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VENCENDO AS BARREIRAS CULTURAIS DE EXPATRIADOS POR MEIO DA EXCELÊNCIA

EM GESTÃO DE PESSOAS: O CASO DOS EXECUTIVOS NA VOLVO DE CURITIBA

Problema: A política de expatriação costuma enfrentar diversos desafios que


podem dificultar a execução das metas.
Objetivos: Investigar como o RH pode melhorar a gestão dos expatriados para que
os melhores resultados possíveis sejam atingidos?

Abordagem: Qualitativa
 Voltada a situações complexas ou estritamente particulares;
 Não emprega dados estatísticos como centro do processo de análise de dados
de um problema;
 Não tem a pretensão de numerar ou medir unidades ou categorias
homogêneas;
 Pode-se, em alguns casos, transformar-se dados qualitativos em quantitativos;
 Uso de critérios, categorias, escalas de atitude, intensidade ou grau de uma
opinião ou visão sobre determinada questão;

Método
 Estudo de caso / multicaso (quais e por que)
 Entrevista (quantas, quem)

1ª PARTE: CONHECENDO A EMPRESA


2ª PARTE: GESTÃO/POLÍTICA DE EXPATRIAÇÃO
3ª PARTE: QUESTÕES JURÍDICAS
4ª PARTE: INTERCULTURALIDADE
5ª PARTE: ANÁLISE DE DESEMPENHO

1ª PARTE: CONHECENDO A EMPRESA

1. Histórico

A Volvo é uma empresa sueca, fundada em 1927, pelo engenheiro Gustav Larson e
o economista Assar Gabrielsson na cidade de Gotemburgo. Em latim, Volvo
significa "eu rodo" ou, por analogia, "eu guio".
A companhia é uma grande fabricante de veículos comerciais, destacando-se como
uma das maiores fabricantes de caminhões do mundo. Entretanto existem outras

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áreas de atuação que a empresa deixa por conta das suas subsidiárias. Os "braços"
da Volvo são: (1) Volvo Caminhões; (2) Renault Trucks; (3) Mack Trucks; (4) UD
Trucks; (5) Volvo Ônibus; (6) Equipamentos de construção; (7) Volvo Penta
(motores: lazer, trabalho, industriais); (8) Volvo Aero; (9) Volvo Financial Services.
Quais são globais? A Volvo Cars deixou de fazer parte do grupo e foi vendida à Ford
Motor Company.
No dia 28 de março de 2010, a Ford acertou a venda da Volvo para a chinesa
Zhejiang Geely Holdin Group, em uma transação envolvendo US$ 1,8 bilhão.
No final dos anos 70 foi constituída a Volvo do Brasil. Desde então, a marca passou
a ser uma das principais montadoras do continente, introduzindo veículos e serviços
que sempre trouxeram novos conceitos ao mercado de transporte e, com isso,
ajudaram a desenvolvê-lo. A Volvo é, de longe, a marca que mais inovações
apresentou aos transportadores do Brasil.

1977: Em 24 de outubro de 1977, foi constituída a Volvo do Brasil Motores e


Veículos S.A., dando início à uma nova fase na história da marca no País, depois das
importações nos anos 30 a 60. Além da proximidade do Porto de Paranaguá e do
parque de autopeças de São Paulo, os empresários suecos encontraram em Curitiba
boas escolas técnicas e mão-de-obra especializada. O sueco Tage Karlsson foi o
primeiro diretor-superintendente da empresa. Nesse mesmo ano era fundada a
Volvo Penta do Brasil, no Rio de Janeiro.
1979: A fábrica estava quase pronta em 1979, quando os primeiros empregados,
que trabalhavam no escritório, no centro de Curitiba, foram transferidos para as
novas instalações, na CIC - Cidade Industrial de Curitiba. Nessa época, atendendo à
nova política de descentralização industrial do Governo Federal, o Estado do
Paraná desenvolveu um arrojado projeto de cidade industrial pré-planejada,
distante do centro urbano de Curitiba e com toda infraestrutura para instalação de
indústrias, como: energia, telecomunicações, vias pavimentadas para acesso rápido
à cidade, etc. Nesse ano, começa a produção da Volvo no Brasil com motores e
chassis de ônibus B58, com motor central entre-eixos, caixa automática e opção de
chassi articulado. No Rio de Janeiro, a Volvo Penta inicia a marinização dos motores
AQB41.
1980: O Presidente da República, João Figueiredo, inaugurou a nova fábrica,
oficialmente, em 4 de dezembro de 1980. Foram feitos estudos sobre as exigências
legais do país e as necessidades e tendências do mercado para identificar qual o
tipo de veículo seria mais adequado para o transporte rodoviário de cargas no
Brasil. A decisão final foi a escolha do caminhão global da série "N", vendido na
Europa, América do Norte, outros países da América do Sul, Ásia e Austrália. Então,
começa a ser produzido o caminhão pesado N10, com motor de 10 litros e, um ano

