Você está na página 1de 4

MAPA – Material de Avaliação Prática da Aprendizagem

Acadêmico: R.A.

Curso: Filosofia

Disciplina: Filosofia e Leitura de Textos Filosóficos

Valor da atividade: Prazo Final: 03/11/2023

Instruções para Realização da Atividade

1. Todos os campos acima deverão ser devidamente preenchidos;


2. É obrigatória a utilização deste formulário para a realização do MAPA;
3. Esta é uma atividade individual. Caso identificado cópia de colegas, o trabalho
de ambos sofrerá decréscimo de nota;
4. Utilizando este formulário, realize sua atividade, salve em seu computador,
renomeie e envie em forma de anexo no campo de resposta da atividade
MAPA;
5. Formatação exigida para esta atividade: documento Word, Fonte Arial ou Times
New Roman tamanho 12, Espaçamento entre linhas 1,5, texto justificado;
6. Ao utilizar quaisquer materiais de pesquisa referencie conforme as normas da
ABNT;
7. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o conteúdo da
disciplina.

Em caso de dúvidas, entre em contato com seu Professor Mediador.

Bons estudos!
MAPA:

Uma das principais atividades filosóficas é a escrita. Por vezes, o ato de escrever é
colocado em um pedestal, como se fosse um bicho de sete cabeças. É verdade que só se
deve escrever quem realmente tem algo relevante a dizer. Contudo, trata-se de um treino
constante, uma paixão a ser desenvolvida. Ora, sem que se tenha prática na escrita, não
basta ter boas ideias, porque elas simplesmente não fluirão em forma de conceitos e
palavras.

A atividade MAPA a seguir tem o objetivo principal de iniciar o seu arquivo pessoal de
textos (caso você ainda não tenha o hábito de escrever).

OBJETIVO

1) Utilizando o template disponibilizado, você deve elaborar um Ensaio Filosófico de no


mínimo 500 palavras e no máximo 1000 (Fonte: Ariel, Tamanho 12).
2) Você deve gravar um vídeo lendo o seu ensaio e postá-lo no YouTube (o link do seu
vídeo deve ser anexado ao final do seu texto, no template do MAPA).
3) O tema do ensaio é LIVRE. Você deve expor sua opinião, pois se trata de um Ensaio
Filosófico, portanto não tenha medo de usar expressões como “eu penso que”; “em minha
opinião”; “a meu ver”; “no meu entender” etc. – no entanto, tente não exagerar no uso
dessas expressões.
4) O título do seu texto deve ter no máximo 15 palavras.
- Aqui estão alguns exemplos de títulos para inspirá-lo: “O problema do bullying nas
escolas”; “Sobre a questão dos últimos ataques às escolas”; “O conflito entre a esquerda e
a direita no Brasil”; “A teoria da evolução contra a teoria do criacionismo”; “Qual o
problema da filosofia no Brasil?”; “Qual o principal problema das escolas públicas no
Brasil?”; “Por que eu discordo da opinião de Sartre com relação à liberdade?” etc. Atente-
se para o fato de que você pode usar uma pergunta no seu título, para expressar, desde o
início, o problema que você almeja responder/refletir.

É hora de soltar a imaginação e escrever sobre o que você quiser!

- Você deve se esforçar para dar o máximo de critério filosófico possível para o seu texto.
Para tal, você pode citar outros autores, filmes, séries, vídeo e palestrar; no entanto,
isso não é obrigatório. Tente se ater detidamente ao seu problema, sem fazer divagações
que não contribuam para a questão; no entanto, o uso de exemplos pessoais também tem
seu valor e você pode usá-los se quiser.
- Talvez utilizar frases curtas possa te ajudar.
- Mantenha sua atenção no significado amplo e geral de suas frases. É preferível a
qualidade do argumento do que palavras rebuscadas e que nada dizem. Não tenha medo
de expor sua opinião sobre aquilo que mais lhe espanta no mundo. Observe as coisas,
perceba o que lhe chama atenção e deixe as palavras fluírem.
- Faça uma revisão cuidadosa antes de enviar o seu trabalho.
Tenha ciência de que toda esta atividade (tanto o texto como a gravação do
vídeo) servirá para que você mesmo(a), no futuro, perceba sua evolução quanto a sua
leitura e produção textual.

