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CAMINHÕES
UMA HISTÓRIA DA PESADA
CAMINHÕES
UMA HISTÓRIA DA PESADA
Já são mais de 125 anos desde que Karl Benz produziu o primeiro caminhão. Ao longo
do tempo, eles se tornaram essenciais para o transporte de cargas e mudaram muito. De
um propulsor inteiramente mecânico, movido a combustível fóssil e altamente poluente,
hoje chegamos a modelos totalmente eletrônicos, alimentados por motores elétricos e com
emissão zero de particulado. Que tal tomar assento na boleia deste e-book SABÓ
e ser transportado nesta aventura pela história dos caminhões?
VUCs, semipesados, toco, trucado ou cavalo mecânico, estes gigantes transportam de tudo pelas estradas e vias por todo o Brasil e pelo mundo.
Montagem: Transporta Brasil.
Se você nasceu na década de 50 ou 60, vai lembrar que era comum ver um mecânico
trabalhando dentro do cofre do motor de um caminhão. E quando falamos “dentro”, é
literalmente sentado no interior do compartimento do motor. Era um tempo de apenas
componentes mecânicos e muito espaço para trabalhar.
Hoje, já é possível reparar um caminhão usando um computador, e não é raro isso ser feito
de forma remota, com o veículo a dezenas de quilômetros de distância do profissional de
reparação automotiva.
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Os motores ainda são enormes, mas o espaço está mais reduzido pela presença de novos sistemas e componentes. Imagem: Auto Training.
Eles são essenciais para a vida moderna. O transporte de carga sobre rodas é o responsável
pela distribuição e transporte de praticamente tudo que se usa e vê. São os caminhões que
coletam as cargas em terminais de trem, portos e aeroportos e levam aos pontos mais
distantes, integrando os diversos meios de transporte para suprir o abastecimento nas
localidades mais distantes.
Mas não é apenas no transporte de cargas que o caminhão atua. Dezenas de outras atividades
fundamentais dependem dos caminhões para sua execução, como serviços de bombeiros,
guinchos e socorro, prestadores de serviço de manutenção, tais como empresas de energia
elétrica, saneamento, pavimentação e conservação de áreas públicas, coleta de resíduos e
muitas outras.
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Caminhão Iveco Tector 170E28 entregue para o Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo. Imagem: Divulgação Iveco.
Agora que já entendemos que o caminhão é uma peça muito importante na história da
humanidade, vamos conhecer um pouco do início dessa trajetória.
O começo dessa viagem passa por uma das maiores revoluções da humanidade: a invenção
do motor a combustão interna. O transporte de cargas já existia pelo meio fluvial e ferrovias,
produtos da Revolução Industrial, que permitiu o desenvolvimento da tecnologia a vapor e
o surgimento do primeiro veículo que não precisava da força de homens ou cavalos para se
mover. Antes da invenção do motor, o deslocamento entre os pontos de coleta e entrega
dos itens transportados por barcos, navios e trens ainda era feito, basicamente, por meio
de tração animal, com carroças.
Em 1895, Karl Friedrich Benz (existem algumas biografias nas quais se encontra escrito
Carl Benz), engenheiro mecânico alemão que projetou e construiu o primeiro automóvel do
mundo a ser movido por um motor de combustão interna, também desenhou e construiu o
primeiro caminhão da história que usava um motor de combustão interna.
No ano seguinte, Gottlied Daimler também criou seu veículo de carga a combustão interna.
Era um caminhão com motor ciclo Otto, movido a gasolina, de quatro cavalos de potência
e dois cilindros, com apenas duas marchas à frente e a marcha à ré, com capacidade de
carga de até 1,5 tonelada . No ano seguinte, Daimler vendeu sua criação para o British Motor
Syndicate Ltd, da Inglaterra. Era o início do transporte de cargas pelo mundo.
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Montagem com parte dos modelos históricos/história dos caminhões. Arquivo Agência Transporta Brasil.
Réplica do primeiro caminhão do mundo, fabricado pela Daimler-Motoren-Gesellschaft. Imagem: William Eggers Motorcycles.
