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Panhard et Levassor
História dos veículos automotores
1.4. Os primeiros modelos europeus
O primeiro Panhard passou por diversos testes até percorrer uma distância de 20 km, entre Ivry e Point du
Jour sem parar, em janeiro de 1891. Este carro era equipado com um bicilíndro em V. Em 1959, a Citroen passa a
ter controle sobre a Panhard et Levassor, absorvendo totalmente a empresa no início dos anos 60.
Panhard et Levassor
História dos veículos automotores
1.4. Os primeiros modelos europeus
BelAir Ford
Cadillac
História dos veículos automotores
1.6. A expansão da produção de veículos automotores
Anos 1960 - Foram marcados mais uma vez pela mudança estética que ocorreu aos automóveis no início da
década, onde os carros passaram a ter linhas mais limpas e retas, como os Chevrolet Impala 1962. No final da
década surgiram também os grandes esportivos, Mustangs, Corvettes, Camaros, Pontiacs, entre outros, que
fizeram a cabeça do público, principalmente entre os jovens da época.
Camaro
Mustang
Impala
Corvette
História dos veículos automotores
1.6. A expansão da produção de veículos automotores
Anos 1970 – Com a crise do Petróleo em 1973, os preços do barril atingiram valores altíssimos, chegando a
aumentar até 400% em cinco meses (17/10/1973 – 18/3/1974), acarretando o aumento da gasolina, o que
provocou grande recessão nos Estados Unidos e na Europa, desestabilizando a economia ao redor do mundo.
Isso fez com que todos revissem o gosto por grandes motores, porém nos Estados Unidos no inicio da década,
ainda reinavam absolutos os carros com motor V8. O Cadillac Eldorado 1973 é um bom exemplo desta época.
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1.7. A indústria automotiva no Brasil
Desde os anos 20, a importação de automóveis era uma rotina bastante conhecida. A Ford Motors Company
tinha iniciado a montagem de seus Ford “T”, em São Paulo, em 1919. A General Motors Company fez o mesmo a
partir de 1925, com o Chevrolet “Cabeça de Cavalo”.
Apesar de ter sido criada na Itália, a Romi-Isetta foi o primeiro veículo a ser fabricado no Brasil,
entre 1956 e 1961, pelas Indústrias Romi S.A. Possuía um motor BMW de quatro tempos, um cilindro, volume de
298 cm³ (300cc) e potência de 13HP a 5200rpm. Ao todo, foram fabricadas cerca de três mil unidades no Brasil,
muitas das quais ainda hoje permanecem nas mãos de colecionadores.
História dos veículos automotores
1.7. A indústria automotiva no Brasil
A Willys Overland do Brasil foi fundada em 26 de agosto de 1952, em São Bernardo do Campo, São Paulo.
Em 1954 suas linhas de montagem começaram a pôr nas ruas o Jeep Willys, ainda montados com as peças
americanas e comercializados com o nome de Jipe Universal. Com tração em duas ou quatro rodas e câmbio de
três marchas com redução, logo o jipe se mostrou adequado às estradas e fazendas brasileiras. A versão Rural
Willys surgiu em 1956.
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1.7. A indústria automotiva no Brasil
Em 15 de novembro de 1957, saía às ruas o primeiro automóvel fabricado no Brasil em série, com um índice
de nacionalização relativamente elevado: tratava-se da perua DKW. Sem muitas opções de cor da pintura nem do
estofamento, a perua andava bem e surpreendia pelo desempenho e economia. O motor era de dois tempos e três
cilindros, com tração dianteira. Apenas 900 cm3 e 40CV. (DKW: "Dampf-Kraft-Wagen“ - carro de força a vapor).
Os DKW eram fabricados pela Vemag, sob licença da Auto-Union da Alemanha.
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1.7. A indústria automotiva no Brasil
Em 1959, porém, o automóvel nacional tornou-se uma realidade palpável: ele era visto nas ruas e nas
estradas, estava nas concessionárias e podia ser adquirido, até mesmo financiado. Neste ano surgiram a perua
DKW de linhas renovadas, o sedan DKW, o primeiro Volkswagen 1200, o Simca Chambord, a VW Kombi e o
Renault Dauphine.
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1.7. A indústria automotiva no Brasil
O ano de 1960 mostrou novos produtos ao mercado brasileiro: O primeiro foi o Aero Willys, um carro
herdado de um projeto americano. O ferramental veio ao Brasil e a Willys começou a produzir automóveis. Eram
carros duros, com uma linhas arredondadas, motor seis cilindros em linha. O segundo foi o Alfa Romeo 2000,
para a época, era um supercarro com motor de quatro cilindros em linha, 2000 cm³, duplo comando, câmbio de
cinco marchas e suspensão muito estável. Era nitidamente superior aos seus concorrentes, pois fazia mais de
150km/h reais, enquanto os demais mal se aproximavam dessa marca.
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1.7. A indústria automotiva no Brasil
Em 1960, ainda, a GM, que já fabricava caminhões e camionetas, lançou uma perua sobre o chassi de sua
camioneta menor, batizando-a de Amazona. Era um veículo meio desengonçado, mas com características
mecânicas muito boas, especialmente de resistência. Esse veículo usava o motor de 6 cilindros em linha, padrão
para todos os caminhões da GM, de 4200 cm³.
História dos veículos automotores
1.7. A indústria automotiva no Brasil
Em 1962 houveram três lançamentos importantes: o Renault Gordini, o Karmann-Ghia e o Interlagos. O
primeiro era basicamente o Dauphine, porém com as modificações introduzidas na Europa por Amedeo Gordini,
um famoso preparador. Assim, ganhou um câmbio de quatro marchas, um novo comando de válvulas, um novo
sistema de alimentação e, embora ainda com apenas 850 cm³, a performance melhorou sensivelmente.
A Karmann Ghia usava integralmente a mecânica VW, inclusive a plataforma – chassi – e instalava a
carroceria criada pela fábrica Karmann, de Osnabrueck, sob desenho do carroziere Ghia.
O motor, entretanto, continuava sendo o 1200, de 35 HP, de maneira que o resultado final era um carro com
toda a aparência de um esportivo, mas que não ultrapassava a marca dos 120km/h.
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1.7. A indústria automotiva no Brasil
Já o Willys Interlagos era uma versão cabocla do Alpine francês, o primeiro carro nacional a ser construído
em série, em fibra de vidro. Havia três versões de motores, que podiam ser instalados no Interlagos: o 850 normal
do Gordini, o 904 e o 1000 cm³, estes últimos com mais “veneno”. A willys passou a participar de corridas de
automóveis, criando uma equipe Willys oficial, que corria com as Berlinetas Interlagos 1000 cm³ e os Gordinis,
mais tarde substituídos pelos Renault 1093, mais potentes.
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1.7. A indústria automotiva no Brasil
Em 1963, a Simca lançava a Série Andorinha, e saía às ruas com uma perua de luxo, a Jangada. Logo a
seguir, no ano de 1964, a Simca mudava a traseira de seus automóveis e aumentava a cilindrada de seus motores
para 2.414 cm³, lançando o carro conhecido como Tufão.
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1.7. A indústria automotiva no Brasil
Brasinca Uirapuru 1964