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CARTILHA DE ORIENTAÇÃO

TURISMO NA
AGRICULTURA FAMILIAR
Um jeito simples de conviver

1
A
população rural
EXPEDIENTE
enfrenta sempre
Equipe Técnica: Devancyr Pacu Romão, Fernando Cesar
Santos Figueiredo, Luis Eduardo Pinto Tavares de Almeida, enormes desafios
Mauricio de Carvalho e Sérgio Gomes Vassimon para se manter no campo.
Edição de Texto: jornalista responsável Marli Belloni Às vezes, tem de lidar com
(MTb: 16. 861)
problemas econômicos
Projeto gráfico e diagramação: Carmem Machado
– como quando a safra
Fotos: Luis Eduardo Pinto Tavares de Almeida, Mauricio de
Carvalho e Tamires Kopp é boa, mas o valor dos
Tiragem: 1.000 exemplares produtos fica abaixo do
Idealização do projeto: Agenda de Ecoturismo do Vale esperado; ou quando

Como melhorar
do Ribeira boa parte da renda acaba
Material de divulgação produzido sob orientação da OSCIP sendo usada no transporte
Associação Terceira Via – Cooperação e Desenvolvimento
da produção para longas

a vida no campo
Permitida a reprodução deste material, desde que citada
a fonte. distâncias. Outras vezes,
é o clima que não ajuda:
Agradecimentos: Arnoldo Anacleto de Campos, Ednei ou chove demais ou de
Bueno do Nascimento, Gabrielle Andrade, Walter Bianchini
menos, acontecem geadas, chuvas de granizo, vendavais...
e participantes da Oficina Pronaf Turismo Rural – Augus-
to Sharmam, Beatriz Santa Rita, Carolina Tedesco, Edilson Pois é, trabalhar no campo não é nada fácil. Mas quem é ligado à terra é nela que quer
Adão de Abreu, Edison Rodrigues do Nascimento, Edson ficar. O importante, então, é encontrar uma maneira de enfrentar os desafios, melhorar a
Issao Sasamoto, Eulívia de Jesus Rosa, Felipe Augusto
renda no campo e buscar alternativas para as dificuldades que aparecerem.
Kanai Santana, Geraldo Carneiro, Júlio Gonçalves, Marcio
Luiz Alves, Maria do Socorro, Mario Cavallari Neto, Nestor Uma das formas de melhorar a renda da população do campo é o turismo na agricultura
Scharmam, Ricardo Tonet, Rodrigo da Silva, Rogério José familiar – ou seja, a visita organizada de turistas a uma propriedade ou a uma comunidade
de Sena, Rudney E. de Camargo, Selma Xavier Pontes e
rural que mantêm suas características de produção e de modo de vida sem serem afetadas
Valdecir Aparecido Silva.
por essa visitação.
É por isso que preparamos esta cartilha – queremos ajudar com algumas idéias de como
aproveitar o potencial que o turismo na agricultura familiar oferece para melhorar a vida no
campo. Também vamos orientar sobre como a população rural pode conseguir créditos do
Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – com juros menores para
tocar diversos empreendimentos ligados ao turismo rural. Vamos ainda tirar algumas dúvidas
comuns de quem quer começar a explorar o potencial turístico da sua região.
Esperamos que vocês possam se beneficiar dessas idéias e orientações para que o turismo
na agricultura familiar se transforme em uma verdadeira possibilidade de aumento de renda
em suas comunidades.
Devancyr Apparecido Romão
Agenda de Ecoturismo do Vale do Ribeira
2 3
O turismo na agricultura Hospedagem – seja em um hotel, pousada na

familiar já é uma realidade


cidade ou na própria propriedade rural;
Alimentação – em restaurantes ou na proprie-
dade rural;

no Brasil
Monitores para levá-lo aos locais mais interes-
santes, como cachoeiras, rios, lagos, pontos de
observação da paisagem e dos animais nati-
vos;
Instrutores para a prática de esportes típicos
A atividade turística na (cavalgada, rapel, canoagem, exploração de O turismo fortalece
trilhas ecológicas); a agricultura familiar
agricultura familiar – embora
Orientadores para as atividades ligadas à Uma das principais características da agricultura
ainda recente – vem ganhando agropecuária e que podem ser atraentes para familiar é sua rica diversidade cultural, que alia as
espaço e crescendo no meio rural. o turismo (colheita de frutas, ordenha, lida com principais matrizes que formaram a nossa identidade
animais, produção de bebidas típicas como nacional: da tradição indígena, africana e européia.
aguardente, licor de frutas; produção de pães, Existe ainda uma correlação muito forte entre a