Depois do primeiro caminhão, a evolução foi rápida. Em poucos anos, a potência mais que
dobrou. A necessidade de carregar cada vez mais cargas e percorrer distâncias mais longas
fez com que chegássemos ao que temos atualmente: uma indústria em pleno vigor, que já
está passando para uma nova era, a era dos motores elétricos e que usam energia limpa.
O CAMINHÃO NO BRASIL
Não se sabe ao certo qual foi o primeiro caminhão a rodar no Brasil, mas o primeiro registro é
de 1897, no Rio de Janeiro. A partir daí, e a cada ano, centenas de caminhões eram importados
de vários países, criando uma frota de carga significativa, rodando, principalmente, pelas
poucas e precárias estradas brasileiras.
Em 1919, a primeira montadora a se instalar no Brasil, a Ford Motor Company, trouxe o seu
carro modelo “T”, e, na esteira do sucesso do automóvel, traz o “TT”, que era o primeiro
caminhão montado no Brasil, mas com peças importadas. A partir daí, o crescimento da
frota de veículos de carga cresceu de maneira significativa, consolidando o transporte de
carga sobre rodas como o modal de maior importância para o país. Estima-se que, durante
o século XX, existiam mais de 100 marcas de caminhões no Brasil.
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Os caminhões VW 11.130 e 13.130 foram os modelos pioneiros da montadora alemã no país. Imagem: Arquivo VW Press.
A Fiat já havia adquirido 43% das ações FNM da Alfa Romeo em 1974, e, em 1976, a sigla
FNM ainda aparecia acima da grade dos novos modelos lançados pela Fiat. Contudo, no
mesmo ano, a Fiat assumiu o total das ações da FNM que pertenciam à Alfa, ganhando o
controle de 94% da empresa.
Os caminhões da década de 70 eram extremamente barulhentos e difíceis de serem manobrados. A carga máxima era o quanto o caminhão
suportasse, como pode ser conferido na foto. Imagem: Túnel do Tempo.
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1980 - Apesar de o primeiro caminhão brasileiro ter sido construído em 1957, a década de 80
foi marcada pela crescente produção de modelos, principalmente pelas marcas Mercedes-
Benz e Volkswagen. Nessa época, os caminhões tinham motores bem mais potentes, e,
graças ao custo-benefício elevado, várias linhas de crédito davam a oportunidade para o
surgimento de pequenas frotas de pequenos empresários, antes motoristas que tinham
apenas um caminhão, usado como sustento da família.
Um dos grandes símbolos dessa década é o Mercedes L-608 D, de 1984, muito utilizado
para entregas. MB L-608 foi substituído pelo MB L-709m em 1988, que teve um motor turbo
de 106 cv e foi rebatizado de L-710.
Alguns modelos de caminhões da década de 80. Muitos destes ainda circulam por aí. Imagens: Lendas da Estrada.
1990 – Com a crescente preocupação com o aquecimento global e o impacto dos resíduos e
material particulado emitido pelos motores Diesel no meio ambiente, começou uma busca por
soluções mais eficientes para redução das emissões de poluentes e o surgimento de versões
com motores mais eficientes e econômicos, além de sistemas de gerenciamento de motores
mais “inteligentes” nos caminhões.
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Anos 2000 - Os caminhões de hoje em dia contam com muita tecnologia, com maior
performance e segurança, além de itens de conforto para os caminhoneiros e níveis de emissão
bem mais baixo que seus antecessores.
Os anos 2000 trouxeram muitas inovações aos caminhões, com maior participação da eletrônica embarcada e itens de conforto. Imagem: Pinterest.
Não existe comparação entre os modelos de caminhões antigos e os fabricados a partir do ano
2000. Os níveis de conforto e segurança são os principais itens. O ar-condicionado, que era um
item opcional e de alto custo, hoje já sai de linha de montagem, a cabine barulhenta não existe
mais, graças ao isolamento acústico.
Atualmente, os veículos pesados saem de fábrica com direção hidráulica, câmbio automatizado,
sistema de freios com ABS, além de motores a diesel com alta tecnologia, com sistemas
eletrônicos de gerenciamento, o que torna esses propulsores mais eficientes no controle de
temperatura, geração de potência e emissão de particulados.
