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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................. 3
CURIOSIDADES.........................................................38
NO CINEMA...............................................................43
BIBLIOGRAFIA...........................................................54
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Crédito Editorial: Dante Juhasz| Pexels.com
INTRODUÇÃO
Ele foi a sensação dos amantes de velocidade nos
anos 60 e 70.
3
Este e-book é a reunião das histórias de um autên-
tico Muscle Car que gravou no asfalto e nas pistas
seu nome para sempre na história do automobilis-
mo!
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A inspiração para o Charger veio do sedan Coro-
net. O Dodge era a sua versão fastback, com duas
portas e uma traseira longa e de caimento suave.
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Crédito Editorial: Arnico Estudio | Pexels.com
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Crédito Editorial: Markus Spiske |Unsplash.com
A GERAÇÃO
QUE FEZ
HISTÓRIA
O ano de 1968 marcou a primeira reestilização do
Charger, que agora contava com um desenho equi-
librado e atraente. As linhas estavam um pouco
mais arredondadas e a traseira agora integrada ao
desenho.
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Os para-choques cromados estavam mais rentes
à carroceria e, nas laterais quase lisas, somente
dois vincos nas portas quebravam a paisagem. Na
traseira, a lanterna única e horizontal saía de cena
em favor das unidades circulares. Por dentro a es-
portividade era evidenciada pelo grande console
que separava os bancos dianteiros e a farta ins-
trumentação à frente do motorista, mas na versão
de entrada vinha um banco inteiriço. Essa série é
considerada uma das mais belas da era dos Mus-
cle Cars.
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Crédito Editorial: Gestalt Imagery |Shutterstock.com
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Essas modificações criaram sustentação negativa
que mantinha o carro sob controle nas pistas ovais
da Nascar, o campeonato mais popular nos EUA.
O resultado não demorou e o Charger consagrou-
-se como campeão já em 1971.
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Estes primeiros anos da década de 1970 chegaram
atingindo em cheio o mercado de automóveis. Era
a crise do petróleo, o aumento do preço da gasoli-
na e novas leis de emissões poluentes foram enfra-
quecendo as vendas dos muscle cars, fortes, mas
também beberrões.
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Crédito Editorial: germancookie | Pixabay.com
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O Charger segue na sétima geração, voando baixo
e se reinventando. O modelo futuro promete mu-
danças, com uma base STLA Premium e com mui-
ta eletrificação.
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Crédito Editorial: Jace Miller | Pixabay.com
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A versão Charger R/T ostentava uma grade cro-
mada sobre os faróis do carro e os faróis de milha,
estes na cor amarela. Além disso, o cupê tinha teto
e colunas em vinil preto, pneus com banda de cor
laranja, diferente da LS, que era branca.
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Chamou muito a atenção também um dispositivo,
o Fuel Pacer System: um alerta visual na luz guia
de direção exterior avisava quando era detectado
consumo excessivo. O indicador alertava quando o
motorista estava pisando fundo demais e aumen-
tando o consumo de combustível. Ainda em 1974,
o modelo voltou a usar as faixas laterais nos pa-
ra-lamas traseiros, tal como entradas de ar falsas
redesenhadas e portas pintadas de preto com friso
cromado.
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No fim dos anos 70, o Charger recebeu ajustes no
carburador para reduzir ainda mais o consumo de
combustível. Mais alterações estéticas foram fei-
tas e na linha 79, o modelo recebeu a companhia
do cupê Magnum ao lado do Dart.
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Além dele, todos os modelos da Chrysler, inclusive
os caminhões, pararam de ser produzidos no Brasil
naquele ano. Até 1981, o Dodge Dart e seus deri-
vados (como o Charger), tiveram 93.008 unidades
fabricadas e comercializadas por aqui.
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Crédito Editorial: Vitali Adutskevich | Unsplash.com
PRIMEIRA
GERAÇÃO
(1966 - 1967)
Em sua estreia, o Charger chegava com um visual
inovador e agressivo, com os faróis embutidos em
uma grade e uma bela carroceria com curvas que
denunciavam sua vocação esportiva. Além do visu-
al arrebatador, existia por baixo do capô uma po-
tente mecânica, com os motores da Chrysler, que
na época eram verdadeiras usinas de força.