S
egundo dados do Ministério do Desenvol- doces, queijos, rapadura ou farinha, produção agricultura familiar e a conservação do ambiente e o
vimento Agrário, no início da década de de artesanato com materiais típicos, como fibra desenvolvimento sustentável. E essas são importan-
1990 surgem os primeiros projetos de de bananeira, argila, entre outros); tes atrações para o turismo na agricultura familiar
assistência técnica e extensão rural que incluem o Monitores especializados nas atrações culturais Atrativos não faltam para os turistas, entre eles
turismo na força de trabalho da agricultura familiar. da região e patrimônio histórico (museus, as atividades rurais típicas, os
Desde então, a proposta do turismo – com a oferta igrejas, casas históricas e comunidades eventos culturais e religiosos e
de atividades ligadas ao lazer, ao esporte, à cultura, tradicionais). o modo de vida rústico. O turis-
à culinária típica, à hospedagem e às técnicas pro- Monitores para atividades com estudantes mo na agricultura familiar tem
dutivas tradicionais – vem gerando uma comple- que visitam o campo, trazidos pelas escolas vocação para preservar toda
mentação significativa da renda familiar. da cidade. essa herança cultural e assegu-
Além de todas essas atividades, o turista tam- rar a continuidade das tradições
Como o turismo ajuda a melhorar bém pode comprar produtos típicos da comuni- para as próximas gerações.
a renda? dade, como doces caseiros, conservas, bebidas, E mais! Compartilhando
Quando um turista chega à comunidade, ele queijos, mel, artesanato, frutas e legumes... seu modo de vida com o tu-
precisa de uma série de serviços e produtos para Dessa maneira, o turismo na agricultura fa- rista, as famílias que vivem no
poder conhecer aquela região. Veja só de quanta miliar pode gerar trabalho e renda para todos os campo passam a va-
coisa ele precisa, e como isso pode significar novos membros adultos da família e contribuir para o lorizar ainda mais seu
empregos e mais renda no campo: fortalecimento da economia rural. patrimônio.
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O turismo na agricultura Programa Nacional de Turismo na Agricultura
Familiar. O objetivo do Programa é trabalhar de
tiva de desenvolvimento e melhoria da qua-
lidade de vida dos agricultores familiares. O

familiar no Vale do Ribeira


forma integrada, utilizando toda atividade tu- programa oferece instrumentos como crédito
rística no meio rural para proporcionar retorno para investimento, capacitação, assistência
financeiro e melhores condições de vida aos técnica e extensão rural.
produtores, famílias e comunidades rurais. No Vale do Ribeira, duas ações da Redetraf
Nesse processo, surge a noção do tu- já estão em andamento:
É visível a vocação para o turismo na região do rismo na agricultura familiar como “a ati-
Vale do Ribeira. Só para relembrar, veja uma peque- vidade turística que ocorre na unidade de O Circuito de Turismo
na lista dos principais atrativos: produção dos agricultores familiares que Rural na Agricultura Familiar
Possui uma das maiores áreas de Mata Atlântica mantêm as atividades econômicas típicas de Cananéia, que reúne
preservada; da agricultura familiar, dispostos a valori- famílias de agricultores
É o mais rico ecossistema brasileiro; zar, respeitar e compartilhar seu modo de e comunidades que
Tem zona costeira rica e diversificada; vida, o patrimônio cultural e natural, ofertando oferecem o que tem de
Possui montanhas, grutas, cavernas e cachoei- produtos e serviços de qualidade e proporcio- melhor aos visitantes:
ras; nando bem estar aos envolvidos”. 1 sua deliciosa comida
É palco de culturas tradicionais, quilombolas, caseira, seus produtos
caipiras, caiçaras e indígenas artesanais e agroecológi-
Alguns princípios de conduta são defendidos
Tem um histórico de ocupação rico e diversi- cartilha
para acidentes
o turismo de
na agricultura familiar: cos, além do contato com
ficado, com manifestações populares, festas e consumo
Ser um turismo ambientalmente correto e o modo de vida peculiar
religiosidade expressivas. socialmente justo; da área.
O objetivo maior da promoção das atividades tu- Oferecer produtos locais;
rísticas na agricultura familiar no Vale do Ribeira é o Valorizar e resgatar o artesanato regional, a O Circuito de Ca-
desenvolvimento rural sustentável. Para isso, o turis- cultura da família do campo e os eventos minhada Anda Brasil
mo deverá estar integrado aos arranjos produtivos típicos do meio rural. – que promove os
locais – às formas já estabelecidas de produção rural, circuitos Caiçara e
agrícola ou agropecuária. Com o turismo se prevê Dento do Programa Nacional de Turismo Quilombola. Esses
agregação de renda e geração de postos de trabalho na Agricultura Familiar, existe ainda a Rede- circuitos estimulam
no meio rural, com conseqüente melhoria das con- traf – Rede de Turismo na Agricultura Fami- caminhadas de turismo
dições de vida. liar, formada por instituições governamentais, ecológico, em regiões
não-governamentais e agricultores familiares preservadas de mata
Ações do governo organizados que tem a proposta de fomentar, nativa e de cultura
Para apoiar as atividades de turismo no meio rural, fortalecer e promover o turismo como alterna- diferenciada por todo o Brasil,
o governo, por meio do Ministério do Desenvolvimen- incluindo as áreas caiçaras e qui-
1
Conceito elaborado durante a Oficina Regional de Turismo
to Agrário – MDA e do Ministério do Turismo, criou o Rural na Agricultura Familiar, em Belo Horizonte – MG (2003). lombolas de Cananéia e Eldorado.
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Crédito para desenvolver
Cuide da segurança nas atividades ra receber
r a propriedade rural pa
Ao pensar em transforma os hábitos
de visitação. Se houver animais bravos,
ism o, o ag ricu lto r de ve levar em conta que
o tur mo horários
eles devem ficar presos e trancados du- diferentes dos seus, co
dos visitantes podem ser

