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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................. 3
SHELBY......................................................................... 6
MUSTANG.................................................................. 33
MUSTANG BOSS 302...............................................36
MUSTANG STATION WAGON................................. 40
BIBLIOGRAFIA...........................................................43
CONHEÇA O INSTITUTO RETORNAR.................... 47

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INTRODUÇÃO
Com quase seis décadas de produção, mais de dez
milhões de exemplares fabricados e símbolo máxi-
mo do estilo americano de ser e de viver, o Mustang
é um dos maiores sucessos da montadora Ford.

É um ícone, um caso de amor, um veículo que con-


quistou as avenidas e as pistas, cruzando os limi-
tes e ganhando vida.

Desdeo seu surgimento, com os primeiros protó-


tipos, em 1962 e 1963, nomeados de Mustang I e
Mustang II, respectivamente, o Mustang é sucesso
por onde passa, conquistando o olhar, a atenção
e principalmente, o coração de todos. Seu lança-
mento oficial aconteceu em 1964 e, pasme: ele teve
22 mil unidades vendidas - só no primeiro dia - in-
dicando, desde o início, sua carreira brilhante e de
sucesso.

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Ele possuía um jeito diferente de todos os outros
modelos já vistos naquela época, tinha um estilo
exclusivo. Era um carro sem excessos: menor, es-
portivo e com motor potente. Os dois primeiros mo-
delos apresentados - cupê e conversível - tinham
quatro lugares, com capô amplo, traseira curta e
teto baixo.

Desde os primórdios ele é apaixonante! E como se


explica essa paixão? Será pela sua velocidade? Sua
força? O ronco do seu motor? Ou a adrenalina que
ele proporciona? Independente de qual seja o mo-
tivo mais relevante para cada pessoa, uma coisa
é certa: a grande responsável por despertar essa
paixão nos admiradores desse estilo de vida e de
mantê-la viva é a sua capacidade de se reinventar
a cada geração.

O conceito do Mustang veio em 1962, idealizado


por Joe Orós. Seu nome, muito sugestivo, faz alu-
são a um avião de caça estadunidense P-51 Mus-
tang, cuja denominação é inspirada na única raça
de cavalo selvagem do país, o que traduz muito do
que este veículo significa e significou ao longo de
décadas e gerações: força, liberdade e velocidade.

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Crédito editorial: BlueBarronPhoto / Shutterstock.com
Não raramente, o indomável, tão presente no ima-
ginário popular, assumiu o protagonismo também
nas telonas. Só nos filmes de James Bond foram
três atuações: 007 Contra Goldfinger (1964), 007
Contra a Chantagem Atômica (1965) e 007 – Os
Diamantes são Eternos (1971). Em 1968, o ator e
piloto Steve McQueen filmou Bullit ao volante de
um Mustang GT verde-musgo. Sessenta segundos
(2000), Eu sou a Lenda (2007) e O Diário da Prin-
cesa (2001) são outros momentos do Mustang nas
telonas.

Neste ebook você, apaixonado por carros, especial-


mente por Mustang, apreciará algumas das versões
especiais da fabricante; versões exclusivas, modi-
ficadas, limitadas em fabricação, comemorativas e
especiais desta máquina e terá a oportunidade de
se apaixonar ainda mais por esse veículo: sonho de
muitas gerações, um grande ícone cultural e uma
verdadeira lenda.

Crédito editorial: Giannis Papanikos / Shutterstock.com

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SHELBY
O Mustang Shelby, ou só Shelby, como é conhecido
popularmente, é um veículo de alto desempenho do
clássico pony car americano. Este modelo foi cons-
truído e idealizado em um primeiro momento pela
empresa Shelby American, entre os anos de 1965
a 1967 e, posteriormente, foi fabricado pela Ford
Motor Company, entre 1968 a 1970 como uma pro-
posta mais robusta e avassaladora. Agora, 35 anos
depois, O Shelby retorna às pistas, fabricado ago-
ra pela própria Ford, na esperança e na expectati-
va de reviver um momento tão valioso da história
desse clássico esportivo americano.

Crédito editorial: chorche de prigo / Shutterstock.com

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O Mustang Shelby é uma versão imponente do
modelo clássico esportivo da Ford. O Shelby apre-
senta de maneira geral, duas variantes históricas
- GT350 e GT500. Nos dias atuais, apenas o pri-
meiro modelo está disponível para a venda nos Es-
tados Unidos, custando a partir de U$ 59.140,00,
fabricado com base na geração atual do Mustang.

Apesar das duas versões elencadas serem histó-


ricas, há também o modelo GT 500 2020, que foi
apresentado pela Ford no Salão de Detroit de 2019.
Esse carro possui uma aparência mais agressiva e
um motor V8 5.2 Voodoo, sobrecarregado, de ma-
neira especial, com 720 cavalos. Seu motor é de-
sejado pelos fãs como o mais potente da história
da marca, tendo a capacidade de atingir 8.250 rpm
antes da faixa vermelha.

SHELBY
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GT350
O Ford Mustang Shelby GT 350, de 1965, é um dos
modelos mais raros e valiosos de todos os tempos
e, pode-se dizer, que um dos mais cobiçados até
os dias atuais.

