Diário Oficial

Município de Caruaru
Ano I Nº 02 Lei nº 5.126/2011 Estado de Pernambuco Caruaru, 14 a 21 de Dezembro de 2011

Prefeitura de Caruaru
leva Prêmio Prefeito Empreendedor
A
Prefeitura de Caruaru foi o próprio Sebrae, além de ter
Fotos: Aguinaldo Lima/PMC

a vencedora do prêmio atuado na promoção das ca-

Prefeito Empreendedor deias produtivas do município.
Sebrae 2011, na categoria Lei Com esse resultado, Caruaru
Geral Municipal, entregue na já está concorrendo a VII edi-
noite de terça (13) no Recife. O ção do Prêmio Sebrae Prefeito
troféu foi recebido pelo secretá- Empreendedor, promovido pelo
rio de Desenvolvimento Econô- Sebrae Nacional.
mico, Franco Vasconcelos. Este é o quinto prêmio da
O Prêmio Sebrae Prefeito atual gestão em 2011. Na área
Empreendedor tem o objetivo de Educação Caruaru venceu
de estimular a implantação de a Palma de Ouro e o Gestor
micro e pequenas empresas Nota 10. Caruaru também ficou
(MPE) nos municípios bra- entre as ganhadoras do Pre-
sileiros. Em Pernambuco, a feito Amigo do Emprego 2011,
iniciativa é voltada aos prefei- conferido pelo Centro Brasilei-
tos que tenham projetos com ro de Informações e Marketing
resultados mensuráveis de Empresarial (Cebraime), com
estímulo ao surgimento e de- apoio do Sistema S e Ministé-
senvolvimento de MPE. Entre rio do Trabalho. A Capital do
44 municípios concorrentes, Agreste foi uma das 300 cida-
Caruaru se destacou entre as des brasileiras contempladas
demais cidades pernambuca- com o prêmio da Organização
nas por ter desenvolvido pro- Mundial de Estados e Municí-
jetos voltados para os micro e pios (Omenp), entregue na Ale-
pequenos empresários, ao lado manha, aos que mais avança-
de parceiros importantes como ram na geração de empregos,
o Governo do Estado, a Acic e saúde e educação.
Página 02 Diário Oficial do Município de Caruaru 14 a 21 de Dezembro de 2011

Praça do Rosário se transformou em

“Caruaru dos Pequeninos”
A
Praça do Rosário se
transformou na cidade
Caruaru dos Pequeninos
desde 03 de dezembro. No
ano anterior, a Praça do Rosá-
rio homenageou o músico Pro-
fessor José Machadinho por
causa do centenário do mestre
caruaruense, este ano, a ho-
menagem será às crianças.
Além de uma programação
voltada para esse público, a
decoração transformou a Pra-
ça em uma verdadeira cidade
cenográfica, ornamentada com
brinquedos gigantes como ca-
minhões feitos de madeira,
bonecas e carrinhos gigantes,
bicicletas, misturado com o na-
tal presente no imaginário in-
fantil com papai novel tocando
piano, mamãe novel, bonecos
de neve, trenós, além de ou-
tros personagens de histórias
infantis como príncipes e prin-
cesas de contos clássicos. Já
para os adultos, a decoração
conta com as TVs antigas que
ficam em pontos estratégicos
da praça transmitindo dese-
nhos animados clássicos que
fizeram a cabeça daqueles
que nasceram na década de
70 e 80.

Academia das Cidades recebeu Monte Bom Jesus recebeu

decoração natalina ecológica iluminação natalina

P A
ela primeira vez, a po-
pulação dos bairros do
Salgado e do São João
da Escócia, em Caruaru, con-
tam com uma ornamentação
especial de Natal. A Academia
das Cidades se transformou
em uma cidade natalina eco-
logicamente correta, enfeitada
com material reciclado.
A idéia de realizar um na-
tal ecológico foi criada des-
de o ano passado, quando a
Fundação de Cultura utilizou
material reciclável na produ-
ção da decoração do Polo
Cultural. Este ano, a idéia foi
transferida para o bairro São
João da Escócia. Na decora-
ção, estrelas e anjos feitos de
ferro com mangueira flex light
enfeitam os postes, árvores
de natal feitas de CDs DVDs
complementam um presépio
em tamanho natural, utilizan-
do manequins de lojas e fá-
bricas de confecções como
os personagens bíblicos que
retratam o nascimento de Je-
sus.
pós passar pelo pro-
cesso de pacificação, o
Monte Bom Jesus volta
a ser um ponto turístico em
Caruaru. Pela primeira vez, o
local foi iluminado e terá uma
programação especial para
celebrar o Natal. Será na pró-
xima quarta-feira (23), a partir
das 18h, em frente à Igreja de
Santa Luzia. Durante a inau-
guração, haverá apresenta-
ções da Orquestra de Violino
dos Meninos do Monte Bom
Jesus e da Orquestra Popular
de Caruaru.
A iluminação ornamentada
pela equipe da Fundação de
Cultura e Turismo de Caruaru
será feita com 500 lâmpadas
incandescentes contornando
a arquitetura da igreja fun-
dada em 1902 e o Cruzeiro
e mais 400 metros de ferro
revestido em mangueira lumi-
nosa. As antenas de TV tam-
bém receberão iluminação es-
pecial, sob responsabilidade
das emissoras locais TV Asa
Branca (afiliada Globo).

MUNICÍPIO DE CARUARU PREFEITO

José Queiroz de Lima
DIÁRIO OFICIAL - PODER EXECUTIVO
Praça Senador Teotônio Vilela, s/n - Centro– Caruaru/PE CEP: 55004-901 VICE-PREFEITO
Fone: ( 81 ) 3701-1156 - CNPJ.: 10.091.536/0001-13 Jorge José Gomes
diariooficial@caruaru.pe.gov.br

SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E POLÍTICAS AMBIENTAIS CONTROLADOR GERAL DO MUNICÍPIO
Antonio Ademildo da Silva Tabosa Severino Monteiro dos Santos José Ivoneldo Santos

SECRETARIA DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DE SECRETARIA DE NEGÓCIOS DA FAZENDA MUNICIPAL CARUARUPREV