Bons estudos, e mãos à obra!

Ensaio Filosófico: Tecnologia e Humanidade: A Batalha entre Conexão e Alienamento


no Século XXI

Desde as primeiras ferramentas de pedra até os sofisticados dispositivos de


inteligência artificial que permeiam nossa atualidade, a tecnologia tem sido um reflexo e,
simultaneamente, um direcionador da evolução humana. No entanto, com o advento da era
digital, eu penso que nos encontramos em um ponto de inflexão filosófico. A tecnologia, que
uma vez foi criada para servir à humanidade, ameaça agora obscurecer a própria essência
do que significa ser humano.
Vivemos em um mundo onde as fronteiras entre o real e o virtual estão cada vez
mais tênues. Em um breve retrospecto, podemos observar a transição acelerada: das cartas
manuscritas para os e-mails, dos álbuns de fotos físicos para as timelines do Instagram, e
das conversas cara a cara para os emojis e mensagens instantâneas. Tais mudanças, a
meu ver, não são meramente superficiais; elas reconfiguram a maneira como nos
relacionamos com o mundo, com os outros e, crucialmente, conosco mesmos.
Não é incomum ver grupos de amigos em um café, por exemplo, cada um absorto
em seu smartphone, navegando pelas redes sociais, muitas vezes interagindo com pessoas
que não estão fisicamente presentes, enquanto ignoram aquelas à sua frente. Esta cena,
que se tornou emblemática da era moderna, faz-me questionar: Estamos realmente mais
conectados ou apenas ilusoriamente ligados a uma versão digital de nós mesmos?
As redes sociais, particularmente, são um fenômeno intrigante. Por um lado, elas
oferecem plataformas inéditas de expressão e ativismo, conectando pessoas de diferentes
culturas e contextos em uma aldeia global. Por outro, como já apontado por filósofos
contemporâneos e observadores sociais, há um perigoso subtexto de validação externa. O
valor de uma experiência, no entendimento de muitos, é frequentemente medido pelo
número de "likes" ou comentários que ela gera. Uma viagem, uma refeição, ou até mesmo
momentos íntimos são, às vezes, encarados através da lente de sua "compartilhabilidade".
Este fenômeno não é trivial. Em um estudo recente, foi observada uma correlação
entre o uso intensivo de redes sociais e sentimentos de solidão e depressão. Isso sugere
que, enquanto estamos mais "conectados" do que nunca em termos de tecnologia,
estamos, paradoxalmente, nos sentindo mais isolados em um nível humano fundamental.
Outro aspecto digno de reflexão é a maneira como a tecnologia está reconfigurando
nosso sentido de identidade. Com a capacidade de curar e editar nossas vidas online,
muitos de nós caem na armadilha de viver para uma audiência virtual, muitas vezes à custa
de autenticidade. Esta distorção da autoimagem tem implicações profundas, especialmente
quando consideramos jovens e adolescentes, que estão em uma fase crítica de formação
de identidade.
Porém, não sou totalmente pessimista. Vejo também um potencial incrível na
tecnologia, especialmente quando usada com consciência e intenção. Iniciativas de
"desintoxicação digital" e movimentos que promovem a "atenção plena" são testemunhos
do desejo humano de encontrar equilíbrio nesta era digital.
Em conclusão, estamos navegando por águas desconhecidas no casamento entre
tecnologia e humanidade. As possibilidades são vastas e o potencial é imenso, tanto para o
bem quanto para o mal. Cabe a nós, como arquitetos desta era, refletir profundamente
sobre os caminhos que escolhemos. E enquanto nos esforçamos para avançar
tecnologicamente, devemos nos esforçar igualmente para garantir que não perdemos de
vista nossa humanidade intrínseca.

Link do vídeo:

Você também pode gostar