Esse modelo foi a primeira colaboração da Ford com


Carroll Shelby, ex-piloto e preparador de carros de
corrida. Na sua essência é um carro esportivo, ide-
alizado e preparado para a pista, contando com um
motor 289 V8 reforçado para 306 cv de potência.
O modelo foi projetado para que tivesse caracte-
rísticas de um carro de corrida e que, ao mesmo
tempo, pudesse desfilar tranquilamente nas ruas.

O Mustang Shelby GT350, de 1965, ostentava um


V8 Windsor 289 de 4,7 litros, com um carburador
quádruplo da Holley; o que fez aumentar a potên-
cia original de 275 cavalos para 310 cavalos.

Crédito editorial: Alkim SARAC / Shutterstock.com

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Denominado de “Cobra Hi- Riser” pela área de
marketing da Shelby, o modelo GT350 de 1965 con-
tava ainda com uma caixa manual de quatro mar-
chas e com um eixo traseiro com diferencial de re-
lação mais curta.

No ano seguinte de sua fabricação, algumas mu-


danças aconteceram nesse modelo: os bancos tor-
naram-se mais confortáveis e a transmissão auto-
mática passou a ser de três marchas.

Atualmente, um Ford Mustang Shelby GT 350 1965


é avaliado em aproximadamente U$ 300.000, ou
seja, cerca de R$ 1.660.290. Já os modelos de con-
curso são avaliados em uma quantia bem superior,
podendo ultrapassar a US $600.000, o que cor-
responde a R$ 3,3 milhões.

Crédito editorial: arda savasciogullari / Shutterstock.com

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Nos Estados Unidos um carro antigo abandonado
em um celeiro não é uma grande novidade ou algo
que cause espanto na população, especialmente
quando se trata de um Ford Mustang, um dos car-
ros mais populares do país.

Porém, ao considerar um Shelby GT350, a coisa


muda de figura, já que este é um dos modelos mais
raros e valiosos do mercado, contando com apenas
562 unidades produzidas em toda a sua história.

Para os amantes dos carros antigos e, para a sur-


presa de todos, é exatamente esse raríssimo mo-
delo, um Shelby GT350 de 1965, que foi encontrado
recentemente em uma casa abandonada no esta-
do norte-americano da Geórgia, tornando-se um
dos maiores clássicos descobertos numa garagem
em 2021.

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Crédito editorial: jeffrey deboer / Shutterstock.com
Ainda não se sabe ao certo como tudo isso acon-
teceu e o motivo desta casa ter sido abandonada
juntamente com um carro tão estimado na gara-
gem, porém, ao que tudo indica, esse precioso mo-
delo passou décadas esquecido no local. O que se
conhece e vale ressaltar a respeito desse automó-
vel é que ele é o mais autêntico possível: as pe-
ças são originais, inclusive o motor V8, rodas ori-
ginais da Shelby, numeração de fábrica, etiquetas
e o mais surpreendente de tudo é que contabiliza
apenas 46.671 km rodados.

Crédito editorial: SariMe / Shutterstock.com

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Depois de ter sido resgatado, o Mustang mostrou
estar em boas condições, apesar de sua pintura es-
tar um pouco descascada e algumas peças enfer-
rujadas, sua aparência e seu estado geral condi-
zem perfeitamente com o ano de fabricação e com
o tempo em que passou abandonado e esquecido
em um celeiro.

Segundo um vídeo do canal “American Mustan-


gs”, do YouTube, o modelo original já tem um novo
proprietário. Ele precisou de aproximadamente
dois meses para fechar um acordo para o Mustang
Shelby GT350 de 1965 ser seu. Atualmente, essa
raridade está com o novo dono e encontra-se em
pleno funcionamento.

Crédito editorial: chorche de prigo / Shutterstock.com

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GT500
Este modelo é o auge de desempenho do Mustang
e apresenta um alto grau de requinte, seguido pelo
modelo GT 350 e depois pelo GT da Ford, os quais
estão todos relacionados à mesma marca ameri-
cana.

O GT 500 surgiu no ano de 1967, quando Carroll


Shelby, da American Shelby, notou que poderia
acrescentar poder e potência, bem como dar um
toque a mais ao já ilustre GT 350, buscando idea-
lizar um modelo que o superasse. Por isso, o novo
modelo de Mustang seria produzido com base na
utilização do motor V8 FE 428 de 7.0 litros, sendo
o maior disponível num modelo esportivo da Ford.

Crédito editorial: Stefano Garau / Shutterstock.com

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Tratava-se do Ford Cobra V8, que tinha dois car-
buradores quadrijet CFM da Holley, que transfor-
mavam o carro em um poderoso Mustang GT500.
A grande dificuldade é que o novo projeto chegava
num momento complicado para a marca. A Shel-
by estava com muitos problemas na produção e a
marca não tinha mais o controle de todos os pro-
cessos, abrindo espaço para a Ford assumir algu-
mas funções importantes. Até o ano seguinte, era a
American Shelby que fabricava os modelos GT350
e GT500.

