Publicação integrante do jornal Porta da Estrela nº 1005 de 13/02/2015 e não pode ser vendido separadamente

II a l d e i a s d e m o n ta n h a

Valorizar a Montanha
A marca “Aldeias de
Montanha” é hoje uma re-
alidade no nosso território.
Através do esforço com-
binado de muito agentes
foi possível construir um
activo, que hoje ajuda a
catapultar e a atrair fluxos
de pessoas e a dinamizar
experiências na
montanha
Rota das Aldeias de Montanha – 14 percursos
pedestres, com cerca de 100 Km
28 de Março a 5 de Abril
Mostra de Gastronomia “Aromas e Sabores da
Montanha”
Local: Restaurantes locais
9 de Maio
Passeio Fotográfico - “A Primavera nas Aldeias de
Montanha”
Local: Aldeias de Montanha
a economia local.
Foi e é possível de-
monstrar que com escas-
sos recursos financeiros
e numa conjuntura eco-
nómica e social difícil é
possível construir valor. A
Associação de Desenvolvi-
mento Integrado da Rede
de Aldeias de Montanha
– Adiram - veio fortalecer
o tecido associativo local,
apresentando-se como
uma entidade onde os
agentes públicos e pri-
vados convergem para a
valorização dos nossos
activos, numa lógica de
sustentabilidade e capta-
ção de recursos e não de
subsidiodependência.
Pela primeira vez, a
Montanha e o seu território
têm um plano de anima-
ção em rede, que prepara
uma grande campanha
de comunicação, se posi-
ciona nos novos meios de
promoção e proporciona
inovação, com a dispo-
nibilização de recursos
inteligentes, sem nunca
esquecer os valores tradi-
cionais, a autenticidade e
as pessoas.
Criar produto turístico é
isto, dar condições para a
criação de riqueza é isto,
valorizar o nosso território
é isto.
Não nos basta dizer que
somos pelo valor da nossa
terra, é necessário traba-
lhar e dedicarmo-nos a
essa causa, lutando e aju-
dando à criação de opor-
tunidades e à valorização
do potencial endógeno.
A Montanha, as suas
Aldeias e a sua baixa den-
sidade serão, no futuro,
um campo de oportunida-
des onde, com o auxilio
de correctos roteiros, o
caminho será com toda a
certeza certeiro.
No dia em que são
anunciados mecanismos
de majoração financeira
para os territórios de bai-
xa densidade, teremos de
olhar para a marca “Aldeias
de Montanha” como um
agregador para a canali-
zação destes mesmos in-
centivos, permitindo, desta
forma, apoiar e alavancar a
nossa economia.
Ao longo deste curtos
anos temos um passado
de que nos orgulhamos.
“Construímos” aldeias
Natal, infra-estruturamos
percursos de montanha,
recuperamos a transumân-
cia, animamos o território.
Nada disto seria possível
sem as pessoas. É este o
nosso principal activo e é
com elas e para elas que
iremos trabalhar de futuro,
pois as Aldeias de Mon-
tanha são autênticas por
natureza e pelas pessoas
que nelas habitam.
Jorge Brito
Presidente da ADIRAM

21 de Junho
Bênção dos Rebanhos

28 de Junho
Subida dos pastores com os rebanhos à serra

31 de Outubro
Saída de Campo para observação de Cogumelos
Local: Aldeias de Montanha

21 de Novembro
Passeio Fotográfico “O Outono nas Aldeias de
Montanha”
Local: Aldeias de Montanha

como chegar
DESDE O PORTO
pela A1 até ao nó de Albergaria. Entrar
na A25 no sentido Viseu/Vilar Formoso.
Sair na indicação Viseu e ir na N231 em
direcção a Nelas/Seia.

DESDE LISBOA
pela A1 até Coimbra e sair para o IP3
em direcção a Viseu, até à saída com a
indicação Oliveira do Hospital, seguindo
pelo IC6 e, depois, sucessivamente, pela
N17 até Seia.