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mais tarde, iniciou-se a produção do caminhão pesado N12, com motor de 12 litros,
formando a base da linha de produtos oferecida pela marca ao mercado brasileiro.
1981: A empresa logo percebeu que seria difícil convencer os transportadores de
que haveria, em curto espaço de tempo, uma ampla rede de concessionários para
prestar atendimento de pós-venda a eles. Veio, então, uma solução criativa e
inovadora para a época: a criação do Voar - Volvo Atendimento Rápido (em junho
de 1981), oferecendo atendimento emergencial, 24 horas por dia, para todos os
veículos da marca, em qualquer ponto do País. No início, eram comuns relatos de
mecânicos que viajavam da fábrica ou de algum concessionário utilizando aviões e
até barcos para chegar ao local de atendimento. Nesse ano a Volvo Penta
marinizou o primeiro motor náutico à álcool do mundo, o AQE41.
1983: Em 1983 foi lançado o Velox, sistema de entrega emergencial de peças de
reposição que propunha entregar peças em qualquer capital do País em prazos
reduzidos. Era mais uma forma de cativar os transportadores e fazê-los acreditar
na seriedade da marca. No mesmo ano, foi lançado o motor TD100G, com maior
potência e torque, e menor consumo de combustível. Outro lançamento importante
foi o dos ônibus B58E 4x2 e 6x2. Tratava-se de uma versão mais moderna do B58,
que atendia os níveis de emissões exigidos pela legislação ambiental do País para
os próximos anos - por isso o "E", de "ecológico". A Volvo Penta introduziu os
motores MD13 e MD16, a diesel.
1984: Novas modificações na linha de caminhões chegaram em 1984, com o
lançamento de uma linha composta por três faixas de aplicação: os caminhões N10
e N12 passavam a receber novas identificações que os classificavam em "H"
(heavy), "XH" (extra heavy) e "XHT" (extra heavy tandem). Na Brasil Transpo -
maior feira especializada em transporte do país - daquele ano, também foi lançado
o primeiro caminhão pesado a álcool do País - um N10 XHT -, demonstrando a
versatilidade da marca para adequar seus produtos às necessidades do Brasil.
1985: O ano de 1985, trouxe outras novidades, como o lançamento da série F de
motores, equipando a nova linha de caminhões Intercooler, denominados também
de "faixa preta", devido às faixas decorativas laterais e ao seu excelente
desempenho. O Intercooler (resfriador do ar de admissão do turbo para o motor)
foi uma das diversas inovações tecnológicas que a Volvo trouxe ao País, induzindo
outros fabricantes a adotar soluções semelhantes em seguida. Com esse
lançamento, a Volvo passava a disponibilizar a maior linha de caminhões pesados
do Brasil. Nasce a Associação Viking dos funcionários da Volvo. Em junho daquele
ano, foi anunciada a sucessão no comando da empresa, com Tage Karlsson
deixando seu cargo no final do ano e Mats-Ola Palm assumindo a presidência a
partir de janeiro de 1986. A Volvo Penta introduziu o VP229, que podia ser usado
como motor de centro ou rabeta em embarcações.

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1986: Em dezembro de 1986, foi apresentado o chassi de ônibus B10M, ônibus
mundial, agora produzido no Brasil; não havia outro veículo que se comparasse a
ele no mercado brasileiro. No mesmo ano, a fábrica aumenta sua produção com
investimentos da ordem de 1,7 milhões de dólares para a construção de novos
prédios. Em 1986, o País estava sob a égide do Plano Cruzado - um novo plano de
recuperação da economia, lançado pelo presidente José Sarney, que mudou o nome
da moeda de Cruzeiro para Cruzado. Nesse período, há uma escassez de peças no
mercado, o que levou ao acúmulo de mais de 200 caminhões incompletos no pátio.
Mas isso não impediu que se comemorassem marcas históricas, como o chassi
número três mil, em abril, e do caminhão número dez mil.
1987: Em 1987, para comemorar seus 10 (dez) anos de instalação no País, a
empresa lança o Programa Volvo de Segurança nas Estradas, que, em seguida, teve
seu nome alterado para Programa Volvo de Segurança no Trânsito. Para a Volvo,
mais do que uma nova oportunidade de atuar junto à comunidade, através de um
tema que está entre os seus valores essenciais – qualidade, segurança e meio
ambiente –, o Programa Volvo de Segurança no Trânsito era uma contribuição
efetiva para despertar a sociedade para a gravidade da situação do País nessa
área. Nesse mesmo ano, a Volvo fez uma associação mundial com a Michigan e a
Euclid, dando origem à VME Equipamentos de Construção, que já tinha fábrica em
Pederneiras, SP.
1988: Dentro da Volvo, nasce a Primeira Comissão de Fábrica das empresas da
Cidade Industrial de Curitiba. Após a elaboração de seu primeiro estatuto –
discutido com o Sindicato e votado e aprovado pelos empregados, consolidou-se
como Comissão de Fábrica, a partir de dezembro de 1987. No início de 1988, foram
eleitos os integrantes da Comissão, que passaria a ser o principal porta-voz dos
empregados nas negociações trabalhistas com a empresa.
1989: Na contramão do pessimismo, a Volvo do Brasil continuava apostando no
País, lançando produtos em meio a crises econômicas e apostando na recuperação
da economia. Em 1989, a empresa realizou o maior evento de sua história até
então: a Volvo do Brasil Truck Convention, quando aconteceu o lançamento da
linha de caminhões NL, formada pelos caminhões NL10 e NL12. No entanto, nem
tudo são negócios no dia-a-dia de uma empresa atenta à responsabilidade social.
Em 1989, foi criada a Fundação Solidariedade, instituição que mantém dezenas de
jovens adolescentes em uma área próxima de Curitiba, oferecendo-lhes casas-lares,
com "pais-sociais", educação e preparo para ingresso na vida profissional e na vida
adulta. Introdução do motor Volvo Penta TAMD122, feito a partir do motor dos
caminhões Volvo. Nesse mesmo ano, nova troca no comando na empresa: Bengt
Calén assume a presidência.

