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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO AO MITO NORTE-AMERICANO...3

A HISTÓRIA DO LENDÁRIO MAVERICK............... 6

V8: UM MOTOR DIFERENCIADO.......................... 19

MONTADORAS CONCORRENTES...................... 24

PERÍODOS DE SUCESSO......................................30

O FORD MAVERICK NAS TELAS DE CINEMA... 34

O FIM E O RECOMEÇO DO FORD MAVERICK.. 39

COMO ADQUIRIR UM FORD MAVERICK?.......... 45

BIBLIOGRAFIA........................................................ 48

CONHEÇA O INSTITUTO RETORNAR................50

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INTRODUÇÃO
AO MITO
NORTE-
AMERICANO
Você é um apaixonado por carros ou por motores
de sucesso? Se porventura a resposta for sim, pro-
vavelmente deve conhecer ou ter ouvido falar no
clássico modelo da Ford conhecido como Maveri-
ck, cuja repercussão adquiriu grande destaque na
década de 70, nos Estados Unidos.

De antemão, o que pode ser dito é que esse clás-


sico modelo de automóvel adquiriu grande desta-
que, principalmente quando o assunto se volta à
velocidade, ao imaginário cultural do cinema nor-
te-americano.

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Para abordar a história desse mito do automobi-
lismo e te situar acerca da trajetória do Ford Ma-
verick, preparamos este conteúdo em formato de
e-book. No decorrer da leitura, você terá acesso às
informações relacionadas à origem deste modelo
de automóvel, bem como ficará ciente a respeito
do Motor V8 — recurso que representa um grande
marco no desempenho mecânico e no desempenho
do Maverick — e de suas demais funcionalidades.

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E o conteúdo não para por aí. Através do e-book,
você poderá ter acesso também às principais mon-
tadoras concorrentes da marca, a conhecimentos
voltados aos momentos de maior sucesso do Ma-
verick e, claro, irá entender sobre o papel das pro-
duções cinematográficas diante da influência do
consumo e da cultura deste mito do automobilis-
mo.

O fato é que o Maverick possui fases e que acom-


panha o tempo junto às suas transições, seja por
meio de sua versão clássica ou atual. Portanto, para
trazer completude ao conteúdo, selecionamos as-
suntos que abordam os períodos de renovação do
mito do automobilismo e a fase a respeito da fina-
lização de sua clássica apresentação, também co-
nhecida como modelo norte-americano.

Por fim, por meio deste e-book, você também sa-


berá como adquirir esse tão desejado carro atual-
mente, mesmo com encerramento de produção.

Preparados para dar a largada?

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A HISTÓRIA
DO LENDÁRIO
MAVERICK
Entenda a origem de um dos
modelos automobilísticos
mais clássicos do mundo
Você já viu um Ford Maverick clássico? Caso ainda
não tenha tido essa experiência, quando tiver, cer-
tamente vai percebê-lo à sua volta, afinal é quase
impossível não reconhecer um mito, certo?

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Conhecido pelo motor, por sua rapidez e por seu
design ousado e moderno, considerando o período
em que foi lançado, o Ford Maverick, conhecido por
muitos através das telas de cinema, foi produzido
e lançado sob a promessa de entregar força, resis-
tência e velocidade; além de características visu-
ais clássicas, esportivas e autênticas que passam
dificilmente despercebidas diante dos olhares.

O fato é que sua estética, em conjunto das suas


funcionalidades, se mantiveram em voga perante
diferentes épocas, não devido à falta de lançamen-
tos de novos modelos de carros, mas sim por conta
da experiência única que prometia proporcionar a
quem viesse pilotá-lo.

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O Ford Maverick foi originado e lançado nos Esta-
dos Unidos pela empresa Ford, especificamente no
ano de 1969. Na época de seu lançamento, custou
cerca de U$1.995,00 dólares, tinha 15 cores dispo-
níveis e uma projeção de motor dianteiro com tra-
ção traseira.

Vale destacar que uma das principais inspirações


para a criação deste modelo foi o Pony Car V8, mas
devido a seu alto custo de produção, a equipe da
Ford decidiu lançar uma versão mais simples, com-
pacta e que atendesse as demandas de um público
de menor poder aquisitivo.

Diante disso, foi criada uma versão de carro pa-


recida com o Mustang — modelo automobilístico
também desenvolvido pela Ford —, a fim de desen-
volver um automóvel com estilo, qualidade e, si-
multaneamente, que estivesse ao alcance de mais
classes sociais e que tivesse condições para con-
correr com os modelos automobilísticos do Japão
e Europa.

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Com base nos primeiros lançamentos foram apre-
sentados os modelos produzidos nas versões Super
ou Standard; Super Luxo e GT (versão esportiva),
que, a priori, atendiam as necessidades do consu-
midor e a proposta da marca. Apesar de apresen-
tar boas funcionalidades, percebeu-se, a partir de
críticas e testes, que o Maverick precisava de al-
guns ajustes, principalmente relacionados à dire-
ção e ao fato de superaquecer com facilidade.

Ao identificar as necessidades de aprimoramento


quanto à performance dos veículos, a Ford propôs
algumas melhorias direcionadas às versões do Ma-
verick, para que dessa forma fossem novamente
apresentados ao mercado e aos amantes de car-
ros.

