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edição especial
cultura, arte e turismo

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CULTURA: TURISMO: A RELEVÂNCIA ARTE: O TRABALHO
O ARTESANATO | DOS CATRAEIROS | AUTÔNOMO

"... produtos da natureza que contam um

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"Fazem parte da cultura da cidade e precisam

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"A moda também faz parte da arte e

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pouco da história e cultura do local" de maior notoriedade" está sempre em crescimento"
 SUMÁRIO

03 CULTURA:
O ARTESANATO

07 ARTE: O TRABALHO
AUTÔNOMO

TURISMO: A

11 RELEVÂNCIA DOS
CATRAEIROS

SÍMBOLOS DO SAIRÉ: OS

15 BOTOS FAZEM PARTE DE

ALTER DO CHÃO
 fotografia - ulisses farias

Arte: o
artesanato
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cultura: o artesanato

A linda vista para o Rio

Tapajós, na frente de
Santarém (PA), é um
espetáculo. Esse fenômeno
natural pode ser visto a
partir da orla da cidade, da
Praça do Forte, em um
passeio de lancha ou
barco, saindo do Terminal
Fluvial Turístico (TFT). É um
atrativo turístico imperdível.
Outro atrativo delicioso
desse roteiro é a culinária
regional, que tem uma
diversidade gastronômica,
servidos em um espaço
estratégico que divide
sabores e o artesanato
santareno. A feirinha de
artesanato fica localizada
dentro do Terminal Fluvial
Turístico, às margens da
estrutura da orla.
fotografia - ulisses farias
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cultura: o artesanato

fotografia - ulisses farias

Nesse espaço, funcionam oito lojinhas rotativas; a cada 10

dias muda o grupo de artesãos. Apesar do tamanho do
espaço, cerca de 30 empreendedores locais se revezam
para as vendas. Além de biojoias produzidas com produtos
da natureza que contam um pouco da história e cultura do
local, é possível encontrar uma variedade de produtos
como quadros, bonecos, canecas, enfeites de madeira,
sabonetes feitos à mão, aromatizador natural, bombons
recheados com castanhas, cupuaçu, muruci, e ainda
cachaças de jambu, banana, entre outras.
fotografia - ulisses farias
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cultura: o artesanato

fotografia - ulisses farias

A cultura de um povo, um
contexto complexo de crenças,
comportamentos sociais,
valores, manifestações
artísticas, em Santarém
materializada nas músicas, na
culinária, nas evoluções dos
botos Tucuxi e Cor de Rosa,
tem reconhecimento também,
agora oficialmente, através das
cuias pintadas e nos artefatos
da cerâmica tapajônica, obras
de artistas anônimos, porém
não menos valiosas,
sedimentando e fortalecendo a
identidade do povo desta
região.
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 fotografia - Acsa Fontes

O trabalho
autônomo
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Arte:OoTRABALHO
ARTE: trabalhoAUTÔNOMO
autônomo

O conceito de arte no dicionário online de português

significa “Aptidão inata para aplicar conhecimentos,
usando talento ou habilidade, na demonstração uma
ideia, um pensamento...” ou seja, é uma forma de
expressar a sua ideia ou um sentimento, externar para
que as pessoas vejam, sintam a apreciem o que uma
pessoa que passar. A arte pode ser expressada de
diversas formas, dentre elas está a costura, a moda ela
se renova a todo momento e quem costura acompanha
esse desenvolvimento, a partir dela as pessoas podem
se expressar no modo como se vestem, por isso é
considerada uma arte, por que é original como uma
obra de arte, já que nenhuma peça pode ser
reproduzida mas nunca será a mesma, cada um terá a
sua peculiaridade, um historia diferente para contar.
fotografia - Acsa Fontes
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Arte: o trabalho autônomo

fotografia - Acsa Fontes

fotografia - Acsa Fontes fotografia - Acsa Fontes

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Arte: o trabalho autônomo

fotografia - Acsa Fontes

A história da costura é profunda e longa de forma que

antigamente a profissão de costureiro eram só para os
homens, chamados de alfaiates, faziam roupas para
outros homens, mas com a entrada das mulheres no
século dezoito, elas passaram a se chamar de costureiras.
Fatima Regina camaro manso nasceu em 1953 e desde
pequena teve a influência da costura em sua vida, por
meio da sua mãe que também era costureira, ela fazia
cortinas para ajuda o pai que era decorador. Para fatima
costurar é uma paixão e um prazer até hoje. Ela está a 47
anos trabalhando com moda e costura, com diploma, e
ainda sente que tem muito a viver e aprender nessa área.
 EDIÇÃO
fotografia - Acsa Fontes
ESPECIAL