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Nesta primeira geração, vários modelos eram ofe-
recidos, desde o menor 318 V8 de 5.2 litros com 230
cv até o grande 426 V8 Hemi de 7.0 litros, que tinha
dois carburadores de corpo quádruplo e cabeçotes
de alumínio com câmaras de combustão hemisfé-
ricas, a origem da fama do Hemi. O Hemi foi um
motor conhecido, adaptado das pistas de corrida
para as ruas, tendo alguns ajustes para ficar mais
manso.
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Crédito Editorial: Markus Spiske | Unsplash.com
SEGUNDA
GERAÇÃO
(1968 - 1970)
O modelo do Charger foi redesenhado no ano de
1968 e agradou em cheio o público fazendo com
as vendas aumentassem. Com base na plataforma
Chrysler B, o modelo recebeu mudanças cosméti-
cas para o exterior e interior, incluindo: uma gra-
de inteiriça, luzes traseiras arredondadas e faróis
ocultos. Os powertrains eram os mesmos que os
usados no Charger de 1967.
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Crédito Editorial: Vitali Adutskevich | Pexels.com
TERCEIRA
GERAÇÃO
(1971- 1974)
A terceira geração do Charger chegou no ano de 1971.
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QUARTA
GERAÇÃO
(1975 - 1978)
Na quarta geração, lançada em 1975, o modelo
Charger continuou como um carro de corpo B e foi
reestilizado.
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Crédito editorial: Borisovna.art | shutterstock.com
QUINTA
GERAÇÃO
(1981 - 1987)
Em 1981, o Charger surge como um coupé sub-
compacto hatchback com tração dianteira e câm-
bio manual de cinco marchas ou três velocidades.
Este modelo do tipo econômico era similar ao Dod-
ge Omni 024, mas com um motor um pouco maior.
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Crédito Editorial: Albert Stoynov | Unsplash.com
SEXTA
GERAÇÃO
(2006 - 2010)
A sexta geração chegou com uma novidade: depois
de dezessete anos de tração nas rodas dianteiras,
a Dodge reintroduziu o Charger no modelo 2006
em uma nova forma. Esta geração estava disponí-
vel apenas como um sedan de quatro portas usan-
do a plataforma Chrysler LX.
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O Dodge Charger estava disponível nas versões
SE, SXT, R / T, R / T com Road / Track Performance
Group, Police e Daytona R / T. O modelo SE bási-
co incluía um motor V6 de 2,7 L, transmissão auto-
mática de 5 velocidades com função manual "Au-
toStick", rodas de 17 polegadas, ar condicionado,
controle de tração de alta velocidade, bem como
controle de estabilidade electrónico e ABS, um lei-
tor de CD coluna de direção inclinada e telescópi-
ca, travas elétricas / espelhos / janelas e entrada
remota sem chave. Recursos adicionais e acaba-
mentos estavam disponíveis, incluindo o Charger
R / T com um 5.7 L Hemi V8 acoplado a uma trans-
missão automática de 5 velocidades. Um novo sis-
tema de deslocamento múltiplo que permitia eco-
nomizar combustível com apenas quatro cilindros
também foi apresentado no novo modelo.
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Crédito Editorial: ngocphuc1404 | Pixabay.com
SÉTIMA
GERAÇÃO
(A PARTIR DE 2011)
Para a versão 2011, o Dodge Charger recebeu um
interior melhorado e um novo estilo exterior. Isso
incluiu novas pás laterais ao longo das portas dian-
teira e traseira, bem como faróis mais angulares,
novo estilo de grade agressivo e uma forma mais
definida e aerodinâmica em geral.
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O desempenho da base foi aumentado, com o mo-
tor V6 de 250 bhp de 3,5 L sendo substituído por um
Pentastar 3.6L produzindo 292 cv (218 kW; 296 cv)
a 6350 rpm e 260 lb.ft (353 N · m) a 4800 rpm. A
transmissão automática de 4 velocidades foi subs-
tituída pelo auto A580 de 5 velocidades.