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1991: A abertura das importações favorece a volta dos automóveis Volvo ao País.
Em fevereiro de 1991, chegam ao Brasil os 26 primeiros automóveis Volvo 960,
importados da Suécia pela Volvo Car do Brasil. Nesse ano, entram em operação os
ônibus Volvo B58 Ligeirinhos. O modelo de embarque em plataforma aboliu as
escadas do ônibus e diminuiu muito o tempo de embarque e desembarque dos
passageiros. Suas estações-tubo tornaram-se um cartão-postal da cidade de
Curitiba.No final desse ano, a presidência da Volvo do Brasil foi assumida por Carl
Lindeström.
1992: Com 25 metros de comprimento e capaz de transportar 250 passageiros por
viagem, os biarticulados deram um novo fôlego ao sistema de transporte de
passageiros de Curitiba. O sistema de transporte de Curitiba já havia se consolidado
- no início dos anos 90 - e a demanda de passageiros continuava crescendo. Nesse
período, a cidade passou a contar com os ônibus biarticulados, especialmente
desenvolvidos pela Volvo do Brasil, e até hoje sem similares no mundo. Inicialmente
desenvolvidos sobre chassis B58 e mais tarde sobre os B10M e B12M. Com sua
grande capacidade, os biarticulados melhoraram a qualidade de vida das grandes
cidades, por meio de um transporte mais eficiente. Além disso, trouxeram ganhos
ambientais, pois diminuíram a emissão de poluentes por passageiro transportado.
1993: Com a abertura às importações, a Volvo anunciou a chegada dos caminhões
FH12 de cabine avançada da Suécia. Com isso, foi a primeira montadora a
introduzir caminhões com motor eletrônico no Brasil. Ainda em 93, a Volvo adquiriu
o Transbanco (Banco de Investimentos S.A.) a fim de operar na captação de
recursos para o financiamento de produtos da marca. Esse foi o embrião da atual
Volvo Serviços Financeiros, que mais tarde assumiu o controle daquela instituição
financeira.
1994: Com o sucesso do FH12, a Volvo decidiu importar também o moderno chassi
de ônibus B12, o primeiro da montadora com motor traseiro. O mercado passava o
contar com uma nova possibilidade para aquisição dos produtos da marca, com a
criação do Consórcio Nacional Volvo. Na fábrica, os funcionários ganharam a
Vikingprev, um pioneiro plano de previdência privada em que a Volvo passou a
investir cotas para garantir um futuro mais tranquilo aos seus empregados. O pós-
venda lançou o sistema de Unidades à Base de Troca, pelo qual os frotistas podem
trocar um item avariado por outro remanufaturado na fábrica. Os custos são mais
acessíveis, com garantia e padrão de qualidade de fábrica. Nesse ano, a produção
comemorou a usinagem de 50 mil motores em Curitiba.
1995: Em 1995, quando se comemorava a produção do caminhão número 50 mil,
outro recorde histórico era estabelecido com a venda, em um só mês - março -, de
819 caminhões. Em uma decisão histórica, em maio daquele ano, a Volvo foi
pioneira em todo o País ao adotar a jornada de trabalho de 40 horas semanais para

