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Aula de Arte

Professora
Keli
(EF69AR34) Analisar
e valorizar o patrimônio
cultural, material e
imaterial, de culturas
diversas, em especial a
brasileira, incluindo
suas matrizes
indígenas, africanas e
europeias, de diferentes
épocas, e favorecendo a
construção de
vocabulário e repertório
relativos às diferentes
linguagens artísticas.
Tema: Patrimônio Cultural
Patrimônio cultural
É o conjunto de todos os bens, materiais ou imateriais, que, pelo
seu valor próprio, devem ser considerados de interesse relevante
para a permanência e a identidade da cultura de um povo.
O patrimônio é a nossa herança do passado, com o qual vivemos
hoje, e o qual passaram às gerações vindouras.
Você sabe o que
é Patrimônio
Material e
Imaterial?
Do patrimônio cultural fazem parte bens materiais
tais como castelos, igrejas, casas, praças, conjuntos
urbanos e, ainda, locais dotados de expressivo valor
para a história: a arqueologia, a paleontologia e a
ciência em geral. Nos bens móveis, incluem-se, por
exemplo, pinturas, esculturas e artesanato.
Nos bens imateriais,
consideram-se a literatura, a
música, a dança (como o
frevo a capoeira) o folclore, a
linguagem, o modo artesanal
de fazer o queijo de minas, os
quitutes do tabuleiro das
baianas, as matrizes no
samba
no Rio de Janeiro, religiões
como o candomblé e os
costumes.
Patrimônio Histórico possui significado e importância artística, cultural, religiosa,
documental ou estética para a sociedade. Esse patrimônio foi construído ou produzido
pelas sociedades passadas, por isso representa uma importante fonte de pesquisa e
preservação cultural.
Há uma preocupação mundial em preservar o patrimônio histórico da humanidade,
mediante as leis de proteção e restauração que possibilitam a manutenção das
características originais.
Mundialmente, a UNESCO
(Organização das Nações
Unidas para a Cultura,
Ciência e Educação) é o
órgão responsável pela
definição de regras e
proteção do patrimônio
histórico e cultural da
humanidade.
O IPHAN (Instituto do
Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional) é o
órgão que atua no Brasil,
na gestão proteção e
preservação do
patrimônio histórico e
artístico brasileiro.
Vocês
conhecem
algum
Patrimônio
Histórico da
nossa cidade
Sumaré?
ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DA CIDADE DE SUMARÉ
Inaugurada em 1876. Era uma necessidade. Toda produção econômica da região do
Quilombo, incluindo as fazendas do atual distrito de Nova Veneza, da atual Hortolândia, da atual
Taquara Branca, Cruzeiro, Nova Odessa, e até de Monte-Mor, era escoada pela Estação de
Rebouças.
 
 O local era importante ponto de conexão com as lavouras da região. Nas imediações da estação
surgiu o povoado com o nome de Rebouças, em homenagem ao engenheiro da Cia.Paulista de
Estradas de Ferro, Antonio Pereira Rebouças Filho, que escolheu o local para ser  ponto de
parada dos trens.
 