O GT500 tem em seu motor 360 cavalos e apro-


ximadamente 58 kgfm. Em relação ao pony car, o
modelo GT500 manteve as mesmas mudanças do
GT350. Isso abarcava suspensão mais rígida, dire-
ção com melhor performance para a esportivida-
de, freios robustecidos e partes em fibra de vidro
para segurar o peso, cuja distribuição não exigia
mais que a bateria ficasse no porta-malas, como é
o caso dos primeiros GT350.

Além disso, este novo modelo apresentava as mes-


mas alterações estéticas, que compreendiam fa-
róis auxiliares na grade, entradas de ar no capô,
rodas de magnésio peculiares, logotipos da cobra,
traseira escura e faixas decorativas, entre outros
itens que se mantiveram.

Como já mencionado acima, a Shelby estava ten-


do grandes problemas e acabou passando o pro-
cesso para a Ford, que assumiu a produção total
dos carros no ano de 1969.

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Crédito editorial: Steve Lagreca / Shutterstock.com

Um pouco antes disso acontecer, o GT500 ainda


teve algumas inovações. Uma delas consiste na adi-
ção do motor FE 427 de competição, cuja potên-
cia atingia impressionantes 650 cavalos. Esse foi
o modelo lendário Mustang GT500 Super Snake,
que teve apenas uma única unidade produzida e
leiloada em 2013, seu valor atingiu US $1,3 milhão.
Este carro era muito rápido - insanamente rápido
- tanto que em um dos testes realizados, o veículo
atingiu 274 km/h.

Depois de uma baixa produção com Shelby e Ford, o


Mustang GT500 desapareceu após a Shelby Euro-
pa. O modelo voltou ao mercado apenas em 2007,
com a geração S-197 da Shelby Ford. Relembrando
até mesmo o modelo Super Snake, o GT500 evoluiu
para a geração S-197 II e se tornou um astro de TV
em uma série: a Knight Rider, com a edição “KR”. O
mais poderoso dos Mustangs de fábrica chegou à
terceira geração com o Predador.

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Uma curiosidade é que, após uma extensa espera,
em 2019, foi fabricado o Mustang GT500. Ele foi
produzido depois do surgimento da quinta geração
do pony car da Ford, o qual foi difundido em 2015
como um produto global.

Esse modelo, o Mustang GT500 de 2019 é forte,


temível e extremamente potente - um monstro! Ele
foi fabricado para manter o nível do topo de linha
da Shelby, aproveitando ao máximo as potenciali-
dades do Mustang. Seu desenvolvimento demorou
bastante e, ainda ressaltou os avanços da concor-
rência, como o Hellcat do Dodge Challenger, com
seus 717 cavalos e o Chevrolet Camaro ZL1, bene-
ficiado de 660 cavalos.

Crédito editorial: Steve Lagreca / Shutterstock.com

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Crédito editorial: Sergey Kohl / Shutterstock.com

GT500 1967 conversível:


O único que existe no mundo
Ao que tudo indica, o Shelby GT500 conversível
fabricado no ano de 1967 é o único que existe no
mundo. O modelo, portanto, pode ser considerado
o mais raro de todos os 10 milhões de exemplares
já fabricados em toda a sua trajetória.

A história dessa raridade foi contada no site Mus-


tang 36 e foi restaurada por Brian Styles, atual pro-
prietário do modelo único. Brian comprou o Mus-
tang em 2009 com o objetivo de restaurá-lo, mas
já nos primeiros meses, percebeu que havia algo
diferente nele: tratava-se de um carro único, um
carro especial.

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Todos os documentos e registros que acompanha-
vam o veículo davam indícios de que possivelmen-
te ele era um protótipo que antecipou o lançamen-
to do Shelby GT500 conversível de 1968. Isso seria
fantástico! Porém, após algumas pesquisas reali-
zadas, foi descoberto que o carro e a sua história
são muito mais especiais do que se imaginava.

Dê só uma olhada!

Provavelmente, você já sabe que a primeira ver-


são com um melhor desempenho do Mustang é o
GT350, o qual foi pensado como uma espécie de
resposta ao sucesso do Chevrolet Corvette. Esse
modelo foi transformado e projetado por Car-
roll Shelby - contratado pela Ford para melhorar
e inovar o Mustang em 1964. Este foi o início de
uma grande parceria que resultaria no programa
do GT40 em Le Mans.

O Shelby GT350, revelado em 1965, foi um sucesso,


fato que levou a Ford a convocar Shelby em 1966
para ir até a Europa ajudar a transformar o pro-
tótipo GT40 em uma máquina que fosse capaz de
superar a Ferrari. Apesar de estar completamen-
te dedicado ao projeto do GT40, Shelby continuou
trabalhando no GT350, já que no ano de 1967 pla-
nejava a expansão da linha.

Em 1966, foi lançado o Ford Mustang GT500 - mo-


delo de 1967, um carro mais robusto visualmente e
que ficou com o cofre do motor mais amplo, pos-
sibilitando o nascimento do primeiro Mustang com
motor big block.

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A verdadeira ambição de Carroll Shelby era lançar
seis combinações distintas do Mustang Shelby a
partir da metade de 1967. Então, em agosto de 1966,
a Shelby American encomendou à Ford um total de
111 unidades de veículos, os quais seriam mandados
de Dearborn, em Michigan, para a sede da Shelby
em Los Angeles, onde eles seriam modificados. As
especificações deles são: um GT 500 hardtop, um
GT500 conversível, e o restante seriam fastbacks,
tanto do GT350 quanto do GT500.

