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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................3
A DIVISÃO SRT......................................................... 6
A NASCAR................................................................ 12
A HISTÓRIA DO FEITO........................................... 21
A TRANS-AM.......................................................... 28
BIBLIOGRAFIA........................................................50
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INTRODUÇÃO
O amor dos norte-americanos pela velocidade sig-
nificava que os fabricantes de automóveis precisa-
vam construir carros rápidos o suficiente para sa-
tisfazer o apetite do mercado. Além disso, nos anos
60, as corridas de carros deixaram de ser apenas
uma mera competição de carros e se transforma-
ram em uma ferramenta de marketing dos fabri-
cantes de automóveis para anunciar ferozmente
suas marcas. Esses eventos de corrida incluem cor-
ridas de stock car, corridas de arrancada, corridas
de carros esportivos e corridas de Grand Prix, para
citar alguns.
3
R/T - A
MARCA DA
VELOCIDADE
Tendo a velocidade e o desempenho intrinseca-
mente ligados à sua essência, desde 1960 a Do-
dge passou a utilizar a sigla R/T (em inglês, Road
and Track - Estada e Pistas) como um marcador
em seus veículos de alto desempenho.
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Dessa forma os modelos R/T, além do antológico
emblema, também apresentavam uma combina-
ção de suspensão, pneus e freios mais eficientes,
além de, em alguns casos, motores mais potentes.
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Crédito editorial: Alex Cannova | Unsplash.com
A DIVISÃO
SRT
A SRT (Street & Racing Technology) é um grupo au-
tomobilístico de alto desempenho existente den-
tro da Dodge Motors, e que se tornou responsável
pela produção de carros de alta performance para
Dodge, além da Chrysler e da Jeep.
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Todavia, em 2004, como todos os veículos desen-
volvidos pela PVO usavam a marca SRT, a própria
equipe de desenvolvimento foi renomeada como
SRT, tornando-se o departamento responsável por
ajustar e produzir veículos para as marcas Chrys-
ler, Dodge e Jeep, aí incluídos os modelos policiais
para Chrysler/FCA Fleet Division.
Carros
Antes mesmo de conhecer os modelos desenvol-
vidos pela SRT, é importante compreender que a
convenção de nomenclatura usada pela marca em
seus modelos indica o tipo de motor utilizado do
veículo, de forma que o número existente após o
prefixo “SRT” denota o número de cilindros do mo-
tor.
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Atualmente, os modelos de produção SRT mais rá-
pidos são:
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Em 2012, após o grande sucesso relacionado ao
departamento , a Chrysler implementou um pla-
no para transformar a SRT em uma marca inde-
pendente sob o guarda-chuva do Grupo Chrysler
e, em decorrência disso, nos anos de 2013 e 2014,
o Dodge Viper passou a ser vendido sob o nome de
modelo SRT Viper.
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Em exemplo disso é o Jeep Grand Cherokee SRT-
8, o qual tornou-se um sucesso de vendas na Chi-
na, onde é vendido por empresas revendedoras. A
aceitação no mercado chinês foi tão positiva que
o interesse nos muscle cars americanos cresceu
absurdamente, a ponto da dos revendedores con-
siderarem também importar o Dodge Charger e o
Challenger SRT-8 para a China.
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Passados apenas dois anos e, mesmo com o suces-
so da SRT como uma marca independente, a Fiat
Chrysler Automobiles, agora denominada Stellan-
tis, anunciou em 4 de maio de 2014 que, com o in-
tuito de expandir a linha Dodge para se concentrar
nela como uma marca dedicada ao desempenho,
a família de veículos SRT seria consolidada sob a
marca Dodge. Isso inclui renomear o “SRT Viper”
novamente para o lendário “Dodge Viper”.
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A NASCAR
A história
Em 14 de setembro de 1969, o Dodge Charger Day-
tona, uma das maiores lendas da história da mon-
tadora na categoria fazia a sua estreia na NAS-
CAR, vencendo a corrida realizada no circuito de
Talladega.
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desgaste prematuro dos pneus tinha sido causado
por causa do circuito apresentar uma altíssima ve-
locidade.