 Milhares de sacas de café foram embarcadas em Rebouças com destino ao porto de Santos,
como também outros produtos, como tijolos, carne bovina e suína, algodão, batata, aguardente,
que iam para Campinas, São Paulo e outros centros comerciais. Pela estação chegavam, por sua
vez, ferramentas agrícolas, sal, produtos industrializados, sem esquecer as centenas de
passageiros que embarcavam e desembarcavam diariamente, e o correio.
O transporte de Monte-Mor para Campinas era mais fácil  e rápido via Rebouças –
pela ferrovia  -  do que por estrada de rodagem, que era muito precária. 
  A Estação foi responsável pelo crescimento econômico de Rebouças nos seus primeiros
50 anos. O surto de produção e comércio foi tanto que, em 1916, se precisou construir
outra estação em lugar da primeira, já pequena para atender a demanda comercial do
povoado.
 Foi ao redor da Estação que a Vila de Rebouças nasceu e cresceu. O núcleo urbano de
Sumaré é a Estação. Havia fazendas espalhadas por toda a região, mas a cidade nasceu a
partir da Estação, com suas primeiras casas e ruas centrais. Não é à-toa que uma das
primeiras ruas, ou a primeira  rua de Sumaré,  se chamava Rua da Estação.
Bastante
diferente, a
estação original,
ainda Rebouças,
sem data. Muito
parecida com a
estação original
de Santa
Barbara, depois
Americana, mas
mais comprida.
Autor
desconhecido
Em 1918, o lado da plataforma de Rebouças. Foto
Filemon Peres
A estação em 1960, vista no A estação de Sumaré em 1975.
sentido Americana. Foto IBGE
Em 22/05/1996, a estação de Estação de Sumaré, já
Sumaré, já fechada. Foto Ralph abandonada e pichada, em
M. Giesbrecht 25/09/2001. Foto Hermes Hinuy
Mas a
locomotiva da
Ferronorte ainda
estaciona ali de
vez em quando
(25/09/2001)...
Foto Hermes
Hinuy
As matrizes culturais do Brasil
estão relacionadas à formação
cultural da população brasileira.
As bases destas matrizes foram
estabelecidas pela miscigenação
de diversos grupos étnicos.
A população do Brasil é uma
mistura rica entre índios,
brancos europeus e negros. A
formação desta identidade
cultural começou no período
colonial.
A mistura entre europeus,
indígenas e africanos é que
constitui a matriz étnica e
cultural brasileira, a base de
nosso povo.
O legado cultural dos povos indígenas tem
singular relevância para a formação da
identidade cultural do povo brasileiro.
O conceito de objeto de arte, para os povos
indígenas, tradicionalmente, não existe.
Tudo o que eles produzem, apesar de
conter elevado valor estético, tem caráter
utilitário.
A produção musical, também é utilitária,
apresentando composições que passam de
geração em geração, e é baseada no canto e
instrumentos de diferentes tipos.
Segundo informações coletadas com o
professor indígena Luã Apyká, da etnia Tupi-
Guarani Whandeva, da Aldeia Piaçaguera,
localizada na cidade de Peruíbe-SP, os
indígenas não usam muito o termo “música
indígena”. Eles usam o termo “cânticos
indígenas”, porque “música” é considerado
muito genérico e, para o indígena, o cântico
vem da alma e é uma forma de se conectar
com seus ancestrais e com Nhanderu (Deus
em tupi-guarani).
Arte indígena
cerâmica, máscaras,
pintura corporal,
cestaria e plumagem
resultam em
uma arte tradicional.
A cerâmica Marajoara é
produzida pelos indígenas
que habitavam
inicialmente a Ilha de
Marajó, região do Rio
Amazonas, no estado do
Pará.
É considerada uma das
produções de cerâmica
mais antigas do país e
ainda hoje os indígenas
desta região mantêm a
cultura da produção da
cerâmica Marajoara.
São caracterizadas pelo
uso frequente de pinturas
com relevo em cores
quentes e terrosas.
A pintura corporal é utilizada pelos indígenas
em momentos especiais, como na prática de
rituais e de celebrações e varia de acordo com
as ocasiões. Cada etnia indígena possui um tipo
específico de pintura, que é representativa e
identifica as características da tribo.
As tintas utilizadas na pintura corporal são
obtidas a partir de elementos da natureza,
como na extração de óleos de sementes e flores.
As pinturas possuem significados diferentes e
podem representar os lugares ou funções
ocupadas por cada membro da etnia, assim
como podem ser usadas para representar os
membros de uma mesma família.
Da mesma forma, as pinturas são diferentes
para as mulheres e para os homens. As
mulheres casadas, por exemplo, utilizam
pinturas específicas para identificar seu
compromisso perante outros membros da
tribo.
As máscaras são uma parte
importante da cultura indígena,
sendo usada em rituais e
festividades. O uso e a produção das
máscaras é carregado de
simbologias e esses objetos podem
representar seres sobrenaturais e
antepassados, considerados os
maiores detentores de sabedoria do
povo indígena.
Os indígenas do Xingu, por
exemplo, utilizam as máscaras em
rituais de proteção e conexão com os
espíritos protetores da tribo.
As máscaras feitas por cada tribo
possuem características próprias
que são representativas da
identidade da etnia que a produz.
Em geral, são feitas com cascas de
árvores e podem ser adornadas com
tintas naturais, fibras e plumagem
de animais.
Os cestos produzidos pelos
indígenas eram inicialmente
utilizados para armazenamento e
transporte, principalmente de
alimentos. Hoje em dia, também
são vendidos como itens de
decoração.
São feitos a partir de materiais
naturais, como folhas de árvores
diversas (dependendo da região
habitada pela tribo) e materiais
como palha, junco e folhas de
palmeiras.
Em geral, a cestaria – também
executada quase sempre por
mulheres – é feita a partir de
tramas com as folhas e fibras
naturais utilizadas.
Os objetos de arte plumárias são feitos
principalmente para uso como adornos
em adereços usados em momentos de
festividades ou em rituais de luta. Os
cocares são o exemplo mais conhecido,
mas a arte plumária também pode ser
utilizada para a fabricação de outros
acessórios, armas ou mesmo
instrumentos.
Assim como acontece com a pintura
corporal, a arte plumária também pode
representar diferentes etnias ou papéis
ocupados dentro da tribo, como uma
espécie de marcação hierárquica. Por
exemplo, os cocares maiores e mais bem
adornados são os utilizados pelos
caciques, os chefes e mais antigos
membros de uma tribo
grande importância e inspiração para a
cultura e folclore nacional. Afinal, muitas
das danças folclóricas ou mesmo festas
populares foram inspiradas pelas
mesmas.
Sempre presentes no cotidiano das tribos,
apresentam movimentos e balanços
caracterizados principalmente pela
inspiração na fauna e flora brasileiras,
pois as danças indígenas são as principais
conexões entre os índios com as entidades
e espíritos da floresta.
Esses tipos de dança podem ser
realizados em diversos eventos: desde a
celebração de uma pesca bem-sucedida
até um ritual fúnebre. Podem ser
realizadas em grupos ou mesmo por um
único indivíduo, entretanto, algumas das
danças indígenas sagradas são
exclusivamente destinadas aos homens da
tribo, ficando as mulheres de fora.
Vários são os apetrechos utilizados: desde
colares e amuletos até máscaras e
pinturas específicas para determinada
celebração. A seguir, apresentaremos 7
exemplos de danças indígenas brasileiras.
Atividade:
Pesquise 10 principais Patrimônio
Histórico Brasileiro.
kelimacedo@prof.educação.sp.go.br

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