NA CIDADE SERRANA,
que tem a Torre como ponto mais alto de
Portugal Continental, desfrute de todo um
concelho que tem muito para oferecer,
em qualquer das 4 estações do ano. Se
o seu destino for o Sabugueiro – a aldeia
mais alta de Portugal – , siga pela N339
em direcção à Torre. Para as restantes
aldeias, parta pela N231 em direcção
a São Romão. A partir daqui, e sempre
na mesma estrada, vai encontrando a
sinalização para cada uma das Aldeias de
Montanha: Lapa dos Dinheiros, Valezim,
Sazes da Beira, Vide, Cabeça, Loriga,
Alvoco da Serra e Teixeira.

Alvoco da Serra
A Freguesia de Alvoco da Serra,
situada a 684m de altitude, na vertente
sudoeste da Serra da Estrela, é a loca-
lidade mais próxima da Torre, distando
desta cerca de 4,5 km em linha recta.
Foi-lhe concedido foral por D. Manuel I
em 17 de Fevereiro de 1514, tendo per-
manecido Concelho até à grande reforma
administrativa de 1836.
É composta por Alvoco da Serra, sede
de freguesia, e as localidades de Outeiro
da Vinha, Vasco Esteves de Baixo, Vasco
Esteves de Cima e Aguincho.
Esta matriz, construída pelo tempo,
faz de Alvoco da Serra um território com
património e com história. Património e
história que, conservados com integrida-
de e genuinidade até aos dias de hoje,
guardaram com mestria a singularidade
destas paragens e da sua gente.
A valorização dos recursos naturais
tem sido uma constante preocupação,
destacando-se a reabilitação para percur-
sos pedestres: das canadas (caminhos
para os rebanhos de cabras); das levadas
lazer
Piscina de Alvoco da Serra
Poço do Lagar
contactos
Junta de Freguesia de Alvoco da Serra
Telefone: 238 953 886
Email: contacto@jf-alvocodaserra.pt
Web-site: http://www.jf-alvocodaserra.pt
Executivo:
Presidente: Gina Maria Pinto de Brito
a l d e i a s d e m o n ta n h a III
(caminhos da água); das cumeadas (ca-
minhos de pastoreio) e a reabilitação da
Ribeira de Alvoco e dos seus espaços de
lazer, sendo o Poço do Lagar e a Piscina
da Eira dois desses lugares.
Alvoco possui ainda, devidamente
conservado, um vasto património que
congrega elevado interesse etnográfico
e histórico e que importa visitar. São
exemplo a Eira, os lavadouros, os fornos
comunitários, os moinhos, o Museu de
Arte Sacra, a Igreja Matriz, o Museu Et-
nográfico e os vestígios judaicos.
Ao longo do ano são promovidos vá-
rios eventos evocativos das tradições de
Alvoco da Serra, destacando-se: A Festa
do Solstício e Caminhada do Lampião
(Junho); a Malha do Centeio (Julho); as
festas das chouriças (Carnaval), entre
outros.
Porque aqui a vida passa devagar,
Alvoco da Serra deve ser visitado da mes-
ma forma. Vendo, sentindo, descobrindo,
vivendo muito devagarinho.