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empregados da produção. Da mesma forma, foi a primeira montadora brasileira a
definir um sistema de participação dos empregados nos resultados. Nesse ano, a
Volvo comprou a totalidade da participação da VME, dando origem à Volvo
Equipamentos de Construção. No Brasil, os negócios de equipamentos de
construção da marca eram divididos entre Campinas, SP (comercial) e Pederneiras,
SP (industrial).
1996: Em 1996, a Volvo lançou a linha de caminhões EDC - Electronic Diesel Control
em três faixas de potência: 320, 360 e 410 CV. Seu novo gerenciador eletrônico de
injeção de combustível garante maior desempenho, economia de combustível,
menor custo operacional e menor emissão de poluentes. A certificação ISO 9000 foi
obtida também em 1996, ano em que o programa de formação e treinamento de
mecatrônicos - mecânicos com profundos conhecimentos em eletrônica - estendeu-
se para toda a América do Sul, com profissionais treinados pela fábrica para
assegurar perfeita manutenção dos novos caminhões eletrônicos.
1997: Em 1997, foi lançado o ônibus B12B, uma versão especial para o mercado
brasileiro do B12, originalmente importado até então. Com o programa Factory 99
- lançado em 1997 -, a empresa aprimora o sistema de gestão de sua planta para
as mudanças que aconteceriam nos anos seguintes, preparando-se para o novo
século/milênio. Inaugurada naquele ano, a fábrica de cabines de Curitiba, a terceira
do grupo Volvo no mundo, possuía a mais moderna tecnologia, incluindo 12 robôs
na linha de produção, moderno sistema de pintura e utilização de materiais nobres,
como aços leves e de alta resistência, além de tintas ambientalmente adequadas.
1998: A nacionalização dos caminhões FH12, que passaram a ser produzidos no
Brasil em 1998, marcou uma nova fase na história da empresa. Os produtos
brasileiros passaram a ter exatamente a mesma plataforma tecnológica da Europa.
Ulf Selvin assume a presidência da Volvo em janeiro. A Volvo Construction
Equipment brasileira passou a ser responsável pelos negócios na área de
equipamentos da marca, em toda a América do Sul. A novidade vinha
acompanhada da introdução das motoniveladoras, ocorrida com a compra da
canadense Champion em 1997, e de escavadeiras, a partir da aquisição da coreana
Samsung Heavy Industries, em 1998. Na fábrica de Curitiba, foi introduzido o
conceito de Equipes Autogerenciáveis - EAGs: grupos com autonomia para
coordenar as atividades do dia-a-dia, com um mínimo de supervisão. O modelo das
EAGs é herdeiro das bem-sucedidas experiências nas fábricas suecas da Volvo Cars
em Kalmar e Udevalla, nos anos 70.
1999: Lançado o NH12, versão "nariguda" do FH12, completando a atualização da
linha de produtos iniciada um ano antes. Os modelos da "linha H" eram caminhões
com a mais avançada tecnologia de eletrônica embarcada. Foram os primeiros a
ter computador de bordo, com uma tela que informava ao motorista todos os

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dados sobre o veículo. Em 1999, a fábrica de motores Volvo, em Curitiba, foi
totalmente modernizada. A planta era a única a produzir os motores da marca fora
da Suécia.Nesse ano, a área comercial da Volvo Equipamentos de Construção foi
transferida de Campinas, SP para Curitiba, PR, integrando-se definitivamente à
estrutura de negócios da Volvo do Brasil. O mesmo aconteceu com a Volvo Penta.A
Volvo Serviços Financeiros realizou suas primeiras operações de Leasing.
2001 Fazer "test-drive", antes de adquirir um equipamento de construção Volvo,
tornou-se possível a partir da inauguração do Centro de Demonstrações da Volvo
CE em Curitiba. Surge também o Centro de Entregas Volvo: os proprietários - ou
seus motoristas - retiram seus novos caminhões diretamente na fábrica, onde
recebem cursos de direção segura e direção econômica, além de conhecer a
produção e fazer "test-drive" nos veículos em pistas de demonstração. Outra
ferramenta lançada em 2001 foi o Trip Manager, um software que permite ao
frotista baixar dados do computador de bordo dos caminhões para os
computadores (PCs) da empresa. Nesse ano, o Grupo Volvo comprou a Renault e a
Mack Caminhões, criando uma estrutura global multimarcas. No Brasil, acontecia
uma nova mudança de comando: Peter Karlsten assumiu a presidência da Volvo no
País.
2002: Ao completar 25 anos de Brasil, a série especial de caminhões "25 anos"
presenteava os transportadores com um veículo especial. Além de faixas
decorativas, a série trazia vários equipamentos de conforto e segurança, como o
climatizador e pára-lamas anti-spray. A fábrica de Curitiba introduziu, pela primeira
vez, conceitos de manufatura enxuta, otimizando processos, diminuindo estoques e
gerando espaços na área fabril. Era o embrião do VPS - Volvo Production System,
conceito que viria a ser adotado globalmente mais tarde. Surgia nesse ano o
primeiro seguro de fábrica para caminhões, um produto da Volvo Serviços
Financeiros.
2003: Numa mudança de posicionamento de mercado, a Volvo decide ampliar sua
linha de caminhões, introduzindo os semipesados Volvo VM 17 e VM 23, ambos
com chassi rígido, nas versões 4x2 e 6x2. Em ônibus, a introdução do chassi B12R
levou muita eletrônica embarcada para as estradas, com a introdução do
computador de bordo e do software trip manager para ônibus. A linha de
caminhões pesados foi inteiramente renovada, com a introdução de novas versões
do FH, NH e FM.Em equipamentos de construção, as novidades eram o caminhão
articulado A30D e a carregadeira L220D.Na Volvo Serviços Financeiros uma nova
opção de Leasing Operacional passou a ser oferecida.Em 2003, Tommy Svensson
assumiu a presidência da Volvo do Brasil.
2004: Nesse ano, a Volvo do Brasil lançou o maior ônibus do mundo: o B12M
biarticulado com 27 metros de comprimento e capacidade para 270 passageiros.