POLÍTICAS SOCIAIS Andre Alexei Lyra Câmara Osório Chalegre de Oliveira
Martha de Vasconcelos Melo Siqueira
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO CEACA
SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Carlos Frederico de Lemos Moreira Lima Marco Aurélio Casé
Aquiles Lopes de Oliveira
SECRETARIA DE SAÚDE DESTRA
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO Maria Aparecida de Souza Clóvis Cavalieri Rodrigues Carvalho
Francisco Franco de Vasconcelos
SECRETARIA ESPECIAL DA MULHER Fundação de Cultura e Turismo
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, ESPORTES, JUVENTUDE, Louise Caroline Santos de Lima e Silva José Pereira Sousa
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Tony Fernando Macedo Galvão da Cruz SECRETARIA ESPECIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL URB
Josué Mendes da Silva Francisco de Assis Beltrão Vieira de Melo
SECRETARIA DE GESTÃO E
SERVIÇOS PÚBLICOS PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO
Anselmo Alves Pereira Antonio Ademildo da Silva Tabosa
14 a 21 de Dezembro de 2011 Diário Oficial do Município de Caruaru
PODER EXECUTIVO
ATOS DO GABINETE DO PREFEITO
LEI COMPLEMENTAR Nº 030, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2011.
Altera a Lei Complementar nº 25, de 15 de
dezembro de 2010.
O Prefeito do Município de Caruaru, Estado de Pernambuco, faz saber que a
Câmara Legislativa Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei Complemen-
tar:
Art. 1º. A Lei Complementar 025, de 15 de dezembro de 2010, passa a vigorar
com as seguintes alterações:
“Art. 1º ...
§ 2° A TLA constitui tributo e deverá ser paga no ato da protocolização do pedi-
do da licença, autorização ou renovação, sendo seu pagamento pressuposto para
análise do processo de licenciamento.
§ 3° Os imóveis, empreendimentos ou atividades passíveis de licenciamento
ambiental e que estejam sem licença ambiental municipal, deverão proceder a
sua regularização, obedecendo ao prazo estabelecido no art. 46 da lei n° 5.058 de
25 de novembro de 2010 e aos demais critérios legais, independentemente das
penalidades ou sanções legais decorrentes da infração ambiental cometida, e o
valor da taxa para regularização referida no caput deste artigo será corresponden-
te ao somatório do valor da licença requerida e dos valores correspondentes à(s)
licença(s) não solicitadas anteriormente.
§ 4° Os valores das taxas, especificados no Anexo II, correspondem a um prazo
de 12 (doze) meses de licenciamento, podendo os mesmos ser cobrados propor-
cionalmente ao prazo de validade da licença ou autorização ambiental, ou ainda
e a critério da autoridade ambiental competente, anualmente, no mesmo mês em
que ocorreu o licenciamento.
§ 5° Os recursos arrecadados com a TLA serão destinados à URB (órgão licen-
ciador ambiental).”
“Art. 2º …
§ 7° Estão isentas do pagamento do valor das taxas de licenciamento e autori-
zação relacionadas nos anexos desta Lei Complementar as edificações unifami-
liares, que possuam até 69m² (sessenta e nove metros quadrados) de área útil
construída.
§ 8° São isentas do pagamento da TLA as entidades públicas federais, distritais,
estaduais e municipais, as entidades filantrópicas e as entidades não governamen-
tais sem fins lucrativos que possuam certificado regulamentado e concedido pelo
Conselho Nacional de Assistência Social/CNAS, aqueles que praticam agricultura
de subsistência e as populações tradicionais.”
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio Jaime Nejaim, 07 de dezembro de 2011; 190º da Independência; 123º
da República.
JOSÉ QUEIROZ DE LIMA
PREFEITO
Lei de autoria do Poder Executivo
LEI Nº. 5.160, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2011
Altera a Lei 5.058, de 25 de novembro de 2010.
O Prefeito do Município de Caruaru, Estado de Pernambuco, faz saber que a Câma-
ra Municipal aprovou, e sanciona a seguinte Lei:
Art. 1º A Lei 5.058, de 25 de novembro de 2010, passa a vigorar com as seguintes
alterações:
“Art. 2º A URB tem por objetivo exercer a função de órgão ambiental municipal,
responsável pela Política Ambiental Municipal, bem como:
XI – estabelecer, gerenciar e manter cadastro de licenças e técnico ambiental, de-
vendo ao Poder Executivo definir, em regulamento, as normas relativas à inscrição,
averbação e atualização cadastrais.”
“Art. 3º ...
V – Relatório Técnico Ambiental Prévio - RETAP - é o estudo ambiental prévio obri-
gatório para a concessão da Anuência Prévia Ambiental - APRA;”
“Art. 4º A URB, no exercício de suas competências legais incumbe mobilizar a par-
ticipação da população na consecução dos objetivos estabelecidos nesta Lei, deven-
do:
XVII – exigir a Prévia Autorização Ambiental Municipal - APRA para instalação de
atividades efetiva e/ou potencialmente poluidoras ou aquelas capazes sob qualquer
forma de causar degradação ambiental.
§ 1° Para cumprimento dos seus objetivos, a URB poderá:
(...)
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§ 2° A URB expedirá Certidão Negativa de Débitos Ambientais - CNDA, após con-
sulta aos seus registros, quando comprovada a inexistência de dívidas, obrigações ou
pendências originadas de penalidades ou exigências da legislação ambiental.
§ 3° Tem os mesmo efeitos a certidão Positiva de Débitos Ambientais com Efeitos
Negativos - CPEN de que conste existência de dívidas, obrigações ou pendências
originadas de penalidades ou exigências outras da legislação ambiental, ainda pen-
dentes de decisão definitiva ou com parcelamento ativo e pagamentos em dia.
§ 4° O prazo de validade da certidão negativa é de 60 (sessenta) dias e das certi-
dões positivas com efeito negativo de 30 (trinta) dias. Deverão ser fornecidas dentro do
prazo máximo de 10 (dez) dias da data da solicitação.
§ 5° Os órgãos e entidades municipais da administração direta e indireta, autarquias
e fundações, deverão exigir, como requisito para a contratação de empresas passíveis
de licenciamento ambiental, a apresentação da Certidão Negativa de Débito Ambiental
- CNDA ou Certidão Positiva de Débitos Ambientais com Efeitos Negativos - CPEN,
emitida pela URB.
§ 6° Deverá constar nos editais de licitações do município que as obras e serviços
públicos passíveis de licenciamento ambiental só poderão ter início após o devido
licenciamento, e serão consideradas nulas as eventuais licitações para a realização de
obras públicas dependentes de licenciamento ambiental que não estiverem plenamen-
te regularizadas perante o órgão ambiental.
§ 7° As entidades e instituições públicas municipais gestoras de incentivos condicio-
narão a concessão do incentivo a empreendimentos ou atividades passíveis de licen-
ciamento ambiental à apresentação de Certidão Negativa de Débito Ambiental - CNDA
ou Certidão Positiva de Débitos Ambientais com Efeitos Negativos - CPEN.”
“Art. 5º O Município, por intermédio da URB, realizará o licenciamento ambiental
dos empreendimentos, atividades e/ou serviços efetivo ou potencialmente poluidores
e/ou degradadores do meio ambiente, de impacto local, por competência direta ou
através de poderes delegados, de acordo com os critérios estabelecidos nesta Lei e
sua regulamentação.”
“Art. 6º A construção, instalação, ampliação, funcionamento, desativação de esta-
belecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e/
ou potencialmente poluidores, bem como, os capazes, sob qualquer forma, de causar
degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento da URB.
§ 1° Resguardado o sigilo industrial, a URB dará publicidade, no seu portal da inter-
net, dos pedidos de licenciamento, sua renovação e concessão, bem como de outros
documentos que exigem publicidade nos termos desta Lei e da legislação ambiental
vigente, exceto para empreendimentos e/ou atividades consideradas efetiva ou po-
tencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente, dependen-
tes da elaboração de Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto
Ambiental (EIA/RIMA), cujos pedidos de licenciamento, sua renovação e a respectiva
concessão serão publicados no jornal oficial, do município ou estado, bem como em
periódico regional ou local de grande circulação.
§ 3º As atividades, empreendimentos e/ou serviços considerados efetiva ou poten-
cialmente poluidores e/ou degradadores do meio ambiente, passíveis de licenciamen-
to e cujo impacto não seja local ou não atenda ao porte limite estabelecido na Tabela
de Classificação das atividades, que consta no Anexo I desta Lei, terão a Anuência
Prévia Ambiental - APRA da URB e darão continuidade ao licenciamento na esfera
estadual ou federal.
§ 5° Ficam dispensadas de licenciamento ambiental as atividades agrícolas e pe-
cuárias desenvolvidas em sequeiro, de que trata a da Lei Estadual nº 12.744, de 23
de dezembro de 2004, em consonância ao §2º do art. 1º da Lei nº 12.427, de 25 de
setembro de 2003.
§ 6° A desativação ou suspensão das atividades ou dos empreendimentos sujeitos
ao licenciamento ambiental, bem como a mudança de firma ou denominação social,
endereço ou localização, devem ser comunicadas à URB.
§ 7° A comunicação a que se refere o parágrafo anterior deverá ser acompanhada,
quando exigido pelo órgão licenciador, de um Plano de Desativação que contemple a
situação ambiental existente e, se for o caso, informe a implementação das medidas
de restauração e de recuperação da qualidade ambiental das áreas que serão desa-
tivadas ou desocupadas.
§ 8° Após a restauração ou recuperação da qualidade ambiental, o empreendedor
deverá apresentar um relatório final, acompanhado das respectivas anotações de Res-
ponsabilidade Técnica, atestando o cumprimento das normas estabelecidas no Plano
de Desativação.
§ 9° Ficará o declarante sujeito às penas previstas em lei, em caso de não cumpri-
mento das obrigações assumidas no relatório final.
§ 10 No caso de mudança de endereço que implique alteração da localização do
empreendimento, o empreendedor deverá formular, previamente, um novo pedido de
licença ambiental, revogando-se a licença anterior.
§ 11. Na iminência de mudança de firma ou denominação social, bem como nos