caminhos de montanha a visitar
passeios - Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário
(Séc. XVIII, estilo barroco mas com uma escultura
Rota das Canadas (Alvoco da Serra) renascentista de Nossa Senhora do Rosário)
- Capela de São Sebastião (Séc. XVI)
Rota do Pastoreio (Alvoco da Serra – Torre) - Capela de Santo António (séc. XVIII e de estilo
barroco)
Rota da Ribeira de Alvoco (Alvoco da Serra – Vide) - Capela de São Pedro, primitiva igreja paroquial,
provavelmente românica, com três esculturas da
Renascença: Espírito Santo, Santa Catarina e São
Pedro
- Museu de Arte Sacra
Há Festa na Aldeia - Casa Museu
- Forno Comunitário
- Nossa Senhora da Agonia – Aguincho
20 e 21 de Junho - Capela de Nossa Senhora de Fátima – Outeiro da
Festa do Solstício Vinha
Caminhada do Lampião - Capela de Nossa Senhora das Preces – Vasco
Esteves de Baixo
18 de Julho - Capela de Nossa Senhora da Conceição – Vasco
Festa da Malha do Centeio Esteves de Cima
IV a l d e i a s d e m o n ta n h a
contactos
União das Freguesias de Vide e Cabeça
Telefone/Fax: 238 951 051
Email: jfcabeca@gmail.com
Executivo
Presidente: João Carlos da Fonseca Amaral
Cabeça é uma pequena povoação
situada num morro, sobranceira à Ri-
beira de Loriga. O seu topónimo deriva,
provavelmente, do monte onde assenta o
povoado ser arredondado dando a ideia
de uma cabeça. No período das reformas
liberais foi um lugar de refúgio de liberais
e miguelistas.
De casario típico em xisto, a aldeia
está rodeada por um conjunto de socal-
cos irrigados por uma complexa rede
de levadas, alimentadas pelas águas da
ribeira. No vale de encostas íngremes e
profundas existe uma das mais extensas
manchas de pinhal do concelho.
Quem vai à aldeia de Cabeça sente
que vale a pena perder-se pelos seus
caminhos e desfrutar da sua intimidade
serrana. A ocidente, mira-se o altivo pico
do Colcurinho e a oriente, o cimo da
Garganta de Loriga. Esta pitoresca aldeia
de xisto, que também é a primeira Aldeia
Led de Portugal, está repleta de recantos
e histórias que vale a pena conhecer.
caminhos de montanha
passeios
Rota dos Socalcos (Cabeça)
Rota da Ribeira de Loriga (Loriga, Cabeça e
Vide)
lazer
Poço da Ponte
Cabeça
Comecemos por descer ao vale. Aí,
na zona das courelas, pela paisagem
dos socalcos, iniciamos a descida pelas
escadinhas do Reboleiro, chegamos ao
caminho da Quebra-Costa que nos levará
ao sítio dos moscos, poucas dezenas
de metros antes de chegar à ponte da
Amália, onde podemos sentir toda a
magia das águas límpidas da ribeira que
aqui faz um poço, o Poço da Ponte, uma
fantástica piscina natural.
Esta Aldeia de Montanha, que todos
os anos em Dezembro promove o fantás-
tico evento “Cabeça-Aldeia Natal”, feito
pelas mãos de gente genuína, onde os
enfeites das ruas são feitos pelos habi-
tantes da aldeia, exclusivamente com o
recurso aos elementos naturais da mon-
tanha e à lã da Serra da Estrela, possui
duas igrejas (São Romão e Paroquial)
e duas capelas (Santo António e Nossa
Senhora da Nazaré).
Mas antes de partir, não deixe de pro-
var a deliciosa Bôla Lêveda da Cabeça.
a visitar
- Capela Nossa Senhora da Nazaré
- Capela Santo António
- Igreja Paroquial
- Igreja de São Romão
Há Festa na Aldeia
8 de Agosto
Passeio dos Socalcos
Fins de semana de Dezembro
Cabeça – Aldeia do Natal

Lapa dos Dinheiros
A aldeia da Lapa dos Dinheiros, si-
tuada no alto de um morro sobranceiro
ao rio Alva, é habitada por gentes que
mantêm uma forte ligação à montanha.
Trata-se da Aldeia de Montanha mais
próxima de Seia, tendo uma dimensão
paisagística soberba e privilegiada porta
de acesso ao Maciço Central.
No vale da Ribeira da Caniça encon-
tram-se veredas que permitem aceder à
parte mais elevada da serra, muito pró-
xima da Lagoa Comprida, as mesmas
que conduziam os gados às pastagens
de altitude.
O topónimo da Lapa dos Dinheiros
encontra-se associado à figura do rei D.
