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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................3

A ORIGEM DOS CARROS NO BRASIL.................. 5

PRIMEIROS CARROS PRODUZIDOS.....................11

DESTAQUES DA DÉCADA DE 60......................... 19

DESTAQUES DA DÉCADA DE 70........................ 28

DESTAQUES DA DÉCADA DE 80 ....................... 34

DESTAQUES DA DÉCADA DE 90.........................41

A CHEGADA DOS ANOS 2000........................... 47

BIBLIOGRAFIA........................................................ 49

CONHEÇA O INSTITUTO RETORNAR................. 51

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Crédito editorial: Mike B / pexels.com

INTRODUÇÃO
A evolução dos automóveis no Brasil é um tema de
bastante relevância, principalmente para aqueles
que são apaixonados por carros ou que pretendem
conhecer e compreender um pouco mais sobre o
assunto.

Ao obter informações panorâmicas sobre a memó-


ria automobilística no país, conhecendo os pontos
fortes e fracos de sua trajetória, pode-se refletir
sobre o cenário atual bem como sobre as perspec-
tivas de mudanças futuras no setor dos automó-
veis.

Sendo assim, esse e-book pretende contextualizar


sobre a origem do acesso aos carros no Brasil, bem
como sobre o momento no qual foram estabele-
cidas as suas primeiras produções, traçando um
panorama de desenvolvimento até os dias atuais.
Além disso, destaca-se nele os modelos mais rele-
vantes em significado e influência, contextualmen-
te em cada período histórico analisado.

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A evolução do setor automotivo no Brasil depen-
de muito de seu conhecimento histórico, a partir
dele podemos notar quanta coisa mudou desde
sua origem e ao mesmo tempo observar a presen-
ça de elementos que parecem se repetir, como é o
caso da necessidade de incentivo governamental
em práticas de produção nacional.

Em um momento de grandes transformações tec-


nológicas como a atualidade, aprender com o pas-
sado pode ser uma ótima alternativa para pensar
e investir em propostas futuras.

Ao longo das últimas décadas, pode-se observar


mudanças consideráveis na indústria dos automó-
veis, desde o surgimento de novas tecnologias que
foram colaborativas para o aprimoramento e para
o desenvolvimento de veículos, gerando mais con-
forto e comodidade aos consumidores, até mudan-
ças estéticas e estilísticas que, em linhas gerais,
denotam características de cada época.

Sendo assim, através deste e-book esperamos


contemplar na medida do possível, ao menos uma
parte dos principais interesses daqueles que são
apaixonados pelos veículos de quatro rodas.

Esperamos que nossos leitores gostem do tema e


desejamos a todos uma boa leitura!

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Crédito editorial: byggarn.se / Shutterstock.com

A ORIGEM
DOS CARROS
NO BRASIL
Por mais que a produção de automóveis no Brasil
tenha iniciado efetivamente somente na década de
1950, como veremos mais adiante neste e-book, a
presença de carros no país iniciou-se bem antes,
por meio da presença de automóveis importados
em território nacional, fato que indica um compor-
tamento da indústria automobilística brasileira que
se repete até os dias atuais, quando se trata do
desenvolvimento de novas tecnologias e inovações
diante do setor global de produção de automóveis.

Muito embora o título de primeiro carro existente


no Brasil tenha sido atribuído ao conde Francisco
Matarazzo em 1903, a verdade é que antes disso
outros carros importados já circulavam pelo país
há pelo menos 12 anos.

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O primeiro carro do qual se tem registro em territó-
rio brasileiro foi o Peugeot, em 1891, que veio para o
Brasil através de Henrique Santos Dumont, irmão
de nosso conhecido aeronauta e cientista Alberto
Santos Dumont. Santos Dumont é célebre por ter
sido o pioneiro na história do desenvolvimento da
aviação brasileira, tratando-se de uma referência
em inventividade tecnológica no país após ter so-
brevoado Paris com o 14 Bis em 1906.

Crédito editorial: Yurii Kukharuk / Shutterstock.com

De origem francesa, este primeiro carro chegou ao


Brasil por meio do transporte de um navio, através
do porto de Santos que até os dias de hoje repre-
senta o principal complexo portuário de importa-
ção e exportação, não somente do Brasil mas tam-
bém da América Latina.

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Esse veículo era chamado pelos sujeitos da época
de “voiturette”, graças ao seu modelo de tamanho
reduzido. A palavra “carro” em português é tradu-
zida para o francês como “voiture”, tratando-se do
termo “voiturette” de uma designação para carros
de pequeno porte ou micro carros.

Crédito editorial: Roman Belogorodov / Shutterstock.com

O primeiro modelo do Peugeot era composto por


um mini motor da linha Daimler e funcionava a ga-
solina. Esse carro que até o momento era um mo-
delo inovador na vida dos brasileiros compunha-se
de dois cilindros em “V” e de 3,5 cv.

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Ainda nesta época, apesar da pouca variedade
de automóveis disponíveis no mercado brasileiro
e sendo eles ainda pouco acessíveis, restringindo-
-se ao consumo de apenas um pequeno grupo de
pessoas da elite, a presença dos carros já era algo
que encantava e atraía os mais diversos olhares no
país, tornando-se um verdadeiro objeto de desejo
para muitos sujeitos do período.