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Todos os modelos, exceto o Charger Pursuit, agora
vêm de fábrica com a transmissão automática de
oito marchas. Em janeiro de 2014, o AWD Charger
Pursuit apareceu e o modelo V8 R / T AWD desa-
pareceu. As vendas do AWD Pursuit, desde então,
dispararam.
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A indústria automobilística caminha para um fu-
turo na eletrificação. E isso vai impactar até mes-
mo aqueles carrões com motores potentes e baru-
lhentos, como é o caso do Dodge Charger.
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A escolha do nome foi inspirada em Daytona Bea-
ch, na Flórida, um dos primeiros centros de auto-
mobilismo e que hospeda o Daytona 500, um dos
principais eventos da NASCAR.
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Crédito Editorial: jamilthomazadv | Pixabay.com
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Os oficiais diziam que estes carros eram tão poten-
tes e agressivos que tinham uma vantagem “injus-
ta” sobre os demais na pista da Nascar e portanto,
deveriam ser banidos.
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A Chrysler desenvolveu um poderoso motorV8 pró-
prio, o V8 Hellcat.
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Crédito Editorial:Lev35 | Pixabay.com
O V8 ESTÁ
COM OS DIAS
CONTADOS?
O V8 seguiu no topo da linha Dodge até o lança-
mento do Demon, derivado do Hellcat que aposta-
va em uma nova calibração e novos componentes.
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Sendo um ícone da velocidade e povoando os so-
nhos dos rapazes e das moças que amam veloci-
dade, a indústria da miniatura não poderia deixar
de produzir pequenos exemplares de Dodge Char-
ger. Se não dá para ter um de verdade, pelo menos
é possível ter o modelo na decoração enquanto a
fantasia não se torna realidade. E não é difícil en-
contrar bons exemplares. Separamos alguns:
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O mesmo fabricante disponibiliza um outro ícone
do cinema: o "General Lee" do seriado Os Gatöes.
Existe ainda uma bela versão R/T 1971, na mesma
escala, na cor azul e teto em vinil. É tão detalhado
que não faltou nem as entradas de ar nas portas.
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Crédito Editorial:Steven4z |Shutterstock.com
CURIOSIDADES
Um ano antes de lançar o Charger, a Chrysler ofe-
receu em 1965 uma versão do Dodge Dart com o
nome de Charger 273. Foram feitas pela fábrica
apenas 180 unidades, baseadas no Dart GT hard-
top e no conversível, e outros 300 kits oferecidos
aos clientes.
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O Dodge era tão potente que preocupou alguns
consumidores mais atentos. Um deles, um ad-
vogado aposentado, Elton 'Al' Eckstrand. Ele era
apaixonado por automóveis potentes e sabia dos
riscos dos muscle cars para motoristas inexperien-
tes. Em 1966, ele fez uma proposta que recebeu o
apoio de Byron Nichols, vice-presidente de vendas
da Chrysler. A ideia era levar um Charger Hemi 1966
até a Europa para participar de uma turnê dentro
das bases militares norte-americanas.
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Hoje, o modelo Dodge usado em 66 para ensinar
o que era dirigir um carrão está em exposição no
museu da Chrysler nos EUA.
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Caracterizado até 1978 pelas extensões das co-
lunas traseiras, que tinham nítida inspiração nas
lanchas dos anos 60, o Charger passou a ser, na
verdade, pouco mais que um “up-grade” do Dart.
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um Charger Daytona se tornou o primeiro carro a
quebrar a barreira de 320 km / h da NASCAR. Voou
baixo!!!
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Crédito Editorial:Nicolas Diaz | pexels.com
NO CINEMA
BULLIT (1968)
Muito antes de Velozes e Furiosos, o cinema já pro-
duzia grandes filmes com carros potentes. Foi o
caso de Bullit, protagonizado por Steve McQueen.
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OS GATÕES
Carro com patente e sobrenome. Esse é o General
Lee, o Dodge Charger 1969 alaranjado, da série e
também filme The Dukes of Hazzard, conhecido no
Brasil como Os Gatões.
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Esse carrão tinha um papel importante na histó-
ria: o “General Lee” transportava bebidas ilegais,
um negócio de família. Quem comandava o carro
eram os primos Bo e Luke, que viviam em liberdade
condicional. Na série, como eles não podiam portar
armas de fogo, utilizavam arco e flecha nas suas
aventuras pelo condado de Hazzard.