Dinis, figura incontornável da História de
Portugal, resultante da sua passagem
pela região.
Naturalmente, vale bem a pena
a visita à aldeia em si, com a secular
capela de Nossa Senhora do Amparo,
os seus chafarizes e as suas graciosas
alminhas, uma delas muito sui generis
sobrepõe-se a um monólito natural. A
contactos
União das Freguesias de Seia, São Romão
e Lapa dos Dinheiros
Telefone/Fax: 238 393 604
Email: juntalapadinheiros@sapo.pt
Web-site: http://www.lapadosdinheiros.pt/
Executivo
Presidente: Paulo Jorge Martins Pina
a l d e i a s d e m o n ta n h a V
praia fluvial, a zona das cascatas da Ca-
niça e o Buraco da Moura, bem como
o seu belíssimo Souto, são o ponto de
partida para belas caminhadas.
Na riqueza paisagística da região da
Lapa dos Dinheiros são muito os per-
cursos que se podem propor aos seus
visitantes, alguns pedestres outros em
que se poderá utilizar o automóvel. Por
viatura, na confluência do rio Alva com
a ribeira da Caniça, poderemos visitar
a Ponte de Jugais – também habitada
por mouras, e com interessantes trilhos
pedestres –, não esquecendo a sua
central hidroeléctrica.
Ainda sobre a Lapa dos Dinheiros,
podemos dizer que o centro da aldeia,
que nos últimos anos tem sido muito
procurada por muitos turistas nacio-
nais e estrangeiros, acolhidos pelas
requintadas Casas da Lapa, possibilita
uma vista tão extensa sobre o mundo
quanto os nossos olhos humanos o
permitam.
caminhos de montanha a visitar
passeios - Capela de Nossa Senhora do Amparo
- Monumento ao Sagrado Coração de Jesus
Rota da Caniça (Lapa dos Dinheiros)
- Souto
- Buraco da Moura
- Castro de S. Romão
lazer
- Porto do Boi
Praia Fluvial da Ribeira da Caniça
Há Festa na Aldeia
31 de Outubro e 1 de Novembro
Festa da Castanha
VI a l d e i a s d e m o n ta n h a
A imponência da Serra abre os seus
braços em Loriga. Situada em pleno
Parque Natural da Serra da Estrela, a
Vila localiza-se a 770 metros de altitude,
num vale entre duas elevações, a Penha
do Gato (1768m) e a Penha dos Abutres
(1819m). A paisagem que a envolve é
de uma soberba beleza, densamente
arborizada, com vários ribeiros, quedas
de água e muitos vestígios romanos nos
caminhos.
Loriga é efectivamente uma raínha
favorecida pelos magníficos horizontes
paisagísticos da Serra da Estrela. Pelo
seu vale glaciar até ao Malhão da Estrela
(Torre), caminhando pela Garganta de
Loriga, descobrem-se os mais belos
quadros pintados pela Mãe Natureza.
Descendo pelas ribeiras de S. Bento ou
das Courelas vislumbra-se o impressio-
nante Património de Socalcos que perfaz
uma inestimável paisagem cultural.
Relacionadas com o património de
socalcos e a região de xisto, a Confraria
da Broa e do Bolo Negro criou quatro
contactos caminhos de montanha
passeios
Posto de Turismo de Loriga
Rota da Garganta de Loriga
Telefone: 238 951 175
Rota da Eira (Loriga)
Junta de Freguesia de Loriga
Telefone: 238 953 178
Rota da Ribeira de Loriga (Loriga, Cabeça e
Fax: 238 951 133
Vide)
Email: jfloriga@sapo.pt
Web-site: http://www.freguesiadeloriga.net
Executivo
Presidente: António Maurício Moura
lazer
Mendes
Praia Fluvial de Loriga
“Praia de Ouro” e “Bandeira Azul”
Loriga
percursos pedestres: Rota da Eira;
Rota “Entre Socalcos e Moinhos”; Rota
“Panorâmica do Vale de Loriga”; e Rota
“Milho em Terras de Xisto”. A estas
quatro rotas propõe-se uma quinta, ou
uma extensão da terceira, se quisermos,
com um passeio até à aldeia de xisto
do Fontão.