o turismo na agricultura
por exemplo.
rante a estada das visitas. Conserte cercas de acordar e de dormir,
ica, mas não
na atividade agrícola típ
quebradas, retire pontas que possam ma- O turismo vai interferir , contrate
do campo. Se necessário
chucar as crianças e cuide da iluminação deve atrapalhar na lida

familiar
o turista e
dar nas atividades com
externa também, para evitar acidentes jovens da região para aju atividade
r a administrar essa nova
faça cursos para aprende al de
nos passeios de noite. abelecer a capacidade ide
(lidar com os custos, est
to, fazer estoques).
lotação, cobrar preço jus
Prepare a casa para os turistas.
Delimite espaços para as visitas – por
exemplo, a sala, os banheiros e os quar- ro de telefone e uma pequena descrição
tos (identifique as portas dos quartos (com uma foto) dos principais atrativos
dos visitantes com uma cor diferente das locais. O turista precisa saber como
dos moradores, por exemplo, para que chegar na propriedade e pode levar esses
ninguém se confunda). Explique se os folhetos para distribuir aos amigos.
turistas poderão ou não usar a cozinha e
outras dependências. Ou então, construa Cative o turista desde a primeira vez.
Mantenha as características originais chalés pouco afastados da casa princi- A simpatia e o jeito simples são uma das
da região: Quanto mais conservada pal, para acomodar as visitas. A área de principais atrações para
estiver a natureza ou quanto mais hou- recepção ao turista deve ser organizada, quem vive na cidade.
ver elementos históricos conservados na limpa e agradável. Por isso, programe
propriedade, maior o interesse turístico. atividades como con-
Mantenha a propriedade em bom versar ao pé da foguei-
Proteja o ambiente. Um dos atrativos estado de conservação. Isso vale tanto ra ou de um fogão a