Em 1919, o Brasil recebe a sua primeira linha de


montagem do modelo T, primeiro carro popular da
história do país, desenvolvido pela construtora au-
tomobilística norte-americana Ford e anunciado
por Henry Ford em outubro de 1908. O modelo era
bastante pequeno e seu design assemelhava-se
ao de uma pequena carruagem. Neste momento,
a produção de carros ainda era bastante iniciante
no contexto, a simplicidade do modelo unida a um
preço “acessível” para época, tornou-o um carro
bastante disseminado naquela década.

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Crédito editorial: Lucamato / Shutterstock.com
Alguns anos mais tarde, especificamente em 1940,
surge uma segunda montadora de veículos em ter-
ritório nacional - a General Motors, outra constru-
tora norte-americana. Neste sentido, o cenário au-
tomobilístico brasileiro era totalmente composto
por linhas de montagem internacionais, manten-
do-se ainda fiel ao consumo de carros de cunho
importado.

Crédito editorial: Gestalt Imagery / Shutterstock.com

Foi somente depois da Segunda Guerra Mundial,


com a chegada dos anos 50 e no governo popu-
lista de Juscelino Kubitschek, que a indústria dos
automóveis nacionais começou a se desenvolver
no Brasil.

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Crédito editorial: Gestalt Imagery / Shutterstock.com

Em 1956, o presidente JK, cujo governo visava uma


perspectiva automobilística bastante ligada ao mo-
delo rodoviário que conhecemos até os dias de hoje,
criou através do decreto de lei n° 39.412, o Grupo
Executivo da Indústria Automobilística (Geia), com
o objetivo de incentivar a indústria dos automóveis
no Brasil, através de incentivos fiscais, de modo a
colaborar com suas estratégias de desenvolvimen-
to nacional

Nesse sentido, vale a pena destacar a importância


do incentivo governamental na produção de veícu-
los, visto que nos dias de hoje essa é uma das pau-
tas que mais interfere no desenvolvimento tecno-
lógico da indústria automobilística no Brasil, o que
veremos com mais detalhes ao longo deste e-book.

Graças ao apoio governamental de Juscelino Ku-


bitschek à indústria dos automóveis no Brasil, en-
tre as décadas de 40 e 50, é que houve um pri-
meiro pontapé para que os veículos chegassem ao
ponto de serem produzidos em território nacional,
gerando visibilidade e desenvolvimento do setor,
bem como novos empregos e acesso ao consumo.

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OS PRIMEIROS
CARROS
PRODUZIDOS
NO BRASIL
As primeiras produções de carros no Brasil vieram
com a chegada da década de 50. Com apoio gover-
namental, o cenário da produção automobilística
no país começou a abrir suas asas efetivamente.

Por meio dos incentivos e concessões fiscais libera-


das pelo até então presidente Juscelino Kubitschek,
o Brasil passou a produzir uma grande quantidade
de carros para passeio, no entanto, tratava-se de
uma produção ainda dependente e que seguia as
linhas de montagem de empresas estrangeiras.

A primeira empresa a ilustrar esse cenário, ainda


em 1951, foi a Brasmotor, que inicialmente tinha
o objetivo de representar a Chrysler Corporation,
outra empresa norte americana, no estado de São
Paulo e região sudeste, efetuado a montagem e a
distribuição de carros importados no início de seu
funcionamento, mas que nesta época já havia fir-
mado acordos com a empresa alemã Volkswagen,
de modo a assumir a representatividade de suas
produções no Brasil.

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Através dessas relações empresariais, foram de-
senvolvidos os primeiros modelos de carros que ti-
nham como objetivo criar uma aparência do que
seriam então as versões “brasileiras” de automó-
veis, inicialmente sendo produzidos na cidade de
São Bernardo do Campo. Essas versões se torna-
ram bastante populares no país, sendo duas das
principais delas o Fusca e a Kombi, tratando-se dos
modelos que mais se popularizaram naquele mo-
mento.

Crédito editorial: Chris Haws / Unsplash.com

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Tanto a Kombi quanto o Fusca, foram veículos que
dominaram o quadro de automóveis brasileiros por
um longo período, estando presente no mercado
com mais efervescência até pouco tempo atrás,
tornando-se mais raros de serem encontrados nos
dias de hoje.

Crédito editorial: Lucas Santos / Unsplash.com

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Principais Carros Lançados na Dé-
cada de 50
Apesar do Fusca e da Kombi terem sido os auto-
móveis de maior adesão e de destaque na década
de 50, estendendo-se ainda para outros períodos,
esses carros não foram os únicos lançados no mer-
cado brasileiro, nem mesmo os primeiros.

Veja abaixo uma lista cronológica de alguns dos


principais carros da época de 1950 em seus res-
pectivos anos de lançamento:

1956 – Romi-Isetta: O primeiro carro brasileiro


montado no Brasil.