Ficou na memória de muitos portu-
gueses que Loriga é a Suíça portugue-
sa, mas, a nosso ver, é mais do que neve
e montanha, é o mistério da Serra da
Estrela em todo o seu esplendor.
Não parta sem antes provar o tradi-
cional Bolo Negro e a famosa Broa de
Loriga. Trata-se de um bolo tradicional,
originalmente cozido nos antigos fornos
públicos de lenha. Com mais de 150
anos, é um bolo exclusivo de Loriga,
singular na região e no país, com sabor
e textura especiais, original no formato
– rectangular – e cor escura. A Broa é
mais um produto regional de Loriga,
feito com farinha de milho.
a visitar
- Igreja Matriz
- Capela Nossa Senhora Auxiliadora
- Capela Nossa Senhora do Carmo
- Capela São Sebastião
- Santuário da Nossa Srª da Guia
- Calçada Romana
- Ponte Romana
Há Festa na Vila
7 de Novembro
Chocalhadas de São Martinho

Sabugueiro
Localizada num belo vale do Pla-
nalto Superior, o Sabugueiro é uma
das mais extensas freguesias de todo
o Parque Natural da Serra da Estrela,
erguida a 1100 metros de altitude, sen-
do por isso conhecida como a “Aldeia
mais alta de Portugal”.
A localidade formou-se a partir de
um aglomerado de cabanas de pastores
que para aqui traziam as suas ovelhas e
cabras, mas é agora um movimentado
local de Inverno com muitas lojas e res-
taurantes que acolhem os turistas.
Embora o turismo e o comércio
constituam as principais actividades
económicas das suas gentes, os usos
e costumes de outrora marcam, ainda,
o ritmo diário. Trata-se de uma aldeia de
clara tradição pastoril onde nos lamei-
ros pastam os rebanhos, cujo leite das
ovelhas é utilizado no fabrico do célebre
Queijo Serra da Estrela. Nos campos
que envolvem a povoação subsistem
ainda algumas searas de centeio, cujo
grão é utilizado no fabrico do conhecido
contactos
Junta de Freguesia do Sabugueiro
Telefone/Fax: 238 314 619
Email: jf.sabugueiro@sapo.pt
Web-site: http://www.sabugueiro.pt
Executivo
Presidente: Nuno Manuel dos Santos Lopes
a l d e i a s d e m o n ta n h a VII
pão do Sabugueiro.
Localizada a meio caminho do pon-
to mais alto, no Planalto Central, a Torre,
a aldeia é conhecida pelos seus recur-
sos naturais, entre os quais as quedas
de água, e pelas vistas panorâmicas de
uma vegetação serrana única.
Pela sua localização, o Sabugueiro
constitui um dos melhores pontos de
partida para conhecer algumas das
estruturas do aproveitamento hidroe-
léctrico da Serra da Estrela, de que são
exemplo as barragens do Lagoacho, do
Vale do Rossim e da Lagoa Comprida.
Com casas de granito, quedas de
água nas proximidades e vistas pano-
râmicas para uma vegetação serrana
única, a aldeia oferece muitos atrac-
tivos, sendo também conhecida pelo
comércio do Queijo da Serra, enchidos
e outros produtos de artesanato local.