casos de transformação, incorporação, desmembramento, cisão ou fusão das socie-
dades, sem que haja alteração da atividade ou obra licenciada, a comunicação a que
se refere o caput deste artigo deverá estar acompanhada de documentação compro-
batória da mudança, devidamente registrada na Junta Comercial do Estado de Per-
Página 04 Diário Oficial do Município de Caruaru
nambuco.
§ 12. Nos casos do parágrafo anterior, a eventual manutenção da licença anterior,
não implicará modificação do prazo de validade.
§ 13. Os órgãos municipais competentes somente poderão proceder ao encerra-
mento do registro das empresas sujeitas ao licenciamento ambiental após a compro-
vação da apresentação do relatório final previsto no § 8º.”
“Art. 8º A URB, no exercício de sua competência, expedirá os seguintes instrumen-
tos legais:
V - Autorização Ambiental (AA) - autoriza, precária e discricionariamente, a exe-
cução de atividades que possam acarretar alterações ao meio ambiente, por curto e
certo espaço de tempo, que não impliquem impactos significativos, sem prejuízo da
exigência de estudos ambientais que se fizerem necessários;
VI - Licença Simplificada (LS) - concedida para localização, instalação e operação
de empreendimentos ou atividades de pequeno potencial poluidor ou degradador, con-
forme regulamentação, podendo ser aplicado ao empreendimento situado na mesma
área de influência e em condições semelhantes às de outro já licenciado pelo mesmo
empreendedor, desde que este adote sistema de gestão ambiental em seu processo
operacional e que as medidas de controle ambiental propostas para o novo empreen-
dimento sejam previamente aprovadas pela URB.”
“Art. 11 ...
§ 1º Poderão ser estabelecidos pela URB procedimentos simplificados para as ativi-
dades e empreendimentos de pequeno potencial de impacto ambiental.”
“Art. 12. A APRA e as licenças serão emitidas mediante requerimentos das partes
interessadas, acompanhados dos documentos obrigatórios que serão estabelecidos
no Regulamento desta Lei, do comprovante de pagamento da taxa de licenciamento
e da comprovação do cumprimento das condicionantes da licença anterior, quando
for o caso.
§ 1º Somente com o atendimento do disposto neste artigo, a URB dará início à
análise do licenciamento ambiental requerido, e a ausência de qualquer um deles im-
plicará na suspensão da análise do processo de licenciamento ambiental, até que seja
atendida a solicitação, dentro do prazo estabelecido, sob pena de arquivamento.”
“Art. 13. A URB solicitará esclarecimentos, documentos, análises e/ou projetos com-
plementares, em qualquer modalidade e/ou etapa do licenciamento, inclusive após a
emissão da LO, quando couber, podendo haver a reiteração da mesma solicitação
quando os esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios.”
“Art. 15. O órgão licenciador terá um prazo máximo de 90 (noventa) dias, a contar
da data de protocolo de solicitação de licença ou autorização, para deferir ou indeferir
o requerimento, ressalvados os casos em que houver necessidade de elaboração de
Estudos de Avaliação de Impacto Ambiental - EIA e respectivo Relatório de Impacto
Ambiental - RIMA ou audiência pública, quando o prazo será de até 12 (doze) meses.
§ 1º A URB poderá estabelecer prazos de análise diferenciados em função das
peculiaridades do empreendimento, atividade e/ou serviço, desde que devidamente
justificados, bem como para a formulação de exigências complementares, respeitado
o prazo máximo de 90 (noventa) dias.
§ 2º A contagem do prazo previsto no caput deste artigo será suspensa durante
a elaboração dos estudos ambientais complementares, exigência de esclarecimento
ou complementações acerca do empreendimento, outros documentos necessários à
análise do processo ou quando da definição de realização de audiência pública.”
“Art. 16. Caso a URB não cumpra os prazos estipulados, o licenciamento poderá ser
solicitado ao órgão que detenha competência para atuar supletivamente.”
“Art. 17 ...
II - o prazo de validade da Licença de Instalação (LI) deverá ser, no mínimo, o
estabelecido pelo cronograma de instalação do empreendimento ou atividade, não
podendo ser superior a 4 (quatro) anos.
III - o prazo de validade da LO, LS e LD deverá considerar os planos de controle
ambiental e será de, no mínimo, 01 (um) ano e, no máximo, 10 (dez) anos;
V - o prazo de validade da Licença Simplificada (LS) deverá ser no mínimo de 02
(dois) anos e no máximo de 06 (seis) anos;
§ 3° as Renovações das Licenças de uma atividade ou empreendimento deverão
ser requeridas com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias antes da expiração de
seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando a mesma prorrogada até
a manifestação da URB.
§ 4° A Licença de Operação (LO) para empreendimentos imobiliários que tenham o
esgotamento sanitário com sistema de tanque séptico e com ligação na rede pública
coletora de esgotamento sanitário será concedida por prazo indeterminado.”
“Art. 18. São passiveis de renovação a LO, LS.
Parágrafo Único. O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de
validade específicos para a Licença de Operação (LO) e Licença Única (LS) de em-
preendimentos ou atividades que, por sua natureza e peculiaridades, estejam sujeitos
a encerramento ou modificação em prazos inferiores.”
14 a 21 de Dezembro de 2011
“Art. 20 ...
Parágrafo único. Sob pena de suspensão ou cancelamento da autorização ou da li-
cença ambiental, fica o empreendedor obrigado a cumprir integralmente as exigências
e condições nelas contidas, no projeto executivo e nos estudos ambientais aprovados,
sem prejuízo da imposição de outras sanções administrativas, civis e penais, indepen-
dentes da obrigação de reparar os danos ambientais causados.”
“Art. 21. A URB exercerá o Poder de Policia Ambiental, mediante o controle, o mo-
nitoramento e a avaliação do uso dos recursos ambientais, de acordo com o disposto
nesta Lei e na legislação ambiental vigente.
Parágrafo Único. A fiscalização ambiental será exercida pelos agentes credencia-
dos da URB para atribuição de fiscalização.”
“Art. 22. No exercício regular de suas atribuições, fica assegurado ao agente fisca-
lizador, a entrada a qualquer dia e hora e a permanência pelo tempo necessário, em
qualquer tipo de empreendimento, propriedade, atividade e/ou serviço, considerados
efetiva ou potencialmente poluidores e/ou degradadores do meio ambiente.
§ 1º No exercício de suas funções, a entrada do Agente Fiscalizador nos estabe-
lecimentos, bem como o acesso a suas dependências internas, não estarão sujeitos
à formalidade diversa da imediata exibição aos encarregados .diretos e presentes ao
local:
I - da identidade funcional, a qual não poderá ser retida, em qualquer hipótese, sob
pena de ficar caracterizado o embaraço à ação fiscal; e
II – da Ordem de Serviço expedida pelo setor competente, salvo em casos excep-
cionais especificados em regulamento.
§ 2º Qualquer recusa ou embargo ao exercício da faculdade prevista nesse artigo
importa em desacato à autoridade e sujeita o infrator ás penalidades cabíveis, regula-
mentadas no Código Tributário Municipal vigente.
§ 3º O Agente Fiscalizador, após a lavratura do termo necessário ao início da fisca-
lização, convidará o proprietário do estabelecimento ou seu representante para acom-
panhar os trabalhos de análise ou fiscalização, ou ainda, indicar pessoa que o faça.
§ 4° Os agentes, quando obstados, poderão requisitar força policial para garantir
o exercício de suas atribuições, devendo lavrar auto de infração para aplicação da
multa por embaraço a ação fiscalizadora, observando as disposições estabelecidas no
Código Tributário Municipal, vigentes para a infração e penalidade.”
“Art. 24. Os responsáveis pelos empreendimentos, atividades e/ou serviços consi-
derados efetiva ou potencialmente poluidores e/ou degradadores do meio ambiente,
ficam obrigados, a critério da URB, a apresentar laudos técnicos, análise de riscos,
conseqüências e vulnerabilidade, prestar informações ou apresentar documentos, nos
prazos e condições estabelecidos na notificação.”
“Art. 25. Os responsáveis pelas fontes degradantes ficam obrigados a submeter
a URB, quando requisitado, o plano completo de lançamento de resíduos líquidos,
sólidos e gasosos.”
“Art. 26 ...
§ 1º...
II – não observar ou deixar de cumprir normas regulamentares e exigências técni-
cas ou administrativas formuladas pela URB ou pelos órgãos competentes;
IV – descumprir, no todo ou em parte, obrigações, condições ou prazos previstos
em Termo de Compromisso assinado com a URB;
V – impedir, dificultar ou causar embaraço à fiscalização da URB;
VI – realizar queimadas, inclusive em matas ou florestas, sem a devida autoriza-
ção;
VII – suprimir ou danificar árvores na zona urbana, sem licença da URB;
IX – deixar de atender notificação e/ou intimação da URB, no prazo estipulado;”
“Art. 27. Os instrumentos constantes do poder de polícia ambiental da URB são:
VIII – qualquer ato de ofício, escrito, praticado por servidor competente, cientificado
o sujeito passivo ou seu preposto.
§ 1° Os documentos citados no artigo anterior serão lavrados por funcionário com-
petente, com clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, exceto as ressalvadas,
em formulário próprio a ser estabelecido em norma complementar a esta lei, que indi-
cará outros elementos indispensáveis a validação do instrumento utilizado.
§ 2° Os instrumentos previstos neste artigo poderão ser utilizados para:
I - fixar os prazos, visando à correção ou à prevenção de irregularidades que pos-
sam determinar degradação ou poluição ambiental;
II - convocar para comparecer à URB com a finalidade de prestar esclarecimentos;
III - fixar prazo para o infrator requerer o licenciamento ambiental;
IV - cientificar do resultado do material coletado, objeto de análise e investigação.
§ 3° O sujeito passivo será cientificado quanto aos instrumentos previstos neste
artigo, observando-se como procedimentos complementares aqueles já estabelecidos
no Código Tributário Municipal vigente:
I - pessoalmente;
