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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ......................................................................... 3
OS PROBLEMAS ROTINEIROS............................................ 14
SUCESSOR DO V8 BRASILEIRO......................................... 53
BIBLIOGRAFIA.......................................................................56
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INTRODUÇÃO
A partir do momento que o Ford Maverick chegou
ao mercado brasileiro, exatamente no ano de 1973,
já tinha um objetivo mais que certo: garantir o mes-
mo sucesso ou até maior que o Chevrolet Opala.
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A questão toda, é que a considerada velha motori-
zação era um projeto desenvolvido e amplamente
utilizado no final dos anos 30, alcançando também
os anos 40. Com isso, tornava-se um pouco inade-
quado ao sucesso do lançamento do V8 Brasileiro.
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V8 BRASILEIRO:
ALTA PERFORMANCE
NAS PISTAS
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No ano de 1975, para melhorar essa impressão, che-
gou o Maverick com performance de 4 cilindros e
motor 2.3, substituindo completamente a versão
anterior. Contudo, o veículo também apresentava
as mesmas condições no fator de aceleração, indo
de 0 a 100 km/h em tempo de 15 segundos.
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Obviamente, o Opala dominava todas as competi-
ções do meio automotivo no Brasil, afinal, a marca
foi criada visando impressionar os adeptos a res-
peito de sua capacidade de motorização, em uma
combinação inovadora de luxo e esportividade.
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Crédito editorial: Alfonso Palmer | Pexels.com
As diferenças entre o V8 original e o novo Ford Ma-
verick eram gritantes, pois enquanto o pioneiro
apresentava 135 cavalos de potência líquida e 198
cavalos de potência bruta, a nova versão, criada
para corridas e para os consumidores mais corajo-
sos, estava acima.
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Conhecendo o kit
esportivo o V8 Brasileiro
Tudo bem, já falamos bastante sobre o quão im-
portante e revolucionário foi, para a Ford, desen-
volver o kit esportivo do Maverick. Mas, afinal, o
que compõe esse kit tão famoso da marca?
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Esse novo comando de válvulas serviu para melhorar
o enchimento dos cilindros, especialmente quando o
carro estivesse em rotações mais altas. No entanto,
existe um certo problema sobre o kit: a necessidade
de um combustível com mais octanagem.
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Lembrando que estamos falando do desempenho
do carro apenas nas ruas, agora, pense como ele
era imbatível nas pistas, inclusive contra o seu ar-
qui-inimigo: o Opala.
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CONHECENDO
MAIS A FUNDO A
MOTORIZAÇÃO
O motor de 4.1 litros, de 6 cilindros em linha pre-
sente no Opala versus o grande V8 de 5 litros e
um carburador quádruplo não deixava conversa: o
Maverick era muito superior. Mesmo com a fabri-
cação do 250S da Chevrolet Opala, a marca ape-
nas via as fumaças do Maverick nas pistas.
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O Maverick V8 Quadrijet e o Opala 250S ganha-
ram quase todas as competições das quais fize-
ram parte, desde o ano de 1974 até o ano de 1977.
Essa, sem dúvidas, foi a melhor fase da Ford entre
as competições automotivas, o Maverick realmen-
te veio para quebrar padrões.
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OS PROBLEMAS
ROTINEIROS
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Entretanto, pensando em favorecer o consumidor
e resolver um pouco das questões apontadas pe-
los usuários, a Ford optou por disponibilizar uma
caixa de direção com uma desmultiplicação mais
acentuada.
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Essa ideia foi muito utilizada durante a época em
que os carros não possuíam volantes com design e
tecnologia inteligente, provando mais uma vez como
a criatividade precede as atualizações necessárias
que regem o nosso cotidiano.
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Todos esses carros antigos merecem o seu devido
lugar no hall dos carros clássicos, pois foram pio-
neiros em descobrir as necessidades que os consu-
midores encontram em seu dia a dia, e souberam
resolver, a seu modo, tais questões.
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OS PROBLEMAS
ROTINEIROS
DO CUPÊ
Engana-se quem pensa que apenas a versão para
as pistas apresentou problemas de condução, a
versão cupê do Ford Maverick possuía entre eixos
bem apertados, de apenas 2,62 metros, o que não
permitia que existissem espaços para passageiros
no banco traseiro.