Vale informar que no primeiro ano de lançamento


do Ford Maverick, foram comercializados uma mé-
dia de 579.000 carros nos Estados Unidos. Um fato
curioso e relatado por especialistas e aspirantes do
setor automobilístico, é que na época de origem do
Maverick, o Fusca — um modelo de carro desen-
volvido e lançado pela empresa Volkswagen — foi
relativamente substituído.

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Após a criação do Maverick, uma série de apaixo-
nados por carros deram preferência ao modelo da
Ford, e consequentemente, a adquiri-lo, pois apre-
sentava melhores funcionalidades, performance,
conforto e espaço em comparação com o Fusca.
Diante disso, o Maverick passou a ser conhecido e
considerado como um modelo de carro “anti-fus-
ca”, que, no momento, estava “roubando” os com-
pradores da empresa concorrente.

Já a escolha do nome do modelo foi em virtude de


uma homenagem a um fazendeiro chamado Sa-
muel Maverick. Baita privilégio, né?

Samuel Maverick era um fazendeiro norte-ameri-


cano, conhecido pela forma peculiar com que criava
os seus animais e por sua perseverança em vencer
os desafios da vida mesmo com poucas formas de
recurso. Segundo relatos de pessoas que convive-
ram com ele, Samuel tinha uma forma única de ser,
que era refletida por diferentes formas, incluindo o
fato de não fazer marcações em seu gado.

Diante desse contexto, as pessoas que conviviam


com Samuel conseguiram identificar que um ani-
mal pertencia ao fazendeiro por não conter mar-
cações. Além disso, Samuel também era conhecido
por estimular a independência dos seus animais, a
fim de aflorar os seus instintos. Em paralelo a essas
informações, o termo Maverick, conforme o dicio-
nário Oxford, está relacionado às condutas de in-
dependência, coragem e soberania.

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Com base nesse contexto de significados e da his-
tória envolvendo o fazendeiro Samuel Maverick, fo-
ram identificadas semelhanças com relação à pro-
posta de conceito do carro, e a partir disso, a Ford
decidiu nomear seu mais novo lançamento de Ma-
verick. Um ponto a ser enaltecido é haver relatos
sobre a Ford ter escolhido a imagem do chifre de
touro para representar o Maverick, em virtude da
ocupação profissional de Samuel e devido ao fato
dele ter sido morador do estado do Texas.

Conforme o sucesso e a repercussão do automó-


vel, a Ford não parou por aí e continuou realizando
melhorias no Maverick. Com isso, no ano de 1970
foram lançadas as versões 4.1 litros de 98 CV e tor-
que de 25,3 KGFM. Em seguida, no ano de 1972,
mais versões foram criadas, como o Sprint e LDO,
um modelo de luxo.

Dando continuidade à expansão do Maverick, a


Ford decidiu apresentá-lo em outras regiões, a fim
de atender demandas e de estudar novas possi-
bilidades de mercado e, a partir disso, o Maverick
chegou ao Brasil junto a uma série de novidades,
apresentado no Salão do Automóvel, em São Pau-
lo.

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No período em que a Ford começou a se organi-
zar para abrir fábricas, realizar produções e fechar
vendas do Maverick no território brasileiro, no ano
de 1973, se deparou com uma forte concorrência,
especificamente provinda do modelo Opala, da
Chevrolet. Teoricamente, o consumidor tinha três
opções de versões: Super, Super Luxo e GT — os
mesmos modelos disponíveis nos Estados Unidos.
No entanto, por se tratar de outra região e cultura, a
Ford percebeu que as versões disponibilizadas não
estavam atendendo a demanda do consumidor e,
por isso, precisava se atualizar para sobreviver em
outra região. Diante desse fato, os profissionais do
setor de Marketing da Ford tinham um desafio à
sua frente: estudar sobre o perfil do público brasi-
leiro, a fim de entender as suas dores e desejos.

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Além do Brasil, a Ford conquistou espaço em di-
ferentes partes do mundo, mas apesar de sua ex-
pansão e alcance, estava recebendo críticas, prin-
cipalmente relacionadas à performance dos carros
quando o assunto era velocidade, freios, estabili-
dade e consumo de gasolina. Com isso, já no final
de 1973, a Ford decidiu lançar novos modelos para
produzir outras versões e atender diferentes de-
mandas de público, como foi o caso do modelo Se-
dan, que diferentemente das demais versões, tinha
quatro portas.

Um ponto importante a ser ressaltado quanto a


esse modelo é a sua disponibilidade de espaço. A
diferença da carroceria Sedan com relação aos ou-
tros modelos Maverick se voltava, principalmente,
ao tamanho, pois as demais especificidades eram
as mesmas: motor 3.0 de seis cilindros, câmbio ma-
nual de três marchas, V8 302, entre outras carac-
terísticas. Dentre os modelos, esse era o mais indi-
cado para famílias e para realizar viagens, já que a
mala tinha bom espaço para armazenamento.

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Crédito editorial: Gaschwald | Shutterstock.com
Já em meados de 1975, a Ford decidiu produzir e
lançar o motor 2.3 OHC de quatro cilindros, car-
ro que possuía válvulas no cabeçote e tecnologia
cross flow, que apesar de ter menos força em com-
paração com o V8, tinha melhor desempenho do
que o 3.0 — um dos primeiros motores desenvolvi-
dos pela marca. Ou seja, era uma versão de motor
média, de bom custo benefício e, ao mesmo tempo,
entregava bons resultados.