Crédito editorial: Christopher Lyzcen / Shutterstock.com

Nesse momento houve um problema: Carroll Shel-


by estava muito envolvido com o programa da Ford
em Le Mans e não conseguiu acompanhar de per-
to o processo de produção dos Mustang, o que foi
péssimo, pois apesar de estar unida à Ford, a Shel-
by American era uma empresa pequena e não con-
seguia lidar com a produção de versões tão distin-
tas do Mustang Shelby.

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Inicialmente, os funcionários da empresa Shelby
estavam com dificuldades para encaixar as pe-
ças de fibras utilizadas nos carros e, além disso, a
empresa sofria com prazos de entrega e recursos
financeiros, impedindo que os veículos ficassem
prontos a tempo. Como consequência desse cená-
rio, a Ford se viu obrigada a intervir, convocando
então um dos seus funcionários, Ray Geddes para
se mudar para Los Angeles e assumir a direção do
projeto, juntamente com o engenheiro- chefe Fred
Goodell. Além disso, outra medida foi tomada: uma
empresa especializada em fibra de vidro foi con-
tratada para solucionar os problemas que existiam
com esse material.

Como resultado destas mudanças, no mês de ou-


tubro de 1966 aproximadamente 100 exemplares
do Shelby GT350 ficaram prontos e, entre novem-
bro e dezembro, os três Shelby GT500 saíram de
fábrica: primeiro o hardtop, depois o fastback e por
último, o conversível. Portanto, ao contrário do que
se supunha, o carro especial não é apenas um mero
protótipo, mas sim um Mustang 1967 de série.

O conversível foi concluído oficialmente na data de


7 de dezembro de 1966 e apresenta algumas ex-
clusividades: o veículo é, por exemplo, o único com
esta carroceria a sair de fábrica com dois carbura-
dores de corpo quádruplo e o único conversível 1967
com motor 428. Esse carro mais do que especial é
também o primeiro Mustang Shelby a receber cai-
xa automática C-6 PCG-R de três marchas com o
número de série #000001.

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Ainda que a Ford tenha feito uma intervenção ten-
tando suprir os problemas da Shelby American, as
questões da qualidade e dificuldade com o cumpri-
mento de prazos seguiram atrapalhando as opera-
ções da empresa, portanto, após encomendar uma
última leva de Mustang para a Ford em 1967, Car-
roll adiou os planos para a fabricação dos conver-
síveis, que voltaram ao mercado apenas em 1968
com um novo visual.

O novo modelo de conversível do ano - modelo de


1968 - recebeu modificações na carroceria: lanter-
nas de Ford Thunderbird e faróis auxiliares menores
nas extremidades da grade, diferente das lanternas
de 1967 que eram as do Mercury Cougar e os faróis
auxiliares, que eram maiores e bem centralizados.

Crédito editorial: Leena Robinson / Shutterstock.com

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Após ser fotografado em diversas campanhas de
publicidade, o GT500 conversível foi oferecido
como presente a uma das secretárias de Carroll
Shelby. Posteriormente, ele foi devolvido à Ford,
que o comercializou por meio de seu programa
“B-Lot”, específico para carros usados.

Esse carro teve vários proprietários, inclusive um


museu de carros antigos de Chicago, que comprou
o modelo em 2001 e fez uma restauração comple-
ta, foi quando o veículo retornou ao seu modelo
original, com o visual de 1967. O único desse mo-
delo é o Mustang mais raro e especial do mundo.

Crédito editorial: Gatot Adri / Shutterstock.com

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Ford Shelby GT500
Super Snake de 1967
Único exemplar produzido, o Ford Shelby GT500
Super Snake foi fabricado no ano de 1967 e sua com-
posição combina a carroceria do modelo GT500 de
produção aliado ao motor V8 empregado nos mo-
delos GT40 de Le Mans.

O único protótipo produzido deste modelo, em 1967,


foi leiloado recentemente pela casa de leilões Me-
cum’s Kissimmee, nos Estados Unidos. A expecta-
tiva era que de fosse vendido entre US$ 1 milhão e
US$ 1,2 milhão, mas foi arrematado por um com-
prador mexicano por US$ 2,2 milhões, o que equi-
valeria a algo em torno de R$ 8,3 milhões. Esse valor
supera o seu próprio recorde de Mustang mais caro
do mundo, já que o mesmo GT500 foi vendido no
ano de 2013 por US$ 1,3 milhões, correspondendo
a cerca de R$ 4,9 milhões. Então, esse é o Mustang
mais caro já vendido no mundo, duas vezes.