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Baseada em sua tecnologia eletrônica, a empresa lançou o Volvo Link, sistema de
rastreamento via satélite original de fábrica, que permite acompanhar e comandar
remotamente a operação dos veículos. Através da internet, pode-se verificar a
posição exata de qualquer caminhão da transportadora em tempo real, interagindo
com o veículo e o motorista em situações emergenciais.
2005: O caminhão FM 8x4, dirigido a segmentos de mineração e construção, foi
lançado no segundo semestre de 2005, quando também foram introduzidos os
novos VM cavalo mecânico 4x2 e rígido 6x4. Em 2005, a Volvo do Brasil realizou a
maior venda de ônibus do mundo: 1.779 unidades para o sistema Transantiago,
que começou a operar em Santiago, no Chile; em outubro, com as primeiras 1.100
unidades de um total de 1.159 articulados B9 SALF produzidos no Brasil e 620
ônibus B7 RLE convencionais fabricados na Suécia. Através do portal Volvo Express,
os clientes da Volvo Serviços Financeiros passaram a acompanhar em detalhes seus
negócios com a instituição, via web.
2006: Nova renovação na linha FH/FM, com novos motores mais potentes e
econômicos e nova tranmisssão I-Shift, para 60t. É a linha Total Performance. Em
2006, foi produzida a última unidade do modelo NH, de cabine "nariguda". Com
isso encerrou-se um ciclo iniciado com os modelos N, NL e NH, em 26 anos de
fabricação.A linha de escavadeiras ganhou um novo modelo: a EC700B é a maior
da marca, com capacidade para 70t. A linha de motoniveladoras também foi
atualizada, com a introdução da série G900. Destaque também para um novo
modelo de carregadeiras: L150E. Em Pederneiras, foi construída novas linhas de
montagem de eixos e escavadeiras.
2007: No ano em que comemora 30 anos no Brasil, a Volvo festeja também 80 anos
no mundo. O Programa Volvo de Segurança no Trânsito celebra 20 anos de
atuação. A linha de equipamentos de construção foi ampliada com a introdução
das Minicarregadeiras, produzidas em Pederneiras-SP para o mundo todo. Em
ônibus, houve o lançamento do B9R, que introduziu um nível de eletrônica
embarcada e segurança jamais vistos em ônibus no continente. Destaque para o
câmbio automatizado I-Shift, que passou a estar disponível também no B12R. Foi
lançado também o caminhão FM10x4, que transporta até 50t em operações de
construção e mineração, projetado especialmente para a Vale. 104 unidades foram
vendidas para a mineradora.
2008: A Volvo ampliou mais uma vez a sua linha de equipamentos com a
introdução de uma família de compactadores para pavimentação de ruas, pátios e
estradas. Em setembro a companhia foi eleita como "A melhor empresa para
trabalhar no Brasil", pelo prestigiado ranking das revistas Exame - Você S/A, da
editora Abril.

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2009: Com o lançamento de uma linha de miniescavadeiras e retroescavadeiras a
Volvo consolida sua participação no segmento de equipamentos de construção
compactos. Em ônibus, o destaque do ano foi a venda de 100 biarticulados B9SALF
para a cidade de São Paulo. Com piso totalmente baixo, estes veículos não têm
degraus para embarque e desembarque, trazendo muito mais segurança e conforto
aos passageiros.
Em caminhões, a Volvo introduziu revolucionárias tecnologias de segurança jamais
vistas em veículos comerciais no país. Destaque para o controle eletrônico de
estabilidade (ESP), que reduz a possibilidade de derrapagem e capotagem; piloto
automático inteligente (ACC), que freia o caminhão sozinho para evitar colisões e
monitoramento da faixa de rodagem (LKS), que alerta o motorista caso o veículo
saia da faixa de rodagem por desatenção. 2009 encerrou com a conquista pela
Volvo do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), o mais importante reconhecimento
à excelência em gestão no Brasil.

2. Estrutura societária

Holding + subsidiárias?
A marca é compartilhada entre o Grupo Volvo e a Volvo Cars.
CEO e Presidente do Comitê Executivo
O Presidente e CEO do Grupo Volvo é Leif Johansson. O CEO exerce a gestão do
Grupo por meio de dois diferentes fóruns: O Comitê Executivo do Grupo e do
Conselho de Administração das áreas de negócios. O Comitê Executivo do Grupo é
formado pelas pessoas que respondem diretamente ao CEO.
Conselho de Administração
O Conselho de Administração é encarregado da organização e da gestão das
operações da companhia. O Conselho também dá suporte ao CEO, por meio de
políticas e diretrizes. O Conselho deve ainda assegurar a organização da
companhia do ponto de vista contábil, gerenciamento de fundos e finanças em
geral, incluíndo controles adequados.