Crédito editorial: Pixabay / Pexels.com

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O Romi-Isetta foi o primeiro carro produzido no Bra-
sil, sua origem é italiana, mas o carro já havia sido
montado em diversos países da Europa antes de
sua primeira montagem no Brasil. Com um design
de mini-carro devido a suas pequenas dimensões,
o veículo apresentava baixo custo com velocidade
máxima de 85 Km/h e consumo de 25 km por litro
de gasolina.

1957 – Jeep Willys: Um modelo destinado à guerra


do Vietnã.

Por mais polêmico que possa parecer, o modelo Jeep


Willys de 1957 foi produzido inicialmente como um
veículo destinado a guerra que se estabeleceu de
1955 até 1975 no Vietnã e somente mais tarde suas
versões foram destinadas ao uso civil. Seu motor
era bastante resistente e requisitava pouca manu-
tenção para a época, tratando-se de um modelo
de 4 cilindros.

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Crédito editorial: @MrDm / freepik.com
De modo semelhante, o câmbio bem como os con-
troles de tração apresentavam-se de modo bas-
tante duradouro para os veículos da época e utili-
zavam-se de uma “caixa seca”, ou seja, uma marcha
que não possuía os anéis sincronizadores, produ-
zindo muito barulho.

1958 – Chevrolet Brasil 3100: Primeiro modelo pro-


duzido no mercado brasileiro.

O nome “Chevrolet Brasil” dado ao veículo de 1958


obviamente não é à toa. Esse carro foi o primeiro a
ser fabricado totalmente no Brasil, mais especifi-
camente na fábrica de São Caetano do Sul, muni-
cípio do estado de São Paulo. O nome foi uma ho-
menagem do fabricante ao país, bem como ao seu
design interior que continha mapas do Brasil.

O Chevrolet Brasil de modelo caminhonete conta-


va com um motor já nacional, denominado de 261,
apresentando uma capacidade de carga elevada,
para cerca de 735 kg.

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Crédito editorial: Luis War / Shutterstock.com
1958 – Rural Willys: Primeiro SUV produzido no
Brasil.

Derivado do Jeep Willys MB, o Rural Willys trata-se


de um SUV que se tornou no Brasil um dos princi-
pais veículos utilizados na construção civil, princi-
palmente no que concerne à construção de Brasília,
graças a suas características bastante resistentes
e potentes na época.

O Rural Willys possuía um motor de 6 cilindros, que


atingia a velocidade de até 105 km/h, além de apre-
sentar uma boa estabilidade graças a sua carroce-
ria com chassi e suspensão. Além disso, o câmbio
manual era bastante forte e dependia de pouca
manutenção, proporcionando 3 velocidades.

Crédito editorial: Ken Morris / Shutterstock.com

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1959 – Simca Chambord: Primeiro automóvel de
luxo produzido no Brasil.

O Simca Chambord, de origem francesa e produzi-


do pela Simca, teve sua versão produzida no Brasil
de 1959 até 1967. O modelo sedã de quatro portas
fez muito sucesso na época, tornando-se objeto de
desejo de muitas pessoas da sociedade e estando
presente até mesmo em telenovelas da época.

Seu motor era composto de 8 cilindros em V, apre-


sentando uma cilindrada total de 2351 cm³. Um
modelo relativamente grande, com 2690 mm de
entre-eixos e 4750 mm de comprimento, apresen-
tava uma transmissão de 3 velocidades.

Crédito editorial: NeydtStock / Shutterstock.com

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Crédito editorial: FernandoV / Shutterstock.com

DESTAQUES DA
DÉCADA DE 60
A relação entre a cultura da época e a produção
dos carros é bastante evidente quando pensamos
sobre os anos 60.

A década foi marcada, em boa parte do mundo,


pelo estilo e surgimento de uma contracultura di-
fundida sobretudo através dos meios midiáticos.
Para quem conheceu através de estudos culturais
ou mesmo vivenciou essa época, torna-se instan-
tânea a associação simbólica com movimentos e
expressões em ascensão, como o rock and roll e o
início do movimento hippie, marcado por uma ju-
ventude estudantil representante de uma nova es-
querda com ideias anti-bélicas.

Todas essas características culturais da época se


refletem em um estilo, que marca um momento his-
tórico e, não por acaso, também possuem grande
influência no desenvolvimento do estilo dos auto-
móveis produzidos no período.

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Basta pensarmos nos carros usados por Elvis Pres-
ley, um cantor consagrado globalmente na época
como “Rei do Rock” e em suas influências no mer-
cado automobilístico da época que refletiam-se
até mesmo no Brasil.

Os modelos usados pelo artista não se diferencia-


vam muito esteticamente de modelos presentes no
Brasil na década de 60, como é o caso da quarta ge-
ração do Cadillac Eldorado, que influenciou a produ-
ção mundial com o seu estilo “rabo-de-peixe”.

Crédito editorial: Martin Charles Hatch / Shutterstock.com

Aspectos culturais de cunho tanto musicais como


cinematográficos sempre exerceram uma grande
influência sobre a busca e o consumo de produtos
na sociedade. O mesmo acontece com outros tipos
sociais simbólicos, como é o caso das autoridades
federais.