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É ainda mais impressionante o fato do Maverick
estar presente no pensamento dos brasileiros até
hoje, se pensarmos que o carro foi fabricado por
menos de 10 anos, sendo, mais especificamente,
encontrado no mercado durante 6 anos, entre 1973
e 1979.
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Sendo um carro altamente veloz, o que não costu-
ma ser considerado um grande diferencial para as
ruas brasileiras, o Ford Maverick conquistou o pú-
blico, que comprou a ideia de ter, em quatro rodas,
o equivalente a uma Harley-Davidson, por exemplo.
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Crédito Editorial: ermess | shutterstock.com
OS MOTORES
QUE FIZERAM
SUCESSO NAS
PISTAS
Bom, desde os primórdios, sabemos que todos os
motores podem ser usados para carros de corrida.
A própria Chevrolet, durante um bom tempo, usou
o seu motor V8 como propaganda desse fato.
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Com isso, abordemos todos os maiores sucessos
entre os motores criados para competições que al-
cançaram o máximo sucesso nas pistas, encantan-
do os apaixonados por carros de corrida até hoje.
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Isso porque competições mais sérias exigem moto-
res desenvolvidos especialmente para as catego-
rias concorrentes, obrigando as montadoras a se
especializar em funcionalidades específicas para
se adequar a cada necessidade das etapas.
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Um veículo, ainda mais os criados para demonstrar
alta potência em seu desempenho, é um produto de
risco, que deve ser feito com cautela e esmero, para
evitar que qualquer fatalidade ocorra.
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Crédito Editorial: Vlad Prokopenko | Shutterstock.com
Conhecendo os mais
impressionantes
Conforme dito acima, separamos cinco modelos
impressionantes, com motores realmente relevan-
tes e inovadores, para comprovar que carros são
muito mais que acessórios ou utilitários de luxo.
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Crédito Editorial: Vlad Prokopenko | Shutterstock.com
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Crédito Editorial: BreizhAtao | Shutterstock.com
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Ferrari 250 GT/GTE/GTO
Criada para competir no campeonato da Fórmula 1,
a Ferrari 250 teve um motor sofisticado V12, criado
por ninguém menos que Gioachinno Colombo.
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Dessa forma, a empresa basicamente se formou a
partir do sucesso desse modelo, que não seria nada
sem a peça rara que foi o seu motor, que misturava
grande potência com uma suavidade inimaginável
para quem estava de fora, sem dirigir essa joia.
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Crédito Editorial: Flavien | Unsplash.com
Crédito Editorial: Sport car hub | Shutterstock.com
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O motor era do tipo quatro comandos, ou seja, um
547, que era arrefecido por ar e possuía quatro ci-
lindros compostos. Também tinha um comando de
válvulas duplas no cabeçote e uma câmara de com-
bustão hemisférica.
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Plymouth Belvedere 1966
Os anos 60 foram importantíssimos para o auto-
mobilismo, afinal diversas modernidades estavam
fazendo parte da nova jornada desse mundo e to-
das as fabricantes e montadoras queriam sair na
frente para impressionar o consumidor.
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Crédito Editorial: Ken Morris | Shutterstock.com
Com isso, no ano de 1965, o órgão regulamentador
da categoria, chamado Nascar, optou por deixar o
Hemi de fora de suas competições, por não se en-
caixar nas atribuições que um verdadeiro motor de
rua deveria ter.
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Crédito Editorial: D K Grove | Shutterstock.com
HISTÓRIA
DA FORD NO
BRASIL
Pioneira no Brasil, a Ford foi a marca que inaugurou,
no ano de 1919, a primeira montadora de carros no
nosso território. Com uma operação centenária, a
empresa usou e abusou da criatividade ao lançar
inúmeras linhas e modelos incríveis ao longo dos
anos.
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Antes de tudo, é importante ressaltar que a histó-
ria da Ford é muito importante, ao abordarmos a
história do V8 brasileiro, pois se não existisse um
ímpeto empreendedor por trás da companhia, pro-
vavelmente não teríamos o Maverick tão fresco na
memória.