Crédito editorial: Steven4z / Shutterstock.com

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Crédito editorial: SvetlanaSF / Shutterstock.com

A singularidade do Mustang GT500 Super Snake


perpassa o fato de ele ser um exemplar exclusivo e
único; o que torna essa versão tão especial é toda
a história que o envolve. Esse veículo foi criado a
partir de uma idealização do próprio Carroll Shel-
by para o lançamento da nova linha de pneus da
marca Goodyear Thunderbolt. Visando apresentar
e divulgar os pneus da referida marca, a inspiração
que Shelby teve foi a de criar uma versão mais po-
tente do GT500 de produção, que utilizasse o mo-
tor 7.0 V8, de mais de 600 cv, utilizado nos GT40
das 24 Horas de Le Mans, e colocá-lo para rodar
aproximadamente 800 quilômetros na pista de
testes da fabricante de pneus. Após pertencer a
Carroll Shelby, o carro passou por alguns proprie-
tários, foi restaurado em 2000 e tem aproximada-
mente 41.843 km rodados.

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Muito mais do que servir como um carro de testes,
a ideia inicial era que o modelo GT500 Super Snake
fosse o primeiro de uma série especial que conta-
ria com limitadíssimas 50 unidades, porém, como
custaria o dobro do valor do GT500 de produção,
esse modelo tão exclusivo, acabou não despertan-
do o interesse do público em geral, não havendo,
portanto, clientela suficiente que motivasse a pro-
dução do modelo.

Crédito editorial: Rosemarie Mosteller / Shutterstock.com

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Shelby GT 500 - Little Red
O paradeiro deste conversível nunca foi um mis-
tério, porém, foi só na década de 2000 que sur-
giram provas concretas de que certamente ele era
um Shelby GT500 conversível fabricado no ano de
1967.

O fastback foi adquirido por seu dono atual, um


homem de Denver, Colorado, em 1979 e nunca foi
restaurado. O hardtop, batizado de “Little Red” em
virtude da cor vermelha da sua carroceria, não era
visto há mais de 50 anos.

Em um fim de semana qualquer, para a surpresa


e encantamento de todos, esse modelo único foi
exposto diante de um grande público no Museu
Henry Ford, em Detroit. Todos que ali estavam, fi-
caram boquiabertos, isso porque até aquele dado
momento, essa joia era dada como desaparecida
ou até mesmo destruída, afinal, muitos procura-
ram por esse veículo desde o fim dos anos 60 e in-
felizmente este era o destino de muitos protótipos
naquela época.

Crédito editorial: Zlajs / Shutterstock.com

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A pessoa responsável por localizar este modelo foi
Craig Jackson, fundador da agência de leilões Bar-
rett- Jackson, que - com orgulho - denominou o
carro de “ a descoberta de uma vida”.

Crédito editorial: Milos Ruzicka / Shutterstock.com

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Ford Shelby GT 500 EXP1968
Jackson é proprietário de outro Mustang impor-
tantíssimo, outro GT 500 hardtop, só que na cor
verde. Seu veículo foi utilizado por Carroll Shelby
como plataforma de testes para muitos itens, como
o motor V8 428 Cobra Jet, um sistema de injeção
mecânica de combustível, freios a disco nas rodas
traseiras e um sistema de suspensão traseira in-
dependente.

O carro, apelidado de Green Hornet, foi compra-


do por Jackson em 2011, e foi em um momento do
processo de restauração do veículo, concluído em
2013, que o proprietário teve a brilhante ideia de
procurar pelo Little Red. Segundo os registros co-
nhecidos dos Mustangs Shelby, o Green Hornet e o
Little Red foram os primeiros e os únicos hardtops
a ganhar o tratamento da Shelby, por isso a impor-
tância destinada a esses dois veículos raros.

Crédito editorial: mekcar / Shutterstock.com

28
Para Jackson, o principal desafio na busca pelo
carro tem a ver com a metodologia empregada. Ao
rastrear o número de chassi da Shelby - #0131- só
conseguia reconstruir a trajetória do veículo até o
ponto em que ele foi devolvido para a Ford e ven-
dido como um Shelby GT500 normal.

Mas antes de ser vendido, o carro recebeu uma


atenção diferenciada do próprio Carroll Shelby,
que, como já mencionado, realizou muitos experi-
mentos tanto com o Little Red quanto com o Gre-
en Hornet. Entre os testes realizados, destaca-se
a instalação de um supercharger Paxton, mudan-
ças na carroceria utilizando fibra de vidro e segun-
do algumas especulações, até mesmo testes com
turbocompressores foram feitos. Além disso, essa
raridade recebeu o motor V8 428 Cobra Jet de 355
cv com dois carburadores de corpo quádruplo, uma
caixa automática C-6, além de revestimento de vi-
nil no teto e interior em couro Connolly preto.

GREEN
HORNET
29
Outro fato é que Carroll Shelby e o engenheiro-
-chefe da companhia, Fred Goodell, dirigiram o car-
ro por algum tempo, o que diferencia este modelo
dos outros, tornando-o exclusivo e ainda mais es-
pecial. Em agosto de 1967, o veículo foi examina-
do por Lee Iacocca, que persuadiu Carroll Shelby
a utilizá-lo como base para uma edição especial
do Mustang GT hardtop, denominada de Califor-
nia Special, com as mesmas alterações estéticas
do GT500, adicionando a nova grade dianteira e as
lanternas traseiras maiores, entretanto com me-
cânica comum da versão GT. O California Special
foi vendido apenas em 1968, contando na totalida-
de com 4.118 unidades fabricadas. Depois de todo
esse percurso, o modelo retornou à Ford por meio
do B-Lot, o programa de carros usados.