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Um exemplo disso é o FNM 2000 JK, um carro de-
senvolvido em homenagem ao até então presiden-
te do Brasil, Juscelino Kubitschek. Este modelo veio
ao mercado como uma versão brasileira do modelo
italiano Alfa Romeo 2000.

Crédito editorial: Sue Thatcher / Shutterstock.com

Além do significado histórico e cultural, marcado


pelas associações entre modelos de carros da épo-
ca e suas relações políticas, essa nova versão de
carro apresentada em 1960 surgiu trazendo inova-
ções bastante consideráveis para o setor automo-
bilístico do período.

O modelo FNM 2000 JK trouxe novas influências


tecnológicas para o setor, que apesar de hoje pa-
recerem simples, denotam uma grande importân-
cia para o desenvolvimento da época. Nesta versão
de veículo, os pneus eram radiais e colaboravam
para um percurso mais suave do veículo, graças às
suas câmaras transversais que permitiam um me-
nor aquecimento dos pneus.

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Além disso, esse carro também apresentava um
motor com duplo comando de válvulas, possibili-
tando um maior controle sobre a mistura de ar e
combustível, bem como um câmbio de cinco mar-
chas, que atualmente é algo bastante ultrapassa-
do mas que era inovador para a época.

Os Principais Carros Lançados na


Década de 60
1960 – Aero Willys: O Primeiro carro desenvolvido
no Brasil.

O Aero Willys foi o primeiro carro a ser totalmen-


te produzido no Brasil, tendo parte da sua produ-
ção feita manualmente. Trata-se de um modelo
norte -americano desenvolvido sob os mesmos com-
ponentes que o Jeep Willys, tal como os freios a tam-
bor em todas as rodas, a suspensão e a direção.

Crédito editorial: Luiz Giope / Shutterstock.com

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Crédito editorial: Luiz Giope / Shutterstock.com

Desta forma, o carro apresentava um motor de seis


cilindros, sendo de 2,6 litros e potência máxima
de 110 cv, que possuía uma válvula de admissão
no cabeçote e a válvula de escapamento no blo-
co. Também possuía um câmbio manual de quatro
marchas que funcionava como um transmissor da
potência do carro.

1964 – Chevrolet Veraneio: Um SUV de grande por-


te.

O Chevrolet Veraneio foi um modelo do tipo espor-


tivo produzido no Brasil a partir do ano de 1964.
Um modelo de quatro rodas e de grande porte, po-
dendo acomodar até 9 passageiros. Esse modelo
de veículo foi bastante utilizado na época para o
trabalho de instituições de segurança e da saúde,
bem como viatura de polícia e ambulância, devido
ao seu tamanho.

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O modelo possuía um câmbio de quatro marchas
com a sua alavanca no assoalho - ao mesmo tem-
po que foi o carro com o primeiro câmbio de primei-
ra marcha. Ele tinha um motor de 4,3 litros, movi-
do a gasolina ou etanol, media cerca de 292 cm de
entre-eixos e 5.162 mm de comprimento por 1.976
mm de largura, apresentando um consumo de 5,91
km/l a 100 km/h.

1967 – Galaxie 500: O carro que plana sobre as


pistas.

O modelo Galaxie 500 da Ford, de 1967, foi um car-


ro de quilometragem baixa, sendo considerado um
dos maiores carros já produzidos no Brasil e objeto
de desejo de muitos sujeitos da alta sociedade da
época, graças ao seu estilo elegante e de grande
porte.

O modelo apresentava um motor robusto de 272


4.5 V8, 8 cilindros, com ótima estabilidade, graças
ao seu conjunto de chassi, suspensão e carroce-
ria, além de um câmbio de três marchas com uma
alavanca na coluna de direção. Seu consumo era
de 4 km/l e aceleração que ia de 0 a 100 em 14,9
segundos.

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Crédito editorial: @wirestock / freepik.com
1968 – Corcel: O carro que reuniu economia e con-
forto.

O modelo Corcel derivou-se de um projeto da Re-


nault para o Brasil, denominado de “Projeto M”, que
visava o desenvolvimento de carros médios para o
mercado automobilístico brasileiro. Apresentando
os mesmos componentes da versão do Renault R12
europeu, a versão brasileira contava com uma car-
roceria com desenho 100% nacional.

Crédito editorial: Roberval / Shutterstock.com

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Crédito editorial: DLimadesign / pixabay.com

O modelo popularizou-se muito no país, ele possuía


um motor 1.3 de 11.3 de hp e 10,4 mkgf de torque,
com carburador e corpo duplo Solex. Além disso,
contava com um câmbio manual de 4 marchas, um
porta-malas de 380 litros e velocidade de até 135
km/h.

1968 – Opala: O queridinho da GM.

Crédito editorial: @vulkiye Igor / Unsplash.com

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O Opala desenvolveu-se no Brasil de 1968 a 1992
e foi a primeira grande aposta da GM no mercado
nacional. Digamos que a aposta deu certo, logo o
carro popularizou-se muito no país nos anos sub-
sequentes, podendo ser encontrado até os dias de
hoje.