Além de ter realizado adaptações com relação ao


novo lançamento de motor, a Ford também realizou
ajustes voltados à condição da direção, da suspen-
são, dos freios e do design. Portanto, fez uma sé-
rie de testes e lançou diferentes modelos de carro
até alcançar os resultados almejados e diferentes
tipos de público. Pode-se dizer que o Maverick foi
uma sacada de sucesso da Ford, mas que precisou
passar por alguns ajustes e ampliações.

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Crédito editorial: Aaron of L.A. Photography | Shutterstock.com
Além disso, em meados de 1975, a Ford lançou o kit
Quadrijet para o motor V8. Esse tipo de recurso foi
instalado, especificamente, nos modelos Maverick
GT V8 e Super Luxo V8. Através desse equipamen-
to, a potência do motor adquiriu mais força, fazen-
do com o que o Maverick conseguisse alcançar até
100 km/h em apenas 10 segundos de pilotagem.
Incrível, né? Esse foi um dos modelos mais adota-
dos pelos amantes de velocidade, que chegaram a
considerá-lo um mito do setor automobilístico!

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De modo resumido, é possível dizer que os anos de
maior sucesso do Ford Maverick nas pistas acon-
teceram no decorrer dos anos de 1973 a 1977. Es-
pecificamente no Brasil, o Maverick adquiriu gran-
de notoriedade em competições no autódromo de
Interlagos, em São Paulo, na categoria de longa
duração, chegando a alcançar 25 horas de corrida.
Dentre os pilotos que dirigiram o Maverick nas pis-
tas de corrida podem ser citados: José Carlos Pace,
Bob Sharp, Edgard Mello Filho e Paulo Gomes.

Além das corridas realizadas no autódromo de In-


terlagos, o Ford Maverick se destacou em provas
do Campeonato Nacional de Turismo, promovidas
no ano de 1974. Inclusive, foi após as vitórias nes-
te campeonato que a Ford desenvolveu e insta-
lou o kit Quadrijet no motor V8, a fim de aumentar
as potencialidades com relação à funcionalidade
do equipamento, para que assim pudesse adquirir
mais resistência, força e velocidade.

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Diante de sua performance quanto a carro apro-
priado e potente em corridas, a Ford identificou
oportunidades e um retorno provindo do público e,
a partir daí, passou a se dedicar a esse direciona-
mento que, até então, foi bem repercutido e aceito.
Dito isso, o Maverick foi referência quando o assun-
to era velocidade e, além de preencher espaços de
corrida, ocupou espaços em capas de revista, nas
telas do cinema e na casa de aspirantes do setor
automobilístico.

Após o momento em que a Ford focou nas tecnolo-


gias voltadas à velocidade, se dedicou a criar ver-
sões direcionadas a outro parâmetro. Com isso, o
Maverick ganhou mais uma versão, só que dessa
vez voltada principalmente para o conforto. Re-
cursos como direção hidráulica, ar-condicionado,
câmbio automático, por exemplo, foram adiciona-
dos ao carro, visando oferecer uma nova possibi-
lidade aos clientes. Vale informar que esse mode-
lo foi lançado primeiramente nos Estados Unidos,
e que só depois se expandiu para outras regiões
como o Brasil, que especificamente, em seis anos,
foi cenário de cerca de 108 mil produções de mo-
delos Maverick.

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Se você acha que a trajetória do Maverick parou por
aí, está enganado (a), pois ainda há muita histó-
ria pela frente! A Ford continuou investindo, crian-
do versões e se adaptando às novas demandas de
mercado, adquirindo ainda mais notoriedade quan-
to a seu clássico modelo, que passou desde então
a representar outras formas de posicionamento e
apresentação. Quer saber mais? Para mais infor-
mações, continue a leitura!

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Crédito editorial: Otávio Franco | Unsplash.com
V8:
UM MOTOR
DIFERENCIADO
Conheça o modelo de motor
adotado pelo Maverick
Apesar das críticas e dos problemas identificados
pela Ford com relação ao modelo Maverick, o mo-
tor era considerado um fator de diferencial, ten-
do em vista seus recursos e funcionalidades para
a época, significavam avanços quando o assunto
era tecnologia.

A versão Maverick GT, a linha esportiva, contava


com um motor V8 302 que apresentava bom de-
sempenho quando o assunto era velocidade e for-
ça. Além disso, o motor V8 302 também dispo-
nibilizava de um torque que chegava a 40 kgfm
brutos, o que gerava arrancadas mais potentes,
ideais para os amantes de velocidade e para aque-
les que participavam de competições com carros.

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A versão Maverick GT com instalação do motor V8,
alcançava uma média de 180 km/h e, por isso, era
tido como um dos carros mais velozes da época de
70.

Com uma notória performance com relação ao mo-


tor V8 302, a Ford se destacou em alguns quesitos
frente à concorrência e aos olhos do público. Po-
rém, as funcionalidades do motor não foram sufi-
cientes para suprir com as demandas do mercado
e com as preferências do consumidor, visto que os
pontos negativos ainda estavam em evidência.

