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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO AO MITO NORTE-AMERICANO...3
MONTADORAS CONCORRENTES...................... 24
PERÍODOS DE SUCESSO......................................30
BIBLIOGRAFIA........................................................ 48
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INTRODUÇÃO
AO MITO
NORTE-
AMERICANO
Você é um apaixonado por carros ou por motores
de sucesso? Se porventura a resposta for sim, pro-
vavelmente deve conhecer ou ter ouvido falar no
clássico modelo da Ford conhecido como Maveri-
ck, cuja repercussão adquiriu grande destaque na
década de 70, nos Estados Unidos.
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Para abordar a história desse mito do automobi-
lismo e te situar acerca da trajetória do Ford Ma-
verick, preparamos este conteúdo em formato de
e-book. No decorrer da leitura, você terá acesso às
informações relacionadas à origem deste modelo
de automóvel, bem como ficará ciente a respeito
do Motor V8 — recurso que representa um grande
marco no desempenho mecânico e no desempenho
do Maverick — e de suas demais funcionalidades.
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E o conteúdo não para por aí. Através do e-book,
você poderá ter acesso também às principais mon-
tadoras concorrentes da marca, a conhecimentos
voltados aos momentos de maior sucesso do Ma-
verick e, claro, irá entender sobre o papel das pro-
duções cinematográficas diante da influência do
consumo e da cultura deste mito do automobilis-
mo.
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A HISTÓRIA
DO LENDÁRIO
MAVERICK
Entenda a origem de um dos
modelos automobilísticos
mais clássicos do mundo
Você já viu um Ford Maverick clássico? Caso ainda
não tenha tido essa experiência, quando tiver, cer-
tamente vai percebê-lo à sua volta, afinal é quase
impossível não reconhecer um mito, certo?
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Conhecido pelo motor, por sua rapidez e por seu
design ousado e moderno, considerando o período
em que foi lançado, o Ford Maverick, conhecido por
muitos através das telas de cinema, foi produzido
e lançado sob a promessa de entregar força, resis-
tência e velocidade; além de características visu-
ais clássicas, esportivas e autênticas que passam
dificilmente despercebidas diante dos olhares.
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O Ford Maverick foi originado e lançado nos Esta-
dos Unidos pela empresa Ford, especificamente no
ano de 1969. Na época de seu lançamento, custou
cerca de U$1.995,00 dólares, tinha 15 cores dispo-
níveis e uma projeção de motor dianteiro com tra-
ção traseira.
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Com base nos primeiros lançamentos foram apre-
sentados os modelos produzidos nas versões Super
ou Standard; Super Luxo e GT (versão esportiva),
que, a priori, atendiam as necessidades do consu-
midor e a proposta da marca. Apesar de apresen-
tar boas funcionalidades, percebeu-se, a partir de
críticas e testes, que o Maverick precisava de al-
guns ajustes, principalmente relacionados à dire-
ção e ao fato de superaquecer com facilidade.
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Após a criação do Maverick, uma série de apaixo-
nados por carros deram preferência ao modelo da
Ford, e consequentemente, a adquiri-lo, pois apre-
sentava melhores funcionalidades, performance,
conforto e espaço em comparação com o Fusca.
Diante disso, o Maverick passou a ser conhecido e
considerado como um modelo de carro “anti-fus-
ca”, que, no momento, estava “roubando” os com-
pradores da empresa concorrente.
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Com base nesse contexto de significados e da his-
tória envolvendo o fazendeiro Samuel Maverick, fo-
ram identificadas semelhanças com relação à pro-
posta de conceito do carro, e a partir disso, a Ford
decidiu nomear seu mais novo lançamento de Ma-
verick. Um ponto a ser enaltecido é haver relatos
sobre a Ford ter escolhido a imagem do chifre de
touro para representar o Maverick, em virtude da
ocupação profissional de Samuel e devido ao fato
dele ter sido morador do estado do Texas.
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No período em que a Ford começou a se organi-
zar para abrir fábricas, realizar produções e fechar
vendas do Maverick no território brasileiro, no ano
de 1973, se deparou com uma forte concorrência,
especificamente provinda do modelo Opala, da
Chevrolet. Teoricamente, o consumidor tinha três
opções de versões: Super, Super Luxo e GT — os
mesmos modelos disponíveis nos Estados Unidos.