II - por via postal, com aviso de recebimento;
III - por edital.
§ 4° O auto de infração , conterá obrigatoriamente:
I - identificação do infrator, com nome, endereço e inscrições no CNPJ e munici-
pais;
14 a 21 de Dezembro de 2011 Diário Oficial do Município de Caruaru
II - descrição dos fatos;
III - indicação da sanção administrativa e respectivo fundamento legal;
IV - a referência aos dispositivos legais infringidos ou não observados;
V - a penalidade aplicável e citação dos dispositivos legais respectivos;
VI - dia e hora de sua lavratura;
VII - identificação das testemunhas se houver;
§ 5° Após a lavratura do auto de infração a autoridade fiscal o apresentará para
registro, no prazo máximo de 05 (cinco) dias.
§ 6° O auto de infração que apresentar vício sanável poderá, a qualquer tempo,
ser convalidado de ofício pela URB, mediante despacho saneador, após o pronun-
ciamento do Jurídico.
§ 7° Constatado o vício sanável, sob alegação do autuado, o procedimento será
anulado a partir da fase processual em que o vício foi produzido, reabrindo-se novo
prazo para defesa, aproveitando-se os atos regularmente produzidos.
§ 8° auto de infração que apresentar vício insanável deverá ser declarado nulo pela
URB, que determinará o arquivamento do processo, após o pronunciamento da sua
Diretoria Jurídica.
§ 9º Considera-se vício insanável aquele em que os atos tenham sido executados
e as decisões proferidas por autoridade incompetente, que impliquem preterição ou
prejuízo do direito de defesa, que não estejam fundamentados, quando praticados
em desobediência a dispositivos expressos nesta Lei, ou, ainda quando a correção da
autuação implica em modificação do fato descrito no auto de infração.
§ 10. Nos casos em que o auto de infração for declarado nulo e estiver caracteriza-
da a conduta ou atividade lesiva ao meio ambiente deverá ser lavrado novo auto.
§ 11. A assinatura do Termo de Compromisso implicará renúncia ao direito de re-
correr administrativamente e não põe fim ao processo administrativo, devendo a URB
monitorar e avaliar se as obrigações assumidas estão sendo cumpridas.
§ 12. O Termo de Compromisso terá efeitos na esfera civil e administrativa e o
descumprimento do Termo de Compromisso implica:
I - na esfera administrativa, a imediata inscrição do débito em Dívida Ativa para
cobrança da multa resultante do auto de infração em seu valor integral; e
II - na esfera civil, a imediata execução judicial das obrigações assumidas, tendo em
vista seu caráter de título executivo extrajudicial.
§ 13. A assinatura do Termo de Compromisso tratado neste artigo suspende a exi-
gibilidade da multa aplicada.”
“Art. 28 ...
I - advertência por escrito;
III - multa diária, no caso de não-cessação do ato poluidor ou degradador do meio
ambiente;
§1º Nos casos de reincidência específica, caracterizados pelo cometimento de nova
infração, da mesma natureza e gravidade, a multa corresponderá ao dobro da ante-
riormente imposta.
§ 3º A autoridade ambiental poderá, nos termos do disposto nesta Lei, converter a
multa simples em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do
meio ambiente.
§ 4º São considerados serviços de preservação, melhoria e recuperação da quali-
dade do meio ambiente:
I - execução de obras ou atividades de recuperação de danos decorrentes da pró-
pria infração;
II - implementação de obras ou atividades de recuperação de áreas degradadas,
bem como de preservação e melhoria da qualidade do meio ambiente;
III - custeio ou execução de programas e de projetos ambientais desenvolvidos pela
URB ou por entidades públicas de proteção e conservação do meio ambiente; e
IV - manutenção de espaços públicos que tenham como objetivo a preservação
do meio ambiente.
§ 5º Não será concedida a conversão de multa para reparação de danos de que
trata o inciso I do parágrafo anterior, quando não se caracterizar dano direto ao meio
ambiente ou quando a recuperação da área degradada puder ser realizada pela sim-
ples regeneração natural.
§ 6º Na hipótese do parágrafo anterior, a multa poderá ser convertida nos serviços
descritos nos incisos II, III e IV do parágrafo quarto, sem prejuízo da reparação dos
danos praticados pelo infrator.
§ 7º O autuado poderá requerer a conversão de multa, devendo apresentá-la no
prazo de apresentação da defesa.
§ 8º Não deverá ser objeto de conversão das multas a aquisição e manutenção de
equipamentos e obras de controle da poluição ou degradação ambiental considerados
de uso obrigatório no processo de licenciamento.
§ 9º O valor dos custos dos serviços de preservação, melhoria e recuperação da
qualidade do meio ambiente não poderá ser inferior ao valor da multa convertida e,
na hipótese de a recuperação dos danos ambientais através da conversão de multa
importar recursos inferiores ao valor da multa convertida, a diferença será recolhida
através de documento de arrecadação municipal ou, a critério da autoridade ambiental,
aplicada em outros serviços descritos no mesmo artigo.
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§ 10. Independentemente do valor da multa aplicada, fica o autuado obrigado a
reparar integralmente o dano que tenha causado.”
”Art. 28-A. Os danos ambientais classificam-se em:
I - LEVE - infrações que coloquem em risco a saúde, a biota e os recursos naturais,
que não provoquem alterações significativas ao meio ambiente ou que resultem de
ações eventuais; e cujo efeito seja reversível de imediato ou em curto prazo;
II - GRAVE - as infrações que venham causar dano à saúde, à segurança, à biota,
ao bem-estar da população e aos recursos naturais, alterando significativamente o
meio ambiente; e cujo efeito seja reversível em médio prazo;
III - GRAVÍSSIMO - infrações que venham causar perigo iminente à saúde, à segu-
rança, à biota, ao bem-estar da população, aos recursos naturais e que causem danos
irreparáveis ou de difícil reparação ao meio ambiente, alterando-o significativamente;
e cujo efeito seja reversível em longo prazo e/ou comprometa a vida e a saúde da
comunidade.
§ 1º Para efeito do disposto no “caput” deste Artigo, considera-se:
I – curto prazo, o equivalente a até oito dias;
II - médio prazo, o período superior a oito dias e inferior a cento e oitenta dias;
III - longo prazo, período igual ou superior a cento e oitenta dias;
IV - comprometer a saúde e a vida da comunidade, quando o dano ponha em risco
de vida ou extinção aquela comunidade ou lhe cause seqüelas irrecuperáveis.
§ 2º O infrator ambiental, além das penalidades que forem impostas, ficará obri-
gado a reparar o dano ambiental no prazo e demais condições exigidas pelo órgão
fiscalizador.
§ 3º A pena de multa, que poderá ser aplicada, isolada ou, cumulativamente, com
as demais penalidades, obedecerá ainda aos seguintes critérios:
I - infrações de natureza LEVE - de R$ 50,00 (cinqüenta reais) a R$ 5.000,00 (cinco
mil reais);
II - infrações de natureza GRAVE - de R$ 5.001,00 (cinco mil e um reais) até R$
100.000,00 (cem mil reais);
III - infrações de natureza GRAVÍSSIMA - de R$ 100.001,00 (cem mil e um reais) até
R$ 50.000.000,00 (cinqüenta milhões de reais)
§ 4º As multas de natureza grave ou gravíssima serão aplicadas pela autoridade
ambiental, que poderá delegar competência aos agentes fiscalizadores.”
“Art. 28-B. São infrações ambientais, entre outras previstas em lei ou regulamento:
I - queima de lixo e resíduos ao ar livre, se a queima não liberar substância gerada
de alta toxidade:
Pena - Advertência por escrito e, no caso de reincidência, multa de R$ 50,00 (cin-
qüenta reais) a R$ 5.000,00 (cinco mil reais), sem prejuízo do embargo ou interdição
temporária da obra, atividade ou empreendimento;
II - inobservância dos padrões de qualidade do ar e da água, desde que não impli-
que em prejuízo imediato à vida:
Pena - Advertência por escrito e, no caso de reincidência, multa de R$ 50,00 (cin-
qüenta reais) a R$ 5.000,00 (cinco mil reais), sem prejuízo do embargo ou interdição
temporária da obra, atividade ou empreendimento;
III - utilizar o solo e os corpos d’água como destino final de resíduos de uso tipo
doméstico nas situações proibidas por lei:
Pena - Advertência por escrito e, no caso de reincidência, multa de R$ 50,00 (cin-
qüenta reais) a R$ 5.000,00 (cinco mil reais), sem prejuízo do embargo ou interdição
temporária da obra, atividade ou empreendimento;
IV - manutenção de uso ou atividade sujeita ao regime de licenciamento ambiental,
após expirados os prazos de licença e/ou autorização:
Pena - Advertência por escrito para regularização e multa equivalente ao valor da
licença, sem prejuízo do embargo ou interdição temporária da obra, atividade ou em-
preendimento, até regularização;
V - construção e/ou instalação de quaisquer equipamentos nos canteiros marginais
dos canais e demais cursos d’águas:
Pena - Advertência por escrito e multa de R$ 50,00 (cinqüenta reais) a R$ 5.000,00
(cinco mil reais), sem prejuízo do embargo ou interdição temporária da obra, atividade
ou empreendimento;
VI - lançamento de despejos, na forma admitida em lei ou regulamento, sem pre-
ver o sistema de dispositivos ou pontos adequados para medição da qualidade de
efluentes:
Pena - Advertência e, no caso de reincidência, multa de R$ 50,00 (cinqüenta reais)
a R$ 5.000,00 (cinco mil reais), sem prejuízo do embargo ou interdição temporária da
obra, atividade ou empreendimento;
VII - danos a praças, árvores exóticas ou não protegidas pela legislação ambiental,
e/ou a quaisquer outras áreas verdes:
Pena - Advertência e, no caso de reincidência, multa de R$ 50,00 (cinqüenta reais)
a R$ 5.000,00 (cinco mil reais); sem prejuízo do embargo ou interdição temporária da
obra, atividade ou empreendimento. A multa somente não será aplicada no caso da
assinatura de Termo de Compromisso para que o dano seja reparado.
VIII - inexistência de tratamento de esgotos sanitários e outros efluentes de nature-
za físico-química e orgânica, nas hipóteses exigidas na legislação vigente:
Pena - Advertência e, no caso de reincidência, multa de R$ 50,00 (cinqüenta reais)
a R$ 5.000,00 (cinco mil reais), sem prejuízo do embargo ou interdição temporária da
