletrônica
A Yamaha MT-09 tem três modos de
Modernidade compacta pilotagem, controle de tração em dois
Ao montar, encanta a leveza do de- níveis e que também pode ser desli-
sign limpo, simples e minimalista que gado, e freios ABS. Então escolhi o
faz você se sentir perfeitamente enga- modo de pilotagem B para amansar
jado com a motocicleta e é bem in- as respostas do acelerador eletrôni-
teressante quando você olha para o co e selecionei o controle de tração 2
Os punhos são simples. O do lado esquerdo, cockpit e vê apenas o curto guidão que é o mais intrusivo e mantém a ro-
além dos botões de praxe, tem o botão fat bar e o pequeno painel LCD deslo- da dianteira grudada no chão e a tra-
em que pode-se desligar o controle de tração cado à direita. O guidão cônico é es- seira sem escorregadas.
Versão
Esta Yamaha MT-09 2023 disponibili-
zada no Brasil ainda é da segunda ge- cessidade de acionar a embreagem,
ração –, na gringa já foi lançada a ter- bastando acelerar fundo e pressionar
ceira geração – utiliza o icônico motor para cima o pedal do câmbio de seis
de três cilindros de 847 cilindradas com marchas sem tirar a mão do acelera-
virabrequim Crossplane que entrega dor, então a MT-09 sai em dispara-
115 cavalos de potência máxima nas da como um foguete. Uma nova em-
10.000 rpm e atinge o torque máximo breagem assistida e deslizante impe-
de 8,9 kgf.m nas 8.500 rpm, para em- de que a roda traseira trave nas redu-
purrar um peso total de 193 kg com o ções mais bruscas e proporciona um
tanque de combustível de 14 l comple- acionamento da alavanca mais suave.
to, então a relação peso-potência fica
na ordem de 1,67 kg para cada cavalo. Ciclística
O chassi de alumínio tipo diaman-
Tocada te com o motor fazendo parte da es-
É muito fácil rodar na cidade, pois vo- trutura agrega uma nova suspensão
cê arranca e troca as marchas bem dianteira invertida com nova calibra-
rapidinho. Foi legal notar que ro- gem em relação à primeira geração.
dei quase todo o trecho de 35 km Este novo garfo dianteiro tem regula-
da rodovia Rio-Santos entre Mare- gens na pré-carga da mola e nas ve-
sias e São Sebastião em sexta mar- locidades de compressão e retorno.
cha e com luz da tocada ECO avisan- O funcionamento deste novo garfo
do no painel, e com ótimo desempe- é mais refinado e melhorou a perfor-
nho mesmo nas subidas sinuosas, di- mance da MT-09 não só em curvas,
versão pura, sem sustos, um passeio mas senti ela mais firme no chão e Esta versão da MT tem uma bela combinação
temperado com uma moto ágil, es- mais precisa nas baixas velocidades de cinza com as rodas de liga leve “acesas” na
perta e acima de tudo fácil de tocar. e mais confiável em altas velocidades. cor laranja, o que a deixa ainda mais especial. O
Um quickshifter apenas para su- Eu particularmente acho a fren- pequeno escape sob o motor apenas é notado,
bir as marchas agrega o pacote ele- te da geração anterior da MT-09 mui- mas o som que ele emana quando se acelera o
trônico, permitindo trocas de marcha to imprecisa e com essa nova gera- motor de três cilindros chama a atenção. Essa
super-rápidas e precisas sem a ne- ção me senti mais seguro e confian- combinação ainda valoriza a traseira da moto
Frenagem
Os freios são bem potentes e ade-
quados ao peso da motocicleta. Du-
plo disco de 298 mm na dianteira
mordido por pinças radiais e disco
único traseiro de 245 mm com pinça
simples são muito sutis na mordida
inicial e com uma progressividade ex-
celente, sem esforço, garantindo um
ótimo estanque em altas velocidades.
As pinças radiais de quatro pistões
são uma configuração forte, com óti-
ma sensibilidade e bem adequada tan-
to para o uso urbano quanto para uso
na estrada. Se você curte andar na pis-
ta, você deve vasculhar sob o assento
e localizar o fusível do ABS, que é a úni-
te ao atacar quaisquer curvas, sendo ca maneira de desativar o sistema.
que nas curvas de média velocida- O design minimalista é arrebatador
de senti a maior diferença, onde ela e de forte personalidade, as grandes
é bem mais precisa e vai aonde você aletas laterais do tanque de combustí-
mandar sem titubear. O set up original vel e as novas carenagens do radiador
me agradou bastante, então com um agora agregam as setas dianteiras. A
ajuste fino adequado ao peso do mo- traseira alta é mínima e o para-lama e
tociclista a tocada fica ainda melhor, a placa ficam em um suporte instalado
mais segura e prazerosa. na balança traseira garantindo esporti-
A posição de pilotagem mais ere- vidade e modernidade.
ta da MT é agradável e bastante con- Destaque na traseira é a lanterna
fortável, porém as suspensões ten- em LED 3D. O conjunto óptico diantei-
dem a mergulhar bastante, resultan- ro duplo conta com quatro lâmpadas
do no balanço da moto e na inclina- de LED e luz de posição diurna. Sem
ção para frente e para trás durante as dúvidas o conjunto óptico dianteiro é
frenagens e acelerações fortes. quem dá a forte personalidade a esta
Nas arrancadas a todo o gás a Yamaha topo de linha da série MT.
traseira afunda e a frente fica bem le-
ve e nas frenagens a frente mergu- Conclusão
lha e pode desagradar no trânsito pe- Meu veredicto à respeito desta gera-
sado. Mas serpentear uma serrinha ção da Yamaha MT-09 não poderia
cheia de curvas em subidas e des- ser melhor. Uma moto simples, fácil e
cidas é um prazer imensurável. Os deliciosa de andar com seu motor de
pneus Bridgestone Battlax aro 17 po- três cilindros de funcionamento liso e
legadas 120 dianteiro e 180 trasei- responsivo que proporciona passeios
ro garantem um ótimo grip nas ruas bastante prazerosos. Ela é única, ex-
A iluminação é total LED. O design do farol é e estradas com bom asfalto seco, e citantemente diferente, tem um motor
bem agressivo e a lanterna traseira muito nos dias de chuva é prudente redo- explosivo e é cheia de dotes incríveis.
compacta. O amortecedor traseiro tem ajuste brar a atenção, pois esses pneus es- É perfeita para o uso diário, bem co-
na pré-carga da mola e no retorno hidráulico portivos não são dos melhores em mo para aquele treino nas pistas de
e funcionamento bastante progressivo condições de piso molhado. corrida. Do que mais é preciso?
Dados de fábrica
MOTOR
!
Tipo Tricilíndrico USANDO COM EMOÇÃO
Arrefecimento A líquido A MT-09 é uma moto capaz de fazer você delirar na pilotagem.
Válvulas 12
Alimentação Injeção eletrônica Seu motor é “torcudo” em baixa e fala muito bem em alta, ele
Cilindrada 847 cm³ é capaz de estimular seus sentidos mais primitivos. O pacote
Diâmetro x curso do pistão 78 x 59,1 mm ciclístico oferece bom nível de conforto e ótimo desempenho na
Taxa de compressão 11,5:1
Potência máxima 115 cv a 10.000 rpm pilotagem esportiva. O banco da garupa, pequeno e rígido, e o
Torque máximo 8,9 kgf.m a 8.500 rpm para-lama ineficiente são as duas coisas que mais incomodam.
