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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................3
CINEMA..................................................................... 4
MÚSICA...................................................................44
BIBLIOGRAFIA........................................................ 46

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INTRODUÇÃO
Embora os muscle cars norte-americanos sejam um
sucesso inquestionável perante o mercado consu-
midor, esses modelos, tais como os GTOs, os SS
Chevelles e os Dodge Chargers R/Ts, começaram a
aparecer nas telonas em grande estilo apenas no
final dos anos 1960, tornando-se extremamente
populares em Hollywood desde então.

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Crédito Editorial: Jacob Moore | Pexels.com

CINEMA
Dodge Charger R/T 440 - 1968, em
Bullitt (1968)
Nesse suspense de ação policial, Steve McQueen
interpreta o policial de São Francisco Frank Bullitt,
o qual foi designado para proteger a testemunha-
-chave de uma investigação. Porém, a história se
complica quando dois pistoleiros vão atrás da tes-
temunha para matá-la e Bullitt precisa enfrentá-
-los, dando início à perseguição.

Esse clássico deu início àquilo que se tornaria um


hábito constante nos filmes de Hollywood: as ce-
nas de perseguição com carros em alta velocidade.

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Lançado em 1968, Bullitt foi o primeiro filme a co-
locar câmeras nos carros e muitos consideram sua
icônica perseguição de carros, que dura mais de 10
minutos, a melhor já filmada.

No filme McQueen é o motorista de um Mustang


Fastback Highland Green, ano 1968, enquanto os
bandidos utilizam um Dodge Charger R/T - 440,
ano 1968.

Há rumores de que o piloto responsável pela con-


dução do Dodge Charger durante as cenas de ação
teve que pisar levemente no acelerador durante as
filmagens, porque o Mustang não conseguia acom-
panhá-lo.

Crédito Editorial: Matthew Leland| Pexels.com

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Crédito Editorial: @felipepelaquim| Unsplash.com

O Carro
No ano de 1968 toda a linha de carroceria havia
sido redesenhada e o Charger ficou ainda mais di-
ferenciado dos modelos Dodge Coronet.

Menos sofisticado do que a primeira geração, o novo


modelo apresentava um estilo criado pelo projetis-
ta Richard Sias que ficou conhecido como “garra-
fa de coca”, com curvas ao redor dos para-lamas
dianteiros e painéis traseiros.

O capô e a tampa traseira foram projetadas por


Harvey J. Winn e a extremidade traseira apresen-
tava uma aparência de spoiler kick up, inspirada
nos veículos de corrida do Grupo 7.

O teto do fastback havia desaparecido, e passou a


se assemelhado ao do do Pontiac GTO 1967 e as as
lanternas traseiras mais largas foram substituídas
por unidades circulares duplas.

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No interior, várias alterações com o intuito de ba-
ratear o modelo eram evidentes: o banco traseiro
fixo convencional substituiu o design do assento
rebatível, a área do porta-malas convencional in-
cluía um tapete de vinil, ao invés do interior acar-
petado do modelo anterior, o console central na
frente permaneceu, mas não havia apoio de braço
central, o tacômetro agora era opcional e os medi-
dores eletroluminescentes foram substituídos por
um design convencional.

Todavia, no modelo R/T (Road/Track) foi adiciona-


do um novo pacote de alto desempenho, além do
motor V8 440 “Magnum”, tendo como opcional o
motor 426 HEMI do ano anterior, com o 426 Hemi
opcional, sendo que, qualquer que fosse a motori-
zação escolhida, o carro seria um respeitável mus-
cle car, sendo, talvez, o melhor até então produzi-
do feito pela Chrysler

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Crédito Editorial: Vitali Adutskevich | Unsplash.com
Ainda em 1968, a Chrysler Corporation iniciou uma
campanha de marketing apresentando uma abe-
lha de desenho animado com um motor nas costas
promovendo os modelos chamados de “Scat Pack”,
dentre eles, o Charger R/T recebeu listras de abe-
lha (duas listras finas emoldurando duas grossas),
as quais eram vermelhas, brancas ou pretas, mas
que podiam ser excluídas sem nenhum custo extra.

O filme Bullit de 1968 ajudou consideravelmente a


popularizar o Charger R/T e, após a notável sequ-
ência de perseguição, a qual foi considerada uma
das cenas de perseguição de carros mais influentes
da história do cinema, as vendas do Charger au-
mentaram para 96.100 unidades, dentre as quais
incríveis 17.000 unidades do Charger R/T.

Crédito Editorial: Matthew Wiebe | Unsplash.com

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Motor
O Dodge Charger R/T vinha equipado com o motor
RB-440 - Magnum, que possuía 440 polegadas
cúbicas, aproximadamente 7,2 L, foi produzido de
1965 a 1978, tornando-se a última versão do bloco
Chrysler RB.

Sua construção apresentava uma parede leve, bloco


de ferro fundido de precisão, com cabeças de ferro
e um furo de 4,32 pol (109,7 mm), para um desloca-
mento total de 440 polegadas cúbicas 7,2 L

De 1967 a 1971, a versão de alto desempenho foi


avaliada em 375 cv (380 PS; 280 kW) a 4.600 rpm,
com um único carburador de 4 cilindros, e de 1969
a 1971, a versão de maior potência tinha uma con-
figuração de admissão com carburadores Holley de
3X2 cilindros.