O modelo de carro Opala era charmoso, possuindo


faróis circulares e luzes de direção abaixo do pa-
ra-choque. Tinha duas versões de motor, sendo a
primeira de 3.8 litros com seis cilindros e uma po-
tência de 125 cavalos e a segunda apresentando
um motor de 2.5 litros com quatro cilindros e po-
tência de 80 cavalos.

Crédito editorial: Fede Desal / Shutterstock.com

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Crédito editorial: @wirestock / Freepik.com

DESTAQUES DA
DÉCADA DE 70
No quesito inovação, a década de 70 foi marcada
principalmente pela chegada da mecânica 1.600
de carburação dupla que efetuava a alimentação
do motor de maneira equalizada, ou seja, o traba-
lho que seria realizado por um carburador passava
agora a ser feito por dois carburadores, com taxas
idênticas de admissão, aumentando o desempe-
nho do veículo em relação ao motor.

Foi através da chegada do Dodge Dart ao merca-


do, modelo desenvolvido pela Volkswagen Variant
- empresa que inclusive foi a que mais se destacou
na época devido ao investimento em veículos de
concepção local, que esse novo sistema de mecâ-
nica 1.600 de carburação dupla se estabeleceu no
Brasil, ganhando destaque também em sua pre-
sença no Fusca 1.500, automóvel popular e bas-
tante famoso no Brasil.

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Principais Carros Lançados na Dé-
cada de 70
1970 – Belina: O econômico da época.

Conhecida como um carro econômico, a Belina fa-


bricada pela Ford veio da família Corcel e fez muito
sucesso no Brasil durante toda a década. O modelo
possui um câmbio manual de quatro marchas e tra-
ção dianteira. Sua dimensão entre eixos é de 2.438
mm, com 4.470 mm de comprimento por 1.620 mm
de largura, compõe-se por um porta-malas de 380
litros. Seu motor é de 1.289 cilindradas e movido a
gasolina através de um carburador.

Além disso, seu desempenho é bastante eficiente,


fazendo de 0 a 100 km/h em cerca de 24 segundos.
O modelo apresenta um consumo que varia de 10
km/litros a 13,4 km / litros, tendo uma autonomia
de 764 km.

Crédito editorial: Rafastockbr / Shutterstock.com

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1972 – Puma GTS: O modelo jovem do mercado.

A versão do Puma GTS utilizava uma nova platafor-


ma do VW Brasília, que se apresentava mais larga
e propiciava um espaço interno maior. Além disso,
na versão GTS, a capota havia recebido uma nova
armação que simplificava o processo de vedação
do veículo, tornando-o mais seguro e prático.

O modelo possuía um motor traseiro composto de


quatro cilindros de 1584 cilindradas e de duas vál-
vulas, com potência máxima de 70 cv a 4700 rpm.
Seu porta-malas apresentava uma dimensão bas-
tante reduzida, de apenas 50 litros. O carro tinha
uma distância de 2150 mm entre eixos, sendo 3965
mm de comprimento e 1585 mm de largura. Seu
desempenho podia chegar a 165 km/h, com acele-
ração de 0 a 10 km/h em até 15s.

Crédito editorial: Martin Lehmann / Shutterstock.com

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1973 – Chevette: Um veículo de grande potência.

O Chevette da Chevrolet, lançado no Brasil em 1973,


faz parte da terceira geração do Opel Kadett eu-
ropeu. O carro de quatro portas destacou-se no
mercado nacional como um modelo veloz, com uma
potência de 80 cv/58,40 kW (SAE) a 5.800 rpm.
Ao longo dos anos apresentou diferentes motores,
dependendo da versão, como o 1.4, e o 1.6, tendo
uma transmissão manual de 4 marchas.

O modelo popularizou-se muito no país, apresen-


tando uma dimensão de 2.395 mm entre-eixos,
com largura de 1.570 mm para 4.152 mm de com-
primento. Seu consumo de combustível variava en-
tre 9 km/ litro versus 14 km/litros, na utilização de
gasolina.

Crédito editorial: M.Antonello Photography / Shutterstock.com

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1974 – Brasília: A inspiração dos anos 70.

A Brasília, um carro da Volkswagen, foi lançada no


Brasil em 1974, tratando-se de um carro bastante
difundido e popular nos anos 70. Foi posteriormen-
te transformada até mesmo em letra de canção,
como no caso do grupo musical Mamonas Assas-
sinas, em “Brasilia Amarela”, nos anos 80.

Esse modelo apresentava um motor de 1.584 ci-


lindradas, a partir de quatro cilindros. O carro ti-
nha um desempenho considerável, com velocidade
máxima de 128 km/h, efetuando uma aceleração
de 0 a 100 km/h em cerca de 22,2 segundos, além
de uma autonomia de 506 km relativa ao consu-
mo. O seu porta-malas era de 140 litros e a dimen-
são entre os eixos de 2.400 mm, com 4010 mm de
comprimento versus 1606 mm de largura.

Crédito editorial: S.Candide / Shutterstock.com

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1974 – Passat: Um carro de muito sucesso!

O Passat foi um dos carros mais consumidos na


década de 70, concorrendo em mercado na épo-
ca com o Corcel e o Chevette. O veículo foi um dos
pioneiros sobre a barra de direção articulada, que
era destruída em caso de impactos frontais, ge-
rando maior segurança ao motorista.