No entanto, por se tratar de outra região e cultura, a
Ford percebeu que as versões disponibilizadas não
estavam atendendo a demanda do consumidor e,
por isso, precisava se atualizar para sobreviver em
outra região. Diante desse fato, os profissionais do
setor de Marketing da Ford tinham um desafio à
sua frente: estudar sobre o perfil do público brasi-
leiro, a fim de entender as suas dores e desejos.
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Além do Brasil, a Ford conquistou espaço em di-
ferentes partes do mundo, mas apesar de sua ex-
pansão e alcance, estava recebendo críticas, prin-
cipalmente relacionadas à performance dos carros
quando o assunto era velocidade, freios, estabili-
dade e consumo de gasolina. Com isso, já no final
de 1973, a Ford decidiu lançar novos modelos para
produzir outras versões e atender diferentes de-
mandas de público, como foi o caso do modelo Se-
dan, que diferentemente das demais versões, tinha
quatro portas.
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Crédito editorial: Gaschwald | Shutterstock.com
Já em meados de 1975, a Ford decidiu produzir e
lançar o motor 2.3 OHC de quatro cilindros, car-
ro que possuía válvulas no cabeçote e tecnologia
cross flow, que apesar de ter menos força em com-
paração com o V8, tinha melhor desempenho do
que o 3.0 — um dos primeiros motores desenvolvi-
dos pela marca. Ou seja, era uma versão de motor
média, de bom custo benefício e, ao mesmo tempo,
entregava bons resultados.
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Crédito editorial: Aaron of L.A. Photography | Shutterstock.com
Além disso, em meados de 1975, a Ford lançou o kit
Quadrijet para o motor V8. Esse tipo de recurso foi
instalado, especificamente, nos modelos Maverick
GT V8 e Super Luxo V8. Através desse equipamen-
to, a potência do motor adquiriu mais força, fazen-
do com o que o Maverick conseguisse alcançar até
100 km/h em apenas 10 segundos de pilotagem.
Incrível, né? Esse foi um dos modelos mais adota-
dos pelos amantes de velocidade, que chegaram a
considerá-lo um mito do setor automobilístico!
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De modo resumido, é possível dizer que os anos de
maior sucesso do Ford Maverick nas pistas acon-
teceram no decorrer dos anos de 1973 a 1977. Es-
pecificamente no Brasil, o Maverick adquiriu gran-
de notoriedade em competições no autódromo de
Interlagos, em São Paulo, na categoria de longa
duração, chegando a alcançar 25 horas de corrida.
Dentre os pilotos que dirigiram o Maverick nas pis-
tas de corrida podem ser citados: José Carlos Pace,
Bob Sharp, Edgard Mello Filho e Paulo Gomes.
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Diante de sua performance quanto a carro apro-
priado e potente em corridas, a Ford identificou
oportunidades e um retorno provindo do público e,
a partir daí, passou a se dedicar a esse direciona-
mento que, até então, foi bem repercutido e aceito.
Dito isso, o Maverick foi referência quando o assun-
to era velocidade e, além de preencher espaços de
corrida, ocupou espaços em capas de revista, nas
telas do cinema e na casa de aspirantes do setor
automobilístico.
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Se você acha que a trajetória do Maverick parou por
aí, está enganado (a), pois ainda há muita histó-
ria pela frente! A Ford continuou investindo, crian-
do versões e se adaptando às novas demandas de
mercado, adquirindo ainda mais notoriedade quan-
to a seu clássico modelo, que passou desde então
a representar outras formas de posicionamento e
apresentação. Quer saber mais? Para mais infor-
mações, continue a leitura!
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Crédito editorial: Otávio Franco | Unsplash.com
V8:
UM MOTOR
DIFERENCIADO
Conheça o modelo de motor
adotado pelo Maverick
Apesar das críticas e dos problemas identificados
pela Ford com relação ao modelo Maverick, o mo-
tor era considerado um fator de diferencial, ten-
do em vista seus recursos e funcionalidades para
a época, significavam avanços quando o assunto
era tecnologia.
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A versão Maverick GT com instalação do motor V8,
alcançava uma média de 180 km/h e, por isso, era
tido como um dos carros mais velozes da época de
70.
