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Em 1886, dois alemães, Benz e Daimler, inventaram o motor de explosão.

Conseguem pela primeira vez fazer andar carros, utilizando gasolina. Mas é a firma
francesa Panhard Levassor que consegue introduzir progressos decisivos no
automóvel.
Curiosamente, encontram-se entre os primeiros construtores homens que
antes tinham fabricado bicicletas, como, por exemplo, Armand Peugeot. Já
conheciam as principais técnicas e já tinham compreendido a utilidade dos
pneumáticos.
Logo nos inícios do séc. XX começam a organizar-se corridas que apaixonam
as multidões, destacando-se os nomes de Louis e Marcel Renault, Ettore Bugatti,
Vincenzo Lancia e Charles Rolls, e atingem-se médias de velocidade superiores a
100 km/h.
Em 1914, nas vésperas da primeira guerra Mundial, 1,8 milhões de veículos a
motor circulavam em todo o mundo, dos quais 1,25 nos Estados Unidos. A
invenção do automóvel ia transformar profundamente a vida de milhões de
pessoas.

O primeiro de todos os veículos de estrada movido por motor de tração a


vapor, o Cugnot, foi construído em 1770. Carruagens a vapor, mais práticas, tais
como o Bordino, apareceram nos princípios do século XIX, mas eram pesadas e
pouco manobráveis.
Entre outras razões, o aparecimento do caminho-de-ferro, que permitia
transportar muito mais passageiros com maior rapidez, contribuiu para o declínio
dos «carros» a vapor. Assim foi até 1860, quando surgiu o primeiro motor de
combustão interna para veículos de estrada, apresentada pelo belga Étienne
Lenoir.
Por volta de 1890, Kare Benz e Gottlieb Daimler, na Alemanha, assim como
Albert de Dion e Armand Peugeot, em França já construíam carros para vendas ao
público. Estes primeiros carros, embora primitivos, dispendiosos, e produzidos em
número reduzido, iniciam a época do automóvel.
Os primeiros carros eram montados juntando manualmente as diversas
peças, fabricadas individualmente, procedimento que requeria mecânicos muito
hábeis e tornava os carros muito caros.
Este problema foi resolvido na América, por um fabricante chamado Henry
Ford: ele introduziu a produção em série, utilizando peças estandardizadas que
depois eram agrupadas numa linha de produção. O trabalho era conduzido pelos
operários; cada qual tinha uma só tarefa no processo de montagem, à medida que
o chassis se ia movendo ao longo da linha de montagem.
O primeiro carro construído por este processo, o Ford Modelo T, foi
apresentado em 1908 com um diverso número de opções e cores.
No entanto, quando a produção em série foi lançada, em 1914, a gama de
cores desapareceu, o modelo T estava disponível, tal como disse Henry Ford, «em
qualquer cor que desejem, desde que seja preto».
Henry Ford encurtou o tempo de construção de um carro de vários dias para
cerca de 12 horas e meia e, mais tarde para 90 minutos, tornando os carros muitos
mais baratos (baixando de 950 para 290 dólares). Em resultado disto, a meio da
década de 20, metade dos carros que circulavam no mundo eram Ford Modelo T
(as vendas aumentaram de 200 mil para mais de 2 milhões de viaturas por ano).

Links relacionados:
http://paginas.fe.up.pt/~fff/Homepage/Model_prim.html

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