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O Dodge Daytona 1969
O Daytona, que na verdade era um Charger mo-
dificado, destacava-se pela presença de aerofólio
estabilizador de 23 polegadas de altura, além de
diversas outras modificações corporais para tor-
ná-lo mais aerodinâmico.
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O Dodge Charger Daytona 1969 mostrou-se muito
competitivo nas pistas, vencendo duas vezes em
1969. O desempenho do modelo foi tão impressio-
nante que mostrou-se capaz de atrair o famoso
piloto Richard Petty de volta ao universo da Chrys-
ler para, no ano seguinte, correr com um Plymouth
Superbird, o irmão mais novo do Daytona.
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mais vencedores da montadora - os quais soma-
ram mais de 90 vitórias na NASCAR.
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Realizações de Dodge na NASCAR
A Dodge ganhou dois títulos de fabricantes na ca-
tegoria: em 1970 e 1975, atingindo a marca de 17 vi-
tórias em 1970 e 14 vitórias em 1975, a maioria de-
las conquistadas pelo Rei das Pistas, Richard Petty.
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Embora a Dodge tenha sido sempre uma fabricante
vencedora, trazendo muito sucesso à sua empre-
sa controladora, a Chrysler, a marca enfrentou a
forte concorrência nos anos 70 da sua marca irmã,
a Plymouth, a qual também mostrava-se muito
competitiva.
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Dentre os pilotos, atualmente Richard Petty e Bobby
Issac têm o maior número de vitórias em um Dodge,
com 37 e 36, respectivamente, sendo que a primei-
ra vitória em um Dodge na NASCAR foi registrada
em 1966, em Daytona, por Earl Balmer, quando o
piloto sagrou-se vencedor da corrida de qualifica-
ção.
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Mesmo com todo esse sucesso nas pistas, e de con-
seguirem ganhar o campeonato com Brad Kese-
lowski em 2012, depois que a sua equipe principal,
a Penske, trocou a montadora pela Ford,, a Dodge
abandonou a NASCAR em 2012, deixando muitos
fãs da marca em luto.
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Crédito editorial: Dante Juhasz | Pexels.com
A HISTÓRIA
DO FEITO
Tendo se aproximado tentadoramente do gran-
de recorde de velocidade no final dos anos 1960,
a Dodge se comprometeu a um esforço total para
vencer as corridas da NASCAR, primeiro por meio
do Dodge Charger 500, depois por meio do desen-
volvimento do Dodge Charger Daytona.
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Um ambicioso projeto
O engenheiro-chefe para o desenvolvimento do
Dodge Daytona foi Larry Rathgeb - ele foi uma
peça fundamental no processo de qualificação do
modelo para a primeira corrida de Talladega, em
setembro de 1969, tendo que utilizar toda sua ca-
pacidade de persuasão e sua influência junto à di-
retoria da montadora.
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ce de estar sob à propriedade da equipe Michels
poderia ser facilmente descoberto, e que, na épo-
ca, existia uma regra concreta de que os fabrican-
tes não podiam classificar ou competir com carros
próprios.
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Colocando o capacete, Charlie disse: “Claro, Larry”,
e, sem seguida, dirigiu-se para os boxes, amarrou-
-se no carro nº 88, ligou o motor, tirou o carro do
box sem alarde e lentamente contornou a grande
pista de Talladega, enquanto milhares de especta-
dores seguiram cada centímetro de seu progresso.
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Mesmo com toda a repercussão a respeito do ocor-
rido, a NASCAR acabou não punindo a equipe em
razão do delicado momento político que a catego-
ria enfrentava, com constantes protestos por par-
te dos pilotos.
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mas ao invés de retornar ao boxes, sentindo que o
carro correspondia plenamente aos comando, Bu-
ddy Baker manteve o pé embaixo e ao completar a
30ª volta havia cravado a velocidade de 200.096
milhas por hora, tornando-se o primeiro piloto do
mundo a ultrapassar a atingir essa velocidade em
uma pista de corrida fechada.
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A TRANS-AM
História
A categoria denominada Trans-Am é uma foi cria-
da em 1966 pelo presidente do Sports Car Club of
America (SCCA), John Bishop e, originalmente, era
conhecida como Trans-American Sedan Cham-
pionship, tendo seu nome alterado para Trans-A-
merican Championship em 1967, mantendo a no-
menclatura até os dias atuais.