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Apesar da instalação do motor V8, a direção do
Maverick GT ainda era considerada lenta, os seus
freios subdimensionados e a suspensão traseira —
responsável pela estabilidade lateral do carro —,
falha. Sendo assim, o Maverick GT foi tido como um
carro de difícil e/ou complexa pilotagem, principal-
mente em momentos de alta velocidade que exi-
giam melhor desempenho quanto à direção, freios e
estabilidade. Brevemente, a Ford se preocupou em
projetar um motor potente e com maior desempe-
nho de velocidade, mas não considerou os outros
recursos do carro e tampouco como eles iriam se
comportar diante desse novo mecanismo. Diante
disso, críticas vieram à tona e ajustes precisavam
ser feitos.

Após alguns estudos, testes e aprimoramentos, o


motor adquiriu melhores condições e passou a se
relacionar melhor com as demais funcionalidades
do veículo. Foi o caso da instalação do kit Quadrijet
no GT V8, considerado a versão Maverick respon-
sável pelo título de clássico e mito no setor auto-
mobilístico no Brasil. Através dessa implementa-
ção, o Maverick adquiriu ainda mais destaque, fãs
e interessados em adquiri-lo, principalmente os jo-
vens.

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Vale ressaltar que esse tipo de motor foi instalado
em diferentes veículos e utilizado por várias mar-
cas automobilísticas. O ponto é que, na época do
lançamento do Maverick, esse modelo de motor
não era tão popular e explorado entre as marcas.
Diante disso, o motor V8, com adição do kit Qua-
drijet, adquiriu grande notoriedade quando a Ford
utilizou em seus clássicos.

Hoje é possível ter acesso a carros que garantem e


apresentam extraordinário desempenho com rela-
ção à sua potência de velocidade, no entanto, na
década de 70, ter acesso a um carro que atingisse
altas velocidades não era nada simples. Com isso,
ao dar um upgrade no motor V8, a Ford impulsio-
nou ainda mais a performance do Maverick e ga-
rantiu o espaço do modelo diante do mercado e do
público.

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O fato é que antes de adquirir o resultado apresen-
tado na atualidade, o tipo de motor V passou por
uma série de fases. Inicialmente foi projetado por
um alemão chamado Gottlieb Daimler, que criou o
primeiro motor em cilindros V. A partir desta cria-
ção, o francês León Lavasseur ficou ciente da refe-
rência e deu continuidade às produções e, por fim,
criou o modelo V8. Não satisfeito, criou também as
versões V12 e V32.

Após a criação do motor V8 e de sua eficiência


quando instalado nos automóveis, a Ford percebeu
sua capacidade e o adotou. A partir daí, o motor
foi adquirindo cada vez mais popularidade, especi-
ficamente em meados de 1932, quando a Ford lan-
çou o automóvel Modelo 18.

Outro fato curioso sobre os motores V8 é que os


seus cilindros são inclinados e postos em planos
diferentes. Além disso, é utilizado em veículos de
grande e de médio porte, pois devido à sua estru-
tura é necessário que o carro possua uma frente
ampla para ser instalado. Vale informar também
que esse modelo de motor costuma ser utilizado
em aeronaves e em embarcações marítimas.

Incrível pensar que um motor utilizado por uma ae-


ronave ou por uma embarcação marítima pode ser
instalado em um carro, não?

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MONTA-
DORAS
CONCOR-
RENTES
Confira a seguir os concorrentes
do Ford Maverick
Assim como em todo e qualquer negócio, a con-
corrência pode variar e com a Ford não seria dife-
rente. A concorrência da empresa automobilística
varia com base na localidade da fábrica e confor-
me o perfil público situado na região onde está lo-
calizada. Como a Ford é uma empresa que se ex-
pandiu para diferentes partes do mundo, pode-se
dizer que sua concorrência foi e ainda é bastan-
te relativa. Por exemplo, quando a Ford chegou ao
Brasil, com a proposta de produzir e comercializar
o modelo Maverick, sua principal concorrente era
a Chevrolet, que já estava estabelecida na região
com o modelo Opala — um carro de performance
esportiva.

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Crédito editorial: Daniel De lima | Unsplash.com

Inclusive, neste período, a Ford encontrou sérias di-


ficuldades para concorrer com esse modelo de au-
tomóvel, que na época atendia às expectativas e a
demanda do consumidor. Para competir com esse
modelo, a empresa automobilística precisou inves-
tir em versões mais esportivas para se adequar a
demanda solicitada pelo público.

Já na atualidade, especificamente no Brasil, a prin-


cipal concorrente da Ford é a Fiat, com a versão
Toro. Mas ao contrário do que aconteceu com re-
lação à Chevrolet, a Ford tem estado lado a lado da
Fiat diante da preferência do público. De forma re-
sumida, a picape Maverick disponibiliza de recursos
que, além de fundamentais em uma caminhonete,
são considerados de alta tecnologia, como: tração
integral, câmbio de oito marchas, sistema Start &
Stop, freio de estacionamento elétrico, dentre ou-
tros mecanismos. Outro ponto a se destacar é que
o Maverick oferece mais espaço em comparação
ao Toro.

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Os pontos negativos com relação à Fiat é que, ao
contrário do Maverick, o Toro possui recursos de
sensores nos para-choques, sistema multimídia
com internet e controle automático de descida.
Além disso, há uma diferença de valor com relação
ao valor de aquisição do veículo. No momento, o
Fiat Toro custa cerca de R$ 168.713,00 enquanto o
Ford Maverick custa em torno de R$ 239.990,00.
Com essa diferença de valor, a Ford acaba enfren-
tando um grande adversário.

