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SUMÁRIO
Introdução..............................................................................................3
2ª Guerra Mundial.................................................................................5
Sucessores......................................................................................... 35
Bibliografia.......................................................................................... 38
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INTRODUÇÃO
O 4x4 “raiz”
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mas alterações em sua versão original – a maior longevidade de
um veículo brasileiro.
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a
2 GUERRA MUNDIAL
Onde tudo começou
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O prazo destinado para apresentar o tal modelo era também bem
apertado, o exército americano mostrou as exigências em julho
de 1940 e estabeleceu um prazo de 49 dias para que as fabri-
cantes apresentassem seus protótipos e apenas 75 dias para a
fabricação de 70 veículos funcionais para testes.
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estava apto a ser produzido, mas a US Army achou que a Ban-
tam não conseguiria dar conta do recado e pediu para que Ford
e Willys passassem a fabricar também o novo carro militar.
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atuando tanto na Europa quanto no Pacífico.
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bird de testes do exército. O modelo percorreu 368 quilômetros
e manteve uma velocidade média de 40 km/h para amaciar o
motor. Depois de um dia inteiro dirigindo, chegaram meia hora
antes de encerrar o prazo para entrega do protótipo. Os relatos
oficiais deste teste contam que os militares que avaliaram o
veículo ficaram encantados de imediato com o que viram, mais
ainda depois de dirigir o pequeno carro. O momento mais crucial
foi quando Karl teve que dizer a verdade sobre o peso do veícu-
lo, que estava muito acima do requerido pelo exército e deveria
ainda aumentar, com o reforço estrutural em eventuais pontos
críticos do chassis.
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Depois da guerra, as ruas
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dente, enquanto ajudavam a derrotar o Eixo.
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dros Hurricane F-Head. Embora com o mesmo deslocamento do
original “Go Devil”, o motor “Hurricane” tinha um trem de válvula
revisado. O CJ-3B permaneceu em produção até 1968 e um to-
tal de 155.494 foram fabricados nos Estados Unidos.
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E SURGE O
CONCEITO 4X4
Entre tudo o que representou para o mercado automobilístico
mundial, o Jeep Willys também foi o primeiro automóvel civil de
pequeno porte a utilizar o conceito 4x4, de tração nas quatro
rodas.
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Veículos com tração nas quatro rodas e mais eficiência em des-
locamentos, foram pesquisados por europeus desde o final do
século XIX. As “rodovias” daquela época não eram como as que
conhecemos hoje, e os automóveis e pequenos caminhões ti-
nham que ser capazes de malabarismos dignos de uma prova de
rally, para chegarem em seus destinos.
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guincho mecânico em alguns modelos.
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e sessenta. Mas existem registros de que já na Segunda Guerra
a admiração que o jipe proporcionava seduziu outro mito, o con-
trovertido Tenente-General George S. Patton, que tinha uma uni-
dade GPW 1944 toda modificada para atender às suas exigên-
cias particulares, como para-lamas estendidos, teto elevado,
buzina a ar e faróis auxiliares. Hoje este primeiro jipe descansa
no Museu da Intendência em Fort Lee, Virginia/USA.
O termo jeep era uma gíria militar usada desde os anos 1910,
para se referir a qualquer coisa insignificante, boba ou estra-
nha. Durante a Primeira Guerra Mundial os mecânicos do exér-
cito americano começaram a chamar de jeep qualquer máquina
nova que chegasse a suas mãos, de motosserras a aviões. Mui-
tas explicações sobre a origem da palavra jipe se mostraram
difíceis de verificar. A teoria mais difundida é que a designação
militar “GP” (para Propósitos do Governo ou Propósito Geral) foi
introduzida na palavra Jeep da mesma forma que o HMMWV con-
temporâneo (para o Veículo com Rodas de Múltipla Mobilidade
de Alta Mobilidade) ficou conhecido como o Humvee (também
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conhecido como Hummer). Os tratores da Minneapolis Moline
que foram fornecidos ao Exército dos EUA a partir de 1937 tam-
bém eram chamados de jeeps, assim como um dos protótipos
do lendário Boeing B-17 (a fortaleza voadora), o Model 299, que
decolou pela primeira vez em 1935. Segundo historiadores, essa
gíria possivelmente influenciou E.C. Segar ao batizar o amigo
mágico do marinheiro Popeye, Eugênio, o Jeep Mágico (Eugene
the Jeep), outra teoria para a origem do nome do carro.