Em 1972, foram feitas alterações nas classificações


de potência dos motores de veículos de bruto (so-
mente motor, sem filtro de ar, sistema de exaustão,
alternador ou outros componentes que consomem
energia) para líquido (com alternador, filtro de ar,
silenciadores e outros equipamentos do veículo
instalado). O novo sistema de classificação produ-
ziu números mais baixos e realistas para qualquer
motor. Ao mesmo tempo, os regulamentos de emis-
sões exigiam exaustão mais limpa.

Dessa forma, os motores, incluindo o 440, foram


feitos com compressão reduzida, tempo de queima
modificado e outras medidas de ajuste para cumprir
os regulamentos de emissões recém-aprovados,
sendo que em 1972, o motor RB-440 - Magnum ,
que antes produzia 335 cv, obteve a classificação
de 225 cv.

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Crédito Editorial:Mani| Pexels.com

Dodge Charger 1968 vs Dodge Chal-


lenger R/T 440, em Vanishing Point
- Ponto de Fuga (1997)
Vanishing Point é um remake televisivo de 1997 do
filme cult de 1971 sobre um ex-piloto de corrida e
Ranger do Exército chamado Kawalski (Viggo Mor-
tensen) que precisa atravessar o país de Denver a
San Francisco em quinze horas, utilizando um Do-
dge Challenger R/T 1970, e acaba tendo problemas
com a patrulha rodoviária

O filme Ponto de Fuga continua sendo um artefato


vital do cinema e, em sua essência, o filme é uma
análise dos conflitos existentes entre a liberdade
pessoal e as expectativas e demandas da socieda-
de, bem como dos efeitos da guerra no indivíduo e
da atração pelas longas estradas abertas.

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Uma curiosidade associada ao filme é o fato de
que, embora os cineastas originalmente quisessem
usar os Dode Challengers equipados com os moto-
res HEMI, a verba destinada para as filmagens não
permitiram, obrigando a equipe a utilizar os mode-
los equipados com os motores 440 - Magnum, to-
davia, com as placas de identificação HEMI. Além
disso, o Charger preto de 1968 usado no filme foi
uma homenagem ao seu famoso antecessor em
Bullitt (1968).

Crédito Editorial: Yusuf Çelik | Pexels.com

Carro
O Dodge Challenger foi produzido em três gera-
ções distintas, (dois deles sendo poney cars) pro-
duzidos pela fabricante de automóveis americana
Dodge. No entanto, o primeiro uso do nome Chal-
lenger pela Dodge aconteceu em 1959 para comer-
cializar uma versão mais luxuosa do já consolidado
Dodge Coronet.

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Dos anos modelo de 1970 a 1974, a primeira gera-
ção do Dodge Challenger foi construída usando a
plataforma Chrysler, com em capota rígida e es-
tilos de carroceria conversível, tendo como princi-
pal característica o compartilhamento comparti-
lhando de componentes principais com o Plymouth
Barracuda, também fabricado por uma subsidiária
da Chrysler Motors.

Nessa primeira geração o Dodge Challenger era


oferecido em duas versões: Challenger e Challenger
R/T; e três modelos: capota rígida de duas portas,
capota rígida de vinil de duas portas, ou conversível,
sendo que no modelo com capota em vinil, havia
diversas melhorias estéticas, bem como itens que
agregavam mais conforto ao passageiros, dentre
os quais: o teto de vinil com inscrições “SE” nas co-
lunas, uma janela traseira “formal” menor, bancos
de couro e vinil e um console interno superior que
continha três luzes de advertência (porta entrea-
berta, pouco combustível e cintos de segurança) .

O modelo básico do Challenger era equipado com


um motor V6 em linha (Slant-six) de 3,7 L ou um V8,
sendo que nos modelos superiores, o motor padrão
era o V8 de 5,2 L, com a opção dos novos motores
Chrysler V8 HEMI, de 7,2 L.

O modelo de alto desempenho era o Challenger R/T


(Road/Track), equipado com um motor V8 “Mag-
num” de 6,3 L, transmissão manual de 3 velocida-
des, capota rígida ou conversível, e um painel de
instrumentos Rallye que incluía um velocímetro de
150 mph (240 km/h), um tacômetro de 8.000 rpm
e um medidor de pressão de óleo.

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Dodge Charger R/T 440 1969, em
Dirty Mary Crazy Larry (1974)
Nesse clássico do cinema, Peter Fonda interpreta
Larry Rayder, um jovem que sonha em se tornar
um piloto da NASCAR.

No entanto, seu caminho para o sucesso envolve


roubar um supermercado e um Dodge Charger 1969.

Mary Coombs, que era perdidamente apaixonada


por ele, está escondida na parte de trás do carro e
acaba se envolvendo numa espetacular fuga, en-
volvendo diversas viaturas policiais, um trem e até
um helicóptero.

Uma curiosidade em relação ao filme é que fo-


ram utilizados 3 carros diferentes no filme: 2 Do-
dge Chargers 1969, sendo um do modelo R/T e o
outro cupê, e um Dodge Charger 1968 cupê. Dois
dos Chargers foram danificados intencionalmente
na frente (após uma cena na qual o Charger coli-
de com um caminhão), e há uma diferença notável
nos danos de um carro para outro.