TRANSMISSÃO
Embreagem Multidisco banhada a óleo
6 marchas
Câmbio
Secundária Corrente Nossa avaliação
CHASSI MOTOR Distância livre do solo 8,5
Tipo Diamond em alumínio
Balança Balança de alumínio Comportamento frenagem 9,25
Cáster/trail 25° / 103 mm
Rendimento 10%
SUSPENSÃO
Freios 10%
Velocidade máxima 9
Dianteira Garfo telescópico inv. de 41 mm Potência 9,25
Curso 137 mm Aceleração 9,75
Regulagens Retorno hidráulico
Dosagem 9,25
Traseira Monoamortecida Retomada 9
Curso 130 mm
Regulagens Pré-carga de mola e Motor 15%
retorno hidráulico
FREIOS Entrega de potência 9,5
USUÁRIO
Dianteiro Disco 298 mm
Pinça Radiais de 4 pistões e ABS Resposta ao acelerador 9 Uso diário 20%
Traseiro Disco de 245 mm
Pinça De 2 pistões e ABS Nível de vibração 9 Facilidade para manobrar 8,5
PNEUS Aspereza 8,75 Posição de pilotagem 9
Modelo Bridgestone Battlax S20F
Dianteiro 120/70-17
Transmissão 5% Conforto do piloto 9
Traseiro 180/55-17
Conforto do garupa 8,5
MEDIDAS Tato e precisão do câmbio 10
Comprimento 2.075 mm Sensação de qualidade 9
Largura 815 mm Relação de marchas 9
Entre-eixos 1.440 mm Prazer ao pilotar 9,5
Altura do assento 820 mm
Distância mínima do solo 135 mm CHASSI Autonomia 8,5
Capacidade do tanque 14 litros
Peso aprox. (em ordem de marcha) 210 kg
Capacidade máxima de carga 180 kg Comportamento 20% Equipamentos 8,75
Suspensões 9 Garantia 7
Evolução em nome
da conectividade
Embora o NMAX tenha recebido vários
upgrades, como controle de tração e novos
amortecedores traseiros, a Yamaha deu ênfase
ao sistema de conectividade através de seu app
P
oucos dias depois da Hon-
da lançar seu novíssimo
PCX, o scooter mais vendido
na categoria, a Yamaha lan-
ça a versão evoluída de seu
concorrente direto, o NMAX,
com equipamentos que pro-
metem acirrar a disputa pelos apai-
xonados por scooter
O painel foi mantido; só ganhou novos
É verdade que a Honda foi ao
indicadores de conexão e de chamadas
cerne das “fraquezas” do PCX, se é
que se pode dizer assim, já que ele
é o scooter mais vendido do Brasil.
A Honda mexeu profundamente no
PCX, mudou todos os pontos em
que ele recebia mais críticas, como a
potência do motor e a fragilidade da
suspensão traseira, e as mudanças
elevaram seu patamar de segurança,
desempenho e conforto.
O sistema keyless também não foi alterado, ele
Yamaha muda NMAX facilita o acesso rápido ao scooter sem chaves
para enfrentar PCX
A marca dos diapasões fez muitas
modificações no NMAX, porém me-
nos profundas que as recebidas pe-
lo PCX. De todo modo, incluiu in-
Veja mais aqui!
terface eletrônica para monitorar e
compartilhar informações de uso e
do scooter através do app Yamaha
Motorcycle Connect, tecnologia
que a Honda ainda não tem em seu
scooter, apesar de tê-lo reformulado O que seria a chave parece um chaveiro;
por completo. basta carregá-lo no bolso para ligar o NMAX
O design ainda é bem atual e por isso foi mantido. A nova paleta
de cores também agradou e tem opções para todos os gostos.
Este cinza fosco é o único que tem grafismo em outra cor
O companheiro perfeito
para a cidade ou para a estrada.
Você é quem decide onde levá-lo
O Yamaha XMAX ABS é um scooter que faz com que quem esteja atrás
do seu guidão se sinta o máximo. E apesar do trocadilho, isso é algo muito
verdadeiro, pois ele desperta muita atenção de todos que estão no trânsito, seja
de carro ou em motos de qualquer cilindrada
L
ogo que chegou ao mercado brasileiro, o XMAX balançou o segmento de
scooters de média cilindrada, nicho que tinha até então o Citycom 300 co-
mo seu principal exponente. Em questão de meses o modelo da Yamaha
assumiu a liderança da categoria, deixando a concorrência para trás. E o
XMAX ABS tem atributos que fazem jus a tamanho sucesso. Apesar de ter
sido lançado em 2019 durante o Salão Duas Rodas, ele ainda tem uma
aparência bem moderna, com linhas ousadas e que lhe conferem um vi-
sual invocado e instigante e que também impressiona pelo porte, que parece de
um scooter maior, com a extensão e a largura do banco dando boa parte nessa
impressão de tamanho.
As linhas marcadas por vincos e ângulos e os faróis alongados e delineados
pelo DRL (Daytime Running Light) em LED dão ar de fúria ao scooter japonês.
O XMAX ABS é encorpado, basta montar nele para você perceber que há es-
paço de sobra para se acomodar. Sentado com meu 1,8 m de altura, as pernas
ficam com excelente espaço até o escudo frontal. A garupa também vai muito
bem acomodada em um assento bastante amplo e confortável para encarar ho-
ras a fio. O guidão pode ser regulado em até 20 mm para frente ou para trás, e
o completo painel digital está fixo na carenagem frontal do scooter, dando mais
sensação de amplitude.
Debaixo do grande assento do Yamaha XMAX cabem dois capacetes fecha-
dos. No escudo frontal há dois compartimentos, um deles com trava e tomada
12V.
O XMAX ABS tem motor monocilíndrico de quatro válvulas e refrigeração lí-
quida, capaz de render, segundo a Yamaha, 22,8 cv a 7.000 rpm e 2,5 kgf.m a
5.550 rpm de potência e torque máximos, respectivamente. Silencioso e de res-
postas rápidas, é a partir das 4.500 rpm que você sente o empurrão mais forte,
ganhando velocidade rapidamente.
Eu estava curioso para saber da desenvoltura do XMAX nas estradas e por is-
so este teste teve sua maior parte de rodagem nas rodovias de São Paulo, pelo li-
toral norte e pelo interior.
HONDA
56 24º Moto de Ouro
HONDA
LEVOU 6
PRÊMIOS
Da esquerda para a direita:
Ismael Baubeta (Motociclismo),
Sérgio Oliveira (Abraciclo),
Gustavo Guereschi e Odair
Dedicação (Honda) e Isabel Reis
(Diretora Motociclismo)
IMAGEM DE MARCA
CLIENTE MELHOR MELHOR NEGÓCIO
MAIS SATISFEITO PUBLICIDADE
PRODUTOS
MELHOR CUB: MELHOR CITY: MELHOR TOURING:
BIZ 125 CB 500F GL 1800 GOLD WING
APRESENTAÇÃO • HONDA CB 500F
Bonita, eficiente
e muito divertida
A quarta geração da Honda
CB 500F recebeu uma série
de modificações, ficou mais moderna e
ainda melhor de se pilotar
S
ó de olhar para a moto você percebe que o design fi-
cou bem mais invocado, cheia de linhas bem marcadas
e ângulos mais vistosos acima de tudo.
Do mesmo modo, o farol também ganhou um formato
mais agressivo e novo conjunto de LED, já o painel é do
tipo blackout.
Não bastou deixá-la só mais bonita, a Honda quis me-
lhorá-la também e as mudanças mais significativas certamente fo-
ram em sua ciclística.
Nesse sentido, na dianteira foram instaladas bengalas Showa
invertidas de 41 mm de diâmetro, do tipo SFF BP, nas quais uma
é responsável pelo controle hidráulico de compressão e retorno,
enquanto a outra se encarrega da mola.
O painel tipo blackout é completo de informações e combina
Elas não possuem regulagem, mas a calibragem se mostrou
bem com o guidão baixo e de diâmetro variável
muito equilibrada. No conjunto da suspensão traseira a balan-
ça foi substituída por uma mais leve e mais rígida, e o amortece-
dor foi recalibrado, mas ainda mantém as 5 regulagens na pré-
-carga da mola.
Motor
O motor de dois cilindros paralelos, duplo comando com quatro
válvulas e refrigeração líquida da CB 500F continua com as suas
virtudes de economia e de pegada divertida.
Seus números de potência e torque foram mantidos 50,2 cv a
8.500 rpm e 4,54 a 7.000 rpm respectivamente, mas os ajustes
no mapeamento a deixaram ainda mais esperta nas retomadas.
Este motor é bastante econômico com toda a certeza, poden-
do chegar a fazer quase 30 km/l, o que lhe rende uma interessan-
te autonomia de quase 500 quilômetros, lembrando que o tanque O banco bipartido é mais confortável para o piloto, já o do
tem 17,1 litros de capacidade. garupa tem menos espaço é mais duro e cansativo
.