Possui ainda locais pitorescos como o
Museu Etnográfico, o Forno Comunitá-
rio, Moinhos de Água, a Igreja Matriz e
a Fonte do Ferreiro.
a visitar Há Festa na Aldeia
- Museu Etnográfico 14 de Fevereiro – 22H30
- Forno Comunitário A Queima do Entrudo
- Moinhos de Água Largo da Igreja
- Fonte do Ferreiro
- Igreja Matriz 6 de Junho
Caminhada à Serra
28 de Junho
caminhos de montanha Festa da Transumância e dos Pastores
passeios 7 de Novembro
“A noite das Caçoilas”
Rota da Fervença (Sabugueiro)
Rota do Vale do Rossim (Sabugueiro / Vale do
lazer
Rossim) Praia Fluvial do Sabugueiro
VIII a l d e i a s d e m o n ta n h a
Sazes da Beira
Terra de grandes tradições religio-
sas, Sazes da Beira situa-se nas en-
costas da Serra da Estrela, a cerca de
20Km da Torre. É uma aldeia rural, com
uma paisagem natural, deslumbrante e
encantadora, da qual se vislumbra um
vasto horizonte. A sua fundação deve-se
a famílias de pastores vindas de outros
lugares em busca de terrenos férteis e
com fácil acesso à água. A primeira fixa-
ção definitiva terá ocorrido no século XV,
no lugar chamado de Sazes Velho.
As actividades principais sempre
foram a agricultura e a pastorícia mas
com a eclosão da 2ª Guerra Mundial
verificou-se uma grande mudança na
vida social da aldeia, devido à crescen-
te procura de minério, especialmente
do estanho e volfrâmio existentes no
subsolo da aldeia, tendo este facto con-
tribuído para o aumento da população.
Com o fim da procura dos minérios,
gerou-se alguma crise social, o que
provocou a emigração de muita gente
para as Américas e Europa (em especial
para o Luxemburgo, onde ainda hoje
se encontra uma grande comunidade
caminhos de montanha
passeios
contactos
Rota do Volfrâmio (Sazes da Beira)
Junta de Freguesia de Sazes da Beira
Telefone/Fax: 238 951 109 a visitar
Email: jfsbsb@hotmail.com
- Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário (1731)
- Capela de Santa Eufémia (século XIX)
Executivo
Presidente: António Figueiredo Boto
- Capela da Senhora do Monte Alto (1906)
- Couto Mineiro do Malha Pão (século XIX)
- Moinhos de Água (século XIX)
da freguesia).
A população é composta maiori-
tariamente por pessoas com mais de
60 anos e a população mais jovem
exerce as suas actividades em servi-
ços de apoio social, construção civil,
agricultura e outras actividades. Na
área patrimonial destaca-se o Lar da 3ª
Idade, com capacidade para 58 utentes
em regime de internamento e Serviço
de Apoio Domiciliário.
Sazes da Beira encontra-se numa
encosta privilegiada, muito perto da
Portela de Arão, onde começa a Es-
trada de S. Bento que liga esta zona
ocidental da Serra ao Maciço Central,
nomeadamente à Lagoa Comprida e à
Torre. Deste modo, a Freguesia cons-
titui uma excelente possibilidade para
quem vem visitar a Serra e deseja re-
colher-se ao silêncio harmonioso numa
região muito calma. Para o efeito, existe
alguns alojamentos de boa qualiade,
nomeadamente uma casa em Sazes
da Beira e várias de xisto, estas muito
bem recuperadas e estruturadas, em
Sazes Velho.
Há Festa na Aldeia
Penúltimo Domingo de Agosto
Senhora do Monte Alto
Último Domingo de Agosto
Santa Eufêmia
1º Domingo de Outubro
Nossa Senhora do Rosário (padroeira da Freguesia)
lazer
Piscina de Sazes da Beira

Teixeira
A Freguesia da Teixeira, formada por
duas povoações que distam entre si
vários quilómetros, ocupa um território
de relevo acidentado onde domina o
xisto. Testemunham-no as construções
aí existentes, entrecortadas por estreitas
ruas também elas pavimentadas com
este material e que as populações in-
sistem em preservar.
A paisagem caracteriza-se pelas
matas de pinheiros e bosques de me-
dronheiros, de onde provém a tradição
renovada de produção da aguardente
de medronho, produto tradicional da
região e um dos principais sustentos da
população. Os matos onde abundam
as urzes, os sargaços, os rosmaninhos
e a carqueja são bons pastos para as
abelhas. Ao longo da bonita ribeira da
Teixeira é possível encontrar azereiros,
azevinhos e folhados.