obra, atividade ou empreendimento;
Página 06 Diário Oficial do Município de Caruaru
IX - instalação e acionamento de incineradores domiciliares em edificações de qual-
quer tipo:
Pena - multa de R$ 5.001,00 (cinco mil e um reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta mil
reais), sem prejuízo da correção no prazo estabelecido e, no caso de descumprimento,
a multa será diária até a regularização;
XIII - movimentação de terras para execução de aterro, desaterro, bota-fora e ex-
ploração mineral, quando implicarem sensível degradação do meio ambiente, sem a
necessária autorização ou fazê-lo em desacordo com as suas exigências:
Pena - multa de R$ 5.001,00 (cinco mil e um reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta
mil reais), sem prejuízo do embargo ou interdição temporária da obra, atividade ou
empreendimento e, no caso de reincidência, a multa será duplicada, sem prejuízo da
interdição definitiva;
XIV - sonegação de dados e ou informações, ou prestação de informações falsas
que acarretem conseqüências danosas ao meio ambiente e à vida:
Pena - multa de R$ 5.001,00 (cinco mil e um reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta
mil reais), sem prejuízo do embargo ou interdição temporária da obra, atividade ou
empreendimento e, no caso de reincidência, a multa será duplicada, sem prejuízo da
Interdição definitiva;
XV - impermeabilização do solo natural em áreas identificadas como alimentadoras
dos aqüíferos, além de áreas contribuintes nos processos de drenagem, sobretudo
sujeitas a enchentes e alagamentos:
Pena - Multa de R$ 5.001,00 (cinco mil e um reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta
mil reais), sem prejuízo do embargo ou interdição temporária da obra, atividade ou
empreendimento e, no caso de reincidência, a multa será duplicada, sem prejuízo da
interdição definitiva;
XVI - lançamento de efluentes potencialmente poluidores nas coleções d’água ou
no solo, nas situações proibidas por lei ou fazê-lo em desacordo com as exigências
dos órgãos competentes do Município, do Estado e da União:
Pena - multa de R$ 5.001,00 (cinco mil e um reais) a R$ 50.000,00 (cinqüenta
mil reais), sem prejuízo do embargo ou interdição temporária da obra, atividade ou
empreendimento;
XVII - ações que causem morte ou ponham em risco de extinção, espécies de ani-
mais e vegetais:
Pena – multa de R$ 5.001,00 (cinco mil e um reais) até R$ 100.000,00 (cem mil
reais), sem prejuízo da interdição definitiva da obra, atividade ou empreendimento;
XIX - construção em locais proibidos, provocando erosão ou corte de árvores sem a
devida licença, podas indevidas, e ainda atos de caça e pesca em locais proibidos:
Pena - multa de R$ 50,00 (cinqüenta reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais), sem
prejuízo da interdição definitiva da obra, atividade ou empreendimento;
XX - utilização, aplicação, comercialização, manipulação e transporte de produtos
químicos ou materiais de quaisquer espécies que ponham em risco à saúde ambiental
e da comunidade, sem a competente licença, ou em desacordo com as exigências
legais e regulamentares:
Pena - multa de R$ 50.001,00 (cinqüenta mil e um reais) a R$ 100.000,00 (cem
mil reais), sem prejuízo da Interdição temporária ou definitiva da obra, atividade ou
empreendimento;
XXI - ações que causem seqüela irreversível à fauna, a flora e ao meio ambiente:
Pena - multa de R$ 50.001,00 (cinqüenta mil e um reais) a R$ 50.000.000,00 (cin-
qüenta milhões de reais), sem prejuízo da interdição definitiva da obra, atividade ou
empreendimento;
XXII - poluição hídrica que comprometa o abastecimento de uma comunidade ou
parte dela:
Pena - multa de R$ 50.001,00 (cinqüenta mil e um reais) a R$ 50.000.000,00 (cin-
qüenta milhões de reais), sem prejuízo da Interdição definitiva da obra, atividade ou
empreendimento;
XXIII - poluição atmosférica que comprometa a saúde dos habitantes em determi-
nada localidade, bairro ou zona da cidade:
Pena - multa de R$ 5.001,00 (cinco mil e um reais) a R$ 50.000.000,00 (cinqüenta
milhões de reais), sem prejuízo da interdição definitiva da obra, atividade, ou empre-
endimento;
XXIV - queima de lixo e resíduos ao ar livre que libere substância gerada de toxi-
dade comprovada:
Pena - multa de R$ 5.001,00 (cinco mil e um reais) a 100.000,00 (cem mil reais),
sem prejuízo do embargo ou interdição definitiva da obra, atividade, ou empreendi-
mento;
XXV - poluição do solo que torne uma área imprópria para o uso a que se destina,
na forma da legislação pertinente:
Pena - multa de R$ 5.001,00 (cinco mil e um reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais),
sem prejuízo da interdição definitiva da obra, atividade ou empreendimento;
XXVI - danos ou corte de árvore declarada protegida pela declaração ambiental
vigente:
Pena - multa de R$ 50,00 (cinqüenta reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais).”
“Art. 28-C. Quando caracterizada a infração por falta de licença ambiental, sem
constatação de dano ambiental, o agente fiscalizador lavrará o respectivo Auto de In-
fração com aplicação das penalidades abaixo, sem prejuízo do embargo ou interdição
temporária da obra, atividade ou empreendimento, devendo o infrator ser notificado
para requerer o licenciamento ambiental competente num prazo máximo de 15(quinze)
14 a 21 de Dezembro de 2011
dias, a partir da intimação.
I – R$ 50,00 (cinqüenta reais), se pessoa física;
II – R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais), se microempresa;
III – R$ 900,00 (novecentos reais), se empresa, de pequeno porte;
IV – R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), se empresa de médio porte;
V – R$ 9.000,00 (nove mil reais), se empresa de grande porte.
§ 1º A preexistência de inscrição no Cadastro Federal ou Estadual torna sem efeito
a cobrança da multa prevista no caput, relativamente à ausência de inscrição no Ca-
dastro Municipal.
§ 2º A notificação prevista no parágrafo anterior deverá ser feita no próprio auto de
infração.”
“Art. 29. O agente fiscalizador ao lavrar o auto de infração, indicará as sanções
estabelecidas nesta Lei, observando:
III - o porte do infrator, no caso de multa;
IV - as circunstâncias atenuantes ou agravantes.
§ 2º As sanções aplicadas pelo agente fiscalizador estarão sujeitas à confirmação
pela autoridade julgadora.”
“Art. 30. As multas poderão ter sua exigibilidade suspensa quando o infrator, por
Termo de Compromisso aprovado pela URB, se obrigar à adoção de medidas especi-
ficas para cessar e corrigir a degradação ambiental.”
“Art. 35 ...
Parágrafo Único. O parcelamento será concedido mediante requerimento do su-
jeito passivo, observadas as demais disposições estabelecidas no Código Tributário
Municipal vigente.”
“Art. 37 ...
§ 1º Considera-se iniciada a ação de apuração de infração ambiental pela adminis-
tração com a lavratura e ciência da parte, de qualquer dos instrumentos previstos no
art. 27 desta Lei.”
“Art. 41 ...
§ 1º A instauração do processo dar-se-á na URB.
§ 2º Os Autos de Infração lavrados por órgãos conveniados deverão ser encami-
nhados a URB no prazo estabelecido no caput deste artigo.”
“Art. 43 ...
I – 20 (vinte) dias para o infrator oferecer defesa ou impugnação a Câmara de Jul-
gamento de autos da URB, contra o Auto de Infração, contados da data da ciência da
autuação;
II – 60 (sessenta) dias para a Câmara de Julgamento de Autos de Infração apreciar
a defesa administrativa, contados da data da interposição da defesa.
III - 20 (vinte) dias para o infrator recorrer em primeira e última instância ao Conselho
Municipal de Meio Ambiente da decisão da Agência, contados da data da ciência ou
publicação da decisão denegatória;
IV - 90 (noventa) dias para o Conselho apreciar o recurso interposto, contados a
partir da data de interposição do recurso.”
“Art. 45 ...
Parágrafo Único. Nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de
significativo impacto ambiental, assim considerado pela URB, com fundamento em
estudo de impacto ambiental e respectivo relatório - EIA/RIMA, o empreendedor é
obrigado a apoiar a implantação e manutenção de unidade de conservação municipal,
de acordo com o disposto na Lei Estadual n° 13.787, de 08 de junho de 2009, e no
seu Regulamento.“
“Art. 47. Ficam incorporadas à legislação tributária ambiental, as disposições rela-
cionadas ao licenciamento ambiental, não tratadas na legislação municipal, estabele-
cidas na legislação federal e estadual.
Parágrafo Único - Respeitadas as normas legais e regulamentares pertinentes, a
URB expedirá outros instrumentos legais, inclusive Normas Técnico Especiais sobre
as questões do licenciamento ambiental, que serão publicadas no Portal Oficial do
Município para efeito de sua eficácia jurídica.”
“Art. 48. Fica designado como órgão ambiental competente, para os efeitos desta
Lei, a URB.
Parágrafo Único. A expressão “Secretaria Municipal de Infraestrutura e Políticas
Ambientais” estabelecida no texto dessa Lei deve ser substituída pela expressão “ór-
gão ambiental competente.”
“Art. 49. O início do licenciamento ambiental pelo gestor ambiental respeitará o cro-
nograma constante no Regulamento desta Lei.”
Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Caruaru, 07 de dezembro de 2011; 190º da Independência; 123º da República.
JOSÉ QUEIROZ DE LIMA
PREFEITO
14 a 21 de Dezembro de 2011 Diário Oficial do Município de Caruaru
Lei de autoria do Poder Executivo
LEI Nº. 5.161, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2011
Altera a redação do artigo 2º da Lei Municipal nº
4.561, de 08 de dezembro de 2006.
O Prefeito do Município de Caruaru, Estado de Pernambuco, faz saber que a Câ-
mara Municipal aprovou, e sanciona a seguinte Lei:
Art. 1º O artigo 2º da Lei Municipal nº 4.561, de 08 de dezembro de 2006, passa a
ter a seguinte redação:
“Art. 2º Para os efeitos desta Lei, constituem práticas de nepotismo, vedadas no
âmbito dos órgãos da Administração Pública Direta e Indireta:
I – o exercício de cargo de provimento em comissão ou de função gratificada, por
cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o ter-