62 24º Moto de Ouro
24º Moto de Ouro 63
APRESENTAÇÃO • HONDA CB 500F
Ergonomia
A posição de pilotagem é bem acertada, o corpo vai levemen-
te inclinado para frente, as pedaleiras não são exageradamente
recuadas e o guidão tem altura e largura justos.
Desse modo, o tanque e bancos estreitos, ajudam no encaixe
das pernas para a pilotagem, assim como a alcançar com os pés
no chão com mais facilidade.
Conclusão
A Honda CB 500F é uma motocicleta que me agradou bas-
tante na utilização urbana. Ela se mostrou bastante ágil e fácil de
A ponteira de escape é um dos componentes que não
ser controlada e direcionada no tráfego intenso e mais pesado.
mudaram, ela é compacta e ainda é bem moderninha.
Assim sendo, as suspensões se mostraram bastante eficien-
tes na buraqueira da cidade, absorvendo muito bem as imperfei-
ções do pavimento. Ao mesmo tempo, elas permitem muita diver-
são em tocada mais esportiva por estradas sinuosas.
Achei que os pneus Dunlop Sportmax dão mais confiança
quando estão bem aquecidos. Frios deslizam de forma incômoda,
mas basta aquecê-los para se divertir a valer.
O sistema de freio também ficou muito melhor mais potente
e de tato mais preciso. Sem dúvida é a mudança mais radical da
motocicleta.
Os contrapontos eu diria que são o banco do garupa e o para-
-lama traseiro ineficiente. Em dias de chuva o garupa recebe boa
parte da água espirrada pela roda.
Sem dúvida a CB 500F é uma máquina que vale a pena ter.
Embora os R$ 40.660 do preço sugerido estejam longe dos qua-
se 24 mil da nova Honda CB 300F Twister, que seria o caminho De frente o belo farol de LED chama a atenção e combina
natural na evolução dentro da marca. De fato, é uma senhora mo- com as abas laterais do tanque. Os ângulos e formas são
to para quem gosta das Naked. agressivos e harmônicos
A
Honda Biz 110i e a Honda Biz 125 não brigam en-
tre si, pois apesar da mesma proposta de praticida-
de e economia que ambas oferecem, o desempenho
as diferencia.
Para quem procura simplesmente um veículo para as
correrias diárias com agilidade e economia a Biz 110i é
a preferida por ser mais simples e despojada, e princi-
palmente, por ser mais econômica. A Biz 125 já encanta pela so-
fisticação das cores, das rodas de liga leve e da tecnologia Flex
do motor, sendo a melhor escolha para quem enfrenta vias rápi-
das ou anda frequentemente com garupa.
Biz 110i
O conjunto mecânico, ou seja, kit de carenagens, motor, chassi e
suspensão traseira são as mesmas, mas as semelhanças acabam
por ai. O motor monocilíndrico da Biz 110i tem exatos 109,1 cm³
e vem equipado com injeção eletrônica de combustível adequa-
da apenas para gasolina, e entrega 8,33 cv de potência máxima a
7.250 rpm e o torque máximo de 0,89 kgf.m chega nas 5.500 rpm.
A princípio você pode achar que há pouca potência disponível pa-
ra enfrentar as vias rápidas do trânsito frenético, mas com peso de
97 kg, a Biz 110i roda com ótima desenvoltura e não fica para trás.
Para o teste de consumo na cidade saí com o tanque de
combustível de 5,1 litros completo e rodando só na ponta do
acelerador, o suficiente para acompanhar o fluxo do trânsito sem
atrapalhar, percorri um percurso de 58 km, e ao mandar com-
pletar novamente o tanque, acredite, apenas 0,8 litros entraram,
comprovando um consumo de 70 km/l. Ao rodar um pouco mais
agressivamente, esticando as marchas com a mão no máximo
de acelerador, a média ficou em 55 km/l. A velocidade máxima
travou em 105 km/h, mais que suficientes para rodar por quais-
quer cantos da cidade.
Dentre as principais diferenças em relação à irmã de 125 cilin-
dradas está o sistema de freio combinado CBS, que, no caso da
Biz 110i, é a tambor, e se mostrou adequado o suficiente para a
proposta urbana do pequeno CUB.
Biz 125
Apesar de ser equipada com o mesmo motor monocilíndrico, a
Biz 125 tem, além da maior capacidade volumétrica, maior tec-
nologia embarcada por conta da injeção de combustível Flex, que
aceita gasolina e etanol.
O motor da Biz 125 entrega 9,2 vc a 7.500 rpm e torque má-
ximo de 1,04 a 3.500 rpm, o que proporciona melhor desenvoltu-
ra em meio ao trânsito, principalmente para quem roda frequente- O painel da Biz 125 é 100% digital e tem mais informações,
mente com garupa. Os testes de consumo da Biz 125 foram um como a qulometragem parcial e luz de pilotagem econômica
pouco mais exigentes, pois decidi fazer também um teste de con-
sumo na estrada para avaliar o desempenho da máquina neste
ambiente, abastecida com os dois tipos de combustível.
O teste de estrada foi feito na Rodovia dos Imigrantes, que
tem longas retas, e também na Rodovia Rio-Santos, que tem tre-
chos com subidas íngremes e muitas curvas. E a pequena Biz
125 não decepcionou, cravando 132 km/h de velocidade final
abastecida com etanol e 125 km/h abastecida com gasolina. Na
estrada, com o acelerador totalmente aberto para manter a ve-
locidade acima de 100 km/h, a média de consumo ficou na ca-
sa dos 30 km/l com gasolina e 20 km/l com etanol, porém, com o
combustível vegetal ela tem uma melhor desenvoltura, mantendo
velocidades acima de 100 km/h numa boa, enquanto na gasolina
ela sofre para ficar acima de 100 km/h.
No etanol ela mantém fácil 110 km/h, mas na gasolina ela tra-
va nos 90 e demora para atingir a velocidade final, ou seja, abas-
tecida com etanol a pequena Biz 125 fica um pouco mais en-
diabrada, mas o consumo cai drasticamente, e por conta do pe-
queno tanque com 5,1 l de capacidade é bastante prudente ficar
ligado na distância entre os postos para abastecimento, pois de-
pendendo da conduta do piloto ela não consegue rodar mais de
100 km na estrada.
Na cidade o consumo fica bem próximo da irmã menor, mas
ainda é bastante satisfatório, atingindo a marca de 60 km/l rodan-
do numa boa e 45 km/l acelerando forte nas arrancadas nos se-
máforos. Ao rodar com garupa a Biz 125 tem mais fôlego e não
chega a sofrer para circular em meio ao trânsito, mas o consumo
caiu para 40 km/l, sempre na gasolina. Com etanol as coisas fi-
cam bem diferentes, e a média de consumo na cidade ficou na
casa dos 40 km/l rodando bem na boa e 35 km/l acelerando for- Os freios também diferem, na 125 é a disco na dianteira, já na
te ou com garupa. 110 ele é a tambor
BMW
70 24º Moto de Ouro
BMW
LEVOU 2
PRÊMIOS
Da esquerda para a direita:
Guilherme Derrico (Repórter
Motociclismo), Adriano Mamed
(Head de vendas BMW) e
Rutembergue Fonseca (Diretor
Comercial, Moto, Pirelli Latam)
P
rovavelmente, se você parar um segundo para respon-
der qual é a primeira moto que lhe vem à cabeça para
viajar para qualquer lugar do planeta, será a BMW GS
(como a maioria das pessoas a conhece), a R 1250 GS.
Independentemente de ser ou não a melhor opção pa-
ra uma aventura qualquer, afinal cada um tem suas ca-
racterísticas de biotipo, preferências de marca, estilo e
obviamente também de conta bancária, isso ilustra bem a ima-
gem que a marca alemã construiu em cima desse modelo que
no ano passado só no Brasil, emplacou 4.593 unidades, um su-
cesso de vendas.
A BMW vem aprimorando a cada ano sua maxitrail R 1250 GS
com o que há de mais moderno em tecnologias, tanto para me-
lhorar seu desempenho, quanto para aumentar a segurança de
quem está em seu comando, um dos pilares da marca alemã.