3. Balanço publicado no último exercício


4. Valores / Visão / Missão

2ª PARTE: GESTÃO/POLÍTICA DE EXPATRIAÇÃO

1. A empresa possui uma política de expatriação formalizada?


2. Como foi criada a política de expatriação vigente? Contrataram consultoria
externa?

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3. Quais os pontos mais relevantes da política de expatriação da empresa?
4. Quais os principais motivos para enviar/receber funcionários em transferências
internacionais?
a. Falta de mão de obra especializada no país de destino;
b. Aperfeiçoamento do desempenho de uma operação;
c. Devido ao lançamento de novo negócio.
5. É realizada uma entrevista com o assignee com a finalidade de detectar
particularidades da família e oferecer o suporte necessário para atendê-lo nas
áreas que possam interferir no resultado do assignment?
6. O expatriado se submete a algum teste de proficiência de idioma (qual/quais
idiomas?)?
7. Há acompanhamento da performance de desenvolvimento do idioma (tal como a
apresentação de relatórios trimestrais à empresa)?
8. O expatriado se submete a algum curso no seu país de origem ou no país de
destino?
9. A VOLVO promove uma pré-visita ao país (Look-see visit)?
Com as informações disponibilizadas através do ‘Needs Assessment Form’
elaboramos um programa personalizado. De acordo com a política da empresa,
organizamos 1, 2 ou 3 dias de visita à cidade, com o acompanhamento de
profissional treinado, incluindo: visita a algumas residências nos bairros
adequados, considerando o budget estipulado pela empresa; hospital, clubes,
supermercados, shopping centers, lojas de móveis e utensílios domésticos etc.
10. É oferecido auxílio para a (1) obtenção de passaporte; (2) obtenção de visto; (3)
orientação de imunizações; (4) agendamento de passagem e hotel; (5) transporte
para o aeroporto; (6) recepção no país de destino e translado ao hotel?
11. A VOLVO auxilia o expatriado com o seu planejamento fiscal? Exemplo:
coordenação da coleta de documentos para a elaboração de declaração de IR.
12. Na chegada do expatriado, a VOLVO oferece quais suportes? Exemplo: (1) Home
Finding? (2) Schooling? (3) entrega de “information Package” (que inclui: mapa da
cidade, telefones de emergência, info. sobre câmbio, locais de compras, orientação
para remessa internacional de numerário, informações de segurança, etc.)
13. A VOLVO promove o programa conhecido como Community Orientation (programa
de orientação com duração de cerca de 3 horas, com orientação específica sobre
os costumes e o dia a dia na cidade de destino. Exemplo: regras básicas de trânsito,
procedimentos para compras de alimentos, recolhimento de lixo e outras
características práticas da cidade de destino)?
14. E no estágio de settling-in? Quais os suportes oferecidos? Exemplo: (1) curso de
motorista; (2) obtenção de documentação para admissão em clube; (3) consertos e
reparos necessários na nova residência; (4) suporte na abertura de conta bancária;

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(5) providências para instalação de internet e TV a cabo; (6) solicitação de conexão
de serviços: água, gás, telefone e eletricidade; (7) suporte na compra e instalação
de móveis e eletrodomésticos; (8) reenvio de correspondência.
15. Quais os suportes on-going oferecidos? Exemplo: Suporte à distância: (1) suporte
telefônico 24 horas durante o primeiro mês após a chegada ao país de destino,
com consultor no país de origem; (2) orientação das obrigações eleitorais durante
o assignment; (3) acompanhamento quinzenal da adaptação da família no país de
origem, feito por telefone ou e-mail, por consultor no país de origem. Suporte no
país de destino: (1) atuação como agente de comunicação entre o locatário e o
locador, na solução de problemas com o imóvel; (2) acompanhamento do contrato
de locação do imóvel e orientação de procedimentos na data de reajustes, de
acordo com a legislação do país de destino; (3) controle de vencimento de visto e
documentação local, de acordo com o país de destino; (4) orientação sobre
trabalho para dependentes; (5) orientação para registro de nascimento de filhos no
exterior e obtenção dos passaportes do país de origem e de destino
16. Há um programa de repatriação? Como ele se desenvolve? Ex.: “re-entry program”
(treinamento de um dia, que visa preparar para os desafios do retorno ao país de
origem. Este programa trabalhará também as expectativas do assignee e família
em relação à receptividade da experiência adquirida durante a expatriação).
17. Ao final do processo é realizada uma pesquisa de satisfação dos expatriados?