Quando criada nos Estados Unidos, o Maverick ti-


nha como sua principal concorrente a Volkswagen,
especificamente com o modelo Fusca, que, gradu-
almente, passou a se ofuscar em decorrência da
Ford. Apesar do Fusca também ser considerado um
clássico e ter conquistado um papel importante no
setor automobilístico e diante dos olhos do público,
o Maverick disponibilizava funcionalidades extras e
proporcionava mais possibilidades ao consumidor.

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Crédito editorial: Paulo Freitas | Unsplash.com

A concorrente hoje nos Estados Unidos é a Hyun-


dai, com enfoque nos modelos voltados à estrutura
de caminhonete. Uma vantagem identificada para
a Ford, é que ao contrário da concorrência com a
Fiat, o Maverick, nos Estados Unidos, é comercia-
lizado por um valor inferior ao da Hyundai — ao
contrário do que acontece no Brasil — elevando o
interesse do público, principalmente voltado à fai-
xa etária dos jovens.

Vale lembrar também que desde o momento que a


Ford desenvolveu o Maverick, a intenção foi pro-
jetar um carro que fosse lançado ao mercado com
base em valores acessíveis e com bom custo-bene-
fício, considerando o conteúdo oferecido. Portan-
to, nos Estados Unidos — local onde o Maverick
foi projetado — esse conceito foi aplicado e ainda
prevalece.

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Já no território brasileiro, devido aos custos de im-
portação e em decorrência da necessidade de se
manter uma fábrica em outra região, os investi-
mentos de produção são mais elevados, e, conse-
quentemente, o preço apresentado ao consumidor
foi e ainda é superior aos que são vistos no conti-
nente norte-americano.

Crédito editorial: Alfonso Palmer | Pexels.com

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Apesar disso, pode-se dizer que a Ford tentou ao
máximo oferecer uma série de recursos e novas
tecnologias aos clientes brasileiros em troca de um
valor que, comparado a carros com a mesma e/
ou com funcionalidades próximas, possuem custo
mais elevado. Não há dúvidas que a Ford cumpriu
sua missão e que ofereceu aos clientes carros de
ótima qualidade.

Atualmente, especificamente a partir do ano de


2021, a Ford passou a não fabricar carros no Bra-
sil, portanto, para adquirir um carro da marca, seja
um Maverick ou não, é necessário encaminhar-se
a uma concessionária, sabendo que todos os pro-
dutos adquiridos são importados, e não desenvol-
vidos no território brasileiro. Esse fator fez com que
os valores sofressem um reajuste.

Fato é haver espaço no mercado para todas as mar-


cas, visto que há preferências distintas. Mas um
ponto que não se pode negar, é que o Ford Mave-
rick transita por diferentes épocas e que conquista
admiradores em diferentes partes do mundo. Isso
não apenas por sua história voltada ao desenvolvi-
mento técnico e a um design autêntico fortemente
repercutido nas telas dos cinemas e nas capas de
revista, como também pela atual entrega que ofe-
rece ao consumidor. A atual versão de caminhone-
te Maverick tem conquistado cada vez mais o pú-
blico e competido lado a lado com as montadoras
concorrentes.

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PERÍODOS
DE SUCESSO
DO FORD
MAVERICK
Os momentos mais importantes
da trajetória
Assim como os seus momentos de crítica, o Ford
Maverick teve os seus momentos de glória. Sobre-
tudo, os momentos mais importantes da trajetória
do mito do automobilismo aconteceram na década
de 70. Durante esse período, o Maverick foi alvo de
apontamentos negativos, mas no decorrer deste
período também foi adaptado, melhorado e des-
dobrado para outras versões. Ou seja, a década de
70 foi uma época marcada por altos e baixos.

30
Mediante a seu momento de fracasso e resiliência,
o Ford Maverick foi apresentado em versões Luxo,
Esportiva, Sedan e, além de marcar espaço no co-
tidiano das pessoas, também se destacou nas pis-
tas, nas telas do cinema, na mídia e até como car-
ro de turismo, em Hollywood. E não parou por aí.
Nesse momento, o Ford Maverick não foi limita-
do às fronteiras de seu país de origem, e fez parte
da realidade de outros continentes e do sonho de
muitas pessoas, que ao olhar o clássico norte-a-
mericano já se imaginavam dentro dele.

Diante de uma concorrência acirrada e de modelos


já estabelecidos no mercado, o Ford Maverick pas-
sou por melhorias, e diante disso, também adquiriu
maior notoriedade. Essa notoriedade, com as suas
inovações tecnológicas, principalmente oriundas

31
da performance do motor e design, tornaram o
Maverick um clássico dos anos 70, que, de algum
modo, ainda se mantém presente até hoje, seja por
parte de colecionadores ou de estudiosos acerca
do ramo do automobilismo.

Conforme o tempo foi passando, a Ford não con-


seguiu sustentar a ideia que deu origem ao Mave-
rick, cuja referência principal provinha do Mustang.
Dito isso, a empresa precisou finalizar a produção
do modelo Maverick norte-americano (modelo
clássico), renovar as ideias e lançar um carro que
obtivesse todos os pontos elogiados e admirados.
Como o modelo mais repercutido e adorado foi o
GT, que explorava um design esportivo e disponi-
bilizava um desempenho mecânico voltado às de-
mandas de velocidade, a Ford decidiu investir nessa
ideia e dar prosseguimento à renovação do Mave-
rick. A partir disso, a ideia em desenvolver a pickup
Maverick nasceu e se tornou um grande sucesso,
principalmente repercutido atualmente.