Esta versão comemorativa na cor branca com detalhes em verde
e amarelo foi feita para comemorar os cinco anos de produção
na fábrica da BMW em Manaus, diferentemente do que muitos
pensaram por conta de um vídeo que viralizou na internet, dizen-
do que era uma referência ao atual presidente do Brasil. Eu mes-
mo fui abordado um par de vezes com a pergunta se era a moto
do Jair Bolsonaro e acho que desiludi os que acreditaram na his-
tória com minha resposta.
A capacidade
de divertir
o piloto da
Mesmo pacote Essa versão comemorativa vem com alguns R 1250 GS
Nenhuma mudança no consagrado pacote téc- acessórios a mais como os faróis de milha em LED, não tem limites
nico desta devoradora de estradas e caminhos as malas laterais e as tampas dos cabeçotes e do
aventureiros. É a versão Rally que ganhou esta motor em alumínio forjado, que são peças do kit
edição especial. Ela pode intimidar à primeira vis- Option 719 (número que faz alusão à divisão da fá-
ta quando você se aproxima dela, afinal sua altura brica da BMW em Berlim que se dedicava à produ-
aparente e sua largura lhe emprestam um volume ção de modelos especiais de edições limitadas). Es-
que a faz parecer um enorme touro pronto para sa versão só terá 300 exemplares vendidos no Brasil.
entrar na arena, mas basta superar a rabeta e os
alforjes laterais com a perna, montá-la e colocá-la Conforto invejável
em movimento para ter outra percepção. A R 1250 GS é uma referência em nível de con-
Uma vez sobre ela, impressionam a leveza forto, e entre as maxitrail ela ainda segue no topo
do conjunto em movimento, e tanto a suavida- desse quesito. A ergonomia combina perfeitamen-
de do motor, com entrega progressiva de tor- te com a posição de pilotagem neutra, em que as
que, como sua pungência, se você quiser bus- pernas vão apoiadas sobre as pedaleiras em ân-
car emoção em regime de alto giro, podem ser gulo que não gera cansaço, e a distância do gui-
experimentados. dão que permite ficar com o tronco ereto e pos-
Essa capacidade quase ambígua deste mo- sibilita o esterço sem esforço ou exagero no giro
tor boxer de dois cilindros contrapostos de po- do corpo e dos ombros. A posição para pilotar de
der ser suave ou agressivo nas acelerações se pé sobre as pedaleiras também é ergonômica. So-
deve ao sistema de comando variável, batizado me a isso um excelente banco com maciez que
pela BMW de Shiftcam, o qual não só é capaz ainda pode receber aquecimento (opcional) e vo-
de variar o tempo de abertura das válvulas co- cê vai querer enfrentar aventuras até nas geleiras
mo a elevação das mesmas, e apesar do siste- do Ártico. Os comandos também são bastante
ma ser acionado mecanicamente, o seu funcio- intuitivos e fáceis de serem acessados pelos bo-
namento é quase imperceptível. tões dos punhos.
1. O painel TFT
é completo e
configurável
2. O para-brisa pode
ser regulado com
uma mão
3. No punho
esquerdo o acesso
às configurações
4. O botão dos modos
de pilotagem é no 3 4
punho direito
JULHO 202224ºmotociclismo
Moto de Ouro 77
TESTE • BMW R 1250 GS RALLY EDIÇÃO ESPECIAL
DIVERSÃO
A GS permite
Através deles pode-se ajustar os modos de A GS também tem quickshifter para as mu- aventuras e saltos
pilotagem e tipos de respostas que se quer do danças de marcha rápidas sem o acionamen- se você a isso se
motor, mas o sistema ESA regula a pré-carga da to da embreagem. Ele só exige que você esteja propuser
mola das suspensões de acordo com a carga que acima de 4.000 rpm aproximadamente para su-
pretende levar ou a situação que vai enfrentar (off- bir as marchas com precisão, caso contrário é
-road, por exemplo), e com eles também pode-se necessário fazer força no pedal, e para redução
conectar o belo painel em TFT a seu celular. das marchas o acelerador tem que estar fechado
completamente para conseguir reduzir. Seguindo
Eletrônica embarcada isso o funcionamento é redondo.
Todos os recursos eletrônicos disponíveis não só O sistema de freios também tem a última ge-
tornam a pilotagem mais segura, como ajudam a ti- ração de ABS, o BMW Integral Pro, ABS corne-
rar mais desempenho da moto se assim você dese- ring que permite frenagens fortes mesmo com
jar. O Dynamic Traction Control (DTC) oferece muita a moto inclinada. Ele pode entrar em ação, sem
segurança na pilotagem, transferindo a tração ade- comprometer a segurança, já que normalmente
quada com acelerações sem deslizes. Mas, se você em freada com a moto inclinada pode-se perder
optar por derrapar a valer na terra e se divertir com a a frente caso a roda seja bloqueada pelo freio. O
traseira abanando para os lados, basta selecionar o sistema tem potência de sobra e bom tato nas
modo Enduro Pro e levantar a poeira. frenagens. Quando testei para valer os freios, “ali-
O painel agora acusa o modo de pilotagem catando” para valer o manete senti a distribui-
Eco, para que o piloto possa acelerar de forma ção do freio, enquanto o manete trepida e o pe-
eficiente e econômica com respostas mais sua- dal abaixa, sendo acionado automaticamente, di-
ves, sem ter as limitações do modo Rain. vidindo a frenagem de modo a otimizá-la.
1. As pinças radiais
têm potência de sobra
para boas frenagens
2. O eixo cardã tem
manutenção mais
prolongada
3. A Edição Especial
tem farol adaptativo e
farol de milha, ambos
em LED
1
2 3
Mais tecnologia
A R 1250 GS Edição Especial oferece outras tec-
nologias complementares como o belo painel em 3
TFT adaptativo à luz ambiente com conectividade
via Bluetooth, o farol em LED com DRL (Daytime
Running Light) com função adaptativa que ilumina
o interior da curva conforme a inclinação da moto,
aquecedor de manoplas, assitente de subidas Hill
Start Control, além de todos os controles eletrôni-
cos de assistência à pilotagem. Sem dúvida esta
GS é completa e oferece muito prazer ao pilotar
com nível de diversão e segurança invejáveis. Os
R$ 123.500 pedidos por ela são uma boa grana,
mas se isso não for um impedimento, certamen-
te ela poderia estar na sua garagem esperando a
hora de pegar a estrada e se divertir.
HARLEY-DAVIDSO
82 24º Moto de Ouro
HARLEY
DAVIDSON
LEVOU 1
PRÊMIO
Da esquerda para a direita:
Willian Teixeira (Repórter
Motociclismo), André e
Christian ZIttlau (CEO H-D),
Filipe Albuquerque (H-D) e
Flávio Castro (Casa Box)
CONHEÇA OS DESTAQUES
DESSA MÁQUINA:
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CONCESSIONÁRIA
E DESCUBRA
O PODER DESSA H-D®
TESTE • HARLEY-DAVIDSON SPORTSTER S
Sportster S
estreia conceito “High
Performance Custom”
A nova sport custom da icônica marca norte-americana chega
para proporcionar uma experiência de pilotagem emocionante
e inaugura uma nova era na linha Sportster
A
Harley-Davidson Sportster cadas o empurrão chega a assustar e
S é uma motocicleta cons- não tem nada a ver com as Sportster
truída sobre a plataforma 883 ou 1200 que ficaram no passado.
do motor Revolution Max e É incrível o poder de aceleração
estabelece um novo padrão desta moto. Desliguei o controle de
de performance para a linha tração e sai riscando o asfalto algumas
Sportster, definida por po- vezes, pois foi impossível me conter.
tência, tecnologia e muito estilo. Se você gosta de pegada e de emo-
A linha Sportster existe desde 1957, ção nas arrancadas, prepare-se. A
mas a nova Sportster S 1250 leva só conta de pneus traseiros vai sair cara.
o nome, pois não tem nada de pare- O motor é realçado com um aca-
cida com qualquer uma de suas ante- bamento “Chocolate Satin” nas tam-
cessoras. Esta Sportster S foi revela- pas de magnésio, um material re-
da pela primeira vez em 2018, quan- conhecidamente superleve. Textu-
do também foi apresentada a aven- ras, cores, acabamentos e deta-
tureira Pan America, um divisor de lhes foram selecionados para dar à
águas da marca norte-americana, Sportster S o visual de uma moto to-
afinal foi a primeira vez em sua his- talmente personalizada.