O
turismo traz investimentos para o para os turistas é conhecer a natureza. as instalações internas (por exemplo, ba- lenha, leve o turista
campo e dá oportunidade às famí- Então, é importante preservar rios, flora e nheiros limpos e com tudo funcionando), para conhecer aspec-
lias divulgarem suas habilidades, fauna. Não destrua as matas ciliares que até as áreas de visitação, como galpões, tos da vida rural, como
além de gerar renda e emprego. protegem os rios e olhos d’água. Não cercados de animais, caminhos para che- solidariedade entre
Mas é importante que a propriedade rural mate animais; não polua os rios; não faça gar à horta ou ao pomar. vizinhos nos mutirões
e as pessoas estejam preparadas para receber queimadas que prejudiquem a mata. que a comunidade
bem o turista. Afinal, se ele ficar satisfeito com Mantenha os latões de lixo bem fechado Faça propaganda. Imprima folhetos realiza, ou apresente a
a visita, certamente voltará e trará amigos para e, se não houver coleta de lixo na pro- com mapas de localização de sua pro- ele os costumes, cren-
também conhecer a região. priedade, descarte o lixo longe da casa e priedade, coloque placas nas estradas ças, causos e histórias
Preste atenção nestas dicas: das atrações turísticas. próximas, faça cartõezinhos com o núme- de gente da região.
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Quem financia o turismo rural?
O agricultor que quiser adequar sua pro-
priedade rural ao turismo, pode contar com
créditos do Pronaf – Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar. Criado
pelo governo federal em 1995, o Pronaf visa
atender o pequeno produtor rural de forma
diferenciada, com apoio financeiro ao desen-
volvimento de suas atividades agropecuárias
e não agropecuárias, exploradas com a força
de seu trabalho e o de sua família. Financia
também associações e cooperativas de pro- Como acessar o crédito?
dutores rurais. O primeiro passo para obter recursos do
Para acessar os créditos do Pronaf, os agri- Pronaf é preencher a Declaração de Aptidão
cultores são enquadrados em diversos grupos, ao Pronaf – DAP. Esse documento é obrigató-
que levam em conta a renda bruta anual da rio para acessar o crédito, pois informa a que
família, o percentual da atividade rural nessa grupo a família agricultora pertence.
renda, o tamanho e gestão da propriedade e a Para o preenchimento da DAP o agricultor
quantidade de empregados. Para cada grupo ou a agricultora que chefia a família (ou am-
existe um conjunto de linhas de crédito, com bos se quiserem assumir a gestão do crédito
condições de acesso e valores diferenciados, em conjunto) devem se dirigir a uma entida-
respeitando a capacidade de endividamento de emitente, autorizada pelo governo a emitir
da família com as alternativas de financiamen- essa declaração. No Vale do Ribeira, as enti-
to de sua produção. O financiamento para o dades autorizadas a emitir a DAP são as Casas
turismo da agricultura familiar está contempla- de Agricultura dos Municípios e a CATI – Coor-
do em seis grupos diferentes – veja detalhes denadoria de Assistência Técnica Integrada ou
na tabela na página 15. entidades cadastradas junto ao MDA.
Importante: A DAP deve ser fornecida
gratuitamente e tem validade de seis anos
pode
o na agricultura familiar para quem integra os grupos B, C. D e E.
O crédito para o turism a cada grupo.