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Por sorte, ficamos com a imagem desse carrão eter-
nizada nas telinhas.
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Crédito Editorial:Philip Pilosian | Shutterstock.com
VELOZES E FURIOSOS
Pensou em carros tunados e potentes, pensou na
série de filmes - Velozes e Furiosos.
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Apesar de praticamente todos os modelos terem
uma característica marcante em neon, nitro e as
cores chamativas, quem se sobressaiu foi um clás-
sico: o Dodge Charger R/T 1970 preto do protago-
nista Dominic Toretto, interpretado por Vin Diesel.
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O Dodge Charger de 1970 - o mesmo que apare-
ce no filme - foi um modelo que marcou o último
lançamento da segunda geração do clássico. Tinha
como características: o para-choque cromado e di-
ferentemente da maioria dos Chargers anteriores,
não tinha a grade frontal dividida ao meio. Cerca de
9.300 R/Ts foram fabricados pela Dodge em 1970.
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DODGE
CHARGER
1976
O ICÔNICO R/T
O Dodge Charger entrou nos 70 como um dos car-
ros mais desejados pelos fãs de velocidade e de
muscle cars.
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Uma afirmação dessas, não era por menos.
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Ainda em 1976, o Brasil passava a contar com três
fortes concorrentes no mercado de esportivos: o
Opala SS (e um motor 250-S), o Maverick GT e o
Dodge Charger.
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BIBLIOGRAFIA
As informações e dados utilizados neste e-book se
basearam nos conteúdos abaixo listados:
Crédito Editorial
AliAfkham | Shutterstock.com (Foto de Capa)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dodge_Charger;
https://www.noticiasautomotivas.com.br/dodge-charger/
https://www.canaldapeca.com.br/blog/dodge-charger-o-terror-das-ruas-da-decada-de-70/
https://www.portalsaofrancisco.com.br/automoveis/dodge-charger
https://www.webmotors.com.br/wm1/noticias/a-historia-do-dart-charger-o-dodge-mais-querido; https://www.em.com.br/
app/noticia/vrum/2019/10/26/interna_vrum,1095874/confira-a-trajetoria-do-dodge-dart-no-brasil-que-acaba-de-com-
pletar.shtml Acesso em 16/03/2022.
CURIOSIDADES
https://en.wikipedia.org/wiki/Dodge_Charger_Daytona; https://celebrity.fm/pt/why-was-dodge-banned-from-nascar-3/
Acesso em 12/02/2022.
https://www.noticiasautomotivas.com.br/dodge-charger/; https://www.instacarro.com/blog/tecnologia-automotiva/mo-
tor-dodge-v8-hellcat/
Acesso em 12/02/2022.
https://www.encontracarros.com.br/dodge-charger-conheca-a-historia-de-um-dos-musclecar-mais-famosos-do-eua/ ;
https://paginajournal.com/uma-rapida-historia-do-dodge-charger-daytona-e-plymouth-superbird/; https://autoesporte.
globo.com/carros/noticia/2019/08/dodge-comemora-50-anos-do-daytona-charger-com-edicao-especial.ghtml Acesso
em 12/02/2022.
54
NO CINEMA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bullitt Acesso em 18/02/2022.
https://blog.rallysomstore.com.br/2020/08/12/classicos-do-cinema-general-lee-dodge-charger-1969/; https://revistacarro.
com.br/charger-usado-para-promover-a-serie-os-gatoes-vai-a-leilao/ Acesso em 18/02/2022.
https://manualdohomemmoderno.com.br/carros/dodge-charger-rt-1970-o-grande-carro-de-velozes-e-furiosos Acesso em
12/02/2022.
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CONHEÇA O
INSTITUTO
RETORNAR
A fundação do Instituto Retornar é um sonho con-
cretizado. Por meio dele, nossa missão de transfor-
mar vidas pode levar o amor e a esperança para mi-
lhares de pessoas pelo Brasil.
57
cias, melhorando a qualidade de vida e favorecendo
a inclusão social. Realizou a doação de carros, ces-
tas básicas, equipamentos de esporte e custeio de
reformas.
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