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Apesar da instalação do motor V8, a direção do
Maverick GT ainda era considerada lenta, os seus
freios subdimensionados e a suspensão traseira —
responsável pela estabilidade lateral do carro —,
falha. Sendo assim, o Maverick GT foi tido como um
carro de difícil e/ou complexa pilotagem, principal-
mente em momentos de alta velocidade que exi-
giam melhor desempenho quanto à direção, freios e
estabilidade. Brevemente, a Ford se preocupou em
projetar um motor potente e com maior desempe-
nho de velocidade, mas não considerou os outros
recursos do carro e tampouco como eles iriam se
comportar diante desse novo mecanismo. Diante
disso, críticas vieram à tona e ajustes precisavam
ser feitos.
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Vale ressaltar que esse tipo de motor foi instalado
em diferentes veículos e utilizado por várias mar-
cas automobilísticas. O ponto é que, na época do
lançamento do Maverick, esse modelo de motor
não era tão popular e explorado entre as marcas.
Diante disso, o motor V8, com adição do kit Qua-
drijet, adquiriu grande notoriedade quando a Ford
utilizou em seus clássicos.
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O fato é que antes de adquirir o resultado apresen-
tado na atualidade, o tipo de motor V passou por
uma série de fases. Inicialmente foi projetado por
um alemão chamado Gottlieb Daimler, que criou o
primeiro motor em cilindros V. A partir desta cria-
ção, o francês León Lavasseur ficou ciente da refe-
rência e deu continuidade às produções e, por fim,
criou o modelo V8. Não satisfeito, criou também as
versões V12 e V32.
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MONTA-
DORAS
CONCOR-
RENTES
Confira a seguir os concorrentes
do Ford Maverick
Assim como em todo e qualquer negócio, a con-
corrência pode variar e com a Ford não seria dife-
rente. A concorrência da empresa automobilística
varia com base na localidade da fábrica e confor-
me o perfil público situado na região onde está lo-
calizada. Como a Ford é uma empresa que se ex-
pandiu para diferentes partes do mundo, pode-se
dizer que sua concorrência foi e ainda é bastan-
te relativa. Por exemplo, quando a Ford chegou ao
Brasil, com a proposta de produzir e comercializar
o modelo Maverick, sua principal concorrente era
a Chevrolet, que já estava estabelecida na região
com o modelo Opala — um carro de performance
esportiva.
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Crédito editorial: Daniel De lima | Unsplash.com
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Os pontos negativos com relação à Fiat é que, ao
contrário do Maverick, o Toro possui recursos de
sensores nos para-choques, sistema multimídia
com internet e controle automático de descida.
Além disso, há uma diferença de valor com relação
ao valor de aquisição do veículo. No momento, o
Fiat Toro custa cerca de R$ 168.713,00 enquanto o
Ford Maverick custa em torno de R$ 239.990,00.
Com essa diferença de valor, a Ford acaba enfren-
tando um grande adversário.
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Crédito editorial: Paulo Freitas | Unsplash.com
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Já no território brasileiro, devido aos custos de im-
portação e em decorrência da necessidade de se
manter uma fábrica em outra região, os investi-
mentos de produção são mais elevados, e, conse-
quentemente, o preço apresentado ao consumidor
foi e ainda é superior aos que são vistos no conti-
nente norte-americano.
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Apesar disso, pode-se dizer que a Ford tentou ao
máximo oferecer uma série de recursos e novas
tecnologias aos clientes brasileiros em troca de um
valor que, comparado a carros com a mesma e/
ou com funcionalidades próximas, possuem custo
mais elevado. Não há dúvidas que a Ford cumpriu
sua missão e que ofereceu aos clientes carros de
ótima qualidade.
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PERÍODOS
DE SUCESSO
DO FORD
MAVERICK
Os momentos mais importantes
da trajetória
Assim como os seus momentos de crítica, o Ford
Maverick teve os seus momentos de glória. Sobre-
tudo, os momentos mais importantes da trajetória
do mito do automobilismo aconteceram na década
de 70. Durante esse período, o Maverick foi alvo de
apontamentos negativos, mas no decorrer deste
período também foi adaptado, melhorado e des-
dobrado para outras versões. Ou seja, a década de
70 foi uma época marcada por altos e baixos.
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Mediante a seu momento de fracasso e resiliência,
o Ford Maverick foi apresentado em versões Luxo,
Esportiva, Sedan e, além de marcar espaço no co-
tidiano das pessoas, também se destacou nas pis-
tas, nas telas do cinema, na mídia e até como car-
ro de turismo, em Hollywood. E não parou por aí.
Nesse momento, o Ford Maverick não foi limita-
do às fronteiras de seu país de origem, e fez parte
da realidade de outros continentes e do sonho de
muitas pessoas, que ao olhar o clássico norte-a-
mericano já se imaginavam dentro dele.