os recursos destinados
aumentar em até 50% irar até R$
De posse da DAP, o agricultor deverá elabo-
po C, que poderiam ret
Assim, agricultores do gru inseridos rar uma proposta de crédito a ser apresentada
9 mil. Já os agricultores
6 mil podem chegar a R$ dem retirar ao banco financiador. As Casas de Agricultura
gru po E, qu e teriam um limite de 36 mil, po
no turismo.
arem esses recursos ao dos Municípios e a CATI são novamente as
até R$ 54 mil se destin
entidades que podem ajudar nesse projeto.
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Endereços úteis
O agente financeiro que pode liberar o JACUPIRANGA
crédito no Vale do Ribeira é principalmente o Agência: 2193-8 - JACUPIRANGA
Banco do Brasil – veja a relação das agências Endereço: Avenida Presidente Kennedy, 251 – Centro
CEP 11940-000
no Vale na página 13. No banco, o agricultor
Telefones: (13) 864 216 / 97199257
deve apresentar os seguintes documentos: Se você quiser tirar alguma dúvida sobre como
Fax: (13) 38641529
funciona a liberação de crédito do Pronaf, ligue
DAP corretamente preenchida; 0800 728 7000 (ligação gratuita, das 9 às 18 horas) JUQUIÁ
ou acesse o site do Ministério do Desenvolvimento Agência: 2228-4 - JUQUIÁ
Agrário: www.mda.gov.br/saf. Endereço: Rua Martins Coelho 231 – Centro
Proposta para a utilização do crédito;
CEP 11800-000
Também pode entrar em contato com a Delegacia
Telefone: (13) 3844 1168
Documentos pessoais: carteira de Federal do Desenvolvimento Agrário do Estado de Fax: (13) 3844 1313
identidade, CPF e certidão de casamento, São Paulo: Rua Dr. Brasílio Machado, 203, 2o andar
se for o caso; – Santa Cecília – São Paulo – SP – CEP 01230-906; MIRACATU
e-mail dfda-sp@mda.gov.br. Agência: 2302-7 - MIRACATU
Endereço: Avenida da Saudade, 100 – Centro
Documentos do imóvel: se for proprie- Telefone (11) 3832 8585.
CEP 11850-000
tário, na DAP deve Telefone: (13) 3847 1711
constar a informação Fax: (13) 3847 1714
de propriedade do Agências do Banco do Brasil no Vale do Ribeira:
Atendimento ao público: das 10h00 às 15h00 PERUÍBE
imóvel; se for arren-
Agência: 2436-8 - PERUIBE
datário, comodatário, APIAÍ Endereço: Avenida Padre Anchieta, 1200 – Centro
parceiro, meeiro ou Agência: 3637-4 - APIAI CEP 11750-000
similar, deve apresen- Endereço: Rua Gabriel Ribeiro dos Santos, 75 – Centro Telefone: (13) 34557878
CEP 18320-000 Fax: (13) 34533848
tar contrato de arren-
Telefones: (15) 35521176 / 35521503 / 35521775
damento, comodato, Fax: (15) 35521007 REGISTRO
meação ou parceria Agência: 0492-8 - REGISTRO
e/ou Carta de anu- CAJATI Endereço: Rua José Antonio de Campos, 113 – Centro
ência; se for posseiro, Agência 4671-X - CAJATI CEP 11900-000
Endereço: Praça da Bíblia, 90 – Centro – CEP 11950-000 Telefones: (13) 3821 6011 / 3821 6012 / 3821 6013 /
na DAP deve constar
Telefone: (13) 3854 1112 3821 6014
a informação de que Fax: (13) 3854 3550 Fax: (13) 38212064
o (a) produtor (a)
tem posse mansa e IGUAPE SETE BARRAS
pacífica do imóvel há Agência: 4656-6 - IGUAPE Agência: 2686-7 - SETE BARRAS
Endereço: Praça da Basílica 145 – Centro Endereço: Rua Júlio Prestes, 883 – Centro
mais de dois anos, as-
CEP 11920-000 CEP 11910-000
sinada por duas Telefone: (13) 3841 2989 Telefone: (13) 3872 1364
testemunhas. Fax: (13) 3841 1668 Fax: (13) 3872 1363
12 13
Condições do GRUPO PÚBLICO MODALIDADE FINALIDADE DO CREDITO/TETO JUROS BÔNUS DE PRAZO CARÊNCIA