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Crédito Editorial:Dante Juhasz | Pexels.com
Dodge Charger 1969, em The Dukes
of Hazzard (2005)
Os primos Bo (Seann William Scott) e Luke Duke
(Johnny Knoxville) entram na Corrida Anual Haz-
zard Road para salvar a fazenda de seu tio do cor-
rupto comissário Boss Hogg (Burt Reynolds), que
quer transformar a cidade de Hazzard em uma mina
de carvão. Em seu Dodge Charger de 1969 (conhe-
cido como “The General Lee”), os meninos Duke e
a prima Daisy (Jessica Simpson) tentam fugir do
xerife Roscoe P. Coltrane (MC Gainey) e vencer o
trapaceiro Boss Hogg.

Segundo algumas fontes ligadas à produção, foram


utilizados nada menos do que 26 Dodge Chargers
durante as filmagens e, inclusive, vários Chargers
de 1968 e 1970 foram convertidos para se parece-
rem com os Dodge Chargers de 1969 e, ainda, ape-
nas um modelos empregados estava equipado com
o motor V8 HEMI, sendo os demais com os motores
440 - Magnum, 383s e alguns poucos com o mo-
tor 318s de bloco pequeno.

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Crédito Editorial: Tim Meyer | Unsplash.com
Crédito Editorial: Jesse Ballantyne | Unsplash.com

Dodge Charger 1966, em Big Fish (2003)


Dirigido por Tim Burton, Big Fish segue a incrível vida
de Edward Bloom (interpretado por Ewan McGre-
gor e Albert Finney) e a ação se desenrola através
de uma série de flashbacks que começam quando
seu filho Will (Billy Crudup) o visita pela última vez.

Edward está morrendo de câncer, e Will deve des-


vendar as histórias fantásticas de seu pai para de-
terminar quais são reais e quais são pura imagina-
ção. Ao longo do filme, tanto no passado quanto no
presente, Bloom dirige um Dodge Charger 1966 ver-
melho que pode ser visto submerso na água e, pos-
teriormente, pendurado no topo de uma árvore.

Um fato curioso relacionado ao filme é o fato de


que o Dodge Charger usado no filme era de 1967,
quando, na narrativa, o carro de Edward seria um
Dodge Charger de 1966, primeiro ano de lançamen-
to do Charger.

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Dodge Charger R/T 1970, em Velozes
e Furiosos (2001)
Um clássico da alta velocidade nos cinemas, o fil-
me Velozes e Furiosos foi um grande sucesso de bi-
lheteria e ganhou diversas sequências.

No enredo do primeiro filme, o policial de Los Ange-


les Brian O’Connor (Paul Walker) deve decidir onde
realmente reside sua lealdade quando se junta às
fileiras de Dominic Toretto (Vin Diesel) e sua equi-
pe de corrida altamente qualificada e se apaixona
pelo mundo das corridas de rua para o qual foi en-
viado disfarçado para investigar.

Crédito Editorial: Vitali Adutskevich | Unsplash.com

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Tanto no primeiro filme quanto nas sequências um
Dodge Charger R/T 1970, pertencente ao persona-
gem Dominic Toretto ocupa lugar de destaque no
enredo.

Segundo dados divulgados pela mídia especializa-


da, no filme foram utilizados mais de 60 veículos
japoneses e apenas 2 eram de fabricação norte-a-
mericana: o Dodge Charger 1970 dirigido por Do-
minic e um caminhão Ford Lightning, guiado pelo
personagem Brian.

Crédito Editorial: Vitali Adutskevich | Unsplash.com

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Crédito Editorial: chorche de prigo | Shutterstock.com

Dodge Challenger R/T HEMI Orange


1970, em 2 Fast 2 Furious (2003)
No segundo filme da franquia Velozes e Furiosos,
a trama e o enredo estão repletos de muscle cars
americano.

Na sequência, lançada 2 anos após o primeiro fil-


me, o Dodge Charger 1970 preto, que era conduzi-
do por Dominic, personagem interpretado por Vin
Diesel, passou a ter a companhia de outros clássi-
cos como um Camaro Yenko 1969 azul e um Dodge
Challenger R / T Hemi Orange 1970.

O Challenger, inclusive, conta com a chamada “fai-


xa preta de abelha”, além do teto de vinil preto.

Todavia, os modelos utilizados não eram originais,


mas clones produzidos sob encomenda para a su-
perprodução.

De qualquer forma, o clone do Dodge Challenger es-


tava equipado com o potente motor V8 426 HEMI.

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Dodge Charger Daytona 1969, em
Velozes e Furiosos 6 (2013)
Nessa sequência, Dominic Toretto passa a dirigir um
espetacular Dodge Charger Daytona 1969, modelo
que, pela primeira vez na história do automobilis-
mo, superou a marca de 200 MPH.

A Dodge produziu três modelos separados com o


nome Dodge Charger Daytona, todos Dodge Char-
gers modificados. O nome foi tirado de Daytona
Beach, Flórida, que foi um dos primeiros centros de
automobilismo e ainda hospeda o Daytona 500, o
principal evento da NASCAR.

O Dodge Charger Daytona original foi projetado


para vencer a competição nas corridas da NAS-
CAR. Foi o primeiro veículo da NASCAR a atingir
200 milhas por hora, o que foi um marco impor-
tante na época.

Com o fracasso da edição limitada anterior do Do-


dge Charger 500 de 1968 na NASCAR e a supe-
restrela de Plymouth, Richard Petty, deixando a
Chrysler para uma equipe da Ford, o Dodge Char-
ger Daytona de 1969.

Crédito Editorial: DodoThaBoi | Shutterstock.com

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Pretendia-se ser uma versão de edição limitada de
alto desempenho do Dodge Charger com um úni-
co propósito: vencer corridas de alto nível da NAS-
CAR.