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da performance do motor e design, tornaram o
Maverick um clássico dos anos 70, que, de algum
modo, ainda se mantém presente até hoje, seja por
parte de colecionadores ou de estudiosos acerca
do ramo do automobilismo.
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Após a pausa na produção do Maverick norte-a-
mericano, a Ford passou a investir diretamente na
produção voltada ao público brasileiro e a vender
em seu território o modelo de pickup, que, diferen-
temente dos modelos anteriores, possui recursos
mais avançados com relação à força e resistência.
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O FORD
MAVERICK
NAS TELAS
DE CINEMA
Saiba como a arte
cinematográfica impactou no
consumo do Ford Maverick
Com um design singular e moderno com base na
época de seu lançamento, o Ford Maverick foi iden-
tificado pelos diretores de cinema e pelas produ-
toras cinematográficas como um elemento de lin-
guagem. Ou seja, foi identificado como um recurso
ideal para compor cenas de filmes, principalmente
se tratando dos gêneros de romance e ação.
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Caso você nunca tenha visto um Maverick nas ruas
ou em canais de notícias, certamente já deve ter o
visto mesmo que rapidamente nas telas dos cine-
mas, em momentos onde o par romântico se dirige
a cinemas ao ar livre. Ou talvez em cenas de per-
seguição entre bandidos e polícia e/ou corridas de
carros. Não podemos esquecer também de cenas
cinematográficas direcionadas aos galãs e às mu-
sas, que ao dirigir um Maverick, faziam o especta-
dor congelar diante das telas para admirá-los. De
algum modo, o clássico norte-americano era tido
como um automóvel capaz de elevar a autoestima
e de proporcionar glamour até para as cenas mais
simples.
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público não entendedor sobre o universo automo-
bilístico. Desse modo, o Maverick passou a ser co-
nhecido em diferentes âmbitos e, claro, foi cada vez
mais elogiado e desejado, afinal, quando o público
via seu astro do cinema favorito dirigindo um Ma-
verick, clamava pela mesma experiência.
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Crédito editorial: Gaschwald | Shutterstock.com
Considerando que os hábitos de consumo são
oriundos de fatores culturais, pode-se afirmar que
as produções cinematográficas e as aparições das
figuras públicas com o Ford Maverick contribuíram
fortemente para a popularidade e para a aquisição
dos modelos, e que através desses meios foi pos-
sível alcançar um novo patamar com relação à va-
lorização do automóvel que, em comparação com
a concorrência, estava à frente neste sentido.
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pessoas dirigindo a passeio carros do modelo Ma-
verick — em especial, a versão clássica e a versão
Berta — que, muitas vezes, eram alugados para os
turistas e para moradores locais. Em virtude de sua
popularidade e de seu estilo, o automóvel se tor-
nou um dos símbolos norte-americanos e fez par-
te dos conteúdos do universo cinematográfico, da
comunicação e claro, da economia local.
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O FIM E O
RECOMEÇO
DO FORD
MAVERICK
Um breve desfecho sobre o passa-
do e acerca do presente do mito do
automobilismo
O fato é que a Ford criou uma série de versões do
Maverick, que atendia diferentes tipos de deman-
da e bolsos, e que o clássico passou a ser respei-
tado e aclamado em diferentes partes do mundo,
seja pelos entendedores do setor automobilístico
ou não.
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No entanto, as tentativas e a repercussão não fo-
ram suficientes para manter a existência da pro-
posta do Maverick norte-americano, que precisou
ter seu conceito modificado, bem como sua forma
de posicionamento, a fim de se recolocar no mer-
cado.
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A nova versão do Maverick é robusta, nada com-
pacta, possui amplo espaço para receber passa-
geiros, uma caçamba para armazenar e locomover
objetos. Além disso, o Maverick do presente conti-
nua sendo bastante veloz e, principalmente, ofere-
ce grande resistência e segurança. É o típico carro
que aguenta vários trancos e estradas em péssimas
condições, podendo também ser utilizado em pis-
tas de barro e trilhas. Para isso, foi projetado para
ter um bom desempenho de suspensão e tração
4X2 e 4X4.