ceiro grau, dos ocupantes dos cargos eletivos de Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários
Municipais titulares de pasta de governo e de Presidentes das Indiretas.
II – a contratação, por tempo determinado para atender a necessidade temporá-
ria de excepcional interesse público, de cônjuge, companheiro ou parente em linha
reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, de Prefeito, de Vice-Prefeito, de
Secretários Municipais titulares de pasta de governo, de Presidentes das Indiretas e
de Diretores.
III – a contratação, em casos excepcionais de dispensa ou inexigibilidade de lici-
tação, de pessoa jurídica cujos sócios sejam cônjuge, companheiro ou parente em
linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, de Prefeito, de Vice-Prefeito,
de Secretários Municipais titulares de pasta de governo, de Presidentes das Indiretas
e de Diretores.
IV - celebrar, manter, aditar ou prorrogar contrato de prestação de serviço com
empresa que venha a contratar empregado que seja cônjuge, companheiro ou pa-
rente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, de Prefeito, de Vice-
Prefeito, de Secretários Municipais titulares de pasta de governo, de Presidentes das
Indiretas e de Diretores.”
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Caruaru, 07 de dezembro de 2011; 190º da Independência; 123º da República.
JOSÉ QUEIROZ DE LIMA
PREFEITO
Lei de autoria do Poder Executivo
LEI Nº. 5.162, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2011
Autoriza o Poder Executivo a abrir Crédito Adi-
cional Especial no Orçamento Municipal, desti-
nado à concessão de subvenção ao Comando
do Exército e dá outras providências.
O Prefeito do Município de Caruaru, Estado de Pernambuco, faz saber que a Câ-
mara Municipal aprovou, e sanciona a seguinte Lei:
Art. 1º Fica autorizado o Chefe do Poder Executivo a conceder subvenção no valor
de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais) mensais até o 10º (décimo) dia útil ao
Comando do Exército, por intermédio da 7ª Região Militar e 7ª Divisão de Exército,
inscrito sob o CNPJ nº 00394452/0216-07, com a finalidade de custeio de despesas
com material de expediente, material de limpeza e higiene, serviços de terceiros, pes-
soa jurídica ou pessoa física para prestação de serviços profissionais, manutenção de
equipamentos e outras despesas de conservação das instalações e funcionamento da
instituição, como água, energia elétrica e telefone.
Parágrafo único. Deverá ser elaborada prestação de contas até o prazo de 10 (dez)
dias após a liberação de cada parcela, enviando-a à Controladoria do Município de Ca-
ruaru na forma estabelecida no Termo de Convênio nº 0508500 e Instrução Normativa
01 da Secretaria do Tesouro Nacional, sendo suspenso os repasses, caso não haja o
cumprimento do prazo estabelecido.
Art. 2º A subvenção de que trata a presente Lei deverá estender-se até 31 de de-
zembro de 2012, podendo ser prorrogada via decreto do Poder Executivo, em caso de
continuidade do convênio.
Art. 3º Fica o Poder Executivo autorizado a abrir, no Orçamento do Município de
2011, aprovado pela Lei nº 5.079, de 06 de dezembro de 2010, um Crédito Adicional
Especial até o limite global máximo de R$ 4.500,00 (quatro mil, quinhentos reais), des-
tinados exclusivamente ao Comando do Exército, por intermédio da 7ª Região Militar e
7ª Divisão de Exército, consoante classificação orçamentária vigente, sendo incorpo-
rado automaticamente ao orçamento municipal.
Parágrafo único. Os recursos de custeio da subvenção para o exercício financeiro
de 2012 e dos exercícios seguintes serão garantidos na LOA correspondente, ficando
o Poder Executivo autorizado a expedir os atos que forem necessários para fiel cum-
primento desta Lei.
Art. 4º Deverá ser criado um Fundo de Reserva Financeira pelo órgão beneficiado
para que destine os saldos restantes dos recursos repassados que porventura não
sejam utilizados integralmente.
Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Página 07
Caruaru, 07 de dezembro de 2011; 190º da Independência; 123º da República.
JOSÉ QUEIROZ DE LIMA
PREFEITO
Lei de autoria do Poder Executivo
LEI Nº. 5.163, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2011
Dispõe sobre a concessão de meia-entrada em
casas que proporcionem eventos culturais aos
professores da rede municipal de Caruaru, e dá
outras providências.
O Prefeito do Município de Caruaru, Estado de Pernambuco, faz saber que a Câ-
mara Municipal aprovou, e sanciona a seguinte Lei:
Art. 1º É concedido o desconto de 50% (cinqüenta por cento) do valor cobrado para
o ingresso em casas que proporcionem eventos culturais a todos os professores que
exerçam atividade em instituições da rede municipal de educação.
§ 1° Tal benefício deverá ser concedido aos professores lotados na Secretaria de
Educação, Esportes, Juventude, Ciência e Tecnologia do município de Caruaru.
§ 2° A meia-entrada corresponderá sempre à metade do ingresso cobrado, ainda
que sobre o seu preço incidam descontos ou atividades promocionais.
§ 3° A prova de condição prevista no artigo 1º, para recebimento do benefício, será
feita através da Carteira Municipal do Professor, que será emitida pela Secretaria de
Educação, Esportes, Juventude, Ciência e Tecnologia do município de Caruaru.
Art. 2º Consideram-se casas que proporcionem eventos culturais, para efeitos desta
Lei, os estabelecimentos que realizarem espetáculos musicais, artísticos, circenses,
teatrais, cinematográficos, atividades sócio-recreativas e quaisquer outros que propor-
cionem lazer cultural e entretenimento artístico.
Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Caruaru, 07 de dezembro de 2011; 190º da Independência; 123º da República.
JOSÉ QUEIROZ DE LIMA
PREFEITO
Lei de autoria do Poder Executivo
LEI Nº. 5.164, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2011
Institui a Gratificação por Desempenho de
Equipe para a área de Saúde no município de
Caruaru.
O Prefeito do Município de Caruaru, Estado de Pernambuco, faz saber que a Câ-
mara Municipal aprovou, e sanciona a seguinte Lei:
Art. 1º O adicional por desempenho de equipe de que trata esta Lei faz parte do Pro-
grama Institucional de Avaliação de Desempenho da Secretaria Municipal de Saúde.
§ 1º Expressa o compromisso de execução de ações para o alcance de metas que
devem estar alinhadas aos princípios e diretrizes do SUS e orientadas pelo modelo de
gestão e atenção à saúde municipal vigente.
§ 2º Apresenta como principais objetivos: a promoção do trabalho em equipe; o
incentivo das equipes no alcance de desempenho satisfatório; a contribuição com o
processo formativo dos sujeitos e dos coletivos organizados, por meio da análise crí-
tica do fazer cotidiano.
Art. 2º A gratificação por desempenho de equipe será concedida aos servidores
públicos do município, em caráter transitório, na razão de seu desempenho individual e
em equipe, contemplando todos aqueles postos à disposição do município em regime
de cessão, municipalizados, de provimento efetivo, comissionado e contratado por ex-
cepcional interesse público, em razão dos dias efetivamente trabalhados na Secretaria
de Saúde.
Parágrafo único. O servidor que possuir dois vínculos de trabalho acumuláveis e
com compatibilidade de horários com a Secretaria de Saúde terá direito ao recebimen-
to de dois valores referentes a gratificação por desempenho de Equipe.
Art. 3º O repasse da gratificação por desempenho de equipe estará fixado, no mí-
nimo, em 20% (vinte por cento) e, no máximo, em 30% (trinta por cento) dos recur-
sos repassados ao Fundo Municipal de Saúde – FMS, através do Sistema Único de
Saúde – SUS e do Tesouro Municipal, ora denominado Valor Global da G-SUS, já
descontados os valores referentes à contratações de prestação de serviço de saúde
na rede conveniada municipal, condicionada à efetiva transferência destes recursos
para o Fundo Municipal de Saúde.
§ 1º Para fins de divisão do repasse do Valor global serão obedecidos os seguintes
critérios:
I - 30% (trinta por cento) do Valor Global da G-SUS será destinado aos servidores
de acordo com sua respectiva carga horária e seu nível de escolaridade;
II - 10% (dez por cento) do Valor Global do G-SUS será destinado aos servidores
engajados em ações especiais que não se enquadrem no fazer cotidiano, e
III - 60% (sessenta por cento) do Valor Global do G-SUS será destinado aos servi-
dores de acordo com’ a pactuação de metas a partir de contrato singular de gestão.
Página 08 Diário Oficial do Município de Caruaru 14 a 21 de Dezembro de 2011
§ 2º Os valores percentuais de que trata o artigo anterior poderão ser ampliados ou Caruaru, 13 de dezembro de 2011.
reduzidos, condicionados à previsão orçamentária anual e respeitando o limite máximo
de recursos para o adicional de desempenho previsto no art. 3º desta Lei. JOSÉ QUEIROZ DE LIMA
PREFEITO
§ 3º O valor do G-SUS pago ao servidor referente a avaliação de desempenho
PORTARIA GP Nº. 508/2011
poderá ser deduzido em 100% (cem por cento) de acordo com a avaliação do cumpri-
mento ou não das metas pactuadas. O Prefeito do Município de Caruaru, Estado de Pernambuco, no uso das atribuições
legais, tendo em vista o contido no Processo Administrativo Disciplinar n° 003649/2011,
Art. 4º Para fins da concessão do adicional por gratificação de equipe, as unidades de 01 de dezembro de 2011, resolve:
de saúde serão classificadas por tipo de serviço, conforme regulamentação específica
do Poder Executivo. EXONERAR, JOSÉ MÁRIO BANDEIRA GUIMARÃES FILHO, EFETIVO, matriculo
nº 22.518-5, do cargo de Médico Reumatologista, com efeitos retroativos a partir de
Art. 5º Para concessão da gratificação de desempenho de equipe, o servidor deverá 01.12.2011.
ter número de matrícula na Prefeitura de Caruaru e estar devidamente regularizado no
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – CNES, salvo os casos em que Registre-se, publique-se e cumpra-se.
não for possível cadastrar o servidor no CNES, sendo estes avaliados por comissão
específica a ser criada conforme art. 10 desta Lei. Caruaru, 13 de dezembro de 2011.