O modelo venceu sua primeira corrida, a inaugu-


ral Talladega 500, no outono, embora os principais
nomes tenham deixado a pista no sábado em um
boicote à corrida.

Buddy Baker, no Chrysler Engineering Dodge Char-


ger Daytona nº 99, foi o primeiro piloto na história
da NASCAR a quebrar a marca de 200 mph (322
km/h), em 24 de março de 1970, em Talladega.

O Dodge Daytona 1969 venceu duas corridas em


1969 e outras quatro em 1970, totalizando seis. Seu
sucessor, o Plymouth Superbird 1970, venceu oito
corridas - todas em 1970.

Crédito Editorial: Nikolay_E| Shutterstock.com

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O Dodge Daytona também venceu nos circuitos de
corrida USAC e ARCA. Eles estabeleceram vários
recordes de corrida e pole.

Um dos dois carros aerodinâmicos famosos, o Do-


dge Daytona apresentava modificações especiais
na carroceria que incluíam uma asa estabilizadora
de 23 polegadas de altura (584 mm) no deck tra-
seiro, um cone de nariz, feito em chapa de metal,
substituindo a tradicional grade frontal, uma tampa
para cobrir a janela traseira rebaixada do Charger
original, para-lamas dianteiros específicos e capô
que foram modelados para fornecer uma melhor
aerodinâmica.

O Daytona foi construído com as especificações de


acabamento R / T do Charger de 1969, o que signifi-
ca que carregava uma configuração de suspensão
e freio de maior performance e estava equipado
com um motor Magnum de 440 cu in (7,2 L) como
padrão, e um motor opcional HEMI V8 de 426 cu in
(7,0 L), que apenas 70 dos 503 Daytonas carrega-
vam.

Entretanto, o Winged Warriors, como eram cari-


nhosamente conhecidos os superpotentes carros,
não competiram por muito tempo na principal ca-
tegoria da NASCAR.

Na temporada seguinte, os executivos da NAS-


CAR, preocupados com a segurança e pressiona-
dos pelas associações sindicais de pilotos que se
formavam, proibiram algumas modificações aero-
dinâmicas em carros com motores maiores que 305
polegadas cúbicas.

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Em razão dessas modificações relacionadas à velo-
cidade e ao desempenho, os quatro melhores mo-
delos da Dodge, Ford, Mercury e Plymouth acaba-
ram sendo excluídos da competição até o final de
1970.

Atualmente, o Dodge Daytona tornou-se um valio-


so item de colecionador. Estima-se que atualmente
existam cerca de 440 Dodges Daytonas com mo-
tores V8 HEMI, com valor estimado em dólares na
casa dos de seis dígitos e outros 426 carros com
motor de menor potência, cujo valor se estima na
faixa de US$ 900.000.

Crédito Editorial: Nikolay_E| Shutterstock.com

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Crédito Editorial:Sachith Ravishka Kodikara | Pexels.com

Dodge Charger 1970, em Velozes e


Furiosos 7 (2015)
O Dodge Charger 1970 preto de Dominic Toretto
reaparece em mais uma sequência do sucesso das
telonas.

Todavia, o desempenho do carro dessa vez sofreu


grandes críticas em razão da atuação fantasiosa
como, por exemplo, quando Dominic Toretto (Vin
Diesel) acende as chamas e seu Charger 1970 e, de
forma ridícula e absurda, se lança contra um heli-
cóptero em pleno voo.

Além disso, Dennis McCarthy, o coordenador de


carros dos últimos cinco filmes da Série Velozes e
Furiosos, deu algumas dicas sobre o Charger usado
no filme: “O Charger foi construído do zero. Basi-
camente, copiamos um chassi Pro 2, e adaptamos
para uma carro de corridas off-road. O Charger ti-
nha uma gaiola interna totalmente amarrada, as-
sim como um verdadeiro carro de corrida off-road
seria.“ (Roadandtrack.com, 3 de abril de 2015).

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Dodge Charger 1969, em Death
Proof (2007)
Neste thriller de Quentin Tarantino, algumas mu-
lheres voluptuosas são seduzidas e perseguidas
pelo dublê Dave (Kurt Russell), que usa seus carros
“à prova de morte” para executar seus planos as-
sassinos.

No filme Dave modifica seus potentes carros para


que fiquem à prova de morte para o motorista, ga-
rantindo que ele saia ileso ao provocar graves aci-
dentes que acabam matando as mulheres para
quem ele oferece carona.

O filme faz uso de algumas boas perseguições de


carros, incluindo uma em que Zoë Bell fica pendu-
rada no capô de seu Dodge Challenger branco, en-
quanto Kurt Russell e seu Dodge Charger 1969 pre-
to provocam diversas colisões entre os veículos.

Crédito Editorial:Alexandros Athanasopoulos | Unsplash.com

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Dodge Charger 1968, em Grand
Theft Auto (1977)
Uma garota rica (Nancy Morgan) rouba o Rolls Roy-
ce de seu pai e segue para Las Vegas para se ca-
sar com seu namorado (Ron Howard). No entanto,
seus pais furiosos, um pretendente ciumento e um
bando de caçadores de recompensas estão deter-
minados a detê-la. O ciumento Paul Linke os per-
segue em um Dodge Charger 1968 e acaba capo-
tando na rodovia.

Dodge Monaco 1974, em The Blues


Brothers (1978)
“Joliet Jake” Blues (John Belushi) sai da prisão em
liberdade condicional e fica sob a custódia de seu
irmão Elwood (Dan Aykroyd).