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Uma curiosidade que pode ser apresentada a res-
peito do novo modelo Maverick, é que costuma es-
tar presente em competições de carro que acon-
tecem em trilhas e meio à natureza. Por se tratar
de um carro alto, robusto, veloz e que foi projeta-
do para se adequar a diferentes tipos de pista, o
Maverick da atualidade se sai bem em situações
adversas e que envolvem adrenalina, rusticidade e
velocidade. Fazendo uma breve comparação com
o antigo modelo, seria impossível utilizá-lo em si-
tuações como essa, caso contrário, sua mecânica
sofreria danos irreparáveis. Além disso, não seria
aconselhável e seguro, visto que o modelo clássi-
co era rebaixado. Ou seja, para atolar em uma pis-
ta de barro seria muito simples, sem contar com o
desgaste das peças instaladas na parte inferior do
carro, que teriam contato direto com a pista.
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Crédito editorial: betto rodrigues | Shutterstock.com
No momento, essa versão de Maverick tem como
sua principal concorrente a Fiat, com o modelo Toro
que, assim como Maverick, possui qualidade, con-
forto e resistência. A fim de apresentar um modelo
superior ao da concorrência diante do mercado e
do consumidor, a Ford projetou uma caminhone-
te com funcionalidades mais completas, para que
dessa forma pudesse adquirir destaque. De acordo
com especialistas no setor automobilística, a atu-
al versão Maverick, no Brasil, perde apenas para a
pickup Ranger, também produzida e comercializa-
da pela Ford.
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Apesar da mudança de posicionamento da Ford
em relação à antiga proposta de carros voltados à
linha Maverick, pode-se afirmar que a linha é um
clássico, que impactou as gerações dos anos 70
com o design autêntico e com suas funcionalida-
des. E, apesar das críticas, representaram avanços
tecnológicos, principalmente quando o assunto se
voltava à qualidade de motor e à potencialidade
de velocidade.
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COMO
ADQUIRIR
UM FORD
MAVERICK?
Saiba como realizar o sonho de ad-
quirir um clássico Ford Maverick e
confira algumas dicas:
Provavelmente você deve estar se perguntando se
ainda é possível adquirir um Ford Maverick mes-
mo que a fabricação tenha sido finalizada, certo?
E a resposta é sim! Você ainda pode adquirir esse
clássico modelo de carro e realizar o sonho de todo
(a) apaixonado (a) por velocidade e por motores de
sucesso.
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Apesar da fábrica que o originou ter encerrado as
produções, é possível adquirir um Maverick por
meio de colecionadores, empresas de restauração
de carros antigos, ou, até mesmo, por parte de pes-
soas que por algum motivo preservaram o clássi-
co e que no momento não desejam mais tê-lo, os
vendedores informais.
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Por se tratar de um modelo de carro antigo, é funda-
mental prestar atenção à condição do veículo, para
que dessa forma você não realize uma má compra.
Além disso, é preciso considerar que a marca que
deu origem ao modelo não fabrica mais peças re-
lacionadas ao clássico norte-americano. Portanto,
em caso de defeito será preciso realizar os ajustes
de uma forma alternativa, seja comprando peças
de segunda mão ou usando peças adversas que,
de algum modo, se adequem ao veículo.
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rios antes de fechar negócio! É importante avaliar
se você tem condições e/ou se está disposto (a) a
investir na compra e na manutenção do veículo.
BIBLIOGRAFIA
As informações e dados utilizados neste e-book se
basearam nos conteúdos abaixo listados:
https://www.canaldapeca.com.br/blog/historia-ford-maverick/
https://autopapo.uol.com.br/noticia/ford-maverick-v8/
https://carros.ig.com.br/2021-05-29/conheca-a-trajetoria-do-maverick--o-muscle-car-brasileiro.html
https://www.tecfil.com.br/motor-v8-o-que-e-como-funciona-e-quais-as-suas-caracteristicas/
https://www.canaldapeca.com.br/blog/historia-ford-maverick/
https://autoesporte.globo.com/industria/noticia/2022/01/como-esta-a-ford-um-ano-apos-encerrar-a-producao-de-car-
ros-no-brasil.ghtml
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https://flatout.com.br/nosso-carro-de-turismo-favorito-maverick-berta-hollywood/
https://flatout.com.br/nosso-carro-de-turismo-favorito-maverick-berta-hollywood/
https://automotivebusiness.com.br/pt/posts/setor-automotivo/7-fatos-sobre-a-ford-maverick/
https://www.autoo.com.br/ford-maverick-tem-feito-sucesso-entre-o-publico-mais-jovem/
https://www.trocar.com.br/
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