Art. 6º O valor da gratificação por desempenho de equipe será repassado propor- JOSÉ QUEIROZ DE LIMA
PREFEITO
cionalmente ao cumprimento de metas pactuadas nos contratos singulares de gestão,
construídos no início de cada ciclo de avaliação, e serão fixados mediante lei espe-
cífica. SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E
§ 1º O elenco de metas, que compõem os contratos singulares de gestão, será GESTÃO DE PESSOAS
estabelecido para cada unidade a partir de critérios que expressem o funcionamento Secretário: Antônio Ademildo da Silva Tabosa
do serviço e podem ser de natureza processual e/ou de resultado.
O SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAS, no uso de
§ 2º Aos servidores vinculados às áreas meio, serão estabelecidas metas a serem suas atribuições, proferiu os seguintes despachos:
cumpridas de acordo com a atividade a desempenhar.
AVERBAÇÃO DE TEMPO DE SERVIÇO
§ 3º As metas poderão ser repactuadas por motivos de força maior, devidamente Processo nº 1091/2009 – VALCILENE OLIVEIRA SILVA, matrícula nº 23.333-1, au-
justificada pelo gestor do serviço de saúde. torizo que se registre nos assentamentos funcionais do servidor o tempo de serviço de
contribuição no período de 28/03/2003 a 30/01/2007, segundo certidão de tempo de
Art. 7º Os servidores que no mês em curso não se encontrarem em efetivo exercício serviço, emitida pela Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco.
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das funções em decorrência de ausência ao serviço, punições disciplinares, afasta- 
mento por licença, ausência justificada, não justificada e atraso, terão dedução na CONCESSÃO DE LICENÇA PRÊMIO
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Parágrafo único. Os seguintes casos constituem-se exceções ao disposto no caput 
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I – férias; 
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II - acidente de trabalho comprovado pela Comunicação de Acidente de Trabalho 
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– CAT; 
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III - folgas oriundas de convocações obrigatórias do Tribunal Regional Eleitoral, Tri- 
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bunal Regional do Trabalho, Tribunal de Justiça e doação de sangue, mediante apre- 
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sentação de declaração do órgão; 
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IV – licença por ocasião de matrimônio;    
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V – licença paternidade;
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VI - reunião sindical, mediante apresentação de declaração do sindicato;  
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VII - licença por luto, e 
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VIII – licença-prêmio e licença-maternidade, quando será repassado ao servidor 
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50% (cinqüenta por cento) do valor da gratificação por desempenho de equipe. 
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Art. 8º A gratificação por desempenho de equipe não será incorporada à remunera- 
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ção do servidor sob nenhuma hipótese, tampouco servirá de base para incidência de 
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qualquer desconto ou acréscimo, com exceção do Imposto de Renda Pessoa Física 
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LICENÇA REMUNERADA PARA CURSAR PÓS-GRADUAÇÃO
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Art. 9º Os assuntos tratados nos arts. 3º, inciso I, 4º, 7º e 10 serão regulamentados 
no prazo de até 90 (noventa) dias a partir da data da publicação desta Lei, mediante 
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ato do Poder Executivo.  
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Art. 10. Será instituída uma comissão específica designada pelo Secretário de Saú- 
LICENÇA REMUNERADA PARA CURSAR PÓS-GRADUAÇÃO -
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de, com a participação de representantes das categorias profissionais, obedecendo PRORROGAÇÃO
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os seguintes objetivos: 
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I – coordenar o processo de pactuação das metas na construção dos contratos  
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singulares de gestão; 
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II – monitorar o cumprimento das metas estabelecidas, e  
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III – deliberar sobre recursos relativos ao repasse da gratificação de desempenho 
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de equipe. AVERBAÇÃO
 DE LICENÇA-PRÊMIO NÃO GOZADA PARA FINS DE
APOSENTADORIA
Art. 11. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos
para cálculo de pagamento sobre os serviços faturados em até 90 (noventa) dias, Processo nº 000949/2011 - JOSÉ CONSTANTE DE AZEVEDO , matricula nº
continuando este intervalo para os sucessivos pagamentos. 09.276-2, autorizo que se registre nos assentamentos funcionais do servidor a averba-
ção em dobro da licença-prêmio não gozada, para efeito de contagem de tempo para
Caruaru, 07 de dezembro de 2011; 190º da Independência; 123º da República. aposentadoria, referente ao decênio compreendido entre 21.01.1987 a 21.01.1997,
implementada antes da vigência da Emenda Constitucional nº 20/98.
JOSÉ QUEIROZ DE LIMA
PREFEITO
LICITAÇÕES E CONTRATOS
Lei de autoria do Poder Executivo
PREFEITURA MUNICIPAL DE CARUARU
PORTARIA GP Nº. 507/2011 TERMO DE RATIFICAÇÃO
O Prefeito do Município de Caruaru, Estado de Pernambuco, no uso das atribuições PROCESSO Nº. 121/2011 DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº. 010/2011 - O prefeito
legais, tendo em vista o contido no Processo Administrativo Disciplinar n° 003650/2011, do Município de Caruaru torna público que Reconhece e Ratifica a Dispensa de
de 01 de dezembro de 2011, resolve: Licitação para locação do imóvel situado na Rua Felipe Camarão, nº 93 – Centro
– Caruaru - PE, destinado a instalação do espaço de atendimento do Centro de Re-
EXONERAR, RONALDO ALVES DE SOUTO, EFETIVO, matrícula nº 25.829-6, do ferência da Mulher – Maria Bonita, com o Sr. Iran Sergio de Araújo, no valor mensal
cargo de Médico Regulador do Samu, com efeitos retroativos a partir de 01.12.2011. de R$ 1.300,00; fazendo-o com fundamento no inciso X do artigo 24, na forma do
artigo 26, ambos da Lei 8.666/93 e nos termos do PJM. Caruaru, 02 de dezembro
Registre-se, publique-se e cumpra-se. de 2011. José Queiroz de Lima - Prefeito.
14 a 21 de Dezembro de 2011 Diário Oficial do Município de Caruaru Página 09
PREFEITURA DE CARUARU
EXTRATO DE CONVÊNIO
CONVÊNIO Nº 017/2011 Celebrado entre o Estado de Pernambuco, através da
Secretaria Especial da Mulher, CNPJ 09.601.781/0001-44 e o Município de CARU-
ARU – PE - CNPJ nº 10.091.536/0001-13. Objeto: CAPACITAR MULHERES NA
ARTE DO BARRO VISANDO À GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA. Valor do
Convênio: R$ 21.143,10. Vigência: 07 Meses. Caruaru, 06 de dezembro de 2011.
José Queiroz de Lima – Prefeito.