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O ano de 1904
Produzido por ninguém menos que Henry Ford, o
Model A original foi o primeiro veículo produzido
pelo magnata e começou a ser vendido no Brasil
em 1904. Não foi fabricado aqui, apenas importa-
do, é necessário pontuar.
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O ano de 1908
Seguindo a linha Model, dessa vez com o Model T,
diversos importadores independentes foram res-
ponsáveis pela comercialização do modelo, que, de
tão interessante, atraiu públicos de diversas idades.
O ano de 1919
Após mais de dez anos de lançamento, Henry Ford
queria iniciar a fabricação de seus carros em solo
brasileiro. Sendo assim, em meados de abril de 1919,
foi aprovada a filial brasileira.
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Os anos de 1920 e 1921
Após alguns anos de fabricação, a montadora pre-
cisava de um lugar maior, dessa forma, foi parar
na Praça da República, no centro da Cidade de São
Paulo. Um tempo depois, foi para o Bom Retiro, na
mesma cidade.
O ano de 1928
Quase nos anos 30, época de renovação para o mun-
do automobilístico, Henry Ford estava criando a For-
dlândia, uma vila de aproximadamente 10 mil quilô-
metros quadrados no Pará, na selva amazônica.
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Crédito Editorial: berni0004 | Shutterstock.com
Crédito Editorial: IN Dancing Light | Shutterstock.com
O ano de 1932
Insistente como era, Ford tentou criar uma nova vila,
parecida com a Fordlândia, na floresta amazônica.
E saiu de suas terras habituais e foi até Belterra,
que ficava a 60 km do local.
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O ano de 1953
Pulando para a década de 50, chega a hora da Ford
inaugurar outra fábrica, a do Ipiranga.
O ano de 1953
O primeiro veículo realmente brasileiro da Ford foi
o caminhão F-600, lançado no mercado com um
incrível motor V8, algo que fez os brasileiros se al-
voroçarem.
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O ano de 1958
Cinco anos à frente, a linha nacional foi completa-
mente ampliada com os modelos F-100, F-350 e
F-600. Nessa mesma época uma fábrica de moto-
res no Ipiranga foi inaugurada, e também a fundi-
ção de Osasco.
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Crédito Editorial: Dominick Corrado | Shutterstock.com
O ano de 1967
Quase 10 anos após as inaugurações, a Ford com-
pra as operações da Willys Overland no Brasil, sen-
do assim, o Galaxie, um nacional famosíssimo de
luxo, foi lançado com um motor V8 e direção hi-
dráulica.
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Crédito Editorial: Dominick Corrado | Shutterstock.com
O ano de 1968
Sabe aquele carro que mora no imaginário do bra-
sileiro? Sim! Ele mesmo! O Corcel. O modelo chegou
para competir em um nicho de mercado que ainda
estava no começo no país.
O ano de 1970
A década de 70 veio para a Ford investir no Corcel e
em sua perua chamada Belina. A fábrica, localiza-
da em São Bernardo do Campo, passou a produzir
o número impressionante de 250 unidades diárias,
elaboradas com equipes divididas em dois turnos
de trabalho.
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Crédito Editorial: rafastockbr | Shutterstock.com
O ano de 1973
Finalmente o Maverick chega ao Brasil, com sua
versão cupê e seu motor 3.0 com seis cilindros em
linha e um V8 5.0 que já falamos bastante mais
acima. O modelo teve, ainda, uma versão GT, cuja
produção foi limitada.
O ano de 1974
Percebendo que o mercado brasileiro era realmen-
te uma forma de aumentar significativamente os
seus ganhos, a Ford investiu 400 milhões de dóla-
res nas fábricas daqui.
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Crédito Editorial: Sue Thatcher | Shutterstock.com
O ano de 1987
Em 1987, foi o ano de duas grandes marcas se uni-
rem. A Volkswagen e a Ford criaram juntas a Auto-
latina, uma nova montadora que rendeu diversos
carros para o Brasil.
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Os anos de 1993 e 1994
Após o mercado se abrir ainda mais para a mar-
ca já consolidada no país, a fabricante começa a
importar modelos como Ranger, Taurus e Explorer
para o nosso Brasil.