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era constantemente empregado para pessoas que demonstra-
vam uma capacidade superior.
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NADA SE CRIA,
TUDO SE COPIA
O sucesso militar do Jeep foi tamanho que, ainda nos anos 1940,
ele passou a ser fabricado também na Austrália e no México sob
licença, e, nos 20 anos seguintes suas variações foram monta-
das ou fabricadas em mais de 30 países, chegando a 150 mer-
cados.
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o AK10 é um veículo raríssimo, mas que preparou a Toyota para
o segmento dos veículos militares e dos 4x4.
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Oficialmente, o veículo foi nomeado Toyota Jeep, porém ficou
mais conhecido como BJ, por causa da combinação do motor B
e do chassis e carroceria no estilo Jeep.
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O ROMPIMENTO COM A
JEEP E O SURGIMENTO
DO LAND CRUISER
Assim como ocorreu com a versão americana, o Jeep da Toyota
também fez sucesso muito além do núcleo militar, o que
passou a incomodar a indústria automotiva americana. Dona
da marca Jeep, a Willys, então, se opôs ao uso do nome pela
Toyota e, em 1954, conseguiu com que a fabricante japonesa
fosse proibida de vender seu 4x4 como um “Jeep”.
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O sucesso na aquisição em testes militares dos EUA em 1957
estimulou a Toyota a lançar o modelo em vários mercados de ex-
portação emergentes e estabelecidos. Em muitos casos, o Land
Cruiser foi o primeiro Toyota a chegar em terras estrangeiras.
Portanto, tornou-se o porta-estandarte, abrindo caminho para
os automóveis de passageiros e o sucesso de vendas interna-
cionais que se seguiram. De fato, dos veículos de todas as mar-
cas exportados do Japão em 1957, 38,2% eram Land Cruisers.
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O BANDEIRANTE
CHEGA PARA
DESBRAVAR O
BRASIL
Os primeiros Land Cruiser desembarcaram no Brasil em 1958,
quando os modelos FJ-25 eram importados desmontados pela
Alpagral Ltda, que os montava em São Paulo, pelo modelo co-
nhecido como CKD (Completely Knock-Down – completamente
desmontado).
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Assim, firmou-se um acordo com a Mercedes-Benz para uso do
motor OM-324 3.4 de 78 cavalos, apelidado de “britadeira”. Os
motores Mercedes marcaram o principal período da história do
Bandeirante no Brasil.
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Assim, em 1968, a empresa finalmente trazia aquele que seria o
modelo mais conhecido, o J40. Com as mesmas linhas vistas no
exterior, onde seguia sendo chamado de Land Cruiser, o Toyota
Bandeirante chegava em quatro configurações básicas, que na-
turalmente evoluíram para outras aplicações. Esse modelo pas-
sou a ter carroceria feita na própria fábrica, onde era também
pintada. A produção, neste ano, já era 100% nacional.
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da empresa. Foram 43 anos de produção ininterrupta no Brasil,
um recorde para qualquer modelo de veículo fabricado no país.
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HISTÓRIA QUE SE
CONFUNDE COM
A DA TOYOTA NO
BRASIL
A chegada da Toyota no Brasil é um dos capítulos mais impor-
tantes na história da montadora e sua expansão global. Aqui foi
instalada a primeira operação da empresa fora do Japão, com a
montagem do Land Cruiser na pioneira fábrica de São Paulo, em
1958 e a fabricação completa do já Bandeirante na linha de pro-
dução de São Bernardo do Campo, já em 1962.