tória centenária que ela se atreveu a
entrar no concorrido segmento das Ciclística
maxi trail. O motor também atua como prin-
A Sportster S foi equipada com o cipal membro do chassi, com a se-
mesmo motor Revolution Max 1250 ção dianteira parafusada diretamen-
que estreou na aventureira Pan America, te no cabeçote, eliminando assim o
mas nela ele foi reajustado com ênfa- quadro tradicional onde o motor vai
se no torque em baixas e médias ro- ancorado. Grosso modo, o próprio
tações. Tecnicamente, é um V-Twin a motor se faz de chassi, um projeto
60 graus com 1.252 cm³, comando que reduz significativamente o peso
DOHC variável, refrigerado a líquido. da motocicleta e resulta em um con-
A potência máxima é de impres- junto muito rígido que contribui para
sionantes 121 cv a 7.500 rpm, embo- uma condução mais precisa.
ra o motor ainda empurre forte até as A Sportster S está equipada com
9.500 rpm, onde entra a faixa de corte. um garfo invertido Showa de 43 mm O pequeno painel em TFT tem todas as
O torque máximo de 12,95 kgf.m che- na dianteira e um monoamortecedor informações necessárias, mas o acesso aos
ga nas 6.000 rpm, por isso nas arran- traseiro Showa Piggyback. ajustes da moto poderia ser mais simples
A Sportster S marca uma bela mudança na família que nasceu para ser a mais esportiva da Harley,
mas o compromisso com a emoção cobra caro na capacidade de conforto da máquina
O requinte no
acabamento é
visível em inúmeros
detalhes da
Sportster S.
No desenho das
rodas, nos detalhes
da pintura do motor
e das tampas
laterais, tudo nela
é reluzente
Dados de fábrica
MOTOR
!
Tipo Bicilíndrico em V a 60° OPINIÃO
Arrefecimento A líquido A Sportster S é uma moto que chama a atenção de quem a vê
Válvulas 8 DOHC
Alimentação Injeção eletrônica passar, mas também de quem a acelera, afinal a capacidade
Cilindrada 1.252 cm³ de aceleração do motor Revolution Max é inebriante, mas a
Diâmetro x curso do pistão 105 x 72,3 mm contrapartida negativa é a dificuldade da suspensão traseira de
Taxa de compressão 12:1
Potência máxima 120 cv a 7.500 rpm absorver os impactos, transferindo as pancadas para as costas do
Torque máximo 12,9 kgf.m a 6.000 rpm piloto. A Harley acertou na concepção desta moto, design arrojado,
TRANSMISSÃO com muito estilo e desempenho do motor impressionante.
Embreagem Multidisco banhada a óleo
Câmbio 6 marchas
Secundária
CHASSI
Correia dentada
Nossa avaliação
Tipo Multitubular em aço MOTOR Suspensões com garupa 7,5
Balança Balança tubular de aço
Cáster/trail 30° / 148 mm Distância livre do solo 8
Rendimento 10%
SUSPENSÃO Comportamento frenagem 9
Dianteira Garfo telescópico inv. de 43 mm Velocidade máxima 9
Curso 92 mm Freios 10%
Regulagens Totalmente ajustável Aceleração 9,5
Traseira Monoamortecida a gás Potência 9,25
Curso 50 mm Retomada 9
Regulagens Totalmente ajustável Dosagem 8,9
FREIOS Motor 15%
Dianteiro Discos de 320 mm
Pinças Radiais de 4 pistões e ABS Entrega de potência 9
Traseiro Disco de 260 mm
Resposta ao acelerador 9,25
USUÁRIO
Pinça Pistão simples e ABS
PNEUS Nível de vibração 9 Uso diário 20%
Modelo Dunlop GT 503
Dianteiro 160/70-R 17 73V Aspereza 8,75 Facilidade para manobrar 8,5
Traseiro 180/70-R 16 77V
Posição de pilotagem 8,5
MEDIDAS Transmissão 5%
Comprimento 2.270 mm Conforto do piloto 7,5
Largura 843 mm Tato e precisão do câmbio 8,9
Entre-eixos 1.520 mm Conforto do garupa 7
Altura do assento 765 mm Relação de marchas 9
Distância mínima do solo 90 mm Sensação de qualidade 9,5
Capacidade do tanque 11,8 litros
Peso aprox. (em ordem de marcha) 228 kg Prazer ao pilotar 9
Capacidade máxima de carga 180 kg CHASSI
Autonomia 8,5
DADOS DE FÁBRICA
Potência específica 95,84 cv/l Comportamento 20% Equipamentos 9
Relação peso-potência 1,9 kg/cv
Relação peso-torque 17,67 kg/kgf.m Estabilidade em retas 9 Acabamento 9,5
Consumo/autonomia média 17 km/l /200,6 km
Estabilidade em curvas 8,5 Economia 20%
CORES
Precisão da direção 8,5 Preço de aquisição 8,5
Agilidade 8 Garantia 8
TRIUMPH
94 24º Moto de Ouro
TRIUMPH
LEVOU 1
PRÊMIO
Da esquerda para a
direita: Guilherme Derrico
(Motociclismo), Vinicius Sguerri
(Triumph), Ismael Baubeta
(Motociclismo)
MAIOR INTERVALO
DE REVISÃO
ÚNICA COMO OPCIONAL
QUER SABER
MAIS?
Leia o QR Code para
mais informações.
TESTE • TIGER SPORT 660 TOURING
A Tiger Sport 660 é leve e compacta; a excelente posição de pilotagem permite longas jornadas sem cansaço. Ela é bastante ágil e permite
boa dose de diversão para contornar curvas. A boa proteção aerodinâmica proteje o piloto principalmente rodando na estrada e o baú ajuda
na praticidade de levar e guardar seus pertences
E
mbora a Triumph tenha uma com meu 1,8 metro, precisei alongar
linha bastante diversificada bem a perna direita para passar so-
com muitos modelos de es- bre o banco do garupa e me acomo-
tilo clássico, é com as ma- dar ao guidão.
xitrail que a marca faz mais O desenho lembra o da Tiger
sucesso no Brasil. Aqui é o Sport 1050 que saiu de linha há al-
país onde mais se vendem as gum tempo. Seus faróis em LED de
Tiger 900 e 1200. Mas a Triumph formato alongado e as linhas arredon-
quer mais e busca ampliar seus ne- dadas fazem uma bela composição
gócios conquistando novos clientes. visual com os vincos de alguns com-
Para isso desenvolveu mais um mo- ponentes. A bolha oferece boa pro-
delo de média cilindrada que tem tu- teção aerodinâmica e tem regulagem
do para agradar e entusiasmar moto- de altura, o que aumenta o conforto
ciclistas que buscam subir de cate- principalmente na estrada.
goria com uma moto de custo mais O escape é discreto tanto pelo ta-
acessível, sem abrir mão de tecnolo- manho quanto no posicionamento
gia e que seja boa e fácil de pilotar. sob o motor, mas sua sonoridade é
A naked Trident 660 e a Tiger imponente, e quanto mais alto o gi-
Sport 660 são as motos que vão ocu- ro do motor mais você sente vontade
par a média cilindrada da marca in- de acelerar.
glesa por ora. O próximo passo da
marca já tem horizonte nas motos de Mais equipada
baixa cilindrada, provavelmente entre Esta versão touring tem dois equipa-
300 e 400 cm³, que já estão sendo mentos a mais do que a versão stan-
desenvolvidas em conjunto com a in- dard, o quickshifter, para fazer as tro-
diana Bajaj. cas de marcha sem uso da embrea-
gem, e o top case, o que a faz ga-
Belo apelo visual nhar muita praticidade, lembrando os
Impossível não admirar as belas for- scooter, em que você pode guardar e
mas da Tiger Sport 660 Touring, levar suas coisas.
O painel em TFT tem todas as informações uma moto charmosa e discreta. Ela A Tiger 660 Sport Touring me cati-
necessárias e o acesso a ele é feito pelo punho é bastante compacta, mas é preciso vou, pois é o tipo de moto que me faz
esquerdo sem dificuldade algum esforço para montá-la, e eu querer fazer tudo com ela.