O ano de 1995
Aqui o Fiesta já estava sendo importado da Espa-
nha, fabricado no ano seguinte, na montadora da
cidade de São Bernardo do Campo. Um novo in-
vestimento abalou o mercado brasileiro, dessa vez,
de 2,6 bilhões de dólares.
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Crédito Editorial: Jarretera | Shutterstock.com
O ano de 1997
O Ka nasceu! A primeira geração do modelo foi lan-
çada três anos antes da virada do século. Junto a
ele, a perua Escort e a picape Courier também fo-
ram vendidas no país.
O ano de 1999
O F-250 veio para substituir o F-1000, represen-
tando a Ford no nicho das grandiosas picapes. Nes-
sa mesma época, a fábrica de motores Zetec Rocam
foi inaugurada na cidade de Taubaté, no interior de
São Paulo.
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Crédito Editorial: Marcelo.mg.photos| Shutterstock.com
Crédito Editorial: Grzegorz Czapski | Shutterstock.com
O ano de 2000
O Focus apareceu para marcar a modernidade dos
anos 2000. No início de um novo século, tudo é
emocionante e excitante, pois revela expectativas
do que está por vir. E disso a Ford entende bem,
afinal, a essa altura, já era quase centenária.
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O ano de 2006
O Fusion, importado do México, começou a ser ven-
dido aqui e se tornou o principal representante da
marca no nicho dos grandes sedãs.
O ano de 2010
Pioneiro no quesito tecnologia híbrida total no
país, o Fusion Hybrid deu as caras na primeira
década dos anos 00. Junto dele, o New Fiesta
Sedan e o Edge encantaram os apaixonados por
carros tecnológicos.
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Crédito Editorial: Caddy Man | Shutterstock.com
O ano de 2018
Dando um salto temporal de quase uma década, a
Ford vendeu, oficialmente, o carro Mustang aqui no
Brasil. Em sua sexta geração, o modelo veio com um
lindo motor 5.0 8V de 466 cavalos e 58,1 kgfm de
torque, além de sua transmissão automática com
10 velocidades.
O ano de 2019
Um ano triste para os amantes de caminhões, pois
a Ford anunciava o fim da produção de sua linha,
na clássica fábrica localizada em São Bernardo do
Campo.
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O ano de 2021
Dois mil e vinte e um marcou o fim de uma era. In-
felizmente, a Ford anunciou que fechou todas as
suas fábricas existentes em território brasileiro.
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Muito se especula sobre os motivos que levaram a
Ford a deixar o país, seria a alta taxa de impostos
para empresas? Seriam os efeitos catastróficos da
pandemia para a economia? Não sabemos respon-
der.
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SUCESSOR DO
V8 BRASILEIRO
Conforme dito acima, brasileiros tendem a ser mui-
to apaixonados por carros, tão apaixonados que
ficam muito bravos quando algumas exigências
relacionadas aos seus carros do coração não são
supridas.
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A graça da situação é que todos os modelos Ma-
verick foram vendidos em uma versão SUV, em pa-
íses onde o original nunca foi ofertado.
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Uma curiosidade interessante sobre o Maverick ins-
pirado no Terrano foi lançado entre 93 e 99, mesma
época do lançamento da saga Jurassic Park.
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BIBLIOGRAFIA
As informações e dados utilizados neste e-book
se basearam nos conteúdos abaixo listados:
Introdução
https://www.carrosegaragem.com.br/maverick-v-8-com-ou-sem-quadrijet-uma-fera-nas-ruas-e-nas-pistas/
Os problemas rotineiros
https://www.carrosegaragem.com.br/maverick-v-8-com-ou-sem-quadrijet-uma-fera-nas-ruas-e-nas-pistas/
Sucessor do V8 Brasileiro
https://autopapo.uol.com.br/noticia/os-outros-ford-maverick/
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CONHEÇA O
INSTITUTO
RETORNAR
A fundação do Instituto Retornar é um sonho con-
cretizado. Por meio dele, nossa missão de transfor-
mar vidas pode levar o amor e a esperança para mi-
lhares de pessoas pelo Brasil.
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cias, melhorando a qualidade de vida e favorecendo
a inclusão social. Realizou a doação de carros, ces-
tas básicas, equipamentos de esporte e custeio de
reformas.
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