Crédito Editorial: Ken Morris | Shutterstock.com

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No filme, Jake e Elwood são cheios de estilo, ves-
tem roupas e chapéus pretos, além dos imprescin-
díveis óculos escuros, mas Elwood aparece na porta
da prisão para pegar o irmão, dirigindo um velho e
deteriorado carro da polícia, um Dodge Monaco de
1974 que eles chamam Blues Móvel (Bluesmoblie)
- trocadilho com o termo que designa uma viatura
policial e o carro dos irmãos Blues - equipado com
motor V-8.

Todavia, Jake não sabe que o carro foi modificado,


mas quando os irmãos são perseguidos pela polí-
cia, Elwood mostra toda a verdadeira potência do
motor.

No total, foram necessários 13 Dodge Monacos para


chegar ao fim da produção, sendo que todos eles
foram praticamente destruídos.

Crédito Editorial: Ken Morris | Shutterstock.com

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Crédito Editorial: Sergey Kohl | Shutterstock.com

Carro
O Dodge Monaco é um automóvel que foi comer-
cializado pela divisão Dodge da Chrysler Corpora-
tion.

Introduzido como carro-chefe da linha de produtos


Dodge, o Monaco foi lançado em 1965 para subs-
tituir o Custom 880, e, mais tarde, acabou se tor-
nando um submodelo do Dodge Polara.

Durante sua produção, o Monaco foi oferecido em


várias configurações de carroceria, incluindo sedãs
rígidos de duas e quatro portas, sedãs de quatro
portas, conversíveis de duas portas e peruas.

Após um hiato de 12 anos, o Monaco foi revivido


em 1990 como o carro-chefe da linha de sedãs da
Dodge, substituindo o Diplomat.

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O Dodge Monaco 1974 foi completamente redese-
nhado para aquele ano com uma plataforma mo-
nobloco totalmente nova, no entanto, poucos dias
após sua introdução, a crise do petróleo de 1973
começou, fazendo com que a Chrysler fosse mui-
to criticada pela mídia por lançar enormes carros
equipados com motores de alta potência, o que
causou um impacto negativo na aceitação do mer-
cado automotivo.

Muitos órgãos de imprensa automotiva também


criticaram o novo design do carro por ser muito de-
rivado do que eles pensavam ser um Buick ou um
Oldsmobile de 3 anos atrás.

Os modelos Dodge Polara e Polara Custom foram


descontinuados após o ano de 1973, sendo substi-
tuídos pelo Dodge Monaco e o Dodge Monaco Cus-
tom, respectivamente.

O Monaco anterior foi renomeado para Monaco


Brougham. O nome Brougham foi usado em um
pacote opcional de luxo de 1969 a 1973. Os faróis
ocultos dos modelos anteriores foram substituídos
por faróis fixos em todos os Monacos e motor pa-
drão em todas as versões era um Chrysler 360, de
5,9 L e equipado com um carburador de 2 cilindros
- as opções de motor também incluíam um 360 de
5,9 L com um carburador de 4 cilindros, um motor
400 de 6,6 L com um Carburador de 2 ou 4 cilin-
dros ou um motor 440 de 7,2 L com um carburador
de 4 cilindros.

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Crédito Editorial:Marina Leonova | Pexels.com

Dodge M4S 1981, de A Aparição (1986)


Você nunca assistiu ao filme A Aparição?

Não se preocupe, você não está sozinho!

A trama trata de um estudante do ensino médio


assassinado que volta à vida como um carro fu-
turístico de corrida de rua - ou algo assim - mas o
que é realmente interessante é a decisão de usar
um Dodge M4S como o veículo herói do filme.

Embora o filme tenha sido rodado em 1986, o M4S


foi construído em 1981 como um “precursor de tec-
nologia” e apresentava um motor 2,2 L turbo de
quatro cilindros colocado entre o eixo traseiro e o
compartimento de passageiros que lhe permitia
atingir a velocidade máxima de, quase, 200 mph.

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Crédito Editorial: Nathan Mendes | Unsplash.com

Por que você nunca ouviu falar do M4S?

Além de acompanhar a série IndyCar em 1985, este


supercarro nunca avançou além do status de protó-
tipo, embora os motores turbo 2,2 L encontrassem
seu caminho em muitos modelos de tração dian-
teira vendidos pela Chrysler ao longo da década.

Depois de terminar sua turnê no cenário do salão


do automóvel, ele praticamente desapareceu dos
olhos do público.

Carro
O Dodge M4S foi um protótipo de cupê esportivo
americano de alto desempenho originalmente pro-
jetado tão designer-chefe da Dodge, Bob Acker-
man e construído pela montadora em 1981 como
um veículo de demonstração de tecnologia.

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A designação M4S denota “Mid Engine, 4 cilindros,
Sport” e, desde a sua concepção, o carro foi con-
cebido para ser construído como um protótipo de
corrida capaz de atingir uma velocidade máxima
de 200 mph (322 km/h), e não como uma peça de
exibição.

A Chrysler projetou a carroceria e realizou exten-


sos testes em túnel de vento para atingir um coe-
ficiente de arrasto de 0,236, algo baixíssimo para
a época. Embora o carro tenha sido projetado pela
Chrysler, a construção real do veículo foi realizada
por diversas empreas terceirizadas.