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UMA HISTÓRIA DA PESADA
Até a década de 1950, as grandes cargas no Brasil eram transportadas por meio das ferrovias.
O cenário começou a mudar a partir do governo de Juscelino Kubitschek, que afirmava os
caminhões como tecnologias revolucionárias.
OS PIONEIROS NO BRASIL
O primeiro modelo construído no Brasil foi o L-312, da Mercedes Benz, em 1957, que, graças
ao formato reto e curvo na ponta do cofre de motor, ganhou o apelido de “Torpedo”.
Mercedes Benz L-1113, o “Fusca das estradas”, ainda hoje bastante visto nas ruas
e estradas brasileiras, apesar de sua fabricação ter se encerrado em 1987.
Imagem: Pinterest.
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A Ford também chegou ao país em 1919 O primeiro caminhão da Chevrolet fabricado no Brasil, o C6500, ainda tinha
motor a gasolina.
e poucos anos depois já iniciava sua
produção de caminhões, em sistema CKD (os veículos vinham desmontados de outros países e
eram montados na fábrica brasileira). O primeiro veículo Ford brasileiro, o caminhão F-600, saiu
da linha de montagem da Fábrica do Ipiranga no dia 26 de agosto de 1957. Com capacidade
de 6 toneladas, motor V8 e índice de 40% de nacionalização, foi um grande marco da indústria
nacional. No ano seguinte, a Ford ampliou sua linha nacional com os modelos F-100, F-350 e
F- 600 a diesel.
Embora não tenha sido o pioneiro, vale a citação do Scania L111, o popular “Jacaré”, o caminhão
que mais foi produzido em larga escala da década e ficou famoso pela sua cor laranja
característica. Ele foi fabricado até 1981, mas pode ser visto até hoje nas rodovias do país.
Com grande capacidade de carga e muita força, o Volvo N10 foi o primeiro caminhão da marca no Brasil. Imagem: Pinterest.
Em 1979, a Volvo iniciou a produção de caminhões no Brasil, instalando uma fábrica da marca
em Curitiba, capital do estado do Paraná. O N10 chegou ao Brasil em 1980 e foi o primeiro
caminhão trazido pela Volvo. Ele tinha motor de 10 litros e desenvolvia até 260 cavalos
de potência. Um ano depois, chegou o N12, com motorização maior, de 12 litros e 330 cv,
para o transporte mais pesado e aplicações mais severas. Os cavalos mecânicos estavam
disponíveis na versão 4x2, e havia a versão 6×2, de chassi rígido.
Em 1984, a Volvo instalou no modelo N10 um motor que queimava álcool e diesel, mas em
edição limitada: apenas 10 unidades foram produzidas. Até o fim de 1988, mais de 12 mil
caminhões dos modelos N10 e N12 foram licenciados no Brasil. Em 1989, os modelos
pioneiros deram lugar aos NL10 e NL12.
Dos primeiros VW E-13 aos novíssimos VW Meteor. Uma história de sucesso e elevado volume de vendas em apenas 40 anos de Brasil. Montagem de
fotos: Transporta Brasil.
Atualmente, a marca possui uma ampla gama de produtos da marca Volkswagen – como o
caso do 24.280 da família Constellation, que traz funcionalidades como troca de marchas
variável conforme carga, velocidade e inclinação – além de modelos mais pesados da marca
MAN, responsável pelo nicho de caminhões da Volks no Brasil.
Ao longo dos anos, diversas alterações vêm sendo introduzidas nos sistemas principais
dos veículos da linha pesada e, num futuro bastante próximo, devem desencadear uma
mudança na matriz energética dos motores, substituindo os motores de combustão interna
por geradores de energia baseados na transformação química e geração de energia elétrica.
SURGE O TURBO
O surgimento do turbo melhorou o desempenho do motor, mas elevou demais a temperatura em algumas partes do propulsor. Em 1984, a DAF,
marca holandesa que revolucionou com seus motores ATI (Advanced Turbo Intercooling), que tinham um intercooler agregado ao Turbocompresor.
Imagens: Truck Planet.