As gravuras da Rasa dos Mouros
com a representação de um xamane,
entre muitas outras figurações, são de
um inestimável valor patrimonial. E,
contactos
Junta de Freguesia de Teixeira
Telefone: 238 666 647
Email: jfreguesia.teixeira@hotmail.com
Executivo
Presidente: José Manuel Domingos
a l d e i a s d e m o n ta n h a IX
quando chegamos ao pico das Pedras
Lavradas, a paisagem é de cortar a res-
piração. Por aqui passava a antiga Rota
do Sal, da qual existem vestígios e onde
se encontram uma série de monumentos
pré-históricos de grande valor.
Na Aldeia de Montanha, provavel-
mente aquela que possui uma das mais
deslumbrantes vistas para o Planalto da
Estrela, podendo daqui ver-se o ponto
mais alto de Portugal Continental e as
suas características torres.
A Freguesia tem em curso um pro-
jecto para a recuperação de pontes e
caminhos antigos que fazem parte do
seu património, constituindo mais uma
oferta para os muitos caminheiros que
debandam por estas paragens. Para es-
ses turistas, que no Verão podem mergu-
lhar na excelente piscina, propriedade da
Associação Amigos da Teixeira, e daqui
apreciar a sua paisagem envolvente, é
ainda proposto percorrer um conjunto de
trilhos na confluência das serras do Açôr
e da Estrela, que dividem a Freguesia.
caminhos de montanha Há Festa na Aldeia
passeios Junho
Encontro de Resineiros em Teixeira de Baixo
Rota da Missa (Teixeira)
29 de Novembro
a visitar
“A Apanha do Medronho”
- Igreja de Nossa Senhora da Conceição
- Forno Comunitário
- Capela Nossa Senhora dos Aflitos
- Lagar de Varas
lazer
- Gravuras e Monumentos pré-históricos Piscina da Teixeira
X a l d e i a s d e m o n ta n h a
contactos
Junta de Freguesia de Valezim
Telefone: 238 951 058
Email: freguesia.valezim@sapo.pt
Web-site: http://www.valezim.com/
Executivo
Presidente: Luís Henriques Lopes
Embora o termo Valezim deva ter uma
origem latina em vallecinus, ou seja, «pe-
queno vale», a lenda da Aldeia associa-o
aos mouros que migraram de outra locali-
dade serrana, para viver neste vale, «neste
vale sim». Com as montanhas serranas a
oriente e várias ribeiras trazendo a água
das montanhas, era o lugar ideal para
fundar uma povoação.
No centro histórico da Aldeia – que tem
uma cota de cerca de 700 metros – po-
demos visitar o Solar da família Castelo
Branco, a Igreja Paroquial do Santíssimo
Sacramento, que data do século XVIII, e
o maravilhoso templo dedicado a Nossa
Senhora do Rosário, de provável origem ro-
mânica e medieval. É uma das igrejas mais
interessantes da Serra da Estrela. Tem três
naves separadas entre si por duas fiadas de
arcos. Um curioso relógio de pesos marca
o passar do tempo. É de realçar também a
capela de São Domingos.
Os mais aventureiros poderão subir até
ao monte do Castro para, depois, visitar
caminhos de montanha
passeios
Rota das Minas do Círio (Valezim)
Há Festa na Aldeia
1º Domingo de Setembro
Festa de Nossa Senhora da Saúde
Valezim
o Santuário da Nossa Senhora da Saú-
de e a partir daqui contemplar as suas
vistas espectaculares que alcançam um
amplo e belo panorama sobre as serras
do Caramulo, do Açôr e de Montemuro,
bem como da região situada entre estas
montanhas e a Estrela.