O modelo apresentava a velocidade máxima de 150


km/h, chegando ao desempenho de 0 a 100 km/h
em cerca de 16,1 segundos. Seu motor era de 1471
cm³ de cilindrada, com quatro cilindros e potência
máxima de 78 cv a 6100 rpm. Espaçoso, contava
com a dimensão de 2.470 mm entre-eixos e 4.180
mm de comprimento versus 1.600 mm de largura,
além de um porta-malas de 362 litros.

Crédito editorial: Stock-boris / Shutterstock.com

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DESTAQUES DA
DÉCADA DE 80
Com a chegada da década de 80, o cenário da pro-
dução automobilística brasileira já estava bastan-
te avançado em relação à sua origem, cerca de 30
anos antes. O setor voltava a se aquecer em rela-
ção às novas tecnologias e havia consumo popular
de veículos ao mesmo tempo que boas perspec-
tivas para o desenvolvimento e o lançamento de
automóveis no mercado nacional.

Mas o grande destaque da época, sem sombra de


dúvidas, foi o Fiat 147, que em seu lançamento já
havia causado alvoroço graças ao seu motor dian-
teiro transversal. Em 1979, em sua versão hatch
equipada por um motor 1.3, anunciou-se como o
primeiro veículo lançado no mercado automobilís-
tico brasileiro a utilizar álcool como combustível.

Crédito editorial: Stock-boris / Shutterstock.com

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A ideia de usar álcool hidratado como combustível
já havia sido pensada anteriormente, graças à cri-
se do petróleo que havia acontecido no final da dé-
cada de 70. A proposta acabou por tornar-se uma
realidade que está presente em nossa sociedade
até os dias de hoje, de modo cada vez mais desen-
volvido.

Principais Carros Lançados na Dé-


cada de 80
1981 - Gol Sedã: O Voyage quadrado.

O Gol sedã, que foi batizado com o nome de “Voya-


ge”, chegou ao mercado brasileiro em 1981 como
uma versão compacta, ficando a sua primeira ver-
são conhecida como “Zé do Caixão” ou “Voyage
Quadrado”. O veículo teve importante papel na
ampliação das próximas versões do Gol, bem como
grande relevância na história da Volkswagen.

Crédito editorial: Stock-boris / Shutterstock.com

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O carro possuía um motor de quatro cilindros e 1.5
litros, apresentando um potência de 65 cavalos a
6.10 rpm e 11,5 kgfm a 3.600 rpm, que lhe propor-
cionava uma aceleração de 0 a 100 km/h em cerca
de 15,8 segundos, com velocidade máxima de 148
km/h. Ainda que compacto, possuía um porta-ma-
las de cerca de 382 litros, bem como uma distân-
cia entre-eixos de 2358 mm, com comprimento de
4063 mm versus uma largura de 1601 mm.

Crédito editorial: Andres Felipe Perez / Shutterstock.com

VOYAGE
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MONZA
1982 - Monza

O Monza foi um dos carros que apresentou uma das


propostas mais charmosas e modernas da época,
não é à toa que seu consumo foi bastante expan-
sivo, chegando aos anos 2000. O veículo foi mar-
cante no país principalmente por estar vinculado a
chegada de uma linha de motores da Família II da
GM.

Essa versão apresentava 1,6 litros de cilindrada,


com 75 cv brutos e 12,4 kgfm de torque, ganhando a
fama de um carro prazeroso de guiar que não fazia
tanto barulho, apesar de possuir uma direção mais
lenta. Além disso, o carro apresentava um câmbio
manual de cinco marchas, tendo uma aceleração
de 0 a 100 km/h em 16,2 segundos, com velocida-
de máxima de 150 km/h.

Crédito editorial: Gaschwald / Shutterstock.com

37
UNO SX
1984 - Uno SX: Pequeno por fora mas grande por
dentro.

O Uno SX tratava-se de um modelo Sport Expe-


rimental que, como sugeriam as propagandas do
carro, prometia ser espaçoso mesmo atuando como
um modelo compacto. Utilizando-se de um motor
1.300 e de um carburador de corpo duplo, o car-
ro gerava uma maior potência, de cerca de 71,4 cv
com a utilização da gasolina.

Em relação às dimensões, o veículo apresentava


2.361 mm de entre eixos, 3.644 de comprimento
versus 1.548 de largura e 1.445 mm de altura, ainda
com um porta-malas de 290 litros. Sua aceleração
ia de 0 a 100 em 17,7 segundos, com velocidade
máxima de 151 km/h.

Crédito editorial: S.Candide / Shutterstock.com

38
SANTANA
1984 - Santana: Um avanço em segurança e tec-
nologia.

O Volkswagen Santana surge no Brasil em 1984 em


três versões como um dos grandes competidores
do Monza. O modelo destacou-se no cenário na-
cional por suas qualidades de segurança, até en-
tão inovadoras para o período, como por exemplo,
o encosto de cabeça dianteiro e painel de troca de
marchas com indicação em LED.