A Prefeitura Municipal de Caruaru através da Secretaria da Criança, do

Adolescente e de Políticas Sociais e Controladoria Regional da União do
Estado de Pernambuco convidam a todos para participar da I Conferência Mu-
nicipal sobre Transparência e Controle Social – CONSOCIAL – a ser realiza-
da no dia 19 de dezembro de 2011, às 8h, na Associação Caruaruense de Ensino
Superior (ASCES). Os interessados deverão comparecer para fazer inscrição na
sede da Secretaria da Criança, do Adolescente e de Políticas Sociais, situada à
Rua Armando da Fonte, Nº 197, Maurício de Nassau, entre os dias 12 e 15 de
dezembro de 2011. As inscrições são limitadas.

EDITAIS
PREFEITURA DE CARUARU
SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE
Comissão Permanente de Licitação

AVISO DE CREDENCIAMENTO
A PREFEITURA DE CARUARU, através da SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚ-
DE, mediante ato da Comissão Permanente de Licitação nomeada pela Portaria
nº. 003/08/2011 torna público que estará realizando CREDENCIAMENTO para fins
de contratação de instituições privadas interessadas em participar, de forma com-
plementar, do Sistema Único de Saúde do Município de Caruaru – PE e Municípios
pactuados, considerando a Programação Pactuada Integrada - PPI, nos procedi-
mentos ambulatoriais e hospitalares relacionados nos Anexos do EDITAL, cujos
preços referentes à prestação de serviços, nos termos da Lei nº 8.080/90, serão
aqueles constantes da Tabela SIA/SUS do Ministério da Saúde – bem como seus
reajustes e alterações, tanto quanto a Tabela Municipal para os procedimentos lis-
tados em anexo ao mesmo, ficando esclarecido que a Administração não admitirá
qualquer alegação posterior que vise o ressarcimento de custos não considerados
nos preços em conformidade com os ditames da Constituição Federal, Lei Federal
nº. 8.666/93 e suas alterações, em específico no seu Artigo 25, “caput”. Cópia do
Edital e seus anexos poderão ser obtidos junto à Secretaria Municipal da Saúde,
sito à Rua Martin Afonso, 267, Bairro São Francisco – Caruaru – PE, Setor de Li-
citação, ou através na página da internet da Secretaria Municipal de Saúde: www.
saudecaruaru.com.br. A documentação para o Credenciamento deverá ser entre-
gue na Sede da Secretaria, a partir do dia 19/12/2011, até o dia 30/12/2011, das
9:00h às 13:00h no endereço acima citado. Informação e aquisições de Editais na
CPL. Fone/Fax (0**81) 3701 1413 das 08:00h às 16:00h de 2ª a 6ª Feira. Caruaru,
14 de dezembro de 2011. Sra. Wanessy de Queiroz Alves – Presidente CPLSMS.

Locais de divulgação:
Versão impressa
Prefeitura Municipal de Caruaru
Secretaria de Administração e Gestão de Pessoas
Coordenadoria de Recursos Humanos e Folha de
Pagamento
Praça Senador Teotônio Vilela, nº 122, Edifício
Esmeralda Torres, Térreo - Centro– Caruaru/PE

Versão online
www.caruaru.pe.gov.br

http://www.transparencianomunicipio.com.br/
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