3ª PARTE: QUESTÕES JURÍDICAS

1. Qual a legislação trabalhista aplicável ao expatriado (que chega e que vai)? A


relação jurídica trabalhista é regida pelas leis vigentes no país da prestação de
serviço ou do local da contratação?
CONFLITO DE LEIS NO ESPAÇO. O contrato de trabalho de empregado admitido no
Brasil por empresa nacional, que é transferido para o exterior, é regido pela
legislação brasileira, quando mais favorável do que a vigente no território
estrangeiro, na forma do art. 3º, inciso II, da Lei nº. 7.064/82.
O princípio da "lex loci executionis contracti", pelo qual é aplicável à relação jurídica
trabalhista a lei vigente no país da prestação do serviço, é de ordem genérica. "In
casu", há lei especial, a Lei nº. 7064/82, regulando o tipo de contratação dos autos,
de forma que não se evidencia o conflito de leis no espaço.
Tal procedimento desafia as empresas, pois a despeito do expatriado não ter
legislação específica, sendo manejada a Lei nº. 7.064/82 (serviços de engenharia)
por analogia, aquela pode ter problemas com a Fiscalização do Ministério do
Trabalho e Emprego, assim como em eventual reclamação trabalhista. De tal forma
que o mais adequado é que todo o procedimento seja documentado para que fique

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clara a proposta da empresa, ou seja, se o caso é de empregado designado,
expatriado ou contratado por empresa estrangeira. Desse modo a empresa não
ficará blindada, mas com uma assessoria técnica adequada poderá prevenir
significativo passivo trabalhista.
2. No Brasil, o empregador, responsável pelo empregado transferido, deve assegurar-
lhe, independentemente da observância da legislação do local da execução dos
serviços, os direitos previstos na Lei nº. 7.064/82?
3. Como são os reflexos do contrato perante a transferência do funcionário?
Devido gerar efeitos trabalhistas e o funcionário estar residindo e trabalhando em
outro país, a empresa, por sua vez, deve tratar o contrato de trabalho celebrado no
Brasil de 3 (três) formas.
(1) A primeira forma a ser ponderada é a da rescisão, ou seja, rescinde o contrato
firmado no Brasil com o empregado e formula um outro contrato com a filial da
empresa no país do labor, porém, o procedimento é arriscado, pois ao retornar
para o Brasil, o empregado pode acionar a empresa sob a alegação de que as
empresas fazem parte de um grupo econômico e, sendo assim, a rescisão resta
nula, obrigando a empresa a recolher todas as verbas trabalhistas oriundas do
contrato de trabalho firmado no Brasil (FGTS e INSS). E, na hipótese de contratação
de empregado brasileiro por empresa estrangeira, é imprescindível a prévia
autorização do Ministério do Trabalho e Emprego, devendo ser observadas as
regras dispostas na Lei nº. 7.064/82 a partir do artigo 12.
(2) A segunda forma é a suspensão do contrato de trabalho celebrado no Brasil, só
incidindo sobre ele os encargos de FGTS e INSS. Nessa hipótese, a empresa deve
ajustar termo de transferência, deixando claro que não se trata de empregado
designado (prestação de serviço de natureza transitória, período inferior a 90 dias);
mas sim de expatriado. O empregador deve documentar o procedimento adotado,
para fins de comprovação perante eventual fiscalização do Ministério do Trabalho e
Emprego.
(3) A terceira e última forma é a cessão do contrato de trabalho. Ou seja, pelo fato
de as empresas envolvidas pertencerem ao mesmo grupo econômico, a empresa
brasileira faz um contrato de cessão do funcionário com a empresa estrangeira.
Com relação à cessão, o Professor Amauri Mascaro Nascimento tece as seguintes
ponderações quanto às 2 (duas) diretrizes a serem tomadas: "Caso se conclua pela
aplicação da Lei nº. 7064/82, que é o entendimento predominante nos Tribunais
Trabalhistas, havendo transferência, o contrato de trabalho não estaria rescindido,
com o que terão de ser respeitados não só os direitos mínimos do novo país, mas
aqueles a que se obrigou a empresa em nosso país". "A dificuldade da aplicação
desta lei é que a mesma, em seu art. 3º, item II, garante ao trabalhador, além do
FGTS e do INSS, em cada matéria, a aplicação da lei mais favorável, o que