O motor AP-1800, movido a álcool, possuía 92,4


cv de potência com 14,9 kgfm de torque a 2.660
rpm. Nesse sentido, sua aceleração ia de 0 a 100
km/h em apenas 11,9 segundos, o que fazia deste
modelo um carro mais veloz que o seu concorrente
da época.

Crédito editorial: Roman Belogorodov / Shutterstock.com

39
GOL GTI
1988 - Gol GTi: O primeiro veículo com injeção ele-
trônica do Brasil.

A Volkswagen, em 1988, apresentou ao público o


primeiro veículo com injeção eletrônica do Brasil
que deixava de lado o uso do carburador. Desta for-
ma, o Gol GTI representou um momento de gran-
de inovação para o setor automobilístico brasilei-
ro, tal como um modelo esportivo e moderno que
contemplava as necessidades do público, atingindo
um lugar de destaque no mercado automobilístico
da época.

O carro possuía um motor de 1984 cilindradas sen-


do quatro cilindros em linha, com potência máxi-
ma de 120 cv a 5.600 rpm, alimentado por injeção
multiponto. Sua transmissão era dianteira com um
câmbio manual de cinco marchas, além de um de-
sempenho de 185 km/h e aceleração de 0 a 100
km/h em 8,8 segundos. Seu porta-malas tinha cer-
ca de 272 litros.

40
DESTAQUES DA
DÉCADA DE 90
Após o lançamento da versão do Gol GT de 1988,
com a entrada da injeção eletrônica no meio auto-
mobilístico brasileiro, a produção nacional de car-
ros nos anos subsequentes direcionou-se em gran-
de parte ao desenvolvimento de novas versões de
seus veículos, inspirados na tecnologia do novo Gol
GT, ou seja, versões que também utilizavam-se da
injeção eletrônica ao invés do carburador.

Esse movimento da indústria iniciado ainda nos


anos 80 e consolidado nos anos 90, modificou to-
talmente o cenário dos automóveis no Brasil. Logo
as grandes empresas automobilísticas do setor
lançaram suas novas versões, como foi o caso do
Santana Executivo EFi e o Monza 500 E.F. Ambos
foram aperfeiçoados com a nova tecnologia de in-
jeção eletrônica.

Crédito editorial: Sue Thatcher / Shutterstock.com

41
Além da entrada das injeções eletrônicas, outro
destaque da década de 90 foi o Ford Escort XR3
Fórmula, lançado pela Ford em 1991. Através do
lançamento deste veículo, foi disponibilizada ao
mercado uma nova vertente de amortecedores que
funcionavam por meio de um pequeno motor elé-
trico. Esse sistema foi desenvolvido pela Cofap em
território nacional e através dele era possível alte-
rar a velocidade da passagem de óleo de dentro do
amortecedor.

Deste modo, tornou-se possível recalibrar a sus-


pensão do carro através de um botão no painel
que tornava o processo de aceleração dos veículos
muito mais prática e confortável.

Crédito editorial: Sue Thatcher / Shutterstock.com

42
Principais Carros Lançados na Dé-
cada de 90
1992 - Omega: Um modelo inovador em tecnolo-
gias.

O Omega foi lançado no Brasil em 1992 pela Che-


vrolet. Foi produzido em território nacional, na ci-
dade de São Caetano do Sul. Apresentava-se ao
mercado de modo inovador, trazendo tecnologias
de desempenho, segurança e performance antes
não existentes no mercado brasileiro.

Esse modelo tinha dimensões de 2730 mm nos en-


tre-eixos, 4.730 mm de comprimento por 1.760 mm
de largura e 1410 mm de altura, com um porta-ma-
las de 520 litros. Seu motor possuia seis cilindros
em linha com duas válvulas, alimentado por injeção
multiponto, com potência máxima de 165 cv a 5800
rpm, com uma aceleração de 0 a 100 km/h em 11,8
segundos e velocidade máxima de 207 km/h.

Crédito editorial: ARTamonovy_STUDIO / Shutterstock.com

43
1992 - Fiat Uno 1.5: O popular que fazia a diferen-
ça!

Apesar de compacto, o Fiat Uno lançado em 1992


era um dos automóveis mais velozes disponíveis no
mercado dos carros populares da época. Este car-
ro apresentava 2.361 mm de distância entre-eixos,
3.644 mm de comprimento para 1548 mm de lar-
gura e 1.445 mm de altura, com um porta-malas
de 280 litros.

Com um motor transversal, de 1.497 cm³ de cilin-


dradas, com quatro cilindros em linha, alimenta-
do por carburador e potência máxima de 61,2 cv a
5000 rpm, fazia uma aceleração de 0 a 100 km/h
em até 16,6 segundos, e velocidade máxima de de-
sempenho de 143 km/h.

Crédito editorial: S.Candide / Shutterstock.com

44
1994 - Corsa: O líder em vendas.

O Corsa é um dos modelos produzidos pela Chevro-


let que mais se popularizou no Brasil. Logo após o
seu lançamento no país, não demorou muito para
tornar-se líder do mercado em vendas neste seg-
mento. Tinha 2.443mm de distância entre-eixos,
3.729 mm de comprimento para 1608 mm de lar-
gura e 1.388 mm de altura, com um porta-malas
de 260 litros.