O chassi semi monocoque do carro de corrida foi


encomendado da Huffaker, empresa localizada na
Califórnia, enquanto a 3-D Industries de Madison
Heights, Michigan, modelou o corpo e criou moldes.

A Special Projects, Inc. de Plymouth, Michigan, fun-


diu os painéis da carroceria, montou a carroceria e
o interior e deu ao carro sua cor marrom escura,
pintando camadas de pérola sobre uma camada de
base preta.

Já a Specialized Vehicles, Inc., de Troy, Michigan,


cuidou da fabricação, montagem final e manuten-
ção do carro completo.

O carro ficou famoso por sua aparição em The Wrai-


th, um filme sobrenatural de 1986. O carro com mo-
tor central tinha uma velocidade máxima testada
e confirmada de 194,8 mph (313,5 km/h) e podia ir
de 0 a 60 mph (97 km/h) em 4,1 segundos, com
mais de 440 cv (328 kW). ) sob o capô vindo de seu
deslocamento relativamente pequeno do motor de
indução forçada de 4 cilindros 2.2L.

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Dodge Ram 2500 1995, em Twister (1996)
Quando a Dodge lançou a segunda geração das pi-
capes Ram, no início dos anos 90, a caminhonete
se tornou instantaneamente uma estrela, graças
ao seu estilo extrovertido e ao motor V10 disponí-
vel em modelos de três quartos e toneladas.

A persona pública de Ram brilhou tão intensamen-


te que recebeu um papel de liderança na produção
de Jan De Bont denominada Twister, em 1996, um
filme no qual um grupo de meteorologistas espe-
cializados em estudar furacões (liderados por He-
len Hunt e Bill Paxton) alternadamente perseguem
e são perseguidos por tornados.

Crédito Editorial: Benjamin Grenier | Unsplash.com

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Carro
A picape Ram (comercializada como Dodge Ram
até 2010) é uma picape de tamanho normal fabri-
cada pela Stellantis North America (anteriormente
Chrysler Group LLC e FCA US LLC) e comercializa-
da a partir de 2010 sob a marca Ram Trucks.

Atualmente o modelo se encontra em sua quinta


geração, a qual estreou no North American Inter-
national Auto Show 2018 em Detroit, Michigan, em
janeiro daquele ano.

Anteriormente, Ram fazia parte da linha Dodge de


caminhões leves. O nome Ram foi usado pela pri-
meira vez em outubro de 1980, com o retorno do
emblema estilizado da cabeça de carneiro mon-
tanhês.

Crédito Editorial: stevosdisposable | Unsplash.com

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Crédito Editorial: Vitali Adutskevich| Unsplash.com

As picapes Ram foram vencedoras do prêmio Ca-


minhão do Ano pela revista Motor Trend oito ve-
zes; a segunda geração da Ram ganhou o prêmio
em 1994, a terceira geração Ram heavy-duty ga-
nhou o prêmio em 2003, a quarta geração Ram
Heavy Duty ganhou em 2010 e a quarta geração
Ram 1500 ganhou em 2013 e 2014, sendo a atual
picape Ram de quinta geração a primeira picape
da história a ganhar o prêmio três vezes, vencendo
em 2019, 2020 e 2021.

A segunda geração da Dodge Ram começou a ser


desenvolvida em 1986. O conceito original, ape-
lidado de “Louisville Slugger” pelo Advanced Pa-
ckaging Studio da Chrysler, era para ser uma pla-
taforma modular que acomodaria um caminhão e
uma van de tamanho normal, os quais deveriam
fornecer uma cabine espaçosa e uma ampla área
para carga.

34
O design modular foi descartado em 1987 e substi-
tuído por um design de caminhão mais convencio-
nal quando o projeto foi transferido para o estúdio
de design da American Motors.

Tendo estreado em 5 de janeiro de 1993, no Nor-


th American International Auto Show e colocado
à venda em 1 de outubro de 1993, o redesenhado
Ram 1994 foi um sucesso de vendas e acabou sen-
do considerado o “Caminhão do Ano” pela Motor
Trend em 1994 e as vendas alavancaram de 95.542
unidades em 1993 para 232.092 em 1994, 410.000
em 1995 e 411.000 em 1996, sendo esse último o
ano em que o modelo foi destaque no filme Twister.

As vendas desta geração continuaram a crescer


até atingir um pico de pouco mais de 400.000 em
1999, antes de cair em relação às novidades apre-
sentadas pela Ford e pela GM.

As ofertas de motores se mantiveram as mesmas


desde a primeira geração do Ram, sendo e foram
os motores V6 de 3,9 L, V8 de 5,2 L, ou de 5,9 L, to-
dos movidos à gasolina, e o motor Cummins turbo
diesel de 5,9 L.

Além disso, pensando nos consumidores que dese-


javam potência de tração superiores sem contudo,
optar pelo motor a diesel, passou a ser oferecido
um novo motor V10 de 8,0 L, todavia, o motor V10
de 8,0 L e motor Cummings só estavam disponí-
veis nos modelos de designação 2500 e superior.

35
Durante todo o tempo em que foi oferecida ao mer-
cado norte-americano, a Dodge Ram possuía 3 mo-
delos distintos: o 1.500 (meia tonelada), o 2.500
(três quartos de tonelada) e o 3.500 (uma tonela-
da) e de rodas traseiras duplas, com tração nas 2 e
nas 4 rodas.