Catraeiros
e Turismo
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edição especial
Alter do chão já foi considerado um dos pontos turísticos
mais bonitos do Brasil, e também um dos principais-
cartões postais do Pará, ela contribui para a injeção do
valor de R$ 140 milhões por ano na cidade, só com
movimentações turísticas. No inicio do ano eles estavam
com medo que houvesse uma quebra no turismo, porque
começaram a notar a mudança no cenário, a água estava
barrenta com coloração turva. Isso levou muitos a
pensarem que iriam passar por uma crise turística.
No ano passado, Alter ganhou o prêmio de melhor
destino turístico do país na 31ª edição do prêmio UPIS de
turismo e isso terminou levando o lugar a ser mais bem
visitado e mais visto por outras pessoas, deu maior
visibilidade para o lugar e conseqüentemente ajudou
aqueles que sobrevivem da economia turística. Porém,
algumas dessas mudanças no rio terminaram afastando
os turistas e isso afetou a vida de muitos trabalhadores.
fotografia - Acsa Fontes
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fotografia - Acsa Fontes

São eles que somam no

turismo, atravessando
os banhistas para a ilha
do amor, são cerca de
170 remadores fazem
rodízios em 100 canoas,
conhecidas também
como catraias. Eles são
o principal meio de
transporte para a
travessia e já fazem
parte da identidade de
Alter do Chão.
A embarcação manual já faz parte da paisagem, traz uma
idéia mais rústica ao local. No entanto, é um trabalho
que vai depender totalmente de outros fatores, como as
condições climáticas, as cheias do rio e o principal: os
turistas. Mas eles acabaram de ter uma época boa, o
mês do sairé, que após dois anos sem acontecer por
causa da pandemia, o que os prejudicou bastante
porque é uma festividade que traz muitas pessoas de
fora e que querem uma experiência completa em Alter, o
evento voltou e trouxe esses benefícios de volta para
eles. Contribuiu bastante para a visibilidade deles, pois
são eles que guiam os símbolos da festa pelas águas do
Rio Tapajós na abertura da festividade. Dessa maneira, é
necessário ressaltar a importância que eles têm na
cultura da cidade, e como o trabalho deles precisa de
maior notoriedade. Importante dar o devido valor, pois
eles fazem parte da história e da cultura de Alter do
Chão. fotografia - Acsa Fontes
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fotografia - Acsa Fontes

fotografia - Acsa Fontes fotografia - Acsa Fontes

fotografia - Acsa Fontes

fotografia - Victor Sousa

Símbolos
do sairé
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fotografia - Victor Sousa

Tucuxi e Cor de Rosa são os personagens do Festival dos Botos,

parte profana da festa Sairé, que reúne milhares de pessoas na
vila de Alter do Chão, em Santarém, oeste do Pará.
Ao caminhar por Alter do Chão, é comum encontrar alguma
referência a esses personagens que são retratados em uma das
lendas mais conhecidas da Amazônia, a lenda do Boto, que se
transforma em um belo rapaz, seduz e engravida as caboclas da
região. São diversas esculturas, pinturas, desenhos e
artesanatos que retratam esses seres, e tornam a vila mais
colorida, e berço da Cultura Popular.

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fotografia - Victor Sousa

O Tucuxi, boto cinza, é muito comum na região do Tapajós, razão pela

qual sua torcida na festa do Sairé, afirma ser o verdadeiro boto do
festival.O boto-cor-de-rosa, por outro lado, apesar de ser encontrado
no rio Amazonas, é o maior dentre todas as espécies de botos
encontrados nos rios amazônicos, e dito pelos torcedores como o
mais bonito.

fotografia - Victor Sousa
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edição especial
fotografia - Victor Sousa

fotografia - Victor Sousa

Apesar da rivalidade saudável, a festa dos Botos é um dos

patrimônios culturais do Estado do Pará e a presença desses
personagens no cenário cultural torna-se cada vez mais forte,
contribuindo para o reconhecimento da cultura e tradição do Povo
Borari
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Acsa Fontes
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Ulisses Farias
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Victor Sousa
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