De carro ou a pé, o visitante pode
retornar o caminho em direcção a Loriga
e percorrer os terrenos onde, nos anos
60, os Serviços Florestais criaram os
viveiros da Portela de Arão. Neste local
podem visitar-se as captações de nas-
cente, um imponente fontanário e dois
tanques para armazenamento de água
que, através de canais, era conduzida
para a rega dos socalcos. A partir daqui,
viaje em direcção à Lagoa Comprida e à
Torre, através da N338, regressando para
continuar a descobrir os encantos de uma
povoação cujos moradores continuam
ligados à agricultura e à pastorícia, mas
também ao Turismo de Habitação e à
construção civil.
a visitar
- Igreja de Nossa Senhora do Rosário
- Igreja Paroquial do Santíssimo Sacramento
- Capela da Nossa Senhora da Saúde
- Capela do Senhor dos Aflitos
- Capela da Senhora da Boa Viagem
- Capela de São Domingos
- Pelourinho (Monumento Nacional)
- Castro
- Viveiros Florestais
lazer
Piscina de Valezim

Vide
Vide é, por excelência, a porta
ocidental da Serra da Estrela. Nela
confluem os vales de Alvoco e de Loriga,
belas vias-sacras naturais de acesso à
catedral natural da Estrela, vitalizadas
pelas águas cristalinas que descem do
planalto central. Trata-se da maior fre-
guesia do concelho de Seia, com mais
de trinta lugares, território de fronteira
entre as serras da Estrela e do Açôr.
Chegando à aldeia de Vide, su-
gerimos um tranquilo passeio a pé a
partir da Fonte das Quatro Bicas até
ao Senhor do Calvário, passando pelo
Largo da Fonte, percorrendo as típicas
ruas, onde ainda podemos observar
o peculiar casario. No Casal do Rei,
situado na encosta norte da Ribeira de
Loriga, podemos encontrar uma das
mais belas e pitorescas aldeias de xisto
do nosso país.
Vide ocupa um lugar de destaque
num complexo impressionante de
centenas de lugares arqueológicos,
perfeitamente identificados e visitáveis.
contactos
União das Freguesias de Vide e Cabeça
Telefone: 238 661 222
Email: jfreguesiadevide@sapo.pt
Executivo
Presidente: João Carlos da Fonseca Amaral
a l d e i a s d e m o n ta n h a XI
Destacam-se as inúmeras gravuras
pré-históricas localizadas em Ferradu-
ras, Carvalhinhos e Fontes do Cide. A
aldeia possui um Centro de Arte Ru-
pestre, onde o visitante pode apreciar
uma interessante exposição e ouvir as
explicações de um arqueólogo, tam-
bém guia no terreno.
A Freguesia de Vide, encravada en-
tre os contrafortes da Estrela e do Açôr,
é atravessada por diversos ribeiros e
ribeiras que desaguam na Ribeira de
Alvoco e que servem de suporte a uma
exuberante e diversificada vegetação
ribeirinha. Nas margens dos cursos de
água abundam os locais que oferecem
boas condições para a pesca desporti-
va e para o lazer, com especial desta-
que para o Poço da Broca, na Barriosa.
Disperso neste território encontra-se
um vasto e bem preservado conjunto
de curiosos aglomerados rurais edi-
ficados em xisto, cujos habitantes,
orgulhosamente, mantêm vivos.
caminhos de montanha a visitar
passeios - Núcleos de Gravuras Rupestres
- Centro de Interpretação de Arte Rupestre
Rota da Ribeira de Alvoco (Alvoco da Serra
– Vide) - Igreja Paroquial
- Capela do Senhor do Calvário
Rota da Ribeira de Loriga (Loriga, Cabeça e - Capela da Nossa Senhora da Guia
Vide) - Fontes Romanas
- Cruzeiro
Rota da Ribeira do Piódão (Vide) - Pelourinho
- Ponte Romana
- Fornos Comunitários
Há Festa na Aldeia lazer
17 de Agosto
Feira Tradicional de Vide Poço da Broca, Barriosa
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