Crédito Rural
FINANCIAMENTO ADIMPLÊNCIA (1)

PRONAF B Agricultores (as) familiares Investimento Investimento para atividades Até 1,5 mil por 1% a.a. De 25% aplicados Até 2 anos Até 1 ano
com renda bruta anual e custeio agropecuárias e não- operação em cada

do Pronaf –
de até agropecuárias desenvolvidas operação até o
R$ 3 mil no meio rural e custeio da valor acumulado
mamona para o Programa financiado de
Nacional do Biodiesel R$ 4 mil

Modalidades PRONAF C Agricultores (as) familiares


com renda bruta anual
acima de R$3 mil e até
Investimento (5)
e Custeio
(1)(3)(4)
Investimento e custeio para
atividades agropecuárias,
turismo rural, artesanato
Investimento: de
R$ 1,5 mil até
R$ 6 mil
Investimento:
3% a.a.
Investimento:
R$ 700,00 por
produtor (a); (até 2
Investimento:
até 8 anos
Investimento:
até 5 anos

e Grupos
R$16 mil e outras atividades no meio (até 3 operações) operações)
rural de acordo com projetos
específicos Custeio: de Custeio: 4% Custeio: R$ 200,00 Custeio: até 2 Custeio: --
R$ 500,00 até a.a. por produtor (a) (até anos
R$ 4 mil 6 operações)
NOTAS:
PRONAF D Agricultores (as) familiares Investimento (5) Investimento e custeio para Investimento: até Investimento: Investimento: Investimento:
Quanto às garantias – consulte o Banco, pois há casos em que são com renda bruta anual e Custeio atividades agrope-cuárias, R$ 18 mil 3% a.a. até 8 anos até 5 anos
exigidas garantias, apenas garantia pessoal do (a) produtor (a). Mais acima de R$16 mil e até (1)(3)(4) turismo rural, artesanato e Não contempla
informações: procure a Emater ou o banco mais próximo. R$45 mil outras atividades no meio Custeio: até Custeio: 4% Custeio: até Custeio: --
rural de acordo com projetos R$ 8 mil a.a. 2 anos
1. Nos casos dos custeios agrícolas é obrigatória a adesão ao
PROAGRO MAIS; para o Grupo E, pode-se optar entre o Proagro PRONAF E Agricultores (as) familiares Investimento (5) Investimento e custeio para Investimento: Investimento: Investimento:
e o Proagaro Mais. com renda bruta anual e Custeio (1) atividades agrope-cuárias, até R$ 36 mil até 8 anos até 5 anos.
acima de R$ 45 mil e até turismo rural, artesanato e 7,5% a.a. Não contempla
2. 0 (a) produtor (a) somente fará jus ao bônus se pagar as par- R$ 80 mil outras atividades no meio Custeio: Custeio: até Custeio: --
celas do financiamento em dia. rural de acordo com projetos até R$ 28 mil 2 anos
3. Os limites de crédito de custeio podem ser elevados em 30% PRONAF Produtores (as) Investimento Investimento para Investimento: 3% a.a. Não contempla Investimento: Até 5 anos
quando destinados as lavouras de arroz, feijão, mandioca, milho Agroindústria familiares, cooperativas e implantação de pequenas até R$ 18 mil até 8 anos.
e trigo. associações que desejam e médias agroindústrias ou Até 16 anos
beneficiar ou industrializar ampliação, recuperação e no FNE, FNO,
4. Os limites podem ser ampliados em 50% para projetos de bo- a produção modernização de unidades FCO
vinocultura de corte ou de leite, bubalinocultura, carcinicultura, agroindustriais
piscicultura, fruticultura, olericultura e ovinocaprinocultura, avi-
cultura e suinocultura desenvolvidas fora do regime de parceria Mulheres agricultoras Investimento Investimento e custeio para Grupo B: até 1,5 mil. Grupo B: 1% Grupo B: de 25% Grupo B: até Grupos C, D e
ou integração com agroindústrias; sistemas agroecológicos ou PRONAF independentemente do (uma única atividades agropecuárias, Grupo C: até R$ 6 mil. aa. Grupos sobre cada parcela. 2 anos. E: até 5 anos
orgânicos de produção. Mulher estado civil operação de turismo rural, artesanato e Grupo D: até R$18 mil. C e D: 3% Grupo C: R$ 700,00 Grupos C, D e
crédito) outras atividades no meio Grupo E: até R$ 36 mil a.a. Grupo E: por produtora. E: até 8 anos.
5. Os limites podem ser ampliados em 50% para projetos de bo- rural de interesse da mulher 7,25% a.a.
vinocultura de corte ou de leite, bubalinocultura, carcinicultura, agricultora
piscicultura, fruticultura, olericultura e ovinocaprinocultura e em
projetos de infra-estrutura hídrica, inclusive aquelas atividades Jovens agricultores (as) Investimento Investimento e custeio para Até R$ 6 mil 1% a.a. Não contempla Até 10 anos Até 5 anos
relacionadas com projetos de irrigação e demais estruturas pro- familiares, entre 16 a 25 (uma única atividades agropecuárias,
dutivas que visem dar segurança hídrica ao empreendimento; PRONAF anos, que cursaram ou operação de turismo rural, artesanato e
avicultura e suinocultura desenvolvidas fora do regime de parceria Jovem estejam em centros de crédito) outras atividades no meio
ou integração com agroindustrias; sistemas agroecológicos ou or- formação por alternância, rural de interesse do (a)
gânicos de produção; atividades relacionadas com o turismo rural; escolas agricotécnicas de jovem agricultor (a) rural
aquisição de máquinas, tratores e implementos agrícolas, veículos nível médio e/ou cursos
utilitários, embarcações, equipamentos de irrigação, equipamen- profissionais voltados para
tos de armazenagem e outros bens dessa natureza destinados atividades agropecuárias
especificamente à agropecuária, exceto veículos de passeio.
14 15
FINANCIADOR

IDEALIZAÇÃO

O turismo na agricultura familiar é uma atividade complementar


à atividade agropecuária típica. A agricultura familiar tem
um papel fundamental na produção agrícola do país,
que não pode ser desprezado:
40% de todos os alimentos produzidos no Brasil vêm da agricultura
familiar. 49% do milho, 84% da mandioca, 52% do leite, 67% do REALIZAÇÃO
feijão, 59% dos suínos e 33% do café.
Terceira Via
As pequenas propriedades familiares são as que mais Cooperação e Desenvolvimento

geram empregos no campo: nelas estão 7 de cada dez PARCERIAS


trabalhadores rurais brasileiros.
(Dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário)
www.redetraf.com.br

www.estradaimigrante.com.br

www.acolhida.com.br

Prefeituras Municipais de:


Barra do Turvo
Cajati Eldorado
Jacupiranga Iporanga

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