A Triumph está
aproximando a marca
de uma fatia maior
de mercado com suas
motos de entrada
e já mira também as
de baixa cilindrada
que estão em
desenvolvimento
Dados de fábrica
MOTOR
Tipo Tricilíndrico
Arrefecimento A líquido
Válvulas 12
Alimentação Injeção eletrônica
Cilindrada 660 cm³
Diâmetro x curso do pistão 74 x 51,1 mm
Taxa de compressão 11,95:1
Potência máxima 81 cv a 10.250 rpm
Torque máximo 6,7 kgf.m a 2.750 rpm
TRANSMISSÃO
Embreagem Multidisco banhada a óleo
Câmbio 6 marchas
Secundária Corrente
CHASSI
Tipo Perimetral em aço
!
Balança
Cáster/trail
Balança de aço
23,1° / 97,1 mm
SUFICIENTE
A Tiger Sport 660 Touring é uma boa porta de entrada para o
SUSPENSÃO mundo dos motores de três cilindros da Triumph. Apesar de os 81 cv
Dianteira Garfo telescópico inv. de 41 mm não serem uma exorbitância, o motor tem respostas instigantes e
Curso 150 mm
Regulagens Sem ajustes seu ronco ao subir de giro empolga um bocado. A boa dinâmica
Traseira Monoamortecida também chama a atenção. Esta versão com quickshifter e topcase
Curso 150 mm une a esportividade à praticidade de carregar suas coisas para
Regulagens Ajuste de pré-carga da mola
onde você for.
FREIOS
Dianteiro Discos de 310 mm
Pinça Axiais de 2 pistões e ABS
Traseiro
Pinça
Disco de 280 mm
Pistão simples e ABS
Nossa avaliação
MOTOR Suspensões com garupa 8,75
PNEUS
Distância livre do solo 8,5
Modelo Michelin Road 5 Rendimento 10%
Dianteiro 120/70-R17 58W Comportamento frenagem 9
Velocidade máxima 9
Traseiro 180/55-R17 73V Freios 10%
Aceleração 9,25
MEDIDAS Potência 9
Retomada 8,9
Comprimento 2.071 mm Dosagem 8,75
Largura 834 mm Motor 15%
Entre-eixos 1.418 mm Entrega de potência 9
Altura do assento 835 mm
USUÁRIO
Resposta ao acelerador 9
Distância mínima do solo n.d. Uso diário 20%
Capacidade do tanque 17,2 litros Nível de vibração 9
Peso aprox. (em ordem de marcha) 206 kg Aspereza 9,25 Facilidade para manobrar 9
Capacidade máxima de carga n.d. Posição de pilotagem 9,5
Transmissão 5%
Conforto do piloto 9
DADOS DE FÁBRICA Tato e precisão do câmbio 8,75 Conforto do garupa 9
Potência específica 122,73 cv/l Relação de marchas 9,5
Relação peso-potência 2,54 kg/cv
Sensação de qualidade 9,5
Relação peso-torque 30,74 kg/kgf.m Prazer ao pilotar 9
Consumo/autonomia média 20 km/l /344 km CHASSI Autonomia 9
Comportamento 20% Equipamentos 9
Estabilidade em retas 9,5 Acabamento 9,5
CORES
Estabilidade em curvas 9 Economia 20%
Precisão da direção 9 Preço de aquisição 8,5
Agilidade 9 Garantia 8
Suspensões 8,75 Consumo médio 9
SHINERAY
106 24º Moto de Ouro
SHINERAY
LEVOU 1
PRÊMIO
Da esquerda para a direita:
Marcelo Leoni, Leo Toscano,
José Edson de Medeiros,
Wendel Lazko, Maria Clara
Medeiros e Luciana Elldorf
(Shineray)
C
om o modelo SHE-S, a fa- de entregas, mas muitos clientes a
bricante sediada em Per- compram para deslocamentos me-
nambuco recebeu 28,7% nores e para utilização em condo-
dos votos e ficou com o mínios e dentro do bairro”, diz José
troféu do segmento de Edson, que complementa: “também
motos eletrificadas, supe- há muitas empresas de segurança
rando a Watts W160S e a que estão colocando seus sentine-
‘irmã’ de marca, a SE1, modelos las pra rodar com a SHE-S”.
que levaram 19% e 12,2% dos vo- O motor é alimentado por uma
tos, respectivamente. bateria de lítio de 72v e 35 Ah remo-
José Edson Medeiros, diretor da vível com vida útil equivalente a até
Shineray do Brasil, falou a respeito sete anos de uso, segundo a marca.
da moto com Willian Teixeira, repór- Seu tempo de recarga estimado é A SHE-S, assim como a maioria das motos
ter da MOTOCICLISMO durante a de até 5 horas em uma tomada co- elétricas, tem o motor acoplado à roda
entrega do troféu da categoria elé- mum residencial. A leveza e facilida- traseira. Menos componentes para desgastar
tricas: de na condução se unem ao pacote
Segundo Medeiros, a SHE-S, como principais virtudes.
lançada em meados de 2022, tem
um motor elétrico de 3.000 watts Shineray SHE-S moto de ouro
de potência, capaz de permitir que Comitiva Shineray ergue o troféu
a moto atinja velocidade máxima de do Moto de Ouro entre as elétricas,
79,5 km/h, desempenho interessan- conquistado pela SHE-S (Foto: Gus-
te para a utilização da moto nas ci- tavo Epifanio)
dades. “O bom desempenho e o bai- A Shineray SHE S ainda pode
xo custo de manutenção e de abas- ter uma bateria extra adicionada co-
tecimento na rede elétrica domésti- mo acessório, garantindo ao usuário
ca, são virtudes que impulsionam a uma autonomia de até 150 km em
utilização da moto para o trabalho sua motocicleta.
BAJAJ
112 24º Moto de Ouro
BAJAJ
LEVOU 1
PRÊMIO
Ao centro de óculos:
Isabel Reis (Diretora
Motociclismo), Waldyr
Ferreira (Country Maneger
da Bajaj), Leonardo Ugolini
(Inarco), Jaqueline Deneka,
gerente de marketing da
Bajaj e staff da Bajaj Brasil
SUSPENSÃO TRASEIRA
FREIOS ABS
MONOCHOQUE COM NITROX
V E N C E D O R A
VISITE UMA
CONCESSIONÁRIA
BAJAJ.
APRESENTAÇÃO • BAJAJ DOMINAR 160 CM3, 200 CM3 E 400 CM3
Dados de fábrica
Monocilíndrico I arrefecido a ar e óleo
4 válvulas I SOHC I câmbio 5 marchas
Cilindrada 160,3 cm³
Potência máxima 17 cv a 9.000 rpm
Torque máximo 1,49 kgf.m a 7.250 rpm
Diâmetro x curso do pistão n.d.
Taxa de compressão n.d.
Quadro Dupla trave em aço
Cáster n.d.
Trail n.d.
Suspensão dianteira Garfo telescópico
invertido
Suspensão traseira Monoamortecida
com ajuste de pré-carga
Freio dianteiro Disco de 260 mm
com pinça de 2 pistões e
ABS
Freio traseiro Disco de 230 mm, pinça
de 1 pistão e ABS
Modelo do pneu Pirelli Sport Demon
Roda dianteira 90/90-17
Roda traseira 120/80-17
MEDIDAS
DOMINAR 160 Comprimento • 2.012 mm Entre-eixos • 1.363 mm
A Dominar 160 tem design bastante moderno, é estreita Altura do assento • n.d. Largura • 803 mm
e tem boa ergonomia, o triângulo formado entre banco, Tanque • 12 litros Peso (seco) • 151 kg
guidão e pedaleiras mantém o corpo levemente inclinado à Preço: R$ 17.420
frente e as pernas flexionadas confortavelmente.
O motor monocilíndrico de refrigeração a ar, tem radiador
de óleo, duas velas, quatro válvulas, cinco marchas e é capaz
de render 17 cv de potência máxima e 1,49 kgf.m de torque.