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mericanos); e abaixo de 2,0 L, (predominantemen-
te sedãs europeus), com ambas as classes rodando
juntas.
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Crédito editorial: Manuela Kohl | Pexels.com
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As Categorias
• TA
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O peso mínimo dos carros deve ser de 2.780 lbs e
o combustível utilizado é a gasolina, aditivada com
chumbo.
• TA2
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de entre as equipes, tornando cada corrida extrema-
mente competitiva e emocionante.
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• SGT
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Crédito editorial: Amir Mohammad Kalaei | Unsplash.com
Crédito editorial: Amir Mohammad Kalaei | Unsplash.com
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GRAN
TURISMO
(GT)
Viper GTS
Tendo em vista o sucesso obtido pelo Chrysler Viper
GTS-R (também conhecido como Dodge Viper GT-
S-R) nas competições realizadas em solo norte-a-
mericano, foi desenvolvida em uma ação conjunta
da Chrysler Motors, da Oreca da França e Reynard
Motorsport do Reino Unido, uma variante do bólido
para competir nas corridas de Gran Turismo, muito
populares na Europa.
Desenvolvimento
No início dos anos 1990, a primeira geração do Dod-
ge Viper R/T -10 foi modificada por equipes de corri-
da para uso em corridas de Gran Turismo na América
do Norte e na Europa, todavia, sem muito sucesso.
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Crédito editorial: Ömer Haktan Bulut | Unsplash.com
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Dessa forma, a controladora da Dodge, e Chrys-
ler Motors, aprovou o desenvolvimento de um pro-
grama de corrida centrado no Viper GTS, que ainda
estava em desenvolvimento na época, o que per-
mitiria que elementos do carro de corrida fossem
adaptados ao carro de rua e vice-versa, possibili-
tando, assim, o aprimoramento mútuo de cada um
dos projetos.
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tes de 8.000 cc, pouquíssimo superior aos 7.998,5
cc do Viper. As modificações foram, portanto, leves
para o 356-T6 V10, com concentração em entradas
redesenhadas para potência e reforços para resis-
tência.
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O modelo Viper GTS-R continuou a ser construído
até 2005, quando a Oreca passou a se concentrar
na manutenção e no suporte da frota de Viper GT-
S-R já existente.
Nomenclatura
Embora os carros de produção sejam conhecidos
principalmente como Dodge Vipers, a marca Dod-
ge não vendeu o Viper na Europa. Como os novos
carros, denominados GTS-R, foram construídos na
Europa, eles eram mais conhecidos como Chrysler
Viper GTS-R. No entanto, os carros que correm na
América do Norte geralmente correm sob a bandei-
ra Dodge, tornando-os Dodge Viper GTS-R. Essa
diferença de nomenclatura, portanto, depende da
localização e da região, uma vez que os carros não
carregavam emblemas da Chrysler ou da Dodge,
tendo apenas o nome Viper GTS-R aparecendo na
lateral do capô.
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GT-2 Champion Edition
Com as vitórias do campeonato FIA GT-2 Team
and Driver em outubro de 1997, o Team Viper ini-
ciou a criação de um Viper exclusivo chamado GT-2
Champion Edition. Haveria 100 carros oferecidos
pelos principais revendedores Dodge Viper, apre-
sentando o mesmo esquema de pintura branca com
listras azuis dos carros de corrida, bem como uma
grande asa traseira, divisores e divisores dianteiros,
soleiras laterais, aros BBS e o emblema GTS-R.
Histórico de corridas
Estreando em 1996, duas equipes de corrida de-
senvolveram separadamente o cupê Chrysler Vi-
per GTS-R para competição. Canaska Southwind
largou na classe GTS-1 do Campeonato Norte-A-
mericano IMSA GT nas 24 Horas de Daytona de
1996, terminando em 29º lugar. No entanto, a equi-
pe melhoraria com um décimo segundo lugar nas
12 Horas de Sebring. O Viper Team Oreca também
executaria uma programação limitada começando
com as 24 Horas de Le Mans.
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GT Series conquistando o oitavo lugar em Brands
Hatch, nono em Spa e sexto em Nogaro.
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lhor resultado com um melhor resultado em oitavo.