12
demandaria uma análise comparativa, ainda que breve, entre a lei trabalhista
brasileira e a do país de destino, solução que reconhecemos difícil para tratar do
caso de apenas um ou dois empregados, mas viável estrategicamente para futuras
operações"
4. Como se dá o salário e o adicional de transferência?
Quanto à remuneração, as partes devem entabular ajuste por escrito para fixar o
salário base e o adicional de transferência, destacando que deve haver
compulsoriamente previsão de reajustes e aumentos periódicos nos valores
ajustados em moeda nacional. O salário-base do expatriado será fixado,
obrigatoriamente, em moeda nacional, mas a remuneração devida durante a
estada no estrangeiro, computado o adicional, poderá, no todo ou em parte, ser
pago no exterior, em moeda estrangeira.
5. Como é feita a mensuração do adicional de transferência?
6. Quanto às férias, corre por conta do empregador ou da empresa para a qual tenha
sido cedido, o custeio da viagem de visita ao país de origem?
7. Como fica a situação previdenciária do brasileiro que deixa o país para trabalhar no
exterior ou de um estrangeiro que é transferido para o Brasil? Os expatriados
passam a recolher para previdência oficial e complementar seguindo o modelo do
país de origem ou do país de destino?
As práticas adotadas pelas empresas que costumam receber e enviar expatriados
não são padronizadas. São até muito personalizadas e criteriosas, visando a
garantir que o expatriado não perca o seu direito à aposentadoria e a outros
benefícios. A ABB Ltda (Asea Brown Boveri), multinacional sueca-suíça da área de
tecnologia de energia e de automação, é uma das empresas que mantêm
expatriados em vários países onde tem fábrica. E a regra básica que norteia a
política de benefícios para o seu expatriado é que, em hipótese alguma, esse
funcionário tenha perdas com a transferência. Caso da ABB-Brasil, Crisleine: “Para
o estrangeiro que vem trabalhar no Brasil, há duas possibilidades que estão
diretamente ligadas ao tipo de visto de trabalho concedido a ele, podendo estar
vinculado ou não à folha de pagamento da empresa de origem”. O estrangeiro que
chega ao Brasil para prestar um serviço específico temporário – uma assistência
técnica, por exemplo – não estará atrelado à folha de pagamento da empresa no
Brasil e, portanto, vale o contrato de trabalho de sua empresa de origem. No caso
do estrangeiro que é transferido para o Brasil, com vinculação à folha de
pagamento daqui, o seu contrato de trabalho será brasileiro. “Esse expatriado vai
entrar na folha de pagamento da empresa no Brasil, passando a contribuir para a
previdência social daqui, exatamente como o funcionário brasileiro”. “Só não
vamos incluí-lo na nossa previdência privada complementar porque ele é
temporário (fica no máximo quatro anos) e não vai se aposentar aqui; por isso ele

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deve continuar contribuindo com o seu plano privado, contratado em seu país de
origem”.
Quanto à previdência oficial, ela orienta para o expatriado continuar pagando em
seu país de origem, evitando possíveis lacunas na contagem de tempo de serviço,
para fins de aposentadoria. “Se não houver acordo entre os países envolvidos, esse
funcionário pode ter dificuldades para comprovar o período em que trabalhou fora
de seu país”. Por fim, em alguns casos, os cuidados com o expatriado são tão
relevantes que ainda existe a possibilidade de mantê-lo nas duas folhas de
pagamento. Muitas vezes a família ficou no país de origem e a empresa precisa
dividir o salário, sendo uma parte paga aqui e outra lá. Ponto relevante é que a
empresa jamais tira benefícios dos funcionários. Se houver qualquer tipo de
prejuízo no momento de sua transferência; se necessário, os benefícios são
mantidos nos dois países.
Pelo caminho inverso, quando é o brasileiro que é transferido para o exterior, a
conduta da ABB-Brasil é não desligá-lo da folha de pagamento, até para a
manutenção dos benefícios adquiridos. Crisleine explica que o expatriado brasileiro
permanece vinculado às duas folhas- no Brasil e exterior- sendo que aqui a empresa
continua pagando o seu INSS, FGTS, seguro de vida, seguro saúde e a previdência
complementar. "No exterior ele recebe o seu salário, de acordo com o contrato e
legislação local”. Ou seja, esse brasileiro expatriado continua com seu contrato de
trabalho no Brasil e mantém um outro contrato, para prestação de serviços
temporários no exterior.

4ª PARTE: INTERCULTURALIDADE

1. A VOLVO desenvolve algum treinamento intercultural ao expatriado e sua família?


2. Como o programa de expatriação gera novas hipóteses comportamentais?
3. Os expatriados influenciam valores sociais e culturais locais?
4. Como o programa de expatriação aprofunda o conhecimento da própria cultura
organizacional da empresa?
5. Quais os seus comentários sobre os aspectos da adaptação, assimilação,
aculturação, separação dos familiares, a nostalgia o stress aculturativo dos
expatriados?
6. De que forma o programa de expatriação permite investigar o universal e o
individual no comportamento humano?

Os objetivos a seguir são atingidos?


1. Capacidade de relacionar-se positivamente com o conflito intercultural,
desenvolvendo habilidades comportamentais, cognitivas e afetivas; S  N 

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2. Preparar as pessoas para viver, trabalhar, estudar e viver em lugares culturalmente
diversos do seu; S  N 
3. Baixo número de retornos precoces; S  N 
4. Menores índices de depressão e ansiedades; S  N 
5. Melhor adaptação na repatriação ao país de origem; S  N 
6. Mais estímulo para a comunicação e desenvolvimento lingüístico; S  N 
7. Entendimento melhor do comportamento do hospedeiro e de seu próprio
comportamento; S  N 
8. Diminuição da reatividade (negativa) naturalmente advinda dos processos relativos
às mudanças; S  N 
9. Predisposição a tolerância e minimização no trato de
imprevistos/arbitrariedades/frustrações; S  N 
10. Aumento da satisfação relativa a experiência migratória; S  N 
11. Aumento da satisfação relativa às suas atividades no país de acolhida. S  N 

5ª PARTE: ANÁLISE DE DESEMPENHO

1. A análise de desempenho dos expatriados é feita segundo critérios nacionais ou


internacionais?
2. Quais seriam esses critérios?

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