As respostas ao acelerador são boas para a cilindrada, mas
não chegam a empolgar, e o pedal de câmbio de curso longo
não se mostrou muito preciso, causando certo desconforto
nas mudanças de marcha. Apesar de ter rodado em circuito,
as suspensões trabalharam bem, principalmente nas zonas
da pista onde há mais irregularidades (ainda distante da
realidade de nossas ruas para uma melhor avaliação), também
contornou curvas com competência e bem aprumada,
transmitindo bastante segurança. O sistema de freio também
Vários componentes
funciona bem, tem boa pegada e combina com os pneus
nas duas pequenas
Pirelli Sport Demon nas medidas 90/90 e 120/80, ambos
Dominar são
de 17 polegadas. O ABS na roda dianteira não se mostrou
compartilhados além
muito intrusivo e o disco traseiro ajuda muito nas frenagens
das peças estéticas,
de emergência, pelo bom funcionamento do mesmo.
por exemplo, o painel
A Dominar 160 é oferecida em quatro cores: azul,
e os semiguidões
branca, vermelha e preta fosca e o preço final sugerido é
de R$ 17.420. Eis mais uma boa opção para quem quer
trabalhar ou melhorar sua mobilidade urbana.
MEDIDAS
DOMINAR 200 Comprimento • 2.017 mm Entre-eixos • 1.3.63 mm
A intermediária da família tem tudo que a 160, tem, mas Altura do assento • n.d. Largura • 804 mm
em tamanho maior, como as bengalas invertidas de 33 mm Tanque • 12 litros Peso (seco) • 157 kg
de diâmetro, em vez de 31 mm. Os pneus também são Preço: R$ 18.900
mais largos, 100/80 na frente e 130/70 atrás, ambos de
17 polegadas.
O motor é derivado daquele que equipa a KTM 200
Duke, um monocilíndrico de 199,3 cm³, quatro válvulas,
SOHC, refrigeração líquida, três velas no cabeçote e seis
marchas. Ele rende 24,5 cv e 1,90 kgf.m de potência e torque
máximos respectivamente e suas respostas são muito mais
empolgantes que as da 160. Acelera bastante rápido e não
perde fôlego nas subidas, o que ocorre com a menorzinha.
Ela tem uma pegada mais esportiva e permite bastante
diversão na pilotagem. Com ela é possível pegar estrada
com mais sossego, já que pode falar mais alto e manter boa
velocidade cruzeiro.
A Dominar 200 é
As suspensões são rígidas o bastante para permitir
muito bem equipada
contornar curvas raspando o cavalete sem esforço, o que
e competente, sem
exige cuidado para não ser derrubado em caso de exagero.
dúvida, é uma ótima
A Dominar 200 está disponível nas mesmas cores da
opção de compra.
Dominar 160 e seu preço final sugerido é de R$ 18.900,
As respostas do
o que a faz, na minha opinião, uma escolha melhor se
motor empolgam e
comparada à irmã menor, mesmo tendo o custo das revisões
a esportividade do
um pouco maior por conta do motor de refrigeração líquida.
conjunto diverte
Gostei bastante desse modelo, se estivesse que escolher
entre ela e a 160, a escolheria com certeza.
Dados de fábrica
Bicilíndrico I arrefecido a líquido
8 válvulas I DOHC I câmbio 6 marchas
Cilindrada 373 cm³
Potência máxima 40 cv a 8.000 rpm
Torque máximo 3,57 kgf.m a 6.500 rpm
Diâmetro x curso do pistão 89 mm x 60 mm
Taxa de compressão 11,3:1
Quadro Dupla trave em aço
Cáster n.d.
Trail n.d.
Suspensão dianteira Garfo telescópico
invertido e 135 mm de
curso
Suspensão traseira Monoamortecida
com regulagem de pré-
carga da mola
e 110 mm de curso
Freio dianteiro Disco de 320 mm
com pinça radiail e ABS
Freio traseiro Disco de 230 mm, pinça
de 2 pistões e ABS
Modelo do pneu Pirelli Sport Demon
Roda dianteira 110/70-17
DOMINAR 400 Roda traseira 150/60-17
Ducati
122 24º Moto de Ouro
DUCATI
LEVOU 1
PRÊMIO
Da esquerda para a direita:
Ismael Baubeta, Daniel Paixão
(CEO Ducati), Maristela Ramos
(PR Ducati), Thomas Bento
(Diretor Motociclismo)
Panigale V4 S:
Aperfeiçoada para seguir vencendo
A Ducati, embalada pelos títulos mundiais do ano passado na MotoGP
e no WSBK, segue melhorando sua estrela superesportiva, a Panigale V4,
que na versão S comprovou que está ainda melhor e mais amigável na pilotagem
A
Ducati está vivendo seu melhor momento em toda sua
história. Além de conquistar a tríplice coroa de campeã
de construtores, pilotos e equipes nos dois maiores
campeonatos de motovelocidade do mundo, o mun-
dial de superbikes, conhecido como WSBK e MotoGP,
a Ducati também continua batendo recordes de vendas
e faturamento.
A marca italiana vem rentabilizando o grande esforço na renova-
ção de seu line up e a acertada aposta na excelente opção do
motor V4 para equipar boa parte de suas motos, inclusive sua
best-seller Multistrada.
A identidade
da família
A relação de câmbio mais longa e a Panigale está
eletrônica apurada deram à Panigale marcada pelo
formato e belo
V4 S uma suavidade na entrega de sua olhar de seus
impressionante cavalaria faróis
126 motociclismo
24º Moto de Ouro
| JULHO 2023
Moto de Ouro 127
24º| motociclismo
JULHO 2023
APRESENTAÇÃO • DUCATI PANIGALE V4 S
!
DUCATI PANIGALE V4 S
As mudanças realizadas na Panigale V4 S
fizeram uma boa diferença. Se por um lado
o ganho de potência foi de apenas 1,5 cv,
por outro, a entrega mais suave, obtida
com a eletrônica mais apurada e pelo
câmbio de relação alongada, favorece a
tocada que ficou bem mais amigável.
Dados de fábrica
Tetracilíndrico em V a 90° I arrefecido a líquido
16 válvulas I desmodrômico I câmbio 6 marchas
Cilindrada 1.103 cm³
Potência máxima (gasolina) 215,5 cv a 13.000 rpm
Torque máximo (gasolina) 12,4 kgf.m a 9.500 rpm
Diâmetro x curso do pistão 81 mm x 53,5 mm
Taxa de compressão 14:1
Quadro Monocoque em alumínio
A potência em alta faz qualquer motociclista
Cáster 24,5°
entrar em êxtase. A capacidade de Trail 100 mm
aceleração é digna de causar vertigem Suspensão dianteira Garfo telescópico
invertido, 125 mm
de curso totalmente
ajustável eletronicamente
O motor V4 e a eltrônica
O motor recebeu importantes alterações que lhe renderam 1,5 cv Suspensão traseira Monoamortecida
a mais, totalizando 215,5 cv a 13.000 rpm. O ganho foi possí- a gás, 130 mm de curso
vel graças às seguintes mudanças: recalibragem da injeção e totalmente ajustável
ao novo abafador e catalisador. Os engenheiros italianos tam-
bém melhoraram o sistema de lubrificação interno com dutos eletronicamente
redesenhados e nova bomba de óleo. Freio dianteiro Discos de 330 mm
Porém, a mais sensível diferença na pilotagem vem da na com pinças radiais
nova relação de câmbio que teve a primeira, segunda e sex-
de 4 pistões e ABS
ta marchas alongadas, o que em um autódromo travado como
o de Capuava, onde boa parte do traçado é feito em primeira Freio traseiro Disco de 245 mm com
marcha, permite aproveitar muito mais o motor com sensação pinça de 2 pistões e ABS
de menor velocidade. Modelo do pneu Pirelli Diablo S. Corsa SP
Outro grande avanço foi obtido na melhoria da eletrônica
Roda dianteira 120/70-17
que tem todos os controles com interferência muito mais sua-
ve. Do antiwheeling ao controle de tração, você percebe a atu- Roda traseira 200/60-17
ação e a suavidade que acabam por aumentar sua confiança
na pilotagem, o que é sensacional.