Só foi possível determinar tais acontecimentos de-


pois de encontrar o número de série do veículo jun-
to à Ford, fato que proporcionou a Jackson locali-
zar o registro inicial do carro e o nome do seu dono
mais recente, um morador de Dallas, no Texas. Este
proprietário adquiriu o carro no início da década
de 70 e andou com ele por um tempo até que teve
que deixar o veículo parado por causa de um va-
zamento no radiador. Nesse momento, o motor do
carro foi furtado, o que fez com que o proprietário
abandonasse essa preciosidade em uma fazenda
por 20 anos.

30
Em fevereiro de 2018, através das redes sociais, Ja-
ckson contatou o homem e buscou convencê-lo a
mostrar o carro. Obtendo êxito, Jackson agendou
uma visita ao carro abandonado no dia 3 de mar-
ço. Neste dia, Jackson foi visitar o local com espe-
cialistas em clássicos com toda a documentação
em mãos, para atestar que de fato, aquele veículo
abandonado era o famoso Little Red.

Só para lembrar, o Little Red é um dos exemplares


do Shelby GT500 fabricado em 1967, o primeiro é
um fastback, o segundo este, o hardtop e o outro, o
conversível. Ainda que esses carros sejam tratados
como protótipos, eles são exemplares de produção
e possuem números de série e documentação para
andar nas ruas.

O Little Red foi o primeiro do modelo GT500 hard-


top e o Green Hornet, que foi produzido em 1968 e
que pertence também a Jackson, foi o segundo. A
Ford comprou a Shelby no ano de 1967 e não fabri-
cou outros exemplares do GT500 com carroceria
hardtop. Este é um dos motivos que tornam o Litt-
le Red um carro tão valioso.

Crédito editorial: Gatot Adri / Shutterstock.com

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Crédito editorial: mekcar / Shutterstock.com

Jackson afirmou que sua próxima pretensão é uma


restauração cuidadosa e meticulosa, um processo
que será longo e demorado, visto que o objetivo
é conseguir manter o maior nível de originalidade
possível. Será necessário, portanto, rastrear o mo-
tor que foi furtado e reconstruir toda a parte da
frente em fibra de vidro, além do interior do veículo.

Logo que essa restauração for realizada, o veículo


será conservado no acervo pessoal de veículos de
Jackson, juntamente com o Green Hornet. Apesar
dele ser o proprietário e fundador da Barrett-Jack-
son e saber o quanto custa esse veículo no merca-
do financeiro, o homem afirma que jamais venderá
essa preciosidade.

32
MUSTANG GT
CALIFORNIA
SPECIAL
Por volta de fevereiro de 1968, o California Ford
Dealers passou a comercializar um novo modelo
de Mustang, um modelo raro de edição limitada,
construído em fábrica e denominado de GT/CS ou
como é popularmente conhecido “California Spe-
cial”. A expectativa era de que a produção deste
modelo exclusivo alcançasse 5000 unidades, po-
rém apenas 4118 foram fabricados e, deste núme-
ro, 251 unidades foram vendidas em Denver, Colo-
rado, como “High Country Special ‘68”.

A produção deste veículo foi muito curta, durou


apenas de meados de fevereiro até agosto de 1968.
Este é um dos modelos mais raros e desejados por
muitos colecionadores de carros clássicos, devido
a sua baixa produção.

Crédito editorial: wirestock / Freepik.com

33
O tema do marketing para esta edição limitadíssi-
ma foi “Califórnia Made it Happen!”, que é uma va-
riação do tema do marketing nacional do Mustang
e do jingle comercial, o qual dizia firmemente que
apenas o Mustang faz acontecer.

Toda essa produção se deu em resposta à compe-


tição de pony cars para o próximo ano, modelo de
1968. O estado da Califórnia foi responsável pelas
vendas de 20% de todos os Mustangs e Thunder-
birds do país, o que deu aos revendedores regio-
nais a autonomia de solicitar e vender seu próprio
Mustang.

Crédito editorial: Wileydoc / Shutterstock.com

34
Lee Gray, gerente do distrito de vendas da Ford no
sul da Califórnia, procurava algo que estimulasse
as vendas em Los Angeles, então, os revendedo-
res da marca inovaram com algumas promoções
como, por exemplo, o “1967 Rainbow Colored Mus-
tangs” e também com a adição de alguns acessó-
rios e opções diferenciadas para a mostra pública.
A finalidade era tornar os Mustangs comercializa-
dos na Califórnia únicos e exclusivos, distintos dos
modelos disponíveis em outros lugares, tornando-
-se uma espécie de “carro sob medida”.

Crédito editorial: Jeff Bukowski / Shutterstock.com

Entre os veículos desse modelo, destaca-se um Ca-


lifornia Special GT/CS de 1968, inspirado no protó-
tipo de cupê Shelby GT500, que ficou famoso com
o nome Little Red. Em agosto de 1967, enquanto
Lee Gray participava de um evento Ford Preview
para os novos modelos Fords 1968 em Los Ange-
les, ele viu a oportunidade de utilizar os elemen-
tos do protótipo Shelby GT500 para vender seu
próprio “Mustang da Califórnia”. Para efetivar esse
plano, Gray trouxe o carro para Dearborn para en-
tão transformá-lo em um Mustang de edição limi-
tada.