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Em 1984, a DAF, marca holandesa desde 1928 no segmento de veículos pesados na Europa
e integrante da PACCAR, quarta maior montadora de caminhões do mundo, revolucionou
os seus motores ATi (Advanced Turbo Intercooling), com a incorporação de um intercooler,
uma espécie de radiador que atua resfriando o ar que sai da turbina e, posteriormente,
entra no coletor de admissão.
O incremento de potência que essa solução técnica oferece ainda hoje é muito apreciada
por dar maior confiabilidade, já que refrigera a temperatura existente na parte alta
dos pistões.
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Essa circunstância significou o impulso definitivo para uma nova geração de caminhões,
que rapidamente evoluíram seus motores de 12 e 14 litros.
A cada ano que passa, os caminhões ganham novas soluções tecnológicas que garantem
mais conforto e segurança aos motoristas, bem como um melhor desempenho aos próprios
veículos, além de economia e rentabilidade para o negócio de transporte.
Mesmo algumas vezes sofrendo resistência inicial, existem inovações que, com o tempo,
ganham adesão do mercado por se mostrarem ótimos investimentos a longo prazo.
Entre as tecnologias que se enquadram nessa categoria, estão os câmbios automáticos
e automatizados.
Hoje em dia, uma boa parte dos novos modelos de caminhões já sai da fábrica com alguma
dessas opções de transmissão.
Transmissão automatizada ZF, com 16 velocidades utilizada pelos modelos Iveco Hi-Way.
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Se tem uma coisa que cresceu juntamente com o mercado de caminhões, essa coisa foi
a demanda ainda maior por caminhões com câmbio automático ou automatizado. No
começo, em 2003, quando a Volvo começou a equipar seus modelos F com a caixa de
câmbio automática I-Shift, como opcional, o mercado brasileiro de caminhões ainda tinha
um certo preconceito com essa tecnologia. Havia muita desconfiança, pois frotistas e
motoristas autônomos temiam o alto preço de manutenção e fragilidade do produto.
Esse cenário mudou completamente. Hoje, a maioria dos veículos pesados já sai de fábrica
com câmbio inteligentes e gerenciados eletronicamente. A Volvo divulgou recentemente
que mais de 90% dos modelos F saem da linha de montagem com câmbio I-Shift; a Mercedes
Benz colocou como item de série o câmbio automatizado em todos seus produtos da linha
Axor e Actros; a Scania já está na 6ª geração do Optcruise; e a Iveco já oferece o câmbio
Eurotronic; entre outras marcas e modelos.
Não existe um único caminhão extrapesado fabricado no Brasil que não tenha como
opcional o câmbio automático, e quem estreou a caixa automatizada em caminhões no
Brasil foi a Scania, em 2001, com a introdução da Optcruise.
Antes, é preciso falar sobre o câmbio manual; afinal, os veículos com esse sistema representam
grande parte dos caminhões que estão em circulação no Brasil. Seu funcionamento se
dá por meio de uma caixa de marchas que normalmente conta com, no mínimo, cinco
velocidades. Como o nome pressupõe, a seleção de cada uma delas é feita manualmente,
com o acionamento do pedal da embreagem.
O ponto principal que se deve considerar é o tempo e o momento correto da troca da marcha.
Eles são fatores muito importantes, tanto para o consumo de combustível quanto para a
vida útil do caminhão e de seus componentes. Porém nem sempre o ser humano consegue
realizar as trocas da forma ideal, afinal, além de ser fisicamente cansativo trocar marchas o
dia todo, a precisão é maior ao utilizar tecnologias.
O câmbio automatizado ganha destaque por ser mais econômico que o sistema automático
(do qual falaremos na sequência), ao mesmo tempo em que proporciona conforto e
praticidade similares a ele. Além de ter um custo de aquisição menor, a transmissão
automatizada também possui uma manutenção mais simples e acessível.
Por fim, chegamos ao câmbio automático, modalidade que é conhecida por trazer
mais conforto aos motoristas, que exige menor esforço para a condução de veículos se
comparado com as opções anteriores.
É que, nesse tipo de transmissão, a troca de marcha ocorre por meio de um conversor de
torque, que faz o papel da embreagem. Em outras palavras, esse dispositivo percebe a
velocidade exata do veículo em tempo real e ajusta a rotação para a marcha necessária.