A Ducati também foi agressiva no preço e conseguiu man- MEDIDAS
ter o mesmo valor pedido pela versão anterior, R$ 162.990, o Comprimento • 2.105 mm Entre-eixos • 1.469 mm
que não é pouca grana, mas pela quantidade de melhorias e Altura do assento • 850 mm Largura • 805 mm
pelo aumento da emoção na pilotagem parece uma pechincha. Tanque • 17 litros Peso (o.m.) • 195,5 kg
Se a sua paixão são as motos superesportivas, vale a pena co-
nhecer e fazer o test ride. Preço: R$ 162.990
KAWASAKI
130 24º Moto de Ouro
KAWASAKI
LEVOU 1
PRÊMIO
Da esquerda para a direita:
Vanessa Giannellini (VG Com),
Ismael Baubeta (Motociclismo),
Sonia Harue (Kawasaki), Isabel
Reis (Motociclismo) e Filipe de
Oliveira (Kawasaski)
132 motociclismo
24º Moto de Ouro
| MARÇO 2023
Moto de Ouro 133
24º| motociclismo
MARÇO 2023
TESTE • KAWASAKI Z 900 RS R EDITION
A primeira vista o
mais incautos podem
se confundir com
uma moto de época,
graças a semelhança
com a antiga Z1
A
Kawasaki iniciou a história da família Z em vimentos rápidos e agressivos nas mudanças de direção,
1972, quando lançou a sua tetracilíndri- na RS a suavidade na pilotagem é a tônica, mas não pen-
ca que foi um divisor de águas para a mar- se que é sem graça, pelo contrário, ela também é muito di-
ca de Akashi. De lá para cá, várias versões fo- vertida e permite uma pilotagem esportiva bastante segu-
ram lançadas e a família foi crescendo, hoje ra. Nesse contexto mais limitada que a Z 900 R, mas ainda
em dia ela tem quatro diferentes cilindradas, a assim com muita competência e maior nível de conforto.
Z 400 e as versões de maior cilindrada Z 650, Na cidade a Z 900 RS R Edition é fácil de ser levada
Z 900 e a Z 1000. e o ângulo de esterço permite ziguezaguear de forma fá-
Para os saudosistas e nostálgicos a Z 900 RS segue fiel- cil entre os carros, e seus 215 quilos parecem bem menos,
mente as linhas de uma das mais consagradas motos que pode-se perceber isso facilmente nas manobras com a
a Kawasaki já produziu, a Z1. Farol redondo, tanque arre- moto parada. As buraqueiras da cidade são bem enfren-
dondado, o banco com leve desnível entre a posição do tadas e absorvidas pelas suspensões. Sua geometria faz
piloto e garupa e a rabetinha reta, tudo nela remete a gran- com que seu funcionamento seja melhor do que na versão
diosa Z1. naked, que tem mais caraga ano trem dianteiro.
Para quem gosta das motos dos anos 1970, a
Z 900 RS é um prato cheio. Se você for contemporâneo Equipamentos
da época então, é fácil viajar no tempo diante dela e asso- O painel com dois mostradores analógicos redondos (ve-
ciá-la às primeiras Z, motos das mais desejadas na época. locímetro e conta-giros) também vem do passado, mas o
mostrador digital ao centro traz as informações de praxe,
Ciclística sendo elegante e bastante funcional.
O chassi desta clássica é de treliça tubular e na versão As tampas laterais e o banco seguem uma linha fluida
R, as bengalas invertidas são de 41 mm de diâmetro to- para terminar na pequena rabeta que tem a lanterna em-
talmente reguláveis, atrás o amortecedor Öhlins S46 a butida e finaliza a bela composição visual que se soma às
gás, tem regulagem de pré-caraga da mola através de cores preta e amarela, para selar o vínculo e manter viva
um manípulo na lateral direita da moto e de retorno hi- na mente as Z de cinquenta anos atrás.
dráulico (feito através de ferramenta).
A geometria da Z 900 RS tem uma pequena diferen- Ergonomia
ça em relação a versão standard, seu ângulo de cáster é A posição de pilotagem é bem diferente da Z 900 R, o gui-
0,1° maior, mas a medida do trail é menor, (98 mm con- dão é mais alto, mais largo e mantém o corpo mais ere-
tra 110 mm na 900 R), por outro lado a medida de seu to, a uma distância bem confortável para pilotar o quan-
entre-eixos é 15 mm maior. to você quiser, tanto no trânsito urbano como na estrada.
Apesar do curso de suas suspensões serem os A posição das pernas não é muito recuada e oferece bom
mesmos, 120 mm na dianteira e 140 mm atrás, o com- apoio na pilotagem. O banco, apesar de parecer que tem
portamento é bem diferente. Se na Z 900 R a esportivida- pouca espuma, é mais macio do que na naked e a posi-
de toma conta de toda a personalidade da moto, com mo- ção mais neutra, assim oferece maior nível de conforto.
Dados de fábrica
MOTOR
Tipo Tetracilíndrico
Arrefecimento A líquido
Válvulas 16
Alimentação Injeção eletrônica
Cilindrada 948 cm³
Diâmetro x curso do pistão 73,4 x 56 mm
Taxa de compressão 10,8:1
Potência máxima 109 cv a 8.500 rpm
Torque máximo 9,7 kgf.m a 6.500 rpm
TRANSMISSÃO
Embreagem Multidisco banhada a óleo
Câmbio 6 marchas
Secundária Corrente
CHASSI
Tipo Tipo treliça em aço
Balança Balança de alumínio
Cáster/trail 25° / 98 mm
SUSPENSÃO
Dianteira Garfo telescópico de 41 mm
Curso 120 mm
Regulagens Totalmente ajustável
!
Traseira Monoamortecida
Curso 140 mm
Regulagens Ajuste na pré-carga de mola
e retorno hidráulico
FREIOS KAWASAKI Z 900 RS R EDITION
Dianteiro Disco 300 mm Esta é a clássica da Kawasaki de alta cilindrada que me empolgou
Pinça Radiais de 4 pistões e ABS muito nos rolés. Seus componentes diferenciados nas suspensões
Traseiro Disco de 250 mm fazem bastante diferença na pilotagem, mas sem dúvida sua maior
Pinça De um pistão e ABS
virtude está nesse motorzão de quatro cilindros que tem respostas
PNEUS rápidas e um ronco que inebria. A caixa de ar e o sistema de
Modelo Dunlop Sportmax GPR 300F escape foram projetados para fazer qualquer motociclista pirar.
Dianteiro 120/70-17
Traseiro 160/55-17 Eu pirei e pagaria os R$ 70.990 pedidos por ela!
MEDIDAS
Comprimento 2.100 mm
Largura 865 mm
Entre-eixos 1.470 mm Pegada nas frenagens
Altura do assento 810 mm O sistema de freio da Z 900RS é digno de equipar qualquer superesportiva.
Distância mínima do solo n.d.
Capacidade do tanque 17 litros
São dois discos de 300 mm mordidos por pinças radiais de quatro pistões
Peso aprox. (em ordem de marcha) 215 kg e tem ótima pegada. Tanto na mordida inicial, que é instantânea, quanto na
Capacidade máxima de carga n.d. potência da pegada, que tem de sobra, seja na piloagem tranquila, quanto
DADOS DE FÁBRICA
nas frenagens de emergência ou na tocada mais esportiva. Gostei muito de
seu funcionamento, as frenagens transmitem segurança e têm excelente ta-
Potência específica 114,97 cv/l
Relação peso-potência 1,97 kg/cv to no acionamento. O sistema ABS nas duas rodas também não é exage-
Relação peso-torque 22,16 kg/kgf.m radamente intrusivo, permitindo frenagens fortes com a moto bem apruma-
Consumo/autonomia média 18,5 km/l / 314,5 km da. No acionamento de emergência, o ABS da roda traseira pode entrar em
ação um pouco antes do ideal, mas no geral não atrapalha.
CORES O preço de etiqueta sugerido da Z 900 RS R Edition é de R$ 70.990
mais o custo de frete. Não é pouco dinheiro e seria fácil colocar outras op-
ções de compra na mesma faixa de preço. Mas quem gosta do estilo clás-
sico e, principalmente, quem conhece a história da Kawasaki com a Z1,
tem motivos de sobra para ir de cabeça e se deleitar não só com o belíssi-
mo design da 900 RS, mas principalmente com sua capacidade de diver-
tir quem está no controle do acelerador. A Z 900 RS R Edition é uma mo-
to que vale cada centavo, mesmo se você quiser apenas deixá-la exposta
em sua sala.
k6010
trakmaster
DA CORRIDA
PRA CORRERIA.