35
Crédito editorial: Valokuva24 / Shutterstock.com

MUSTANG
BOSS 302
Essa raridade, o Mustang Boss 302, surgiu entre
os anos de 1969 e 1970. É uma das versões mais
poderosas do mundo esportivo da Ford. Se o mo-
delo Mustang Boss 301 já é uma raridade, tem ou-
tro também se destaca por ser ainda mais forte e
raro: o Mustang Boss 429 - que teve apenas 1.358
unidades fabricadas em toda a sua história. A Ford
usou o nome para mais dois anos de fabricação,
em 2012 e 2013, foi produzido o modelo para a sé-
rie de corridas Trans Am.

O Boss 302 Mustang foi estilizado por Larry Shi-


noda. O veículo exibia uma ‘faixa c’ refletiva. Os
Mustangs daquela época, apresentavam falsas
tomadas de ar nos pára-lamas de trás, os quais
foram eliminados nesse modelo. Para o modelo de
1970 foram realizadas algumas mudanças, listras
laterais foram incluídas, foi adicionada uma grade
que supriu os quatro faróis por duas aberturas na
produção externa, conservando os faróis duplos na
abertura da grade. O sistema de escape foi repen-
sado junto com a suspensão de competição.

36
O motor Boss 302 de 1969-1970 foi criado em 1968
para a série de corrida de estrada Trans-Am de 1969
da SCCA. Descoberto nos Mustangs Boss 302 de
1969, esse motor é de bloco pequeno, exclusividade
da Ford, com parede fina e fundição de bloco com
alto teor de níquel. Ele exibe grande diferença dos
302s regulares com rede de quatro parafusos, plu-
gues de congelamento e cabeçotes, empregando
um projeto de válvula inclinada sendo desenvolvido
para o 351 Cleveland que, estreou no ano seguinte.
A constituição foi auxiliada pelos dois motores que
dividiam um padrão de parafuso de cabeça de ci-
lindro, ainda que os cabeçotes Boss 302 tivessem
que ter suas passagens de refrigeração levemente
transformadas.

O nome desse modelo, Mustang Boss 302, surgiu


quando Shinoda foi questionado a respeito do pro-
jeto em que estava trabalhando e ele respondeu
que era o carro do chefe, pois o projeto estava sen-
do realizado em segredo. A partir disso, Shinoda
passou a chamar de Boss como uma homenagem
ao novo presidente da Ford.

No total foram vendidas cerca de 7.013 unidades


com um preço recomendado de US $ 3.720.

BOSS 302 37
Crédito editorial: Steven4z / Shutterstock.com

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Mustang Boss 302
é resgatado de penhasco
Recentemente, um Mustang Boss 302 2012 foi res-
gatado após cair de um penhasco. O caso acon-
teceu quando um motorista que dirigia o clássico
em uma estrada da Califórnia, nos Estados Unidos,
perdeu o controle da direção e caiu em um penhas-
co de cerca de 120 metros. O condutor do veículo
não se feriu, mas o carro não teve a mesma sorte,
tendo a parte externa totalmente danificada.

A equipe de serviço, responsável pelo resgate, re-


gistrou a operação através de um vídeo. O Boss
302 foi puxado por um guindaste de 50 tonela-
das. Para conseguir prender o automóvel ao cabo
de aço, um membro da equipe de serviço precisou
ir até o carro e fazer o engate manual.

Provavelmente, o condutor se empolgou com os


450 cavalos desenvolvidos pelo bloco V8 de 5 li-
tros.

Crédito editorial: Kamran Rzayev / Shutterstock.com

39
MUSTANG
STATION
WAGON
Todos os carros da trajetória do Mustang são espe-
ciais e chamam a atenção, mas dentro da conhe-
cida trajetória do Mustang, há alguns protótipos
raros e pouco conhecidos. Entre eles, destaca-se
o Ford Mustang Station Wagon. O referido modelo
foi apresentado no ano de 1965 como um possível
exemplar a ser lançado na Europa em 1966.

Crédito editorial: betto rodrigues / Shutterstock.com

40
O Station Wagon projetado com um teto longo e
porta-malas tampado, foi considerado pelos as-
sistentes como um automóvel espaçoso e extre-
mamente útil, especialmente para as viagens em
família. No entanto, a crítica foi severa, já que era
incompreensível para a maioria dos clientes, acei-
tar que naquela época um modelo esportivo se re-
sumisse a uma simples perua.

As diversas opiniões desfavoráveis a respeito des-


se modelo de veículo levaram a fabricante a de-
sistir da ideia de colocá-lo em produção, então ele
ficou arquivado nos anais como mais um protótipo
que nunca seria lançado.

Porém, o curioso é que pouco tempo depois de des-


cartar o modelo, os mesmos clientes que inicial-
mente rejeitaram a proposta começaram a modifi-
car seus próprios Ford Mustangs transformando-os
em Station Wagons. Para tanto, os clientes esten-
diam o chassi do veículo e retiravam o teto original
para montar o de modelos como o Ford Pinto Wa-
gon, ou construíam artesanalmente as peças para
dar um acabamento exclusivo. Além disso, muitas
empresas especializadas em customização criaram
peruas baseadas nestes protótipos, sendo possível
encontrar um modelo desses em eventos de carros
clássicos nos Estados Unidos.

