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Home Motos Linha do tempo: os 45 anos da Honda CG
Roberto Dutra
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Editor
16/06/2021
Nasce a Honda CG 125 - tem início 45 anos de história. Essa primeira versão
ganhou o apelido de “bolinha” devido ao visual todo arredondado - e com lindos
cromados. O motor monocilíndrico quatro tempos rendia modestos 10,4 cv, mas
rapidamente ganhou fama por sua durabilidade e manutenção barata e fácil. A
Honda dizia que a moto era capaz de fazer até 57 km/l. O garoto propaganda foi
o jogador de futebol Pelé, o atleta do século. Em 1981, vieram a versão a álcool e o
câmbio de cinco marchas (ainda todas para baixo).
2ª Geração (1983-1988)
Na segunda geração, em 1983, linhas mais retas ocupam o lugar das curvas no design da CG
Crédito: Divulgação
A CG passa a ter linhas um pouco mais retas e fica um tanto mais encorpada.
Algumas peças cromadas passam a ser pintadas. A moto ganha balança
traseira mais longa, guidom mais alto, pneus maiores e tanque também maior,
para 12 litros. Uma mudança importantíssima é feita no sistema elétrico, que
passa de 6 para 12 volts. O carburador recebe o sistema Ecco — que melhorava o
fluxo para evitar falhas nas acelerações mais severas.
Em 1985 veio o câmbio de cinco marchas com a primeira para cima. Em 1988,
nasce a primeira versão Cargo, voltada para frotistas. Tinha banco apenas para
o piloto, bagageiro grande, quadro e roda traseira reforçados e balança
alongada em 8 cm.
3ª Geração (1989-1994)
A versão Today nasceu no lançamento da terceira geração da CG, em 1989. Foi a que deu adeus ao
platinado
Crédito: Divulgação
4ª Geração (1995-1999)
A quarta geração da CG marca o surgimento do sobrenome Titan, que nunca mais seria abandonado
Crédito: Divulgação
Nasce a primeira CG 125 com o sobrenome Titan, que nunca mais foi
abandonado. A moto chega com desenho todo reformulado e cerca de 90
alterações técnicas, como tanque para 13 litros. A qualidade efetivamente foi
aprimorada e um dos resultados foi a exportação da moto para Portugal, França
e Inglaterra.
5ª Geração (2000-2003)
Banco mais largo, guidom mais alto e farol redondo foram as principais novidades na quinta geração da
CG
Crédito: Divulgação
A Titan sofre novas alterações de estilo e ganha banco mais largo e com duas
seções, guidom mais alto e farol redondo, entre outras novidades. E passa a ter
as versões KS (partida por pedal e freio dianteiro a tambor) e ES (partida elétrica
e freio tambor). Pouco depois, surge a intermediária KSE (pedal e elétrica, e freio
a tambor). É desta geração a série especial dourada criada para comemorar a
produção de 5 milhões de unidades.
6ª Geração (2004-2009)
Na sexta geração, a CG ganhou essa versão especial. Batizada Special Edition, teve 6 mil unidades
produzidas
Crédito: Divulgação
A moto ganha motor de 150 cm³ de 14,2 cv e passa a se chamar CG 150 Titan.
Também surge a versão ESD (com partida elétrica, freio a disco e chave
especial). A reboque, a Honda lança a CG 150 Job, uma evolução da Cargo, a CG
125 Fan, versão mais barata com o antigo motor 125, e CG 150 Sport, com motor
um pouquinho mais forte (15,3 cv), pintura bicolor, acabamento mais caprichado,
rodas de liga leve pretas e tanque para 14 litros. Em 2006, veio outra CG
gourmetizada, a Special Edition. Tinha cor laranja, grafismos com faixas pretas e
douradas e emblema com a inscrição “Brazil 1971-2006 35th Special Edition” na
rabeta. Apenas 6 mil unidades desta Special Edition foram produzidas.
7ª Geração (2009-2013)
Foi na sétima geração que a CG ganhou injeção eletrônica e passou a ser a primeira moto flex do mundo
Crédito: Divulgação
A CG 150 Titan ganha injeção eletrônica, tanque maior (16,1 litros contra os 14
anteriores) e novo chassi. A 125 Fan também passa por melhorias.
Surge a versão 150 Titan Mix, a primeira moto bicombustível do mundo — que
pode usar álcool ou gasolina em qualquer proporção. Deu tão certo que até hoje
a CG é flex, em todas as versões, e outros modelos da marca incorporaram a
tecnologia. E veio o visual com uma grande moldura de farol e piscas embutidos,
que lhe valeu o apelido de “diabinha” - e gerou certa polêmica. Em 2010, a Fan
vira 150, também flex.
8ª Geração (2013-2016)
Na oitava geração a CG voltou a ficar elegante e passou a ser vendida nas versões 125 Fan, 150 Fan e 150
Titan
Crédito: Divulgação
Na nona geração, a CG TItan passou a ter motor com 160 cm³ e 15,1 cv de potência
Crédito: Divulgação
A CG ganha linhas mais encorpadas e parece uma moto maior. O motor cresce
para 160 cm³ e 15,1 cv. A versão Start, de entrada, usa o mesmo motor de 160 cm³
e a Cargo passa a ter opções de 125 cm³ e 160 cm³. É lançada a série
comemorativa dos 40 anos, com roupa pintada nas cores vermelha, branca e
azul visual - a inspiração vem dos modelos de competição da marca.
A CG 125 Fan de 2005 estreou a chamada "válvula Pair", que injetada oxigênio
próximo à válvula de escape para diminuir as emissões.
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