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Uma história semelhante ocorreu no ALMS, com
Oreca vencendo seis corridas e conquistando o
campeonato. A equipe europeia também conquis-
taria sua segunda vitória consecutiva em Le Mans,
com vários Vipers terminando nas seis primeiras
posições de sua classe.
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Nesse mesmo ano, a Oreca venceu dez corridas na
American Le Mans Series, eventualmente perden-
do para o Corvette em duas rodadas no final da
temporada,sendo o desempenho o suficiente para
garantir mais uma vez o campeonato.
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O apoio da Chrysler terminou oficialmente em 2001,
quando a Chrysler e a Oreca começaram a traba-
lhar no desenvolvimento de um Le Mans Prototype,
forçando a Oreca a abandonar suas equipes Viper.
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Crédito editorial: Devon Chavero | Pexels.com
Em 2002, a Larbre Compétition conseguiu manter
seu sucesso no campeonato FIA GT, mas conse-
guiu vencer apenas uma corrida durante a tempo-
rada. Já a equipes Carsport Holland e a Paul Bel-
mondo também conseguiram vitórias individuais,
mesmo com a nova Ferrari 550 mostrando o seu
potencial e faturando quatro vitórias. Além disso,
naquele ano, as únicas vitórias dos modelos Viper
naquela temporada vieram no campeonato fran-
cês de GT, com quatro conquistadas pelo DDO, e
uma terceira vitória em Nürburgring para a equipe
Zakspeed. Uma única inscrição apoiada pela Ore-
ca em Le Mans conseguiria terminar no pódio da
classe, embora várias voltas atrás dos dois Cor-
vettes de fábrica.
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O ano de 2004 veria o Viper GTS-R começar a ser
rejeitado pelas equipes. Apenas a Zwaan’s Racing
inscreveria exemplares do modelo em toda a tem-
porada FIA GT, conquistando o nono lugar no cam-
peonato. Os Vipers permaneceriam dominante no
FFSA GT e no GT italiano, vencendo onze e cinco
corridas, respectivamente, mas em 2005, a única
participação do Viper no FIA GT seria de um úni-
co carro nas 24 Horas de Spa, terminando em 12º,
enquanto o GT italiano veria apenas três equipes
competindo e incapaz de obter vitórias. Dessa for-
ma, o French GT se tornou a única série em que os
Vipers eram competitivos, o que atraiu o ex-cam-
peão de Fórmula 1 Alain Prost para rodar o chassi
Viper GTS-R nº 50 na série como parte de seu 50º
aniversário, vencendo uma corrida das nove vitó-
rias obtidas pelo modelo Vipers naquela tempora-
da.
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nova categoria, denominada, GT90, aceitava ex-pi-
lotos que tinham participado da FIA GT entre os anos
de 1990 a 2000. O carro pilotado por Moulin era o
chassi nº 23, o carro vencedor do Campeonato FIA
GT de 1999, quando foi dirigido por Karl Wendlinger e
Olivier Beretta. O referido carro tinha sido completa-
mente restaurado nas especificações Oreca originais
de 1999, e também acabou sendo convidado para o
Festival de Velocidade de Goodwood em 2008 e foi
dirigido por seu piloto de época Justin Bell com a sua
pintura original de Le Mans 1999, quando Justin diri-
giu este mesmo carro para o segundo lugar no GTS.
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BIBLIOGRAFIA
As informações e dados utilizados neste e-book se
basearam nos conteúdos abaixo listados:
A divisão SRT
https://en.wikipedia.org/wiki/SRT_(auto_company). Acesso em 24/02/2023.
A NASCAR
https://www.musclecarsandtrucks.com/dodge-nascar-return-2023-rumor/. Acesso em 24/02/2023.
https://lastwordonsports.com/motorsports/2017/02/22/with-a-possible-return-looming-lets-take-a-look-at-the-history-
A história do feito
https://www.allpar.com/threads/engage-the-story-of-the-200-mph-dodge-charger-daytona.229210/. Acesso em
24/02/2023.
https://www.autoweek.com/racing/nascar/a1956531/why-dodge-left-nascar-and-how-it-might-come-back/. Acesso em
23/02/2023.
A Trans-Am
https://www.motortrend.com/news/11039-dodge-pro-stock-drag-racing/. Acesso em 25/02/2023.
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