STATION
41
Certamente, o incomum Mustang Station Wagon
agradou a alguns clientes, mas a verdade é que a
marca nunca encontrou um mercado que fosse su-
ficientemente vasto para lançar este modelo, por-
tanto, restam apenas os protótipos.

Fotos gratuitas: Rawpixel

42
BIBLIOGRAFIA
SHELBY
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ford_
Mustang. Acesso em 06/08/2022.

https://www.noticiasautomotivas.com.br/mus-
tang-shelby/#Mustang_Shelby. Acesso em
06/08/ 2022.

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https://en.wikipedia.org/wiki/Shelby_Mustang
Acesso em 08/08/2022

SHELBY GT 350: MUSTANG RARO


ABANDONADO EM CELEIRO
https://www.uol.com.br/carros/noticias/reda-
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Disponível em: https://gasoli nanaveia.com.br/


mais-uma-raridade-resgatada-mustang-shelby-
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43
GT 500
https://www.noticiasautomotivas.com.br/mus-
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GT 500 1967 CONVERSÍVEL: O ÚNI-


CO QUE EXISTE NO MUNDO.
https://flatout.com.br/este-shelby-gt-
500-1967-conversivel-e-o-ford-mustang-mais-
-raro-do-mundo-e-ele-nem-deveria-existir/.
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https://www.noticiasautomotivas.com.br/mus-
tang-shelby/#Mustang_Shelby. Acesso em
06/08/2022.

FORD SHELBY GT500 SUPER


SNAKE DE 1967
https://jornaldocarro.estadao.com.br/carros/
shelby-gt500-super-snake-1967-leilao/. Acesso
em 06/08/2022.

https://www.metroworldnews.com.br/estilo-vi-
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SHELBY GT500- LITTLE RED


https://flatout.com.br/shelby-gt500-little-re-
d-outro-mustang-mais-raro-do-mundo-a-
caba-de-ser-encontrado-depois-de-50-anos/.
Acesso em 07/08/2022.

44
SHELBY GT 500 EXP 1968
https://www.planetcarsz.com/noticias-de-car-
ros/abandonado-no-campo-foi-encontrado-um-
-dos-mais-valiosos-ford-mustang-ja-fabricados.
Acesso em 06/08/2022.

MUSTANG GT CALIFORNIA SPE-


CIAL
https://en.wikipedia.org/wiki/California_Special_
Mustang Acesso em 07/08./2022.

MUSTANG BOSS 302


https://en.wikipedia.org/wiki/Boss_302_Mus-
tang Acesso em 08/08/2022.

MUSTANG BOSS 302 É RESGATA-


DO DE PENHASCO
https://stringfixer.com/pt/Boss_302_Mustang
Acesso em 07/08/2022.

https://en.wikipedia.org/wiki/Boss_302_Mus-
tang Acesso em 07/08/2022

https://revistacarro.com.br/raro-mustang-bos-
s-302-e-resgatado-apos-cair-de-penhasco/
Acesso em 07/08/2022.

45
MUSTANG STATION WAGON
https://www.abcdoabc.com.br/abc/noticia/sta-
tion-wagon-outras-versoes-raras-ford-mustan-
g-que-nunca-chegaram-ruas-94752 Acesso em
07/08/ 2022.

https://www.planetcarsz.com/noticias-de-car-
ros/ford-mustang-station-wagon-a-curiosa-his-
toria-de-quando-a-marca-quis-criar-uma-ver-
sao-perua-do-seu-coupe-esportivo Acesso em
07/08/ 2022.!

46
CONHEÇA O
INSTITUTO
RETORNAR
A fundação do Instituto Retornar é um sonho con-
cretizado. Por meio dele, nossa missão de transfor-
mar vidas pode levar o amor e a esperança para mi-
lhares de pessoas pelo Brasil.

As conquistas do Instituto Retornar já são inúme-


ras. Estabelecemos parcerias com 22 organizações
sem fins lucrativos em mais de 10 estados. Ao todo,
mais de 3.500 pessoas em 19 cidades foram direta-
mente beneficiadas por essa rede de amor.

Atuando em 6 causas humanitárias principais, o Ins-


tituto Retornar permitiu que crianças e adolescen-
tes em situação de risco tivessem acesso à educa-
ção, à música, à arte e ao esporte. Ainda ofereceu
assistência multidisciplinar a pessoas com deficiên-

47
cias, melhorando a qualidade de vida e favorecendo
a inclusão social. Realizou a doação de carros, ces-
tas básicas, equipamentos de esporte e custeio de
reformas.

E tudo isso foi possível porque o Instituto Retornar


é movido pelo amor - a força mais transformadora
que existe.

Obrigado por acreditar na missão do Instituto Re-


tornar. Você também faz parte dessa história!

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mitida ou reproduzida sob qualquer forma, seja eletrônica ou mecânica, nem
mesmo comercializada, incluindo fotocópias, gravações ou qualquer outro
armazenamento de informações ou sistema de recuperação sem autoriza-
ção expressa, escrita, datada e assinada pela RETORNAR.

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