No entanto, circular pelas ruas e avenidas de uma grande cidade ou por estradas e ver um
caminhão soltando uma quantidade enorme de fumaça preta é uma cena comum ainda hoje.
Isso acontece porque, sofrendo com a frota de caminhões e veículos utilitários com motores
a diesel de idade avançada, a atmosfera recebe os gases nocivos em proporção muito maior
do que o limite aceito.
Contudo essa realidade está com os dias contados. Com a nova legislação, que obriga
os fabricantes de motores a diesel a cumprirem as normas de emissões de poluentes – o
veículo deve atender à norma de emissão de poluentes brasileira Conama P5, equivalente à
europeia Euro 3.Hoje, todo veículo zero-quilômetro movido a diesel não utiliza mais bombas
injetoras de combustível, e todos os motores têm injeção gerenciada eletronicamente e
sistema common rail (galeria única).
Ele consegue entender quando interagir com as outras partes do motor e do veículo para evitar
um dano. Em caso de aquecimento excessivo, por exemplo, os sensores diminuem a força, para
que não ocorra superaquecimento e perda do propulsor. O modelo antigo não contava com
esse recurso, fato que aumenta o custo de manutenção e maior risco de quebra.
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A injeção common rail dos caminhões com motores eletrônicos não permite improvisos,
como era possível nos antigos modelos. Hoje, uma falha identificada no sistema de
injeção eletrônica exige um diagnóstico preciso e substituição de componentes feita por
profissionais habilitados e qualificados, o que impede que o próprio motorista realize o
reparo, coisa comum nos modelos antigos.
Por outro lado, o uso de sistemas de diagnóstico informatizado agiliza o tempo de reparo
no veículo, pois a identificação do problema é apontada no equipamento de diagnóstico, e
existe um protocolo de procedimentos e substituições para a execução dos serviços.
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Além das ferramentas normais para realização dos serviços de montagem e desmontagem
dos componentes mecânicos, a empresa precisará de equipamentos de diagnóstico
informatizado, os conhecidos scanners, que fazem a leitura dos parâmetros de funcionamento
dos módulos de controle eletrônico do veículo.
Caminhão com motor elétrico sendo conectado ao terminal de carga das baterias. Esse modelo da Volvo ainda não está
disponível no Brasil. Imagem: Volvo Press.
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Apesar de no Brasil ainda ser uma grande novidade, já existem caminhões elétricos em
teste, e, inclusive, a Volkswagen desenvolveu um modelo de caminhão elétrico totalmente
brasileiro.
Na Europa, essa situação de troca da matriz energética dos caminhões está sendo acelerada
também em função das leis mais rígidas em relação à redução de impacto ambiental.
Linha de montagem dos caminhões elétricos e-Delivery na fábrica da Volkswagen em Resende (RJ). Imagem: VW Caminhões Divulgação.
Outra tecnologia que gera energia para o motor do caminhão é o Kers, que utiliza o atrito
dos freios e a redução de velocidade como fonte de produção de energia para dar uma
carga extra às baterias. Isso torna o reaproveitamento de energia uma característica forte
desse veículo.
Um dos primeiros modelos, da Renault Trucks, surgiu em 2009 e, desde então, esse mercado
apenas cresce. Hoje, podemos encontrar modelos variados e de diversas empresas da
indústria automobilística. Veja alguns modelos abaixo:
Tesla Semi.
Mercedes Benz Urban eTruck.
Volvo FL Eletric.
Thor TRucks ET-ONE.
Einride T-POD.
Volkswagen e-Delivery.
Apesar de ter diversos pontos positivos, existe uma preocupação sobre o aumento no consumo
de energia elétrica, além de outras desvantagens que precisaram ser sanadas ou resolvidas.
Apesar de não sabermos ainda quando esses veículos irão se popularizar no país inteiro, você
deve estar sempre procurando informações e ligado nas novidades.
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Tem produtos SABÓ para os veículos pesados? Claro que tem! Somos um dos maiores
fornecedores em produtos para vedação e condução de fluidos das principais montadoras
de caminhões, com uma linha completa de componentes para o mercado de reposição,
assegurando a mesma qualidade e originalidade em VUCs, semipesados, pesados
e extrapesados.