A Dodge ofereceu a série 2500 em duas classifica-


ções diferentes de peso bruto do veículo nos primei-
ros anos, mas isso foi descartado posteriormente.
O objetivo da diferença entre os caminhões leves
e pesados 2500 era que o pesado 2500 tomas-
se o lugar dos caminhões descontinuados de uma
tonelada de roda traseira única. Os eixos traseiros
dos caminhões leves 2500 eram semi flutuantes,
enquanto os eixos traseiros pesados 2500 eram
totalmente flutuantes. Caminhões leves 2500 não
estavam disponíveis com motores a diesel ou V10.

Crédito Editorial: lshields | Pixabay.com

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Dodge Challenger SRT8 392 2014,
em Nightcrawler (2014)
O Dodge Challenger SRT8 392, dado o seu alto
perfil e a atenção que ele chama por onde passa,
é exatamente o carro que alguém que não deseja
chamar atenção da polícia deve evitar.

Todavia, nessa obra cinematográfica, é um exem-


plo perfeito da ascensão distorcida do personagem
principal.

Nightcrawler é um filme de suspense policial satí-


rico americano de 2014, dirigido e escrito por Dan
Gilroy em sua estréia na direção, e co-produzido
e estrelado por Jake Gyllenhaal como Louis “Lou”
Bloom, um stringer que registra eventos violentos
tarde da noite em Los Angeles para.vender as fil-
magens para uma estação de notícias de televisão
local.

O filme também é estrelado por Rene Russo (es-


posa de Gilroy), Riz Ahmed e Bill Paxton. Um tema
comum no filme é a relação simbiótica entre o jor-
nalismo antiético e a demanda do consumidor.

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Crédito Editorial: Haidong Liang | Unsplash.com
Carro
O Dodge Challenger SRT8 2014 pertence à terceira
geração do modelo Challenger, que começou a ser
produzida em 2008 e ainda permanece nos Esta-
dos Unidos até os dias atuais.

O designativo SRT (Street & Race Technology) in-


dica que o modelo do carro possui equipamentos e
dispositivos que o tornam de alto desempenho em
relação aos demais modelos oferecidos no merca-
do. Além disso, o sistema de designação da Chrys-
ler utiliza, após a sigla SRT, o tipo do motor utiliza-
do, no caso do Challenger de Nightcrawler, um V8
HEMI.

Crédito Editorial: Jakob Rosen | pexels.com

38
Os Dodge Challenger da terceira geração, em gran-
de parte resistiram com poucas mudanças desde
2008 até 2014, mas nesse último ano foi dispo-
nibilizado aos consumidores um novo pacote de
desempenho chamado Super Sport Group, o qual
foi idealizado para os Dodge Challenger equipados
com o motor V6, e incluía: uma nova suspensão de
alto desempenho, direção e freios mais robustos,
spoiler traseiro e rodas cromadas de 20 polegadas
com pneus de desempenho P 245/45R20 mais lar-
gos para todas as estações.

Além disso, a montadora também lançou o Sinis-


ter Super Sport Pack, que era um kit semelhan-
te ao SSG, mas com as rodas pretas ao invés de
cromadas. Além disso, o Challenger SRT8 também
ganhou um sistema de controle de tração mais efi-
ciente, o que auxilia nos momentos de maior tor-
que do motor.

O sucesso da terceira geração do Dodge Challenger


começou antes mesmo do seu lançamento. Como
o modelo já se firmou no mercado automobilístico
no status de lenda, os consumidores apaixonados
por carros de alta performance ficam sempre aten-
tos e desejosos por novos modelos.

Nesse sentido, em 3 de dezembro de 2007, a Chrys-


ler começou a receber o pagamento de percentuais
do valor dos carros na forma de pré-venda do Do-
dge Challenger de 3ª geração, que somente seria
lançado nos Salões do Automóvel em 6 de feverei-
ro de 2008.

39
Na época, o modelo custava aproximadamente
US$ 40.095, e se tratava de um cupê notchback
de 2 portas (com capacidade para 5 passageiros)
e que compartilhava elementos de design comuns
com a primeira geração do Challenger, apesar de
ser significativamente mais longo e mais alto.

Assim como no novo Camaro da Chevrolet, a car-


roceria de capota rígida sem pilares do carro-con-
ceito Challenger foi substituída por uma coluna
“B” fixa, escondida atrás do vidro lateral para dar
a ilusão de capota rígida. Uma versão conversível
também foi planejada, mas acabou sendo cance-
lada devido às preocupações com o peso e, tam-
bém, em razão de uma baixa demanda do mercado
por conversíveis.

Crédito Editorial: Yehor Andrukhovych | pexels.com

40
O chassi LC é uma versão modificada (distância en-
tre eixos reduzida) da plataforma LX que sustenta
o Dodge Charger (LX), Dodge Magnum e o Chrys-
ler 300.

O chassi LX foi desenvolvido nos Estados Unidos


a partir da plataforma Chrysler LH anterior, que
foi projetada de forma a permitir que ele seja fa-
cilmente atualizado para tração traseira e mesmo
nas quatro rodas.

Além disso, muitos componentes da Mercedes fo-


ram incorporados ou usados como inspiração, in-
cluindo o braço de controle da suspensão diantei-
ra da Mercedes-Benz W220 S-class, a suspensão
traseira da Mercedes-Benz W211 E-Class 5-link, o
sistema de câmbio automático, o diferencial tra-
seiro, e o sistema ESP.