32
Após a pausa na produção do Maverick norte-a-
mericano, a Ford passou a investir diretamente na
produção voltada ao público brasileiro e a vender
em seu território o modelo de pickup, que, diferen-
temente dos modelos anteriores, possui recursos
mais avançados com relação à força e resistência.

Crédito editorial: Ringo Chiu | Shutterstock.com

Vamos combinar que dizer adeus a um clássico não


é nada fácil, certo? Sobretudo, é importante enal-
tecer que a existência do mito fez toda diferença
no setor automobilístico, não apenas pelo que re-
presentou para a época, também porque foi fonte
de ideias e inspirações para a própria Ford e para
outras empresas montadoras de carros.

33
O FORD
MAVERICK
NAS TELAS
DE CINEMA
Saiba como a arte
cinematográfica impactou no
consumo do Ford Maverick
Com um design singular e moderno com base na
época de seu lançamento, o Ford Maverick foi iden-
tificado pelos diretores de cinema e pelas produ-
toras cinematográficas como um elemento de lin-
guagem. Ou seja, foi identificado como um recurso
ideal para compor cenas de filmes, principalmente
se tratando dos gêneros de romance e ação.

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Caso você nunca tenha visto um Maverick nas ruas
ou em canais de notícias, certamente já deve ter o
visto mesmo que rapidamente nas telas dos cine-
mas, em momentos onde o par romântico se dirige
a cinemas ao ar livre. Ou talvez em cenas de per-
seguição entre bandidos e polícia e/ou corridas de
carros. Não podemos esquecer também de cenas
cinematográficas direcionadas aos galãs e às mu-
sas, que ao dirigir um Maverick, faziam o especta-
dor congelar diante das telas para admirá-los. De
algum modo, o clássico norte-americano era tido
como um automóvel capaz de elevar a autoestima
e de proporcionar glamour até para as cenas mais
simples.

O fato é que o cinema contribuiu para a populari-


zação da imagem do Ford Maverick, e, consequen-
temente, promoveu impactos culturais e de con-
sumo, visto que foi um dos meios de repercussão
e divulgação do modelo, principalmente diante do

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público não entendedor sobre o universo automo-
bilístico. Desse modo, o Maverick passou a ser co-
nhecido em diferentes âmbitos e, claro, foi cada vez
mais elogiado e desejado, afinal, quando o público
via seu astro do cinema favorito dirigindo um Ma-
verick, clamava pela mesma experiência.

Diante desse contexto, é possível afirmar que o ci-


nema fomentou a vontade pela aquisição do au-
tomóvel, bem como fortaleceu sua imagem diante
do mercado e do consumidor, que enxergou cada
vez mais como um carro estiloso. Sem dúvidas, a
aparição do Maverick nas telas de cinema contri-
buiu para o fortalecimento do Marketing da Ford e
para o aumento das vendas. Com isso, apesar de
ter sido alvo de críticas na década de 70 em de-
corrência de falhas envoltas à sua performance,
o Maverick não ficou para trás, visto que a busca
pela sua aquisição não se relacionava apenas ao
uso de suas funcionalidades, como também à sua
imagem e ao que representava na época.

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Crédito editorial: Gaschwald | Shutterstock.com
Considerando que os hábitos de consumo são
oriundos de fatores culturais, pode-se afirmar que
as produções cinematográficas e as aparições das
figuras públicas com o Ford Maverick contribuíram
fortemente para a popularidade e para a aquisição
dos modelos, e que através desses meios foi pos-
sível alcançar um novo patamar com relação à va-
lorização do automóvel que, em comparação com
a concorrência, estava à frente neste sentido.

Além disso, é válido salientar também que o Ford


Maverick não apenas ficou famoso nas pistas
de corrida e nas telas de cinema, como também
nas capas de revistas, propagandas televisivas e
como carro de turismo. Ao passear pelas ruas de
Hollywood, em Los Angeles, era possível avistar

37
pessoas dirigindo a passeio carros do modelo Ma-
verick — em especial, a versão clássica e a versão
Berta — que, muitas vezes, eram alugados para os
turistas e para moradores locais. Em virtude de sua
popularidade e de seu estilo, o automóvel se tor-
nou um dos símbolos norte-americanos e fez par-
te dos conteúdos do universo cinematográfico, da
comunicação e claro, da economia local.

Além de servir de grande atrativo nos Estados Uni-


dos, o Ford Maverick também era tido como um
patrimônio norte-americano, requisitado pelos
viajantes, que demonstravam interesse em conhe-
cê-lo presencialmente e em ter a oportunidade de
pilotá-lo ou, até mesmo, de dar um passeio no ban-
co carona. Afinal de contas, o Maverick é um car-
ro ou uma estrela de Hollywood? Acreditamos que
seja o dois!