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pela Toyota no Brasil. O sucesso do “fora de estrada”, no entan-
to, foi fundamental para construir a imagem que a marca tem
até hoje em quase todos os mercados: fabricante de veículos
confiáveis e com boa mecânica.
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a fazer companhia à Bandeirante nas revendas brasileiras, com
a importação dos modelos Hilux, Corolla e Camry. Apenas em
1998, com a inauguração de uma nova fábrica, em Indaiatuba,
a montadora começa a produzir outro veículo no país: a versão
brasileira do Corolla. Três anos depois, a produção do Bandei-
rante foi interrompida. Hoje, além do Corolla, a Toyota produz o
Etios no Brasil.
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“JIPE” JAPONÊS
COM MOTOR
ALEMÃO
O Bandeirante (ainda Land Cruiser) chegou ao Brasil equipado
com o motor 2F da Toyota: um 4.0 de baixa rotação a gasolina,
com 6 cilindros e que desenvolvia 110 cv a 2000 rpm. Logo se
viu, porém, que o consumo de gasolina daquele motor diminuía
o alcance do veículo excessivamente, tornando-o inviável para o
interior brasileiro daqueles anos (com centenas de quilômetros
sem um único posto de combustível). Assim, com a nacionaliza-
ção da fabricação em 1962, o Toyota Bandeirante foi equipado
com o motor OM-324 da Mercedes-Benz: um 3.4 a diesel com
quatro cilindros que desenvolvia 78 cv a 3000 rpm e que rendeu
o apelido de “Britadeira” ao veículo.
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sor Toyota 14B, um 3.7 com quatro cilindros, sempre a diesel,
que chega a 96 cv a 3.400 rpm.
LINHA DO TEMPO
DO BANDEIRANTE
NO BRASIL
23 de janeiro de 1958: nasce a Toyota do Brasil Indústria e Co-
mércio Ltda.
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no Brasil. É a primeira vez que a Toyota monta ou fabrica carros
fora do Japão.
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1993: estreia do câmbio de cinco marchas e ampliação do tan-
que de combustível para 63 litros.
SUCESSORES
Se, no Brasil, a produção do Bandeirante foi interrompida em
2001, no mundo, versões da Land Cruiser seguem sendo desen-
volvidas. Desde o seu início em 1951 e depois por mais de 70
anos de produção contínua, 14 linhas de modelos e milhares de
variações, o Land Cruiser é o veículo mais antigo produzido na
história da Toyota. Durante esse tempo, ele vendeu mais de 10
milhões de exemplares e se tornou um objeto de culto no setor
de tração nas quatro rodas, definindo consistentemente a refe-
rência em durabilidade, robustez, confiabilidade e flexibilidade.
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É o veículo de maior confiança do cliente em todo o mundo e
marcou a base da meta de desenvolvimento da Toyota de quali-
dade, durabilidade e confiabilidade.
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O modelo Light Duty da série 70 foi substituído em 1996 pelo da
série 90. No entanto, o modelo 70 Heavy Duty seguiu em frente
e passou por sua primeira grande revisão em 2007, 23 anos de-
pois de ter sido lançado.
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Uma aparição surpresa no Salão do Automóvel de Chicago de
2003 foi o ousado estudo de design do FJ Cruiser, que claramen-
te deveu muito de seus traços de estilo retrô à lendária série 40.
O conceito foi tão bem recebido que a Toyota o desenvolveu do
Prado da série 120 em um modelo de produção completo que foi
colocado à venda em 2006 apenas para o mercado dos Estados
Unidos.
BIBLIOGRAFIA
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https://wishcars.xyz/2021/04/13/historia-do-toyota-land-
-cruiser-modelos-pesados-e-leves/
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