O modelo apresentava motor transversal, de 999


cm³ de cilindrada, com quatro cilindros em linha,
alimentação por injeção monoponto e potência
máxima de 50 cv a 5.800 rpm. Além disso, tinha
câmbio manual de cinco marchas, aceleração de 0
a 100 km/h em até 19,3 segundos, com velocidade
máxima de 143 km/h.

Crédito editorial: Johnnie Rik / Shutterstock.com

45
1996 - Palio: Um modelo economicamente acessí-
vel.

O Palio foi um modelo desenvolvido pela Fiat como


uma proposta para o mercado de países emergen-
tes como o Brasil e que se popularizou devido ao
seu baixo custo, tratando-se de um carro acessível
ao consumo. O modelo apresentava 2.361 mm de
distância entre-eixos, 3.735 mm de comprimento
para 1614 mm de largura e 1.445 mm de altura, com
um porta-malas de 280 litros.

Seu motor era transversal, de 994 cm³ de cilindra-


das, com quatro cilindros em linha, alimentado por
injeção multiponto e potência máxima de 61 cv a
6000 rpm, efetuando uma aceleração de 0 a 100
km/h em até 18,7 segundos, e velocidade máxima
de desempenho de 150 km/h.

Crédito editorial: Horizon_Illustration / Shutterstock.com

46
Crédito editorial: Erik Mclean / Pexels.com

A CHEGADA
DOS ANOS 2000
E ATUALIDADE
Com a chegada dos anos 2000 muitas outras ver-
sões de carros foram lançadas e produzidas no
mercado brasileiro de automóveis de modo cada
vez mais aprimorado e desenvolvido tecnologica-
mente. Além disso, o país ainda passou nos últimos
anos a aumentar o seu consumo de modelos mais
avançados que ainda não são produzidos no país,
mas que já apresentam sinais do início de uma pro-
dução nacional não muito distante.

47
É o caso dos modelos de carros elétricos. Ainda
que mais raros no setor, as perspectivas do mer-
cado global apontam para uma alavancada nesta
produção nos próximos anos, com perspectivas de
ampliar o consumo de automóveis sustentáveis,
que não colaborem mais com a emissão de dióxido
de carbono (CO2) na atmosfera, o que contribui-
ria para o agravamento do que conhecemos hoje
como efeito estufa.

No entanto, tratar deste assunto no Brasil ainda


desencadeia uma boa quantidade de problemati-
zações, envolvendo a falta de incentivo governa-
mental na produção desses carros sustentáveis,
bem como no interesse empresarial no setor.

São exemplo de carros elétricos:

1 - O Caoa Chery iCar. 2 - O JAC E-JS1.

3 - O Mini Cooper SE Exclusive.

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BIBLIOGRAFIA
As informações e dados utilizados neste e-book se
basearam nos conteúdos abaixo listados:

Créditos Editoriais
Crédito editorial: Yousef / Pexels.com (sumário)

Crédito editorial: Daniel Salcius / Unsplash (capa)

A Origem dos Carros no Brasil


https://revistacarro.com.br/historia-do-automovel-no-brasil-rica-e-apaixonante/ Acesso em 18/09/2022.

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Os Primeiros Carros Produzidos no Brasil


https://www.lexicarbrasil.com.br/brasmotor/ Acesso em 20/09/2022. https://pt.wikipedia.org/wiki/Isetta Acesso em
20/09/2022.

https://motortudo.com/jeep-willys-1957a-geracao-guerra-do-vietna/ Acesso em 20/09/2022.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Chevrolet_3100 Acesso em 20/09/2022. https://pt.wikipedia.org/wiki/Chevrolet_3100 Acesso


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Destaques da Década de 60
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Destaques da Década de 90
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https://autoentusiastas.com.br/2019/07/escort-formula-o-grande-avanco-da-ford/ Acesso em 22/09/2022.

https://www.carrosnaweb.com.br/fichadetalhe.asp?codigo=317 Acesso em 22/09/2022.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Chevrolet_Omega Acesso em 22/09/2022.

https://www.carrosnaweb.com.br/fichadetalhe.asp?codigo=565 Acesso em 22/09/2022.

A Chegada dos Anos 2000


https://jornal.usp.br/atualidades/falta-de-incentivo-a-producao-de-carros-eletricos-no-brasil-p ode-isolar-pais-no-cena-
rio-mundial/ Acesso em 22/09/2022.

https://insideevs.uol.com.br/news/602713/carros-eletricos-baratos-2022/ Acesso em 22/09/2022.

Este e-book, caracterizado como uma obra lite-


rária, produzido pela Retornar e de sua integral
titularidade, contém citação de marcas de tercei-
ros em caráter meramente informativo, na forma
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Atuando em 6 causas humanitárias principais, o Ins-


tituto Retornar permitiu que crianças e adolescen-
tes em situação de risco tivessem acesso à educa-
ção, à música, à arte e ao esporte. Ainda ofereceu
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51
cias, melhorando a qualidade de vida e favorecendo
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é movido pelo amor - a força mais transformadora
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