Crédito Editorial: Esmihel Muhammad | pexels.com

41
Crédito Editorial: Sergio Rota| Unsplash.com

Todos os 7119 modelos produzidos durante o ano de


2008 eram SRT8s, ou seja, vinham de fábrica equi-
pados com o motor V8 HEMI de 6,1 L e uma trans-
missão automática AutoStick de 5 velocidades

Com o sucesso do modelo, toda a produção cana-


dense de 6.400 carros do mercado americano em
2008 foi pré-vendida e a produção começou em 8
de maio de 2008.

A Chrysler do México ofereceu apenas 100 SRT8s,


com um motor V8 de 6,1 litros avaliado em 425 ca-
valos de potência e, além disso, a Chrysler leiloou
dois SRT8s 2008 para caridade com o primeiro car-
ro por US$ 400.000 e um carro “B5” Blue No.43
com um lance vencedor de US$ 228.143,43.

O modelo básico do Dodge Challenger SE foi ini-


cialmente alimentado por um motor SOHC V6 de
3,5 L, que foi acoplado a uma transmissão auto-
mática de 4 velocidades no primeiro semestre de
2009, e, posteriormente, foi alterado para ter uma
transmissão automática padrão de 5 velocidades.

42
Quanto às cores do exterior, elas eram bem varia-
das e acompanhavam o interior, que podia ser em
tecido ou em couro. Os recursos padrão incluem ar
condicionado, vidros elétricos, travas e espelhos;
controle de cruzeiro e rodas de alumínio de 17 po-
legadas (430 mm). Estofos em couro, bancos dian-
teiros aquecidos, teto solar, rodas de alumínio de
18 polegadas e um sistema de áudio premium es-
tão disponíveis como opcionais, assim como ABS e
controle de estabilidade e tração.

Antes do ano modelo de 2012, a versão SXT do


Challenger era vendida apenas no Canadá e era
uma variação mais bem equipada do SE, na qual
eram acrescidos faróis de neblina, spoiler traseiro,
rodas maiores, espelhos retrovisores iluminados,
alarme de segurança e câmbio revestido em couro.

Além disso, o SXT aumentou os pacotes de opções


disponíveis para ele que não estão disponíveis no
SE e também estão disponíveis para o R/T. (Como
o sistema de entretenimento habilitado para na-
vegação de ponta.)

Crédito Editorial: Kenny Gaines| Unsplash.com

43
MÚSICA
Mas se engana quem acha que os muscle cars da
Dodge desfilaram somente nas telonas!

Por ocasião do lançamento do LP do ano de 1997 da


banda norte-americana de heavy metal Metallica,
denominado Reload, diversas imagens relaciona-
das ao automobilismo fizeram parte do álbum.

44
Entre as faixas, a música Fuel, bastante sugestiva
ao mercado automobilismo e com expressões como
“Eu corro a mais de 160 km/h através do branco
e preto”, e “O combustível abastece os motores,
queimando muito, solto e puro”, rapidamente ga-
nharam a simpatia dos apaixonados por carros e
por velocidade.

Quase 20 anos depois, a Dodge licenciou a músi-


ca para um anúncio que mostrava seus veículos de
alto desempenho.

A música foi utilizada no anúncio da linha do Dod-


ge Challenger SRT Hellcat, do Charger SRT Hellcat
e do Viper GTS.

A campanha é apelidada de Predadores e a voz


profunda que narra o anúncio descreve como “Não
precisamos nos preocupar com predadores como
nossos ancestrais. mais monstros para temer e por
isso temos que construir o nosso próprio.”.

“Fuel” entra em ação imediatamente após a narra-


ção, quando um dos carros gira em círculo, acele-
rando o motor enquanto a fumaça sai do escapa-
mento. A frota é dona da estrada, superando umas
às outras em curvas ousadas e na estrada aberta.
A famosa letra “Dê-me combustível, dê-me fogo,
dê-me o que eu desejo” encerra o anúncio após al-
guns segundos de reprodução da música.

45
BIBLIOGRAFIA
As informações e dados utilizados neste e-book se ba-
searam nos conteúdos abaixo listados:

Crédito Editorial
Crédito Editorial: Markus Spiske | Unsplash.com

Cinema
https://dodgeforum.com/how-tos/slideshows/9-most-famous-dodge-chargers-in-movies-443298. Acesso em 26/02/2023.

https://www.hemmings.com/stories/2021/01/14/11-of-the-best-american-muscle-car-movies. Acesso em 26/02/2023.

https://www.drivingline.com/articles/5-famous-movie-mopars-the-best-of-the-pentastar-on-the-big-screen/. Acesso em
24/02/2023.

https://www.drivingline.com/articles/10-best-movie-trucks-and-pickups-to-ever-come-out-of-hollywood/. Acesso em
24/02/2023.

https://www.hotcars.com/best-car-chase-movies-weve-ever-watched/#bullitt-1968. Acesso em 25/02/2023.

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https://www.popularmechanics.com/cars/g625/top-10-movie-cars-of-all-time/?slide=18. Acesso em 205/02/2023.

https://en.wikipedia.org/wiki/Dodge_Challenger. Acesso em 25/02/2023.

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https://en.wikipedia.org/wiki/Chrysler_B_engine#440. Acesso em 25/02/2023.

Musica
https://www.udiscovermusic.com/stories/best-songs-cars-driving-feature/. Acesso em 25/02/2023.

https://loudwire.com/metallica-fuel-dodge-car-commercial/. Acesso em 25/02/2023.

Este e-book, caracterizado como uma obra literá-


ria, produzido pela Retornar e de sua integral titu-
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