Crédito editorial: Cris_mh | Shutterstock.com

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O FIM E O
RECOMEÇO
DO FORD
MAVERICK
Um breve desfecho sobre o passa-
do e acerca do presente do mito do
automobilismo
O fato é que a Ford criou uma série de versões do
Maverick, que atendia diferentes tipos de deman-
da e bolsos, e que o clássico passou a ser respei-
tado e aclamado em diferentes partes do mundo,
seja pelos entendedores do setor automobilístico
ou não.

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No entanto, as tentativas e a repercussão não fo-
ram suficientes para manter a existência da pro-
posta do Maverick norte-americano, que precisou
ter seu conceito modificado, bem como sua forma
de posicionamento, a fim de se recolocar no mer-
cado.

Atualmente os primeiros modelos, os mais clássi-


cos, não são mais produzidos e comercializados.
Portanto, se por acaso você ver algum pelas ruas,
certamente, é porque foi preservado e passado de
uma geração para outra.

No momento, outro modelo de Maverick é produ-


zido e comercializado, e possui relação com a es-
trutura e com o design de uma caminhonete. E não
é nada parecido com o que se acompanhava na
década de 70.

Crédito editorial: betto rodrigues | Shutterstock.com

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A nova versão do Maverick é robusta, nada com-
pacta, possui amplo espaço para receber passa-
geiros, uma caçamba para armazenar e locomover
objetos. Além disso, o Maverick do presente conti-
nua sendo bastante veloz e, principalmente, ofere-
ce grande resistência e segurança. É o típico carro
que aguenta vários trancos e estradas em péssimas
condições, podendo também ser utilizado em pis-
tas de barro e trilhas. Para isso, foi projetado para
ter um bom desempenho de suspensão e tração
4X2 e 4X4.

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Uma curiosidade que pode ser apresentada a res-
peito do novo modelo Maverick, é que costuma es-
tar presente em competições de carro que acon-
tecem em trilhas e meio à natureza. Por se tratar
de um carro alto, robusto, veloz e que foi projeta-
do para se adequar a diferentes tipos de pista, o
Maverick da atualidade se sai bem em situações
adversas e que envolvem adrenalina, rusticidade e
velocidade. Fazendo uma breve comparação com
o antigo modelo, seria impossível utilizá-lo em si-
tuações como essa, caso contrário, sua mecânica
sofreria danos irreparáveis. Além disso, não seria
aconselhável e seguro, visto que o modelo clássi-
co era rebaixado. Ou seja, para atolar em uma pis-
ta de barro seria muito simples, sem contar com o
desgaste das peças instaladas na parte inferior do
carro, que teriam contato direto com a pista.

A boa notícia, é que além do atual Maverick ser


adaptável para diferentes tipos de circunstâncias,
seja para o dia a dia, para trilhas ou viagens com
amigos e/ou família, é confortável e super seguro,
no que diz respeito a possibilidades de acidentes.
O custo para adquirir um Ford Maverick atual, no
Brasil, é de a partir R$ 236.890,00, podendo variar
conforme as funcionalidades escolhidas.

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Crédito editorial: betto rodrigues | Shutterstock.com
No momento, essa versão de Maverick tem como
sua principal concorrente a Fiat, com o modelo Toro
que, assim como Maverick, possui qualidade, con-
forto e resistência. A fim de apresentar um modelo
superior ao da concorrência diante do mercado e
do consumidor, a Ford projetou uma caminhone-
te com funcionalidades mais completas, para que
dessa forma pudesse adquirir destaque. De acordo
com especialistas no setor automobilística, a atu-
al versão Maverick, no Brasil, perde apenas para a
pickup Ranger, também produzida e comercializa-
da pela Ford.

Vale enaltecer que o sucesso da atual versão do


Maverick não apenas possui repercussões positi-
vas no Brasil, como também nos Estados Unidos,
seu país de origem. Segundo relatórios de vendas
disponibilizados pelos Estados Unidos, a caminho-
nete Maverick é um sucesso entre os jovens de 18 a
35 anos. E os dois principais fatores são: qualidade
e custo-benefício, principalmente em comparação
com outras marcas, como a Hyundai.

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Apesar da mudança de posicionamento da Ford
em relação à antiga proposta de carros voltados à
linha Maverick, pode-se afirmar que a linha é um
clássico, que impactou as gerações dos anos 70
com o design autêntico e com suas funcionalida-
des. E, apesar das críticas, representaram avanços
tecnológicos, principalmente quando o assunto se
voltava à qualidade de motor e à potencialidade
de velocidade.

Embora a fabricação do clássico norte-americano


tenha sido finalizada, o Ford Maverick, de algum
modo, ainda oferece a possibilidade dos apaixona-
dos por carros viajarem no tempo, mesmo estan-
do no presente. E isso se dá em decorrência de sua
prevalência através dos modelos contemporâne-
os, que, apesar de seguirem o determinado con-
ceito de caminhonete, carregam em si a essência
de uma das maiores invenções automobilísticas já
vistas no mundo.

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COMO
ADQUIRIR
UM FORD
MAVERICK?
Saiba como realizar o sonho de ad-
quirir um clássico Ford Maverick e
confira algumas dicas:
Provavelmente você deve estar se perguntando se
ainda é possível adquirir um Ford Maverick mes-
mo que a fabricação tenha sido finalizada, certo?
E a resposta é sim! Você ainda pode adquirir esse
clássico modelo de carro e realizar o sonho de todo
(a) apaixonado (a) por velocidade e por motores de
sucesso.

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Apesar da fábrica que o originou ter encerrado as
produções, é possível adquirir um Maverick por
meio de colecionadores, empresas de restauração
de carros antigos, ou, até mesmo, por parte de pes-
soas que por algum motivo preservaram o clássi-
co e que no momento não desejam mais tê-lo, os
vendedores informais.

Há um tempo seria complicado realizar as buscas,


mas hoje, em decorrência das facilidades da inter-
net, o processo se tornou menos complexo e mais
prático. No entanto, é importante ficar atento para
não cometer nenhum equívoco, certo?

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Por se tratar de um modelo de carro antigo, é funda-
mental prestar atenção à condição do veículo, para
que dessa forma você não realize uma má compra.
Além disso, é preciso considerar que a marca que
deu origem ao modelo não fabrica mais peças re-
lacionadas ao clássico norte-americano. Portanto,
em caso de defeito será preciso realizar os ajustes
de uma forma alternativa, seja comprando peças
de segunda mão ou usando peças adversas que,
de algum modo, se adequem ao veículo.

Em suma, se caso desejar realizar a compra do au-


tomóvel, é fundamental dar preferência a empresas
especializadas em restauração, feiras de vendas de
carros antigos ou a colecionadores, que, ocasio-
nalmente, disponibilizam carros para venda.

Vamos combinar que nesse momento o que você


menos precisa é pressa, afinal, para realizar o so-
nho de ter um Maverick, é fundamental dar passos
com consciência e checar a procedência de tudo,
combinado?

Vale destacar que caso você não for um especia-


lista em mecânica de carros ou tiver pouca noção
sobre o assunto, é indicado contratar um profis-
sional especializado para te acompanhar durante
a aquisição, para analisar as condições do auto-
móvel antes de qualquer decisão.

Outro ponto que você deve considerar é que por se


tratar de um carro mais antigo, é provável que os
problemas surjam em uma menor escala de tempo,
mesmo que ele tenha sido renovado a pouco tempo.
Portanto, coloque todas as informações na ponta
do lápis e faça todos os apontamentos necessá-

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rios antes de fechar negócio! É importante avaliar
se você tem condições e/ou se está disposto (a) a
investir na compra e na manutenção do veículo.

Existe também a possibilidade de realizar repara-


ções no automóvel. Caso você deseje manter ao
máximo a essência do modelo, a fim de preservá-lo,
essa não é uma opção para você. Mas caso você
seja daqueles (as) que gostam de fazer ajustes em
carros, modificando a cor, material de proteção dos
bancos, acessórios e afins, essa possibilidade é vi-
ável. Basta recorrer a uma empresa especializada
no assunto.

BIBLIOGRAFIA
As informações e dados utilizados neste e-book se
basearam nos conteúdos abaixo listados:

História do Ford Maverick


https://www.maverick73.com.br/historias/a-historia-do-ford-maverick/

https://www.canaldapeca.com.br/blog/historia-ford-maverick/

https://autopapo.uol.com.br/noticia/ford-maverick-v8/

https://carros.ig.com.br/2021-05-29/conheca-a-trajetoria-do-maverick--o-muscle-car-brasileiro.html

O V8 Brasileiro: um motor diferenciado


https://autopapo.uol.com.br/noticia/ford-maverick-v8/

https://www.tecfil.com.br/motor-v8-o-que-e-como-funciona-e-quais-as-suas-caracteristicas/

Principais montadoras concorrentes


https://www.maverick73.com.br/historias/a-historia-do-ford-maverick/

https://www.canaldapeca.com.br/blog/historia-ford-maverick/

https://autoesporte.globo.com/industria/noticia/2022/01/como-esta-a-ford-um-ano-apos-encerrar-a-producao-de-car-
ros-no-brasil.ghtml

Principais períodos de sucesso

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https://flatout.com.br/nosso-carro-de-turismo-favorito-maverick-berta-hollywood/

O Ford Maverick nas telas de Cinema


https://oglobo.globo.com/economia/carros/dois-carroes-nacionais-dos-anos-70-no-cinema-filme-os-incontestaveis-es-
treia-em-agosto-22896024

https://flatout.com.br/nosso-carro-de-turismo-favorito-maverick-berta-hollywood/

O fim e o recomeço do Ford Maverick


https://www.ford.com.br/picapes/maverick/performance/

https://automotivebusiness.com.br/pt/posts/setor-automotivo/7-fatos-sobre-a-ford-maverick/

https://www.autoo.com.br/ford-maverick-tem-feito-sucesso-entre-o-publico-mais-jovem/

Como adquirir um Ford Maverick norte-americano


nos dias atuais?
https://lista.mercadolivre.com.br/maverick

https://www.trocar.com.br/

Este e-book, caracterizado como uma obra literá-


ria, produzido pela Retornar e de sua integral titu-
laridade, contém citação de marcas de terceiros em
caráter meramente informativo, na forma autori-
zada pelo Artigo 132, IV da Lei 9279/96. A Retornar
salienta que respeita todos os direitos de terceiros,
incluindo direitos de propriedade intelectual, como
direitos autorais ou marcas registradas, e que to-
dos os seus conteúdos estão de acordo com a le-
gislação brasileira.

49
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telectual, como direitos autorais ou marcas regis-
tradas, e que todos os seus conteúdos estão de
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ção, à música, à arte e ao esporte. Ainda ofereceu
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